Series Numericas Reais
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H. Clark
Lição 6 – Séries Numéricas Reais C. Vinagre
Introdução
Séries Numéricas
Definição 6.1 Seja (xn )n∈N uma sequência de números reais. A sequência
(sn )n∈N onde sn = x1 + x2 + · · · + xn para n ∈ N é chamada série de termo
geral xn . Ao invés de (sn )n∈N , esta série é denotada por
X ∞
X
xn ou xn . (6.1)
n=1
1
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Elementos
de
∞
Análise bn . Aqui,
P
Chama-se série geométrica de razão b ∈ R a série
n=0
Real considerar o primeiro termo s0 = 1 facilita as contas como será visto a
seguir, quando a série geométrica será estudada para variadas condições
sobre b.
1 − bn+1
1 + b + b2 + · · · + bn = para todo n ∈ N ∪ {0}. (i)
1−b
1 − lim bn+1
2 n n→∞
lim sn = lim (1 + b + b + · · · + b ) = .
n→∞ n→∞ 1−b
1 − lim bn+1 1
n→∞
lim sn = = .
n→∞ 1−b 1−b
P n
Portanto, pela Definição 6.1 a série b converge para 1/(1 − b) desde que
0 < b < 1. O caso −1 < b < 0 é tratado da mesma maneira, fazendo a
mudança c = −b no procedimento acima. Logo,
1
lim sn = para |b| < 1.
n→∞ 1−b
Na notação de série convergente, escreve-se
∞
X 1
bn = quando 0 < |b| < 1.
1−b
n=0
s0 = x0 = 1, s1 = s0 + x1 = 1 − 1 = 0, s2 = s1 + x2 = 0 + 1 = 1, . . .
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Usando frações parciais tem-se que, para qualquer que seja o natural n ≥ 2,
1 1 1
= − .
n(n − 1) n−1 n
s n = x2 + x3 + . . . + xn =
1 1 1 1 1 1 1 1
1− + − +···+ − + − = 1− .
2 2 3 (n − 1) − 1 n − 1 n−1 n n
Assim,
1
sn = 1 −
para todo n ≥ 2,
n
donde segue que lim sn = 1. Portanto, a série (??) converge para 1 e escreve-
∞
P 1
se n(n−1) = 1.
n=2
3
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Elementos
de P
Análise (b) A série harmônica, 1/n, diverge. A série harmônica é um dos
Real exemplos mais simples de que a condição lim xn = 0 não é suficiente, ou
seja, não basta para garantir a convergência de uma série: observe que
lim xn = lim(1/n) = 0.
P
Mostrar que 1/n é divergente, deve-se provar que a sequência das
somas parciais da série harmônica, ou seja, (sn )n∈N onde sn = 1 + 1/2 +
1/3 + · · · + 1/n não é convergente. Isto é verdade, pois existe pelo menos
uma subsequência de (sn )n∈N propriamente divergente. A saber,
se n1 = 2 então
1 1
sn1 = s21 = + ,
1 2
se n2 = 4 = 22 então
1 1 1 1 1 1 1 2
sn2 = s22 = + + + > sn1 + + = sn1 + 2 · = 1 + .
1 2 3 4 4 4 4 2
P
Teorema 6.2 (Critério de Cauchy para Séries) A série xn converge
se, e somente se, para todo número real > 0, existe n0 = n0 () ∈ N tal
que, se m ≥ n > n0 então
Este critério é uma reformulação do Teorema 5.5 para o caso de séries, e sua
demonstração, sendo idêntica à daquele Teorema, será omitida.
Teorema 6.3 Seja (xn )n∈N uma sequência de números reais não-negativos.
P
Então a série xn converge se, e somente se, a sequência das somas par-
ciais, (sn )n∈N , é limitada. Nesse caso, tem-se que
X
xn = lim sn = sup{sn ; n ∈ N}.
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∞
P
Exemplos 6.3 (a) A série harmônica 1/n não satisfaz o Critério de
n=1
Cauchy para séries. De fato, se m > n tem-se
1 1 1 1 m−n n
sm − sn = + ··· + ≥ + ··· + = =1− .
|n + 1 {z m} m m m m
m−n parcelas
1 1 1 1 1 1 1
skn = + + + + + +
1 22 32 42 52 62 72
1 1
+ ··· + + ··· + n
(2n−1 )2 (2 − 1)2
2 4 2n−1
< 1 + 2 + 2 + · · · + n−1 2
2 4 (2 )
∞ k
1 1 1 X 1
= 1 + + 2 + · · · + n−1 < = 2.
