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Aula 06

SEFAZ-PI (Analista do Tesouro)


Contabilidade Geral - 2022 (Pré-Edital)
Prof. Gilmar Possati

Autor:
Gilmar Possati

12 de Julho de 2022

08203001360 - Carlos Anderson Costa Ribeiro


Gilmar Possati
Aula 06

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO
EXERCÍCIO
Sumário
1 – Demonstração do Resultado do Exercício .................................................................................. 2
1.1. Aspectos Introdutórios ........................................................................................................... 2
1.2. Estrutura (Lei n. 6.404/76) ....................................................................................................... 2
1.3. Estrutura (CPC 26) .................................................................................................................. 9
1.4. Formas de análise das despesas na DRE (subclassificação das despesas) ........................... 13
1.5. Apuração do Resultado do Exercício ................................................................................... 14
2 – Questões Comentadas .............................................................................................................. 16
2.1.1. Aspectos Introdutórios ................................................................................................... 16
2.1.2. Deduções da Receita ..................................................................................................... 17
2.1.3. Descontos Condicionais x Descontos Incondicionais .................................................... 18
2.1.4. Receita Líquida ............................................................................................................... 18
2.1.5. Lucro Bruto ..................................................................................................................... 20
2.1.6. Despesas Operacionais e Financeiras ............................................................................ 27
2.1.7. Outras receitas/Outras despesas ................................................................................... 28
2.1.8. Provisão para o Imposto de Renda ................................................................................ 28
2.1.9. Participações Estatutárias ............................................................................................... 29
2.1.10. Questões que exigem conhecimentos dos Pronunciamentos Contábeis.................... 33
2.1.11. Questões FGV .............................................................................................................. 37
2.1.12. Questões Extras ........................................................................................................... 43
3 – Lista das Questões Comentadas ............................................................................................... 50
4 – Gabarito .................................................................................................................................... 63

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1 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


1.1. Aspectos Introdutórios
A demonstração do resultado do exercício é a demonstração contábil que apresenta a
confrontação entre receitas e despesas da entidade. Sendo assim, caso as receitas sejam maiores
que as despesas, teremos a geração de lucro. Do contrário, teremos prejuízo.
Mas, afinal qual o objetivo da DRE?
A DRE objetiva evidenciar a situação econômica da entidade, medindo o desempenho da
entidade. Em outras palavras, pode-se afirmar que a DRE procura evidenciar a composição do
resultado gerado (lucro ou prejuízo) em um determinado período (geralmente um ano) a partir das
operações da entidade.
Outro aspecto importante a ser destacado é que a DRE integra o capital próprio, pois o lucro ou
prejuízo obtido comporá o patrimônio líquido. Tal fato justifica o encerramento das contas que
integram a DRE, ou seja, as contas são zeradas ao final do exercício financeiro.
Pessoal, temos que ter o entendimento do previsto na Lei 6.404/76 sobre a estrutura da DRE. Trata-
se do art. 187, que estabelece as informações mínimas a serem contidas nessa demonstração. A
seguir temos um exemplo de DRE, de acordo com a estrutura descrita na Lei 6.404/76.

1.2. Estrutura (Lei n. 6.404/76)


Demonstração do Resultado do Exercício (Lei n. 6.404/76)
Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Operacional Bruta
(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins, PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida
(-) Custo da Mercadoria Vendida e dos Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto
(-) Despesas Operacionais
- Despesas com vendas
- Despesas gerais e administrativas
- Despesas financeiras

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- Resultado negativo de equivalência patrimonial


- Variações monetárias passivas
(+) Receitas Operacionais
+ Receitas financeiras
+ Resultado positivo de equivalência patrimonial
+ Variações monetárias ativas
+ Receitas de aluguel
+ Dividendos recebidos (investimentos avaliados pelo custo)
(=) Resultado Operacional Líquido
(+) Outras Receitas
(-) Outras Despesas
(=) Resultado antes do IR e CSLL
(-) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
(-) Imposto de Renda (IR)
Resultado do Exercício antes das Participações
(-) Participações
Debêntures
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Contribuição p/ Fundos Assistência e Previdência Social dos empregados
(=) Lucro Líquido do Exercício
(÷) número de ações do capital social
(=) Lucro Líquido por Ação do Capital

Visto a estrutura da DRE passemos à análise de cada um dos itens.


