Roteiro Sarau 2023 FINAL

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Roteiro Sarau 2023

Título:

Legenda: música, dança, teatro, declamação, telão e iluminação, sonoplastia, cenário físico e
acessórios de cena
PRÓLOGO

(Jogo de luz muito coloridos e dinâmicos, com luzes de foco nos personagens no
momento das falas durante a música, no telão imagens bem animadas e em constante
mudança)

CORAL 1: Personagens de todas as fábulas e as crianças. *Fala-se sobre a magia e


ensinamentos das fábulas e do espetáculo, dentro dos momentos da música alguns
personagens falam se apresentando.

FADA (Maria Eduarda Brito 6ºB) - Na floresta encantada, a vida é um conto sem fim, onde
as árvores sussurram segredos ao vento!
CIGARRA (Anna Julia 6ºD) - Com cores vivas e asas prontas para dançar, sou a cigarra que
traz a alegria do sol e a música do verão para todos.
O LEÃO (Joseph 6ºD) - Sou o Leão, guardião da verdadeira realeza, onde o amor e a
compaixão são minhas armas mais poderosas, e a floresta é meu reino de paz e entendimento.
BURRINHO (Guilherme 6º D) – Com fábulas e magia, nosso destino é assim, com risadas
ecoando em cada recanto!
ÁGUIA (Letícia 6º D) – Cantamos com alegria, no bosque sem igual, onde os riachos
dançam ao som do nosso cantar!
SAPO (Heloísa 6º A) – Em cada verso, uma lição, é nosso ritual, pois na fábula encontramos
o nosso lugar!
LEBRE (Alice 6º A) – Vimos a mesma água, mas com interpretações distintas. Uma dança de
perspectivas!
RATINHO (Cecília 6º D) - Na floresta do sarau literário, eu seria o imponente urso,
testemunhando a força da amizade diante das adversidades.
DUENDE (Felipe 6ºB) – Todos tão certos em suas visões, que parecia impossível enxergar
além das próprias convicções. A confusão virou um espetáculo!

(Música de fundo criança chegando em casa)

ATO 1 - 6º C
1. Arthur – Formiga 1 5. Mariana Lustosa – Filha Formiga 4 –
2. Mariana Celino - Cigarra Ff4 - (Declamação)
3. Gael – Voz Da Sabedoria 6. Sophia – Formiga 2
4. Maria Luiza – Estrela (Declamação) 7. Julia – Dona Formiga
8. Ana Rafaela – Filha Formiga - FF3 - 14. Mariana Isa - Sol
Declamação 15. Sarah - Lua
9. Mariana Ataíde – Rainha Das 16. Maria Tereza – Criança 3 (Só
Formigas Aparece No Terceiro Ato)
10. Matheus – Filho Formiga 2 – FF2 17. Lara Sofia – Líder Das Formigas
11. Pedro Lemos – Estrela (Declamação) Vermelhas
12. João – Sr. Formiga 18. Lara Meira – Formiga 3
13. Guilherme – Formiga Vermelha 19. José Maria – Filho Formiga 1 – FF1

INTRODUÇÃO (Som no fundo das falas: música calma)

Cenário e imagens sala de casa com sofá

Criança 1- Hoje foi muito divertido, mas eu preciso descansar. (senta no sofá)
Mãe - Carlos olha a mochila em cima do sofá!! E aí meu bem, como foi a sua aula?
Criança 1 - Maravilha, mãe. Hoje, na Lourdinas, a tia Dora passou aquela fábula que você
dizia que a vó contava para você. “A cigarra e a formiga”, foi o máximo!
Mãe - Que coisa boa meu filho. Essa fábula é incrível! Ela me ensinou bastante, não só ela,
mas também a da família formiga. Já se perguntou o que você aprendeu? Espere um pouco
que o almoço está sendo finalizado.
Criança 1 – Sim, sim, eu não consigo parar de pensar na dona cigarra (risos), mãe eu vou
descansar um pouco enquanto o almoço fica pronto.
(criança dorme e sonha, neste momento solta uma fumaça)
Criança 1 - Vou tirar um cochilinho…

PEÇA 1: "A CIGARRA E AS FORMIGAS: UM SONHO DE LIÇÕES"

Cena 1: O Bosque Envolvente (O palco se ilumina com tons cálidos e no telão uma
floresta mágica ganha vida. A Cigarra está no centro sentada em uma pedra em meio às
árvores, - cenário físico - cantando alegremente, enquanto as Formigas trabalham em
harmonia.)

DANÇA 1: AS FORMIGUINHAS TRABALHADORAS E A CIGARRA CANTORA


Mariana Celino (cigarra), Maria Luiza (estrela), Mariana Lustosa (formiga), Sophia
(formiga), Julia (formiga), Ana Rafaela (formiga), Mariana Isa (sol), Lara Meira (formiga).

(Sons de floresta no fundo das falas)


Cigarra: (Fala cantando com vivacidade e tocando - violão) A vida é uma canção que pulsa,
vibrante e cheia de luz! Cada nota é uma história, cada acorde é um suspiro de gratidão pela
jornada que nos conduz. O sol dança em nossos corações, e a terra sussurra segredos de uma
vida que floresce em harmonia.
(Enquanto isso entram as formigas com enxadas e instrumentos de construção observando
com preocupação)

Formiga 1: (Abordando a Cigarra com preocupação e gentileza, seu olhar é de profunda


empatia) Querida Cigarra, o inverno se aproxima, é tempo de preparação. O calor do verão é
efêmero, e nos dias gélidos, é a prudência que guia nossa direção. Em cada folha que cai, em
cada brisa mais fria, a sabedoria da natureza nos ensina a importância de se prevenir.

Formiga 2: (Oferecendo ajuda, com mãos que trabalham incansavelmente) Permita-nos


ajudar, pois na união está nossa fortaleza e o nosso lema é “Amar é servir”. (REDUZ A LUZ
COM FOCO NO PERSONAGEM - QUEBRA DA QUARTA PAREDE - PARA A
PLATEIA E DIZ “ACHO QUE OUVI ISSO EM ALGUM LUGAR” COM DESCASO AO
PENSAMENTO VOLTA PARA CENA) Juntos, enfrentaremos o frio e a escuridão, pois
somos uma só família, uma só correnteza. Cada grão de areia, cada raíz que se entrelaça, é
parte do tecido que forma a tapeçaria da vida, e juntos somos mais fortes do que a mais feroz
tempestade. Uma tradição que não parou no tempo! (REDUZ A LUZ COM FOCO NO
PERSONAGEM - QUEBRA DA QUARTA PAREDE - PARA A PLATEIA E DIZ “MEU
DEUS! ONDE OUVI ISSO” COM DESCASO AO PENSAMENTO VOLTA PARA CENA)

Formiga 3: (Sorrindo, com sabedoria fala) As sábias nos ensinam que é na cooperação que
encontramos a verdadeira força. Compartilhar é o segredo, e na generosidade, a vida encontra
sua fonte. Cada gesto de amor é um raio de sol que aquece até o mais gélido dos corações, e
na união, encontramos a verdadeira essência da existência. Uma história que há mais de 70
anos se mistura com outras.
(As formigas saem de cena).

