Apostila - Módulo 1 - Bootcamp Analista de Marketing Digital

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Fundamentos de Marketing Digital

Bootcamp Analista de Marketing Digital

Raquel Camargo

2021
Fundamentos de Marketing Digital
Bootcamp Analista de Marketing Digital
Raquel Camargo
© Copyright do Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação.
Todos os direitos reservados.

Fundamentos de Marketing Digital – Página 2 de 31


Sumário

Capítulo 1. Contexto teórico - Introdução ao marketing digital .............................. 5

Capítulo 2. Como esse material se divide ............................................................. 8

Capítulo 3. Vocabulário de marketing digital ......................................................... 9

Capítulo 4. Estatísticas ........................................................................................ 10

Capítulo 5. Leituras Complementares ................................................................. 11

ROI e COI? Qual o custo sob investimento e o de ignorar algo?.......................... 11

Por que é tão difícil vender você mesmo? ............................................................ 13

Um relato de quem entrou em um projeto voluntário sobre Pandemias ............... 14

Uma plataforma para unir voluntários com iniciativas relacionadas ao Corona


Vírus me levou para lá ...................................................................................... 15

As 4 coisas mais relevantes que aprendi trabalhando no FightPandemics até


agora ................................................................................................................. 18

Como o Filter Bubble afeta sua vida ..................................................................... 20

Nos conectamos com aquilo que concordamos ................................................ 21

E no futuro? ...................................................................................................... 21

Análise de Sentimentos nas mídias sociais: o que é e como medir? .................... 22

Como fazer análise de sentimentos? ................................................................ 22

Tipos de categorias de sentimentos.................................................................. 23

Ferramentas de automatização de análise de sentimentos .............................. 23

Ferramentas de análise de sentimentos ........................................................... 24

Platão, Sócrates e as novidades tecnológicas ...................................................... 24

Lidar com leads: entendendo esse conceito ......................................................... 27

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Leads qualificados ............................................................................................ 28

A importância dos leads qualificados para a empresa ...................................... 28

Leads, conteúdo e marketing digital.................................................................. 28

Micro-momentos: o que são e como podem ajudar quem trabalha com mídias
digitais? ................................................................................................................. 29

Insumo para quem trabalha com marketing e comunicação digital................... 29

Referências...................... ........................................................................................ 31

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Capítulo 1. Contexto teórico - Introdução ao marketing digital

O avanço tecnológico observado no campo da internet, mais do que em


outros campos midiáticos, implicou mudanças na produção, na recepção e na
experimentação de conteúdos de todos os tipos.

A autonomia para publicar conteúdo na internet muda as rotas conhecidas, já


que não é possível mais pensar a existência de um emissor transmitindo informações
para um receptor de forma passiva. E claro, isso afeta qualquer experiência de
comunicação e marketing.

Para ilustrar isso, podemos pensar na facilidade em se criar um blog e


publicar, por exemplo, poesias próprias; na quantidade de bibliotecas on-line e na
independência que o mercado literário tem hoje das grandes editoras e das críticas
de grandes jornais tradicionais.

Essa força de produção mais democrática e, ao mesmo tempo, dependente


das mídias é o espaço em que se situa a questão das redes sociais, incluindo claro,
o Twitter, Facebook, Instagram, TikTok, Snapchat, LinkedIn e tantas outras
ferramentas do gênero. Estamos falando do que também é definido como “mídias
sociais”. Várias tecnologias de comunicação são hoje exploradas como potencial
espaço de publicações, não só pessoais, mas também comerciais, comunicacionais,
enfim, encontra-se nesse ambiente um espaço para se pensar não só de forma
pessoal e privada, mas também a chance de se fundirem intenções corporativas e
comerciais em um mesmo ambiente, mesclando linguagens e objetivos, e reforçando
mais os espaços de interação.

Tais redes sociais tomaram tamanha importância nos processos


comunicativos que já é considerada uma área definida de mercado, pois profissionais
analisam e produzem conteúdo com estratégias específicas voltadas para esses
ambientes. Com base nesta análise de usos corporativos das redes sociais, a obra
de Safko e Brake (2009) aborda negócios e internet, algo que, mesmo abrangendo
um objeto distante desta pesquisa, para ela contribui.

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É considerando nesse contexto teórico que trazemos a importância em
formarmos mais profissionais para o mercado de marketing digital. É inevitável que
as empresas e todos os portes estejam se aproximando de conversas técnicas sobre
o tema, competindo entre si no universo dos algoritmos e tentando uma fatia de
atenção de todos os milhões de usuários que navegam na internet através de diversos
tipos de dispositivos tais como tablets, celulares e computadores.

Esta apostila é um complemento para a pessoa que está cursando a disciplina


de fundamentos de marketing digital e irá acompanhar sua jornada trazendo novos
conceitos, ideias e dados.