Faturamento Bruto
O faturamento bruto não está descrito na Lei das S.As. No entanto, esta adaptação melhora a
informação da demonstração, pois demonstra as diferenças entre o faturamento bruto e a receita
bruta de vendas.
Mas, afinal qual a diferença entre faturamento bruto e receita bruta?
No faturamento bruto, além da receita bruta de vendas, inclui-se o Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) incidente na operação de venda.

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Receita Operacional Bruta


A receita bruta representa as receitas obtidas na atividade principal da empresa com a venda à
vista e a prazo de mercadorias e serviços. A contabilização das receitas de vendas é realizada pelo
valor bruto, ou seja, incluindo os impostos.
Deduções da Receita Operacional Bruta
Representam os fatos que alteram o valor das vendas, conforme discriminado a seguir:

Fatos que alteram o valor das Vendas


§ Vendas Anuladas ou Devolução de Vendas;
§ Abatimentos sobre Vendas;
§ Descontos Incondicionais Concedidos;
§ Impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins, PIS/Pasep)

As vendas anuladas (devolução de vendas) representam todas as devoluções de vendas ocorridas


dentro do exercício social. Destaca-se que as devoluções de vendas de exercícios anteriores são
consideradas como despesas operacionais.
O Abatimento sobre Venda representa os descontos que são concedidos posteriormente à
entrega dos produtos. Geralmente, decorrem por defeitos de qualidade, quantidade e de
transportes. Destaca-se que o abatimento é concedido após a emissão da nota fiscal. Assim, não
afeta a base de cálculo dos impostos.

Não confunda os descontos incondicionais (comerciais) com os descontos condicionais


(financeiros).

Descontos Incondicionais (comerciais): ocorrem no momento da compra (obtidos) ou da venda


(concedidos), sendo destacados na própria nota fiscal. A palavra “incondicional” denota ausência
de condições impostas ao cliente para que tivesse direito ao desconto.
Descontos Incondicionais Obtidos = redutora do CMV
Descontos Incondicionais Concedidos = redutora da Receita de Vendas
Descontos Condicionais (financeiros): ocorrem no momento da liquidação de uma dívida ou do
recebimento de um direito, fato posterior à compra ou à venda. O desconto financeiro só ocorre
mediante condição imposta ao devedor (geralmente quitação antes da data do vencimento). São
reconhecidos como receita (obtidos) ou despesa financeira (concedidos).

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Os principais impostos e contribuições sobre as vendas e serviços são: ICMS, ISS, Cofins,
PIS/Pasep. Destaca-se que o IPI não é dedução da receita bruta. Conforme vimos, o IPI é
considerado antes da receita bruta por ser um imposto “por fora”.
Receita Operacional Líquida
Representa as receitas brutas deduzidas das deduções acima estudadas.
Custo da Mercadoria Vendida (CMV)
Para o cálculo do CMV utilizamos a seguinte equação:
CMV = Estoque inicial + compras líquidas – estoque final
Lembrando que, nos termos do CPC 16 – Estoques, o valor de custo do estoque deve incluir todos
os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os
estoques à sua condição e localização atuais. Ademais, lembre que o custo de aquisição dos
estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os
recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros
diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos
comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do
custo de aquisição. Nesse ponto vale destacar os fatos que alteram o valor das compras, conforme
discriminado a seguir:

Fatos que alteram o valor das Compras


§ Devolução de Compras ou Compras Anuladas
§ Abatimentos sobre Compras
§ Fretes e Seguros sobre Compras
§ Descontos Incondicionais Obtidos.
Assim, temos;
Compras Brutas
(-) Devolução de Compras ou Compras Anuladas
(-) Abatimentos sobre Compras
(+) Fretes e Seguros sobre Compras
(-) Descontos Incondicionais Obtidos
(=) Compras Líquidas

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(SUFRAMA) Na DRE de uma empresa comercial, para a apuração do lucro bruto operacional, as
deduções das vendas e o custo das mercadorias vendidas são subtraídos diretamente da receita
bruta de vendas.
Comentários
A dedução do CMV parte das receitas líquidas e não das receitas brutas, conforme informa o item.
Pessoal, no decorrer desta aula, vocês observarão que muitas questões são resolvidas com o
simples conhecimento da estrutura da DRE, a exemplo desse item.
Gabarito: Errado

Resultado Operacional Bruto


Representa as receitas líquidas deduzidas do CMV acima estudado.
Despesas Operacionais
As principais despesas operacionais são:
§ Despesas com vendas: englobam os gastos com promoção, colocação e distribuição dos
produtos vendidos pela empresa.
§ Despesas gerais e administrativas: englobam os gastos com a gestão da empresa.
§ Despesas financeiras: englobam os juros passivos, descontos condicionais concedidos,
comissões passivas, juros sobre o capital próprio, entre outras.
§ Resultado negativo de equivalência patrimonial
§ Variações monetárias passivas