Cena 2: O Conselho da Sabedoria (A Voz da Sabedoria surge em um raio de luz


amarelada no outro lado do palco e se aproxima da Cigarra volta o olhar para ela - o
restante do cenário ficam escuros)

Voz da Sabedoria: (Com serenidade, sua voz é como o murmúrio) Cigarra, escute a voz do
tempo. Prepare-se, pois o inverno é inevitável. Em cada ciclo da vida, há momentos de
alegria e de lamento, e na união com outros, encontramos o caminho mais estável. O sábio
aprende com o passado, vive o presente e se prepara para o futuro, pois é na antecipação que
se encontram as sementes da prosperidade.

(O cenário muda para uma paisagem fria e escura NO TELÃO E SONOPLASTIA,


REPRESENTANDO A CHEGADA DO INVERNO)

Cena 3: O Inverno Impiedoso


Cigarra: (Tremendo, em um lamento quase inaudível) Como pude deixar a complacência me
cegar? Ah, inverno cruel... Sinto na pele a lição que tardia vem me lembrar. A cada fio de
gelo que toca minha pele, sinto o peso da minha própria escolha, e na escuridão, busco a luz
do entendimento.

(As Formigas aparecem e vêem a situação da Cigarra, trazem comida e agasalho. A Rainha
das Formigas entra junto demonstrando sua compaixão e liderança.)

Rainha das Formigas: (Com compaixão e dignidade, sua voz ressoa como uma melodia
suave) Aqui está, Cigarra. Juntos, enfrentaremos o frio e a fome. Na compaixão e na
solidariedade, encontramos a verdadeira riqueza, e é com humildade que compartilhamos
nosso lar e pão. Que esta experiência seja um fio de luz em seu caminho, lembrando sempre
que a união é a força que sustenta toda a criação.

Cigarra: (Agradecida e humilde) Aceito com gratidão. Esta lição aprendida em meio ao gelo
permanecerá comigo para sempre. No coração, ela encontrou raiz e flor, e é com profunda
reverência que carrego o aprendizado em meu interior. Que minha canção agora seja entoada
com sabedoria e gratidão, como um tributo à harmonia que encontramos na união.
(abraçados todos saem de cena)

(NO TELÃO, ILUMINAÇÃO E SONOPLASTIA, REPRESENTANDO A VOLTA DO


VERÃO)

Sol (entrando em cena junto à lua e as estrelas, fala para a plateia): Aprendemos juntos que a
união é a verdadeira força. No brilho do dia e no sussurro da noite, somos todos parte da
mesma dança, a mesma jornada.
Lua: Que esta lição ecoe nos corações de todos, lembrando que juntos somos invencíveis, e
lembre-se que a solidariedade é o mais puro reflexo da essência humana quando “se educa
com valores, excelência e alegria”, como é o princípio pregado por sua escola.

DECLAMAÇÃO 1 (estrelas para a plateia): MORAL DE “A CIGARRA E A FORMIGA”


(Sol e Lua aguardam em cena)

Como é harmonioso a vida aproveitar


Criar laços entrelaçados sem parar
Além do brincar, é preciso equilibrar
Seu cotidiano para o futuro se preparar

Assim como a cigarra e a formiga


Aprenderam a separar trabalho e diversão
Mesmo diferente, precisamos viver em harmonia
Pela generosidade, podemos levar para sempre uma lição

Sempre devemos ajudar


Até quando o outro não age da melhor maneira
Com nossa parte, podemos colaborar
A importância de se esforçar, desfrutando a vida inteira
Em momentos que a preguiça pensa em simplesmente descansar
A fábula nos ensina também a sermos independentes
Sermos solidários em partilhar e no futuro pensar
Batalhando por ele de forma gentil e consciente

PEÇA 2: A FAMÍLIA FORMIGA (sons de floresta no fundo das falas)

(Sol e Lua voltam a falar e as estrelas aguardam em cena)


Sol: Minha amiga Lua, nesse inverno terrível eu fico tão triste em não conseguir ajudar a
Terra a produzir os mantimentos para os seres vivos.

Lua: Sim, fico desolada ao ver os bichinhos chorando à noite por passar mais um dia sem ter
comida suficiente. Olhe aquela família de formiguinhas ali (aponta para o prado e saem de
cena tristes).

Cena 1: Telão e cenário - O Prado florido

(Dona Formiga, Sr. Formiga, FF1, FF2, FF3 e FF4 estão caminhando bem devagar pelo
prado.)

Dona Formiga: (preocupada) O inverno está chegando, precisamos encontrar comida


suficiente para todos nós.
Sr. Formiga: (determinado) Não podemos falhar, a sobrevivência de nossa família depende
disso.

(Encontram a Formiga Vermelha, FV, que está em apuros.)

FV: (angustiada) Por favor, me ajudem! Não posso voltar sozinha para casa, e a neve está
prestes a nos engolir!
Dona Formiga: (hesitante) Ela não é de nossa espécie, não podemos arriscar.
Sr. Formiga: Não podemos nos dar ao luxo de perder tempo.

(FF1, FF2, FF3 e FF4 se viram preocupadas para ajudar a Formiga Vermelha.)
FF2: (decidida) Eu não posso deixá-la aqui, mesmo que isso signifique ser exilada.
FF1: (desesperada) Vamos levá-la para a casa das formigas vermelhas, elas vão ajudá-la!

(carregam a formiga vermelha e todos saem de cena - luz diminui e troca de cenário para
casa das formigas vermelhas)

Cena 2: Casa das formigas vermelhas (Chegam à casa das Formigas Vermelhas.)
LFV: (surpresa) O que vocês estão fazendo aqui?
FF2: (humilde) Nós trouxemos sua companheira de volta.
FF1: (desesperada) Ela precisava muito de ajuda.
(Líder Formiga Vermelha ficam tocados pelo gesto das Formigas Pretas)

LFV: (agradecido) Vocês são mais nobres do que imaginávamos. Levem tudo o que
precisarem. (entrega muitas frutas à família)

(A família das formigas pretas volta para casa com comida suficiente para o inverno, felizes
as FF3 e FF4 declamam o poema – luz de palco com foco nas duas, cenário escuro.)