Parte-se de um pressuposto de que vivemos (ainda) o momento puro do


“mass self comunication” (CASTESLLS, 2007), ou da era da intercomunicação. Ao
explicar tal conceito fala-se de uma ciberdemocracia planetária. Acredita-se que isso
é constituído a partir do “controle individual e da partilha coletiva da informação em
mobilidade com alcance planetário” (LEMOS, LEVY, 2010, p 71).

Pierre Lévy e André Lemos (2010) acreditam que esses novos formatos
midiáticos podem criar práticas políticas reais, que “comecem a agir sobre a grande
mídia, a controlar as informações, a desmenti-las e até mesmo a produzi-las”.

De fato, houve mudanças radicais nos fluxos de produção de conteúdo e no


compartilhamento de informações, no aspecto massivo ou individual, devido à
democratização da internet. Todavia, há uma questão nova que vem, cada vez mais,
afetando a suposta neutralidade das informações e da rede. Os algoritmos e o
entendimento e uso estratégicos dos dados (de todas as naturezas, sejam estes
segmentados ou não, podendo se tratar de bancos de dados públicos ou privados),
passam a ser matéria prima para estratégia de distribuição de conteúdo por parte de
veículos, pessoas e emissores de informação de forma geral.

O conceito da palavra algoritmo está relacionado a fórmulas matemáticas,


ações de profissionais de desenvolvimento, códigos de programação e softwares.
Dentro da rede social Facebook, por exemplo, o algoritmo principal usado pelo
sistema (batizado Edge Rank) executa uma importante função: a de organizar e

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priorizar as informações que aparecem na linha do tempo de cada usuário. Alguns
dos critérios desse algoritmo, segundo pesquisas de profissionais do mercado e o
nosso uso particular da rede, é o de proximidade do usuário com o assunto em
questão, de quão recente é o conteúdo e da quantidade de interações que o post
recebe.

Todavia, tais critérios estão sempre mudando e se aprimorando, por exemplo,


recentemente incluiu-se também um critério relacionado aos vídeos: a ferramenta
passa a potencializar publicações em tal formato.

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Capítulo 2. Como esse material se divide

A ideia desta apostila é apresentar conteúdos de diferentes níveis de


profundidade para os participantes deste bootcamp de marketing digital.

Aqui você terá um registro sobre os conceitos e termos mais relevantes do


mercado de marketing digital, assim como leituras complementares.

Também será possível encontrar nessas próximas páginas os gráficos


utilizados durante algumas aulas, para que você possa ter a oportunidade de analisá-
los com atenção e estudá-los

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Capítulo 3. Vocabulário de marketing digital

Aqui encontraremos um grande conjunto de termos que são relevantes para


o trabalho de marketing digital e comunicação digital.

É importante frisar que o tempo todo novos termos surgem e alguns também
podem ficar obsoletos, uma vez que a característica mais marcante do mercado digital
é a dinamicidade: tudo muda muito rápido.

Acessar o artigo da RockContent, Os 63 termos de marketing digital que todo


profissional deve saber! (2019), disponível em:
https://rockcontent.com/br/blog/termos-de-marketing/.

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Capítulo 4. Estatísticas

A partir deste capítulo, será apresentado gráficos com dados e estatísticas


relacionadas ao universo digital e marketing digital.

Você poderá encontrar relevantes dados sobre o contexto digital no artigo de


Luciano Ribeiro, Internet no Brasil: Estatísticas e Projeções (2019), disponível em:
https://blog.arriminum.com/internet-no-brasil-estatisticas.

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Capítulo 5. Leituras Complementares

Deste capítulo em diante, você encontrará artigos escritos pela professora


Raquel Camargo com o objetivo de aproximar você dos temas relevantes do
marketing digital.

ROI e COI? Qual o custo sob investimento e o de ignorar algo?

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Qual o custo de não treinar a equipe?

Qual o custo de não investir em um marketing profissional?

Qual o custo adiar a convergência de um negócio que funciona 100% sem


presença digital?

Muitos empreendedores, gerentes e profissionais de marketing estão


familiarizados com o conceito do ROI (Return on Investment). Em alguns estudos me
deparei com um termo não muito usado por aí, que é o COI (Cost of Ignoring).

Especialistas usam o COI para analisar a quantidade monetária perdida


quando a empresa falha em realizar um investimento estratégico no negócio em uma
área que, caso tivesse sido realizado, garantiria eficiência operacional.

Em outras palavras, o custo de NÃO INVESTIR conscientemente em algo


(principalmente em algo que aumenta sua eficiência operacional) pode ser um
potencial futuro prejuízo. O que os administradores discutem é a importância de se
calcular não apenas o ROI na hora tomar decisões, mas também de se calcular o
COI, levando em conta que o “não” para algum investimento terá consequências.

Ao ler isso, me lembrei de algumas vezes nas quais apresentava uma


proposta de estratégia digital para alguma empresa e via o meu potencial cliente
decidindo em não topar a iniciativa (não por causa de um concorrente meu, que
pegaria o projeto para executar, mas por acreditar que aquilo não era de fato o que
levaria o negócio dele para frente). No meio dessa crise, me solidarizo muito aos
negócios que estão se adaptando rapidamente, aprendendo na prática como fazer a
melhor abordagem possível para continuarem ativos.

