Unesp: Expectativas Sobre A Formação Continuada de Professores Do Ensino Superior de Universidades Públicas E Privadas
Unesp: Expectativas Sobre A Formação Continuada de Professores Do Ensino Superior de Universidades Públicas E Privadas
Unesp: Expectativas Sobre A Formação Continuada de Professores Do Ensino Superior de Universidades Públicas E Privadas
ARARAQUARA – S.P.
2018
JOÃO ANTONIO GALBIATTI FILHO
ARARAQUARA – S.P.
2018
Galbiatti Filho, João Antonio
Expectativas sobre a formação continuada de professores do ensino
superior de universidades públicas e privadas / João Antonio Galbiatti
Filho – Araraquara, 2018.
75 f.
Agradeço aos meus pais, pela criação que me deram no sentido de colocar a
educação em primeiro lugar, reforçando que nada é mais importante que o aprendizado.
Ao meu pai, agradeço o esforço constante em ser um exemplo como pai e profissional. À
minha mãe, agradeço a ternura e o carinho sempre presentes em seus gestos.
Por último, agradeço ao Walter Elias Disney, por me fazer acreditar que o
impossível é apenas um lugar onde há menos concorrência e que sonhos são criados para
se tornarem realidade, basta acreditar.
(Sêneca)
RESUMO
The educational practice is going through a moment of ruptures due to the several issues
that have come to occupy the educational scene, among which the presence of an
Evaluation State seeking quality and excellence through a national system of measures.
Currently, there are much training for the university professor in postgraduate courses,
both in the lato sensu and strictu sensu, but they focus only on the areas of knowledge, in
which the teacher acts. In the pedagogical part, there is minimal effort to train the teacher
so that he performs better with his students and, thus, he acts more effectively in the
graduation. Therefore, the objective of this study is to know the teachers' expectations of
the professors of public and private institutions in the state of São Paulo, regarding the
continuing education of university teachers. For this, we will discuss this formation under
three perspectives: 1) The expectation regarding the age of the teacher; 2) Expectations
regarding the working relationship with the institution (Public or Private) in which he
teaches and the incentive to the continuous formation; and 3) Teacher's expectations with
respect to continuing education. Data were collected on subjects through an online closed
questionnaire, in all public and private higher education institutions in the state of São
Paulo. For the statistical analysis of the data obtained in the questionnaire sent to the
teachers, the Burt table was used. It is a table of residues that have Normal distribution at
all values higher than 1.96 and the null hypothesis is rejected because it does not
correspond. Thus, any value greater than 1.96 allows us to match variables or categories.
From the data received, we come to the conclusion that there is no clear and well-defined
identity about who the teacher is, both in public and private institutions, and each of these
institutions defines their profile and assigns them responsibility, be it researcher or strictly
teacher. Both institutions do not have a clear policy on continuing teacher education,
preparing training based on what management believes to be necessary, and not on the
real need to solve the problems the teacher encounters in the classroom. We come to
results that we believe have the value to contribute to the reflection of the professional
improvement in higher education.
1 PRÓLOGO 12
2 INTRODUÇÃO 15
3 A FORMAÇÃO CONTINUADA 21
3.1 Conceitualização 21
4 METODOLOGIA 30
4.1 Sujeitos 31
4.2 Instrumentos 31
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 56
REFERÊNCIAS 62
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 65
APÊNDICES 67
APÊNDICE A - Questionário 67
1 PRÓLOGO
passar por várias situações, no que tange à prática docente, para que uma questão surgisse,
pois houve um determinado momento em que percebi o quanto os interesses profissionais
do docente divergiam dos interesses institucionais, principalmente quando os assuntos
eram instituição pública e instituição particular.
Logo que entrei em um programa de mestrado, recebi um convite para ministrar
uma disciplina de Psicologia da Educação, no curso de graduação de Educação Física em
uma instituição de ensino particular do interior do Estado de São Paulo. A prática docente
girava em torno das aulas expositivas obrigatórias, pois o que se observava é que essa era
(é) a exigência desse público específico. O não cumprimento da aula expositiva que se
espera do professor é imediatamente transformado em uma crítica ao método e uma
reclamação ao coordenador que, por sua vez, cobra do professor. O professor se adapta à
exigência, tentando sempre usar os métodos inovadores entre as aulas expositivas. A
instituição, entendendo essa exigência dos discentes e também do Ministério da Educação
e Cultura (MEC) em inovar o método de ensino, oferece formações internas, sobre como
acreditam ser possível superar essas questões. Infelizmente, não há uma continuidade no
processo dessas formações e essas ações se tornam palestras ou treinamentos isolados,
sem avaliação da real efetividade posterior. Entendendo a importância do conhecimento
didático-pedagógico e percebendo a falha no conteúdo do curso de mestrado e dos cursos
de formação na faculdade, eu buscava leituras para aprender cada vez mais o processo.