DECLAMAÇÃO 2 (FF1 e FF2): MORAL DE “FAMÍLIA FORMIGA”

CORAL 2: A LIÇÃO DA FÁBULA “A CIGARRA E A FORMIGA” E “FAMÍLIA


FORMIGA”

(Fim de ato)

ATO 2 - 6º B + CRIANÇA 1 (Carlos) + Avó (convidada)


1. Pedro - Criança 2 9. Luiz - Papagaio (declamação 3)
2. Alejandro – Coruja (declamação 3) 10. Mariana - Glorinha Galinha
3. Anthony - Duende 11. Victor Samuel – Marido Camponês
4. Samuel - Leão 12. Noan – Voz Da Razão
5. Gleic - Papagaio 13. Heloyse - Coruja
6. Maria Clara – duende (declamação 14. Analice – Esposa Camponesa
4) 15. Heitor – duende (declamação 4)
7. Gislaine - Macaco
8. Maria Luiza Gomes - Elefante

CENÁRIO E IMAGENS SALA DE CASA – PORTA A SER ABERTA

INTRODUÇÃO (Som no fundo das falas: música calma)


Criança 1 - Nossa que sonho... (risos) se eu contar para alguém ninguém vai acreditar. Meu
Deus olha a hora, dormi demais!
(A campainha toca - O/a amigo/a chega na casa dele acompanhado da avó)
Criança 1- Quem será? ... Eu atendo, Mãe! (grita e abre a porta) ... Oiiiiiiii Pedro, você veio
passar a tarde aqui (risos) eu esqueci fiquei tão encantado com a aula que esqueci. (risadas)
Criança 2 - Oxe menino, e não combinamos de fazer um trabalho?
Criança 1 - Verdade, vamos para sala.
Criança 2 - Então vamos começar
(pegam os cadernos sentam no chão, se organizam por um tempo e começam a falar da
aula) Criança 2 - Você viu, no intervalo que Alice estava comentando de uma fábula? A
minha vó costumava contar para mim.
Criança 1 - Não ouvi, mas gostaria de conhecer.
Criança 2 – Minha vó está na cozinha conversando com sua mãe - VOVÓÓÓ (grita)
Vó- Oi, meu filho.
Criança 2 – A senhora podia nos contar a fábula “O rei dos animais”?
Vó- Claro! Ah, meus queridos, tenho uma proposta: que tal adentrarmos agora no reino da
imaginação onde as fábulas ganham vida. Vamos agora à floresta, onde a sabedoria da
natureza se revelará. (pega as crianças pela mão, entram pelo portal)

(CENÁRIO FÍSICO, TELÃO E ILUMINAÇÃO E SONOPLASTIA – PORTAL –


APÓS UNS SEGUNDOS A LUZ APAGA PARA A TROCA DE CENÁRIO)

PEÇA 3: "O PORTAL DA IMAGINAÇÃO: UMA JORNADA PELA FLORESTA


MÁGICA

Cena 1: A Floresta dos Sonhos (O cenário TELÃO se transforma magicamente em uma


floresta deslumbrante, iluminada por uma luz dourada. Árvores gigantes dançam ao
vento, e animais mágicos espreitam nas sombras. As crianças estão fascinadas.
CENÁRIO FÍSICO ÁRVORES DA FLORESTA – sons de magia e e transformação)

(Os personagens entram e caminham pelo palco enquanto a avó fala - sons de floresta no
fundo das falas)

Narradora (Avó): Bem-vindos à Floresta dos Sonhos, onde a imaginação ganha vida e os
segredos da natureza são revelados. Aqui, a sabedoria das árvores sussurra ao vento e os
pássaros contam histórias antigas.

(Param na lateral do palco e uma criança aponta para os personagens esperam uns
segundos e saem)

(O Leão entra em cena com confiança, buscando respostas sobre sua realeza. Ele encontra o
Macaco, os papagaios e as corujas, cada um oferecendo sua perspectiva única. – aqui os
que declamam não falam, só encenam sempre confirmando o que os personagens da sua
espécie falam)

Leão: Dizei-me, criaturas da floresta, quem é o Rei dos Animais?

Macaco: (Saltando do galho com um entusiasmo contagiante) Claro que é você, Leão! Sua
majestade é verdadeiramente incontestável, como o sol que ilumina nossos dias com sua luz
radiante, enchendo-nos de calor e esperança.

Papagaio: (Repetindo com uma animação vibrante) Currupaco, papagaio. Claro que é o Leão!
Sua grandeza ecoa pela floresta como um hino de poder e liderança, fazendo-nos todos sentir
a força e a grandiosidade que emanam de sua presença imponente.
Coruja: (Com sabedoria que parece transcender o tempo) Sim, és tu, Leão, mas a verdadeira
essência da realeza reside não somente na opinião dos outros, mas sim no coração pulsante
desta floresta, onde cada criatura é um elo precioso na teia da vida. A realeza está entrelaçada
com a compaixão e a sabedoria, tornando-a uma coroa de luz e entendimento. É no equilíbrio
entre o poder e a gentileza que a verdadeira majestade se revela. Logo, (luz de palco diminui,
foco na coruja – fala para a plateia) como dizia a Madre Maria de Jesus Crucificado “seja
simples e humilde na caridade e na oração”! (as luzes acendem)

(O Leão absorve as palavras da Coruja, sua expressão revela um misto de certeza e


introspecção. A floresta parece ecoar com a sabedoria das palavras.)

Cena 2: A Lição do Elefante

(O Elefante entra majestosamente em cena. Ele ensina ao Leão uma lição inesperada sobre
humildade e respeito.)

Elefante: A verdadeira realeza não se impõe, mas reside na humildade e respeito por todos os
seres da floresta. O poder está na capacidade de proteger e preservar, não na dominação.

Leão: (Refletindo após o encontro, com humildade) Que diabo, só porque não sabia a
resposta não era preciso ficar tão zangado. Aprendi que a verdadeira grandeza está no
coração, não na coroa. A realeza é um fardo leve quando carregado com amor e compaixão.

(As luzes se apagam para os animais saírem e o foco está no animal que irá declamar)

DECLAMAÇÃO 3 (coruja e papagaio): MORAL DE “O REI DOS ANIMAIS”

Para ser o vencedor não é ganhar


E sim se estimular
É bom se esforçar
Para seus objetivos alcançar.

Você sempre será um campeão


Se tentar
E a disciplina implementar
E não perder a exaustão.

Não é necessário estar em 1° lugar


Para a vitória você conquistar
Vencer algo não te torna um vencedor
Mas, lutar para conquistar te torna um merecedor.