(SUFRAMA) O conjunto de despesas administrativas e de vendas é também denominado despesas


operacionais.
Comentários
Para fixar! Conforme vimos, as principais despesas operacionais são:
Despesas com vendas: englobam os gastos com promoção, colocação e distribuição dos produtos
vendidos pela empresa.
Despesas gerais e administrativas: englobam os gastos com a gestão da empresa.
Despesas financeiras: englobam os juros passivos, descontos condicionais concedidos, comissões
passivas, juros sobre o capital próprio, entre outras.
Resultado negativo de equivalência patrimonial
Variações monetárias passivas
Gabarito: Certo

Receitas Operacionais
As principais receitas operacionais são:

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§ Receitas financeiras: englobam os juros ativos, os descontos condicionais obtidos, entre


outras.
§ Resultado positivo de equivalência patrimonial
§ Variações monetárias ativas
§ Receitas de aluguel
§ Dividendos recebidos (investimentos avaliados pelo custo)
Outras Receitas e Outras Despesas
Compreendem os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de direitos classificados nos
grupos investimentos, imobilizado e intangível. Refere-se às antigas “Receitas Não Operacionais”
e “Despesas Não Operacionais”.
Nesse ponto, vale destacarmos o seguinte:
Não há mais na Demonstração do Resultado do Exercício a expressão “resultados não
operacionais”. Segundo o Manual FIPECAFI,

A antiga classificação entre Resultado Operacional e Não Operacional não existe nas
normas internacionais e nem mesmo mais na Lei das Sociedades por Ações; assim,
deixou de existir no Brasil, passando a existir a segregação entre Resultados de
Operações Continuadas e Resultados de Operações Descontinuadas. O art. 187 da Lei
das Sociedades por Ações que antes abordava o "lucro ou prejuízo operacional, as
receitas e despesas não operacionais", com a nova redação dada pela Lei nº 11.941/09,
trata apenas do "lucro ou prejuízo operacional, outras receitas e outras despesas". [..]
No entanto, para fins tributários, a segregação entre Resultado Operacional e Não
Operacional continua a existir, em função de várias figuras fiscais, como lucro de
exploração e outras.

Portanto, os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de direitos classificados nos
grupos investimentos, imobilizado e intangível atualmente devem ser considerados como “outras
receitas/outras despesas”. Veja a questão abaixo.

(MPU) Se uma empresa vender um ativo imobilizado, ela deverá reconhecer seu resultado —
ganho ou perda — como resultado não operacional.
Comentários
Nesse caso, o ganho ou perda deverá ser considerado como “outras receitas/outras despesas”.
Gabarito: Errado

IR/CSLL
O Imposto de Renda e a CSLL são calculados sobre o lucro do exercício. Destaca-se que a
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) destina-se ao financiamento da Seguridade
Social.

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Participações
Correspondem a parcelas do resultado do exercício destinadas aos proprietários de debêntures, a
empregados, a administradores, aos proprietários de partes beneficiárias e a instituições ou fundos
de assistência ou previdência de empregados.
Destaca-se que a base de cálculo das participações é o resultado do exercício após as deduções,
diminuído dos prejuízos acumulados e acrescido dos Juros sobre Capital Próprio. Segundo a Lei
nº 6.404/76,
Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias
serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem
depois de deduzida a participação anteriormente calculada.
Exemplo:
Resultado do Exercício antes das participações = 600.000
Prejuízos Acumulados = 100.000
Participações Debêntures = 10%
Participações Empregados = 10%
Participações Administradores = 10%
Participações Partes Beneficiárias = 10%
Participações Fundos de Assistência = 10%
Resultado do Exercício antes das participações 600.000
(-) Prejuízos Acumulados (100.000)
(=) Base de Cálculo Part. Deb. 500.000
(-) Participações Debêntures (10%) (50.000)
(=) Base de Cálculo Part. Empr. 450.000
(-) Participações Empregados (10%) (45.000)
(=) Base de Cálculo Part. Adm. 405.000
(-) Participações Administradores (10%) (40.500)
(=) Base de Cálculo Part. Partes Benef. 364.500
(-) Participações Partes Beneficiárias (10%) (36.450)
(=) Base de Cálculo Part. Partes Benef. 328.050
(-) Participações Fundos de Assistência (10%) (32.805)
Observe que apesar de todas as participações corresponderem à taxa de 10%, o valor de cada
uma delas é diferente, haja vista que a base de cálculo é sempre o resultado que sobra após a

