Roteiro Sarau 2023 FINAL
Roteiro Sarau 2023 FINAL
Roteiro Sarau 2023 FINAL
Título:
Legenda: música, dança, teatro, declamação, telão e iluminação, sonoplastia, cenário físico e
acessórios de cena
PRÓLOGO
(Jogo de luz muito coloridos e dinâmicos, com luzes de foco nos personagens no
momento das falas durante a música, no telão imagens bem animadas e em constante
mudança)
FADA (Maria Eduarda Brito 6ºB) - Na floresta encantada, a vida é um conto sem fim, onde
as árvores sussurram segredos ao vento!
CIGARRA (Anna Julia 6ºD) - Com cores vivas e asas prontas para dançar, sou a cigarra que
traz a alegria do sol e a música do verão para todos.
O LEÃO (Joseph 6ºD) - Sou o Leão, guardião da verdadeira realeza, onde o amor e a
compaixão são minhas armas mais poderosas, e a floresta é meu reino de paz e entendimento.
BURRINHO (Guilherme 6º D) – Com fábulas e magia, nosso destino é assim, com risadas
ecoando em cada recanto!
ÁGUIA (Letícia 6º D) – Cantamos com alegria, no bosque sem igual, onde os riachos
dançam ao som do nosso cantar!
SAPO (Heloísa 6º A) – Em cada verso, uma lição, é nosso ritual, pois na fábula encontramos
o nosso lugar!
LEBRE (Alice 6º A) – Vimos a mesma água, mas com interpretações distintas. Uma dança de
perspectivas!
RATINHO (Cecília 6º D) - Na floresta do sarau literário, eu seria o imponente urso,
testemunhando a força da amizade diante das adversidades.
DUENDE (Felipe 6ºB) – Todos tão certos em suas visões, que parecia impossível enxergar
além das próprias convicções. A confusão virou um espetáculo!
ATO 1 - 6º C
1. Arthur – Formiga 1 5. Mariana Lustosa – Filha Formiga 4 –
2. Mariana Celino - Cigarra Ff4 - (Declamação)
3. Gael – Voz Da Sabedoria 6. Sophia – Formiga 2
4. Maria Luiza – Estrela (Declamação) 7. Julia – Dona Formiga
8. Ana Rafaela – Filha Formiga - FF3 - 14. Mariana Isa - Sol
Declamação 15. Sarah - Lua
9. Mariana Ataíde – Rainha Das 16. Maria Tereza – Criança 3 (Só
Formigas Aparece No Terceiro Ato)
10. Matheus – Filho Formiga 2 – FF2 17. Lara Sofia – Líder Das Formigas
11. Pedro Lemos – Estrela (Declamação) Vermelhas
12. João – Sr. Formiga 18. Lara Meira – Formiga 3
13. Guilherme – Formiga Vermelha 19. José Maria – Filho Formiga 1 – FF1
Criança 1- Hoje foi muito divertido, mas eu preciso descansar. (senta no sofá)
Mãe - Carlos olha a mochila em cima do sofá!! E aí meu bem, como foi a sua aula?
Criança 1 - Maravilha, mãe. Hoje, na Lourdinas, a tia Dora passou aquela fábula que você
dizia que a vó contava para você. “A cigarra e a formiga”, foi o máximo!
Mãe - Que coisa boa meu filho. Essa fábula é incrível! Ela me ensinou bastante, não só ela,
mas também a da família formiga. Já se perguntou o que você aprendeu? Espere um pouco
que o almoço está sendo finalizado.
Criança 1 – Sim, sim, eu não consigo parar de pensar na dona cigarra (risos), mãe eu vou
descansar um pouco enquanto o almoço fica pronto.
(criança dorme e sonha, neste momento solta uma fumaça)
Criança 1 - Vou tirar um cochilinho…
Cena 1: O Bosque Envolvente (O palco se ilumina com tons cálidos e no telão uma
floresta mágica ganha vida. A Cigarra está no centro sentada em uma pedra em meio às
árvores, - cenário físico - cantando alegremente, enquanto as Formigas trabalham em
harmonia.)