Na busca pelo topo


O principal é o esforço
Nós devemos sempre nos dedicar
Para ter a chance de conquistar.
DANÇA 2: A FLORESTA ENCANTADA DOS SONHOS
Gleic (papagaio), Mariana (Glorinha – Galinha dos ovos de ouro), Heloyse (coruja), Débora
(fada), Maria Luiza Alves (tigre, Olívia (leão), Felipe (duende)
Destaque: João (duende), Ana Beatriz (coelho), Maria Eduarda Guimarães (fada), Maria
Eduarda Brito (onça)

(A avó caminha com as crianças pelo palco simulando uma conversa entre si e ao chegar ao
outro lado do palco aponta para onde começa a cena da outra peça)

PEÇA 4: A GALINHA DOS OVOS DE OURO (música que representa tempo dos
camponeses)

Cena: A Casa de camponeses


(Maria está na casa, arrumando as coisas. Manuel chega cansado da floresta.)

Maria: (preocupada) Olá, querido. Você parece cansado e abatido.

Manuel: Sim, Maria. Às vezes, sinto que nunca temos o suficiente.

(Dudu surge na casa, surpreendendo Manuel.)

Dudu: Olá, bom homem! Vejo que a tristeza o acompanha. Está faminto ou doente?

Manuel: (um pouco assustado) Estamos tristes porque somos pobres e queríamos mais.

Dudu: (sorrindo) Mas se não têm fome, nem frio, então não são pobres. No entanto, para
torná-los felizes, vou dar-lhes uma galinha especial. (Dudu apresenta Glorinha, a Galinha
dos Ovos de Ouro – ela entra no palco.)

Glorinha: (Com voz de galinha) Oiii, eu sou Glorinha, é uma honra produzir muitos ovos de
ouro para vocês e enriquecermos juntos como família!

(Manuel e Maria correm para outro cômodo com Glorinha.)

Manuel: (entusiasmado) Maria, olhe! Esta galinha nos dará ouro todos os dias!

Maria: (radiante) Será o suficiente para sempre! (pensa por um tempo) E se a gente abrir
Glorinha para obter o segredo da produção de tantos ovos de ouro? Podemos ter todos os
ovos agora, Manuel. Seremos mais espertos que o duende!

Glorinha: (em desespero) Nãooo! Não façam isso, somos uma família! Somos uma família!

Manuel: Você tem razão, Maria. (Eles pegam Glorinha e a sacrificam.)


(Ao abrir Glorinha, ficam desesperados por não encontram ovos de ouro.)

Manuel: O que fizemos? Perdemos Glorinha para sempre.

Maria: (chorando) Fomos tolos e gananciosos.

(Dudu observa a cena escondido todo o tempo e reflete sobre a verdadeira felicidade.)

Dudu: (pensativo) A verdadeira riqueza está nas coisas simples que possuímos. (a Voz da
Razão, surge ao lado de Dudu.)

Voz: A ganância nos cega para as verdadeiras bênçãos da vida. (Dudu e a Voz desaparecem
enquanto Manuel e Maria lamentam sua perda.)

DECLAMAÇÃO 4 (duendes): A Galinha dos ovos de ouro

Certa vez um casal ganancioso,


Sonhava com muito ouro,
Encontraram um duende,
Que lhe deu um presente.

Era uma galinha, o presente,


E o casal ganancioso ficou contente,
Todo dia um ovo de ouro colocaria,
E ficariam ricos e com alegria.

A galinha colocava um ovo por dia,


E o casal a riqueza queria,
Sem paciência abriram a galinha,
E voltou a pobreza de cada dia.

O duende lamentou e pensou,


Que ser feliz de verdade,
É melhor com simplicidade.

(Avó aparece com as crianças no palco e todos reflexivos entram no portal de volta à sala –
todos os recursos são os mesmos da entrada no portal)

Cena - fim de ato: Retorno à Sala de Casa (O cenário volta à sala de estar, como se o portal
mágico os trouxesse de volta. As crianças estão reunidas em torno da Avó, com olhos
brilhando de entendimento e imaginação.)
Avó: (Com carinho) Voltamos do nosso passeio pela Floresta dos Sonhos, onde a sabedoria
da natureza nos guiou. Lembrem-se, cada um tira dos acontecimentos a conclusão que bem
entende. Agora preciso ajudar a sua mãe com uma receita que prometi. para ela levar um
lanchinho aos alunos do Ensino Médio Lourdinas. (sai).

Criança 1 - Minha mãe vai fazer uma palestra lá nesses próximos dias, pois ela é da primeira
turma do ensino médio de lá. (REDUZ A LUZ COM FOCO NO PERSONAGEM -
QUEBRA DA QUARTA PAREDE - fala para a plateia) Vendo o material da sua época de
aluna na instituição, sabe o que eu descobri? O Ensino Médio foi implantado em 1998.
visando a formação de um cidadão cristão, empreendedor e ético, competente para atuar num mundo
marcado pela cultura da corresponsabilidade, da equidade, da ética. (COM DESCASO AO
PENSAMENTO VOLTA PARA CENA – luzes retornam). Ah, mas vamos voltar ao
trabalho.
(As crianças estudando - Fim de ato)

ATO 3 - 6º A + CRIANÇAS 1 (Carlos 6ºA) E 2 (Pedro 6ºB)

1. Carlos – Criança 1 8. Arthur - Lebre


2. Mariah – Filhote de coruja 1 9. Davi Brasileiro - Filhote de coruja 4
3. Cecilia Braga – Pássaro observador 10. Ana Julia - Águia
4. Maria Vidal - Galinha 11. Luiz Felipe - Sapo
5. Sofia Tupiná – Coelho (declamação) 12. Pedro Afonso – Filhote de coruja 2
6. Clarice - Coruja 13. Julia Farias – Pintinho (declamação)
7. Áquila – Filhote de coruja 3 14. Maria Eduarda – Coelho amigo

INTRODUÇÃO (música calma no fundo das falas)

Criança 1- Nossa Pedro essas fábulas são fantásticas, vou contá-las para a Irmã Maria José
na escola amanhã, ela adora quando conto histórias a ela.
Criança 2- Que boa ideia! (TOCA A CAMPAINHA) Quem será? - Ah sim é Maria Julia.
(criança 1 abre a porta)
Criança 3- Oiii, Carlos, cheguei, já fizeram tudo?
Criança 2- Nada, íamos começar agora. Eu estava falando que hoje mais cedo Alice estava
nos contando uma fábula.
Criança 3- Sim, eu lembro. Quando cheguei em casa me surpreendi, enquanto almoçava meu
pai contou pra mim que sua fábula preferida era “A causa da chuva”, duvidei dele.
Criança 2- como assim? (risos)
Criança 1- Que ele sabia?
Criança 3- Isso mesmo! Eu falei como assim pai você sabe? e não foi que ele contou pra
mim, ele disse assim... (as crianças imaginando)

(sonoplastia – entrando na imaginação)


(As luzes diminuem enquanto só ouvimos a voz do pai)
Narrador (voz do pai): Havia uma época em que a terra ansiava pela chuva, e os animais,
inquietos, tentavam decifrar os sinais dos céus. A agitação era palpável, cada criatura com
sua teoria sobre quando a chuva viria.

