A Vinda de Cristo

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AVINDA DE CRISTO SERÁ PRESSEDIDA DA MANIFESTAÇÃO DO ANTI-CRISTO:

2Ts 2:1-12: "Ora, suplicamo-vos, irmãos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e pela nossa
reunião com ele, que não vos movais facilmente da vossa mente, nem vos perturbeis, quer por espírito,
quer por palavra, quer por carta, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém vos
engane de maneira alguma, pois aquele dia não virá sem que primeiro venha a apostasia e o homem do
pecado seja revelado, o filho da perdição. O qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus
ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. Não
vos lembrais, quando ainda estava convosco, de que vos dizia estas coisas? E, agora, vós sabeis o que o
detém, para que a seu próprio tempo seja revelado. Porque o mistério da iniquidade já opera; somente
há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado. E, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor
consumirá com o espírito da sua boca e destruirá pelo esplendor da sua vinda. A esse cuja vinda é
segundo a eficácia de Satanás, como todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira. E com todo engano
da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade, para que pudessem ser
salvos. E, por isso, Deus lhes enviará forte ilusão, para que creiam em uma mentira. Para que sejam
condenados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na injustiça."

Comentário da Bíblia de Estudo Almeida

2Ts 2:1“Ora, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamos-vos,
irmãos”, Paulo já havia escrito sobre este tema (1Ts 4.15-17) “Paulo, Silvano e Timóteo à igreja dos
tessalonicenses, em Deus nosso Pai e no Senhor Jesus Cristo: Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do
Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já
dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da
trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos
vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim
estaremos para sempre com o Senhor”. agora, ensina de forma mais extensa sobre este mesmo
assunto, visto que alguns diziam que o regresso do Senhor já havia acontecido (v. 2). Cf. 2Tm 2.16-18.
“Mas evita as conversas vãs e profanas; porque os que delas usam passarão a impiedade ainda maior, e
as suas palavras alastrarão como gangrena; entre os quais estão Himeneu e Fileto, que se desviaram da
verdade, dizendo que a ressurreição é já passada, e assim pervertem a fé a alguns”.

A21, Biblia Almeida Século 21

Mt 24.31 “E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os
escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus”.

1Ts 2.19 “Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória, diante de nosso Senhor Jesus
na sua vinda? Porventura não o sois vós?”
BJRD, Bíblia de Jerusalém, 2002

A descrição de 1Ts 4,13 “Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que
dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele”. E 1Thess 5:11 “Pelo que
exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, como na verdade o estais fazendo ”. não previa
a data exata da Vinda (= "parusia" cf. 1Ts 5,1 “Mas, irmãos, acerca dos tempos e das épocas não
necessitais de que se vos escreva). Respondendo, certamente, a novas questões, Paulo retoma aqui a
questão do destino dos vivos e dos mortos. Ele se limita a precisar que a Vinda não é iminente e será
precedida por sinais reconhecíveis.

Comentário do N.T. Barclay

2Ts 2:1-17 “Ora, quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamos-vos,
irmãos, que não vos movais facilmente do vosso modo de pensar, nem vos perturbeis, quer por espírito,
quer por palavra, quer por epístola como enviada de nós, como se o dia do Senhor estivesse já perto.
Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e
seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o
que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus,
apresentando-se como Deus. Não vos lembrais de que eu vos dizia estas coisas quando ainda estava
convosco? E agora vós sabeis o que o detém para que a seu próprio tempo seja revelado. Pois o mistério
da iniqüidade já opera; somente há um que agora o detém até que seja posto fora; e então será
revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a
manifestação da sua vinda; a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e
sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não
receberam o amor da verdade para serem salvos. E por isso Deus lhes envia a operação do erro, para
que creiam na mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram
prazer na injustiça. Mas nós devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, amados do Senhor,
porque Deus vos escolheu desde o princípio para a santificação do espírito e a fé na verdade, e para isso
vos chamou pelo nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, pois,
irmãos, estai firmes e conservai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola
nossa. E o próprio Senhor nosso, Jesus Cristo, e Deus nosso Pai que nos amou e pela graça nos deu uma
eterna consolação e boa esperança, console os vossos corações e os confirme em toda boa obra e
palavra”. 2 Tessalonicenses 2:1-12 O iníquo —

A exigência de Deus e nosso esforço — 2:13-17

O INÍQUO

2 Tessalonicenses 2:1-12

Sem dúvida estamos diante de um das passagens mais difíceis de todo o Novo Testamento. E isto é
assim porque a terminologia e descrições que Paulo usa, que eram muito familiares para aqueles aos
quais se dirigia, nos resultam extremamente estranhas. Os que leram ou escutaram isto pela primeira
vez não necessitavam nenhuma explicação, mas a nós, que não possuímos o conhecimento local deles, é
obscuro.

O quadro geral é o seguinte. Paulo diz aos tessalonicenses que deponham sua nervosa e
histérica expectativa da Segunda Vinda. Nega que alguma vez haja dito que o Dia do Senhor já tinha
vindo. Esta era uma interpretação equivocada de suas palavras, da qual não era responsável. E lhes diz
que antes que venha o Dia do Senhor ainda devem acontecer muitas coisas. Os acontecimentos que
deviam acontecer seriam como estes.

Em primeiro lugar estalaria uma época de rebelião contra Deus; já se tinha introduzido neste mundo um
secreto poder mau que estava operando nos homens e no mundo para provocar esse tempo de
rebelião. Em alguma parte se ocultava alguém que era a encarnação do mal assim como Jesus era a
encarnação de Deus. Era o homem de pecado, o filho de perdição, o iníquo. A seu tempo o poder que o
retinha desapareceria da cena e então apareceria esse demônio encarnado. Quando viesse reuniria em
torno de si a seu próprio povo assim como Jesus tinha o seu.

Aqueles que tinham recusado aceitar a Cristo o estavam esperando. Então teria lugar uma batalha
última e decisiva em que Cristo destruiria totalmente o iníquo; então o povo de Cristo se reuniria com
Ele e os iníquos que tinham aceito o Iníquo como seu senhor, seriam destruídos. Seria uma espécie de
batalha cósmica em que a encarnação do mal faria seu último assalto e sofreria sua derrota final.

Lembremos que quase todas as crenças orientais admitiam um poder do mal assim como o poder do
bem. Pensavam numa espécie de guerra entre Deus e esse poder maligno. Por exemplo, os babilônios
relatavam que Tiamat, o dragão, rebelou-se contra Marduk, o criador, e tinha sido destruído na batalha
final. Paulo está dentro de uma série de pensamentos que eram propriedade comum da época em que
vivia. Os judeus também tinham esta concepção. O poder satânico era chamado de Belial ou mais
corretamente Beliar. Quando desejavam descrever ao homem como extremamente mau eles o
chamavam filho de Beliar. (Deuteronômio 13:13 “Se se levantar no meio de vós profeta, ou sonhador de
sonhos, e vos anunciar um sinal ou prodígio, Uns homens, filhos de Belial, saindo do meio de ti,
incitaram os moradores da sua cidade, dizendo: Vamos, e sirvamos a outros deuses! - deuses que nunca
conheceste” - 1 Reis 21:10,13 “E ponde defronte dele dois homens, filhos de Belial, que testemunhem
contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei. Depois conduzi-o para fora, e apedrejai-o
até que morra. Pelo que os homens da cidade dele, isto é, os anciãos e os nobres que habitavam na sua
cidade, fizeram como Jezabel lhes ordenara, conforme estava escrito nas cartas que ela lhes
mandara. Apregoaram um jejum, e puseram Nabote diante do povo”. - 2 Samuel 22: 5 “As ondas da
morte me cercaram, as torrentes de Belial me atemorizaram”). Em 2 Coríntios 6:15 “Que harmonia há
entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?” Paulo usa este termo como o oposto
a Deus. Esta encarnação do mal, este mal humanizado, era a antítese de Deus. Depois de Paulo os
cristãos lhe deram o título de Anticristo (1 João 2:18,22 “Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme
ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a
última hora. Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o
anticristo, esse que nega o Pai e o Filho”. E 1 João 4:3 “e todo espírito que não confessa a Jesus não é de
Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no
mundo”.) É evidente que tal poder não pode durar para sempre no universo; e existia a crença muito
difundida de que numa batalha final Deus triunfaria e essa força anti-Deus seria definitivamente
destruída. Esta é a imagem com que Paulo trabalha aqui.

Qual é a força que no momento detém e mantém sob controle o Iníquo? Ninguém pode responder com
segurança a esta pergunta. O mais provável é que Paulo pensasse no Império romano. Várias vezes ele
mesmo tinha tido que ser libertado da fúria do povo pela justiça do magistrado romano. Roma era o
poder restritivo que preservava o mundo de uma anarquia insensata. Mas chegaria um dia em que o
poder romano seria eliminado, e depois viria o caos.

Assim, pois, Paulo descreve uma rebelião crescente contra Deus; o ressurgimento de alguém que era a
encarnação do diabo da mesma forma como Cristo tinha sido Deus encarnado; uma batalha final; e,
logo, a vitória final e definitiva de Deus.

Agora, quando esta encarnação do mal viesse ao mundo haveria aqueles que o aceitariam como senhor.
Os que tinham rechaçado a Cristo seriam seus sequazes; e eles, junto com seu senhor, encontrarão uma
derrota final e um juízo terrível.

Apesar de estranhas que nos resultem estas descrições, conservam entretanto, uma verdade
permanente.

Há uma força do mal no mundo. Mesmo quando não se possa provar logicamente a existência do diabo,
muitos dirão: "Eu sei que existe porque me encontrei com ele." Se negarmos a existência de um poder
maligno que está operando entre os homens, não fazemos senão esconder a cabeça na areia como a
avestruz.Deus tem o controle. Pode parecer que as coisas se desintegram num caos; mas este caos está
dentro de um plano. De alguma estranha maneira até o próprio mal está sob o controle de Deus.O
triunfo final de Deus é seguro. No final — na batalha final — nada poderá opor-se a Deus O Iníquo terá
seu dia mas chegará o momento em que Deus dirá: "Basta." Então a grande pergunta para nós será; "De
que lado você está? Na batalha que se trava no coração do universo você está do lado de Deus ou de
Satanás?"

A EXIGÊNCIA DE DEUS E NOSSO ESFORÇO

2 Tessalonicenses 2:13-17 “Mas nós devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, amados do
Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a santificação do espírito e a fé na verdade, e
para isso vos chamou pelo nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
Assim, pois, irmãos, estai firmes e conservai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja
por epístola nossa. E o próprio Senhor nosso, Jesus Cristo, e Deus nosso Pai que nos amou e pela graça
nos deu uma eterna consolação e boa esperança, console os vossos corações e os confirme em toda boa
obra e palavra”. Nesta passagem encontra-se uma espécie de sinopse da vida cristã.
A vida cristã começa com o chamado de Deus. Ninguém pode jamais escolher-se a si mesmo. Nem
sequer podemos jamais começar a buscar a Deus sem que Deus nos tenha encontrado. Toda a iniciativa
está em Deus; o fundamento e a causa primária de tudo é o amor de Deus que busca.

Desenvolve-se com nosso esforço. O cristão não é chamado para sonhar, mas sim para lutar, não para
ficar quieto, mas sim para escalar. Não só é chamado para o maior privilégio no mundo, mas também
para a maior tarefa.

Este esforço é continuamente escorado por duas coisas.Pelo ensino, a direção e o exemplo dos homens
bons e santos. Deus nos havia por meio daqueles aos quais já falou antes. "Um santo", como alguém
disse, "é uma pessoa que faz com que outros creiam mais facilmente em Deus." E há outros que nos
ajudam não por algo que dizem ou escrevem, mas simplesmente sendo o que são: homens naqueles
que a pessoa se encontra com Deus.

Pelo próprio Deus. Nunca somos deixados sozinhos na luta, na batalha e no esforço. Aquele que
começou a tarefa nos dá também a fortaleza para realizá-la; mais ainda, Ele próprio a realiza conosco.
Não somos jogados na batalha e na luta da vida com os débeis recursos que nós podemos contribuir.
Atrás de nós e junto a nós está Deus. Quando Paulo estava frente a problemas em Corinto, teve uma
visão noturna em que o Senhor lhe dizia. “Não temas ... Eu estou contigo” (Atos 18:9,10 “Depois disto
Paulo partiu para Atenas e chegou a Corinto. E de noite disse o Senhor em visão a Paulo: Não temas,
mas fala e não te cales; porque eu estou contigo e ninguém te acometerá para te fazer mal, pois tenho
muito povo nesta cidade”.). Os que estão a nosso favor são sempre mais que os que estão contra nós.

Este chamado e este esforço estão destinados a provocar duas coisas:Que na Terra se leve a cabo uma
consagração. Em grego quando uma coisa é consagrada significa que se separa para Deus.Portanto,
coloca-nos para além de tal maneira que Deus pode nos usar para seu serviço. O resultado disto é que a
vida do homem já não pertence a este para dispor dela como quiser; pertence a Deus para que ele faça
dela o que Ele quer.

Estão destinados a provocar salvação no céu. A vida do cristão não termina com este tempo; sua meta
está na eternidade. Seu fim é uma pureza pela qual verá o próprio Deus. O cristão é um homem que
podeconsiderar seu luta e aflição presente como algo muito pequeno em comparação com a glória que
virá.

BdEP, Bíblia de Estudo Pentecostal, 2009

2Ts 2:1 - A VINDA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Na sua primeira epístola aos Tessalonicenses,
Paulo garantiu que todos os crentes verdadeiros serão arrebatados para encontrar o Senhor nos ares e
assim ficarão para sempre com Ele (1 Ts 4:13-18). Esse evento os livraria da ira futura de Deus sobre a
terra (1 Ts 1:10; 5.9,10). Agora, porém, os falsos mestres ensinavam que o Dia de Senhor ("Dia de
Cristo") já havia começado, e que a ira final de Deus estava sendo derramada sobre a terra (ver a nota
seguinte). 2:1 2:1 - 1Ts 4:15-16; Mt 24:31; Mc 13:27
CBB-pt, Comentário Bíblico Beacon

2Ts 2:1-17 SEÇÃO II

INSTRUÇÕES PARA OS ATRIBULADOS

2 Tes 2:1-17 Certos problemas haviam surgido entre os crentes tessalonicenses que tornaram necessário
Paulo tomar medidas corretivas nesta segunda epístola. Na primeira carta, ele os instruíra sobre a
verdade consoladora e inspiradora da volta do Senhor e a reunião de todos os santos para estarem com
Jesus. De algum modo, difundiu-se o erro de que Paulo ensinava que o dia do Senhor já tivesse chegado.
Esta situação produziu um fermento de agitação e sobressalto, bem como um movimento desordenado
por parte de alguns que deixaram o trabalho regular para esperar a volta de Cristo. Nesta passagem,
Paulo trata corretivamente deste assunto; no capítulo 3, ele trata da facção dos desordeiros.

Teorias forçadas, fixação de datas e movimentos fanáticos tenderam, em todos os períodos da história
da igreja, a desacreditar a verdade sobre a volta de Cristo. Aqueles que "amarem a sua vinda" (2 Tm 4.8)
não permitirão que estas coisas obscureçam a "bem-aventurada esperança" (Tt 2.13).

Seria útil, na interpretação do que é reconhecidamente uma das passagens mais difíceis do Novo
Testamento, manter em mente o plano de fundo geral. A pequena comunidade cristã em Tessalônica
está passando por tribulação. Não há garantia de libertação do sofrimento para logo. Mas a mensagem é
que Deus está no trono; a garantia é que o futuro triunfo de Cristo e dos que são de Cristo é certa. O
capítulo 1 mostrou que Deus é o Juiz justo que rege um universo moral. O capítulo 2 esboçará a derrota
dos poderes maus no pior das possibilidades, e o cumprimento do alto propósito de Deus para a igreja.

Paulo começa com palavras afetuosas: Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda ("irmãos, no que diz respeito
à vinda", RA; cf. ACF, BAB, BJ, NTLH, NVI) de nosso Senhor Jesus Cristo (1). Não se trata de uma evocação
ou juramento como certas traduções dão a entender (ACF, CH, RC; a palavra pela, acrescentada pelos
tradutores, sugere erroneamente evocação ou juramento). E pela nossa reunião com ele (1; "e a nossa
reunião para irmos encontrá-lo", BV) é referência ao arrebatamento, tema analisado em 1
Tessalonicenses 4:13-17 (cf. Mt 24.31; Mac 13.27).

Em vez de uma abordagem puramente emocional referente à vinda (parousia) do Senhor, Paulo faz uma
abordagem racional. Ele fala contra duas condições: Que não vos movais facilmente do vosso
entendimento (2; "que mantenham a cabeça no lugar", CH), nem vos perturbeis ("num constante estado
de agitação nervosa", Frame1). O verbo grego traduzido por movais facilmente também é usado para
referir-se a um navio balançando por estar desgarrado das amarras.' O estado de perturbação é resulta-
do de ter sido movido do entendimento.

As três possíveis fontes de informação errônea e perturbadora concernente à volta do Senhor são: Quer
por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós (2; "como se procedesse de nós", AEC,
RA). Frame opina (como outros) que a expressão como de nós concorda com todos os três substantivos
(espírito, palavra, epístola).3 Numa declaração geral como esta, é impossível saber com certeza o que o
apóstolo quis dizer. Ele está negando a responsabilidade pela declaração: O Dia de Cristo estivesse já
perto ("já tivesse chegado", AEC, NVI; cf. CH, NTLH, RA; "já estivesse aqui", Weymouth). O consenso
geral é que espírito diz respeito a expressões vocais carismáticas forjadas, ou são declarações paulinas
inspiradas, mas interpretadas equivocadamente. Palavra são recordações forjadas ou interpretações
errôneas do ensino verbal de Paulo. Epístola é um documento falsificado (cf. 2 Tes 3.17) ou anônimo, ou
refere-se a 1 Tessalonicenses ou outra carta paulina mal interpretada.

À primeira vista, é difícil entender como alguém poderia pensar que o Dia do Senhor já tivesse chegado.
Talvez a tradução estivesse já perto tenha sido preferida por mitigar a dificuldade envolvida.

Bicknell diz: "A resposta é que o período designado pelo termo 'dia' já começara e a aparição visível do
Senhor seria literal em questão de minutos. Os desesperançados ["os de pouco ânimo", 1 Tes 5.14]
sentiam que estavam interiormente despreparados e os ociosos ["os desordeiros", 1 Tes 5.14]
perceberam que não havia motivo para permanecer no trabalho".4 É óbvio que quando alguns
afirmaram que o dia do Senhor chegara, eles não queriam dizer que os acontecimentos solenes e
gloriosos ligados a esse dia já tinham acontecido (ver comentários em 1 Ts 5.2). Mas, se o dia tivesse
começado, os acontecimentos relacionados ao tempo do fim ocorreriam a qualquer momento.

A refutação de Paulo desta noção é cortante: Ninguém, de maneira alguma, vos engane (3). A prova de
que o Dia do Senhor não chegara é que certas evidências necessárias relacionadas a esse Dia ainda não
tinham ocorrido. Estas evidências são, primeiramente, a apostasia, e em segundo lugar, a manifestação
do homem do pecado, o filho da perdição. Começando com porque... sem (3), temos no original grego
uma declaração inacabada, uma frase condicional sem a designação da coisa que está condicionada. O
que quer que fosse era compreendido pelos leitores originais, mas as traduções têm de acrescentar
alguma expressão como não será assim ou "isto não acontecerá" (AEC, RA; cf. BAB) para que faça
sentido.

Em grego, há o artigo definido, por isso o sujeito é a apostasia (gr., apostasia). As interpretações deste
evento são diversas. Certos expositores afirmam que se refere principalmente a uma revolta de todos
contra Deus e seu domínio no mundo em geral (Frame,5 Morris,' Barclay,7 Bicknell8); outros dizem que
é a apostasia dentro da igreja (Erdman,9 Ockenga,' Hendriksen,' Mason12). Robertson conclui: "Não está
claro se Paulo quer dizer revolta dos judeus contra Deus, dos gentios contra Deus, dos cristãos contra
Deus, ou da apostasia que inclui todas as classes e sem o corpo de cristãos' (cf. Mt 24.4,5,10-13; 1 Tm
4.1).

A apostasia tem obviamente relação muito estreita com a revelação (apokalypsis) do homem do pecado
(ver comentários sobre apokalypsis em 1.7); mas essa relação não é necessariamente simultânea. O uso
do termo se manifeste relativo à vinda do homem do pecado indica um aspecto sobrenatural ou
misterioso. Dá a entender que ele está agora escondido e que será manifestado ou exposto de repente.

Os manuscritos mais antigos têm "o homem da ilegalidade" (anomias; ou "o homem sem lei", CH) no
lugar de o homem do pecado (hamartias). O significado quase não muda, visto que pecado é ilegalidade
(1 Jo 3.4). Este personagem também é o filho da perdição ("o filho da destruição", NASB; "o homem
sentenciado à perdição", NEB; cf. NTLH). O "homem da ilegalidade" e o filho da perdição são hebraísmos
(ver comentários sobre os "filhos da luz" em 1 Ts 5.5). O traço característico essencial deste homem é a
ilegalidade e seu destino é a destruição. No versículo 8, ele é denominado simplesmente de ho anomos,
"o sem lei" ("o iníquo").

Os métodos de harmonização do versículo 3 com os ensinos escatológicos da primeira carta são


numerosos. Certos expositores, influenciados pelo suposto conflito de pontos de vista, são propensos a
negar (sem necessidade) a autoria paulina da segunda carta. O problema gira em torno do aparente
conflito entre a iminência e subitaneidade da volta de Cristo, na primeira carta, e a indicação de demora
acoplada com sinais antecedentes, nesta carta. Poderíamos comentar que, de acordo com 1 Tes 5:1-11,
o dia do Senhor vem "como o ladrão" para aqueles que são "da noite" e "das trevas". As idéias de
subitaneidade e sinais quase sempre estão juntas e não são incompatíveis (cf. tb. comentários em 1 Ts 4
sobre o significado da iminência conforme se relaciona com a proximidade).

Certas opiniões dispensacionais e pré-milenares (e.g., o arrebatamento secreto antes da tribulação)


precisam, ao que parece, de apoio ao atribuir a escatologia básica da primeira carta ao arrebatamento
(parousia) e a da segunda carta à revelação (apokalypsis) acompanhada de julgamento. Há expositores
que diferenciam o "Dia do Senhor" e o Dia de Cristo (2). Mas o "Dia do Senhor" é a leitura preferida
conforme atestam as traduções mais recentes (cf. BAB, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA). No lugar de apostasia
(3), Wuest traduziu por "partida" (significando o arrebatamento), desta forma evitando o problema para
certa teoria, mas levantando outro problema.' Todos os expedientes acima tendem a criar mais
problemas que resolver. As cartas tessalonicenses não apóiam uma diferenciação básica de tempo entre
o "arrebatamento" e a "revelação". Quando lemos as duas cartas sem o conceito que liga imediação e
iminência, e sem a predisposição para certos pontos de vista dispensacionais, o problema da
harmonização acaba em grande parte.

2. A Descrição do Homem do Pecado (2:4-10)

O homem do pecado se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ("a qualquer deus que
houver", BV) ou se adora ("ou é objeto de culto", AEC, RA; cf. BJ, BV, NVI); de sorte que se assentará,
como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus (4; "proclamando que ele mesmo é Deus", NVI;
cf. BV). Este homem se opõe e desafia Deus, se exalta acima de todos os objetos de culto, desta forma
reivindicando temerária e blasfematoriamente deidade para si.

A linguagem aqui provém indubitavelmente em parte de Daniel 7 e 8. A profecia de Daniel tivera


cumprimento parcial (talvez cumprimento inicial seja expressão melhor) nos acontecimentos da história
judaica que prenunciavam a vinda do homem do pecado. Em cerca de 168 a.C., Antíoco Epifânio
colocara no Templo um altar dedicado a Zeus e sacrificara porcos na área do Templo, fatos que
desencadearam a guerra macabéia pela independência. Em 40 d.C., o imperador Calígula tentara erigir
no Templo uma estátua de sua pessoa. Mas a descrição de Paulo vai muito além destes lampejos débeis
(cf. tb. Mac 13.14). É comum os expositores identificarem o homem do pecado com o anticristo
mencionado nas epístolas de João (1 Jo 2.18,22; 4.3; 2 Jo 7) e a besta de Apocalipse 13.1. Muitos
estudiosos protestantes dos últimos séculos afirmam que a identidade do "homem sem lei" é o papa ou
a igreja católica romana. Escritores mais antigos diziam que era o imperador Nero, ao passo que
intérpretes do século XX nominam o kaiser Wilhelm, Mussolini, Hitler e Stálin. Qualquer pretenso
conquistador sempre será identificado por alguém como o homem do pecado.