Formiga 3: (Sorrindo, com sabedoria fala) As sábias nos ensinam que é na cooperação que
encontramos a verdadeira força. Compartilhar é o segredo, e na generosidade, a vida encontra
sua fonte. Cada gesto de amor é um raio de sol que aquece até o mais gélido dos corações, e
na união, encontramos a verdadeira essência da existência. Uma história que há mais de 70
anos se mistura com outras.
(As formigas saem de cena).
Voz da Sabedoria: (Com serenidade, sua voz é como o murmúrio) Cigarra, escute a voz do
tempo. Prepare-se, pois o inverno é inevitável. Em cada ciclo da vida, há momentos de
alegria e de lamento, e na união com outros, encontramos o caminho mais estável. O sábio
aprende com o passado, vive o presente e se prepara para o futuro, pois é na antecipação que
se encontram as sementes da prosperidade.
(As Formigas aparecem e vêem a situação da Cigarra, trazem comida e agasalho. A Rainha
das Formigas entra junto demonstrando sua compaixão e liderança.)
Rainha das Formigas: (Com compaixão e dignidade, sua voz ressoa como uma melodia
suave) Aqui está, Cigarra. Juntos, enfrentaremos o frio e a fome. Na compaixão e na
solidariedade, encontramos a verdadeira riqueza, e é com humildade que compartilhamos
nosso lar e pão. Que esta experiência seja um fio de luz em seu caminho, lembrando sempre
que a união é a força que sustenta toda a criação.
Cigarra: (Agradecida e humilde) Aceito com gratidão. Esta lição aprendida em meio ao gelo
permanecerá comigo para sempre. No coração, ela encontrou raiz e flor, e é com profunda
reverência que carrego o aprendizado em meu interior. Que minha canção agora seja entoada
com sabedoria e gratidão, como um tributo à harmonia que encontramos na união.
(abraçados todos saem de cena)
Sol (entrando em cena junto à lua e as estrelas, fala para a plateia): Aprendemos juntos que a
união é a verdadeira força. No brilho do dia e no sussurro da noite, somos todos parte da
mesma dança, a mesma jornada.
Lua: Que esta lição ecoe nos corações de todos, lembrando que juntos somos invencíveis, e
lembre-se que a solidariedade é o mais puro reflexo da essência humana quando “se educa
com valores, excelência e alegria”, como é o princípio pregado por sua escola.
Lua: Sim, fico desolada ao ver os bichinhos chorando à noite por passar mais um dia sem ter
comida suficiente. Olhe aquela família de formiguinhas ali (aponta para o prado e saem de
cena tristes).
(Dona Formiga, Sr. Formiga, FF1, FF2, FF3 e FF4 estão caminhando bem devagar pelo
prado.)
FV: (angustiada) Por favor, me ajudem! Não posso voltar sozinha para casa, e a neve está
prestes a nos engolir!
Dona Formiga: (hesitante) Ela não é de nossa espécie, não podemos arriscar.
Sr. Formiga: Não podemos nos dar ao luxo de perder tempo.
(FF1, FF2, FF3 e FF4 se viram preocupadas para ajudar a Formiga Vermelha.)
FF2: (decidida) Eu não posso deixá-la aqui, mesmo que isso signifique ser exilada.
FF1: (desesperada) Vamos levá-la para a casa das formigas vermelhas, elas vão ajudá-la!
(carregam a formiga vermelha e todos saem de cena - luz diminui e troca de cenário para
casa das formigas vermelhas)
Cena 2: Casa das formigas vermelhas (Chegam à casa das Formigas Vermelhas.)
LFV: (surpresa) O que vocês estão fazendo aqui?
FF2: (humilde) Nós trouxemos sua companheira de volta.
FF1: (desesperada) Ela precisava muito de ajuda.