DANÇA 3: A FALTA DE CHUVA


Alice (lebre), Heloísa (sapo), Cecilia Lopes (pintinho), Ana Cecilia (lebre), Mariah (coruja),
Cecilia Braga (pássaro), Sofia Tupiná (coelho), Clarice (coruja), Arthur (lebre), Davi
Brasileiro (coruja), Ana Julia (águia), Luiz Felipe (sapo), Pedro Afonso (coruja), Julia Farias
(pintinho), Maria Eduarda (coelho).
Destaque: Sofia Matias (pintinho), Sofia Queiroz (lebre), Maria Julia (sapo), Maria Leticia
(pintinho).

(ao final da dança os animais aparecem atrás discutindo – durante toda a peça os
personagens da declamação estão junto aos respectivos animais de sua espécie)

PEÇA 5: "A Tempestade de Opiniões" (sons de fazenda no fundo da fala)

Cena 1: A Clareira dos Desentendimentos (O cenário é fazenda)

Galinha: (Empolgada) Chove só quando a água cai do teto do meu galinheiro, isso eu sei!
(exclamou a galinha, erguendo a cabeça com confiança.)

Sapo: (Com convicção) Que bobagem, galinha! A chuva é quando a água da lagoa começa a
borbulhar suas gotinhas, tenho certeza! - afirmou o sapo, inflando o peito com orgulho de seu
conhecimento.

Lebre: (Curiosa) Ei, ei! Está visto que chove quando as folhas das árvores começam a deixar
cair as gotas d’água que têm dentro! - declarou a lebre, olhando ao redor com olhos brilhantes
de curiosidade.

(Os animais continuam a debater, cada um convicto de sua opinião. Caminham para a
lateral da frente do palco enquanto muda o cenário)

(Alguns segundos de música de fazenda)

Cena 2: A Confusão nas Opiniões (O cenário TELÃO E FÍSICO se transforma para


mostrar a lagoa, o galinheiro e as árvores, cada um representando a visão dos diferentes
animais. A confusão aumenta à medida que todos tentam provar que estão certos.)

Galinha: (Apontando para o teto do galinheiro com uma expressão triunfante) Viram? O teto
do meu galinheiro está pingando. Isso é chuva, tenho certeza! - exclamou a galinha,
apontando com entusiasmo.
Sapo: (Observando a lagoa com olhos brilhantes de convicção) Ora, não vêem que a chuva é
a água da lagoa borbulhando? É isso que está acontecendo! - afirmou o sapo, mantendo seu
olhar fixo na lagoa.

Lebre: (Olhando para as árvores com fascínio) Mas, como assim? Parecem cegos? Não vêem
que a água cai das folhas das árvores? É tão óbvio! (exclamou a lebre, com um gesto amplo
para as copas das árvores)

(A confusão atinge o ápice, e os animais continuam a argumentar, sem chegar a um


consenso. O cenário é uma explosão de cores e movimento, refletindo a intensidade do
debate – sonoplastia auxilia. Os animais debatem por alguns segundos)

Cena 3: O Clímax da Tempestade (O cenário escurece e começa a trovejar. A representação


das diferentes opiniões dos animais se intensifica, criando um clima de tensão. O som do
trovão ecoa pela clareira, aumentando a dramaticidade da cena e vai se acalmando
enquanto o pai fala)

(Os animais tremem de medo enquanto ouve-se a voz do pai)

Narrador (voz do pai): E assim, a tempestade de opiniões atingiu seu ápice, sem que nenhum
animal cedesse em sua convicção. O céu se tornou um espelho da confusão que reinava na
floresta.

Cena 4: A Lição da Floresta (O cenário retorna à clareira inicial, onde os animais refletem
sobre a confusão que criaram. A luz suave do sol começa a filtrar pelas árvores,
simbolizando uma nova compreensão.)

Todos os Personagens: (Com humildade) Aprendemos que a sabedoria muitas vezes está na
simplicidade, e que é importante ouvir e compreender diferentes perspectivas. A chuva nos
lembrou que a natureza segue seu curso, independentemente das nossas opiniões.

DECLAMAÇÃO 5 (pintinho): MORAL DE “A CAUSA DA CHUVA”

Em um mundo de olhares distintos a brilhar,


Cada alma traz sua própria forma de enxergar.
Interpretações únicas, visões a se entrelaçar,
Nem sempre concordamos, mas podemos respeitar.

Cada pessoa é um verso, uma melodia a cantar,


Com suas ideias e pensamentos a se expressar.
Enquanto uns veem chuva no teto a pingar,
Outros veem gotas borbulhando no ar.

E assim seguimos, nessa dança de opiniões,


Descobrindo que há riqueza em diferentes visões.
Não é preciso um consenso para nos completar,
Basta respeitar, aprender e juntos caminhar.

Pois na diversidade encontramos a verdade,


Que é possível conviver em harmonia e amizade.
Cada perspectiva é um tesouro a desvendar,
E juntos, construímos um mundo mais belo de habitar.

(As luzes se apagam e voltam com o cenário da casa)

Criança 3 (voltando da imaginação): E meu pai disse que no fim das contas, todas as
opiniões estavam erradas. A verdade era mais simples do que imaginavam. A chuva
simplesmente veio, sem se importar com quem estava certo ou errado.
Criança 2: Essa foi a única história que ele contou?
Criança 3: Não, ele falou sobre a fábula “A águia e a coruja”.
Criança 1: Nos conta, por favor!
Criança 3: Mas temos que fazer a atividade.
Criança 1 e 2: Só essa por favor! (balançando o colega)
Criança 3: Ok! Era mais ou menos assim... (volta à imaginação)

(Luzes muito claras e fortes)


(Coruja e águia na árvore)

PEÇA 6: A TRAGÉDIA DA DESILUSÃO (música de fundo)

(O pássaro observador entra voando e sentado em outra ÁRVORE está a todo momento na
lateral observando tudo o que acontece)

Cena 1: O Encontro Decisivo


Coruja: Basta de guerra, Águia. Devemos parar com isso. Nossos conflitos só nos
enfraquecem e desgastam a harmonia da floresta. É hora de virarmos essa página e
encontrarmos uma forma de conviver em paz.

Águia: Concordo plenamente, Coruja. Nossas disputas só nos trouxeram tristeza e desunião.
Chegou o momento de construirmos uma nova realidade, baseada na cooperação e no
respeito mútuo.

Coruja: A partir de agora, prometemos não mais nos atacar. Vamos honrar essa decisão e
buscar a compreensão em vez do conflito. Juntas, podemos fortalecer a beleza e a diversidade
da nossa floresta.