Conversando com colegas da área, é possível perceber que algumas


empresas precisaram fazer ajustes para continuarem operacionais durante essa
crise, todavia, é duro ver tantas outras empresas grandes que ainda não tinham
estratégia de presença e operação digital e agora, infelizmente, passam pelo
processo de ter um “custo alto”.

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Você conhecia o termo ROI? E o COI? Como acha que isso pode te ajudar
no trabalho ou até mesmo em sua carreira?

Por que é tão difícil vender você mesmo?

Tem gente que parece que já nasce com essa habilidade de vender aquilo
que é “seu”, né? Vender suas ideias, influenciar os outros, fazer as pessoas ficarem
interessadas naquilo que usam. É incrível esse poder.

Para o resto do mundo, é muito tensa a tarefa de “vender a sua própria


pessoa”. Seja para criar o textinho que vai no perfil do Tinder ou na hora de uma
entrevista de emprego!

Me recordo de todas as vezes onde eu estava na posição de contratante, e


entrevistava algum candidato para alguma vaga. Que situação complicada! Eu
entendo totalmente.

Fiquei matutando alguns dias tentando encontrar alguma resposta para


responder isso: “por que é tão difícil vender a si mesmo?”, e cheguei a listar algumas
hipóteses (não prometo que sejam as únicas, talvez eu volte aqui com novos palpites):

▪ 1 – Vergonha | Medo de ser julgado ou criticado:

Quem nunca olhou para uma pessoa ou figura pública e sentiu uma antipatia
por achar que ela estava “se promovendo” em demasia? Nós sabemos que a
exposição abre portas para esse tipo de julgamento e talvez isso nos envergonhe e
trave.

▪ 2 – Dificuldade em “resumir” o que temos de melhor:

Resumir nossas habilidades, experiências e todas as qualidades é deveras


desafiador e pode acabar fazendo nossa história ficar “menor” do que é. Isso pode
ser desestimulante e nos faz parar.

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▪ 3 – Não considerar os próprios Blind Spots:

Às vezes nosso cérebro nos sabota e podemos não perceber algo por causa
de um “detalhe”. É frequente eu me deparar com pessoas boas no que fazem,
altamente recomendada, mas que não consegue identificar esse potencial que tem
por crenças limitantes, falta de confiança etc.

▪ 4 – Autoestima elevada sem estratégia:

É bem fácil a gente cair no próprio papo de que “eu sou tão inteligente, já fiz
tanto, como alguém pode ser capaz de não enxergar isso?” Essa mentalidade nos
protege da sensação ruim que está relacionada ao ser "ignorado” e pode nos colocar
em alguma situação de sabotagem pessoal também.

▪ 5 – Medo de rejeição:

Tem a ver com todos os itens, de forma geral, mas aqui é bem exclusiva para
a situação onde o pânico maior é a ideia de que alguém vai desqualificar o seu
discurso sobre “auto abordagem de venda”.

Você se vende bem? Caso não, se identifica com alguma dessas causas?

Um relato de quem entrou em um projeto voluntário sobre Pandemias

Tinha acabado de pedir demissão de uma holding, onde eu atuava como


Head de Marketing. Havia tomado a brava decisão para me mudar para o Canadá,
poucos dias depois do meu último dia no escritório. Mas aí veio o Coronavírus e
bagunçou tudo.

No limbo entre a sensação de estar desempregada, cheia de energia para


voltar a empreender e também estagnada com as reações do mercado, eu paralisei.
O primeiro dia após encerrar meu contrato seria também o primeiro rumo meus planos
de lançamento de projetos próprios que funcionam muito bem em outros países, mas
isso foi tomado por um mar de incertezas devido às fronteiras fechadas e a medida

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forçada que me faz ficar no Brasil por mais algumas semanas (sabe-se lá mais
quantas!).

Não seria um tempo suficiente que me qualificasse para a vaga na qual a


headhunter me convidou para o processo seletivo, uma vez que talvez eu saia do
Brasil ainda no primeiro semestre, mas também não é seguro o suficiente dizer a um
empregador que ficarei por muito tempo. Um dilema (cheio de privilégios, eu sei, mas
dá ansiedade aqui dentro).

E nesse caos emocional e de previsões financeiras e profissionais, vi que


toda a crise mundial me atravessava. Sentia que podia ajudar o mundo de uma forma
mais direta.

Passei um dia inteiro desenvolvendo um potencial projeto que facilitaria a


troca de serviços entre pessoas durante a pandemia, mas abortei a ideia por
problematizá-la demais. Após isso, caí num grupo de WhatsApp, onde celebridades,
CEO’s e demais famosos passavam o dia trocando mensagens, pedidos, conexões
e divulgando as doações que as grandes empresas estavam organizando. Ali eu vi
um espaço de potencial encontro de "almas": a minha, que estava com tempo livre,
mas com um propósito e habilidades técnicas, e a outra alma que poderia validar a
execução de algum projeto que ajudasse as pessoas no meio de tudo isso.