(Líder Formiga Vermelha ficam tocados pelo gesto das Formigas Pretas)
LFV: (agradecido) Vocês são mais nobres do que imaginávamos. Levem tudo o que
precisarem. (entrega muitas frutas à família)
(A família das formigas pretas volta para casa com comida suficiente para o inverno, felizes
as FF3 e FF4 declamam o poema – luz de palco com foco nas duas, cenário escuro.)
(Fim de ato)
(Os personagens entram e caminham pelo palco enquanto a avó fala - sons de floresta no
fundo das falas)
Narradora (Avó): Bem-vindos à Floresta dos Sonhos, onde a imaginação ganha vida e os
segredos da natureza são revelados. Aqui, a sabedoria das árvores sussurra ao vento e os
pássaros contam histórias antigas.
(Param na lateral do palco e uma criança aponta para os personagens esperam uns
segundos e saem)
(O Leão entra em cena com confiança, buscando respostas sobre sua realeza. Ele encontra o
Macaco, os papagaios e as corujas, cada um oferecendo sua perspectiva única. – aqui os
que declamam não falam, só encenam sempre confirmando o que os personagens da sua
espécie falam)
Macaco: (Saltando do galho com um entusiasmo contagiante) Claro que é você, Leão! Sua
majestade é verdadeiramente incontestável, como o sol que ilumina nossos dias com sua luz
radiante, enchendo-nos de calor e esperança.
Papagaio: (Repetindo com uma animação vibrante) Currupaco, papagaio. Claro que é o Leão!
Sua grandeza ecoa pela floresta como um hino de poder e liderança, fazendo-nos todos sentir
a força e a grandiosidade que emanam de sua presença imponente.
Coruja: (Com sabedoria que parece transcender o tempo) Sim, és tu, Leão, mas a verdadeira
essência da realeza reside não somente na opinião dos outros, mas sim no coração pulsante
desta floresta, onde cada criatura é um elo precioso na teia da vida. A realeza está entrelaçada
com a compaixão e a sabedoria, tornando-a uma coroa de luz e entendimento. É no equilíbrio
entre o poder e a gentileza que a verdadeira majestade se revela. Logo, (luz de palco diminui,
foco na coruja – fala para a plateia) como dizia a Madre Maria de Jesus Crucificado “seja
simples e humilde na caridade e na oração”! (as luzes acendem)
(O Elefante entra majestosamente em cena. Ele ensina ao Leão uma lição inesperada sobre
humildade e respeito.)
Elefante: A verdadeira realeza não se impõe, mas reside na humildade e respeito por todos os
seres da floresta. O poder está na capacidade de proteger e preservar, não na dominação.
Leão: (Refletindo após o encontro, com humildade) Que diabo, só porque não sabia a
resposta não era preciso ficar tão zangado. Aprendi que a verdadeira grandeza está no
coração, não na coroa. A realeza é um fardo leve quando carregado com amor e compaixão.
(As luzes se apagam para os animais saírem e o foco está no animal que irá declamar)
(A avó caminha com as crianças pelo palco simulando uma conversa entre si e ao chegar ao
outro lado do palco aponta para onde começa a cena da outra peça)
PEÇA 4: A GALINHA DOS OVOS DE OURO (música que representa tempo dos
camponeses)
Dudu: Olá, bom homem! Vejo que a tristeza o acompanha. Está faminto ou doente?
Manuel: (um pouco assustado) Estamos tristes porque somos pobres e queríamos mais.
Dudu: (sorrindo) Mas se não têm fome, nem frio, então não são pobres. No entanto, para
torná-los felizes, vou dar-lhes uma galinha especial. (Dudu apresenta Glorinha, a Galinha
dos Ovos de Ouro – ela entra no palco.)
Glorinha: (Com voz de galinha) Oiii, eu sou Glorinha, é uma honra produzir muitos ovos de
ouro para vocês e enriquecermos juntos como família!
Manuel: (entusiasmado) Maria, olhe! Esta galinha nos dará ouro todos os dias!