Os comentaristas reputam que o templo de Deus (4) é um templo reconstruído em Jerusalém, ou a


igreja, ou até o céu. De acordo com Morris,' é melhor entender que se trata de um edifício que se torna
o santuário para esta adoração blasfema.

Na forma de branda repreensão, Paulo lembra os leitores da instrução previamente dada a eles sobre
este assunto. Está perfeitamente claro que ele não está mudando os ensinamentos sobre a vinda
expostos na primeira carta. Não vos lembrais de que estas coisas 'vos dizia (o tempo imperfeito pode ser
traduzido por: "eu costumava dizer-vos estas coisas", RA, cf. NVI) quando ainda estava convosco? (5).
Paulo recorre ao conhecimento que já tinham, desta forma eximindo-se de descrever os detalhes como
os leitores modernos gostariam que ele tivesse repetido. Não há como saber tudo que os crentes
tessalonicenses aprenderam minuciosamente sobre o homem do pecado. É lógico que esta passagem
seria menos obscura se conhecêssemos o teor desses ensinamentos.

O versículo 6 é particularmente difícil: E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo
seja manifestado. "E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião
própria" (RA; cf. NVI). Pela gramática grega, agora pode modificar sabeis ou detém. Algo ou um poder
está detendo o homem do pecado até chegar o tempo certo para a sua revelação. Os leitores
tessalonicenses, diz Paulo, conheciam a identidade do detentor. Os leitores modernos não sabem quem
é e, portanto, não podem ser dogmáticos nessa interpretação.

Porque já o mistério da injustiça ("mistério da ilegalidade", segundo os melhores textos gregos) opera
(7). A ilegalidade ou iniqüidade (cf. BAB, NVI, RA) opera como uma força secreta e invisível na sociedade
e nos indivíduos. É satânico e poderoso, mas está providencialmente sob controle. É um mistério porque
suas operações secretas são profundas demais para a compreensão humana e também porque a
revelação se dará no devido tempo. Esta força que desafia Deus produzirá o homem do pecado e a
grande rebelião (cf. 3, BV). Paulo declara a razão de o homem do pecado não ter aparecido ainda:
Somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado (7). "E aguarda somente que seja
afastado aquele que agora o detém" (RA; cf. BJ, NVI). No versículo 6, o detentor está no gênero neutro,
e no versículo 7, no masculino. Essa diferença pode indicar algo concebido como abstrato de um ponto
de vista e pessoal de outro." Talvez seja uma força impessoal que se julgue ser personificada.' Os
comentaristas têm diferentes opiniões quanto à identidade do detentor: é um anjo, o próprio Satanás, o
estado judeu, o império romano e o Espírito Santo. A idéia é que o Espírito Santo habita na igreja e que
ele será tirado do meio no arrebatamento dos santos; mas essa proposta requer certa interpretação
dispensacional. Esta é uma das maiores dificuldades deste ponto de vista. Além disso, por este ponto de
vista, é difícil explicar o linguajar velado do apóstolo.

Paulo tinha considerável razão para ter em conta que a lei e a ordem romana de seus dias eram um
poder que detinha a ilegalidade (cf. Rm 13:1-7). Talvez sua intenção fosse mencionar com cautela a
previsão do fim do império romano. Se, em seus dias, Paulo considerava que a ordem romana,
personificada possivelmente no imperador, fosse o poder restritivo da iniqüidade absoluta, é correto
levarmos o conceito à idéia de governo civil de qualquer época. É justamente o que Paulo faz, ao
generalizar esse ponto em Romanos 13. Ockenga é convincente ao comentar: "A interpretação mais
aceitável é que este [detentor] diz respeito ao Espírito Santo que trabalha na graça comum através do
governo civil. Quando o governo civil desaba e ocorre a falência da lei restritiva, o resultado é
ilegalidade"." Mas se os leitores modernos não podem identificar com certeza o detentor, eles podem
se alegrar na verdade maior de que Deus está no controle soberano do mundo. Ele fixa os limites da
maldade. O homem do pecado só será revelado a seu próprio tempo, ou seja, no momento
determinado.

Com a brevidade que omite todos os detalhes que satisfariam os curiosos, mas que, ao mesmo tempo,
leva ao primeiro plano a mensagem moral e espiritual, Paulo continua: E, então, será revelado o iníquo
(8; lit., "o sem lei", NASB; cf. CH), a quem o Senhor" desfará ("matará", NTLH, NVI, RA)" e aniquilará
("destruirá", BV, NTLH, NVI, RA). A parte final do versículo 8 descreve como o fato se dará: Pelo assopro
da sua boca e pelo esplendor da sua vinda. Esta última frase combina duas palavras que são, na
realidade, sinônimos da volta de Cristo. O termo grego epiphaneia (esplendor) era "muito usado pelos
gregos para referir-se a uma manifestação gloriosa dos deuses, e particularmente à sua vinda para
ajudar".21Aqui transmite a idéia da aparição de Cristo em brilho e fulgor (quanto ao significado de vinda
[parousial, ver comentários em 1 Ts 2.19). A presença gloriosa de Cristo é suficiente para acabar com o
homem sem lei, que representa a maldade no ápice do poder temerário. Que aviso para os ímpios, que
presumem que Deus é impotente ou indiferente em face do pecado!

Tendo assegurado aos leitores o destino final do homem sem lei, Paulo retoma a descrição direta desse
indivíduo: A esse cuja vinda (parousia) é segundo a eficácia (energeian) de Satanás ("de acordo com a
atividade de Satanás", NASB; cf. BJ, NVI) com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira (9). Os
paralelos com a pessoa e obra de Cristo são óbvios e intencionais. O homem sem lei também tem sua
parousia. Todos os três substantivos são usados em alusão ao ministério de Cristo: poder (dunamis; a
sugestão é de força sobrenatural), sinais (milagres certificadores que apontam mais que si mesmos) e
prodígios ("maravilhas", Weymouth, NTLH, NVI). Quanto a estes três substantivos serem relacionados a
Cristo, ver Atos 2.22, Romanos 15.19, 2 Coríntios 12.12; Hebreus 2.4. Pela gramática grega, todas as três
palavras podem ser modificadas por mentira. Todas se originam da falsidade e da intenção de enganar,
mas isto não significa necessariamente que estes fatos extraordinários sejam mero embuste. O pen-
samento continua no versículo seguinte: E com todo engano da injustiça (10; ou "engano da maldade",
NASB; cf. NTLH; "sedução ilimitada para o mal", NTA). Para os que perecem é, literalmente, "para os [ou
nos] perecidos" (cf. NVI; cf. tb. o mesmo tipo de contraste com "os salvos" em 1 Co 1.18; 2 Co 2.15; 4.3).

Com sinais e prodígios o homem sem lei seduzirá, persuadirá e enganará os perecidos, os quais estão
em nítido contraste com os salvos. Eles são enganados e estão perecendo, porque não receberam o
amor da verdade para se salvarem ("para serem salvos", RA). A falha não é por ignorarem ou terem uma
compreensão errônea da verdade, mas por serem inóspitos à verdade — recusam-na recebê-la (cf. 1 Ts
1.6; 2.13). O problema é moral, questão de escolha. A conclusão clara é "que Deus lhes enviara o poder
para criar neles o amor pela verdade, mas eles acintosamente recusaram receber esse poder ou
cooperar com ele".22 Não é apenas a Verdade (a verdade salvífica conforme está encarnada na pessoa
de Cristo) que é oferecida aos homens, mas também a capacidade graciosa de avaliar, adotar e amar a
verdade. Mas nos perecidos, tudo isso é rejeitado, e o item que rejeitam é a única esperança de
salvação para eles.

Em geral, há duas vertentes de pensamento quanto à identidade do homem do pecado. A primeira o


identifica indiscutivelmente com o nome de uma pessoa ou classe de indivíduos, do passado ou do
presente — Nero (redivivo), ou outro imperador romano, ou os imperadores em geral; o papado (ver o
prefácio da KJV, ou a Confissão de Fé de Westminster); ou muitas outras pessoas infames, tanto
históricas quanto contemporâneas. A segunda vertente de interpretação vê nesta passagem somente os
símbolos de conflito cósmico entre o Reino de Deus e o reino de Satanás: convicções teológicas
expressas em símbolos que não são redutíveis a espaço e tempo. Este ponto de vista diverge de toda
interpretação que não esteja "fora da história", quer do passado, presente ou futuro.'

É verdade que nas epístolas de João o anticristo (teimo cunhado posteriormente para aludir ao homem
sem lei) é tanto uma tendência quanto uma pessoa, a primeira opção levando à última. Há também
muitos anticristos (Mt 24.5,24; Mac 13.22; 1 Jo 2.18; 2 Jo 7) que mais ou menos se aproximam da
descrição paulina do homem do pecado. A tendência ou influência do anticristo é reconhecível nas
forças e movimentos políticos, sociais e religiosos, do passado e do presente, que promovem a
ilegalidade e o ateísmo, quer de modo sutil quer de modo militante. Não obstante, o quadro de Paulo é
de um homem do tempo do fim (não é Satanás encarnado), consagrado e controlado por Satanás, que
será a encarnação final da rebelião contra Deus e cuja destruição ocorrerá na segunda vinda de Jesus
Cristo.

3. As Conseqüências da Perversidade (2.11,12)

Os dois versículos que encerram esta subdivisão destacam novamente seu tema principal: Deus está no
controle, e ele se submeterá ao seu propósito pouco importando o que o mal faça. Os crentes não
precisam ter medo do homem do pecado. Falando sobre os que seguirem esse indivíduo, Paulo
continua: E, por isso (11; "por essa razão", NVI; cf. RA), Deus lhes enviará (lit., "envia", AEC, BAB, CH,
NTLH, NVI, RA; cf. BJ) a operação do erro (lit., "a energia da ilusão", cf. CH, NVI), para que creiam a
mentira ("para que confiem em uma fraude completa", CH), para que sejam julgados (12; ou "conde-
nados", BJ, NTLH, NVI) todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniqüidade.

Há três fases na degradação destas pessoas rumo à perdição final. A primeira é "porque não receberam"
(10). Tendo o poder de escolher e receber a verdade, eles voluntariamente a rejeitam. A segunda fase é,
tendo rejeitado a verdade, eles creram na mentira. Eles perderam a capacidade de dizer a diferença
entre a verdade e o erro. Isaías 5.20 os descreve: "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que
fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!" Agora eles
aprovam ou se deliciam na maldade. A terceira fase é que eles sofrem o inevitável julgamento de Deus
(12).

Vemos nisso Deus trabalhando, não arbitrariamente, mas pela lei moral, para cumprir seus propósitos
justos. O pensamento-padrão hebraico é deixar de lado as causas secundárias e atribuir tudo que
acontece à atividade direta de Deus (cf. Êx 9.7,12; 2 Cron 18.22). Muitas vezes nossa tendência é o
oposto: exaltar uma suposta lei impessoal. Claro que a lei moral não é auto-operacional; é o método de
Deus com os homens. O ponto é que Deus não age enviando caprichosamente uma influência ilusória
sobre os desdenhadores da verdade. O universo é um cosmo moral e não um caos moral. A con -
seqüência da rejeição acintosa da luz é chegar a um estado onde as trevas já não são distinguíveis da luz
e, assim, chegar à ruína final. Esta passagem deve ser comparada com Romanos 1:18-32.

Esta subdivisão (1-12) oferece verdades notáveis acerca da maneira que Deus lida com os homens, e
sobre o caráter do pecado e do coração humano não regenerado. Poderíamos esboçar a passagem
devocionalmente mais ou menos assim:

1)A esperança cristã ou a estabilidade cristã, 1,2;

2)A culminação do mal ou o pecado desmascarado, 3-5;

3)O poder restritivo ou o propósito divino, 6,7; 4)A falsificação final ou a falsidade do pecado, 9-11;

5)A segurança do crente ou o amor da verdade, 10b; 6) O julgamento infalível ou o salário do pecado,
11,12.

B. A ELEIÇÃO DA GRAÇA E OS HERDEIROS DA ESPERANÇA, 2:13-17

Paulo abandona abruptamente o quadro sombrio que ele achou necessário pintar nos versículos
precedentes, e se dedica ao tema do encorajamento, usando quase as mesmas palavras de 1.3. Há uma
comparação intencional entre "os que perecem" (10) e os eleitos para a salvação (13); "a operação do
erro" ou "a energia da ilusão" (11) e a santificação do Espírito (13); o crer na "mentira" (11) e a fé da
verdade (13); "para que sejam julgados todos" (12) e para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus
Cristo (14).

Os comentaristas citam com freqüência que temos aqui a teologia paulina em pou cas palavras. O
pensamento muda do propósito eterno de Deus antes dos tempos para a consumação da salvação no
fim dos tempos. É teórico e prático. Implica na graça de Deus e na resposta do homem.

Há, por ordem, ação de graças (13,14), exortação (15) e oração (16,17). O efeito do parágrafo é gerar
confiança e certeza nos leitores. Quase todas as palavras na passagem foram previamente usadas nesta
e na primeira carta (para inteirar-se de explicações de mas devemos sempre dar graças a Deus, 13, ver
comentários em 1.3; e quanto a irmãos amados do Senhor, ver explicações em 1 Tes 1.4).

Os versículos precedentes pintaram o quadro terrível do mistério da ilegalidade e do poder do mal em


ação no mundo. É o suficiente para fazer estremecer o coração. Mas apesar disso, Paulo se engaja em
ação de graças por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação (13; cf. Rm 8:28-30; Ef 1.4; 1
Tes 5.9).' A salvação não foi algo providenciado por Deus depois da queda do homem; Deus não foi pego
de surpresa pelas forças do mal. Deus não planeja a ruína do homem, mas deseja a sua salvação. Esse
plano estava pronto desde o princípio, pois ele previu a má situação do homem. Paulo se alegra por
Deus ter elegido os homens para a salvação "antes da fundação do mundo" (Ef 1.4). Esta eleição é de
todos aqueles que confiam em Cristo (ver comentários em 1 Tes 1.4).
A força desta verdade nos crentes tessalonicenses é que, visto que eles agora confiam em Cristo, eles
fazem parte do propósito eterno e provisão amorosa de Deus; portanto, não há o que temer. Este texto
não indica eleição incondicional; as expressões subseqüentes mostram justamente o oposto. Paulo está
dizendo que, propelido pelo amor, Deus tomou a iniciativa eterna de nossa salvação (cf. Jo 15.16). Ele
fez o convite gracioso e forneceu o meio indispensável à sua aceitação. Não há lugar para mérito ou
ostentação humana.

Neste texto, salvação (13) envolve a mais ampla varredura da palavra, embora a referência primária seja
indubitavelmente à salvação final — o objetivo ou meta do propósito de Deus.

Deus providenciou o meio de salvação, aqui apresentado em duas partes:

a) Em santificação (13; en hagiasmoi; ver comentários em 1 Tes 4.3,4,7) do Espírito' e

b) fé da verdade ("fé na verdade", AEC, NVI, RA; cf. NTLH). Há dois lados na questão da salvação. A
iniciativa e o poder são de Deus; a resposta necessária é do homem. A graça de Deus não subjuga nem
cancela a responsabilidade do homem. A salvação é questão moral; portanto, acarreta em escolha real.

Em seu sentido mais amplo, santificação é a obra de transformação que Deus faz no homem,
envolvendo a crise de renovação inicial e a crise de purificação total, bem como o processo de
crescimento na graça; é moral e ética. O homem, de livre cooperação com o Espírito e por meio da
capacitação da graça que lhe é fornecida, crê no evangelho e, especificamente, aceita Cristo, a Verdade
(cf. Jo 17.17). "Na salvação, há a inter-relação entre a obra do Espírito de Deus e a obra do espírito
humano. Não é um decreto arbitrário, o qual é automaticamente obedecido por submissão humana ou
que todos aceitariam, visto que é a vontade de Deus que todos os homens venham ao pleno
conhecimento da verdade, mas depende de nossa resposta ao Espírito de Deus"."

O que Deus planejou em seu eterno conselho, ele ofereceu aos tessalonicenses em sua providência:
Para o que, pelo nosso evangelho, vos chamou (14; ver comentários em 1 Tes 2.12; 5.24). "Foi para isso
que os chamou quando lhes pregamos o evangelho" (CH; cf. 1 Tes 1.5). Paulo vê a si mesmo e a sua
pregação — nosso evangelho — como o instrumento nas mãos de Deus para ocasionar o chamado de
Deus à salvação. Embora a salvação seja uma realidade presente, a meta última é a glória futura: para
alcançardes ("para ganhardes", NASB) a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (ver comentários em 1 Tes
1.10; 2.12). Pertencer a Cristo é tomar parte na sua glória (cf. 14, BJ, NTLH; cf. tb. Jo 17.24; Rm 8.30).

O conceito da Trindade está implícito nestes versículos; todas as três Pessoas estão envolvidas na obra
de salvação.

O ponto fora de discussão é que nossa salvação foi enraizada no amor, planejada na eternidade, iniciada
no tempo e consumida na glória. Em essência, a salvação é totalmente da graça, já que se originou da
escolha amorosa de Deus, foi elaborada pelo poder do Espírito de Deus, dada na resposta ao chamado
de Deus e aperfeiçoada na glória do Filho de Deus.

Este é o plano adequado e glorioso de Deus para o seu povo. Paulo exorta os perse guidos e os de pouco
ânimo: Então ("por isso", CH), irmãos, estai firmes ("permanecei firmes", AEC, RA; cf. BV, CH, NVI), e
retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa (15). Não há
base para falsa segurança, como se o destino dos crentes tessalonicenses já estivesse fixo, mas há
motivo para ter certeza enquanto permanecerem firmes. Deus providenciou tudo que é preciso para os
eleitos, entre os quais estes estão enumerados (ver comentários em 1 Tes 1.4ss.).

Tradições (15; paradoseis) se refere ao que é dado ou transmitido para outrem. Por exemplo, os
preceitos ou doutrinas entregues por Moisés e os profetas, quer por escrito ou oralmente, são
tradições.' Servindo-se do verbo grego relacionado paredoka, Paulo usa o mesmo conceito em 1
Coríntios 11.23 ("ensinei"; ou "entreguei", RA) e 15.3 ("entreguei"). É a origem das tradições que
estabelece o seu valor (cf. Mc 7.8; Cl 2:6-8). O ensino de Paulo não se originou nele mesmo. A menção a
epístola nossa fornece luz interessante sobre os conceitos de inspiração e canonicidade. A referência é
provavelmente a 1 Tessalonicenses. Na ausência relativa de ensinos escritos, a instrução oral, por
palavra, tinha de bastar. Com a formação do cânon do Novo Testamento, o ensino oral ficou sujeito aos
escritos apostólicos.

Em grego, retende é uma expressão forte, que significa "ter um agarro imperioso em".28 A sã doutrina é
vital. Os crentes tessalonicenses devem desconsiderar as opiniões de teoristas e fanáticos, e aderir-se à
"palavra".

É característica de Paulo concluir uma subdivisão doutrinária com oração. E o próprio nosso Senhor
Jesus Cristo (16; ver comentários em 1 Tes 1.1). O termo próprio ressalta que a exortação do versículo
anterior (15) só pode ser obedecida com ajuda divina. É o nosso Deus e Pai, que nos amou. É ele que em
graça nos deu uma eterna consolação ("encorajamento eterno", Moffatt; "ânimo interminável", CH; cf.
BV) e boa esperança (16). E que Deus console o vosso coração e vos conforte ("dêem ânimo" e
"fortaleçam", NVI; cf. BJ, NTLH) em toda boa palavra e obra (17).29

Note que esta junção de Jesus e Deus... Pai na oração, junto com o uso dos verbos gregos no singular
(amou, deu [16], console, conforte [17]) regidos pelo sujeito composto, implica na mais alta concepção
possível da deidade de Jesus Cristo.

Em grego, as palavras consolação (16) e console (17) são derivadas da mesma palavra parakaleo e dão a
entender a obra do Espírito Santo, que é o Consolador. O significado é encorajamento e fortalecimento
mais que consolo no sentido comum. Esta consolação ("encorajamento", "ânimo") é eterna, porque se
origina no propósito eterno de Deus; é continuamente presente e infalível para o futuro. Os termos nos
amou e nos deu nos fazem lembrar João 3.16. São indicações da obra de Cristo em sua morte expiatória,
como também do dom do Espírito para a igreja. A esperança cristã é a boa esperança em comparação
com as esperanças ilusórias e incertas, que se baseiam em mero planejamento humano. O pedido
confiante de Paulo pelos crentes é que o próprio Deus lhes console o coração, quer dizer, lhes encha a
mente e a vontade de coragem e ânimo, e os conforte, quer dizer, os fortaleça e os ampare diante das
aflições e provações. O resultado prático disso será a boa... obra (a vida cristã fiel) e a boa palavra (o
testemunho cristão retumbante). (Quanto a esperança e graça, ver comentários em 1 Tes 1.1,3.)

Neste parágrafo, temos o tema "Encorajamento para os Cristãos":


1)Deus vos escolheu, 13,14; (2) Estai firmes, 15;

3)Há ajuda ao longo do caminho, 16,17 (A. F. Harper).

ESV-pt-c, Comentário da Bíblia English Standard Version

2Ts 2:1-17 2:1-17 Refutando a falsa alegação sobre o Dia do Senhor. Paulo tranquiliza aos
tessalonicenses que o dia do Senhor não veio. Em 1 Tes. 5:1-11 Paulo respondeu a uma pergunta da
comunidade relacionada com o momento do dia do Senhor. Ele já ouviu falar que eles sucumbiram à
falsa noção de que o dia do Senhor já chegou (2 Tes. 2:1-2). Paulo aponta primeiro lugar, que, antes
desse dia, uma rebelião final ea revelação do "homem do pecado" deve ocorrer (vv. 3-12). Então, ele
tranquiliza os tessalonicenses que eles estão destinados a glória (vv. 13-14), e exorta-os para segurar
com firmeza às tradições ele repassados a eles (v. 15). Ele conclui com a oração (vv. 16-17).

2:1-2 The Claim False. Os tessalonicenses estavam alarmados por uma falsa alegação relativa ao dia do
Senhor.

02:01 Paulo discute de Cristo vindo (gr. parousia ), o seu retorno glorioso no fim dos tempos para salvar
os eleitos e punir os ímpios, e nossa reunião (gr. episynagōgē ) para ele (cf. Mt 24.: 31 com o verbo
relacionado episynagō ;.. cf 1 Ts 4:16-17 também). A idéia de que o dia do Senhor já tinha chegado (2 Ts.
2:2) pode ter feito os Tessalonicenses temem que a vinda de Jesus e do encontro do seu povo com ele já
não eram legítimas expectativas ou realistas.

02:02 Os tessalonicenses foram abalados em pânico irracional e foram alarmados ou assustados com a
falsa alegação de que o dia do Senhor já havia chegado. Embora a origem da confusão era desconhecido
para Paulo, ele sugere uma série de possibilidades: um espírito . Uma suposta palavra profética. uma
palavra falada . Uma palavra de ensino ou um sermão. uma carta parecendo ser de nós . Paulo parece
ter suspeitado que uma carta falsa em seu nome estava circulando (3:17). o dia do Senhor . Veja as
notas sobre Amós 5:18-20; 1 Ts. 5:2-3. Embora alguns acreditem que os tessalonicenses estavam
pensando em termos de um conjunto de eventos que levariam à segunda vinda, Paulo parece assumir
aqui, como em outros lugares (1 Coríntios 1:8; Phil 1:10; 1 Ts 5...: 1-4; 2 Tessalonicenses 1:7-10), que a
chegada do dia do Senhor e da segunda vinda ocorrer ao mesmo tempo, como aspectos de um único
evento.. chegou . Os tessalonicenses foram vítimas à noção implausível que o dia do Senhor vem,
provavelmente porque alguma fonte que eles consideram como autoridade afirmou isso. Não há
nenhuma razão para pensar que a idéia fazia parte de uma heresia desenvolvidos.

2:3-12 A falsa alegação refutada. Paulo insiste que os Tessalonicenses pode saber que o dia do Senhor
não veio.