Sim, eu estava falando de ser voluntária. Mas no centro de todo esse caos,
também percebi a dificuldade de todos organizarem, até mesmo voluntariado. Porém,
ainda inquieta, encontrei uma plataforma das gringas, que reuniria projetos em busca
de voluntários para diminuir o impacto negativo do COVID-19 na sociedade. Aí
começou a saga ;).

Uma plataforma para unir voluntários com iniciativas relacionadas ao Corona Vírus me levou
para lá

Me encantei quando vi o https://helpwithcovid.com/. Lá existem dezenas de


pessoas sonhando com projetos que podem impactar positivamente o mundo nesse
período de crise.

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São pessoas criando aplicativos, sites e diversas outras soluções para ajudar.
Lá também é possível se cadastrar como voluntário procurando por um projeto para
atuar. Me cadastrei lá, então.

Recebi, em 3 dias, 6 convites de pessoas me chamando para participar de


projetos. Fiquei confusa e ansiosa, sem saber muito bem como colaborar e tentando
entender as ideias de cada projeto, mas até que um dia, um empreendedor
venezuelano, que vive como nômade digital, chamado Manu Alzuru, me encontrou
por lá e me chamou para fazer parte da ideia que estava nascendo ali (o nome ainda
estava sendo definido, era um embrião o projeto que hoje é quase um MVP prontinho).
Eu gostei e topei.

A primeira foto mostra quando o time estava só iniciando, e a segunda foto


mostra uma das reuniões que fizemos 1 semana após o início! Incrível tanta gente
engajada!

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O Manu foi vítima do coronavírus e, fechado durante a quarentena em um
imóvel na Espanha, teve um insight: havia muita gente querendo ajudar, muita ideia,
empresas querendo patrocinar empreendedores, instituições oferecendo patrocínios
e incentivos para pesquisas, mas tudo isso estava absolutamente fragmentado,
perdido, com energias dispersas e desperdiçadas. Daí veio o insight do projeto: e se
a gente tiver um lugar para conectar todos esses recursos às pessoas e projetos que
precisam para fazer as coisas acontecerem?

A ideia do FightPandemics é muito mais que um agregador de soluções para


ajudar as pessoas durante essa epidemia do coronavírus. Um outro raciocínio que
fica cada vez mais claro durante o trabalho em equipe é o de que (infelizmente, dói
admitir, eu sei) essa não é a primeira e também não deve ser a última pandemia que
o nosso planeta vive, então seria maduro da nossa parte aprender e implementar
agora ferramentas para diminuir o impacto das próximas crises que a humanidade
pode enfrentar.

Assim surgiu o projeto que reúne mais de 20 voluntários do mundo inteiro.


Ainda não é sustentável, sabemos que precisamos de recurso financeiro para fazer
isso ir mais além, mas até agora tem sido incrível o resultado, e ver o desenho do
nosso MVP se tornando uma realidade é algo muito legal que aliviou um pouco a
tensão da primeira semana de quarentena.

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Fizemos parte de um hackathon, e olhando o material que tínhamos quando
nos inscrevemos dá para entender um pouco mais a ideia.

As 4 coisas mais relevantes que aprendi trabalhando no FightPandemics até agora

Tem gente do mundo todo, de diversas áreas profissionais e período de


experiência. Não tem RH para organizar o perfil de cada um, e o que temos é uma
babilônia produtiva e rica de proatividade. Nessas 2 semanas trabalhando com a
equipe, o mais legal de aprender foi:

▪ 1 - Aprendi a usar o NOTION.so

Fiz cara feia quando vi o fundador dizendo que usaríamos o Notion para
"tudo". Eu pensei: "mas gente, e o Trello e o Google Docs? Isso tudo já existe e
funciona bem".

Daí, após uma videochamada com o Manu, entendi que a proposta do Notion
era exatamente a de reunir isso tudo em um espaço só, e que para um trabalho
remoto onde temos pessoas trabalhando dezenas de fuso-horários diferentes, isso é
ótimo.

Aprendi a usar a ferramenta e vi que ela realmente diminui aquela "dor" de


perdermos os links do arquivo no Docs que alguém divulgou talvez no slack, ou teria
sido no WhatsApp?

▪ 2 - Conheci a ferramenta TANDEM.chat

Fiquei sem entender quando uma pessoa sugeriu essa ferramenta. Eu


instalei, fui lá ver e não compreendi por qual motivo tínhamos aquilo, além de ter
também o Slack que cumpre lindamente a função de ter comunicação instantânea!