Ao final do mestrado, seguindo o processo instituído pela faculdade, do
reconhecimento salarial devido ao título, não me esqueço do coordenador me avisando
para não fazer doutorado, pois poderia ser desligado. Nesse momento, descobri sobre o
número mínimo exigido pelo MEC de mestres e doutores para que uma instituição seja
considerada de qualidade, o excedente não era interessante à instituição. Mesmo existindo
um plano de carreira baseado na progressão de título, a faculdade seguia o mínimo
exigido, por conta do valor financeiro que excederia sem necessidade. O que valia para a
faculdade não era a titulação, mas a habilidade do professor em segurar o aluno em sala
de aula, não o aprendizado, mas que o aluno entendesse que havia aula no sentido
tradicional, exposição e giz.
O mesmo seguiu nas outras tantas instituições que ministrei aulas, até que
ingressei como professor emergencial em uma universidade – a UNESP. A exigência da
titulação se fazia necessária e fui descobrir que contava como uma pontuação e, assim,
era exigido que todos os professores do quadro se titulassem. Não se considerava muito
o tempo em sala de aula, como nas instituições particulares em que dei aula anteriormente,
14
mas nos projetos, bolsas e títulos. Quando, finalmente, a vaga foi aberta para contratação
definitiva do docente, depois de três anos ministrando aulas no curso, reconhecimento
dos alunos, nada disso foi considerado no processo. Lembro-me, certa vez, logo após
dispensar a classe de licenciatura em Biologia, ao final da aula de metodologias de ensino,
um professor me abordou, ironizando o quanto eu dava aulas, que deveria passar um
trabalho e ir cuidar dos meus projetos.
Foi nesse confronto de realidades que uma questão surgiu pela primeira vez
durante a prática. Qual a maneira correta de ser professor? Aquele professor que dá aulas
(como é o modelo das instituições particulares) ou o professor pesquisador das
instituições públicas? A resposta que encontrei é que não há uma resposta a essa pergunta,
e sim, várias exigências que significam ser professor. Nunca me foi ensinado como
deveria desempenhar a função docente, nem a mim, nem a qualquer outro professor.
Nenhum curso de graduação, mesmo as licenciaturas, têm essa premissa. Todo professor,
quando colocado na situação, acaba por seguir um padrão de reprodução de um modelo
que anteriormente funcionou para ele, mas não quer dizer que funcionará para outros. A
prática docente acaba sendo uma loteria, na expectativa de que o modelo reproduzido seja
bem aceito para o aluno. Comigo não foi diferente, parti de um modelo e fui lapidando,
conforme a classe fosse respondendo.
Intrigado, questionei outros professores que, mesmo com respostas diferentes para
a mesma pergunta, seguiam a mesma lógica, de que cada um via a docência de uma forma
pessoal e reproduzia aquilo que “achava” certo. Durante um tempo pode ser até que
modelos tradicionais tenham funcionado, mas com a entrada das novas tecnologias e o
surgimento de novas gerações, o modelo ultrapassado precisou ser revisto e gerou
conflitos, e até hoje gera. Ainda temos professores que se pautam em um modelo
ultrapassado justificando que o aluno, por ainda vir a aprender, não tem padrão para
justificar o que é bom ou não, que ele deve aceitar o imposto como certo.
15
2 INTRODUÇÃO
auxílio nas atividades burocráticas do curso, mas dificilmente recebe hora atividade para
o desenvolvimento de pesquisa. Já o professor de ensino superior de instituições públicas
tem um contrato de dedicação exclusiva, onde dedica a maior parte do seu tempo
desenvolvendo pesquisa, e menos tempo ministrando aulas ou realizando atividades
burocráticas do curso.
Espera-se dos docentes universitários, segundo Cunha (2004), um conhecimento
rigoroso do campo científico de sua área e uma prática docente que associe esse saber à
prática, mas não há uma preocupação com os conhecimentos pedagógicos. A formação
específica para a docência é compreendida como desnecessária. O autor continua dizendo
que não se pode negar o acúmulo cultural e científico necessário para a formação docente,
mas não podemos considerar qualificação do profissional baseados somente nisso. Tal
ação reforça a tendência de o professor de universidades públicas assumir o papel de
pesquisador especializado, deixando a docência como uma atividade secundária,
principalmente o ensino de graduação. A autora ainda ressalta que, para o docente, o
termo mais adequado para sua prática é “profissionalidade” e não profissão, porque a
autora entende que na docência a prática é uma constante mudança e nunca um trabalho
estático; são “novas caras, novas experiências, novo contexto, novo tempo, novo lugar,
novas informações, novos sentimentos, novas interações” (CUNHA, 2004, p. 530).
Segundo Corrêa e Ribeiro (2013), a compreensão dos docentes e da instituição é
quase nula sobre a necessidade de preparação para a docência. Eles afirmam, com
frequência, que o conhecimento específico desenvolvido nos anos iniciais da formação,
ou ao longo da prática, é suficiente para o desempenho satisfatório do ensino. Há pouca
abertura do mundo universitário para a compreensão de que o trabalho pedagógico deve
ser desenvolvido de maneira mais sistemática e com conhecimentos de práticas docentes
que otimizam a aprendizagem dos alunos.
