Mel Composto
Mel Composto
Mel Composto
MÉIS COMPOSTOS
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA
Setor:
APICULTURA
KIT:
MERCADO
KIQ:
Autor:
Pesquisadora:
Coordenação de Pesquisa:
Pollyne Marcondes
Dezembro de 2010
SUMÁRIO
FONTES ................................................................................................................. 5
ANEXO...................................................................................................................5
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O MERCADO DE MÉIS COMPOSTOS
Com essa visão relacionada à natureza do consumo do mel no Brasil, é possível delinear
estratégias para a comercialização diferenciada de produtos a base de mel que supram as
necessidades atuais do mercado consumidor. Uma das possibilidades é produzir e
comercializar méis compostos direcionados para o público-alvo que tenha essa visão
específica de consumo.
O mel composto geralmente é feito de mel e algum outro tipo de produto, que poderá ser
também derivado das colméias, como geléia real, própolis e pólen, ou extratos vegetais,
principalmente eucalipto, guaco, agrião, gengibre e outros.
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OS MÉIS COMPOSTOS: TIPOS E REGISTRO
De alto valor agregado, os méis compostos são constituídos, em sua grande maioria, por
mel associado a outros produtos apícolas, como própolis, pólen e geléia real. O mais
comum deles é o mel com própolis, feito através do processo da mistura de mel (98%) e
própolis (2%). O produto final é homogeneizado e envasado em embalagens para
comercialização.
Geralmente, utiliza-se extrato alcoólico de própolis a 30% para essa mistura, e o mel
utilizado contém umidade inferior ou igual a 18%, para que não haja riscos de
fermentação no produto final.
Tanto o extrato alcoólico de própolis como o mel deverão estar em conformidade com as
normas higiênico-sanitárias e tecnológicas para mel, cera de abelhas e derivados, definidas
pela Portaria n°6 de 25 de julho de 1985; o Regulamento Técnico de Identidade e
Qualidade do mel, definido pela Instrução Normativa n°11 de 20 de outubro de 2000; e os
Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade de apitoxina, cera de abelha, geléia
real, geléia real liofilizada, pólen apícola, própolis e extrato de própolis, de acordo com a
Instrução Normativa n°3 de 19 de janeiro de 2001. A rotulagem deverá estar em
concordância com as instruções normativas para aprovação prévia e registro de rótulos de
produtos de origem animal, de acordo com a Resolução n°001 de 05 de julho de 1991
(MAPA).
Os méis compostos de mel e extratos vegetais podem ser produzidos com a adoção de um
ou mais extratos vegetais. Há, por exemplo, mel com agrião, e mel com guaco e agrião.
A manipulação e o registro desses méis com extratos vegetais, além de requerer mais
cuidados, exige a obediência a algumas regras básicas. A seguir, é apresentado o
procedimento para registro do mel composto de mel e guaco.
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dosagem terapêutica do extrato de guaco é de 7 a 10 ml por dia, a composição final
do mel composto deverá ser de 98,5% de mel e 1,5% (no máximo 2%) para um
pote de 300 gramas.
OPORTUNIDADES E ALTERNATIVAS
A comercialização de méis compostos pode ser uma grande alternativa para os entrepostos
de mel e cera, propiciando uma abertura de consumo interno diferenciado, para um
público que busca muitas vezes no mel um produto terapêutico. Dessa forma, conjugado
com extratos vegetais, o mel se torna um produto de consumo com alto valor agregado,
suprindo lacunas de demanda por produtos de uso terapêutico e natural, tendência em
nível mundial em prol de um consumo consciente e saudável.
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CONCLUSÃO
FONTES
ANEXO