O Tandem é um chat criado para equipes que trabalham remotamente (duh,


mais uma ferramenta assim, sério?). Mas o que é realmente legal nessa ferramenta
é o fato de ela mostrar para todos em que o colega de escritório está trabalhando no
momento, sem invadir a privacidade de ninguém.

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Teve um dia que eu estava precisando de uma resposta um pouco urgente
via Slack de um integrante da equipe, e ele, que sempre retornava rapidamente,
estava demorando e por isso eu não conseguia prosseguir na tarefa. Mas aí o Tandem
ajudou demais. Lá eu consegui ver que ele estava usando o aplicativo Zoom, logo
imaginei que ele estava em reunião, e por isso impossibilidade de responder.
Simples!

▪ 3 - Voluntários precisam ser "alimentados" rapidamente

A curva de desistência de voluntários é alarmante. Muitas pessoas entram e


desistem em menos de 2 dias. A causa disso é a falta de gestores de projetos, de
líderes.

É engraçado perceber que as pessoas entram no projeto voluntário querendo


assumir tarefas mais operacionais, na maioria das vezes. Raramente surge alguém
querendo voluntariar o dom de gestão.

Eu topei o desafio de liderar o time de marketing digital, com equipe remota


de voluntários. Possuo ali minhas dificuldades, tenho navegado em tarefas
operacionais que não fazia há alguns anos, mas tem sido um aprendizado legal para
o projeto voluntário.

Resumindo, liderar um time de voluntários de um empreendimento 100%


remoto requer uma habilidade pesada de ter tarefas já na ponta da língua e delegar
assim que a pessoa chega com a energia alta.

▪ 4 - Usar Hackathons e ferramentas de desenvolvedores como estratégia de


marketing

Já fui organizadora de Hackathon e entendo para que ferramentas como


GitHub servem, mas ter um ponto de vista desses espaços que geralmente são
frequentados mais por dev's UX designers também como um meio de comunicação
direta e de ponto de contato para atrair novos usuários para a ferramenta, foi algo
muito legal.

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Inserimos nosso projeto no DevPost e foi muito positivo o resultado, foi aí que
a ficha caiu ao perceber que esses ambientes servem também para as estratégias de
comunicação.

Em espaços como esses, o que mais é possível ver são pessoas engajadas.
Não importa muito bem em qual causa, mas o sentimento de colaborar costuma ser
inerente nessas plataformas, e então aquilo se torna uma mina de pessoas que fazem
parte do grupo que queremos atrair.

Como o Filter Bubble afeta sua vida

Todos sabemos: as redes sociais nos permitem a criação de filtros,


começamos a seguir pessoas que publicam conteúdos que nos agradam, optamos
por não receber conteúdos de opiniões divergentes às nossas. E quais são as
consequências dessa natural e espontânea polarização que desenhamos todos os
dias na internet?

O nome disso é “filtro bolha”. O Filter Bubble é o efeito de isolamento especial


de informação que todos criamos usando redes como Twitter, Facebook, Medium,
Snapchat, Instagram e tantas outras.

Desde que as timelines começaram a ser regidas por algoritmos, e não


apenas de acordo com a ordem de postagens, esse fenômeno cria mais força. Por
exemplo, para o Facebook, quanto mais você interage com a fanpage x, mais o
algoritmo entende que aquele conteúdo é relevante para você e mais exibe para você
posts daquele tipo. Consequentemente, as postagens de tipos e categorias
completamente diferentes perde relevância e isso passa a chegar com menos força
para seu consumo.

Tudo bem, isso é muito legal. É uma oportunidade para recebermos conteúdo
cada vez mais qualificados e que atenda nossos critérios de interesse. Porém, há o
outro lado da moeda: a polarização do debate, a imersão em apenas um lado de cada

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história e até mesmo cria uma ameaça para nossa criatividade, de acordo com
pesquisadores.

Nos conectamos com aquilo que concordamos

“Infoxication”. Nós vivamos esse mal hoje. Com a avalanche de informações


diárias, nosso cérebro e mente acabam por criar novas estratégias para se adaptar
às demandas que o ato de estar conectado constantemente exige.

É chamado de "viés de confirmação” um fenômeno que nos faz querer


receber apenas opiniões e notícias que reforcem os nossos pontos de vista pré-
existentes. Aquilo que vai contra nossas crenças, nós jogamos fora, damos unfollow.

E no futuro?

E o que isso vai mudar em nossa vida? De fato, muita coisa mudará (e já
mudou). Acompanhar debates políticos, sobretudo pelas redes sociais hoje, já é um
ato ressignificado, ainda mais se compararmos com crises passadas.

Não tive acesso ao livro todo, mas segundo o que consegui ver do livro The
Filter Bubble: What the Internet is Hiding From You (PARISER, 2011), a hipótese é
que nosso sistema democrático é quem mais se prejudica com essa tendência. O
pesquisador Eli Pariser, escritor desse livro disse:

A democracia exige que as pessoas sejam capazes de se colocar no


lugar do outro, porém, em vez disso, estamos mais fechados dentro
de nossas bolhas. Democracia demanda que dependamos daquilo
que nós compartilhamos com os outros, mas em vez disso, estão nos
oferecendo universos paralelos, separados. (PARISER, 2011)

E você? O que pensa disso? Percebe que está se trancando em bolhas ou


ainda consegue manter suas redes despolarizadas?