Maria: (radiante) Será o suficiente para sempre! (pensa por um tempo) E se a gente abrir
Glorinha para obter o segredo da produção de tantos ovos de ouro? Podemos ter todos os
ovos agora, Manuel. Seremos mais espertos que o duende!
Glorinha: (em desespero) Nãooo! Não façam isso, somos uma família! Somos uma família!
(Dudu observa a cena escondido todo o tempo e reflete sobre a verdadeira felicidade.)
Dudu: (pensativo) A verdadeira riqueza está nas coisas simples que possuímos. (a Voz da
Razão, surge ao lado de Dudu.)
Voz: A ganância nos cega para as verdadeiras bênçãos da vida. (Dudu e a Voz desaparecem
enquanto Manuel e Maria lamentam sua perda.)
(Avó aparece com as crianças no palco e todos reflexivos entram no portal de volta à sala –
todos os recursos são os mesmos da entrada no portal)
Cena - fim de ato: Retorno à Sala de Casa (O cenário volta à sala de estar, como se o portal
mágico os trouxesse de volta. As crianças estão reunidas em torno da Avó, com olhos
brilhando de entendimento e imaginação.)
Avó: (Com carinho) Voltamos do nosso passeio pela Floresta dos Sonhos, onde a sabedoria
da natureza nos guiou. Lembrem-se, cada um tira dos acontecimentos a conclusão que bem
entende. Agora preciso ajudar a sua mãe com uma receita que prometi. para ela levar um
lanchinho aos alunos do Ensino Médio Lourdinas. (sai).
Criança 1 - Minha mãe vai fazer uma palestra lá nesses próximos dias, pois ela é da primeira
turma do ensino médio de lá. (REDUZ A LUZ COM FOCO NO PERSONAGEM -
QUEBRA DA QUARTA PAREDE - fala para a plateia) Vendo o material da sua época de
aluna na instituição, sabe o que eu descobri? O Ensino Médio foi implantado em 1998.
visando a formação de um cidadão cristão, empreendedor e ético, competente para atuar num mundo
marcado pela cultura da corresponsabilidade, da equidade, da ética. (COM DESCASO AO
PENSAMENTO VOLTA PARA CENA – luzes retornam). Ah, mas vamos voltar ao
trabalho.
(As crianças estudando - Fim de ato)
Criança 1- Nossa Pedro essas fábulas são fantásticas, vou contá-las para a Irmã Maria José
na escola amanhã, ela adora quando conto histórias a ela.
Criança 2- Que boa ideia! (TOCA A CAMPAINHA) Quem será? - Ah sim é Maria Julia.
(criança 1 abre a porta)
Criança 3- Oiii, Carlos, cheguei, já fizeram tudo?
Criança 2- Nada, íamos começar agora. Eu estava falando que hoje mais cedo Alice estava
nos contando uma fábula.
Criança 3- Sim, eu lembro. Quando cheguei em casa me surpreendi, enquanto almoçava meu
pai contou pra mim que sua fábula preferida era “A causa da chuva”, duvidei dele.
Criança 2- como assim? (risos)
Criança 1- Que ele sabia?
Criança 3- Isso mesmo! Eu falei como assim pai você sabe? e não foi que ele contou pra
mim, ele disse assim... (as crianças imaginando)
(ao final da dança os animais aparecem atrás discutindo – durante toda a peça os
personagens da declamação estão junto aos respectivos animais de sua espécie)
Galinha: (Empolgada) Chove só quando a água cai do teto do meu galinheiro, isso eu sei!
(exclamou a galinha, erguendo a cabeça com confiança.)
Sapo: (Com convicção) Que bobagem, galinha! A chuva é quando a água da lagoa começa a
borbulhar suas gotinhas, tenho certeza! - afirmou o sapo, inflando o peito com orgulho de seu
conhecimento.
Lebre: (Curiosa) Ei, ei! Está visto que chove quando as folhas das árvores começam a deixar
cair as gotas d’água que têm dentro! - declarou a lebre, olhando ao redor com olhos brilhantes
de curiosidade.