Águia: Está feito. Que esta nova era seja marcada pela cooperação e pelo entendimento.
Juntas, podemos criar um ambiente de paz e prosperidade para todos os habitantes da floresta.
Coruja: Quando vês pássaros belos, alegres e cheios de graça, saberás que são meus. A
energia que emana deles é única e facilmente distinguível. São seres especiais que enchem
nossas vidas com sua presença.

Águia: Compreendo perfeitamente, Coruja. Ficarei atenta a essas características e honrarei o


nosso acordo. Afinal, a verdadeira beleza está em respeitar a individualidade de cada ser na
nossa floresta.

(sons dos filhotes coruja piando – cenário muda para o ninho de corujas, luzes passam um
clima de medo)

Cena 2: A Tragédia
Filhote de coruja 4: (piando) Mãe... Onde estás? Estamos com medo... Por favor, nos ajude...
Meu Deus, onde está meu irmãozinho!!!

(todos os filhotes de coruja desesperados no ninho – chega a mãe coruja voando)

Filhote de Coruja 1: (triste) Mãe, o que aconteceu? Onde está nosso irmãozinho? Estamos
todos tão assustados e confusos... Precisamos de sua orientação e amor para superar isso.

Filhote de Coruja 2: (chorando) Por que a mãe Águia fez isso? Não entendemos, mãe... Nos
ajude a encontrar forças para seguir em frente.

Filhote de Coruja 3: (desesperado) Estamos com tanto medo, mãe. Não sabemos o que fazer
agora. Nos guie, por favor, para encontrarmos o caminho.

Coruja: (chorando) Meus filhos, foi um mal-entendido terrível. Vamos superar isso juntos,
com amor e compreensão. Lembrem-se de que o amor é o alicerce mais forte em nossas
vidas.

(As luzes diminuem – volta o cenário da cena 1)

Cena 3: A Confrontação
Coruja: (chorosa) Por que fez isso? Eram meus filhotes! Você prometeu que não faria mal a
eles! Estou devastada com essa tragédia. Precisamos encontrar um caminho para a paz e a
compreensão. (REDUZ A LUZ COM FOCO NO PERSONAGEM - QUEBRA DA
QUARTA PAREDE - PARA A PLATEIA E DIZ “Afinal, nosso lema é ‘AMAR É
SERVIR’” COM DESCASO AO PENSAMENTO VOLTA PARA CENA)

Águia: (surpresa) Eram teus? Não se pareciam em nada com o que descreveste. Foi um erro
terrível, e lamento profundamente. Não posso nem imaginar a sua dor, Coruja. Precisamos
aprender com esse trágico equívoco.
(Foco de luz no pássaro observador – mas ainda vê-se a águia e a coruja que conversam
tristres)
Pássaro Observador: (observando) Parece que houve um mal-entendido grave. Precisamos
aprender com isso e fortalecer nossos laços de compreensão para o bem de toda a floresta. A
Águia não os reconheceu. Isso nos mostra a importância da comunicação clara e da
compreensão mútua. Vamos todos aprender juntos a valorizar a verdadeira essência de cada
ser.

Coelho Amigo: (entrando junto ao coelho da declamação, para perto da árvore e fala com a
coruja) O que aconteceu aqui? Vejo tristeza no ar. Estou aqui para ajudar no que for preciso.
A união é o caminho para superarmos as adversidades.

Coruja: (com pesar) Uma tragédia, meu amigo. Uma tragédia causada por um mal-entendido.
Precisamos aprender a valorizar a verdadeira essência das coisas e a importância da
comunicação clara. Vamos seguir em frente com compreensão e respeito mútuo, para que
nossa floresta seja um lugar de paz e harmonia.

(luzes apagam, foco apenas no coelho que irá declamar, o coral se organiza no escuro)

DECLAMAÇÃO 6 (coelho): A ÁGUIA E A CORUJA

As duas após tanto brigar,


Decidiram as pazes fazer
Então a coruja resolveu falar
Vamos a partir de agora amigas virar

Depois disso um combinado foi assinado


Entre a águia e a coruja
Não devore os meus filhotes ou vou lhe dar um cocorote

Dias depois a andar, a águia encontrou em um ninho 3 filhotes a piar e com eles a águia se
pôs a se assustar, horrorizar e questionar se eles eram filhotes da sua amiga desde já

A águia concordou com o combinado que a coruja falou


Mas ficou na dúvida e perguntou:
Coruja, amiga querida, então me diga
Como vou identificar os que são suas crias?

Depois de escutar
A coruja resolveu citar
Quando você encontrar lindos filhotes
Saberá que são meus a partir de já

A águia me garantiu
Que não os machucaria
Mas ela não cumpriu
Agora eu fico me imaginando
Se em outro mundo seria do mesmo jeito que me mentiu

A coruja ficou revoltada, pois os seus filhotes a águia comeu


A águia disse que foi enganada
Porque a ninhada, de bonita, não pareceu

CORAL 3 : mundo da imaginação de volta à realidade

(fim de ato)

ATO 4 - 6º C + CRIANÇAS 1 (Carlo 6ºA), 2 (Pedro 6ºB) E 3 (Maria Tereza 6ºC)


1. Manoel – Burrinho Disfarçado 11. João Pedro – Pintinho 1
2. Ana Lívia – Pintinho 2 12. Nicolas – Coruja sábia
3. Clarissa - Irmã 13. Caique - Irmão
4. Amanda – Coelho curioso 14. Walter - Gato
5. Rene – (declamação) 15. Emanuel - SA
6. Maria Eduarda – Gata aventureira 16. Eduardo – Pintinho 3 (declamação)
7. Alice – Mãe rata 17. Luísa – Criança 4
8. Luiz Eduardo – Ratinho curioso 18. Thaís – Pintinho 4 (declamação)
9. Vinicius – (declamação) 19. Miguel – Galo corajoso
10. Angelo – Raposa esperta

INTRODUÇÃO (música no fundo das falas)


Criança 1- Que linda, eu quero levar amanhã para tia Jadilene essa como proposta para o
Sarau literário desse ano.
Criança 2- Vamos montar e ensaiar uma apresentação?
Criança 3- Eu topo!
Criança 2- Mas o tema será “aparências”... (pensa) Vamos pesquisar outras...
(todos pesquisam)
Criança 1- Achei uma “a onça doente” me lembra um poema que meus irmãos sabem recitar.
Espera. Clarissaaaa, Caiqueeeee (grita pelos irmãos).
Irmãos – (juntos e com raiva) Quanta criança nessa casa!
Criança 1- Recita aquele poema que eu gosto!
Irmão – De novo...
Criança 3- Por favor!
Irmã – ok!