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Análise de Sentimentos nas mídias sociais: o que é e como medir?

Avaliar a quantidade de curtidas ou


compartilhamentos não é o suficiente.
Precisamos entender se temos os retornos
são positivos ou não.

Desde os primórdios dos trabalhos de análise e gestão de mídias sociais (que


nem é algo tão antigo assim), sempre foi priorizada avaliações de dados quantitativos.
Porém, cada vez mais, fica evidente a importância de se combinar análises mais
qualitativas, analisando inclusive os sentimentos dos usuários que deixam rastros nas
redes socais e em demais canais digitais.

Esse é um processo natural, uma vez que ter interação com o público é uma
característica inerente do digital. Agora percebemos uma maturidade cada vez maior
dos profissionais e das empresas quando o assunto é marketing digital, portanto,
enxergar mais relevância no sentimento, nas reações e no tipo de impacto que se
causa nas mídias digitais, é um legado muito importante.

Hoje, clicar em um “like” ou em um “share” não necessariamente significa o


que a linguística do botão sugere. É completamente possível clicar em algum botão
de reação sem ter gostado do post ou, ainda, compartilhar uma mensagem por pura
revolta e insatisfação relacionada a uma marca. Analisando de forma qualitativa essas
métricas de mídias sociais, as empresas podem entender melhor seus clientes e,
sobretudo, seus pontos a serem melhorados.

Como fazer análise de sentimentos?

O trabalho de análise de métricas de mídias sociais é muito utilizado para


entender o clima das pessoas com relação a uma marca. Mesmo isso sendo algo
difícil de se medir, pois parece ser intangível e abstrato, é possível utilizar métodos e
ferramentas que apoiem no estudo.

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Tipos de categorias de sentimentos

O trabalho básico para análise de sentimento, com base em posts e reações


de redes sociais, trata-se de interpretar e categorizar os conteúdos em 3 grupos:
positivos, negativos ou neutros.

Embora pareça ser algo simples, é comum lidarmos com situações que
complicam nossas interpretações.

Esse tipo de estudo e categorização acontece com base na semântica literal


das palavras. Esse fato deixa complexo o suficiente o trabalho quando pensamos que
no idioma português temos diversas situações em que a ironia, os memes, o humor
e o sarcasmo transformam completamente o sentido de uma mensagem. Para um
robô fazer isso, o processo é mais delicado ainda.

Ferramentas de automatização de análise de sentimentos

Quando precisamos avaliar uma quantidade grande de mensagens, a análise


de sentimentos de posts pode ser um trabalho cruel se realizado manualmente (ou
na unha, como costumo falar).

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Para esses casos, existem inúmeras ferramentas que auxiliam. Como falei
anteriormente, é claro que um algoritmo não será autossuficiente (e essa é uma
polêmica legal: as máquinas conseguiram fazer análise de sentimento 100% perfeitas
de forma autônoma?). Ainda é fundamental a participação de um (ou mais)
profissionais que avaliem, busquem potenciais equívocos de interpretação e,
sobretudo, “treine a máquina”.

Quando se contrata uma ferramenta, após configurar as palavras ou termos


que devem ser monitorados, costuma ser necessário interpretar entre Positivo,
Negativo e Neutro mais de uma centena de posts para que os algoritmos aprendam
a interpretar o conteúdo.

A partir disso, o trabalho do analista passa a ser mais leve.

Ferramentas de análise de sentimentos

No mercado brasileiro, todo dia surge (e se bobear, morre também) novas


empresas com soluções de monitoramento de redes sociais, porém, algumas das
ferramentas mais conhecidas atualmente são:

‒ Scup;

‒ Radian 6;

‒ Buzz Monitor.

Platão, Sócrates e as novidades tecnológicas

Pelo que as leituras explicam, Platão e Sócrates não gostaram da invenção


da escrita, no início dessa história toda. Bateu uma sensação de “e agora, como lidar
com essa revolução sem perder o que temos de valioso hoje?”.

Uma das referências que podemos usar para ler sobre é o livro A alma Como
Centro do Filosofar de Platão: uma leitura concêntrica do Fredo, de Delmar Cardoso.

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Na época, a intenção da escrita pareceu uma grande ameaça para a
oralidade e para a memória, fato. Mas será que hoje estamos repetindo esse tipo de
pensamento apocalíptico?

Uber x Táxis

Telegram x WhatsApp

Netflix x TV Aberta e fechada

Instagram x Tiktok

Livro x Revista em quadrinhos

E para quem quer se aprofundar no assunto, veja aqui um trecho de Excertos


de Fredo, in Platão, Diálogos. (Referência: Fedro. Trad. Jorge Paleikat, 8. ed. Porto
Alegre: Globo, 1954, p. 255-259.)

