TCC Lívia Vanessa Machado Costa
TCC Lívia Vanessa Machado Costa
TCC Lívia Vanessa Machado Costa
FACULDADE DE FARMÁCIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Juiz de Fora
2017
Lívia Vanessa Machado Costa
Juiz de Fora
2017
Lívia Vanessa Machado Costa
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________
Prof Dr. Humberto Moreira Húngaro - Orientador
Universidade Federal de Juiz de Fora
_________________________________________
Prof Dr. Jonathan de Magalhães Andrade
Universidade Federal de Juiz de Fora
_________________________________________
Profa. Dra. Brenda Neres Targino
Universidade Federal de Ouro Preto
_________________________________________
Msc. Louise Cristine Cândido da Silva
Universidade Federal de Juiz de Fora
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9
2 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................. 11
2.1 ÁGUA: IMPORTÂNCIA E PADRÃO DE QUALIDADE ..................................... 11
2.2 MICRO-ORGANISMOS INDICADORES ......................................................... 11
2.2.1 Coliformes totais e Escherichia Coli........................................................... 12
2.3 ANTIMICROBIANOS ....................................................................................... 13
2.3.1 Resistência a sanitizantes ......................................................................... 13
2.3.2 Resistência a antibióticos .......................................................................... 14
3 OBJETIVOS ........................................................................................................... 16
3.1 Geral ................................................................................................................ 16
3.2 Específicos ....................................................................................................... 16
4 MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................... 17
4.1 COLETA DAS AMOSTRAS ............................................................................. 17
4.2 ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS..................................................................... 17
4.3 ISOLAMENTO DE Escherichia coli .................................................................. 18
4.4 AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA (CIM) DOS
ISOLADOS DE Escherichia coli AOS SANITIZANTES .......................................... 18
4.4.1 Preparo dos sanitizantes ........................................................................... 18
4.4.2 Determinação da Concentração Inibitória Mínima dos sanitizantes .......... 19
4.5 TESTE DE SENSIBILIDADE DOS ISOLADOS DE Escherichia coli AOS
ANTIBIÓTICOS ...................................................................................................... 19
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................. 21
5.1 ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS E ISOLAMENTO DE Escherichia coli ......... 21
5.2 AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA DOS ISOLADOS DE
Escherichia coli AOS SANITIZANTES ................................................................... 23
5.3 PERFIL DE RESISTÊNCIA DOS ISOLADOS DE Escherichia coli AOS
ANTIBIÓTICOS ...................................................................................................... 25
6 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 28
9
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.3 ANTIMICROBIANOS
3 OBJETIVOS
3.1 Geral
3.2 Específicos
4 MATERIAL E MÉTODOS
A= Absorbância da solução
V= volume da biguanida polimérica
8,758= fator de correção
de 0,1 a 600 nm, equivalente a uma concentração celular de 108 UFC/mL. Em seguida,
com swab de algodão estéril, a suspensão foi semeada em placas de Petri contendo
Ágar Mueller-Hinton (MH). Após absorção do inoculo no meio por alguns minutos, a
temperatura ambiente, os discos de antibiótico foram dispostos sobre a superfície do
Ágar MH. As placas foram incubadas a 35 °C por 24 horas, em posição invertida.
Foram utilizados discos (Cecon) impregnados com os seguintes antimicrobianos:
ampicilina (10 mcg); amoxicilina (10 mcg); cefalexina (30 mcg); cefotaxima (30 mcg);
cefoxitina (30 mcg); cefepime (30 mcg); imipenen (10 mcg); ciprofloxacina (5 mcg);
gentamicina (10 mcg); tetraciclina (30 mcg); cloranfenicol (30 mcg). O resultado foi
interpretado de acordo com o padrão de inibição ao redor de cada disco utilizando os
critérios estabelecidos pelo Manual Clinical and Laboratory Standards Institute para
Enterobactérias (CLSI, 2016). As estirpes que apresentaram resistência intermediária
aos antibióticos foram consideradas como resistentes.