A tarefa do docente não é trivial, é algo complexo e sujeita a investigações e
aprimoramentos. Libâneo (2011) afirma que é necessário que o docente defina objetivos
que direcionem o trabalho docente, mas que seja ético, implícitos ou explícitos,
ideológicos, filosóficos e políticos; que transforme em conteúdo de formação o saber
científico, sempre tendo em mente os objetivos educativos definidos anteriormente; que
utilize procedimentos de ensino além daqueles que são utilizados constantemente; que
entenda que faz parte de um grupo com uma estrutura organizacional que compartilha
valores, culturas e convivência; estabelecer interatividade social com os estudantes a fim
de implicação de elementos efetivos.
18
Outro fato que vale a pena ressaltar como justificativa deste trabalho é a presença
do cunho avaliativo do estado (e da sociedade civil) a partir da década de 90 sobre o
desempenho do docente. Um dos índices mais importantes é o Índice de Qualificação do
Corpo Docente (IQCD), que atribui um peso diferente a partir do tipo de qualificação do
curso de pós-graduação. Para isso, soma-se o número de professores graduados, mais os
especialistas multiplicados por dois, os mestres por três e os doutores por quatro. O
número resultante desta somatória é dividido pelo número de docentes na instituição e
quanto mais próximo de cinco, melhor é o curso (MOROSINI, 2000). Sendo então
valorizado o capital científico acumulado, obtido pela produção acadêmica, títulos,
publicações de artigos científicos em periódicos, participações em congressos,
orientações de pós-graduandos e outros, fundamentalmente resultados de pesquisa, as
atividades de ensino acabam sendo deixadas em segundo plano quando se pensa em
qualidade. A acumulação do capital científico para os professores acaba funcionando
como uma forma de aquisição de prestígio e reconhecimento (CORRÊA; RIBEIRO,
2013).
Acreditamos que se faz necessário conhecer o que separa a profissão de professor
em grupos com competências diferentes, mas com o mesmo objetivo: transmissão de
conhecimento. Leitinho (2008) diz que há a necessidade de que se debata mais sobre os
desafios enfrentados pelas universidades, originados pelas mudanças sociais, que faz com
que o perfil do professor universitário mude e que a organização das propostas
pedagógicas seja mais bem analisada.
Sendo assim, o objetivo deste trabalho é conhecer as expectativas docentes dos
professores de instituições públicas e particulares do estado de São Paulo quanto à
formação continuada de docentes universitários. Para isso discutiremos a formação
continuada sobre três óticas:
a) A expectativa quanto à idade do docente;
b) Expectativas quanto à relação de trabalho com a instituição (pública ou
particular) em que leciona e o incentivo à formação continuada;
c) Expectativa do docente com relação a formação continuada.
Este trabalho segue a seguinte estrutura: na primeira seção, será feita uma
conceitualização e um histórico sobre a questão da formação continuada de docentes
universitários no Brasil, seguido pela metodologia utilizada nesse trabalho, logo em
seguida, a apresentação dos resultados e discussão dos dados, finalizando com uma seção
de considerações finais.
21
3 A FORMAÇÃO CONTINUADA
3.1 Conceitualização
dos professores e das escolas. Junto aos anos 90, vieram questões mais relacionadas à
globalização da cultura, educação, economia e desenvolvimento tecnológico, exigindo
dos professores um novo posicionamento e novos procedimentos por parte dos docentes.
A partir das reivindicações dos docentes, a formação inicial e continuada dos professores
deveria acontecer no ambiente universitário, resultando em dois outros problemas.
Primeiramente, o desconhecimento da prática docente fora da universidade faz com que
as práticas de formação fiquem desvinculadas da vivencia real dos problemas enfrentados
nas escolas e mesmo nas Secretarias de Educação, fazendo com que o que a Universidade
julga importante oferecer seja realmente uma necessidade. Segundo, o professor
universitário muitas vezes não vê com bons olhos a necessidade que ele mesmo possui de
continuar se formando.
Buscando tentar solucionar problemas que era suposto que todo docente tivesse,
os processos de formação eram ministrados por profissionais especializados que
organizavam treinamentos, buscando solucionar dificuldades que eram consideradas
comuns a todos os docentes. Com isso, os conteúdos dessas formações acabavam ficando
sem ligação com a realidade educacional, por acreditar que aquela forma específica de
solucionar o problema seria útil em qualquer situação (IMBERNÓN, 2009).
1
GATTI, B. A. Análise das políticas públicas para a formação continuada no Brasil, na última década.
Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 13, n. 37, jan./abr. 2008.
24
2
DAVIS, C. L. F.; NUNES, M. M. R.; ALMEIDA, P. C. A.; SILVA, A. P. F.; SOUZA, J. C. Formação continuada de
professores em alguns estados e municípios do Brasil. Cad. Pesquisa, v. 41, n. 144, p. 826-849, 2011.