Quando chegaram à escrita, disse Thoth: Esta arte, caro rei, tornará
os egípcios mais sábios e lhes fortalecerá a memória; portanto, com
a escrita inventei um grande auxiliar para a memória e a sabedoria.

Responde Tamuz: Grande artista Thoth! Não é a mesma cousa


inventar uma arte e julgar da utilidade ou prejuízo que advirá aos que
a exercerem. Tu, como pai da escrita, esperas dela com o teu
entusiasmo precisamente o contrário do que ela pode fazer. Tal cousa
tornará os homens esquecidos, pois deixarão de cultivar a memória;
confiando apenas nos livros escritos, só se lembrarão de um assunto
exteriormente e por meio de sinais, e não em si mesmos.
Logo, tu não inventastes um auxiliar para a memória, mas apenas
para a recordação. Transmites para teus alunos uma aparência de
sabedoria, e não a verdade, pois eles recebem muitas informações
sem instrução e se consideram homens de grande saber, embora
sejam ignorantes na maior parte dos assuntos. Em consequência,
serão desagradáveis companheiros, tornar-se-ão sábios imaginários
ao invés de verdadeiros sábios.

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Fedro: Com que facilidade, Sócrates, inventas histórias egípcias
assim como de outras terras, quando isso te apraz! (...)

Sócrates: O uso da escrita, Fedro, tem um inconveniente que se


assemelha à pintura. Também as figuras pintadas têm a atitude de
pessoas vivas, mas se alguém as interrogar conservar-se-ão
gravemente caladas. O mesmo sucede com os discursos. Falam das
cousas como se as conhecessem, mas quando alguém quer informar-
se sobre qualquer ponto do assunto exposto, eles se limitam a repetir
sempre a mesma cousa.

Uma vez escrito, um discurso sai a vagar por toda parte, não só entre
os conhecedores mas também entre os que o não entendem, e nunca
se pode dizer para quem serve e para quem não serve. Quando é
desprezado ou injustamente censurado, necessita de auxílio do pai,
pois não é capaz de defender-se nem de se proteger por si. (...)

Sócrates: Tu bem vês que aquele que conhece o justo, o bom e o


verdadeiro não irá escrever na água essas cousas, nem usará um
caniço [papiro] para semear os seus discursos, pois eles se mostrarão
incapazes de ensinar eficientemente a verdade.

Fedro: Provavelmente não fará isso.

Sócrates: Claro que não. Naturalmente, semeará nos jardins literários


apenas por passatempo. Se escrever, será na intenção de acumular
para si mesmo um tesouro de recordações para a velhice, se chegar
até lá; porque os velhos esquecem tudo. Escreverá também para os
que caminham na mesma rua com ele, e se alegrará vendo crescer
as tenras plantas. (...) (PLATÃO, trad. PALEIKAT, 1954, p. 255-259)

Qual sua opinião sobre as possíveis ameaças desse universo sempre capaz
de ficar obsoleto antes que nos acostumemos com as novas ideias?

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Lidar com leads: entendendo esse conceito

Apesar do título composto por um trocadilho bobo (vai, pode admitir que foi
rs), esse é um tópico sério para esclarecer a quem ainda não entende o conceito de
"lead". O que é, afinal de contas, esse ser tão fundamental para a comunicação e o
marketing digital.

No jornalismo, "Lead" é um termo utilizado na hora de se criar textos, faz


referência ao primeiro parágrafo de uma matéria. Porém, aqui, o papo é outro. O papo
é de vendas e de negócios.

Que nome dar a uma pessoa que tem potencial para ser seu cliente? Quando
o assunto é marketing digital, o termo usado é “leads”. Sim, essa palavra tão usada
significa exatamente o que dissemos no parágrafo acima.

Um lead é um cliente em potencial! Neste tópico vamos falar sobre a


importância dos leads qualificados para a sua empresa.

A princípio, como identificar os leads?

Existem diversas formas de identificar o interesse de uma pessoa em algo


que você e sua empresa oferecem. Por exemplo, uma pessoa simplesmente visitando
seu e-commerce, pode ou não ser um lead.

Em alguns casos, essa pessoa pode estar simplesmente dando aquela


clássica “olhadinha”, contudo, essa mesma pessoa pode pesquisar também nos sites
dos seus concorrentes, e já ansiosa para fechar a compra, afinal, como saber quem
é quem nessa história?

A resposta para essa pergunta está no processo chamado de “qualificação


de leads”. A seguir, explicaremos melhor do que se trata essa relevante questão no
marketing digital.

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Leads qualificados

Chamamos de “leads qualificados” as pessoas que estão potencialmente em


busca daquilo que sua empresa está oferecendo. O ideal é enviar a mensagem certa
para as pessoas que realmente estão em busca dela.