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subtração da participação anterior. Destaca-se que a ordem acima apresentada deve ser
rigorosamente cumprida. Assim, memorize:
D à E à A à P à F
Além disso, saiba que as taxas de cada participação podem ser diferentes, no entanto, não podem
ser superiores a 10% do resultado do período.
Um último detalhe: no cálculo das participações, retira-se os prejuízos acumulados. Porém, na DRE
o prejuízo não entra. Na DRE fica:
Resultado do Exercício antes das participações 600.000
(-) Participações Debêntures (50.000)
(-) Participações Empregados (45.000)
(-) Participações Administradores (40.500)
(-) Participações Partes Beneficiárias (36.450)
(-) Participações Fundos de Assistência (32.805)
(=) Lucro Líquido do Exercício 395.245
Observe a questão abaixo:

(SUFRAMA) A compensação do prejuízo acumulado deverá ser demonstrada na apuração do


resultado do exercício, após a dedução do imposto de renda e da contribuição social sobre o
lucro.
Comentários
Para fixar! A compensação do prejuízo acumulado não deve constar na estrutura da DRE.
Gabarito: Errado

Lucro Líquido do Exercício


Depois de deduzidas todas as participações chega-se ao Lucro Líquido do Exercício (LLE). O LLE,
então, é transferido para o patrimônio líquido, pois as receitas e despesas da entidade integram o
chamado capital próprio.
Lucro Líquido por Ação
O Lucro Líquido por Ação é a razão entre o LLE e o total de ações.
Lucro Líquido por Ação = Lucro Líquido do Exercício/Total de ações

1.3. Estrutura (CPC 26)


De forma complementar à Lei n. 6.404/76, o CPC 26 estabelece uma estrutura mínima para a DRE,
obedecidas as determinações legais, composta por:
(a) receitas;

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(b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;


(c) lucro bruto;
(d) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais;
(e) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método de
equivalência patrimonial;
(f) resultado antes das receitas e despesas financeiras
(g) despesas e receitas financeiras;
(h) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(i) despesa com tributos sobre o lucro;
(j) resultado líquido das operações continuadas;
(k) valor líquido dos seguintes itens:
(i) resultado líquido após tributos das operações descontinuadas;
(ii) resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor justo menos despesas de venda
ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos à disposição para venda que constituem a unidade
operacional descontinuada.
(l) resultado líquido do período.
Ainda, de acordo com o CPC 26, devem ser divulgados na Demonstração Consolidada do
Resultado do Exercício, como alocação do resultado do exercício os resultados líquidos atribuíveis:
(i) À participação de sócios não controladores; e
(ii) Aos detentores do capital próprio da empresa controladora.
Como já estudamos a estrutura da DRE segundo a Lei n. 6.404/76, basta, nesse momento, saber
as diferenças e novidades estabelecidas pelo CPC 26.
A estrutura presente no CPC 26 estabelece a evidenciação, de forma destacada, do resultado
proveniente da avaliação de investimentos pelo método da equivalência patrimonial, do resultado
financeiro, além de destacar o resultado proveniente das operações continuadas e descontinuadas
da entidade.
Para podermos visualizar melhor essas diferenças, elaboramos um comparativo entre as duas
estruturas.

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DRE - Lei n. 6.404/76 x CPC 26


Lei n. 6.404/76 CPC 26
Receita Operacional Bruta
(-) Deduções
(=) Receita Operacional Líquida Receitas
(-) CMV (-) CMV
(=) Resultado Operacional Bruto (=) Resultado Operacional Bruto
(-) Despesas Operacionais (-) Despesas com vendas
- Despesas com vendas (-) Despesas gerais e administrativas
- Despesas gerais e administrativas (-) Outras despesas
- Despesas financeiras (+) Outras receitas
- Resultado negativo de equivalência patrimonial (+/-) Resultado de equivalência
- Variações monetárias passivas patrimonial
(+) Receitas Operacionais (=) Resultado antes das receitas e
+ Receitas financeiras despesas financeiras
+ Resultado positivo de equivalência patrimonial (-) Despesas financeiras
+ Variações monetárias ativas (+) Receitas financeiras
+ Receitas de aluguel (=) Resultado antes dos tributos sobre o
+ Dividendos recebidos (investimentos avaliados lucro
pelo custo) (-) Despesa com tributos sobre o lucro
(=) Resultado Operacional Líquido (=) Resultado Líquido das Operações
(+) Outras Receitas Continuadas
(-) Outras Despesas (+/-) Resultado líquido das operações
(=) Resultado antes do IR e CSLL descontinuadas
(-) CSLL (=) Resultado Líquido do Período
(-) IR
(=) Resultado do Exercício antes das
Participações
(-) Participações
Debêntures
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Fundos Assistência e Previdência Social dos
empregados
(=) Lucro Líquido do Exercício
(÷) número de ações do capital social
(=) Lucro Líquido por Ação do Capital

Vejamos as principais diferenças com os devidos detalhes.