25
instituições, o excesso de produção sem qualidade, dentre outros, mostra o quanto esse
assunto não foi explorado suficientemente (MARTINS et al., 2016).
A queixa mais comum entre os professores iniciantes é que o que é visto durante
a sua formação na universidade quase não tem relação nenhuma com os reais problemas
que são enfrentados na prática diária na escola. O fato de os professores que formam esses
“queixantes” estarem distantes da prática diária escolar, faz com que a proposta que
consideram ideal como prática esteja desconectada da realidade. O aluno só perceberá
esse conflito a partir do momento em que iniciar a sua carreira profissional. Algumas
universidades estão tentando propor mudanças na formação dos licenciados, pois nesse
início de carreira, como há a possibilidade de o professor carregar a reprodução da prática
observada na sua formação, é necessário que o enfoque da formação seja mais
multidimensional, que haja uma “conversa” mais próxima do conteúdo científico, da
questão política, da prática pedagógica e da bagagem emocional.
ponto de ampliar uma formação que o leve a questionar os seus aspectos sociais,
profissionais e pessoais.
Tais ações se tornam necessárias, pois é comprovado que vários professores atuam
em sala de aula sem nenhuma formação pedagógica que oriente seu trabalho profissional.
Grande parte dos docentes afirma que sua prática pedagógica é a reprodução da prática
de algum professor que tiveram durante a graduação e se identificaram com ele
(CORRÊA; RIBEIRO, 2013). O maior problema disso é que há uma necessidade de
atualização do processo, pois o mundo mudou desde então e as exigências acabam sendo
outras.
Alguns professores até tentam buscar, de forma voluntária, uma formação em
novas metodologias em cursos de pós-graduação ou mesmo em algumas pesquisas
pessoais (CORRÊA; RIBEIRO, 2013). Os docentes entendem a necessidade de
reformular a docência frente às novas questões sociais, mas muitos não sabem como fazê-
lo, pois grande parte dos cursos que se propõem a essa orientação não faz, assim, acabam
sofrendo com as avaliações institucionais onde trabalham.
Martins et al. (2016), na disciplina de Preparação Pedagógica do Instituto de
Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), em meio às discussões levantadas,
notaram que não há muitos espaços de promoção a formação para o trabalho docente e a
pouca existência desta temática. As formações continuadas, quando são oferecidas,
acabam por reproduzir questões individuais de ensino, fragmentando os saberes e
desqualificando qualquer formação que não seja direcionada à uma questão
mercadológica atual
Para Masetto (2005), esse paradigma da complexidade atribui responsabilidade às
universidades em cuidar do seu potencial humano e buscar formas de contribuir na
formação de seus docentes como cidadãos mais conscientes e profissionais mais
competentes. A profissão exige que o docente se dedique a um processo de
desenvolvimento contínuo durante toda a carreira, pois é necessário que ele consiga
29
4 METODOLOGIA
3
http://www.altillo.com/pt/universidades/brasil/estado/saopaulo.asp
4
https://listadefaculdades.wordpress.com/faculdade-em-sao-paulo/
31
Para a análise estatística dos dados obtidos no questionário enviado aos docentes,
foi feita uma análise de correspondência múltipla, que será processada com a tabela de
Burt. A tabela de Burt é definida como X'X, onde X é o conjunto original de variáveis
categóricas e X' a transposta da matriz X. A análise de correspondência é uma técnica
multivariada exploratória aplicada a variáveis estritamente categóricas que usa o conceito
básico Qui-quadrado para padronizar as frequências e formar a base para as associações
desejadas pelo pesquisador (GREENACRE, 2010). A variação total dos dados é
denominada inércia e a raiz quadrada da inércia corresponde a uma medida de autovalor,
chamada de valor singular em Análise de Correspondência, que é uma razão de variâncias
entre escores de linhas e colunas, que sugere o quanto das variações totais das medidas
está sendo explicada pela dimensão. O padrão de inter-relacionamento será feito pelos
resíduos (diferença entre o observado e o esperado) numa forma padronizada e ajustada,
ou seja, expressos em unidade de desvio-padrão.
O valor do resíduo para mostrar dependência entre categorias deve ser superior a
1,96 para α = 5% e superior a 1,60 para α = 10%.
4.1 Sujeitos
4.2 Instrumentos
com a outra, por exemplo: “docentes com titulação de mestrado são, em sua maioria,
horistas”. Se buscarmos outras correspondências à mesma categoria, encontraremos que
“docentes com titulação de mestrado possuem vínculos com outras instituições de ensino”
e “docentes com titulação de mestrado sempre aplicam o conhecimento adquirido em
cursos de formação continuada dentro de sala de aula”. Sendo assim, podemos afirmar,
baseado na análise estatística de correspondência múltipla, que “docentes com titulação
de mestrado que responderam à pesquisa, possuem vínculos com outras instituições de
ensino porque, em sua maioria, são horistas e todo o conteúdo aprendido em cursos de
formação continuada são aplicados em sala de aula”. Esse modelo de análise foi feito em
todas as categorias que o resíduo passou de 1,96, conforme a tabela encontrada no
Apêndice B.