02:03 O dia do Senhor será precedida de dois eventos, nenhuma das quais foi cumprida. O primeiro pré-
requisito é a rebelião . Embora alguns tenham sugerido que isso se refere a uma apostasia cristão ou
judeu, tendo em vista vv. 9-12 uma rebelião da humanidade como um todo contra Deus é,
provavelmente, em vista. Assim como a humanidade em Adão rejeitou Deus e tem sido mergulhou cada
vez maiores profundezas do pecado, como resultado (Rm 1:18-32), por isso vai entrar em all-out
rebelião contra Deus, quando o Anticristo aparecer (2 Ts. 2:4). o homem do pecado é revelado . Este
segundo pré-requisito, em outro lugar chamado de "anticristo" (1 João 2:18, 22; 04:03, 2 João 7), vai
personificar a hostilidade para com Deus e sua revelação. Ele vai revelar quem ele é, a excelência
rebelde par. Ele é o filho da perdição , aquele cujo destino é ser derrotado e destruído quando Jesus
voltar (2 Ts. 2:8).

A autenticação das cartas de Paulo

Em 2 Tessalonicenses. 02:02 Paulo adverte contra cartas que pretendem vir dele, mas não o fazem.
Assim, em 11 de suas cartas Paulo ou se identifica ou dá a sua assinatura. Estas características permitem
concluir que todas as cartas do NT atribuídas a Paulo são de fato autêntico (em vez de ter sido escrito
por outra pessoa "sob pseudônimo" em nome de Paulo).

1 Coríntios. 16:21 Eu, Paulo, escrevo esta saudação de próprio punho

2 Coríntios. 10:01

Eu, Paulo, eu vos suplico

Gal. 05:02

Olha: eu, Paulo, vos digo

Gal. 06:11

Veja com que letras grandes estou escrevendo para você com a minha própria mão

Ef. 03:01

Eu, Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus

Colossenses 1:23

do qual eu, Paulo, fui constituído ministro

Colossenses 4:18

Eu, Paulo, escrevo esta saudação de próprio punho

1 Ts. 02:18

que queria vir para você, eu, Paulo, uma e outra vez

2 Tessalonicenses. 02:02
não se assuste ... ... por ... uma carta parecendo ser de nós

2 Tessalonicenses. 03:17

Eu, Paulo, escrevo esta saudação de próprio punho. Este é o sinal de autenticidade em cada letra do
meu; é a maneira que eu escrevo

Philem. 19

Eu, Paulo, escrevo esta com a minha própria mão

02:04 Paulo recorre a Dan. 11:36-37, quando diz que o iníquo se opõe e se exalta contra todos que se
chama Deus ou é objeto de adoração . O Anticristo não permitir quaisquer rivais, mas vai insistir que só
ele é Deus. O templo de Deus foi por diversas vezes interpretado como a igreja, o templo celestial, o
templo de Jerusalém, e uma metáfora para a arrogância blasfema supremo modelado sobre as
atividades de Antíoco IV Epifânio (ver notas sobre Dan. 11:31-35). Seja qual for o significado, o contexto
parece indicar um ato concreto e observável de rebeldia contra Deus.

2:5-7 Paulo é aparentemente surpreso que seu próprio ensinamento sobre o fim dos tempos não tinha
parado os tessalonicenses de acreditar a alegação falsa (v. 5;. cf v. 2), por isso ele ensaia que o ensino
(vv. 6-7 ). O homem do pecado não pode ser revelado, enquanto o que o detém (gr. para katechon ,
neutro particípio de katechō ", para prevenir, impedir, reprimir") ele agora está no trabalho. No
versículo 7 Paulo se refere a ele que agora o detém (gr. ho katechon , particípio masculino da mesma
palavra). Teorias de estudiosos sobre a identidade deste limitador incluem o Império Romano /
imperador, o Espírito Santo, eo arcanjo Miguel. De acordo com Dan. 10:13, 20-21, Michael restringe
principados satânicos (cf. Ap 12:7), e nas tradições rabínicas e da Septuaginta de Dan. 12:1, Michael é
dito que "passar" quando o Anticristo arremessos suas tendas na Judéia (Dan. 11:45), pouco antes da
grande tribulação começa (Dan. 12:1). As funções retentoras para se certificar de que o homem do
pecado é revelado (ver 2 Ts. 2:3) , em seu tempo , e não antes. Antes da revelação do pecado
personificado, ele funciona como um impessoal mistério , mexendo até hostilidade a Cristo e ao seu
povo. Lawlessness permanece na forma mistério até que o limitador é feita fora do caminho .

02:08 E então o iníquo será revelado . Assim que o limitador é removido, a ilegalidade é livre para
manifestar-se de forma desenfreada no Anticristo. Na providência de Deus, segunda vinda de Jesus
derruba a regra do Anticristo. o sopro de sua boca (cf. Isa. 11:04). O Senhor destruirá o Anticristo com
esmagadora facilidade quando ele vier novamente.

2:9-10 A vinda do iníquo . O Anticristo tem uma "vinda" (gr. parousia ), que é um substituto pobre para a
vinda de Jesus (gr. parousia , v. 8). Satanás é o poder por trás do Anticristo, trabalhando com irrestrito
poder em seu nome através de sinais e maravilhas -que (embora sejam falsas ) levam as pessoas a
acreditar que o Anticristo é Deus. Os incrédulos são os que estão perecendo , porque eles não
conseguiram abraçar o evangelho, única forma de salvação de Deus.

2:11-12 Porque os incrédulos têm rejeitado a oferta de salvação de Deus no Evangelho, Deus envia-lhes
uma forte ilusão . Como parte de seu julgamento justo, Deus é instrumental em causar esses incrédulos
para abraçar o Anticristo ( acreditar que é falso ), de modo que eles avançam para um novo patamar de
rebeldia e são, portanto, condenado como aliados do Anticristo na segunda vinda.

2:13-14 Reassurance. Paulo tranquiliza os tessalonicenses que, em contraste com os incrédulos (vv. 10-
12), eles aceitaram o chamado de Deus e assim demonstraram que foram eleitos por Deus para ser
salvo quando Jesus voltar.

02:13 deveria . Ver 01:03. dar graças . Isso é tecnicamente a segunda ação de graças na carta (ver 1:3;..
Cf 1 Ts 1:2; 2:13). amado pelo Senhor ... Deus escolheu você . Veja nota em 1 Tes. 01:04. Isto pode ecoar
Deut. 26:18, onde a referência é a escolha de Israel de Deus. como as primícias . Isso indica que os
tessalonicenses, como os primeiros cristãos, são as primícias da nova humanidade, ou de Tessalônica.
(On ofertas primícias, ver Ex 23:19;.. 34:26) No entanto, como a nota ESV indica, alguns manuscritos ler
"desde o princípio" (gr. arcos ap ' ) em vez de "como primícias" (gr. aparchēn , ver nota em 1 Coríntios
15:20).. Nesse caso, o ponto de Paulo é que a escolha de Deus foi na eternidade passada. De qualquer
maneira, os cristãos foram divinamente eleito para ser salvo , e isso era para ser o fim último de uma
jornada marcada pela santificação do Espírito e fé na verdade , em contraste com a maneira dos
incrédulos, que estão marcadas pela injustiça e acreditam mentira do Anticristo (2 Ts. 2:10-12). Observe
o envolvimento de cada pessoa da Trindade: o Pai elege, o Filho ama, e que o Espírito Santo faz santo.

02:14 Para este (ou seja, a salvação) vos chamou pelo nosso evangelho . O chamado divino foi eficaz e
foi atualizada na história através da pregação de Paulo. obter a glória . Veja 1:10; 1 Ts. 05:09.

02:15 Exortação. Paulo exorta os Tessalonicenses para segurar as verdadeiras tradições que foram
passadas a ele para eles. Este versículo contrasta com v. 2, onde Paulo adverte-os a não ser abalada por
uma falsa profecia ou ensino ou por uma carta forjada atribuído aos missionários. Ao contrário, eles são
firmes e conservai as tradições que foram transmitidas diretamente a eles pela nossa palavra falada
durante o seu ministério entre eles e mais tarde por 1 Tessalonicenses ( nossa carta ).

2:16-17 Oração. Paulo ora para que os tessalonicenses será divinamente confortado e estabelecida em
toda boa obra e palavra .

FDavdson, Comentário de Francis Davidson

2Ts 2:1-12 III. EVENTOS QUE PRECEDEM O DIA DO SENHOR 2Ts 2:1-12 Alguns dos cristãos
tessalonicenses tinham formulado a noção que o Dia do Senhor já tinha começado. Paulo explica que
aquele dia há de ser precedido pela grande apostasia, dirigida pelo anticristo, o qual será aniquilado
pelo advento do Dia do Senhor.

Pela vinda (1). Melhor, no que diz respeito à vinda (ARA). A preposição grega é hyper. Nossa reunião
com ele (1): uma possível referência ao evento descrito em 1Ts 4.17, quando aqueles que sobrevivem
até a parousia serão arrebatados juntos com os que serão levantados dos mortos "para o encontro do
Senhor nos ares". Quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós (2); isto é, nem
por declaração profética, nem por comunicação oral, nem por carta que pretende originar de Paulo e
seus companheiros. Não fica claro se Paulo suspeitava que uma carta tivesse sido enviada em seu nome
aos tessalonicenses, sem a sua autorização. Certamente seria injustificável supor que esta observação
ponha alguma dúvida sobre a autenticidade de 1 Tessalonicenses. Mesmo se 2 Tessalonicenses fosse
pseudônima, seria inverossímil o autor pretender lançar suspeita sobre 1 Tessalonicenses. É possível que
a referência à carta como de nós aluda às falsas conclusões tiradas da redação de 1 Tessalonicenses. É
mais provável, porém, que Paulo temia que a idéia de que o Dia do Senhor havia já começado, tivesse
sido incutida na mente dos tessalonicenses por alguma comunicação reclamando a sua autoridade, e da
qual não tinha recebido ainda informações exatas. Que o Dia do Senhor estivesse perto (2); tenha
chegado o dia (ARA). Cfr. 1Ts 5.2. Isto não acontecerá; é preciso acrescentar esta apódose da cláusula
condicional. Nota-se a frase seguinte: sem que primeiro venha a apostasia: a palavra grega apostasia
significa revolta, ou rebelião neste caso sendo de caráter religioso. Seja revelado o homem da iniqüidade
(3-ARA). O mesmo como "o iníquo" (8), também chamado o anticristo, Belial e a Besta que sobe do
abismo (Ap 11.7). É o líder da grande rebelião escatológica contra Deus. O filho da perdição (3):
hebraísmo, significando "aquele que está determinado para a destruição". A mesma frase é usada em
relação a Judas Iscariotes em Jo 17.12 onde pode ser traduzido "o rapaz perdido". O qual se opõe, e se
levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora (4); literalmente, "objeto de adoração" (gr.
sebasma). Esta linguagem relembra a descrição do anticristo pré-cristão, Antíoco Epifanes, dada em Dn
7:25-8.9 e segs.; Dn 11.36 e segs.; Cfr. também Ap 13. Se assentará como Deus no templo de Deus (4).
Este pormenor sobre o anti-cristo relembra o imperador Gaio que, no ano 40 A. D., queria levantar sua
estátua no templo em Jerusalém. Aquela crise recordou vividamente aos cristãos o discurso escatológico
de Jesus preservado em Mc 13. As palavras "quando virdes a abominação da desolação estar onde não
deve" (Mc 13.14) se aplicam bem à política daquele imperador. Note-se a referência a uma pessoa. Não
vos lembrais...? (5). Um aspecto interessante do elemento apocalíptico no kerygma primitivo.

>2Ts-2.7

Sabeis o que o detém; o agente retentor é impessoal neste verso, e pessoal no vers. 7; este fato é
significativo. O apóstolo é intencionalmente vago quando escreve sobre o assunto, mas parece que foi
mais explícito no seu ensino oral em Tessalônica. Isto apóia a interpretação de o Império Romano ser o
agente retentor, desde que pode ser considerado tanto um poder impessoal, como uma pessoa
encarnada no Imperador. Após a acusação levada contra Paulo em Tessalônica (At 17.6 e segs.),
qualquer alusão ao poder imperial tinha de ser vaga quanto possível, por perigo da carta cair em mãos
impróprias. Porque já o mistério da injustiça (ARC: iniquidade) opera (7). O princípio da rebelião contra
Deus já está agindo, na oposição feita ao evangelho em Tessalônica e noutros lugares, mas não está
abertamente entronizado no mundo, como será na breve duração do domínio do anticristo, porque há
um que agora o detém (7). Neste passo, é um agente pessoal que retém o espírito de ímpia revolta,
indicando o Imperador. Outros há que consideram aquele que detém como uma figura apocalíptica, no
mesmo sentido como o anticristo, "o anjo do abismo" de Ap 9.1 e Ap 20.1. Caso for assim, não haveria
inconveniência em usar termos mais explícitos. Menos plausível ainda é a sugestão de que aquele que
detém seja o Espírito Santo. Se "o que detém" é realmente o Imperador, não precisa concluir que o
Imperador Cláudio, (41-54) então reinante, seja especificamente indicado, ou que Paulo estivesse
pensando em Nero, sucessor de Cláudio, cuja elevação se deteve enquanto Cláudio vivia. Nero tinha
apenas doze anos em 50 A. D., e Paulo escreveu os mais notáveis elogios do poder romano após a
elevação de Nero ao trono. Paulo tinha razão em mostrar-se constantemente grato pela proteção das
autoridades imperiais, que reprimiam as forças mais hostis ao evangelho. Quando essa proteção fosse
retirada, as forças do anticristo poderiam exercer, livremente, a sua própria vontade.

Devem ser mencionadas outras tentativas de identificar o "poder que detém". B. B. Warfield sugere que
fosse a continuação do Estado judaico: "Logo que a apostasia judaica se completou, e Jerusalém foi
entregue aos gentios... a separação do Cristianismo do Judaísmo, já iniciada, se tornou patente.
Intensificou-se o conflito entre a nova fé e o paganismo, cuja expressão principal era o culto ao
Imperador. Foi desencadeado o poder perseguidor do Império, inevitavelmente (Biblical and Theological
Studies. pág. 473). Até que do meio seja tirado (7). O sujeito desta cláusula é o retentor, mas seria
considerado sedicioso falar explicitamente da remoção do Imperador. Daí a imprecisão de Paulo. Gr. ek
mesou genesthai-ser afastado do meio. Forma quase passiva, correspondente à voz ativa: ek mesou
airein (1Co 5.2; Cl 2.14). Cfr. latim: e medio tollere. Por não ter reconhecido esta expressão idiomática,
alguns têm forçado uma tradução literal das palavras: ‘Até que ele (o anticristo) se torne (ou apareça) no
meio’. Não atribuímos a Paulo este significado. E então será revelado o iníquo. A construção normal do
grego corresponde à forma semita "homem do pecado" (3). Seu aparecimento ou manifestação precede
a do verdadeiro Cristo. Com o sopro da sua boca (8) isto é, com a Sua palavra. Cfr. Ap 19.15. Pelo
esplendor da Sua vinda (8): referência à glória da parousia. O anticristo terá também a sua "parousai"
(9). Sua manifestação revelará o seu dinamismo satânico-com todo poder e sinais e prodígios de mentira
(9). Cfr. Ap 13:2-13 e segs. Porque não receberam o amor da verdade (10). Quem recusa aceitar a
verdade de Deus é certo de ser enganado pelo erro, conforme Rm 1.18 e segs. Para que creiam a
mentira (11). Essa mentira será a contrafação da verdade (vers. 12). Cfr. Rm 1.25 -"pois mudaram a
verdade de Deus em mentira"; literalmente "que trocaram a verdade de Deus pela mentira". No
Zoroastrismo também a mentira (Avestandruj) denota o sistema total do mal.

Para um estudo mais detalhado, ver Pauline Eschatology por Geerhardus Vos, pág. 94 e segs.

Genebra, Comentário Biblia de Genebra

2Ts 2:1-17 * 2.1 à vinda... e à nossa reunião com ele. Trata-se do arrebatamento dos santos mencionado
em 1Ts 4.17 (nota). Paulo parece equiparar a ocasião da volta de Cristo e do arrebatamento com o "dia
do Senhor" (1Ts 5.2; cf. 1Co 1.7,8; Fp 2.16). Na cena aqui descrita, todos os crentes estão reunidos
perante o Senhor "em sua vinda" (1Ts 2.19) e "no Dia de Jesus, nosso Senhor" (2Co 1.14). É preciso vir a
"apostasia" e manifestar-se o "homem da iniqüidade" (v. 3) antes que chegue o dia do Senhor e, por
conseguinte, antes do arrebatamento dos santos. Se os falsos mestres diziam ter chegado o dia do
Senhor (v. 2) e estavam antecipando o arrebatamento para qualquer momento, era possível provar o
seu erro pela ausência desses sinais precedentes.
* 2.2 epístola. Não se prova por essas palavras que já houvesse uma carta forjada sob o nome de Paulo,
senão que Paulo admitia tal possibilidade. Pode ter chegado ao seu conhecimento que o novo ensino
estava circulando com a pretensão de ter sua autoridade. A proibição imposta por Paulo visa garantir
que nenhum meio de ensino — nem mesmo uma suposta carta sua — deveria receber atenção caso
afirme que já chegou o dia do Senhor (cf. Gl 1.8).

* 2.3 a apostasia. O termo pode referir-se à uma apostasia de muitos de dentro da igreja (1Tm 4.1; 2Tm
3.1-9; Jd 17-19), à uma apostasia do povo judeu ou à uma rebelião de alcance mundial contra Deus.

o homem da iniqüidade. Trata-se da personificação da iniqüidade, cujas arrogantes blasfêmias são


listadas por Paulo (cf. 1Jo 2.22). Ele atrairá pelo engano os que já estiverem inclinados contra o
verdadeiro Deus (v. 10) e cometerá finalmente o sacrilégio de impor-se à humanidade como objeto de
sua adoração (v. 4). Ele vem pelo poder de Satanás e faz milagres fraudulentos assim como Cristo veio
pelo poder de Deus e fez milagres verdadeiros (v. 9; cf. At 2.22). Paulo retrata esse impostor como uma
paródia ou antítese do verdadeiro Cristo. Paulo mesmo não usa o termo "anticristo" (1Jo 2.18,22; 4.3)
mas o termo é apropriado. Seu destino está selado; ele será destruído por ocasião da vinda de Cristo.
Ver "A Segunda Vinda de Jesus" em 1Ts 4.16.

* 2.4 se levanta contra tudo que se chama Deus. Essa descrição do homem da iniqüidade reproduz a do
pequeno "chifre" em Daniel (Dn 7.8,20,25; 8.9-12; cf. 11.31,36) e antecipa a descrição que João faz da
besta que emerge do mar (Ap 13.1-8).

a ponto de assentar-se no santuário de Deus. Alguns, a partir desse versículo, deduzem que o templo de
Jerusalém, ainda existente quando essa carta foi escrita mas destruído no ano 70 d.C., há de ser
reconstruído para uso do "homem da iniqüidade". Outros tomam a palavra "templo" em um dos outros
sentidos que têm no Novo Testamento, como a Igreja (Ef 2.19-22; 1Pe 2.5). A referência pode ser uma
maneira intencionalmente exagerada de falar sobre as aspirações do impostor ao poder celestial. Da
mesma forma que o rei da babilônia, um outro protótipo do pecado, queria estabelecer o seu trono no
céu (Is 14.13,14; cf. o rei de Tiro, em Ez 28.2), assim também o homem da iniqüidade se vangloriará de
possuir o santuário celeste de Deus (Ap 13.6).

* 2.6 A identidade do que "detém" o homem da iniqüidade (vs. 6 e 7; cf. Ap 20.1-3) deixou de ser
evidente para os leitores modernos de 2 Tessalonicenses. Os intérpretes têm proposto um grande
número de alternativas. O poder que detém parece ser, ao mesmo tempo, impessoal (v. 6, "o que o
detém") e pessoal (v. 7, "aquele que agora o detém"). É possível, assim, que se trate de uma instituição
que podia ser representada por uma única pessoa, tal como o estado romano com seu imperador, o
estado judaico com o seu líder, ou o ministério universal do evangelho com Paulo sendo seu principal
ministro. Seja qual for a exata aplicação, está claro que por detrás do poder que detém está a vontade
de Deus.

* 2.7 já opera. Apesar do homem da iniqüidade ainda não ter aparecido, Paulo não permitirá que os
seus leitores baixem a guarda. O mesmo poder satânico que gerará no fim esse enganador sacrílego, já
estava em ação nos dias de Paulo (1Jo 2.18) e age também em nossos dias. Porque agora está detido, a
igreja é fortemente encorajada a desencumbir-se de sua missão.
* 2.8 com o sopro de sua boca. Essa descrição é de Is 11.4. Também reaparece em Ap 19.15,21, onde a
besta e o falso profeta encontram o seu completo fim.

* 2.9 A vinda de Cristo será precedida pelo "aparecimento do iniquo".

* 2.13,14 Há um tesouro de ensinamento nesses dois versículos. Temas centrais da doutrina bíblica da
salvação — eleição, vocação, fé, santificação e glorificação — estão presentes e respectivamente
relacionados. Há um agir harmonioso de todas as três pessoas da Trindade: Deus o Pai escolhendo e
chamando, Deus o Filho compartilhando ao seu povo sua glória e Deus Espírito Santo comunicando sua
graça santificadora (1Pe 1.2).

* 2.13 Entretanto. Com essa palavra, Paulo passa a certificar seus leitores de que não os inclue entre os
que acabou de mencionar nos vs. 11 e 12, os quais se recusam a amar a verdade e que cairão presas do
engano.

Deus vos escolheu. Ver nota em 1Ts 1.4. Desde o princípio (Ef 1.4), Deus os escolheu "pela" santificação
e fé na verdade e não "por causa" dessas ações. De acordo com Paulo, os eleitos não podem continuar a
viver de forma ímpia depois que foram convertidos.

* 2.14 para o que. Isto é, para a salvação.

vos chamou. Sobre a vocação divina, ver 1.11; 1Ts 2.12; 1Tm 6.12 e nota teológica "Vocação Eficaz e
Conversão", índice.

mediante o nosso evangelho. O evangelho, que ocupa-se do Filho de Deus (Rm 1.3), é o meio
empregado por Deus para chamar os pecadores à glória.

para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Um outro modo de falar sobre a salvação à qual
fomos chamados por Deus (Rm 8.30; 1Ts 2.12; 1Pe 5.10).

* 2.15 guardai as tradições. Paulo transmitiu, por palavra ou por carta, tradições práticas e doutrinárias
autoritativas (Rm 6.17; 1Co 11.2,23; 15.3; 2Tm 1.13).

epístola. Provavelmente 1 Tessalonicenses.

Henry-pt, Comentário Bíblico de Matthew Henry (Novo Testamento)

2Ts 2 CAPÍTULO 2 • Versículos 1-4

Advertências contra o erro de que o tempo da vinda de Cristo

já estava muito próximo – Primeiro haveria uma apostasia

geral da fé, e a manifestação do homem de pecado, o


anticristo

• Versículos 5-12

Sua destruição e a dos que o obedecem

• Versículos 13-17

A seguridade dos Tessalonicenses contra a apostasia; uma

exortação à constância e oração por eles

2Ts 2:1-4

Versículos 1-4

Se surgirem erros entre os cristãos, devemos corrigi-los; e os homens bons terão cuidado em suprimir os
desacertos que surgem de entender errado suas palavras e ações. Temos um adversário astuto que está
vigiando para fazer o mal e fomentar erros até pelas palavras da Escritura. qualquer que seja a incerteza
que tenhamos ou quaisquer sejam os equívocos que surjam sobre o tempo da vinda de Cristo, a própria
vinda é iminente. Esta tem sido a fé e a esperança de todos oração cristãos em todas as idades da Igreja;
foi a fé e a esperança dos santos do Antigo Testamento. Todos os crentes serão reunidos em Cristo para
estarem com Ele e serem felizes em sua presença para sempre. Devemos crer firmemente na segunda
vinda de Cristo, mas os Tessalonicenses estavam diante do perigo de questionar a verdade ou certeza do
assunto mesmo, por estarem errados Enquanto ao tempo. As falsas doutrinas são como os ventos que
movem a água daqui para lá e inquietam as mentes dos homens que são tão instáveis como a água.
Basta com que nós saibamos que o nosso Senhor virá e recolherá a todos seus santos com Ele.

É dada uma razão pela qual eles não deviam esperar a vinda de Cristo como imediata. primeiro deveria
acontecer uma grande queda, a que ocasionaria o levantamento do anticristo, o homem do pecado.
houve grandes debates acerca de quem ou que se entende por este homem de pecado e filho da
perdição. O homem de pecado não somente pratica o pecado; Tm promove e comanda o pecado e a
maldade nos outros; é o filho da perdição porque está dedicado à destruição certa, e é o instrumento
para destruir a muitos, de corpo e alma. como Deus esteve no templo antigo e ali o adoravam, agora
está em sua Igreja e com ela; da mesma forma, o anticristo aqui mencionado é um usurpador da
autoridade de Deus sobre a Igreja cristã, e reclama honras divinas.