21
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Coliformes Classificação
CBH E. coli
Amostra Totais
(UFC/mL) (NMP/100mL) Tratamento Origem
(NMP/100mL)
A1 5,4 x101 23 1,1 NT AN
A2 9,4 x 103 >23 2,2 T AA
A3 1,3 x 102 12 1,1 NT AP
A4 7,5 x 101 9,2 3,6 NT AP
A5 5,0 x 102 >23 3,6 NT AN
A6 2,2 x 103 >23 2,2 NT AN
A7 4,4 x 102 >23 16 NT AP
A8 1,45 x 103 16 1,1 NT AP
A9 5,6 x 102 >23 6,9 NT AP
A 10 9,1 x 102 >23 >23 NT AN
A 11 2,12 x 103 >23 >23 NT AN
A 12 4,35 x 103 >23 9,2 NT AN
A 13 4,3 x 104 >23 6,9 NT AP
A 14 5,1 x 103 >23 2,2 NT AP
A 15 4,0 x 103 >23 >23 NT AP
A 16 1,4 x 104 23 1,1 NT AP
A 17 6,6 x 103 >23 >23 T AA
A 18 3,8 x 103 6,9 1,1 T AP
A 19 7,6 x 103 >23 5,1 NT AP
A 20 2,1 x 101 2,2 1,1 NT AP
Água tratada (T); Água não tratada (NT); água de nascente (AN); água de poço (AP); água de
abastecimento público (AA). Resultados em negrito correspondem a amostras com contagem
de bactérias heterotróficas (CBH) acima de 500 UFC/mL.
Fonte: Elaborada pela autora.
22
seja, fora do limite recomendado estabelecido pela Portaria nº 2914/2011 (Tabela 1).
Estudo realizado por Silva et al (2017) em amostras de água provenientes de poços
rasos em Carmo do Rio Verde, Goiás, verificou que todas as amostras analisadas
apresentaram contagem de bactérias heterotróficas acima do valor recomendado. Já
o estudo de Freire e Lima (2012), realizado em amostras de água tratada do município
de Olinda, Pernambuco, apresentaram contagem de bactérias heterotróficas
inferiores ao recomendado pela Portaria nº 2914/2011. Determinar a contagem de
bactérias heterotróficas é importante, pois o aumento considerável da população
bacteriana pode comprometer a detecção de micro-organismos do grupo coliformes.
Além disso, embora a maioria das bactérias heterotróficas não seja patogênica, pode
representar riscos à saúde, como também deteriorar a qualidade da água, provocando
odores e sabores desagradáveis (BRASIL, 2013).
Embora a maioria das estirpes de E. coli não seja patogênicas, alguns
trabalhos já detectaram estirpes patogênicas destas bactérias em água destinadas ao
consumo humano (VITAL et al., 2012 e SAXENA et al., 2015). Além disso, elas podem
veicular genes de resistência a antimicrobianos, incluindo resistência a ampicilina e
tetraciclina (PEREIRA, 2013; VASCONCELOS et al., 2016).
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SAXENA, T.; KAUSHIK, P.; MOHAN, M.K. Prevalence of E. coli O157:H7 in water
sources: an overview on associated diseases, outbreaks and detection methods.
Diagnostic Microbiology e Infectious Disease, v. 82, n. 3, p. 249–264, 2015.
SILVA, R.A.; BARBOSA, B.G.; SILVA, L.R. Análise microbiológica da água de poços
residenciais em Carmo do Rio Verde-GO. Revista Eletrônica da Faculdade
Evangélica de Ceres, v. 6, n. 1, 2017.
SILVA, R.A.; BARBOSA, B.G.; SILVA, L.R. Análise microbiológica da água de poços
residenciais em Carmo do Rio Verde-GO. Revista Eletrônica da Faculdade
Evangélica de Ceres ANÁLISE, v. 6, n. 1, 2017.
SOARES, S.S. et al. Avaliação de métodos para determinação de cloro residual livre
em águas de abastecimento público. Semina: Ciências Exatas e Tecnológicas, v.
37, n. 1, p. 119–130, 2016.
TUNDISI, J.G. Novas perspectivas para a gestao de recursos hídricos. Revista USP,
v. 70, p. 24–35, 2006.
VITAL, M.; HAMMES, F.; EGLI, T. Competition of Escherichia coli O157 with a
drinking water bacterial community at low nutrient concentrations. Water Research,
v. 46, n. 19, p. 6279–6290, 2012.