35
A partir das 307 respostas recebidas, definimos categorias para que pudéssemos discutir
com mais detalhes acerca de quem é o professor de graduação das instituições públicas e
particulares do Estado de São Paulo, e quais são suas expectativas quanto à formação
continuada. As categorias que definimos foram: expectativas quanto à idade do docente;
expectativas quanto à relação de trabalho com a instituição (Estadual, Federal ou Particular) em
que leciona e o incentivo à formação continuada; e a expectativa do docente com relação à
formação continuada.
Baseando-se nas 307 respostas obtidas com o questionário enviado aos docentes,
com relação à idade, os respondentes variaram entre as categorias oferecidas, mas a
maioria se encontrou na faixa etária entre 32 e 41 anos (39,6%) (Figura 1).
A análise das correlações nos mostra que essa maioria docente possui experiência
como professor no ensino superior entre 2 a 10 anos, mas estão vinculados a uma
instituição a menos de 5 anos. Esse dado nos mostra que o início da docência universitária
acontece a aproximadamente 10 anos após a sua graduação, pois os docentes que se
encontram na faixa de idades entre 22 a 31 anos (7,3%), lecionando em uma instituição,
são minoria e têm vínculos com instituições a menos de um ano se estendendo no máximo
a 5 anos. Esse hiato de tempo entre a conclusão da graduação e o início da docência no
ensino superior pode estar vinculado ao fato de continuarem sua formação no sentido de
ter os pré-requisitos mínimos exigidos para essa carreira, seja em processos seletivos para
faculdades particulares ou concursos públicos para universidades públicas.
Essa análise ainda nos mostra que a maioria dos docentes respondentes é do sexo
masculino (54,8%) (Figura 4).
Toda instituição de ensino reconhece que o professor será mais valorizado a partir
da quantidade de conhecimento adquirido em cursos de formação que o mesmo fará após
sua graduação, pois acredita-se que o professor utilizará esse conhecimento adquirido no
preparo de suas aulas. Esse reconhecimento se dá pela valorização, tanto de status quanto
salarial nessas instituições. Entendemos que a titulação de especialista (lato sensu),
mestre, doutor e títulos acima do doutorado, são cursos de formação continuada e serão
tratados como tal. Essa valorização se dá devido a um estado neoliberal, mais focado na
base econômica de produção fazendo com que a regulação tenha muito mais prestígio do
que a liberdade e autonomia da instituição (CUNHA, 2004).
Mesmo concordando com esse princípio inicial, essa relação entre a instituição e
o docente acontece diferentemente em instituições públicas e particulares. Essas
diferenças vão desde o “superaproveitamento” do trabalho do docente sendo atribuídas
40h/a e a promessa velada de que poderá ser demitido caso peça reconhecimento salarial
proporcional ao título, no caso das particulares, ou ter todos os custos do curso de
formação continuada escolhido pelo docente e pressão institucional para que o docente
intitule-se mais brevemente, na instituição pública.
As respostas obtidas no questionário enviado aos professores relacionadas às
instituições na qual fazem parte tiveram respostas dos docentes que ministram aulas em
instituições particulares, estaduais, municipais, mas a maioria leciona em instituições
federais (Figura 6).
40
formação continuada, tiveram todos os custos pagos pela instituição, mas nenhum destes
cursos tiveram objetivo de aprimoramento pedagógico. Em sua totalidade, possuem
contratos de trabalho de tempo parcial ou integral, têm em média de 10 h/a por semana
permitindo que o resto do tempo seja dedicado a pesquisas e publicações. Já os
professores que possuem vínculo de trabalho em instituições particulares, lecionam na
semana uma média de 21 a 40 horas de aula. Por serem horistas e não terem exclusividade
com a instituição, possuem vínculos com mais de uma instituição. Existem docentes com
contratos de tempo parcial, mas as atividades normalmente são administrativas, como
coordenação de cursos. Esses docentes fizeram cursos de formação continuada com o
objetivo de aprimoramento pedagógico, mas as expectativas que tiveram com relação a
esses cursos não foram atingidas. O estímulo institucional a cursos de formação
continuada acontece dentro da instituição e sempre visando a melhoria do professor em
sala de aula, desestimulam o docente a formações continuadas que proporcionam
mudança de título, reconhecendo a mudança salarial proporcional depois de algum tempo
após a certificação. Esse tempo pode ser variado, chegando ao ponto de a instituição
contabilizar um determinado número de professores mestres e doutores e o docente ter de
esperar a vacância de um professor titulado superior a ele. Caso o docente queira fazer
algum curso de formação fora da instituição, a ajuda de custo da instituição normalmente
é a dispensa do ponto.
Esses dados abrem a discussão à seguinte pergunta: “O que a instituição atribui
como necessário para ser um professor universitário?”
conhecimento e não pesquisadores. O doutor é visto como mais que um professor, pois
além de ensinar é considerado um profissional capaz de pensar (SOARES; CUNHA,
2010).