MacartNT, Comentário John Macarthur - NT

2Ts 2:1-17 4. Como estar pronto para o Fim dos Tempos — Parte 1: Lembre-se do que você sabe (2
Tessalonicenses 2: 1-5)
Agora vamos pedir-vos, irmãos, que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião
com ele, para que não sejam rapidamente abalado com a compostura ou ser perturbado ou por um
espírito ou uma mensagem ou uma carta como se de nós , no sentido de que o dia do Senhor
veio. Ninguém de maneira alguma vos engane, pois não virá a menos que venha primeiro a apostasia, e
o homem do pecado é revelado, o filho da perdição, que se opõe e se exalta acima de todo o chamado
Deus ou é objeto de adoração, de modo que ele toma seu lugar no templo de Deus, apresentando-se
como sendo Deus. Você não se lembra que, enquanto eu ainda estava com você, eu estava lhe dizendo
essas coisas? (2: 1-5)

A história da humanidade teve a sua quota de líderes maus. O primeiro século viu imperadores romanos
cruéis, como o Nero louco do dia de Paulo ou a Domiciano paranóico de anos depois de João. O século
XX testemunhou uma série de ditadores mal, mais notoriamente Stalin e Hitler. História religiosa do
homem também tem sido atormentado por falsos cristos, falsos mestres, os líderes do culto, swamis,
gurus e inúmeros outros charlatães e lobos em pele de cordeiro.

Mas está chegando que vai superar todos eles, tanto na extensão de seu poder e do mal de sua
pessoa. Ele será o mau homem poderoso mais diabólico, nunca para andar na terra. Ele é conhecido na
Bíblia por muitos nomes; ele é "Gog da terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque e Tubal" (Ez. 38:
2); o chifre pequeno de Daniel 7: 8, 24; 8: 9; o "príncipe que há de vir" (Dan 9:26.); o rei que age como
lhe agrada (Dan 11:36.); o, pastor insensato inútil (Zc 11: 15-17.); a besta (Ap 11: 7; 13: 1; 14: 9; 19:20;
etc.). Neste capítulo, Paulo descreve-o como "o homem do pecado" (v. 3), o "filho da perdição" (v. 3),
"que iníquo" (v. 8), e "aquele cuja vinda é de acordo com a atividade de Satanás "(v. 9). Mas ele é mais
conhecido como o Anticristo (1 João 2:18). antichristos ("Anticristo") é uma palavra grega composta,
composta da preposição anti eo substantivo Christos . Anti pode significar tanto "contra" e "no lugar de
". Ambos os significados são apropriados, para o Anticristo tanto opor o verdadeiro Cristo, e procuram
usurpar Seu lugar.

Qualquer um que se oponha a pessoa e obra de Cristo se manifesta o espírito do Anticristo: "Este é o
anticristo", escreveu João ", o que nega o Pai eo Filho" (1 João 2:22; cf. 4: 3; 2 João 7). Por essa razão,
João poderia escrever que "muitos anticristos têm surgido" (1 João 2:18). O Anticristo será a culminação
de todos os anticristos que vieram antes dele (1 João 2:18); ele vai ser a manifestação consumado e
última do espírito do anticristo.

O espírito do Anticristo tem estado a trabalhar desde a queda da humanidade e da promessa de Deus de
um homem para esmagaria a cabeça de Satanás e redimir o homem do pecado e da morte (Gn 3: 14-
15). Desde então, Satanás se opôs plano de redenção de Deus e tentou frustrar a obra do
Redentor. Gênesis 6 registra que o mundo tornou-se tão totalmente sob seu controle que, quando Deus
viu a sua maldade absoluta, Ele se afogou todo o mundo, poupando apenas Noé e seus sete membros
da família. Mais tarde, na esperança de destruir a linha da promessa messiânica, Satanás incitou os
egípcios para tentar matar todos os bebês hebreus do sexo masculino (Ex. 1). Alguns 600 anos depois, a
família do Messias foi reduzida para um único filho (cf. 2 Cr. 21, 22), mas Satanás não foi capaz de
extingui-lo. Nem ferramenta de Satanás, Haman, sucesso cerca de quatrocentos anos mais tarde, em
seu plano para massacre do povo judeu (Est. 3). Deus salvou-los através da coragem e sabedoria de
Ester e Mardoqueu (Est. 4-9). Essas são apenas destaques de incansáveis esforços de Satanás para
frustrar a obra redentora do Messias, Cristo.

Após o nascimento do Messias, Satanás, não tendo conseguido destruir Seus antepassados, redobrou
seus esforços inúteis para eliminá-lo. Bárbara tentativa de Herodes para matar o Senhor Jesus através
do abate os bebês do sexo masculino em Belém falhou quando ele e seus pais fugiram para o Egito (Mt
2:. 7-18). Em uma tentativa de matar Jesus nas mãos de seu próprio povo da cidade, Satanás incitou a
multidão sinagoga de Nazaré para jogá-lo fora de um penhasco (Lucas 4: 28-30), mas não teve sucesso
porque Jesus desapareceu. A tentação de Satanás de Cristo (Mt 4: 1-11.) E sua tentativa de usar Pedro
para manter Jesus na cruz (Mateus 16: 21-23.) Também falhou. E mesmo quando os judeus e romanos
cooperado (se só com relutância pelos romanos) ter matado Jesus, eles estavam apenas fazendo a
vontade de Deus. Breve satisfação de Satanás foi interrompida pela ressurreição (Atos 2: 22-24).

Ao longo da história, desde então, Satanás também tem inspirado o ódio do povo de Messias, os judeus,
através de quem (Ap 7: 4-10; 14: 1-5) e para quem (Romanos 11: 25-27.) A salvação virá. A perseguição,
opressão e pogroms que suportaram culminaram no Holocausto provocada pelos nazistas, em meados
do século XX. Animosidade islâmico e desejo de destruir os judeus é a mais recente evidência de ódio de
Satanás do propósito de Deus para resgatar os judeus e fazer o Seu Filho o seu Rei. Mas o Anticristo será
pior perseguidor dos judeus como ele tenta frustrar o cumprimento da promessa de salvação de Deus
eo reino de Israel. Depois de posar como seu protetor para a primeira metade do tempo de tribulação,
ele vai quebrar a sua aliança com eles (Dn. 9:27). Ele, então, desencadear uma perseguição sem paralelo
na história, uma que vai ver a erradicação de dois terços do povo judeu (Zc. 13: 8). Para Proposito
pastoral, este homem indescritivelmente vil é o tema do segundo capítulo de Paulo nesta carta.

O apóstolo escreveu esta seção para lidar com a perda dos tessalonicenses de esperança e alegria
através de confusão sobre o fim dos tempos. Ele já lhes tinha dado instruções explícitas sobre tanto o
Rapture (1 Ts 4: 13-18.) E no Dia do Senhor (1 Tessalonicenses 5: 1-11.). No entanto, apenas alguns
meses depois, eles se tornou confusa, mais uma vez com medo de que eles tinham perdido o
arrebatamento e estavam no Dia do Senhor. Eles sabiam que o dia do Senhor é o juízo final de Deus
sobre o mundo pecaminoso (veja a discussão sobre o Dia do Senhor, no capítulo 12 deste
volume). Aparentemente, mesmo com corretivos do apóstolo na primeira carta, a intensidade da
perseguição que eles foram submetidos a fez incapaz de abalar a possibilidade de que ele tinha
chegado. Eles também foram agredidos diretamente pela decepção de alguns falsos mestres. Jogando
fora de sua confusão, eles enganaram os crentes em pensar que Paulo realmente ensinou que o Dia do
Senhor havia chegado e procurou provar isso através da produção de uma carta falsa que se apresente
com ele em apoio ao seu ensino.Paulo tinha explicado em sua primeira epístola por que eles não
poderiam estar no Dia do Senhor (o Dia do Senhor é para os incrédulos; cf. 1 Ts 5: 4-9.). Aqui,
reconhecendo que, devido aos esforços de falsos mestres da verdade ainda não prevalecem, acrescenta
uma forte evidência para provar que eles não estão no Dia do Senhor: Anticristo não tinha aparecido, e
sua vinda ocorrerá pouco antes que o dia vem .

Que o Anticristo estava por vir era de conhecimento comum entre os primeiros cristãos. Leitores de
João tinha "ouvido que vem o anticristo" (1 João 2:18), e, como observado anteriormente, Paulo havia
ensinado que mesmo verdade aos Tessalonicenses (2: 5). Os crentes já estavam experimentando
perseguição de seus precursores, aqueles que manifesta o espírito do anticristo.

Além do ensino de Paulo, os tessalonicenses sabia o Anticristo final tinha sido profetizado no Antigo
Testamento e previsto pelo ensinamento do próprio Senhor Jesus (por exemplo, Dan 7, 9, 11). (Matt. 24:
15-31).

O arqui-inimigo final do Salvador aparece em primeiro lugar em Daniel 7: 8, que o descreve como um
"pequeno chifre" que sobe da obscuridade para um lugar de destaque. Isso mesmo versículo descreve-o
como tendo "olhos como os olhos de um homem", indicando a sua inteligência, e "uma boca que falava
grandes", uma referência a suas habilidades de oratória e orgulho arrogante. O versículo 21 revela a sua
implacável hostilidade contra o povo de Deus; o profeta viu "fazer a guerra aos santos, e dominando-
los." Versículo 23 notas que o seu reino "será diferente de todos os outros reinos e devorará toda a terra
e percorrê-lo para baixo e esmagá-la." Seu império, ao contrário de qualquer outro na história da
humanidade, será mundial. O versículo 25 descreve-o como um blasfemador que "vai falar contra o
Altíssimo." Ele também vai "mudar os tempos e de direito", substituindo as cerimônias e cultos
religiosos do mundo com novos em honra de si mesmo e da introdução de uma moralidade
satanicamente inspirado.

Mas a opressão do Anticristo será divinamente limitado a "um tempo, tempos e metade de um tempo"
(v 25; cf. 9:27; Ap. 11: 2, 3; 12:14; 13: 5), os três últimos anos e meio da tribulação, quando o seu
reinado de terror está em pleno andamento. Depois disso, "tribunal [de Deus] vai sentar-se para o
julgamento, e domínio [do Anticristo] será tirado, aniquilados e destruídos para sempre" (v. 26), e "a
soberania, o domínio ea grandeza de todos os reinos sob o todo o céu serão dados ao povo dos santos
do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecem "(v 27)..

Daniel 08:23 descreve o Anticristo como "insolente". A expressão hebraica significa literalmente que ele
tem um rosto feroz, o que indica que ele vai intimidar as pessoas em sua apresentação. Esse versículo
também observa que ele será "hábil em intriga" (cf. v 25, que também fala de sua astúcia e
engano.); Anticristo será um enganador, como seu mestre maligno Satanás (Gn 3:13; 2 Cor. 11: 3; Ap 12:
9; 20: 2-3, 8, 10). O versículo 24 indica que o Anticristo derivam seu poder de Satanás (cf. Ap 13: 2). O
versículo 25 acrescenta que "ele vai se engrandecerá em seu coração", falando novamente do seu
orgulho arrogante; que "ele vai destruir muitos, enquanto eles estão à vontade", indicando que ele será
implacável; que "ele ainda vai opor o príncipe dos príncipes", revelando que ele é um blasfemo do
Senhor Jesus Cristo (cf. Dan 7:25.);e que "ele será quebrado sem intervenção humana", indicando que
Deus julgará e destruí-lo (cf. Dn. 7:26).

Na profecia de Daniel das setenta semanas (9: 24-27), o Anticristo é o "príncipe que há de vir" (v 26).. Ele
"fará um pacto firme com muitos [Israel] durante uma semana", a septuagésima semana de anos na
profecia de Daniel (v 27.); o período de sete anos da Tribulação. Ele vai fingir ser benfeitor e protetor de
Israel. No entanto, "no meio da semana ele fará cessar o sacrifício ea oferta de cereais; e sobre a asa das
abominações virá o assolador" (v 27).. No meio da Tribulação, o Anticristo irá mostrar suas verdadeiras
cores. Ele vai ligar o povo judeu e cometer o ato de profanação Jesus chamou de "abominação da
desolação" (Mat. 24:15). Isto irá lançar o "grande tribulação" (Mat. 24:21). Mas seu reinado vai ser de
curta duração (três anos e um meia), com duração de apenas "até que a destruição completa, aquela
que é decretado, se derramou sobre aquele que faz desolado" (v. 27). Como Daniel 7:26 indica, Deus o
destruirá o Anticristo e seu reino. Apocalipse 19, 11s. descreve que a destruição pelo retornando Senhor
Jesus Cristo.

Daniel dá mais detalhes da carreira do Anticristo no capítulo 11. Ele descreve-o como um arrogante "rei
[que] vai fazer o que quiser" cruel,, orgulhoso (v. 36). Como ele fez anteriormente (cf. 7,25), Daniel
descreve-o como um blasfemador, sem paralelo na história da humanidade que vai "se engrandecerá
sobre todo deus, e falará coisas monstruosas contra o Deus dos deuses" (v. 36). Ele também "não terá
respeito aos deuses de seus pais", mas vai abandonar a religião tradicional de seus antepassados. "Nem
ele vai mostrar respeito por qualquer outro deus, porque ele vai se engrandecerá acima de todos eles"
(v 37.); ele acabará por se colocou como um objeto de adoração. Que ele vai mostrar nenhum interesse
em "o desejo das mulheres" poderia significar que ele vai ser um homossexual; pelo menos ele vai ser
heterossexual celibatária.Alguns acreditam que essa probabilidade, juntamente com muitos outros
recursos, como a sua potência mundial e influência, poder religioso ecumênico inigualável, a pretensão
de governar no lugar de Cristo, e buscando de culto, veda o fato de que ele será um papa. Mas mais uma
vez Daniel salienta que Deus o julgará; ele "virá ao seu fim, e ninguém vai ajudá-lo" (v. 45).

Este Anticristo final, como a Escritura descreve ele, ainda tem de aparecer no palco do mundo. E desde
que ele deve aparecer antes do Dia do Senhor começa, os temores dos tessalonicenses que eles já
estavam naquela época terrível de julgamento eram infundadas. Com base em que a verdade, Paulo fez
um urgente pedido deles para compreender corretamente os acontecimentos em torno da Segunda
Vinda. Foi a esse assunto que o apóstolo virou; a partícula de ( agora ) marca uma transição do relatório
oração de Paulo em 1: 11-12 para a questão doutrinária da epístola.

Ao contrário de muita ensino contemporâneo sobre escatologia, o motivo de Paulo não foi sensacional,
mas pastoral. Seu objetivo não era para satisfazer a curiosidade sobre o fim dos tempos, mas para
confortar os cristãos confusos. Por isso, ele limitou sua instrução para o que era necessário para corrigir
o erro que eles roubaram de sua alegria, esperança e paz. E fê-lo com ternura, Gentilza e paciência. Ele
humildemente chamado Tessalonicenses seus irmãos e usou o termo suave erōtaō ( pedido ), um verbo
que significa "invocar", "implorar", ou mesmo "para mendigar." Em vez de entrar em toda como
autoritário, intolerante, ou arrogante, Paulo corrigida suavemente aqueles que lutam sob esse erro.

A luta chegou, Paulo indica mais uma vez (cf. 1 Ts 4:. 13-5: 11), porque foram confundidos com relação à
vinda do Senhor Jesus Cristo e . recolhimento crentes 'junto a Ele Embora Paulo usou duas expressões ,
ele realmente tinha um evento em mente, não dois. A sintaxe grega usa apenas um artigo com os dois
substantivos, deixando claro que dois elementos complementares de um evento estão à vista. Este é o
sexto menção nestas duas cartas de vinda de Cristo (cf. 1 Ts 1:10;. 2:19; 3:13; 4:15; 5:23). Dos muitos
aspectos da parusia ( vinda ) de nosso Senhor Jesus Cristo, Paulo voltados especificamente para o
primeiro evento, o ajuntamento dos fiéis a Ele no arrebatamento (1 Ts 4: 13-18.). Ele se concentrou em
que evento porque, como observado anteriormente, o confuso Tessalonicenses, esperando alívio (1: 7),
em vez sofriam severa perseguição. Isso os levou a acreditar que tinha perdido o arrebatamento e
estavam no Dia do Senhor.

No versículo 2, Paulo expressou sua preocupação de que os tessalonicenses não ser rapidamente
abalada desde a sua compostura ou ser perturbado ou por um espírito ou uma mensagem ou uma carta
como se de Paulo e seus companheiros, no sentido de que o dia do Senhor veio. Espírito provavelmente
se refere a um falso profeta, que supostamente recebeu revelação divina (cf. 1 João 4: 1-
3). Mensagem refere-se a um sermão ou ensino, e carta para um mandato escrito para esta
doutrina. Tomadas em conjunto, essas palavras indicam a maneira cuidadosa e extensa que esse falso
ensino foi apresentada; que tinha todas as marcas de autenticidade-divina revelação, proclamação, ea
autoridade da escrita apostólica. É importante ver que o medo dos Tessalonicenses indica que Paulo
lhes havia ensinado que o Arrebatamento da Igreja precede a ira final de Deus, incluindo a tribulação e
no Dia do Senhor (1 Tessalonicenses 5: 2-5; cf.. Ap 3:10). Se ele lhes havia ensinado que eles estavam a
passar por esses períodos de julgamento, eles teriam sido alegres por estar neles significava que a vinda
do Senhor estava próximo. Claramente, Paulo ensinou-lhes que eles seriam levados até antes desses
tempos, assim, a sua confusão quando eles se sentiram como se neles havia.

Na verdade, falsos mestres vieram a Tessalônica com o ensino que reforçaram a sua confusão, a fim de
minimizar a glória da vinda de Cristo para os crentes e destruir a sua esperança e alegria, assim como
para construir a desconfiança no amor de Deus, graça e bondade para com os Seus santos. O que
reforçou de forma convincente os seus sentimentos foi que este ensinamento parecia ter sanção
apostólica. Parecia ter sido recebido de forma sobrenatural através da revelação direta de Deus através
de um espírito (expressão profética), pregou como de Deusmensagem, e mais convincente de tudo,
escrito em um apostólico autêntico carta. Tudo o que supostamente era de Paulo si mesmo, e atestada
por sua parceiros Silas e Timóteo ( nós ). Essas falsificações e documentos falsificados apostólicos
(pseudepígrafes), continuou a existir no início da vida da igreja, trabalhada e utilizada para enganar a
muitos nos séculos seguintes. Consequentemente, Paulo teve o cuidado especial para verificar a
autenticidade desta carta apostólica, fechando-o com sua própria caligrafia distintivo (03:17; cf. Gal
6:11.).

Esse falso ensino sobre o arrebatamento eo Dia do Senhor teve um impacto devastador sobre os
tessalonicenses já nervosos, como terminologia forte, gráfico de Paulo revela. Após ter se convencido de
que o Dia do Senhor havia chegado, eles foram rapidamente abalado com a
sua compostura e perturbado . Abalado traduz uma forma do verbo saleuō , que descreve uma cana
soprada pelo vento (Matt. 11: 7), o abalo das potestades do céu no fim dos tempos, o tremor do edifício
(Mt 24:29). quando o Espírito Santo veio (Atos 04:31), o tremor da prisão em Filipos durante o
terremoto (Atos 16:26), e a agitação das multidões em Berea por judeus incrédulos (Atos
17:13). Nous ( compostura ) literalmente significa "mente", enquanto throeō ( perturbada ) é traduzida
como "assustado" em sua única outra Novo Testamento usa (Matt. 24: 6; Marcos 13: 7). Os jovens
crentes tinha sido abalada solta de suas amarras mentais e foram à deriva em um mar agitado de
ansiedade e medo, a sua fé, esperança e alegria devastada por engano.
Para acabar com a confusão dos Tessalonicenses, Paulo precisava para refutar as mentiras dos falsos
mestres. E para acalmar os receios dos Tessalonicenses, ele precisava para corrigir os seus equívocos
sobre o Dia do Senhor. O apóstolo realizado ambos os objetivos simplesmente provando que o Dia do
Senhor não poderia ter chegado. Seu ponto indiscutível foi que Deus fixou no futuro um evento
inconfundível que deve ocorrer antes do Dia do Senhor chega. Esse evento ainda não aconteceu. Paulo
teceu que a verdade em uma exortação aos Tessalonicenses para estar pronto para o fim dos tempos
por não ser enganado, esquecido, ignorante, descrente, inseguro, ou fraco.

Não se deixe enganar

Ninguém de maneira alguma vos engane, (2: 3a)

Engano facilmente leva à ansiedade e medo, e que foi certamente o caso com os tessalonicenses. Como
mencionado acima, quando os falsos mestres enganados-los a pensar que estavam no Dia do Senhor,
eles entraram em pânico. Infelizmente, a decepção na igreja é um lugar comum, incluindo os inúmeros
charlatães que tenham perturbado muitos ao longo dos séculos com falsas previsões sobre o retorno do
Senhor. De tais enganadores Jesus advertiu: "Vede que ninguém vos engane" (Mat. 24: 4; Marcos 13: 5;
cf. Lucas 21: 8).

A igreja enfrenta a ameaça constante de decepção porque "Satanás se transforma em anjo de luz ...
Seus servos também disfarcem em ministros de justiça" (2 Cor. 11: 14-15). Para evitar ser enganado por
esta barragem constante de mentiras demoníacas, os crentes devem "deixar de ser crianças, jogou aqui
e ali pelas ondas e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela
astúcia enganam fraudulosamente" (Ef . 4:14). Eles devem estar alerta para os culpados de "adulterando
a palavra de Deus" (2 Cor. 4: 2) (Rom. 16:18), que "enganam o coração dos incautos", sabendo que,
como a volta de Cristo está próxima "mal homens e impostores irá proceder de mal a pior, enganando e
sendo enganados "(2 Tm 3:13.), e que já" muitos enganadores têm saído pelo mundo "(2 João 7; cf. 1
João 2:26; 3: 7).

Comando de Paulo é uma proibição forte. O verbo composto exapataō ( enganar ), uma forma reforçado
do verbo apataō , significa "para enganar completamente", ou "iludir". O apóstolo também usou uma
dupla negativa ( Metis Medena ), dizendo, na prática, "Não deixe que ninguém por qualquer meio ou
qualquer método que se percam de qualquer forma." Não havia realmente nenhuma desculpa para os
tessalonicenses ter sido tão ingênuo, apesar da carta forjada aparentemente convincente. Eles devem
ter percebido que Paulo não iria contradizer abruptamente em uma carta que ele tinha muito
recentemente ensinou-lhes em pessoa e em sua primeira epístola. Credulidade dos tessalonicenses era
uma reação emocional ao estresse de sua situação. No entanto, a verdade não é determinada por
emoções ou circunstâncias, mas pela Escritura. Os crentes devem permitir que a verdade bíblica e
teologia para superar todas as situações.

Para ser enganado sobre a Segunda Vinda tem consequências práticas graves, tornando-se essencial
para compreender a verdade sobre o retorno de Jesus Cristo. Tal conhecimento é importante porque
produz responsabilidade. Tendo descrito a destruição cataclísmica dos céus e da terra, Pedro exortou
seus leitores: "Uma vez que todas estas coisas são para ser destruído, desta forma, que tipo de pessoas
não deveis ser em santo procedimento e piedade ... Por isso, amados, uma vez que você olhar para
essas coisas, ser diligente para ser encontrado por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis "(2 Pedro
3:11, 14). O apóstolo João também escreveu sobre o efeito purificador de uma visão adequada do
retorno de Cristo: "Nós sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O
veremos tal como Ele é e todo mundo que tem esta esperança nele. purifica a si mesmo, assim como ele
é puro "(1 João 3: 2-3).

A esperança correta em volta do Senhor não produz apenas a prestação de contas e pureza, mas
também alegria. Temendo que eles iriam experimentar os horrores do Dia do Senhor roubou o
Tessalonicenses de alegria. Esse medo também lhes roubou a esperança da promessa do Senhor para
"manter [eles] a partir da hora da provação, que horas, que está prestes a vir sobre o mundo inteiro,
para experimentar os que habitam sobre a terra" (Ap 3: 10). Para evitar a perda da pureza e alegria da
verdadeira esperança Tessalonicenses precisava lembrar as verdades Paulo lhes havia ensinado.