(Os animais continuam a debater, cada um convicto de sua opinião. Caminham para a
lateral da frente do palco enquanto muda o cenário)
Galinha: (Apontando para o teto do galinheiro com uma expressão triunfante) Viram? O teto
do meu galinheiro está pingando. Isso é chuva, tenho certeza! - exclamou a galinha,
apontando com entusiasmo.
Sapo: (Observando a lagoa com olhos brilhantes de convicção) Ora, não vêem que a chuva é
a água da lagoa borbulhando? É isso que está acontecendo! - afirmou o sapo, mantendo seu
olhar fixo na lagoa.
Lebre: (Olhando para as árvores com fascínio) Mas, como assim? Parecem cegos? Não vêem
que a água cai das folhas das árvores? É tão óbvio! (exclamou a lebre, com um gesto amplo
para as copas das árvores)
Narrador (voz do pai): E assim, a tempestade de opiniões atingiu seu ápice, sem que nenhum
animal cedesse em sua convicção. O céu se tornou um espelho da confusão que reinava na
floresta.
Cena 4: A Lição da Floresta (O cenário retorna à clareira inicial, onde os animais refletem
sobre a confusão que criaram. A luz suave do sol começa a filtrar pelas árvores,
simbolizando uma nova compreensão.)
Todos os Personagens: (Com humildade) Aprendemos que a sabedoria muitas vezes está na
simplicidade, e que é importante ouvir e compreender diferentes perspectivas. A chuva nos
lembrou que a natureza segue seu curso, independentemente das nossas opiniões.
Criança 3 (voltando da imaginação): E meu pai disse que no fim das contas, todas as
opiniões estavam erradas. A verdade era mais simples do que imaginavam. A chuva
simplesmente veio, sem se importar com quem estava certo ou errado.
Criança 2: Essa foi a única história que ele contou?
Criança 3: Não, ele falou sobre a fábula “A águia e a coruja”.
Criança 1: Nos conta, por favor!
Criança 3: Mas temos que fazer a atividade.
Criança 1 e 2: Só essa por favor! (balançando o colega)
Criança 3: Ok! Era mais ou menos assim... (volta à imaginação)
(O pássaro observador entra voando e sentado em outra ÁRVORE está a todo momento na
lateral observando tudo o que acontece)
Águia: Concordo plenamente, Coruja. Nossas disputas só nos trouxeram tristeza e desunião.
Chegou o momento de construirmos uma nova realidade, baseada na cooperação e no
respeito mútuo.
Coruja: A partir de agora, prometemos não mais nos atacar. Vamos honrar essa decisão e
buscar a compreensão em vez do conflito. Juntas, podemos fortalecer a beleza e a diversidade
da nossa floresta.
Águia: Está feito. Que esta nova era seja marcada pela cooperação e pelo entendimento.
Juntas, podemos criar um ambiente de paz e prosperidade para todos os habitantes da floresta.
Coruja: Quando vês pássaros belos, alegres e cheios de graça, saberás que são meus. A
energia que emana deles é única e facilmente distinguível. São seres especiais que enchem
nossas vidas com sua presença.
(sons dos filhotes coruja piando – cenário muda para o ninho de corujas, luzes passam um
clima de medo)
Cena 2: A Tragédia
Filhote de coruja 4: (piando) Mãe... Onde estás? Estamos com medo... Por favor, nos ajude...
Meu Deus, onde está meu irmãozinho!!!
Filhote de Coruja 1: (triste) Mãe, o que aconteceu? Onde está nosso irmãozinho? Estamos
todos tão assustados e confusos... Precisamos de sua orientação e amor para superar isso.
Filhote de Coruja 2: (chorando) Por que a mãe Águia fez isso? Não entendemos, mãe... Nos
ajude a encontrar forças para seguir em frente.
Filhote de Coruja 3: (desesperado) Estamos com tanto medo, mãe. Não sabemos o que fazer
agora. Nos guie, por favor, para encontrarmos o caminho.