DECLAMAÇÃO 7 (irmão e irmã): A ONÇA DOENTE

A onça caiu da árvore


E ficou de cama em estado grave.
Como não podia caçar
Uma fome das brabas começou a atacar!
Então pediu a ajuda da sua amiga Iara
Para que toda a bicharada
Viesse visitá-la.
Um a um veio visitar
Até que um ratinho percebeu
Que algo estranho aconteceu
Que rastro nenhum tinha por lá.
O ratinho tão esperto logo desconfiou
Com a onça não falou
Resolveu então rezar,
E assim, foi o único que se salvou de lá!

Criança 3 – Que lindo! Mas acho que ouvi que outro grupo vai falar sobre essa fábula.
Criança 2 – Vocês lembram que tia Flávia falou sobre a fábula “O galo, o gato e o ratinho”?
Criança 1 – Ótimo, vamos produzir essa. Faremos da seguinte forma: vamos chamar Maria
Eduarda, Heloisa, Miguel, ...teremos um gato e .... (falam saindo de cena)
(As luzes se apagam e ao acender novamente estarão na apresentação do Sarau Literário –
Cenário de palco)

(Jadilene entra para apresentar com a criança 4)

Jadilene: Boa noite, bem-vindos ao Sarau Literário Lourdinas. Desde a sua chegada a
Campina Grande desde 1953, após 90 anos de sua criação, o Instituto da Imaculada
Conceição de Nossa Senhora de Lourdes em Campina Grande, através das irmãs Lourdinas,
se dedica aos serviços religiosos cotidianos e ao propósito de educar evangelizando. Visando
sempre a formação integral do cidadão, o Colégio Nossa Senhora de Lourdes favorece o
processo de construção educacional, além de primar pela ética e a moral do educando através
de sua interação com o meio físico, social e cultural.

Criança 4: E diante disso, este evento que acontece todos anos prima pela demonstração dos
resultados dessa construção em cada indivíduo em formação. Por isso, apreciem a bela
apresentação produzida por nossos alunos.

PEÇA 6: "AVENTURAS NO QUINTAL: LIÇÕES DE AMIZADE E APARÊNCIAS"

Cena 1: No Buraco (Ratinho Curioso se prepara para sua primeira grande aventura fora do
buraco.)

Ratinho: (Empolgado) Hoje é o dia! Vou explorar o mundo lá fora e descobrir tudo o que
meus amigos falam! Mal posso esperar para sentir o sol nas minhas costas e conhecer as
maravilhas que existem além do buraco.
Cena 2: No Quintal da Casa da Roça (Ratinho explora o quintal, admirando a natureza e os
animais.)

Ratinho curioso: (Fascinado) Tanta coisa bonita! Olha esse sol, essas árvores, é incrível! E
olha ali, aqueles amigos peludos parece tão tranquilo. Vou me aproximar com cuidado e
observar com atenção cada detalhe desse lugar encantador.

(O gato e a gata está dormindo ao sol, e Ratinho se aproxima curioso.)

Ratinho: (Farejando) Que pêlo macio! Deve ser um amigo da nossa gente. Pena que está
dormindo. De qualquer forma, parece ser alguém gentil e acolhedor. Vou esperar para não o
incomodar.

(O galo aparece, batendo as asas e cantando, assustando Ratinho, os pintinhos tentam


brincar com ele)

Ratinho: (Susto) Ai que susto! Quase caí para trás! Esse é o famoso galo, tenho certeza! Suas
penas são tão imponentes, e o jeito como ele bate as asas é assustador. Fiquei impressionado
com a sua presença imponente.

(Ratinho volta para a toca e conta suas aventuras para Mamãe Rata.)

Mãe rata: (Explicando) Filho, as aparências podem enganar. O amigo peludo era o temível
gato, e o barulhento era o inofensivo galo. É importante sempre observar com cuidado antes
de tirar conclusões. Aprendi ao longo da vida que nem sempre podemos confiar nas primeiras
impressões.

(Foco de luz apenas na Sabedoria das Aparências que entra em cena para reforçar a lição.)

Sabedoria: Quem vê cara, não vê coração. É preciso olhar além das aparências para conhecer
a verdadeira essência de alguém. Às vezes, as pessoas e os animais podem surpreender com
sua gentileza e bondade. Lembre-se sempre dessa importante lição, meu querido Ratinho
Curioso.

(Os personagens se reúnem para uma cena final, celebrando a aprendizagem.)

Gato: (Tocando o pêlo do ratinho) Mesmo você sendo um rato, podemos ser amigos, não é?
Às vezes, precisamos superar nossos medos e preconceitos para encontrar verdadeiras
amizades. Nunca devemos julgar alguém apenas pela aparência.

Galo: E eu, mesmo sendo um galo barulhento, não faço mal a ninguém. Às vezes, as pessoas
podem nos surpreender com sua bondade e compreensão. Devemos dar uma chance para que
os outros mostrem quem realmente são.
Gata: (Sorrindo) Às vezes, é bom dar uma chance às pessoas, mesmo que elas pareçam
diferentes. Aprendi que a verdadeira amizade não se baseia nas aparências, mas sim no
coração. Cada um de nós tem um valor único e especial.

Pintinho 1: (Com entusiasmo) E eu, aprendi que é importante ser esperto e observador. Às
vezes, a vida nos coloca em situações inesperadas, e precisamos estar preparados para agir
com inteligência.

Pintinho 2: (Com timidez) Concordo. Às vezes, a coragem está em superar nossa timidez e
enfrentar o desconhecido. Aprendi muito com essa aventura.

DECLAMAÇÃO 8 (pintinho 3 e 4): O galo, o gato e o ratinho

o rato saiu do buraco


para conhecer o mato
e fazer amigos

mas acabou entrando


numa casa da roça
minha nossa!

farejou, farejou…
e um galo encontrou
que bate as asas
canta e assim encanta

o ratinho por um triz


não morreu de susto,
ao ver o galo
se escondeu no arbusto

ele observou muita coisa interessante


mas nada tão impressionante
quanto os animais que viu

um animal de pelo macio,


que seduziu o ratinho,
o pobrezinho!

meu Deus que ingênuo


o rato pensa que o gato
é amigo mas na verdade
é inimigo

o rato falou para sua mãe que o galo


era malvado, mas o galo com cara
de bravo era o mais amado
sua mãe disse que o rato estava enganado
que na verdade o gato
que é bravo e o galo
que é muito amado
então, fica a lição
quem ver cara
não ver coração

PEÇA 8: Título da Peça: "O Burro e a Pele do Leão" (música no fundo das falas)
Cena 1: A Descoberta da Pele (Burrinho encontra a pele do leão e tem uma ideia.)