Não seja esquecido

pois não virá a menos que venha primeiro a apostasia, e o homem do pecado é revelado, o filho da
perdição, que se opõe e se exalta acima de todo o chamado Deus ou é objeto de adoração, de forma
que ele toma seu lugar no templo de Deus, mostrando-se como sendo Deus. Você não se lembra que,
enquanto eu ainda estava com você, eu estava lhe dizendo essas coisas? (2: 3b-5)

Este ponto está intimamente ligado ao primeiro, uma vez que esquecer a verdade deixa crentes
vulneráveis ao engano. A chave para esta seção é na última frase: Você não se lembra que, enquanto eu
ainda estava com você, eu estava lhe dizendo essas coisas? O imperfeito do verbo grego (observando
ação repetida no tempo passado) traduzido estava dizendo indica que ensinando sobre os eventos do
fim dos tempos foi um tema constante durante o ministério de Paulo em Tessalônica. Portanto, o que o
apóstolo escreveu nesta seção não era novo para a igreja; ele apenas reiterou o que já havia ensinado a
eles (cf. 2 Pedro 1: 12-15). Que ele ensinava verdade profética nos poucos meses que ele tinha com os
novos crentes em Tessalônica mostra que a escatologia bíblica, incluindo a sequência de eventos, não é
sem importância, como alguns pensam, mas é fundamental para a fé cristã. Como observado acima, o
seu objectivo não era sensacional, mas prático; tinha os tessalonicenses lembrou o ensinamento de
Paulo, eles não perderam a sua alegria e esperança.

Os Tessalonicenses tinham esquecido que Paulo lhes disse, quando ele era lá que o Dia do Senhor não
virá a menos que venha primeiro a apostasia. Fora de todos os precursores do Dia do Senhor (eg, Joel
2:31; 03:14; Mal. 4: 5), Paulo destacou a apostasia. Ele não era, é claro, estabelecer uma data
posttribulational para o Arrebatamento (cf. a discussão de 1 Tessalonicenses 4: 13-18. no capítulo 11 e 1
Tessalonicenses 5.: 1 no capítulo 12 deste volume); ele não disse a seus leitores que eles viveriam para
experimentar a apostasia e a inauguração do homem do pecado. O ponto de Paulo era apenas que
a apostasia precederá o Dia do Senhor. E desde que a apostasia ainda não tenha ocorrido, o Dia do
Senhor não poderia ter chegado.

O significado básico de apostasia ( apostasia ) é "revolta", ou "rebelião". Em sua única outra aparência
Novo Testamento refere-se a abandonar a Lei de Moisés (Atos 21:21). A Septuaginta, a tradução grega
do Antigo Testamento, usa-lo três vezes para expressar a rebelião contra Deus (Josh 22:22;.. 2 Crônicas
29:19;. Jer 02:19). Assim, a palavra marca uma deserção deliberada a partir de uma posição religiosa
realizada anteriormente.

Paulo não estava se referindo aqui à apostasia (abandono da verdade do evangelho), no sentido
geral. Sempre houve igrejas apóstatas, como a que está em Laodicéia (Apocalipse 3: 14-22), bem como
indivíduos apóstatas (Heb. 10: 25-31; 2 Pedro 2: 20-22). Tal apostasia generalizada, porque ela está
sempre presente, não pode significar um período de tempo particular. Portanto, ele não pode ser o caso
específico Paulo tem em mente.

Apostasia atingirá o seu pico no fim dos tempos:

Mas perceber isso, que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis virão. Pois os homens serão amantes
de si mesmos, amantes do dinheiro, presunçosos, soberbos, maldizentes, desobedientes aos pais,
ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadoras, sem autodomínio, cruéis, inimigos do
bem, traidores, atrevidos, enfatuados, amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo forma de
piedade, embora tenham negado o seu poder; evitar esses homens como estes ... Mas os homens maus
e impostores irão proceder de mal a pior, enganando e sendo enganados. (2 Timóteo 3: 1-5, 13; cf. 1
Tim. 4: 1; 2 Pedro 3: 3-4.; Jude 17-18)

Mas a apostasia elevada do fim dos tempos, como a apostasia que tem atormentado a igreja ao longo
de sua história, não é o caso específico Paulo tem em mente.

Nem Paulo tem em mente a apostasia durante a Tribulação, da qual Jesus advertiu: ". Muitas surgirão
falsos profetas e enganarão a muitos, porque a ilegalidade é aumentada, o amor da maioria das pessoas
vai crescer frio ... Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e vai mostrar grandes
sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos "(Mat. 24: 11-12, 24).

O uso de Paulo do artigo definido revela que ele tinha em mente não um fluxo geral ou tendência, mas
um ato específico, identificável de apostasia. A apostasia será um ato de blasfêmia de magnitude sem
precedentes. O apóstolo identificou a apostasia por nomear o personagem-chave relacionados com
ele: . o homem do pecado Entendimento que essa pessoa chave é um pré-requisito para identificar
a apostasia . evento Anomia ( ilegalidade ) significa literalmente "sem lei" (cf. 1 João 3 : 4). Esta pessoa
será o sem lei consumar um; um pecador blasfemo, que viverá em desafio aberto à lei de Deus. De
todos os milhares de milhões de ateus, mal, os pecadores sem lei na história da humanidade, a sua má
influência será maior do que qualquer outro. Mesmo no fim dos tempos, quando "a ilegalidade é
aumentada" (Mat. 24:12), este líder Satanás-energizado irá destacar-se como aquele cuja depravados,
mau, varreduras de liderança sem lei em todo o mundo, com influência nunca antes visto.

O aoristo do verbo traduzido revelou aponta para um tempo definido quando este homem aparece. Isso
implica que ele estava presente e conhecido, mas seu ato de apostasia vai revelar sua verdadeira
identidade mal; ele vai cair tudo fingimento e da maldade anteriormente oculto de seu personagem será
totalmente revelado. Deus e do Senhor Jesus não vai ter aparecido como seus inimigos até o momento
ele é revelado.
O título homem do pecado tem sido identificado com muitas pessoas diferentes, incluindo Antíoco
Epifânio, Calígula, Nero, e no século passado, Hitler, Stalin e outros. Mas a estreita associação entre
o homem do pecado com o Dia do Senhor exclui pessoas históricas; caso contrário, o Dia do Senhor
poderia ter vindo séculos atrás. O homem do pecado não pode ser Satanás, para que ele se distingue do
diabo no versículo 9. Também não pode ser uma referência a um princípio do mal, para que o texto
identifica-o especificamente como um homem .Ele pode ser outro senão o Anticristo final.

Paulo descreveu ainda mais o homem do pecado como o filho da perdição. A expressão filho de um
hebraísmo indicando uma estreita associação, ou da mesma espécie, assim como um filho compartilha a
natureza de seu pai. O Anticristo será tão completamente devotado àdestruição de tudo o que se
relaciona com o propósito de Deus e planejar de que ele pode ser dito para
ser destruição personificada. Ele, no entanto, pertence à destruição ( apoleia ; "ruína", não
"aniquilação") como o único a ser destruído. Ele é fixo para a punição e julgamento;ele é lixo humano
para o depósito de lixo do inferno.

Apenas um outro indivíduo na Escritura compartilha a dúbia distinção de ser nomeado filho da
perdição: Judas (João 17:12; o NASB traduz a mesma frase grega "filho da perdição"). O título é, assim,
reservado para as duas pessoas mais vis da história da humanidade, controlados por Satanás (João 13: 2;
Apocalipse 13: 2) e culpado de dois atos mais hediondos de apostasia. Judas viveu e ministrou
intimamente com o Filho de Deus encarnado para mais de três anos-um privilégio concedido a apenas
onze outros. No entanto, depois de observar a vida sem pecado de Jesus, ouvindo a Sua sabedoria, e
experimentar Seu poder divino e amor gracioso, Judas traiu. Surpreendentemente, ele foi tanto um filho
de destruição que as glórias de Cristo que suavizou os onze endurecido ele.

Monstrous como que a apostasia era, empalidece em comparação com o ato de apostasia futura
Anticristo vai cometer. Judas traiu o Filho de Deus; Anticristo proclamar-se Deus. Judas profanou o
templo com o dinheiro que recebeu por ter traído Cristo (Mateus. 27: 5); Anticristo profanar o templo
ao cometer a abominação da desolação (Mat. 24:15). Judas, aparentemente sem influenciar os outros,
se extraviaram, um desastre solitário trágico (Atos 1: 18-19); Anticristo vai liderar o mundo perdido em
destruição (Apocalipse 13: 5-8).

Depois de inicialmente colocando como o amigo da religião (cf. Rev. 17:13), o Anticristo, de repente
revelar sua verdadeira natureza quando ele comete blasfêmia contra Deus e se opõe e se exalta acima
de todos os chamados Deus ou é objeto de adoração (cf. Ap . 13: 15-16).Energizado por Satanás e
auxiliado pelo falso profeta, o Anticristo terá imenso poder para exigir sucesso que o mundo adorá-lo
(cf. Apocalipse 13: 1-17). Satanás, que sempre desejou ser adorado (cf. Is. 14: 13-14), vai cumprir esse
desejo delegada através idolatrado Anticristo.Anticristo exaltar-se, tomando o seu lugar no templo de
Deus, apresentando-se como sendo Deus. O templo, o símbolo da presença de Deus, é o lugar mais
apropriado para Satanás para orquestrar o último ato de blasphemy- um homem mau exibindo-se como
sendo Deus.Essa apostasia, a que Paulo se refere aqui e que Jesus chamou de "abominação da
desolação" (Mat. 24:15), referindo-se a profecia de Daniel, terá lugar no ponto médio da Tribulação
(Dan. 9:27) . Ele vai iniciar o julgamento de Deus sobre o mundo através de reinado de terror do
Anticristo durante a segunda metade da Tribulação. No final desse período de três-and-a-half-year,
Cristo voltará em glória para destruir o reino do Anticristo e todos os ímpios. O Senhor Jesus vai lançá-lo
para dentro do lago de fogo juntamente com o seu falso profeta (Ap 19: 11-21).

O ponto de Paulo é clara. A apostasia, blasfêmia auto-deificação e profanação do Templo do Anticristo,


é um evento único, inconfundível que antecede o Dia do Senhor. Desde que claramente não aconteceu,
o Dia do Senhor não pode ter chegado. E isso nunca vai para os crentes.

Não precisamos temer o julgamento daquele dia. Os crentes são "não estais em trevas, para que o dia
vai ultrapassar [eles] como um ladrão" (1 Tessalonicenses 5: 4.). Estamos esperando por Jesus para
voltar do céu (1 Ts 1:10.) E reunir-nos para Si (2 Ts 2:. 1; cf. João 14: 1-3). Nós olhamos para o verdadeiro
Cristo, não o Anticristo. Somente aqueles que são enganados e esquecidos risco de perder a esperança
confiante e expectante alegria do retorno de Cristo antes do Dia do Senhor.

5. Como estar pronto para o Fim dos Tempos — Parte 2: Seja forte e corajoso (2 Tessalonicenses 2: 6-17)

E sabe o que o detém agora, para que em seu tempo ele será revelado. Pois o mistério da iniqüidade já
está no trabalho; somente há um que agora resiste fazê-lo até que ele é levado para fora do
caminho. Então aquele iníquo será revelado quem o Senhor matará com o sopro de sua boca e pôr fim
pelo aparecimento de Sua vinda; isto é, aquele cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o
poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque
não acolheram o amor da verdade, de modo a ser salvo. Por isso Deus lhes enviará uma influência
iludindo assim que eles vão acreditar no que é falso, a fim de que todos sejam julgados os que não
creram a verdade, mas tiveram prazer na iniqüidade. Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós,
irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela
santificação do Espírito e fé na verdade. Foi por isso vos chamou pelo nosso evangelho, que você pode
ganhar a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, irmãos, sede firmes e conservai as tradições que
vos foram ensinadas, seja por palavra ou por carta de nós. Ora, o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus
nosso Pai, que nos amou e nos deu uma eterna consolação e boa esperança pela graça, conforto e
fortalecer os vossos corações em toda boa obra e palavra. (2: 6-17)

A marca da falsa doutrina é o seu ataque contra a pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo. Ao longo da
história, místicos, racionalistas, legalistas, sectários, e outros hereges ter agredido divindade de Cristo, a
humanidade, ea eficácia singular e suficiência de Sua obra salvadora. A definição Reforma da salvação
pela graça somente através da fé em Cristo foi afirmada como pano de fundo os ataques a soteriologia
bíblica. Satanás aparentemente dedica seus esforços pessoais para não tentadores cristãos individuais,
mas a elaboração de falsos sistemas de religião, que ensinam mentiras a respeito de Cristo (1 João 2:22;
4: 3; 2 João 7). Ele está disfarçado como um "anjo de luz" (2 Cor. 11:14). Suas doutrinas de demônios
enganam incontáveis milhões, mantendo-os a partir do evangelho do Senhor Jesus Cristo que dá a vida.

Está chegando uma falsa religião satânica que vai dominar o mundo como nenhum outro na história (cf.
Ap 17). Seu objeto de adoração será o mais poderoso, o mal pessoa, enganador de todos os tempos: o
homem da iniqüidade, o Anticristo. Ele será o culminar de uma longa guerra de Satanás contra Deus, o
último e mais malévolo manifestação do espírito do anticristo (1 João 4: 3). Tal como o seu mestre do
mal, o Anticristo disfarçar-se como um "anjo de luz" e enganar todo o mundo perdido (Ap 12: 9; 13:14).
Como observado no capítulo anterior deste volume, Paulo escreveu sobre o Anticristo, chamado o
homem do pecado e filho da perdição, porque os tessalonicenses tinham sido enganados pela mentira
de que os seus medos fosse verdade, que eles tinham perdido o arrebatamento e estavam no acórdão
do Dia do Senhor. Buscando corrigir seu erro, Paulo exortou-os a lembrar o que lhes havia ensinado
anteriormente, garantindo-lhes que o Dia do Senhor não havia chegado. Seu argumento era simples e
irrefutável: Anticristo não apareceu, e sua aparência é um precursor necessário para o Dia do
Senhor. Ele deve aparecer e cometer o ato final de apostasia, a abominação da desolação, antes do Dia
do Senhor chega.

Paulo deu seis exortações específicas para evitar o medo sobre o fim dos tempos. Os crentes não devem
ser enganados, esquecido, ignorante, descrente, inseguro, ou fraco. O capítulo anterior deste volume
cobriu os dois primeiros exortações; Este capítulo irá discutir os últimos quatro.

Não seja ignorante

E sabe o que o detém agora, para que em seu tempo ele será revelado. Pois o mistério da iniqüidade já
está no trabalho; somente há um que agora resiste fazê-lo até que ele é levado para fora do
caminho. Então aquele iníquo será revelado quem o Senhor matará com o sopro de sua boca e pôr fim
pelo aparecimento de Sua vinda; isto é, aquele cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o
poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, (2: 6-10b)

Tendo discutido o ato de apostasia, por que o Anticristo se revelará por quem ele realmente é, Paulo
leva um olhar mais profundo do próprio homem. Ele enumera quatro aspectos da carreira do Anticristo:
sua revelação, destruição, poder e influência.

Sua Revelação

E sabe o que o detém agora, para que em seu tempo ele será revelado. Pois o mistério da iniqüidade já
está no trabalho; somente há um que agora resiste fazê-lo até que ele é levado para fora do
caminho. Então aquele iníquo será revelado (2: 6-8a)

Como a frase e você sabe indica, os tessalonicenses entendido o que força


atualmente restringe Anticristo porque Paulo lhes tinha dito, quando ele estava com eles. Portanto, ele
não repeti-lo aqui, um fato que levou à especulação sem fim sobre o que ele é. O verbo grego
traduzidoretém ( katechō ; "segurar", "para manter pressionado", "suprimir") aparece neste texto como
um particípio neutro, levando comentaristas a sugerir várias opções quanto à identidade dessa força de
restrição.

Alguns acreditam que a pregação do evangelho mantém Anticristo em cheque. Eventualmente, eles
argumentam, o evangelho será totalmente proclamado (cf. Mat. 24:14) e o sistema de retenção serão
removidos. Outras sugestões para a restrição incluem a nação de Israel, a suposta prisão de Satanás
pelos crentes, a influência da igreja como sal e luz do mundo (cf. Mt 5: 13-14.)., O governo humano (cf.
Rm 13: 1-4), o princípio geral do direito e da moral no mundo, o Império Romano, e até mesmo o
arcanjo Miguel (cf. Dan. 10:21).
Mas nenhuma dessas opiniões é satisfatória. O problema mais significativo com a totalidade (excepto o
último) é que eles são forças humanos. Os seres humanos pregar o evangelho; seres humanos compõem
a nação de Israel; os seres humanos tentam amarrar Satanás; os seres humanos compreendem a
igreja; seres humanos executar os governos do mundo; seres humanos concordam com os princípios do
direito e da moral; e os seres humanos compunham o Império Romano. Mas humanos de energia,
engenhosidade e instituições não pode restringir o poder sobrenatural de Satanás que busca liberar o
Anticristo. E a única pessoa sobrenatural na lista, Michael, não tem o poder para restringir Satanás
(Judas 9). O mais lógico dessas escolhas, a igreja, nunca foi capaz de restringir o mal mesmo
humano. Poderá fazê-lo de alguma forma na vida de seus membros, mas o mundo lá fora continua a
crescer cada vez pior, uma situação que vai caracterizar especialmente o fim dos tempos (2 Tim.
3:13). Se não há constrangimentos humanos ou poder Angelicalal, que deixa apenas o poder de Deus
para segurar o propósito de Satanás para sua Anticristo.

E Deus faz a restrição para que, em seu tempo, ele será revelado. Satanás, é claro, não quer operar no
calendário de Deus. Se pudesse, ele teria revelado Anticristo muito antes de agora. Ele anseia por o falso
messias, através de quem vai governar a terra, para aparecer. Mas nada, nem mesmo os efeitos do
inferno-opera independentemente do calendário soberana de Deus. Job confessou: "Eu sei que você
pode fazer todas as coisas, e que nenhum dos teus planos pode ser frustrado" (Jó 42: 2). Em Isaías 46:10
Deus declara: "Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha vontade." Portanto, o homem do
pecado não aparece até que o tempo pré-determinado por Deus.

Deus não permitirá que o Anticristo será revelado até que todos os redimidos, a quem Ele escolheu para
a salvação na eternidade passada (02:13; cf. Mt 25:34; Ef 1:... 4; 2 Tm 1: 9; Ap 13 : 8; 17: 8), estão
reunidos no reino (cf. Rom 11:25).. O mal não vai ultrapassar seus limites divinamente ordenadas. O
verdadeiro Messias foi revelado "quando chegou a plenitude do tempo veio, [e] Deus enviou seu Filho"
(Gal. 4: 4); o falso messias final será da mesma forma ser revelado no tempo perfeito de Deus.

Embora o Anticristo pode ser contido, o mal não será; na verdade, o mistério da iniqüidade já está em
ação. musterion ( mistério ) descreve algo "que foi mantido em segredo durante longos séculos
passados" (Rom. 16:25) e é incapaz de ser conhecida a não ser revelada por Deus. O verdadeiro caráter
de ilegalidade já está no trabalho (cf. 1 João 3: 4); e "já muitos anticristos têm surgido" (1 João 2:18; cf.
4: 3). Mal, mentiras, hipocrisia, imoralidade e falsa religião permeiam o mundo e crescer cada vez pior,
de modo que cada geração é mais perverso do que aqueles antes (2 Tim. 3:13), mas a manifestação final
do pecado ainda está por vir. Quando a restrição é removida e o Anticristo aparecer, o verdadeiro
caráter do mal vai se manifestar. Note-se que não só o homem do pecado será revelado, mas Deus
também vai lançar demônios de presos em inferno para inundar a terra (Apocalipse 9: 1-19).

A mudança de gênero do particípio neutro traduzida como "o que restringe" no versículo 6 para o
particípio masculino rendeu aquele que restringe ... é significativo. A força soberana, divina, que
atualmente restringe Anticristo é exercida por uma pessoa, o Espírito Santo (cf. João 14:26; 15:26;
16:13, onde Jesus usou um pronome masculino com o substantivo neutro traduzida como "espírito"). Só
Ele tem o poder sobrenatural para segurar Satan em cheque. O Espírito Santo tem sempre lutou contra
a maldade no mundo. Dirigindo-se à geração pré-diluviano ímpios, Deus declarou: "Meu espírito não é
para sempre no homem" (Gen. 6: 3). Estevão emitiu esta dura repreensão aos líderes de Israel: "Vocês,
homens que são de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvidos estão sempre resistem ao Espírito
Santo, você está fazendo exatamente como fizeram vossos pais" (Atos 07:51). O Espírito Santo também
se opõe mal por "convencer [ndo] o mundo quanto ao pecado, da justiça e do juízo" (João 16: 8). Ele
continuará seu trabalho de restrição até o ponto médio da Tribulação. A remoção de restrição do
Espírito Santo, portanto, não pode ser identificado com o arrebatamento da igreja, uma vez que o
evento acontece três anos e meio antes, antes da Tribulação.

A frase tirada do caminho não deve ser interpretada no sentido de que o Espírito Santo será retirado do
mundo. Isso é impossível, uma vez que Ele é onipresente. Nem alguém poderia ser salvo durante a
Tribulação (cf. Ap 7:14) à parte de Sua obra regeneradora (João 3: 3-8; Tito 3: 5). A frase não se refere à
remoção do Espírito Santo a partir do mundo, mas sim para a cessação da sua obra de restrição.

Resumindo o ensino de Paulo sobre este assunto, William Hendriksen escreveu:

Assim, o sentido de toda a passagem (versos 6 e 7) parece ser a seguinte: Satanás, embora
perfeitamente consciente do fato de que ele não pode se encarnar-se, no entanto, gostaria de imitar a
segunda pessoa da Trindade, também a este respeito como na medida do possível. Ele anseia por um
homem sobre quem terá o controle completo, e que irá realizar a sua vontade tanto quanto Jesus fez a
vontade do Pai. Ela terá de ser um homem de talento excepcional. Mas, como ainda o diabo está sendo
frustrado em sua tentativa de colocar esse plano em operação.Alguém e alguma coisa está sempre
"segurando" o homem do enganador de ilegalidade. Isso, é claro, acontece sob a direção de Deus. Por
isso, por enquanto, o pior Satanás pode fazer é promover o espírito de rebeldia. Mas isso não satisfazê-
lo. É como se ele e seu homem do pecado esperar o momento propício. No momento divinamente
decretado ("a época apropriada") quando, como punição por vontade do homem para cooperar com
este espírito, o "alguém" e "algo" que agora traz de volta é removido, Satanás vai começar a realizar
seus planos . ( New Testament Commentary: Exposição de Tessalonicenses, Timóteo e Tito [Grand
Rapids: Baker, 1981]., 182-83 ênfase no original.)

Romanos 1: 18-25 dá um exemplo histórico clara e muitas vezes repetida da remoção de contenção,
para que o pecado é desencadeada:

A ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em
injustiça, porque o que se sabe sobre Deus é evidente dentro deles; pois Deus tornou evidente para
eles. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina,
têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem
inescusáveis. Pois, embora tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram
graças, mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se
obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus incorruptível em
semelhança da imagem na forma de homem corruptível, e de aves e de quadrúpedes, e de répteis.

Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para que seus
corpos desonrados entre eles. Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e
serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
As três declarações de que "Deus os entregou" ou "over" (vv. 24, 26, 28) descrevem a remoção de
contenção divina e a enxurrada de imoralidade, homossexualidade e pensamento pervertido e se
comportar que afoga aqueles tão julgado (cf. Ps 81: 11-12; Prov. 1:. 23-31; Hos 4:17)..

Pela terceira vez nesta passagem (cf. vv. 3, 6), Paulo observa que o iníquo será revelado quando
restrição do Espírito Santo cessa. Anticristo irá expor as profundezas de sua natureza maligna por
profanar o templo e proclamando-se como Deus. Os juízos de Deus, que começarão na primeira metade
da Tribulação, vai intensificar dramaticamente à medida que o dia do Senhor chega em toda a sua fúria
julgamento (cf. Ap 4-19). Mas o reinado de terror do Anticristo será de curta duração.

Sua Destruição

a quem o Senhor matará com o sopro de sua boca e pôr fim pelo aparecimento de sua vinda; (2: 8b)

Assim como o Anticristo será revelado no tempo designado por Deus, assim também é o momento de
sua destruição divinamente ordenado. No auge de seu poder, quando ele parece invencível, ele
conhecerá o seu fim. Daniel 7:26 diz: "Seu domínio será tirado, aniquilados e destruídos para
sempre"; Daniel 11:45 observa que "ele virá ao seu fim, e ninguém vai ajudá-lo." Apocalipse 17:11
declara que o Anticristo "vai para a destruição", e que a destruição é graficamente descrito em
Apocalipse 19:20: "E a besta foi apreendido, e com ela o falso profeta que realizou os sinais de sua
presença, por que enganou aqueles que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem;
estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre ".