Coruja: (chorando) Meus filhos, foi um mal-entendido terrível. Vamos superar isso juntos,
com amor e compreensão. Lembrem-se de que o amor é o alicerce mais forte em nossas
vidas.
Cena 3: A Confrontação
Coruja: (chorosa) Por que fez isso? Eram meus filhotes! Você prometeu que não faria mal a
eles! Estou devastada com essa tragédia. Precisamos encontrar um caminho para a paz e a
compreensão. (REDUZ A LUZ COM FOCO NO PERSONAGEM - QUEBRA DA
QUARTA PAREDE - PARA A PLATEIA E DIZ “Afinal, nosso lema é ‘AMAR É
SERVIR’” COM DESCASO AO PENSAMENTO VOLTA PARA CENA)
Águia: (surpresa) Eram teus? Não se pareciam em nada com o que descreveste. Foi um erro
terrível, e lamento profundamente. Não posso nem imaginar a sua dor, Coruja. Precisamos
aprender com esse trágico equívoco.
(Foco de luz no pássaro observador – mas ainda vê-se a águia e a coruja que conversam
tristres)
Pássaro Observador: (observando) Parece que houve um mal-entendido grave. Precisamos
aprender com isso e fortalecer nossos laços de compreensão para o bem de toda a floresta. A
Águia não os reconheceu. Isso nos mostra a importância da comunicação clara e da
compreensão mútua. Vamos todos aprender juntos a valorizar a verdadeira essência de cada
ser.
Coelho Amigo: (entrando junto ao coelho da declamação, para perto da árvore e fala com a
coruja) O que aconteceu aqui? Vejo tristeza no ar. Estou aqui para ajudar no que for preciso.
A união é o caminho para superarmos as adversidades.
Coruja: (com pesar) Uma tragédia, meu amigo. Uma tragédia causada por um mal-entendido.
Precisamos aprender a valorizar a verdadeira essência das coisas e a importância da
comunicação clara. Vamos seguir em frente com compreensão e respeito mútuo, para que
nossa floresta seja um lugar de paz e harmonia.
(luzes apagam, foco apenas no coelho que irá declamar, o coral se organiza no escuro)
Dias depois a andar, a águia encontrou em um ninho 3 filhotes a piar e com eles a águia se
pôs a se assustar, horrorizar e questionar se eles eram filhotes da sua amiga desde já
Depois de escutar
A coruja resolveu citar
Quando você encontrar lindos filhotes
Saberá que são meus a partir de já
A águia me garantiu
Que não os machucaria
Mas ela não cumpriu
Agora eu fico me imaginando
Se em outro mundo seria do mesmo jeito que me mentiu
(fim de ato)
Criança 3 – Que lindo! Mas acho que ouvi que outro grupo vai falar sobre essa fábula.
Criança 2 – Vocês lembram que tia Flávia falou sobre a fábula “O galo, o gato e o ratinho”?
Criança 1 – Ótimo, vamos produzir essa. Faremos da seguinte forma: vamos chamar Maria
Eduarda, Heloisa, Miguel, ...teremos um gato e .... (falam saindo de cena)
(As luzes se apagam e ao acender novamente estarão na apresentação do Sarau Literário –
Cenário de palco)
Jadilene: Boa noite, bem-vindos ao Sarau Literário Lourdinas. Desde a sua chegada a
Campina Grande desde 1953, após 90 anos de sua criação, o Instituto da Imaculada
Conceição de Nossa Senhora de Lourdes em Campina Grande, através das irmãs Lourdinas,
se dedica aos serviços religiosos cotidianos e ao propósito de educar evangelizando. Visando
sempre a formação integral do cidadão, o Colégio Nossa Senhora de Lourdes favorece o
processo de construção educacional, além de primar pela ética e a moral do educando através
de sua interação com o meio físico, social e cultural.
Criança 4: E diante disso, este evento que acontece todos anos prima pela demonstração dos
resultados dessa construção em cada indivíduo em formação. Por isso, apreciem a bela
apresentação produzida por nossos alunos.