2 2 2 2
k=0
1/n2 converge.
P
Logo (skn ) é limitada, o que mostra que
P∞ 1
(c) A p-série p
converge para p > 1 real.
n=1 n
No caso em que p é irracional usa-se a propriedade np = ep log n .
Assume-se, por simplicidade, que p é racional. A demonstração é total-
mente similar à que foi feita para o caso p = 2. De novo, será mostrado
n
que a subsequência (snk ) é limitada, onde nk = 2k − 1 e sn = 1/k p , e
P
k=1
dessa forma provar a convergência da sequência crescente sn . Como no caso
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Elementos
de
Análise p = 2, tem-se
Real
1 1 1 1 1 1 1
skn = + + + + + +
1 2p 3p 4p 5p 6p 7p
1 1
+ ··· + + ··· + n
(2n−1 )p (2 − 1)p
2 4 2n−1
< 1 + p + p + · · · + n−1 p
2 4 (2 )
1 1 1
= 1 + p−1 + p−1 2 + · · · + p−1 n−1
2 (2 ) (2 )
∞ k
X 1 1
< = .
2p−1 1 − 2−(p−1)
k=1
Portanto, como (sn )n∈N é sequência monótona que possui uma subsequência
limitada, a Proposição 5.1 garante que a p-série converge quando p > 1.
P∞ 1
(d) A p-série p
diverge para 0 < p ≤ 1, pois como 0 < p ≤ 1 então
n=1 n
n
np ≤ n. Daı́, as somas parciais sn = 1/np da p-série são maiores que
P
k=1
n
P
as somas parciais hn = 1/n correspondentes da série harmônica. Ou
k=1
seja, hn ≤ sn . Como a sequência hn → +∞ então, pelo Teorema 5.8 (i),
sn → +∞. Logo, por definição, a p-série diverge se 0 < p ≤ 1.
Testes de Comparação
Teorema 6.4 (Teste da Comparação) Sejam (xn )n∈N e (yn )n∈N sequências
e suponha para algum n0 ∈ N que
Então
P P
(i) A convergência de yn implica a convergência de xn .
P P
(ii) A divergência de xn implica a divergência de yn .
P
Prova: (i) Por hipótese yn é convergente. Então, pelo Teorema 6.2, dado
> 0 existe n1 = n1 () tal que se m > n ≥ n1 então yn+1 + · · · + ym < .
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Teorema 6.5 (Teste da Comparação por Limite) Sejam (xn )n∈N e (yn )n∈N
sequências de números estritamente positivos e suponha que existe o limite
xn
r = lim . (∗)
yn
Então:
P P
(i) Se r 6= 0 então xn é convergente se, e somente se, yn é conver-
gente.
P P
(ii) Se r = 0 e yn é convergente então xn é convergente.
r 3r
yn ≤ xn ≤ yn para todo n > n0 .
2 2
Aplicando o Teste da Comparação 6.4 duas vezes, obtém-se (i).
(ii) Se r = 0 segue de (∗) e definição que, dado > 0 existe n0 ∈ N tal que
− ≤ xn /yn ≤ para todo n > n0 . Além disso, como xn /yn > 0 para todo
n ∈ N então 0 < xn /yn ≤ para todo n > n0 . Em particular, 0 < xn ≤ yn
para todo n > n0 . Logo, aplicando o Teorema 6.4 tem-se (ii).
1 1
0< ≤ 2 para todo n ∈ N
n2 +n+1 n
então a convergência desta série segue do Exemplo 6.3 (b) e do Teorema 6.4.
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Elementos
de
1/(n2 − 3n + 3) é convergente. De fato, sejam xn = 1/(n2 −
P
Análise (b) A série
Real 3n + 3) e yn = 1/n2 . Observe que não vale xn ≤ yn para todo n ∈ N. Porém
xn n2 1
= 2 = → 1.
yn n − 3n + 3 1 − (3/n) + (3/n2 )
Logo, aplicando o Teste da Comparação por Limite 6.5 e observando que a
2-série converge, conclui-se a convergência desta série.
P p √ p √
(c) A série 1/ n + n é divergente. De fato, sejam xn = 1/ n + n
√
yn é a 21 -série, a qual é divergente. Como
P
e yn = 1/ n. A série
√
xn n 1
=p √ =p √ →1
yn n+ n 1 + 1/ n
então do Teste da Comparação por Limite 6.5 tem-se que a série dada di-
verge.