à Receita Bruta x Receita Líquida

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Enquanto a Lei n. 6.404/76 inicia a DRE a partir da Receita Bruta, o CPC 26 já inicia da Receita
Líquida.
Esse conhecimento já foi alvo de exigência em concurso, conforme veremos nas questões
comentadas.
à Segregação das despesas e receitas financeiras
Na estrutura disposta pelo CPC 26, temos o denominado “Resultado antes das Receitas e
Despesas Financeiras”. A ideia é que essa segregação permita uma melhor análise econômica da
entidade, pois proporciona uma melhor evidenciação do resultado de fato originado pelas suas
operações.
à Resultado das Operações Descontinuadas
Uma operação é considerada descontinuada quando a empresa encerra uma linha de produção
específica. Segundo o CPC 31,

32. Uma operação descontinuada é um componente da entidade que foi baixado ou está
classificado como mantido para venda e
(a) representa uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações;
(b) é parte integrante de um único plano coordenado para venda de uma importante linha
separada de negócios ou área geográfica de operações; ou
(c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda.

Segundo o CPC 31, os resultados com operações descontinuadas não serão considerados como
operacionais. É por esse motivo que aparecem na DRE após a provisão dos tributos.
Não confunda com os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de direitos classificados
nos grupos investimentos, imobilizado e intangível que devem ser classificados como “Outras
Receitas/Outras Despesas”.
As operações descontinuadas decorrem de vendas relativas a linhas de negócios, operações,
produtos ou atividades que a empresa “abandonou”, ou seja, que não existirão mais.
à Outras particularidades
O CPC 26 aborda, ainda, dois outros aspectos relativos à DRE, quais sejam:
1. A necessidade de divulgação, de forma separada, da natureza e montantes dos itens de receita
e despesa quando estes são relevantes, conforme descrito no item 98:

98. As circunstâncias que dão origem à divulgação separada de itens de receitas e


despesas incluem:
(a) reduções nos estoques ao seu valor realizável líquido ou no ativo imobilizado ao seu
valor recuperável, bem como as reversões de tais reduções;

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(b) reestruturações das atividades da entidade e reversões de quaisquer provisões para


gastos de reestruturação;
(c) baixas de itens do ativo imobilizado;
(d) baixas de investimento;
(e) unidades operacionais descontinuadas;
(f) solução de litígios; e
(g) outras reversões de provisões.

2. A necessidade de subclassificação das despesas, como pode ser constatado no item 101. Como
esse ponto tem sido exigido com certa frequência, vamos abrir um tópico específico.

1.4. Formas de análise das despesas na DRE (subclassificação das


despesas)
Pessoal, cabe destacar que existem duas formas de análise das despesas na DRE, quais sejam:
método da natureza da despesa e método funcional.
Segundo o CPC 26,

A primeira forma de análise é o método da natureza da despesa. As despesas são


agregadas na demonstração do resultado de acordo com a sua natureza (por exemplo,
depreciações, compras de materiais, despesas com transporte, benefícios aos
empregados e despesas de publicidade), não sendo realocados entre as várias funções
dentro da entidade. Esse método pode ser simples de aplicar porque não são
necessárias alocações de gastos a classificações funcionais.
A segunda forma de análise é o método da função da despesa ou do “custo dos
produtos e serviços vendidos”, classificando-se as despesas de acordo com a sua
função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo, das
despesas de distribuição ou das atividades administrativas. No mínimo, a entidade deve
divulgar o custo dos produtos e serviços vendidos segundo esse método
separadamente das outras despesas. Esse método pode proporcionar informação mais
relevante aos usuários do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação
de despesas às funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver considerável
julgamento.

E qual o critério utilizado no Brasil?


Boa! Atualmente, por força da Lei n. 6.404/76, as empresas utilizam o método da função da
despesa (funcional).
Em nosso canal do YouTube “Contabilizando”, gravamos um vídeo abordando esse assunto.
Confira aqui (https://www.youtube.com/watch?v=PUZVhcBrgzQ).