Cena 1: No Buraco (Ratinho Curioso se prepara para sua primeira grande aventura fora do
buraco.)
Ratinho: (Empolgado) Hoje é o dia! Vou explorar o mundo lá fora e descobrir tudo o que
meus amigos falam! Mal posso esperar para sentir o sol nas minhas costas e conhecer as
maravilhas que existem além do buraco.
Cena 2: No Quintal da Casa da Roça (Ratinho explora o quintal, admirando a natureza e os
animais.)
Ratinho curioso: (Fascinado) Tanta coisa bonita! Olha esse sol, essas árvores, é incrível! E
olha ali, aqueles amigos peludos parece tão tranquilo. Vou me aproximar com cuidado e
observar com atenção cada detalhe desse lugar encantador.
Ratinho: (Farejando) Que pêlo macio! Deve ser um amigo da nossa gente. Pena que está
dormindo. De qualquer forma, parece ser alguém gentil e acolhedor. Vou esperar para não o
incomodar.
Ratinho: (Susto) Ai que susto! Quase caí para trás! Esse é o famoso galo, tenho certeza! Suas
penas são tão imponentes, e o jeito como ele bate as asas é assustador. Fiquei impressionado
com a sua presença imponente.
(Ratinho volta para a toca e conta suas aventuras para Mamãe Rata.)
Mãe rata: (Explicando) Filho, as aparências podem enganar. O amigo peludo era o temível
gato, e o barulhento era o inofensivo galo. É importante sempre observar com cuidado antes
de tirar conclusões. Aprendi ao longo da vida que nem sempre podemos confiar nas primeiras
impressões.
(Foco de luz apenas na Sabedoria das Aparências que entra em cena para reforçar a lição.)
Sabedoria: Quem vê cara, não vê coração. É preciso olhar além das aparências para conhecer
a verdadeira essência de alguém. Às vezes, as pessoas e os animais podem surpreender com
sua gentileza e bondade. Lembre-se sempre dessa importante lição, meu querido Ratinho
Curioso.
Gato: (Tocando o pêlo do ratinho) Mesmo você sendo um rato, podemos ser amigos, não é?
Às vezes, precisamos superar nossos medos e preconceitos para encontrar verdadeiras
amizades. Nunca devemos julgar alguém apenas pela aparência.
Galo: E eu, mesmo sendo um galo barulhento, não faço mal a ninguém. Às vezes, as pessoas
podem nos surpreender com sua bondade e compreensão. Devemos dar uma chance para que
os outros mostrem quem realmente são.
Gata: (Sorrindo) Às vezes, é bom dar uma chance às pessoas, mesmo que elas pareçam
diferentes. Aprendi que a verdadeira amizade não se baseia nas aparências, mas sim no
coração. Cada um de nós tem um valor único e especial.
Pintinho 1: (Com entusiasmo) E eu, aprendi que é importante ser esperto e observador. Às
vezes, a vida nos coloca em situações inesperadas, e precisamos estar preparados para agir
com inteligência.
Pintinho 2: (Com timidez) Concordo. Às vezes, a coragem está em superar nossa timidez e
enfrentar o desconhecido. Aprendi muito com essa aventura.
farejou, farejou…
e um galo encontrou
que bate as asas
canta e assim encanta
PEÇA 8: Título da Peça: "O Burro e a Pele do Leão" (música no fundo das falas)
Cena 1: A Descoberta da Pele (Burrinho encontra a pele do leão e tem uma ideia.)
Burrinho: (Empolgado) Olá, o que temos aqui? Uma pele de leão! Vamos ver se consigo me
divertir um pouco com isso. Parece ser uma ótima oportunidade para brincar com os outros
animais da floresta e mostrar um pouco de esperteza.
Burrinho: (Rindo consigo mesmo) Agora, quem será a primeira vítima da minha brincadeira?
Com essa pele, estou quase irreconhecível! É hora de entrar no personagem e dar um susto
nos meus amigos.