Burrinho: (Empolgado) Olá, o que temos aqui? Uma pele de leão! Vamos ver se consigo me
divertir um pouco com isso. Parece ser uma ótima oportunidade para brincar com os outros
animais da floresta e mostrar um pouco de esperteza.

(Burrinho veste a pele de leão e decide brincar com os outros animais.)

Burrinho: (Rindo consigo mesmo) Agora, quem será a primeira vítima da minha brincadeira?
Com essa pele, estou quase irreconhecível! É hora de entrar no personagem e dar um susto
nos meus amigos.

(Burro se esconde atrás de uma árvore os outros animais entram em cena e o burrinho os
assusta)

Ccoelho: (Assustado) Oh não, é um leão! Corram! Essa pele realmente o transformou em


algo aterrador. Não podemos deixar que ele nos pegue!

Coruja: (Voando para longe) Precisamos sair daqui! A segurança é o mais importante nesse
momento. Vamos nos afastar o máximo possível até termos certeza de que não há perigo.

(Coelho e Coruja fogem apavorados.)

(Burro se sente poderoso e emite um zurro de satisfação.)

Burrinho: (Zurrando) Sou o rei leão, ninguém pode me deter! Essa sensação de poder é
incrível! Quem diria que uma simples pele poderia me fazer sentir assim? É como se eu fosse
o verdadeiro rei da selva.

(Raposa entra de mansinho, ouve o zurro e se aproxima.)

Raposa: (Rindo) Ah, isso não vai dar certo para ele... Vejo que a empolgação do nosso amigo
falou mais alto. A verdade é que, por mais que ele tente, nunca será um verdadeiro leão.

Burrinho: (Confuso) Quem está rindo? (encontra a raposa) Espera, você me conhece?
Raposa: (Explicando) Se tivesse ficado quieto, talvez todos ainda acreditariam no seu
disfarce. Mas aquele zurro estragou tudo! As palavras são poderosas, e revelam muito sobre
quem somos.

Burrinho: (Desanimado) Ah, você me pegou. Acho que exagerei um pouco na empolgação.

(Todos os personagens se reúnem para uma última cena.)

Coruja: É sempre importante lembrar que a verdadeira essência de alguém não pode ser
escondida por muito tempo. As palavras revelam quem somos de fato. Cada um de nós tem
um papel na natureza, e tentar ser o que não somos só causa confusão.

Coelho: Isso mesmo! Por mais que tentemos nos disfarçar, as nossas ações e palavras nos
entregam. A sinceridade e autenticidade são valores que devemos sempre manter.

Burrinho: Aprendi minha lição. Nunca mais tentarei enganar os outros com aparências. É
mais importante ser verdadeiro e aceitar quem somos.

Raposa: Sábia decisão, meu amigo. A honestidade é sempre o melhor caminho. E lembre-se,
cada um de nós tem um papel único e especial na floresta.

(Jogo de luzes e foco no cenário de apresentação)

Criança 4: O Sarau Literário é um momento de expressar os artistas que há dentro de nós!


Cada palavra, cada ação é construída não só através da talentosa equipe escolar, mas é um
momento que desenvolvemos a nossa habilidade também de grandes poetas, acompanhem
agora a declamação de um belo poema produzido por nós.

DECLAMAÇÃO 9 (dois animais): Viagem à imaginação

Num mundo de imaginação e alegria,


As fábulas trazem magia todo dia.
Com animais falantes e histórias encantadas,
Ensinam lições, deixando memórias guardadas.

Com imaginação e encanto em cada página,


Em cada palavra, em cada imagem,
A magia das fábulas nos envolve de verdade,
Nos mostrando a importância da moralidade.

Então, queridas crianças, leiam e escutem,


As histórias encantadas que no mundo flutuam.
Pois nas fábulas encontramos alegria nas lições,
E viajamos para um mundo cheio de ilusões.

Abra um livro e venha viajar,


No mundo mágico das fábulas, sem hesitar.
Deixe sua imaginação voar livremente,
E descubra o encanto que só as fábulas têm,
Que deixam as pessoas contentes.

DANÇA 4: O ENCERRAMENTO DO SARAU


Ana Lívia (pintinho), Clarissa (Irmã), Amanda (Coelho), Maria Eduarda (Gata), Alice (Rata),
Walter (gato), Luísa (sabedoria), Thaís (sabedoria), Letícia (animal), Cecília (animal), Anna
Julia (animal), Joseph (animal), Guilherme (animal),
Destaque: Maria Clara Albuquerque (animal), Alana (animal), Gabrielly (animal), Maria
Fernanda (animal), Maria Clara Holanda (animal).

(Fecha as cortinas)

Fala antes da música (apenas vozes com as cortinas fechadas: “Diz-se que a semente dorme
no segredo da terra, para que através do seu sacrifício de entrega, possamos, mais tarde, saborear
seus frutos. E, como semente, em seu segredo, Maria se entregou à graça plena de trazer à luz o filho
de Deus. Muitos anos mais tarde, na manhã de 11 de fevereiro de 1858, há exatos 145 anos, outra
semente foi lançada em Lourdes, na França. A jovem Bernadete viu, no alto da gruta de Massabielle,
a primeira aparição da Virgem Imaculada. E da gruta jorrou a fonte, da fonte jorraram milagres,
dos milagres: a devoção. A cada dia, Bernadete sentia a sementinha criando raízes, crescendo dentro
de si, se tornando vocação. Foi assim com Maria, foi assim com Bernadete, assim também aconteceu
com Eugénie Ducombs, consagrada como Madre Maria de Jesus Crucificado e fundadora da
Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição de Nossa Senhora de Lourdes, em 15 de dezembro
de 1863. A semente, que tinha encontrado em Eugénie [...]. Seus frutos se espalharam por vários
países. Em 12 de outubro de 1908, sua sombra chega ao Brasil. E no dia 11 de fevereiro de 1953,
precisamente, a semente Lourdina é lançada na Serra da Borborema. Mais uma árvore, mais frutos.
E até hoje, de lá do alto Jardim Tavares, podemos ver suas flores e seus frutos se esparramando pela
cidade, nos ensinando a lição da entrega, da solidariedade, da educação, num crescer constante.
Graças às suas raízes bem alicerçadas, graças ao poder de sua seiva Imaculada, a árvore Família
Lourdinas vai aumentando sua sombra… sussurrando discretamente, que é preciso sempre
reflorescer. Ave Mãe Puríssima, Ave Lourdes, Avante Lourdinas!” (HOWEL, Russ. 2003)

(Solta a música que homenageia a escola, os alunos entram para reverência e ao final da
música apresenta um vídeo de depoimentos e passa a fala para a supervisão)

.A fabulosa jornada pela tradição que não se perdeu no tempo


https://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/3152/1/PDF%20-%20Gilsandra
%20Tavares%20de%20Ara%C3%BAjo.pdf

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