Enquanto as instituições públicas entendem a importância do professor
produzindo conhecimento na instituição e não somente em sala de aula, a instituição
particular vê como onerosa essa prática e faz uso da maioria dos professores em regime
de trabalho horista (10,6%) ou parcial (11,9%), exigido pelo MEC. Dos dados levantados,
6,3% dos docentes são especialistas, pois além de atenderem a um mínimo de formação
para a docência superior exigido pelo MEC, no plano de carreira de qualquer instituição
são os professores mais baratos em termos de salário. A maioria (senão todos) dos
docentes especialistas entrevistados lecionam em instituições particulares, inclusive
alguns possuem contratos de trabalho em regime parcial.
Esse cunho avaliativo do estado, onde os números indicam um padrão de
qualidade, surge com muito mais peso nos últimos 10 anos, sob a influência do
neoliberalismo. O objetivo é o de dar forças ao pilar da regulação, destituindo o binômio
educacional sujeito-sujeito e reinstituindo um processo de relações entre sujeito-objeto.
Essa forma de se olhar a educação teve uma resignação a partir da globalização, e acaba
sendo “vendida” como se fosse a única alternativa de desenvolvimento para todos os
países, principalmente àqueles que têm a pretensão de deixar a dependência. Mesmo que
aparentemente esse tipo de processo possa trazer alguns resultados positivos para a
qualidade da educação, há uma grande contradição, pois torna-se um perigo quando se
exige um padrão único e anula a possibilidade de independência das universidades em
desenvolver um projeto político-pedagógico próprio. Sua autonomia de fonte geradora de
pensamento independente é destruída quando se aceita que um padrão de exigência
externa à instituição imponha uma qualidade que não foi definida por ela mesma. Os
esforços institucionais passam a se dar conta de suprir os indicadores impostos por esses
processos externos (CUNHA, 2013a). As notas altas que a instituição recebe por atingir
tais indicadores são publicadas em veículos de comunicação, servindo como atrativos
para os alunos que acreditam ser um significado de qualidade.
É notório que a maioria dos alunos das instituições particulares não entendem a
importância da pesquisa e como “compram um produto” por meio da mensalidade,
exigem aulas formais e conteúdo “mastigados”, pois a maior parte trabalha no período
em que não estão na instituição e não tem tempo para pesquisas extra sala. Sendo assim,
as instituições não atribuem importância para pesquisadores, ficando as atividades dos
44
“um terço” dos docentes com regimes de trabalho parcial ou integral, desenvolverem
atividades burocráticas, como coordenações de curso, planejamentos para Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e outros.
Os dados levantados com os docentes mostraram também que as instituições
particulares promovem internamente cursos de formação continuada com cunho
pedagógico e estimula seus docentes a participar. Esses cursos têm o objetivo claro de
fornecer aos docentes da instituição ferramentas para que possam aprimorar as
habilidades pedagógicas em sala de aula visando a satisfação dos alunos e a diminuição
do índice de evasão. A temática desses cursos normalmente é levantada a partir de dados
obtidos na Comissão Própria de Avaliação (CPA) e são organizados pelos professores
que possuem contratos parciais ou integrais com a instituição. Todos os professores são
convidados a participar dessas oficinas e, pelas respostas obtidas no questionário, quase
sempre o conhecimento adquirido é aplicado em sala de aula. Normalmente oferecidos
no início do ano letivo durante o período de planejamento institucional, esses cursos de
formação são ministrados por algum palestrante contratado especificamente sobre a
relação pedagógica entre professor-aluno, mas é oferecido como uma solução mágica aos
demais docentes, ficando totalmente fora da realidade específica de cada um. O professor
participante acaba vendo essas ações como uma obrigação.
Dos dados levantados, temos 43,1% de doutores, 36,8% com cursos acima de doutorado,
13,8% de mestres e 6,3% de especialistas. O número de graduados exercendo docência
em instituições de ensino superior foi mínimo, sendo assim, foi desconsiderado.
Dividimos as motivações dos professores com relação à formação continuada
referente à titulação em 4 opções: aprimoramento pedagógico (10%), especialização
profissional (44,1%), satisfação pessoal (43,5%) e pressão institucional (2,3%) (Figura
11).
A prática cotidiana docente leva ao surgimento de várias questões e faz com que
os docentes percebam a emergência em que se encontram no sentido de desenvolver
novos saberes para suprir essas dúvidas.
cenário atual. Mostram que a baixa adesão dos docentes nas formações pode indicar uma
precarização do trabalho docente, vínculos frágeis e as consequências das políticas
neoliberais em um estado negligente, além da responsabilização do docente pelo sucesso
ou fracasso no processo ensino-aprendizagem.