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(TELEBRAS) As despesas podem ser classificadas na demonstração do resultado do exercício de


acordo com sua natureza ou função.

Comentários
Para fixar! A seguir, temos dois exemplos de classificação das despesas, adaptados do Manual
FIPECAFI:

Método - Função da Despesa Método – Natureza da Despesa

Receita de Vendas 3.000 Receita de Vendas 3.000

CMV (700) Variação do estoque de produtos 300


acabados

Lucro Bruto 2.300 Consumo de Matérias-Primas e Materiais 400

Despesa de Vendas (50) Salários e Benefícios a Empregados 80

Despesas Administrativas (230) Depreciações e Amortizações 150

Outras Despesas (100) Despesas com Comissões 50

Resultado antes dos 1.920 Outras Despesas 100


tributos

Total das Despesas (1080)

Resultado antes dos tributos 1.920

Gabarito: Certo

O CPC 26 destaca que outras rubricas e contas, títulos e subtotais devem ser apresentados na
DRE quando tal apresentação for relevante para a compreensão do desempenho da entidade.
Entretanto, a entidade não deve apresentar na DRE, ou em notas explicativas, rubricas, receitas
ou despesas sob a forma de itens extraordinários. Também não se admite mais a figura das receitas
e despesas não operacionais. A única discriminação é a dos resultados derivados das atividades
descontinuadas.

1.5. Apuração do Resultado do Exercício


Meus camaradas, apurar o resultado do exercício consiste em verificar, por meio das contas de
resultado (receitas e despesas), se houve lucro ou prejuízo durante o exercício social.

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De maneira simplificada, a Apuração do Resultado do Exercício (ARE) nada mais é do que a


confrontação de receitas e despesas. Nesse sentido, caso as receitas superem as despesas,
teremos um resultado positivo (lucro). Do contrário, teremos um resultado negativo (prejuízo).
Existem duas formas de apurar o resultado do exercício, quais sejam: apuração extracontábil e
apuração contábil.
Na apuração extracontábil, basta efetuarmos o confronto das receitas e despesas. Exemplo:
Receitas – R$ 1.000,00
Despesas – R$ 800,00
Logo, o resultado do exercício será de R$ 200,00 (1000,00 – 800,00). Veja que nesse caso temos
um resultado positivo, pois o total das receitas superou o total das despesas. Houve, portanto, a
geração de lucro.
A apuração contábil, por sua vez, envolve um processo mais complexo, composto das seguintes
etapas:
1ª) Elaboração do Balancete de Verificação;
2ª) Transferência dos saldos das contas de receitas e despesas para a conta transitória “Apuração
do Resultado do Exercício – ARE” e apuração do saldo;
Nessa etapa, a conta “ARE” receberá, a débito, os saldos das contas de despesas e, a crédito, os
saldos das contas de receitas. Logo, temos o seguinte:
Saldo da conta ARE devedor = resultado do exercício = prejuízo
Saldo da conta ARE credor = resultado do exercício = lucro
3ª) Transferência do saldo da conta “ARE” para uma conta do PL;
Nessa etapa, se o saldo da conta “ARE” for credor, ele será transferido para a conta “Lucros
Acumulados”. Se o saldo for devedor, haverá transferência para a conta “Prejuízos Acumulados”.
Observe os lançamentos:
Resultado Positivo (Lucro) Resultado Negativo (Prejuízo)
D – ARE D – Prejuízos Acumulados
C – Lucros Acumulados C – ARE
4ª) Elaboração do Balanço Patrimonial.
Observação: Pessoal, o que explicamos acima é uma forma simplificada de apuração do resultado
do exercício. Não consideramos, obviamente, todos os cálculos relativos aos tributos incidentes
sobre o lucro líquido, as distribuições do lucro, além dos demais procedimentos necessários à
apuração do resultado.

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2 – QUESTÕES COMENTADAS
Para essa aula, selecionamos questões em uma ordem racional de estudo, iniciando pelos aspectos
introdutórios até chegar em exigências de DRE extraídas dos Pronunciamentos Contábeis. Para
uma melhor experiência didática, optamos por questões CESPE. Posteriormente, selecionamos
mais questões para fixação da banca FGV, oportunidade que você já estará em condições de
combate.