Algumas empresas compram mailing (listas de e-mails e contatos) e


disparam, por exemplo, e-mails oferecendo serviços e produtos. Sabe-se lá quem são
as pessoas que estavam na mira dessa mensagem, pois o foco está apenas na
quantidade de endereços.

Enviam uma oferta para 15 mil pessoas, mas poucos se preocupam, de fato,
com a “qualidade” dessa base de contatos. A probabilidade de se encontrar leads
qualificados nessa lista gigante é mínima.

A importância dos leads qualificados para a empresa

Se você fizer uma mensagem e mirar seu envio para milhares de pessoas,
para uma multidão aleatória, dificilmente terá um bom resultado.

Em outra situação, se sua empresa preparar um discurso segmentado,


apropriado para um perfil específico de pessoas, e encontrar um jeito adequado de
entregar essa mensagem, provavelmente terá uma performance mais relevante.

Leads, conteúdo e marketing digital

Somos assediados o tempo todo com infinitos links, posts e informações. Se


observar o seu próprio comportamento enquanto consumidor de conteúdo digital,
perceberá que você segue alguns padrões e que ignora grande parte daquilo que
recebe.

Isso acontece, provavelmente, porque você não era um lead qualificado para
as marcas que tentam estabelecer comunicação. A ideia das estratégias de marketing
digital é criar engajamento e relacionamento entre o lead e a marca. Dessa forma,
aquela pessoa passa a enxergar a empresa com credibilidade, a dar autoridade a ela
e, atualmente, se qualifica como lead.

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Quando um lead se qualifica, geralmente pode-se considerar que ele já não
está mais no topo do seu funil de vendas, pois, de fato, aquela pessoa já conhece o
que você oferece e talvez já conhece seu diferencial.

Com os próximos passos que sua marca der (por exemplo, enviando e-mail
marketing de qualidade, posts relevantes etc.) é possível que o lead passe a levar em
consideração a hipótese de fechar negócio com a sua empresa e não com o seu
concorrente.

Atualmente, suas estratégias estão com foco em leads qualificados?

Micro-momentos: o que são e como podem ajudar quem trabalha com mídias digitais?

Nosso comportamento mudou para sempre. Já era. Algumas ideias sobre


isso, talvez, já não correspondem aos fatos.

Embora a gente possa ver o futuro repetir o passado de algumas maneiras,


as tecnologias digitais impactaram definitivamente como nos relacionamos com as
situações cotidianas. Hoje temos tudo nas mãos: um celular e uma conexão com a
internet são o suficiente.

Um grande fator que afeta a todos os consumidores e, sobretudo, os


profissionais que criam estratégias de comunicação e marketing digital, são os micro-
momentos.

Micro-momentos são momentos baseados em uma grande intenção de


tomada de decisão, é bem aquela fagulha de segundo que te faz tomar uma decisão
ou formar uma preferência.

Insumo para quem trabalha com marketing e comunicação digital

Essa questão dos micro-momentos é uma oportunidade única para quem


trabalha com as mídias digitais, já que são os instantes mais fundamentais para
alguém que busca uma resposta na internet: para onde devo ir, onde conserto isso,

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com quem devo comprar aquilo, o que significa tal fato, o que comprar? Pessoas que
buscam respostas para questões como essas costumam obter respostas no digital.

Além disso, pensar melhor em micro-momentos vai te fazer ter uma outra
visão sobre os conteúdos em ferramentas, como os stories das redes sociais! Afinal,
que tipo de conteúdo que é compartilhado ali todo o tempo? Sim, claro, micro-
momentos.

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Referências

CARMAGO, Raquel. Articles by Raquel. Linkedin. Disponível em:


<https://www.linkedin.com/in/raquelcamargo/>. Acesso em: 12 mar. 2021.

CHAMORRO-PREMUZIC, Tomas. How the web distorts reality and impairs our
judgement skills. The Guardian, 2014. Disponível em:
<http://www.theguardian.com/media-network/media-network-
blog/2014/may/13/internet-confirmation-bias>. Acesso em: 12 mar. 2021.

Help with COVID. Disponível em: <https://helpwithcovid.com/>. Acesso em: 12 mar.


2021.

NOTION. Disponível em: <https://www.notion.so/>. Acesso em: 12 mar. 2021.

Os 63 termos de marketing digital que todo profissional deve saber! Rock Content,
2016. Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/termos-de-marketing/>.
Acesso em: 12 mar. 2021.

PARISER, Eli. The Filter Bubble: What The Internet Is Hiding. Viking, 2011.

PLATÃO. Fedro. Trad. Jorge Paleikat, 8. ed. Porto Alegre: Globo, 1954, p. 255-259.

RIBEIRO. Luciano. Internet no Brasil: Estatísticas e Projeções. Blog Arriminum, 2019.


Disponível em: <https://blog.arriminum.com/internet-no-brasil-estatisticas>. Acesso
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TANDEM. Disponível em: <https://tandem.chat/>. Acesso em: 12 mar. 2021.

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