56
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por mais que exista uma lei que coloque a formação continuada como
uma estratégia para o trabalho docente (GATTI, 2008), notamos que
esse fato não garante formações que envolvam a complexidade do
processo de ensino-aprendizagem; o ensino a distância, as relações
trabalhistas nas instituições, o excesso de produtividade sem haver
necessariamente qualidade nessas produções, as demandas
institucionais, a culpabilização individual (seja ao professor ou ao
aluno) do não aprendizado, a ausência de crítica na formação de muitos
profissionais, dentre outros inúmeros fatores denunciam o quanto as
formações continuadas ainda precisam ser repensadas e que elas têm
sido compreendidas por muitos como uma obrigatoriedade ou um fazer
a mais que não reflete de fato o que é ser um educador (MARTINS et
al., 2016, p. 77).
Pesquisar sobre a formação continuada para docentes da graduação não foi/é uma
tarefa fácil. A dificuldade se encontrou em diversos pontos. Primeiramente é um assunto
pouco pesquisado, não há muitas referências sobre o assunto. O segundo ponto a ser
observado é a dificuldade de coletar dados com os docentes. Depois de inúmeros e-mails
solicitando a participação da pesquisa apenas 307 retornaram. A forma mais dinâmica
que encontramos para atingir a maior parte dessa grande quantidade de docentes foi via
e-mail, mas infelizmente as instituições dificultam o contato dos docentes nos seus sites.
Os e-mails muitas vezes não são acessados ou é disponibilizado um e-mail de
coordenador ou “fale conosco” onde o responsável não dá prosseguimento na resposta.
Outra dificuldade que encontramos foi a “complexidade” que é fazer o docente de
graduação de instituições públicas entenderem a importância de passar por um
questionário relacionado a um assunto tão espinhoso como a sua capacidade de dar aulas
e fazer o aluno aprender. Citamos o professor de instituições de ensino superior públicas
porque o mesmo não acontece com o professor da instituição particular. Isso não ocorre
porque os professores das instituições particulares enfrentam a sala de aula mais
frequentemente (às vezes só desempenham essa função) do que o professor de instituição
pública. Onde um pode chegar a 40 horas semanais de aula, o outro permanece em sala
no máximo 10 horas aula, dividindo seu contrato integral ou parcial com horas de
pesquisa e outras atividades.
Em uma entrevista com uma professora a mesma exclamou “você está cutucando
um panteão de deuses”. Outro professor em uma aula, durante o período de cumprimento
de créditos, quando analisava este projeto e disse: “isso e merda é a mesma coisa!”. Essa
afirmação se deu porque é mais do que comum encontrar professores na graduação que
57
mas como pesquisador, que quando inicia a prática tem suas expectativas frustradas por
ter feito um curso de preparação à docência que não o prepara. Se houvesse clareza na
identidade do professor, como um profissional que busca na pesquisa a construção do
conhecimento, mas que também conhece e domina formas de transmitir esse
conhecimento construído, mudaria a exigência quanto ao processo de seleção, fazendo
com que ele se preparasse de uma forma mais completa e direcionada aos desafios que
encontrará na prática.
A discussão da formação da identidade do docente universitário deve acontecer
nas universidades, onde ele deve ser visto de uma forma única, independente do fato de
exercer a docência em uma instituição pública ou privada. Para Martins et al. (2016), os
docentes poderiam ser estimulados a tornar a formação continuada um hábito por meio
da pesquisa, pois esta permite que o conhecimento entre o docente e o aluno possa ser
compartilhado, visando desconstruir o conceito do professor como centro do processo de
ensino aprendizagem. É necessário que a instituição, visando a formação de um docente
crítico, ofereça um espaço que incentive o tripé ensino, pesquisa e extensão. Assim, a
formação continuada no ensino superior teria um amparo no planejamento, no método
utilizado e nas avaliações construídas junto do aluno. Os autores propõem, então, uma
construção dos planos e das decisões de uma forma coletiva.
Existe um desmerecimento do professor da instituição particular por alguns
professores de instituições públicas que o veem como “somente um ministrador de aulas”.
Se todos fossem vistos com a mesma função e com a mesma importância em cada
competência, não haveria razão para isso acontecer. Quando se fala no paradigma da
complexidade, há a atribuição de uma grande responsabilidade às universidades no
sentido de acompanhar e cuidar do seu potencial humano e auxiliar em formas de se
formar o seu docente como profissionais mais competentes e conscientes.
Nas instituições de ensino particulares, algumas situações devem ser repensadas.
Os regimes de trabalho precisam ser revistos, pois quando o professor é horista, não há
estabilidade profissional e tempo hábil para que ele possa se dedicar a outras ações que
não seja apenas a aula. O professor horista sempre verá a instituição como um “bico”,
pois a remuneração será apenas um complemento salarial de algum outro trabalho, ou
mais uma instituição de muitas em que transita para completar as 40 horas de trabalho.
Para isso, é necessário que essas instituições se organizem em termos administrativos e
financeiros para que comtemplem e cumpram planos de carreira que estimulem o docente
a participação e dedicação. Assim, o professor tem tempo de desenvolver e acompanhar
59
principalmente em ver na formação continuada uma aliada nesse processo. Para isso,
inclusive, o processo de formação continuada na graduação deve ser mais bem discutido
para que deixe de ser esse modelo de treinamentos isolados para se tornar um modelo de
processos interligados que levem a um fim, mas não a um final, o processo tem que se
realimentar.