O governante mais infernal e poderosa da história humana será facilmente esmagados; o Senhor vai
matar ele com o simples . sopro de sua boca O termo matar não significa que o Senhor Jesus matará o
Anticristo (o NIV traduz "derrubar"), uma vez que Apocalipse 19:20 diz que ele ainda vai estar vivo
quando ele é lançado no lago de fogo. Robert L. Tomé observa:

Alguns supõem uma discrepância entre o destino destes dois [a besta (Anticristo) eo falso profeta] ea do
homem do pecado em 2 Tessalonicenses. 2: 8 ..., mas a harmonização das duas contas de retorno de
Cristo é muito fácil. O verbo ... anelei , "destruir" usada por Paulo [em 2 Tessalonicenses. 2: 8] não
significa necessariamente a morte física. Também pode se referir ao rebaixamento para o lago de fogo,
porque a força literal de ... anaireō [a forma raiz de anelei ] é "I dar fim aos". (Apocalipse 8-22: Um
comentário exegético [Chicago: Moody, 1995], 397)

O conceito de que o Senhor vai destruir seus inimigos com o sopro de sua boca provém do Antigo
Testamento. Isaías 11: 4 diz que o Senhor "ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus
lábios matará o ímpio." Isaías 30:33 acrescenta: "Para Tofete tem sido preparado, de fato, tem-se
preparado para o rei Ele fez profunda e larga, uma pira de fogo com muita madeira;. O sopro do Senhor,
como uma torrente de enxofre, define-o em chamas "(cf. Oséias 6: 5.). Apocalipse usa a imagem
semelhante de uma espada que sai da boca do Senhor para destruir seus inimigos (01:16; 02:16; 19:15,
21).
A declaração paralela e pôr fim pelo aparecimento de Sua vinda acrescenta uma dimensão um pouco
diferente para a destruição do Anticristo. Katargeō ( pôr fim ) significa, literalmente, "para tornar
inoperante", "abolir", ou "para tornar ineficazes. " Não só o Senhor matar(destruir) pessoa do Anticristo,
Ele também vai trazer ao fim o seu império. Cristo aniquilará tanto o homem e sua empresa pelo
aparecimento de Sua vinda, uma referência para a manifestação visível de Cristo na Sua segunda vinda
(Ap 19: 11-21).

Então Anticristo governará a partir do ponto médio da Tribulação até os dias de retorno 1.260 de Cristo
(Ap 12: 6), ou 42 meses (Apocalipse 13: 5), sendo que ambos anos igualar três anos e meio (cf. Dan .
9:27). Durante esse breve reinado, tão de repente terminou, ele vai exercer o poder sem paralelo na
história da humanidade.

Seu Poder

isto é, aquele cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de
mentira, e com todo o engano da injustiça (2: 9-10a)

Grande poder do Anticristo não será seu, mas será de acordo com a atividade de
Satanás . Energeia ( atividade ), a raiz da palavra Inglês "energia", descreve o poder em ação. Ela
normalmente se refere ao poder de Deus (eg, Ef 1:19; 3:. 7; Filipenses 3:21; Col. 1:29; 2:12.), Mas aqui
ele descreve o poder de Satanás. Do Anticristo poder e sinais e prodígios de mentira não será apenas
truques enganosas, como a falsificação de sua própria morte e ressurreição (Apocalipse 13: 3, 12, 14; 17:
8, 11), mas também manifestações reais de poder sobrenatural de Satanás. Poder ( milagres; cf. Mt
7:22;. 11:20, 21, 23, etc.) refere-se a atos sobrenaturais; sinais apontam para quem as
executa; maravilhas descreve os resultados surpreendentes. Milagres do Anticristo irá revelar seu poder
sobrenatural e criar maravilha, choque e espanto.Pseudos ( Falsa ) modifica todos os três
termos; Milagres do Anticristo, sinais e maravilhas são falsas , não no sentido de que eles são fakery mas
que eles levar a falsas conclusões sobre quem ele é. Eles vão levar as pessoas a acreditar na mentira que
ele é um ser divino e adorá-lo.João viu que iludidos seguidores do Anticristo "adoraram a besta,
dizendo: Quem é semelhante à besta, e que é capaz de fazer a guerra com ele? '" (Apocalipse 13: 4; cf.
vv 12-15.). Anticristo enganar o mundo com todo o engano ... maldade tem à sua disposição; ele vai
reunir todos não diluído, desenfreada, poder de sedução do mal para tentar o mundo para dar-lhe
influência sem precedentes sobre ele.

Sua Influência

para os que perecem, (2: 10b)

Malévolo enganosa influência do Anticristo, e mortal se estenderá a todos os que perecem. Só os eleitos
de Deus não será levado em (Mat. 24:24). Os não regenerada sendo filhos do arco-liar Satanás (João
8:44),, inevitavelmente cair nas mentiras de seu emissário (cf. 1 Cor 2:14; 2 Cor. 4: 3-4.). Através dele,
Satanás enganará o mundo inteiro (Ap 12: 9); todos aqueles que "[receber] a marca da besta e os que
[culto] sua imagem" (Apocalipse 19:20; cf. 2 Cor 4: 4.).
Não sejas incrédulo

porque não receberam o amor da verdade, a fim de ser salvo. Por isso Deus lhes enviará uma influência
iludindo assim que eles vão acreditar no que é falso, a fim de que todos sejam julgados os que não
creram a verdade, mas tiveram prazer na iniqüidade. (2: 10-C-12)

Especificamente, os incrédulos serão enganados pelo Anticristo e perecem, porque não receberam o
amor da verdade para serem salvos. A frase do amor da verdade aparece somente aqui no Novo
Testamento, e adiciona um pensamento convincente para o argumento de Paulo. O regenerado estão
perdidos eternamente, não porque eles não ouvir ou compreender a verdade, mas porque
não amo ele. A verdade inclui "a palavra da verdade, o evangelho" (Col. 1: 5), e do Senhor Jesus Cristo,
que é a verdade encarnada (João 14: 6; cf. 1:17; Efésios 4:21.). Os incrédulos não acolher Jesus ou o
evangelho Ele proclamou. Sua antipatia à verdade não é intelectual, mas moral, e sua cegueira auto-
imposta deixa o unredeemed sob um nível condenatório do engano satânico. Não é de estranhar, então,
que o Anticristo enganará o mundo inteiro perdido.

A Bíblia ensina claramente que aqueles que vão para o inferno fazê-lo porque eles rejeitam a
verdade. Falando de rejeição da verdade, de Jerusalém, Jesus lamentou: "Jerusalém, Jerusalém, que
matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos,
como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e você não estavam dispostos "(Mat.
23:37). João 3: 19-20 diz: "Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as
trevas do que a luz, porque as suas obras eram más para todo aquele que faz o mal odeia a luz, e faz.
não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. " Para os judeus incrédulos Jesus
declarou: "Você não tem a sua palavra permanece em vós, para que você não acredita que ele enviou
Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna;. São elas mesmas que
testificam de mim ; e você não está disposto a vir a Mim, de modo que você pode ter a vida "(João 5: 38-
40). Ele reiterou que a verdade mais tarde no Evangelho de João:

Por isso eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; para a menos que você acredita que eu sou,
morrereis nos vossos pecados ... Mas porque eu digo a verdade, você não acredita em mim. Qual de
vocês Me convence de pecado? Se eu falar a verdade, por que você não acredita em mim? Quem é de
Deus ouve as palavras de Deus; por esta razão que você não ouvi-los, porque não sois de Deus. (João
8:24, 45-47)

Porque o não remido não receberam o amor da verdade para eles "não conhecem a Deus e ... não
obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus" (1: 8). Eles voluntariamente escolhemos amar seu
pecado, acredite nas mentiras de Satanás, e odeio o evangelho, e do Senhor Jesus Cristo. Eles são como
os líderes judaicos descritos em João 12: 42-43 que "creram nele, mas por causa dos fariseus não
estavam confessando-O, por medo de que eles seriam expulsos da sinagoga; porque amaram a
aprovação dos homens ao invés da aprovação de Deus ". Em Mateus 10:37 Jesus ensinou que a salvação
envolve amá-Lo acima de tudo: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e
quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim."
A terrível realidade é que Deus irá selar o destino daqueles que odeiam o evangelho, enviando -lhes
uma influência iludindo a fim de que eles vão acreditar no que é falso. Embora, como mencionado
acima, o Anticristo enganará as pessoas com falsos milagres satânica com poderes, sinais, e maravilhas,
seu engano só terá êxito, porque ele se encaixa no propósito soberano de Deus. Ele vai condenar os
incrédulos a aceitar o mal como se fosse boa e mentiras como se fossem a verdade. Aqueles que
continuamente escolher falsidade será inextricavelmente pego por ela. Nas palavras de Provérbios
05:22: "Suas próprias iniqüidades o prenderão os ímpios, e ele será realizado com as cordas do seu
pecado." Eles serão abandonados por Deus para as conseqüências de sua escolha para rejeitar o
evangelho.

A história de Faraó é um lembrete desagradável de que Deus vai judicialmente endurecer os corações
daqueles que persistem em endurecer o coração contra a verdade. Porque Faraó endureceu o seu
coração (Ex 08:15, 32; 09:34; 1 Sam. 6: 6.), Deus endureceu o coração de Faraó, fixando-o em um
caminho do qual nunca poderia voltar (Ex 04:21; 7. : 3; 09:12; 10: 1, 20, 27; 11:10; 14: 4, 8).

Em Isaías 6: 9-10, a passagem citada várias vezes no Novo Testamento (Mat. 13: 14-15; Marcos 04:12;
Lucas 08:10; João 12:40; Atos 28: 26-27.; Rom 11 : 8), Deus disse a Isaías: "Vai, e dize a este povo: '.
continuar a ouvir, mas não percebem; continue procurando, mas não entendo' Renderizar o coração
deste povo insensível, seus ouvidos sem brilho, e seus olhos dim, caso contrário, eles podem ver com
seus olhos, ouvir com os ouvidos, entendam com o coração, e voltar e ser curado. " Deus disse a Isaías
que Ele soberanamente evitar rejeitam de coração duro da verdade de responder a sua pregação. Da
mesma forma, Jesus falou em parábolas, não só para revelar a verdade espiritual aos crentes, mas
também para escondê-lo em juízo sobre os incrédulos (Mat. 13: 11-13; Lc 8:10). Chega um dia em que
aqueles que persistentemente rejeitam a verdade não será capaz de acreditar; Deus vai endurecer seus
corações e corrigi-los no caminho que escolheram.

O uso de Deus de Satanás e do Anticristo como instrumentos de Seu julgamento encontra um paralelo
no Antigo Testamento. Através do profeta Miquéias, Deus pronunciou julgamento sobre o ímpio rei
Acabe:

Miquéias disse: "Portanto, ouvi a palavra do Senhor. Eu vi o Senhor sentado no seu trono, e todo o
exército do céu estava junto o à sua direita e à sua esquerda. O Senhor disse: 'Quem induzirá Acabe,
para ir , e caia em Ramote-Gileade? E ele disse isso enquanto outro disse isso. Então um espírito veio
para a frente e se apresentou diante do Senhor e disse: 'Eu vou seduzi-lo.' O Senhor disse-lhe: 'Como?' E
ele disse: "Eu vou sair e ser um espírito enganador na boca de todos os seus profetas. Então Ele disse:
'Você é para seduzi-lo e também prevalecer. Vai, e fazê-lo.' Agora, pois, eis que o Senhor pôs um espírito
enganador na boca de todos os seus profetas, e que o Senhor proclamou desastre contra você ". (1 Reis
22: 19-23)

Por causa da rebelião e infidelidade de Acabe, Deus permitiu a Satanás para enganá-lo através de falsos
profetas. No futuro, Deus vai usar novamente Satanás como um instrumento do seu juízo, a fim de que
todos sejam julgados os que não creram a verdade, mas tiveram prazer na iniqüidade. Satanás, por meio
do Anticristo e do falso profeta, iludir o mundo em acreditar na mentira de que o Anticristo é
Deus. Incrédulos será confirmada em que a crença, porque eles vão optar por não amar a verdade, mas
sim para levar prazer na iniqüidade.

Como indicado anteriormente, Romanos 1 também ilustra abandono judicial de Deus dos pecadores não
arrependidos: "Mesmo tendo conhecido a Deus [. Vv 19-20], não o glorificaram como Deus, nem lhe
deram graças, mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, e sua coração insensato se
obscureceu "(v. 21). Por causa disso, a passagem declara três vezes que "Deus os entregou" para as
conseqüências de suas próprias escolhas pecaminosas (vv 24-28; cf. Gen. 6 (vv 24, 26, 28.):. 3; Jz. 10:13;
2 Crônicas 15:.. 2; 24:20; 15:14 Matt; Atos 7: 38-42; 14:16).

Não seja inseguro

Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu
desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade. Foi por isso vos chamou
pelo nosso evangelho, que você pode ganhar a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. (2: 13-14)

Quinta exortação de Paulo a eliminar o medo do futuro é compreender a grande doutrina da


salvação. Com poucas palavras, o apóstolo varre o leitor em toda a vastidão do plano redentor de Deus
para afirmar a segurança do crente nesse plano. Mais uma vez, a intenção de Paulo não é pedagógico,
mas pastoral. Aqueles que rejeitam a verdade que os crentes estão eternamente seguros não pode
olhar para a frente com esperança confiante para a vinda de Cristo. Para acreditar que os cristãos que
vivem em pecado não confessado quando o Senhor voltar irão para o inferno só pode gerar temor e
medo, especialmente desde que a perfeição sem pecado nesta vida é inatingível (1 Reis 08:46; Sl 143:..
2; Pv 20: 9 ; Ec 7:20; 1 João 1:. 8, 10).

Mas os tessalonicenses não precisa ter medo que eles tinham perdido ou poderiam perder sua salvação,
porque a escolha deles de Deus é irrevogável. Salvação começou com a escolha amorosa de Deus na
eternidade passada e continuará até glorificação no futuro (Rom. 8: 29-30).Jesus declarou
enfaticamente a absoluta impossibilidade de que qualquer dos eleitos de Deus nunca deve ser perdido:

Tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora ... Esta
é a vontade daquele que me enviou, para que de tudo o que ele me deu eu não perde nada, mas
ressuscite no último dia. Porque esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho, e crê nele
tenha a vida eterna, e eu Eu o ressuscitarei no último dia ... Ninguém pode vir a mim se o Pai que me
enviou trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. (João 6:37, 39-40, 44)

As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e
nunca hão de perecer; e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior
do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. (João 10: 27-29)

Essa gloriosa verdade fez com que Paulo sempre dar graças a Deus por Tessalonicenses, sabendo que
eles eram irmãos amados pelo Senhor. Em contraste com os não-redimidos, que se recusam a amar e
obedecer a verdade, são aqueles que voluntariamente fazer as duas coisas;em contraste com aqueles a
quem Deus julga são aqueles Ele redime; em contraste com aqueles que acreditam nas mentiras de
Satanás são aqueles que acreditam que a verdade de Deus; em contraste com aqueles que seguem o
Anticristo são aqueles que seguem a Cristo.

Obra de salvação de Deus começou com Sua soberana, livre de influências, amor imerecido. Que o amor
era a base para sua eleição de crentes (Ef. 1: 4-5). Amor eletivo de Deus não está condicionada a
qualquer mérito em seus destinatários, como Moisés lembrou Israel: "O Senhor não tomou prazer em
vós nem vos escolheu porque você estava em maior número do que qualquer dos povos, para que você
era o menor de todos povos "(Deut. 7: 7).

Fluir por amor predeterminado de Deus é Sua escolha soberana de crentes, a quem Ele escolheu ...
desde o princípio para a salvação. Deus "nos escolheu nele antes da fundação do mundo" (Ef 1: 4.); Ele
"nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu
próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade" (2 Tim. 1: 9). Os
remidos são aqueles cujos nomes foram "escritas a partir da fundação do mundo no livro da vida do
Cordeiro que foi morto" (Apocalipse 13: 8; cf. 17: 8). Por essa razão, o Novo Testamento geralmente se
refere aos crentes como os "eleitos" (Mateus 24:22, 24, 31; Marcos 13:20, 22, 27; Lc. 18: 7; Rom 8:33.)
Ou " escolhidos "(Mt 22:14; Rom. 11: 7.; Col. 3:12; 2 Tm 2:10; Tito 1:. 1; 1 Pedro 1: 1).

A doutrina da soberania, amor eletivo de Deus tem vários benefícios práticos. Ele esmaga o orgulho
humano (Tito 3: 5), uma vez que Deus recebe todo o crédito para a salvação. Ele exalta a Deus (Sl 115:
1.), Como Ele recebe elogios por seu amor. Ela produz alegria (1 Pedro 1: 1-2, 6, 8), como crentes se
alegram em sua salvação. Ele concede privilégios inimagináveis (Ef. 1: 3). Ela promove a santidade na
vida dos eleitos (Cl 3: 12-13). Finalmente, e mais relevante para o propósito de Paulo nesta passagem,
ele fornece segurança (Filipenses 1: 6.).

Eleição soberana de Deus dos crentes torna-se operacional em suas vidas através de santificação do
Espírito e fé na verdade. A santificação é a obra do Espírito que coloca os crentes além do pecado para a
justiça (cf. Rom 15:16; 1 Cor 06:11; 1 Pedro 1:.. 2). Este milagre começa em salvação e inclui uma
transformação total, de modo que o crente é nascido de novo (João 3: 3-8) e torna-se uma nova criatura
(2 Coríntios 5:17; Gal 6:15..). A santificação que começa na regeneração não, é claro, significa que os
crentes não pequeis (veja a discussão acima). Mas ele faz garantir que os separados do pecado para
Deus irá levar uma vida de santificação progressiva, de aumentar a santidade à semelhança de Cristo
(João 17:17; Rom. 6: 1-22; 2 Cor 3:18; Gal 5:16.. . —25; Phil 3:12; Colossenses 3: 9-20; 1 Tessalonicenses
4: 3-4; 05:23; 1 Pedro 1: 14-16.; 1 João 3: 4-10).

O fator humano na soberana de Deus, eleição e regeneração amar é fé na verdade. A salvação é "pela
graça mediante a fé ..." (Ef. 2: 8). São aqueles que "crêem no Senhor Jesus [que] será salvo" (Atos
16:31). Aos Romanos Paulo escreveu: "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em
seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo, porque com o coração se crê para
justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação "(Rom. 10: 9-10). A verdade que a salvação é
pela fé no verdadeiro evangelho permeia o Novo Testamento (por exemplo, Marcos 1:15; Jo 1:12; 3: 15-
16, 36; 05:24; 06:40, 47; Atos 10:43 ; Rm 1.16; 1 Tm 1:16; 2 Tm 3.15; 1 Pedro 1:... 9; 1 João 5: 1). O
Espírito regenera aqueles que ouvem e crêem na verdade, concedendo-lhes arrependimento (Atos
11:18; 2 Tm 2:25.) E o dom da fé (Ef 2: 8-9.).

O próximo elemento no plano redentor de Deus remonta cronologicamente antes do terceiro. A


declaração do apóstolo Foi por isso vos chamou pelo nosso evangelho refere-se, como sempre nas
epístolas do Novo Testamento, ao chamado eficaz de Deus dos crentes para a salvação (eg, Rm 1: 6, 7; 1
Cor. 1: 2, 9. , 24, 26; Gl 1,.. 6; Ef 4: 1, 4). A chamada da graça do Espírito Santo é irresistível (Rom
8:30.); o evangelho não é apenas palavras e fatos, mas "o poder de Deus para a salvação de todo aquele
que crê" (Rom. 1:16).

Todas essas realidades do evangelho levar ao objetivo final de planejamento redentora de Deus que os
crentes podem ganhar a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (cf. 1:10, 12). Essa declaração firme da
segurança da salvação revela que Deus amou, escolheu, chamou, e transformou os crentes com a
Proposito de refletir eternamente a glória de Cristo a eles e por meio deles (cf. 1 Jo. 3: 1-2; Rm 8: 29; 1
Cor. 15: 42-49; Filipenses 3:21).. Uma vez que nenhum propósito de Sua pode ser frustrado (Jó 42: 2),
nada pode separar os crentes de Seu amor salvífico (Rom. 8: 35-39).

Com base neste regime soberano, não houve necessidade de os tessalonicenses para ser insegura sobre
sua salvação, preocupados com a volta do Senhor, ou com medo de que eles estavam no Dia do Juízo
dos ímpios. Eles, como todos os crentes, não foram destinados para o julgamento, mas para a glória,
porque "Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus
Cristo" (1 Tessalonicenses 5: 9.).

Não sejam fracos

Portanto, irmãos, sede firmes e conservai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra ou por
carta de nós. Ora, o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou e nos deu uma eterna
consolação e boa esperança pela graça, conforto e fortalecer os vossos corações em toda boa obra e
palavra. (2: 15-17)

Paulo concluiu sua discussão com um sexto exortação aos Tessalonicenses, para manter-se firme e
mantenha as tradições que eles foram ensinadas, seja por palavra ou por carta de Paulo e seus
companheiros (cf. 1 Tes. 3: 8). Ele deu exortações semelhantes aos Coríntios;, Efésios e Filipenses (1 Cor
15:58 16:13.) (Ef 6:11, 13, 14). (Fp 4: 1.). Ele queria que os tessalonicenses a não ser fraco ou vacilante,
mas para manter seu terreno espiritual e manter seu controle sobre a verdade. Especificamente, o
apóstolo exortou-os a manter as tradições que elesforam ensinados. O conceito de tradição foi
carregado para baixo com muita bagagem cultural e eclesial ao longo dos séculos. Mas Paulo não tem
em mente um corpo de tradição extra-bíblica que é igual à revelação de Deus nas Escrituras; Na
verdade, a Bíblia condena tal tradição humana (Is 29:13; Mat. 15:. 3, 6; Marcos 7: 8-9, 13; Colossenses 2:
8). A palavra grega traduzida tradições significa literalmente "coisas proferida" e refere-se aqui a
revelação divina (cf.. 3: 6; 1 Cor 11: 2), se deu de boca em boca ou por carta. Os tessalonicenses estavam
a agarrar-se o que Deus tinha proferido, oralmente e por escrito, através de Paulo e os outros
apóstolos. Os crentes devem apegar-se à "fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Judas 3;
cf. 1 Tim 6:20;. 2 Tim 1:14.).
Como fez em sua primeira epístola (1 Tessalonicenses 3: 11-13.) E seria freqüentemente fazer em suas
epístolas posteriores a outras igrejas (por exemplo, Rom. 16:. 25-27; 1 Cor 16:23), Paulo deu um bênção,
orando para que Deus conforte e fortalecer a igreja. Paulo compreendeu que não poderia obedecer a
sua exortação em sua própria força, mas necessário, em vez de depender do poder de Deus. Ele
expressou que visão equilibrada da vida cristã, quando escreveu aos Colossenses, "Para este efeito,
também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim"
(Col. 1:29; cf. 1 Cor 15.: 10).

O pronome traduzida Ele mesmo se coloca na posição enfática no texto grego, que poderia ser
traduzido, "Agora Que o próprio nosso Senhor Jesus Cristo e Deus, nosso Pai." O pronome governa
tanto Senhor Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, vendo ambas como fonte de conforto. Isso fornece uma
poderosa evidência da divindade de Cristo; Ele é totalmente igual ao Pai em pessoa, poder e respeito.

Jesus eo Pai amado crentes desde toda a eternidade. Por causa desse amor, que permanentemente e de
forma irrevogável concedido crentes eterna consolação e boa esperança pela graça na salvação, o
apóstolo orou para que tanto Jesus Cristo e Deus o Pai seria confortar e fortalecer os tessalonicenses
' corações em toda boa obra e palavra por esta promessa inabalável da glória futura.

Como eles antecipar o retorno de Jesus Cristo para a Sua própria, os crentes não devem ser enganados,
esquecido, ignorante, descrente, inseguro, ou fraco. Eles não vão experimentar o terrível julgamento do
Dia do Senhor, porque a sua salvação é segura. Deus amou-os, os escolheu, redimiu, e gostaria de
glorificá-los. Devem, portanto, ser forte e corajoso ", procurando a bendita esperança ea manifestação
da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" (Tito 2:13).