2.1.1. Aspectos Introdutórios


1. (CESPE/FUB/2014) O objetivo da DRE é evidenciar o desempenho da entidade. Essa
demonstração é uma representação estruturada do total das receitas deduzidas as despesas e
também abrange os ganhos e as perdas do período.
Comentários
Conforme vimos acima na parte introdutória da aula, a DRE apresenta a confrontação entre receitas
e despesas da entidade (representação estruturada do total das receitas deduzidas as despesas).
Nesse sentido, destaca-se que todas as mutações do patrimônio líquido não resultantes das
transações com os sócios devem estar reconhecidas na DRE. Abrange, portanto, os ganhos e as
perdas do período. Sendo assim, caso as receitas sejam maiores que as despesas, teremos a
geração de lucro. Do contrário, teremos prejuízo.
Ademais, vimos que a DRE objetiva evidenciar a situação econômica da entidade, medindo o
desempenho da entidade. Em outras palavras, pode-se afirmar que a DRE procura evidenciar a
composição do resultado gerado (lucro ou prejuízo) em um determinado período (geralmente um
ano) a partir das operações da entidade.
Gabarito: Certo
2. (CESPE/FUB/2014) De acordo com o regime de competência, a confrontação das receitas com
as despesas deve ser realizada considerando as entradas e as saídas de caixa no período.
Comentários
Segundo o regime de competência os efeitos das transações e outros eventos devem ser
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
O item refere-se ao regime de caixa e não ao regime de competência.
Gabarito: Errado

3. (CESPE/SEFAZ-ES/2010) Na determinação do resultado do exercício, os valores das receitas e


dos rendimentos ganhos no período somente serão computados quando forem realizados.
Comentários
Trata-se de exigência do disposto na Lei n. 6.404/76, senão vejamos:
Art. 187. §1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda;

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Gabarito: Errado

4. (CESPE/TCU/2015) O custo das mercadorias vendidas é mensurado e apresentado de forma a


demonstrar ao usuário, na DRE, o custo dos produtos acabados e o custo dos produtos em
elaboração.
Comentários
O CMV está relacionado aos estoques da empresa. Representa a baixa efetuada nas contas dos
estoques por vendas realizadas no período. O CMV é calculado por meio da seguinte fórmula:
CMV = Estoque Inicial + Compras líquidas – Estoque Final
Logo, percebe-se que o CMV não é mensurado e apresentado de forma a demonstrar o custo dos
produtos acabados e o custo dos produtos em elaboração.
Gabarito: Errado

2.1.2. Deduções da Receita

Considerando as informações acima, extraídas da demonstração do resultado ao final do exercício


social de determinada empresa comercial, julgue o item subsequente.
5. (CESPE/MPU/2010) As deduções da receita (vendas canceladas, abatimentos e impostos
incidentes sobre vendas) são inferiores a R$ 200.000,00.
Comentários
Para encontrar o valor das deduções, basta confrontar o valor da receita bruta de vendas com o
valor da receita líquida de vendas. Assim, temos:
Receita Bruta de Vendas 1.598.200,00
(-) Deduções das Vendas ?
(=) Receita Líquida de Vendas 1.407.900,00

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Logo, as deduções das vendas correspondem ao valor de R$ 190.300,00 (1.598.200,00 -


1.407.900,00) e, portanto, são inferiores a R$ 200.000,00.
Gabarito: Certo

6. (CESPE/SUFRAMA/2014) Na DRE de uma empresa comercial, para a apuração do lucro bruto


operacional, as deduções das vendas e o custo das mercadorias vendidas são subtraídos
diretamente da receita bruta de vendas.
Comentários
A dedução do CMV parte das receitas líquidas e não das receitas brutas, conforme informa o item.
Pessoal, no decorrer desta aula, vocês observarão que muitas questões são resolvidas com o
simples conhecimento da estrutura da DRE, a exemplo desse item.
Gabarito: Errado

2.1.3. Descontos Condicionais x Descontos Incondicionais


7. (CESPE/ANAC/2012) Suponha que determinada empresa ofereça um desconto de 6% sobre o
valor das vendas realizadas a crédito caso seus clientes paguem suas parcelas com até dez dias de
antecipação em relação ao vencimento. Nessa situação, ao elaborar a demonstração do resultado
do exercício, a empresa deve deduzir o valor dos descontos concedidos da receita bruta.
Comentários
Não confunda os descontos incondicionais (comerciais) com os descontos condicionais
(financeiros).
Descontos Incondicionais (comerciais): ocorrem no momento da compra (obtidos) ou da venda
(concedidos), sendo destacados na própria nota fiscal. A palavra “incondicional” denota ausência
de condições impostas ao cliente para que tivesse direito ao desconto.
Descontos Incondicionais Obtidos = redutora do CMV
Descontos Incondicionais Concedidos = redutora da Receita de Vendas
Descontos Condicionais (financeiros): ocorrem no momento da liquidação de uma dívida ou do
recebimento de um direito, fato posterior à compra ou à venda. O desconto financeiro só ocorre
mediante condição imposta ao devedor (geralmente quitação antes da data do vencimento). São
reconhecidos como receita (obtidos) ou despesa financeira (concedidos).
Do exposto, percebe-se que o desconto descrito na questão é um desconto condicional ou
financeiro e, portanto, a empresa NÃO deve deduzir o valor da receita bruta. Observe que a
condição nesse caso é que os seus clientes paguem suas parcelas com até dez dias de antecipação.
Gabarito: Errado