∞ 1
é convergente. De fato ( 2 ), é uma tarefa simples
P
(d) A série
n=0 n!
mostrar, por meio do PIM, que n! ≥ n(n − 1) para todo n ≥ 2. Assim,
1 1
≤ para n ≥ 2.
n! n(n − 1)
∞
P 1
Como = 1, veja Exemplo 6.1 (c), então pelo Teorema 6.4 a
n=2 n(n − 1)
série dada converge.
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P
Prova: Como, por hipótese, |xn | converge então o Teorema 6.2 garant
que, dado > 0 existe n0 ∈ N tal que, se m > n > n0 então
Portanto, de (?) e (??) tem-se que |sm − sn | < para todo m > n > n0 .
P
Logo, pelo Teorema 6.2 a xn converge.
Teorema 6.7 (Teste da Raiz ou Teste de Cauchy) Seja (xn )n∈N uma
sequência em R.
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Elementos
de
Análise Prova: (i) De (?) tem-se que |xn | ≤ rn para n > n0 . Como a série
P n
Real geométrica r é convergente para 0 ≤ r < 1 então o Teorema 6.4 (Teste
P
de Comparação) implica que |xn | é convergente.
No caso em que existe r̄ = lim |xn |1/n e r̄ < 1 então dado 0 < < 1 − r̄
existe n0 ∈ N tal que |xn |1/n − r̄ < para todo n > n0 . Daı́, obtém-se que
|xn |1/n < r̄ + < 1 para todo n > n0 e, assim, vale (?) com r = r̄ + < 1.
(ii) De (??) tem-se que a subsequência (xnk ) de (xn )n∈N não converge
a zero. Portanto, pela Proposição 4.1 a sucessão (xn )n∈N não converge a
P
zero. Logo, o Teorema 6.1 implica que xn é divergente.
Observação 6.1 Quando lim |xn |1/n = 1 o Teste da Raiz não permite que
se tire qualquer conclusão quanto à convergência ou divergência da série.
1/n2 e 1/n satisfazem |xn |1/n → 1.
P P
Por exemplo, ambas as séries
Verifique! No entanto, a primeira série é convergente enquanto a segunda é
divergente.
xn+1
≤r para n > n0 , (?)
xn
P
então a série xn é absolutamente convergente. Em particular, se
existe r̄ = lim(|xn+1 |/|xn |) e r̄ < 1 então vale a mesma conclusão.
xn+1
≥1 para n > n0 , (??)
xn
P
então a série xn é divergente. Em particular, se também existe
P
r̄ = lim(|xn+1 |/|xn |) e r̄ > 1 então xn é divergente.
Prova: (i) De (?) tem-se que |x(n0 +1)+m | ≤ |xn0 +1 |rm para todo m ∈ N. De
fato, de (?), para m = 1 tem-se |x(n0 +1)+1 | ≤ |xn0 +1 |r. Para m = 2 tem-se,
então que, |x(n0 +1)+2 | ≤ |x(n0 +1)+1 |r ≤ |xn0 +1 |r · r = |xn0 +1 |r2 . Supondo
que ela valha para algum k ∈ N, i. é, |x(n0 +1)+k | ≤ |xn0 +1 |rk . Então
Logo, pelo PIM, |xn0 +1+m | ≤ |xn0 +1 |rm para todo m ∈ N. Assim, para n >
P
n0 os termos em |xn | são dominados pela constante |xn0 +1 | multiplicando
P n
os termos na série geométrica r com 0 < r < 1. Logo, o Teste da
P
Comparação 6.4 implica que |xn | é convergente.
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Observação 6.2 Quando lim(|xn+1 |/|xn |) = 1 nada pode ser afirmado quanto
xn . Por exemplo, a série (1/n2 )
P P
à convergência ou divergência da série
P
é convergente ao passo que a série (1/n)n∈N é divergente, como já visto,
mas ambas satisfazem essa condição. Verifique!
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Elementos
de
Análise Séries Alternadas
Real
Definição 6.3 Diz-se que a sequência de números reais não nulos (xn )n∈N
é alternada se xn xn+1 < 0 para todo n ∈ N. Isto significa que xn e xn+1
têm o sinais trocados.
P
Quando a sequência (xn )n∈N é alternada, diz-se que a série xn é
uma série alternada.
n+1
Exemplos 6.6 (a) A sucessão (xn )n∈N onde xn = (−1)n é alternada,
pois seus elementos {1, −1/2, 1/3, −1/4, . . .} têm sinais alternados.