NVI-pt-c, Comentário Bíblico NVI - Antigo e Novo Testamento - F. F. Bruce

2Ts 2:1-17 III. EVENTOS QUE PRECEDEM A PAROUS1A (2:1-12)

v. 1,2. O fim ainda não chegou. Paulo adverte os seus ouvintes acerca do ensino atribuído a ele segundo
o qual o dia do Senhor já começou. E interessante observar que esses versículos associam nossa reunião
com ele com o dia do Senhor, v. 1. quanto à: hyper aqui combina os sentidos “acerca de” e “no interesse
de”, vinda-, parousia. nossa reunião-, A palavra é usada em, e.g., Mt 24.31; Hb 10.25. v. 2. Duas palavras
são usadas para descrever o efeito perturbador desse ensino. Ele desloca as pessoas “do seu estado
sóbrio assim como o navio do seu ancoradouro” (Frame; abalar) e também produz um
estado permanente de inquietação. Paulo, que não sabe exatamente o que aconteceu, se refere a três
formas possíveis em que o falso ensino pode ter chegado a Tessalônica. As três são regidas por
supostamente vinda de nós: Elas são (a) uma revelação alegadamente divina,

(b) um ensino falado atribuído ao apóstolo e

(c) uma carta, ou forjada ou atribuída erroneamente a ele. Dizia-se que a série de eventos
concernentes ao dia do Senhor tinha começado a se desenrolar.
v. 3-12. A grande apostasia. Paulo agora esboça os eventos que devem preceder o dia do Senhor — uma
ampla rebelião contra Deus, liderada pelo homem do pecado. Ele está complementando ensino já
apresentado aos tessalonicenses (v. 5), que nós não possuímos. Daí que “esse trecho é
provavelmente um dos mais obscuros e difíceis em toda a correspondência paulina, e as muitas
lacunas no nosso conhecimento deram origem às especulações mais extravagantes. Seria bom
[...] fazermos algumas reservas nas nossas interpretações” (Morris, NLC). O homem do pecado (é a
melhor das leituras dos manuscritos) é o mesmo que é citado pela igreja primitiva como o “anticristo” e
considerado (apesar de ljo 2.18) um indivíduo que vai aparecer nos dias imediatamente anteriores à
parousia. Não precisamos procurar a origem da idéia além do livro de Daniel (v. Dn 7.25; 8.9ss; 11.36ss).
Esses trechos se referem inicialmente a Antíoco Epifânio, que em 167 a.C. instalou no templo em
Jerusalém o culto a Zeus, cujo representante declarava ser. Que deva haver um cumprimento ulterior,
fica claro na forma em que o Senhor toma as palavras de Daniel e as aplica em Mc 13.14 ao final dos
tempos. (Suas palavras não se esgotam nem pela tentativa de Calígula de colocar sua estátua no templo
nem pelo cerco a Jerusalém.) Essa imagem é colocada no contexto geral da apostasia, da qual se fala
também no discurso escatológico de Mc 13 como ocorrendo nos últimos dias. A palavra {apostasia) era
usada no grego secular como referência a uma revolta política e, na LXX (cf. Js 22.22), a uma rebelião
contra Deus. Não está dito se a apostasia ocorre entre os judeus, na igreja, ou se é uma recusa geral por
parte das pessoas de reconhecer a autoridade do Criador. Alguns intérpretes entendem essas
referências ao homem do pecado e à perseguição que em outros textos está associada a ele como
fenômenos que existiram ao longo de toda a história da igreja (cf. ljo 2.18). Outros esperam o
cumprimento único e específico nos últimos dias. Entre esses, alguns esperam que o arrebatamento da
igreja ocorra antes da aparição do anticristo e a subseqüente perseguição, enquanto outros crêem que
a igreja vai estar na terra em todo esse período. v. 3. será revelado'. Enfático por posição e contrastado
com o apokalypsis do Senhor em 1.7. o filho da perdição'. Uma expressão idiomática hebraica aplicada
também a Judas Iscariotes (Jo 17.12). v. 4. O “homem do pecado” se opõe a Cristo, em vez de se
apresentar como o falso messias, pois ele não reconhece outra autoridade, a não ser a sua, enquanto o
Messias por definição está subordinado a Deus. santuário de Deus: A história mostra que não se refere
ao templo de He-rodes. Mas Paulo pode ter tido em mente a tentativa de Caio, dez anos antes, de
introduzir sua imagem no templo de Jerusalém.

V. Mt 24.15; Mc 13.14. A carta aos Hebreus parece descartar a idéia de um templo futuro com adoração
sacrificial. Alguns intérpretes, no entanto, entendem esse versículo literalmente como um culto
renovado em Jerusalém conduzido pelo anticristo, e nesse caso se diz que os adoradores são o povo de
Israel e os gentios convertidos pela pregação dos judeus. Embora o termo possa se referir à igreja (cf.
ICo 3.16,17), mesmo assim, como diz Morris {NLC): “A Igreja não deixaria de ser a Igreja cristã
exatamente por esse fato (de ser dominada pelo homem do pecado)?”. Provavelmente esse versículo
deva ser entendido como uma descrição eficaz da sua reivindicação de autoridade divina, sendo o
templo a expressão exata da soberania de Deus e de sua presença entre os homens, v. 5. O tempo
contínuo mostra que Paulo dava instruções repetidas acerca desse assunto (cf. At 17.7). Os
tessalonicenses não deveriam precisar dessa repetição, v. 6,7. Já presente no mundo está uma
influência pecaminosa secreta (cf. ljo 2.18) que finalmente resultará na rebelião dos últimos dias.
Mas também existia nos dias dos apóstolos um poder refreador (muito claro para os seus ouvintes, mas
não para nós) que impediria a revelação do anticristo enquanto continuasse a operar. Esse poder é
mencionado no v. 6 como substantivo neutro e no v. 7 como masculino. Gramaticalmente poderia ser o
Espírito Santo, mas a idéia “não tem apoio em outros textos do NT” (Hogg e Vine). Essa teoria também
não explica a forma misteriosa em que o apóstolo se refere ao tópico. Essa objeção também se aplica à
idéia de que o poder refreador seja um ser angélico (cf. Dn 10).

Muitos entendem ser uma referência ao imperador romano, visto como um indivíduo (masculino) ou
como uma personificação do império (neutro). A melhor interpretação (embora de forma alguma
segura) considera o Império Romano o símbolo da autoridade de governo dada por Deus (Rm 13:1-6),
que age como barreira contra tais reivindicações desmedidas como as que são feitas pelo homem do
pecado. Paulo não ousa fazer menção aberta do desaparecimento do império; daí sua linguagem velada,
está detendo: A palavra pode significar (a) segurar (lTs 5.21); (b) restringir (Lc 4.42); (c) governar,
agora pode indicar tempo (como na AGF) ou uma conexão lógica (NVI). tempo: kairos (v. lTs 5.1). v. 7.
mistério: Um segredo profundo demais para a ingenuidade humana (Arndt), com freqüência com a
implicação de que foi revelado por Deus. As forças do pecado, embora operando sob a superfície dos
fatos, não serão reveladas até que o poder refreador realizado pela lei e pela ordem desapareça. Então
vão aparecer, personificadas no homem do pecado. Lightfoot destaca o contraste com lTm 3.16. que
seja afastado: Lit. “que ele saia do meio de”. Arndt e Gingrich mostram que isso é simplesmente uma
expressão idiomática, significando “seja removido”; cf. a observação de Kelly in loco. v. 8. Paulo retrata a
carreira do homem do pecado e não apresenta um calendário dos eventos, limitando-se a declarar a
grande verdade espiritual do triunfo final de Cristo. Ele fala novamente da revelação (cf. v. 3,6) do an-
ticristo, mas, se ele for revelado, também o Senhor Jesus vai brilhar (epiphaneia) quando ele vier
iparousia). “O brilho da sua vinda” (Phillips, NEB) vai quebrar o poder do perverso. matará com o sopro:
Cf. Is 11.4; SI 33.6. Não há batalha. Morris está certo ao citar Lutero: “Uma palavra vai rapidamente
matá-lo”. v. 9,10a. Paulo resume o “ministério” do anticristo, mais uma vez destacando os paralelos com
o ministério do Senhor. Em primeiro lugar, ele ressalta o princípio por trás dele — o poder ativo
(energeia) de Satanás. Depois ele descreve os milagres que o acompanham. São usadas três palavras,
todas aplicadas a Cristo em outros trechos, todo aponta para a sua diversidade. Vindo em poder, esses
milagres revelam força sobre-humana; como sinais, ensinam alguma verdade; como maravilhas,
assombram as pessoas, enganadoras: Essa palavra de forma alguma quer dizer que os milagres não
sejam genuínos; antes, significa “falsas”, pois o ensino dos sinais é a falsidade. Finalmente, estão os
efeitos resultantes sobre os homens. Os desanimados em Tessalônica são encorajados — somente os
que estão no caminho para a ruína (ICo 1.8) serão enganados,

v. 10b-12. Em tudo isso, a justiça e a soberania de Deus são vindicadas. Por trás desses versículos, está a
percepção característica do AT segundo a qual todos os eventos, até mesmo as atividades dos poderes
do mal, estão finalmente sob o controle de Deus (cf. e.g., lCr 21.1; 2Sm 24.1; lRs 22.23). Os homens
estão condenados porque rejeitaram o amor à verdade, nem mesmo desejando-a. Tal delinqüência
moral os expõe ao juízo de Deus. Como em Rm 1, Deus os “entrega”, assim, aqui, na sua soberania, ele
permite que sejam enganados, e eles acreditam (lit.) na mentira em contraste com a verdade. Isso traz
um sinal tanto moral quanto intelectual (cf. ljo 1.6) de forma que a sua condenação final não está
fundamentada em razões intelectuais; não crer na verdade resulta, inevitavelmente, em ter prazer na
injustiça (cf. Rm 1.32). Um processo semelhante pode ser visto no AT quando o coração do faraó é
endurecido primeiramente por ele, e finalmente pelo Senhor, envia: O tempo presente tanto indica a
certeza da predição (presente profético) quanto aponta para a operação presente desse princípio.

IV. GRATIDÃO E EXORTAÇÃO (2:13-15)

O nós enfático parece sugerir um retorno ao tema de 1.3,4, visto que Paulo encoraja os desanimados:
“Mas nós devemos sempre...”.

O mesmo Senhor que vai destruir o perverso ama os crentes tessalonicenses.

Há uma confirmação da salvação deles, porque o próprio Deus tanto os escolheu na eternidade quanto
no tempo certo ele os chamou [...] por meio do evangelho. E lógico, então, que vivam de maneira
adequada a isso. v. 13. desde o princípio (ap’ arches): Interpretar essas palavras como referência ao
“princípio” da missão apostólica não é adequado para o contexto (cf. Rm 8.29,30; IPe 1.2,
ambos paralelos desse texto como um todo). A variante (aparchèn), “primeiros frutos”, também não faz
bom sentido, embora seja igualmente bem atestada, a obra santificadora do Espírito e a fé na verdade-.
O propósito de Deus inclui tanto a atividade total do Espírito quanto a reação do homem. v. 14. para
isso: I.e., a salvação, definida um pouco mais no restante do versículo, v. 15. Os crentes, seguros
no propósito de Deus, não deveriam ser perturbados nem em suas convicções nem em
seu comportamento, como alguns em Tessalô-nica estavam sendo. O presente imperativo de
permaneçam firmes sugere uma ação contínua; a palavra apeguem-se sugere uma pegada forte. O
versículo nos lembra que a fé cristã é derivada do próprio Cristo (tradição, paradosis, significando algo
que foi passado adiante; cf. lTm 6.20; 2Tm 1.12,14), e não de uma construção subjetiva. Primeiramente
foi passada de viva voz, mas na época dessa carta já era entregue de forma escrita (por carta).
Hoje temos a paradosis nas páginas do NT. Nenhuma outra tradição, oral ou escrita, é normativa para a
Igreja.

V ORAÇÃO PELOS CRENTES (2.16,17)

A estrutura da segunda carta lembra a da primeira (lTs 3.11—4.1). Paulo sabe do poder do mal, por isso
faz essa oração. Os parti-cípios no aoristo singular (que [...] amou [...] deu) associam o Pai e o Filho na
crucificação e no Pentecoste, que são o fundamento da verdadeira esperança cristã, o dom generoso de
Deus. Na experiência cristã, eles trazem ânimo e segurança (cf. lTs 3.2) que afetam cada aspecto da vida.

SHEDD, Comentário da Biblia SHEDD

2Ts 2:1-17 2.1,8,9 Vindo (gr parousia), lit. "Presença". É mencionada 18 vezes em o NT referindo-se à
Segunda Vinda de Cristo. Aqui é identificado com à arrebatamento da igreja ("nossa reunião") (cf. 1Ts
4:13-19). Outras palavras usadas para a Vinda do Senhor são: epiphaneia, "manifestação" (v. 8; 1 Tm
6.14; 2 Tm 1.10; 4.1, 8; Tt 2.13) e apokalupsis "revelação" (1 Co 1.7; 2 Ts 1.7; 1 Pe 1.7, 13; 4.13). Esta
última palavra aparece três vezes neste capítulo para indicar o aparecimento do anticristo (vv. 3, 8, 9).

2.2 O Dia do Senhor, inclui muitos acontecimentos. O problema surgiu com a posição tomada por
alguns (baseada numa falsa interpretação de Paulo) de que a série de eventos começara a se
desenvolver, e que, portanto, o Senhor deveria aparecer logo.

2.3 Apostasia, lit. "rebelião", usada na Bíblia especialmente para denotar rebelião contra Deus.
Podemos imaginar Satanás lançando todas as suas forças contra Deus para a última luta (cf. Mt 24.10 ss;
1 Tm 4.1 -3; 2 Tm 3.1 -9; 4.3, 4).

2.6 O que o detém. No grego está no gênero neutro. No verso seguinte encontramos "aquele... detém"
no masculino. Esta combinação de neutro e masculino leva a maioria dos comentaristas a ver uma
referência ao império romano e seu imperador. Outros vêem a necessidade de cumprir a missão de
pregar o evangelho a todo o mundo como o que o detém (cf. Mt 24.14; 28.19, 20; Mc 13.10; Ap 5:9-11;
7.9; 15.4; etc.). Nesse caso "aquele" seria talvez uma referência a Paulo (cf. Rm 15:16-24) e os que
seguem nos seus passos.

2.7 Mistério salienta uma origem sobrenatural (cf. CI 1.26, 27; 1 Tm 3.16) enquanto "iniqüidade"
caracteriza o anticristo (vv. 3, 9), dando ênfase à força da oposição a Deus que já opera no mundo, (cf. 1
Jo 2.18) até atingir o seu clímax na remoção do detentor.

2.8 Manifestação (gr epiphaneia; cf. 2.1n). Basta Cristo se manifestar para destruir (gr katergesei,
"paralisar", não "aniquilar") o inimigo!

2.9 O iníquo é a contrafação de Cristo. Ambos têm as suas vindas: aquele operará milagres e prodígios
pela energia satânica; Cristo faz suas obras no poder de Deus (cf. Jo 14.10).

2:10-13 Faltando amor à verdade por ter prazer na injustiça (v. 12; cf. Jo 3.19, 20), os que estão
perecendo não podem escapar ao engano do anticristo (v. 10); porém, tudo isto não indica que Deus
perderá o controle. Tudo está nas mãos de Deus, tanto as forças do erro (v. 11) como o amor acolhedor
pelos salvos (v.13). Santificação. Vd. 1 Ts 4.3; cf. 1 Pe 1.2.

2.14 Alcançardes a glória, i.e., tomar parte na Segunda Vinda ou "manifestação de Cristo em glória" (Rm
8.29, 30).

2.17 Consolem (gr parakaleõ) significa mais do que consolar. Inclui a idéia de estabelecer por exortação
e encorajamento (Rm 12.1). O sentido etimológico é "chamar ao lado" ou "advogado" (1 Jo 2.1) que
também é um título do Espírito Santo (Jo 14.16, 26, etc.).

Viver-c, Comentários da Bíblia Diario Viver


2Ts 2:1-17 2.1ss Paulo descreve o fim do mundo e a Segunda Vinda de Cristo. Diz que estão por vir
grande sofrimento e problemas e que o malvado não prevalecerá porque Cristo voltará para julgar a
todos. Embora Paulo apresenta alguns signos do final dos tempos, sua ênfase, como o do Jesus (Marcos
13) está na necessidade de que cada pessoa esteja preparada para a volta de Cristo, vivendo
corretamente dia a dia. Se estamos preparados não temos que nos preocupar a respeito dos
acontecimentos prévios ao tempo em que voltará. Deus controla todos os acontecimentos. (Para saber
o que Paulo tinha ensinado sobre isto, veja-se 1 Tesalonicenses 4 e 5).

2.1, 2 Na Bíblia, o dia do Senhor é usado em duas formas: pode significar o fim dos tempos (começando
com o nascimento de Cristo e continuando até hoje) e pode significar o dia do julgamento final (que está
por vir). Devido que alguns falsos professores andavam dizendo que o dia do julgamento já tinha
chegado, muitos crentes estavam esperando com espera sua vindicação e alívio do sofrimento. Mas o
dia do julgamento não tinha chegado ainda; outros feitos teriam que ocorrer primeiro.

2.2 "Espírito, palavra e carta" poderia referir-se ao feito de que os falsos ensinos puderam ter vindo de:
(1) alguém que dizia ter recebido uma revelação divina; (2) alguém que ensinava algo como se tivesse
vindo do Paulo; ou (3) alguém que distribuía uma carta supostamente escrita pelo Paulo.

2.3 Através da história houve indivíduos que hão epitomizado o mau e foram hostis a tudo o que Cristo
representa (veja-se 1Jo 2:18; 1Jo 4:3; 2Jo 1:7). Estes anticristos existiram em cada geração e continuarão
sua obra de maldade. Então, justo antes da Segunda Vinda de Cristo, levantará-se "o homem de pecado,
o filho de perdição", um indivíduo realmente maligno. Será a ferramenta de Satanás, equipado com o
poder de Satanás (1Jo 2:9). Este homem sem lei será o anticristo.

Entretanto, é perigoso etiquetar a qualquer pessoa como o anticristo e tratar de predizer a vinda de
Cristo apoiados nessas hipóteses. Paulo menciona o anticristo, não para que possamos reconhecê-lo
especificamente, mas sim para que possamos estar preparados para fazer frente a tudo o que ameace
nossa fé. Se nossa fé for forte, não temos por que temer o que estiver por diante, porque sabemos que
este homem sem lei já foi vencido Por Deus, não importa quão capitalista chegue a ser ou quão terrível
pareça nossa situação. Deus está em controle de tudo e será vitorioso sobre o anticristo. Nossa tarefa é
estar preparados para a volta de Cristo e estender o evangelho para que até mais pessoas estejam
preparadas.

2.3ss Quando primeiro Paulo escreveu aos tesalonicenses, estavam em perigo de perder sua esperança
na Segunda Vinda de Cristo. Depois se foram ao outro extremo, ao ponto que alguns deles pensavam
que Jesus viria em qualquer minuto. Paulo tratou de restabelecer o balanço, descrevendo certos feitos
que terão lugar antes da volta de Cristo.

2.6, 7 Quem detém o homem de pecado? Não sabemos com certeza. sugerem-se três possibilidades: (1)
governo e lei, que ajuda a controlar a maldade, (2) o ministério e a atividade da igreja e os efeitos do
evangelho, ou (3) o Espírito Santo. A Bíblia não é clara sobre quem é o que o detém, só diz que não será
detido para sempre. Mas não devemos temer ao dia quando for tirado aquilo que o detém. Deus é
muito mais capitalista que o homem de pecado e O salvará a seu povo.
2.7 "Já está em ação o mistério de iniqüidade" significa que a obra do anticristo já está ocorrendo.
Mistério significa algo que ninguém pode descobrir, mas que Deus pode revelar. Mistério de iniqüidade
é o oculto, escondido-o, a força fundamental da qual surge todo pecado. A civilização ainda tem um
verniz de decência através do cumprimento da lei, a educação, a ciência e a razão. Embora nos
horrorizamos com os atos criminais, ainda não vimos o verdadeiro horror da iniqüidade completa. Isto
terá lugar quando a força que "à presente o detém [possivelmente o Espírito Santo]... seja tirado de no
meio". por que vai permitir Deus que isto aconteça? Para mostrar a homens e nações sua própria
pecaminosidad e para lhes mostrar por meio de uma experiência amarga a verdadeira alternativa ao
senhorio de Cristo. A gente totalmente sem Deus não pode atuar melhor que animais perversos. Em
certo grau, a iniqüidade já se está manifestando, mas o homem de pecado ainda não se revelou.

2.9 Este homem de pecado usará "grande poder e sinais e prodígios mentirosos" e todo engano. Os
milagres de Deus podem nos ajudar a fortalecer nossa fé e guiar pessoas a Cristo, mas todos os milagres
não são necessariamente de Deus. Os milagres de Cristo foram importantes não só por seu poder mas
também por seu propósito: ajudar, sanar, e nos guiar a Deus. O homem de pecado terá poder para fazer
milagres surpreendentes, mas seu poder virá de Satanás. Usará seu poder para destruir e para apartar
às pessoas de Deus e atrai-la a ele mesmo. Se alguém considerado uma personalidade religiosa trata de
atrair a atenção para si mesmo, sua obra não é de Deus.

2.10-12 Este homem de pecado, com seu poder e milagres enganará aos que terão rechaçado acreditar
na verdade de Deus. Deus dá liberdade às pessoas para que lhe dê as costas ao e cria as mentiras de
Satanás. Mas se disserem não à verdade, sofrerão as conseqüências de seu pecado.

2.13 Paulo ensinou de maneira firme que a salvação começa e termina com Deus. Não podemos fazer
nada para obter salvação por nossos próprios méritos, devemos aceitar o presente de Deus da salvação
(veja-a nota em Eph 1:4). Não há outra forma em que possamos obter o perdão de nosso pecado. Paulo
está animando aos crentes tesalonicenses através de lhes recordar que foram escolhidos Por Deus
desde o começo. A santificação é o processo do crescimento cristão através do qual o Espírito Santo
assemelha a Cristo (Rom 8:29). Veja-a nota em 1.11, 12.

2.14 Deus obrou por meio do Paulo e seus companheiros para comunicar as boas novas e fazer um
chamado aos novos crentes para que pudessem participar da glória de Cristo. Pudesse parecer estranho
que Deus obre por nosso intermédio: falíveis, infiéis, criaturas humanas nas que não pode confiar. Mas
O nos deu o privilégio fantástico de levar a cabo sua grande missão: dizer ao mundo como achar a
salvação.

2.15 Paulo sabia que os tesalonicenses enfrentariam pressões por meio de perseguições, falsos
professores, mundanalidad e apatia para renegar da verdade e abandonar a fé. Por isso os exortou a
estar firmes e manter-se na verdade em que tinham sido ensinados através de cartas e pessoalmente.
Nós também podemos enfrentar perseguições, falsos professores, mundanalidad e apatia. Devemos nos
manter aferrados à verdade dos ensinos de Cristo porque nossas vidas dependem disso. Nunca esqueça
a realidade de sua vida e amor!
Wesley-pt, Comentário Bíblico Wesleyano

2Ts 2:1-17 III. SATANÁS OBRA-PRIMA encarnada ( 2 Ts 2:. 1-17 )

Continuando sua discussão sobre a volta do Senhor, o apóstolo agora estabelece o princípio de que a
segunda vinda será precedida de certos fenômenos surpreendentes no reino do mal. Nos últimos dias,
antes da volta de Cristo, diz Paulo, o mal vai expor-se cada vez mais em novas formas de ilegalidade
maligno. Na verdade, o mal acabará por encarnar-se em um personagem sinistro, a ser conhecido como
o iníquo, o homem do pecado .

A. A avisos prévios ( 2: 1-5 )

1 Agora nós vos rogamos, irmãos, tocando a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com
ele; 2 a fim de que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por
espírito, quer por palavra , quer por epístola, como de nós, como se o dia do Senhor estivesse já perto; 3
que nenhum homem enganar-lo em qualquer sábio: por que não vai ser , exceto o afastamento vir em
primeiro lugar, e o homem do pecado será revelado , o filho da perdição, 4 aquele que se opõe e se
levanta contra tudo que se chama Deus ou se adora; sorte que se assenta no santuário de Deus,
apresentando-se como Deus. 5 Não vos lembrais de que, quando eu ainda estava com você, eu lhe disse
essas coisas?