Os professores relataram na pesquisa a insatisfação por não terem as expectativas
alcançadas com relação a esses cursos, principalmente por procurarem com o propósito
de aprenderem novas ferramentas pedagógicas e isso não ser abordado em nenhum
momento do curso ou o assunto não solucionar um problema que seja real e vivido na
prática diária. Essa insatisfação se dá pelo fato de que os professores entendem a
necessidade de continuar formando seu conhecimento, pois encontram dificuldades e
buscam nesses cursos a possibilidade de sanar o problema, mas não acontece. Então há a
motivação do docente em buscar entender melhor o processo, mas o que não há é a
organização sistematizada de um processo que ouça o que esse docente deseja, suas
expectativas e problemas e que auxilie esse docente a encontrar suas respostas.
Quando o professor percebe a falta de planejamento ou que o curso é uma
exigência isolada de solucionar um problema pontual da instituição, o mesmo se
desmotiva participando apenas para evitar que tenha problemas profissionais e busca,
muitas vezes de forma amadora, sanar o seu problema e desmerecer a ação institucional.
Quando se propõe o uso de formação continuada como forma de capacitação dos
docentes, é necessário que seja feito um levantamento junto a eles visando encontrar os
problemas que são vividos diariamente para que depois seja feito um plano de ação. Essa
medida se torna mais do que necessária quando se toma consciência que vários
professores atuam em sala de aula sem que o seu trabalho seja orientado por uma
formação pedagógica que facilite esse processo. Devido a necessidade de acompanhar as
mudanças sociais e as exigências de acompanhar todas as mudanças, a profissão faz com
que o docente tenha que se dedicar a um processo de desenvolvimento contínuo durante
toda a vida profissional.
O professor do ensino superior, na maior parte das vezes, não tem a formação
necessária no curso de graduação e acaba por reproduzir modelos que considerou de
sucesso dos professores que conheceu durante o curso. Isso não basta para que esse
profissional seja chamado de professor, frente a complexidade que é a docência
universitária. Sendo assim, essa é uma lacuna que precisa ser sanada, criando espaços de
debate e formação de um conceito de identidade único que nortearia a formação deste
61
REFERÊNCIAS
<http://leg.ufpi.br/subsiteFiles/lapnex/arquivos/files/Apostila_-
_METODOLOGIA_DA_PESQUISA%281%29.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2018.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ANDRE, M.; et al. Estado da arte da formação de professores no Brasil. Educ. Soc.
[online]. v. 20, n. 68, p. 301-309, 1999.
APÊNDICES
APÊNDICE A - Questionário
Atenciosamente
João Antonio Galbiatti Filho
Doutorando no Programa de Pós Graduação em Educação Escolar da UNESP - Campus
Araraquara
o de 22 a 31 anos
o de 32 a 41 anos
o de 42 a 51 anos
o 52 a 61 anos
o Mais de 62 anos
Sexo
o Masculino
o Feminino
68
Escolaridade
o Graduado
o Especialista
o Mestre
o Doutor
o Maior que Doutorado
o Menos de 1 ano
o De 2 a 10 anos
o De 11 a 20 anos
o de 21 a 30 anos
o Mais de 30 anos
o Municipal
o Estadual
o Federal
o Particular
o Menos de 5 anos
o de 6 a 10 anos
o de 11 a 20 anos
o de 21 a 30 anos
o Mais de 30 anos
o Horista
o Tempo Parcial
o Tempo Integral
69
o Sim
o Não
Dentro da sua carga horária semanal, quantas horas são dedicadas à atividades
como estudo, planejamento de aula, produção de recursos didáticos, etc.
o Nenhuma
o Até 1/5 da carga horária semanal
o Até 1/4 da carga horária semanal
o Até 1/3 da carga horária semanal
Qual foi a motivação inicial que o fez escolher fazer Especialização, Mestrado ou
Doutorado?
o Aprimoramento pedagógico
o Especialização profissional
o Satisfação pessoal
o Pressão institucional
o Sim
o Não
Caso tenha respondido "sim" para a questão anterior, essas regras ou políticas são
divulgadas para os docentes?
o Sim
o Não
Caso a resposta para a pergunta anterior tenha sido "sim", como é feito o
incentivo?
o Sim
o Sim, mas é necessário aguardar algum tempo de adequação da instituição
o Não
Em algum dos cursos que frequentou além da sua graduação, foram abordadas
práticas pedagógicas?
o Todo o curso
o Boa parte do curso
o O tema foi pouco abordado
o Nenhum curso abordou tal tema
o Sempre
o Quase sempre
o Eventualmente
o Quase nunca
o Nunca
Você acredita que ter feito mestrado ou doutorado atingiu a sua expectativa?
o Sim
o Não
71
Total de correlações 93
74