(b) A série
∞
X (−1)n+1 1 1 (−1)n
=1− + − ··· + + ···
n 2 3 n
n=1
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Exercı́cios Propostos - EP
∞
X 3
EP 6.3 Mostre que converge para 1.
(3n − 2)(3n + 1)
n=1
∞
X b
EP 6.4 Sejam a, b ∈ R e −a ∈
/ N. Mostre que
(a + n)(a + n + 1)
n=1
b
converge para .
a+1
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Elementos
de
Análise EP 6.5 Mostre que
Real ∞ ∞
X ln n2 X (−1)n+1
(a) é divergente, (b) não é absolutamente
n n
n=1 n=1
convergente.
∞
X
EP 6.6 Mostre, usando a definição de série que, se |an | é convergente
n=1
então lim |an | = 0.
EP 6.7 Seja (xn )n∈N uma sucessão de números reais não-positivos. Mostre
∞
P
que a série xn converge, se e somente se, a sucessão das somas parciais
n=1
(sn = x1 + · · · + xn )n∈N é limitada.
Sugestão para (⇐): Use o Teorema 5.1. (Note que este resultado é
análogo a um resultado da Lição 6).
∞
X 2 n
EP 6.8 Mostre, por meio do Teste da Razão, que a série n! con-
n
n=1
verge absolutamente.
∞
X ∞
X
EP 6.9 Mostre que, se |xn | é convergente então x2n é, também, con-
n=1 n=1
vergente.
Sugestão: Sequências convergentes são limitadas. Use isto e o teste da
comparação.
∞
X (−1)n nn
EP 6.10 Mostre, por meio do Teste da Razão, que a série é
n!
n=3
divergente.
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Agora que você já fez ou pelo menos tentou fazer os exercı́cios propos-
tos, eis suas resoluções e, também, serão feitas algumas obsevações visando
consolidar sua aprendizagem.
REP 6.1 (a) Com as notações do Exemplo 6.1 (a) tem-se que x = 1/2 e
β = 1. Assim
∞ ∞
X 1 X 1 n 1
= = = 2.
2n 2 1 − 1/2
n=0 n=0
2n+1 2n 2 2 n
xn = = = 2 .
32n (32 )n 9
∞
X
(c) Reescrevendo a série 32n 8−n tem-se
n=0
∞ ∞ ∞
X
2n −n
X 9n X 9 n
3 8 = = .
8n 8
n=0 n=0 n=0
1 1 1
REP 6.2 (a) Usando frações parciais tem-se n(n+1) = n − n+1 . Assim,
∞ ∞
X 1 X1 1
= − .
n(n + 1) n n+1
n=1 n=1
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Elementos
de
Análise Então n+1
1 − 12
1 n+1
Real sn = =2 1− .
1 2
1− 2
Portanto, lim sn = 2. Daı́, tem-se a convergência desejada.
n→∞
(c) Como ln(a/b) = ln a − ln b para a, b > 0, tem-se
∞
X n + 2 ∞
X
ln = [ln(n + 2) − ln(n + 1)].
n+1
n=1 n=1
b b
= − .
a+1 a+n+1
b b
Assim, lim sn = a+1 . Logo, a série converge para a+1 .
n→∞
REP 6.5 (a) Note que ln n > 1 para n ≥ 3. Daı́, ln n2 = 2 ln n > 2 para
n ≥ 3.
ln n2 2 ln n 2 1
= > > para n ≥ 3.
n n n n
∞
P 1
Como n diverge, então pelo teste de comparação a série é divergente.
n=1
(b) Esta série não é absolutamente convergente porque
∞ ∞
X (−1)n+1 X 1
= = ∞.
n n
n=1 n=1
Por outro lado, pode-se usar o critério de Leibniz para séries alternadas para
mostrar que a série dada é convergente. Faça isto!
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sn = |a1 |+|a2 |+. . .+|an−1 |+|an | e sn−1 = |a1 |+|a2 |+. . .+|an−2 |+|an−1 |.
s1 = x1 , s2 = x1 + x2 , . . . , sn = x1 + x2 + · · · + xn para cada n ∈ N.
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Elementos
de
Análise Daı́, usando o Exemplo 5.1 (c) obtém-se
Real |xn+1 | 2 2
lim = n
= < 1 já que e ' 2, 7 · · · .
n→∞ |xn | lim (1 + 1/n) e
n→∞
1 n
|xn+1 |
lim = lim 1 + = e ' 2, 7 > 1.
n→∞ |xn | n→∞ n
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