Paulo aqui tem em vista a parusia , o arrebatamento da Igreja verdadeira, a que se referiu em 1
Tessalonicenses 4: 15-18 , como o ponto focal para o ajuntamento dos santos para Cristo Cabeça. E uma
vez que os resgatados estão assim reunidas "junto a Cristo," não haverá mais separação por toda a
eternidade: Portanto, estaremos para sempre com o Senhor . Tal esperança, continua o escritor, é um
estabilizador da alma; daí, a admoestação de versículos 2-3 . Alguns estavam ensinando que o Senhor já
tinha chegado. Outros tinham forjado cartas em nome de Paulo, a fim de dar a aparência de autoridade
apostólica para essa falsa doutrina. A resposta de Paulo é outro apelo direto, nós vos rogamos , uma de
suas expressões favoritas, um apelo à sua inteligência: para que não sejais rapidamente abalada de sua
mente . Em outras palavras, ele apela para o seu julgamento moral. "Eles são para manter a cabeça sob
os exageros fanáticos sobre o Senhor aparecer." Além disso, acrescenta, não ser conflituoso , uma forma
verbal que significa "para chorar em voz alta, clamor, tumulto, para estar em um estado de excitação
nervosa." Milligan chama de "um estado de agitação continuou após o choque definitivo recebido."
Plutarco usa esta palavra para descrever um navio expulsos de suas amarras em tempo de tempestade.
Paulo prevê a possibilidade de confusão sem fim, seja por falsas doutrinas, falsos profetas, ou epístolas
forjados. Ele acrescenta mais uma palavra de cautela no versículo 3 : Ninguém atue como árbitro você
de alguma maneira .Para seduzir envolve mais do que apenas criar uma falsa impressão; que significa
"verdade desviando do caminho" com o objectivo deliberado e propósito.

Tendo advertiu os tessalonicenses contra erros enviados em seu nome, ele agora passa a dar-lhes a
verdade do que ele realmente acredita sobre a segunda vinda. Dois fenômenos deve preceder a
parusia : a apostasia , e o aparecimento de o homem do pecado . O termo apostasia ( apostasia ) foi
usado por Plutarco para descrever a revolta política, rebelião contra a autoridade legal. Paulo usa o
termo no sentido de apostasia moral e espiritual, a deserção, abandono da fé. Desde tanto judeus como
gregos já haviam se revoltado contra Deus no momento que esta carta foi escrita, uma vez que Paulo
escreveu agora para alertar a igreja de condições que prevalecem durante a Era da Igreja, e desde que
ele novamente se refere a uma ainda mais agravamento das condições morais em sua última epístola (II
Timóteo), parece claro que esta deplorável apostasia está prevista para ocorrer no âmbito da profissão
de fé cristã nominal, uma visão que certamente iria cumprir a previsão do próprio Cristo ( Lucas 18: 8 ).
Em todo o caso, diz Paulo, a apostasia ocorrerá antes do Salvador retorna à Terra.

E o homem do pecado será revelado, o filho da perdição . Apenas quem é este homem do pecado ..., ou
"homem da iniqüidade" (melhor texto grego)? Paulo não identificá-lo. Seu primeiro nome ou título
descreve evidentemente seu caráter essencial; o segundo descreve o seu último doom- perdição . O
último título foi aplicado a Judas Iscariotes por nosso Senhor ( João 17:12 ). Alguns têm, portanto,
concluir-se que o anticristo, o homem do pecado , será Judas reencarnado. Outros têm o identificava
com Calígula, Tito, Simon Magus, Nero, o papa de Roma, Mohammed, e Napoleão, e, mais
recentemente, com Mussolini e Hitler. Durante o século XVI Reforma da hierarquia romana denunciou
Martin Luther como seguramente o homem do pecado , e alguns dos protestantes esse período e desde
que-ter tido nenhuma dificuldade em reconhecer o papado como além de toda a questão, o anticristo.
Mas repetimos, Paulo não identificar essa figura sinistra. Este homem do pecado , quem quer que ele
pode vir a revelar-se, representa a consumação e encarnação de todo o mal em algum indivíduo,
possuidor de egoísmo colossal, arrogância e força sobre-humana. Ele vai exercer a soberania sobre a
humanidade e prioridade reivindicação sobre todos os deuses já conhecidos para os homens. É
significativo que Paulo não descrevê-lo como uma pessoa sensual ou um assassino, embora, sem dúvida,
revelar-se tanto; ele é descrito principalmente como um apóstata, um anarquista contra Deus Todo-
Poderoso.

Este homem do pecado (ilegalidade) representa a concretização final de todo o mal em algum indivíduo.
Ele vai de fato representar a própria encarnação do próprio Satanás em forma humana, uma caricatura
grosseira de Jesus Cristo, a encarnação de Deus.Ele não só irá usurpar a soberania sobre toda a
humanidade, ele também vai reivindicar prioridade sobre todas as divindades conhecidas. Ele vai
insinuar-se no próprio templo de Deus , o santuário do Altíssimo, e representam a si mesmo como
divindade suprema. Ele irá para maiores limites de auto-exaltação, pois ele vai aproveitar a muito
templo de Deus, a sede da lealdade espiritual final e adoração.

O apóstolo lembra aos tessalonicenses do que lhes havia ensinado anteriormente. Ele deixa-nos e-sem
uma identificação positiva de este homem do pecado , mas é certo que tal personagem aparece pouco
antes da volta do Senhor. Um fato ainda precisa ser enfatizada. O espírito imundo que possuía os tiranos
e monstros morais do passado ainda vive na Terra. Novas formas de iniqüidade estão aparecendo
constantemente em cada geração. Entre os filhos dos homens, hoje existem pessoas que estão seguindo
os passos de anticristos anteriores (cf. 1 João 4: 1-3 ). Dos candidatos contemporâneas para o título
infame, o homem do pecado, o filho da perdição , um ou outro pode vir a ser o anticristo final. Nós não
deve se aventurar para adicionar outro nome para a longa lista de conjecturas. Desse total, no entanto,
podemos ter a certeza de: (1) que o anticristo final será uma pessoa, a encarnação visível de toda a
maldade; (2) que ele vai ser um rebelde apóstata que vai sobressair todos os que o precederam na
audácia e engenho diabólico; (3) que ele vai tentar mobilizar e arregimentar toda a humanidade em um
último assalto, clímax contra o Deus do céu e da terra; e (4) que ele acabará por ser esmagado e
condenado à perdição eterna, juntamente com todos os que lhe prestar obediência. Só Deus triunfará e
tem a palavra final. Deixe o Tessalonicenses, e os crentes de todas as idades, manter este triunfo final na
visão constante!

B. Os apoios ( 2: 6-7 )

6 E agora vós sabeis o que o detém, a fim de que ele pode ser revelado em sua própria estação. 7 Pois o
mistério da iniqüidade já opera; somente há um que agora o detém até que seja posto fora do caminho.

Agora ficamos a saber que mesmo o homem do pecado (ilegalidade) não pode aparecer em seu caráter
final, até um certo poder de restrição é retirada. Há, então, graças a Deus, uma força na ordem moral
que detém o mal sob controle, caso contrário, os homens teriam se destruído há muito tempo. Este
poder, Paulo afirma, deve ser retirada antes que o mal possa atingir suas dimensões finais, na pessoa do
archapostate. Uma vez que esta restrição moral é retirada e anticristo aparece, o retorno de Cristo pode
ocorrer a qualquer momento, de fato, pode vir com uma rapidez surpreendente e julgamento sem
remorsos. Aqui, novamente, Paulo witholds a identidade real deste poder de restrição. Várias
interpretações são mantidos, mesmo entre os evangélicos. Os tessalonicenses evidentemente sabia que
Paulo tinha em mente aqui, pois ele diz: E agora vós sabeis ... Foi este restrainer um poder civil ou
alguma outra pessoa.? Pode ter sido um ou o outro, uma vez que Paulo usa tanto o neutro eo masculino
para descrevê-lo.Em todo o caso, diz Paulo, esse poder de contenção será revelado em seu próprio
tempo (v. 6 ). Muitos estudiosos, de Tertuliano até aos nossos dias, sustentam que esta força de
restrição é a máquina do governo civil (cf. Rom. 13: 1 ). Outros, que concedem que Deus trabalha por
meio da autoridade civil para restringir o mal, acreditar que Deus também opera através da verdadeira
Igreja como Corpo que é habitado pelo Espírito Santo. Acreditamos que Paulo tem em vista aqui a soma
total do poder moral, e não qualquer manifestação única de poder. Parece-nos que este poder moral de
restrição reside no Espírito Santo, o grande Convincer do pecado. O Espírito de Deus pode exercer esse
poder de contenção moral diretamente, ou, ainda, através de várias agências, incluindo o governo, mas
especialmente por meio da verdadeira Igreja, coluna e baluarte da verdade . De acordo com as
metáforas sugeridas por nosso Senhor, os cristãos-a igreja-se de exercer influência moral sobre o mundo
como "sal" e como "Luz" ( Mt 5: 13-14. ). Mas uma vez que a verdadeira Igreja é traduzido e todas as
restrições morais são retirados, o caminho está livre para a manifestação de pleno direito do homem do
pecado .

C. O desvelamento ( 2: 8-12 )

8 E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e destruirá
com a manifestação da sua vinda; 9 até mesmo ele , cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com
todo o poder e sinais e prodígios de mentira, 10 e com todo o engano da injustiça para os que perecem;
porque não receberam o amor da verdade, para que eles possam ser salvos. 11 E por isso Deus lhes
envia a operação do erro, para que creiam na mentira; 12 que todos fossem julgados os que não creram
a verdade, mas tiveram prazer na injustiça.
Quando restrições morais, civis e espiritual são removidos, este mistério não será mais um mistério.
Iniqüidade, então, será revelado em toda a sua hediondez nua! Mas este homem do pecado será
revelado apenas para ser totalmente liquidado e, finalmente! Quando Cristo voltar, Ele vai "consumir"
( matar ) deste iníquo. Anticristo exaltar-se apenas para ser trazido para nada . O verbo ( analosei ) "para
inutilizar," é usada 25 vezes por Paulo em seus escritos. Reinado do Anticristo será relativamente breve,
mas ele vai superar qualquer período de problemas que o mundo já conhecido (cf. Jer. 30: 7 ; Dan. 12:
1 ).

Olhe atentamente para o caráter maligno desse homem do pecado cujo reinado breve vai encher a terra
de terror e ruína. Evidentemente, todos os poderes de Satanás, e todos os recursos do inferno, vai estar
em seu comando. Todo o poder ( dynamei ) e sinais ou milagres ( semeiois ), juntamente com prodígios
da mentira ( pseudous Terasin ), vai acompanhar o seu governo. Tudo vai se mover de acordo com
schedule- segundo a eficácia de Satanás -como de Hitler blitzkrieg . E sua administração, do primeiro ao
último, será com todo o engano da injustiça para a equivocada, perecendo massas da humanidade, que
não conhecem nem a verdade nem o amor de verdade.

E por isso , por causa de sua atitude perversa em direção a verdade revelada de Deus, Ele lhes envia a
operação do erro . Aqui, o escritor emprega um presente futurista ou profética; ou seja, ele projeta sua
mente para a frente para o momento em que os transgressores filho da perdição será totalmente
revelado. Paulo prevê o ato judicial de um Deus justo que se rende os malvados de verdade rejeitam até
o muito mal que eles mesmos escolheram (cf. Rom. 1:24 , 26 , 18 ). É erro, a ilusão, a mentira que você
quer?pede a Deus. Então você deve ser abençoados com a sua própria loucura auto-escolhido! Assim, os
homens tornam-se irremediavelmente atolada em uma mentira . Quando os homens deliberadamente
virar as costas para a verdade de Deus, Ele julga-los,vinculando-os à sua culpa . "Suas iniqüidades o
ímpio, e ele será detido com as cordas do pecado" ( Prov. 05:22 ). No entanto, tudo isto faz parte do
processo de julgamento divino. O que mais pode um Deus santo fazer, mas juiz homens cuja principal é
o prazerna injustiça? Como tragicamente verdadeiro, portanto, é o axioma de que todo pecado é auto-
destruir! Essa, então, é a recompensa inexorável de apostasia moral e espiritual. Ao rejeitar a Deus,
homens vincular-se ao diabo; em rejeitar a vida eterna, eles sentenciar-se à morte eterna; em
desdenhando o céu, eles enviam-se para o inferno (cf. Rom. 6:23 )!

D. DO RECURSO CRENTE ( 2: 13-17 )

13 Mas nós devemos dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, porque Deus vos escolheu
desde o princípio para a santificação do Espírito e fé da verdade: 14 para isso vos chamou pelo nosso
evangelho, para a obtenção da glória de nosso Senhor Jesus Cristo. 15 Assim, pois, irmãos, estai firmes e
retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, quer por epístola nossa.

16 Ora, nosso Senhor Jesus Cristo, e Deus nosso Pai que nos amou e nos deu eterna consolação e boa
esperança, pela graça, 17 conforto vossos corações e os confirme em toda boa obra e palavra.

Com estes versos que avançamos para um outro ambiente, a partir de uma câmara de horrores em um
jardim de sol e rosas. O apóstolo se alegra novamente nos privilégios gloriosos dos santos remidos em
Tessalônica. Ação de graças e louvor estão misturados com exortação e oração. Mais uma vez assistimos
a uma explosão de otimismo apostólica. Ao manter os olhos fixos sobre o triunfo final de nosso Senhor,
Paulo está habilitado a dizer, somos obrigados a dar sempre graças a Deus por vós, irmãos amados do
Senhor . Denney disse muito bem: "Os versos XIII e XIV do presente capítulo são um sistema de teologia
em miniatura." Observe os seguintes doutrinas cardeais aqui sugerido: Deus, o homem ( vocês, irmãos ),
eleição ( escolhi a vós ), salvação, santificação, Santo Espírito, a fé ( crença na verdade ), e o retorno de
nosso Senhor ( para a obtenção da glória de nosso Senhor Jesus Cristo ). Paulo abrange todo o esquema
de redenção e se alegra em seu conseqüências abençoadas, passado, presente e futuro.Nota do Paulo
de ação de graças é uma reminiscência de Deuteronômio 7: 6-7 ; 10:15 ; e 26:18 . O próprio Deus
"escolheu você para ser um povo peculiar a si ... Ele pôs seu amor em você.". Paulo se refere a este
aspecto da salvação novamente em 1 Coríntios 2: 7 , "antes dos tempos"; em Efésios 1: 4 , "antes da
fundação do mundo"; em Efésios 3: 9 , "a partir da idade"; e em 2 Timóteo 1: 9 e Tito 1: 2 , "antes do
tempo eterno."

O objetivo final da escolha soberana de Deus é a salvação de Seu povo. Aqui podemos comparar 1
Tessalonicenses 5: 9 : "Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por
nosso Senhor Jesus Cristo." Agora ficamos a saber que o povo de Deus são escolhidos ou "nomeado"
para alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo . A salvação oferecida por Deus faz o crente
participante da glória de Deus! ( 1 Ped. 5: 1 ). E essa glória é o resultado de sua fé na verdade , através
da aceitação do evangelho sob o poder e bênção do Espírito de Deus. Observe bem a ordem aqui: do
lado de Deus não é a provisão de salvação e a meta de santificação do Espírito, separação para toda a
vontade de Deus. Do lado do homem há crença na verdade , precedida pela audição da verdade
proclamada ( Rom. 10:17 ), seguido de resposta voluntária ao chamado de Deus e as reivindicações de
verdade, todos os quais são necessários para a obtenção de final glória.

Do ponto de vista dos privilégios redentores Paulo move agora para o lugar de responsabilidade prática.
Então (em conformidade), irmãos, estai firmes (empresa). Firmeza de propósito é uma nota oft-
recorrentes nas epístolas de Paulo (cf. 1 Ts 3: 4-8. ; . Gal 5: 1 ). Os crentes são exortados a manter-se
firme na conduta irrepreensível, bem como na sã doutrina. Mas o que Paulo quer dizer com tradições
( paradoseis )? Como todo sábio mestre, Paulo está preocupado que seus alunos se manter firme na
verdade ele tem ensinado. Porque até uma verdade reaparece em conduta e atitude, o trabalho do
professor é incompleto. Parece que alguns dos tessalonicenses já foram vítimas de certos charlatães
teológicos, especialmente no que diz respeito à segunda vinda e as responsabilidades sociais dos crentes
dentro da comunidade cristã. Mas Paulo tem, obviamente, ensinou-lhes o contrário, e exorta-os
fervorosamente para ficar firme e inabalável em tudo o que ele ensinava como credenciado Apóstolo de
Deus. A palavra tradição,

no sentido bíblico, pode ser escrita ou oral. Isso implica, por parte do professor que ele não está
expressando suas próprias idéias, mas se entrega ou entrega ( paradidomi ), uma mensagem recebida de
alguma outra pessoa. Veja 1 Cor. 11:23 . A idéia proeminente de paradosis é, portanto, de uma
autoridade externa ao professor.

O Apóstolo conclui este capítulo com a oração para o desenvolvimento dos santos na vontade da graça
de Deus. Ele invoca a bênção de ambos, o Pai eo Filho. Como o amor que lhe foi conferido o povo de
Deus é atemporal e eterno, por isso é o conforto que é a sua porção infalível. Tanto o amor eo conforto
são expressões de Sua graça! Observe que são os corações dos crentes que precisam de conforto e
estabilidade. Para o coração é a sede das emoções humanas e afetos. É o coração dos homens que se
tornam temerosos em tempos de crise ( Lucas 21:26 ). É por corações já apreensivos sobre o futuro que
Paulo agora reza, e com razão. Porque somente Deus é "o Deus de toda consolação" ( 2 Cor. 1: 3-7 ), e a
fonte de todo o poder (cf. Is 40:28. ).

Wiersbe, Comentário de Warren W. Wiersbe - Conciso

2Ts 2:1-17 Nesse capítulo, Paulo atinge o ponto culminante de sua carta com a explicação do Dia do
Senhor e do homem da iniqüidade. Os cristãos ficaram "perturbados", em vez de firmados (2 Ts 3:2,13),
pela mensagem (falsa) que lhes foi transmitida de que o Dia do Senhor já chegara. Paulo explica-lhes
que alguns eventos acontecerão antes que esse dia de ira e de julgamento chegue.

A apostasia deve acontecer (2:1-3)

A palavra "apostasia" significa "afastar-se". Aqui, refere-se a afastar-se da verdade da Palavra do Senhor.
A igreja, como um todo, permanecia unida nas verdades da Palavra, embora, na época de Paulo,
houvesse seguramente falsos mestres. O crente, quando conhecia outro cristão, sabia que ele
acreditava na Palavra de Deus, na divindade de Cristo e na salvação pela fé em Cristo. Com certeza, isso
não é verdade hoje! Nós vivemos o tempo da "descrença cristã". As pessoas se dizem cristãs, todavia
negam a divindade de Cristo, a inspiração da Bíblia, e assim por diante.

Primeira a Timóteo 4 e 2 Timóteo 3 afirmam que haverá essa apostasia ou afastamento da verdade.
Neste momento, vivemos tempos de apostasia, o que indica que a vinda do Senhor está próxima. A
igreja professa (a cristandade) afastou-se da fé.

O templo deve ser reconstruído (2:4-5)

Paulo promete o surgimento de um ditador mundial, o "homem da iniqüidade, o filho da perdição" (v.
3). Ele não fala de um sistema mundial, mas de uma pessoa que liderará um sistema mundial. Esse
"homem da iniqüidade" contrasta com Cristo, o Salvador que nos livra do pecado. Ele é o filho da
perdição; Cristo é o Filho de Deus. Ele é a mentira; Cristo é a Verdade. Em geral, chamamos esse homem
de anticristo, o que quer dizer tanto "contra Cristo", como "em vez de Cristo". Esse governante mundial
unirá as nações da Europa em uma grande federação (os dez chifres da visão de Daniel, Dn 7). De acordo
com Apocalipse 17, o anticristo cooperará com a igreja mundana apóstata em sua subida ao poder e,
depois, destruirá esse sistema religioso quando não precisar mais dele.

O esquema é este: (1) a igreja será arrebatada; (2) o anticristo começa, de forma pacífica, a levantar seu
poder; (3) ele unirá a Europa e fará uma aliança de paz, com duração de sete anos, de proteção a Israel
(veja Dn 9); (4) depois de três anos e meio, ele quebrará a aliança e inva dirá Israel; (5) ele abolirá todas
as religiões e se estabelecerá como objeto de adoração (Ap 13); (6) no final do período de sete anos da
tribulação (Dia do Senhor), Cristo retornará à terra e destruirá o anticristo e seu sis tema. O Antigo e o
Novo Testamentos preveem o retorno dos judeus à Palestina e a reconstrução do templo judeu. O
marco da "abominação de- soladora", de Daniel 11:31 e de Mateus 24:15, diz respeito ao momento em
que o anticristo estabelece a si mesmo no templo.

O repressor deve ser eliminado (2:6-12)

No mundo atual, já está em operação o mistério da iniqüidade, e vemos o rápido crescimento de suas
atividades ímpias. Então, o que detém o plano perverso de Satanás e o crescimento do anticristo? Deus
tem um "detentor" no mundo, o qual, conforme cremos, é o Fspírito Santo em operação na igreja e por
intermédio dela. Deus tem "tempos e épocas" designados (1 Ts 5:1), e nem mesmo Satanás consegue
afastá-lo de sua agenda. No versículo 7, o Espírito é aquele que detém as atividades de Satanás e
continuará a fazê-lo até que seja afastado quando a igreja for arrebatada. O Espírito continuará a operar
na terra, já que as pessoas ainda crerão e serão salvas depois do arrebatamento da igreja; todavia, o
ministério dele de obstrução a Satanás por meio do corpo de Cristo terminará com o arrebatamento.
Isso dará livre curso a

Satanás para encher o cálice da iniqüidade até a borda.

Satanás trabalhará com poderes milagrosos por intermédio do anticristo (vv. 9-10), da mesma forma
que os magos egípcios imitavam os milagres de Moisés. Ele imitará os poderes de Cristo (veja Atos 2:22)
e conseguirá que o mundo o aceite e o adore. Os homens acreditam na mentira, em vez de na verdade!
Os crentes verdadeiros que forem salvos depois do arrebatamento da igreja não se deixarão enganar,
mas os perdidos serão iludidos e terminarão no inferno. Eles crerão na mentira e, assim, adorarão e
servirão à criatura, em vez de ao Criador (Rm 1:25).

A igreja deve alcançar a plenitude (2:13-17)

O Dia do Senhor aplica-se às nações gentias e aos judeus, mas não à igreja. Esse é um dia de ira, e a
igreja não está designada para a ira (1 Ts 1:10; 5:9). O objetivo do período da tribulação é a punição dos
gentios e a purificação da nação judaica, que a essa altura já terá retornado, em descrença, a sua terra.
Entretanto, o anticristo só pode iniciar sua subida ao poder após o arrebatamento da igreja. Que
contraste entre a igreja e os seguidores do anticristo! Somos salvos porque cremos na verdade; eles
serão condenados por acreditar em uma mentira. Nós cremos nas boas novas do evangelho; eles
acreditam nas falsas promessas do demônio. Nós fomos escolhidos para a glória; eles estão destinados
ao inferno.

Paulo faz um pedido magnífico: permaneçam firmes! Não se deixem abalar pelas convulsões mundanas,
pelos levantes políticos ou pela apostasia religiosa. Deus ainda estará no trono, embora todas essas coi-
sas devam acontecer. À medida que se aproxima o fim desta era, será cada vez mais difícil viver por Cris-
to e servir a ele. O que os cristãos devem fazer? Permanecer firmes na Palavra de Deus! Não ouvir as
mentiras do demônio — os ensinamentos das seitas, as promessas agradáveis dos falsos mestres.
Permaneça na Palavra do Senhor! Temos encorajamento eterno e esperança benéfica em Cristo e em
sua Palavra.

Devemos permanecer em nossa obra. Nesses dias de trevas, um bom lema a seguir é este: "toda boa
obra e boa palavra" (v. 17). Continue a transmitir a Palavra e a trabalhar por Cristo. Edificamos o corpo
quando ganhamos almas para Cristo. O corpo será arrebatado para a glória quando alcançar sua pleni-
tude. Pedro quis dizer isso com a declaração: "Apressando a vinda do Dia de Deus" (2 Pe 3:11 -12). O
plano de perversidade de Satanás está retido, enquanto a igreja estiver na terra; porém, quando a igreja
se for, ele terá mais liberdade. Ele tentará destruir Israel e arruinar a humanidade.

Esses são dias de coisas portentosas e de desafios. Que estejamos fiéis quando ele vier!

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