(Burro se esconde atrás de uma árvore os outros animais entram em cena e o burrinho os
assusta)
Coruja: (Voando para longe) Precisamos sair daqui! A segurança é o mais importante nesse
momento. Vamos nos afastar o máximo possível até termos certeza de que não há perigo.
Burrinho: (Zurrando) Sou o rei leão, ninguém pode me deter! Essa sensação de poder é
incrível! Quem diria que uma simples pele poderia me fazer sentir assim? É como se eu fosse
o verdadeiro rei da selva.
Raposa: (Rindo) Ah, isso não vai dar certo para ele... Vejo que a empolgação do nosso amigo
falou mais alto. A verdade é que, por mais que ele tente, nunca será um verdadeiro leão.
Burrinho: (Confuso) Quem está rindo? (encontra a raposa) Espera, você me conhece?
Raposa: (Explicando) Se tivesse ficado quieto, talvez todos ainda acreditariam no seu
disfarce. Mas aquele zurro estragou tudo! As palavras são poderosas, e revelam muito sobre
quem somos.
Burrinho: (Desanimado) Ah, você me pegou. Acho que exagerei um pouco na empolgação.
Coruja: É sempre importante lembrar que a verdadeira essência de alguém não pode ser
escondida por muito tempo. As palavras revelam quem somos de fato. Cada um de nós tem
um papel na natureza, e tentar ser o que não somos só causa confusão.
Coelho: Isso mesmo! Por mais que tentemos nos disfarçar, as nossas ações e palavras nos
entregam. A sinceridade e autenticidade são valores que devemos sempre manter.
Burrinho: Aprendi minha lição. Nunca mais tentarei enganar os outros com aparências. É
mais importante ser verdadeiro e aceitar quem somos.
Raposa: Sábia decisão, meu amigo. A honestidade é sempre o melhor caminho. E lembre-se,
cada um de nós tem um papel único e especial na floresta.
(Fecha as cortinas)
Fala antes da música (apenas vozes com as cortinas fechadas: “Diz-se que a semente dorme
no segredo da terra, para que através do seu sacrifício de entrega, possamos, mais tarde, saborear
seus frutos. E, como semente, em seu segredo, Maria se entregou à graça plena de trazer à luz o filho
de Deus. Muitos anos mais tarde, na manhã de 11 de fevereiro de 1858, há exatos 145 anos, outra
semente foi lançada em Lourdes, na França. A jovem Bernadete viu, no alto da gruta de Massabielle,
a primeira aparição da Virgem Imaculada. E da gruta jorrou a fonte, da fonte jorraram milagres,
dos milagres: a devoção. A cada dia, Bernadete sentia a sementinha criando raízes, crescendo dentro
de si, se tornando vocação. Foi assim com Maria, foi assim com Bernadete, assim também aconteceu
com Eugénie Ducombs, consagrada como Madre Maria de Jesus Crucificado e fundadora da
Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição de Nossa Senhora de Lourdes, em 15 de dezembro
de 1863. A semente, que tinha encontrado em Eugénie [...]. Seus frutos se espalharam por vários
países. Em 12 de outubro de 1908, sua sombra chega ao Brasil. E no dia 11 de fevereiro de 1953,
precisamente, a semente Lourdina é lançada na Serra da Borborema. Mais uma árvore, mais frutos.
E até hoje, de lá do alto Jardim Tavares, podemos ver suas flores e seus frutos se esparramando pela
cidade, nos ensinando a lição da entrega, da solidariedade, da educação, num crescer constante.
Graças às suas raízes bem alicerçadas, graças ao poder de sua seiva Imaculada, a árvore Família
Lourdinas vai aumentando sua sombra… sussurrando discretamente, que é preciso sempre
reflorescer. Ave Mãe Puríssima, Ave Lourdes, Avante Lourdinas!” (HOWEL, Russ. 2003)
(Solta a música que homenageia a escola, os alunos entram para reverência e ao final da
música apresenta um vídeo de depoimentos e passa a fala para a supervisão)