2.1.4. Receita Líquida


8. (CESPE/SEFAZ-ES/2010) O valor da receita líquida é apurado deduzindo-se do valor da receita
bruta das vendas e serviços os valores das deduções das vendas, dos abatimentos e dos impostos.

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Comentários
Mais uma questão em que o simples conhecimento da estrutura da DRE resolve o nosso problema.
Estruturando a DRE até a receita líquida, temos:
Demonstração do Resultado do Exercício (Lei nº 6.404/76)
Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Operacional Bruta
(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins, PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida
Gabarito: Certo
9. (CESPE/ANAC/2012) A receita líquida é calculada pela subtração das despesas operacionais na
receita bruta.
Comentários
A receita líquida é calculada pela subtração das deduções da receita bruta, que podem ser:
impostos incidentes sobre a venda, vendas canceladas, vendas devolvidas, descontos
incondicionais, etc. Para fixar, observe a estrutura da DRE:
Demonstração do Resultado do Exercício (Lei n. 6.404/76)
Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Operacional Bruta
(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins, PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida
Gabarito: Errado

10. (CESPE/FUB/2014) Considere que a empresa Core S.A. tenha gerado, no período, receita bruta
de vendas de R$ 1.500, despesa de salários de R$ 100, despesa de depreciação de R$ 50, custo
das mercadorias vendidas de R$ 675, despesa de ICMS de R$ 200, despesa de COFINS de R$ 50
e vendas canceladas de R$ 100. Nessa situação hipotética, o valor da apuração da receita líquida
dessa empresa, no período, será superior a R$ 1.100.
Comentários

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Elaborando a DRE, temos:


Receita Bruta de Vendas 1.500
(-) Vendas canceladas (100)
(-) ICMS (200)
(-) COFINS (50)
(=) Receita Líquida de Vendas 1.150
Observação: As despesas de depreciação e de salários são despesas operacionais e aparecem
posteriormente à receita líquida de vendas. Mais uma vez faz-se necessário que o candidato saiba
a estrutura da DRE.
Gabarito: Certo

2.1.5. Lucro Bruto


11. (CESPE/TCU/2015) Situação hipotética: As seguintes informações constam da demonstração
do resultado do exercício da empresa XYZ S.A. referente ao exercício de 2014.

Assertiva: De acordo com esses dados, ao final do exercício de 2014, o lucro bruto apurado pela
companhia foi superior a R$ 1.000.000,00 e o resultado anterior aos tributos sobre o lucro
correspondeu a um prejuízo superior a R$ 200.000,00.
Comentários
Efetuando os cálculos, temos:
Receita Operacional Bruta 4.196.300,00
(-) devoluções e cancelamento de vendas (76.300,00)
(-) desconto de abatimentos de vendas (7.300,00)
(-) impostos sobre vendas (479.300,00)

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(=) Receita Operacional Líquida 3.633.400,00


(-) Custo do Produto Vendido (2.678.380,00)
(=) Resultado Operacional Bruto 955.020,00
(-) Despesas Comerciais (150.340,00)
(-) Despesas Administrativas (209.190,00)
(-) Despesas Financeiras (921.580,00)
(+) Receitas Financeiras 144.300,00
(=) Resultado Operacional Líquido (181.790)
(+) Outras Receitas 0,00
(-) Outras Despesas 0,00
(=) Resultado antes do IR e CSLL (181.790)
Gabarito: Errado
12. (CESPE/TJ-SE/2014) Considerando-se os dados apresentados na tabela abaixo, relativos a uma
empresa comercial, é correto afirmar que a demonstração do resultado do período apresentará
lucro bruto superior a R$ 300.000,00.

Comentários
Trata-se de uma típica questão de cálculo da DRE. Pessoal, é de suma importância o conhecimento
da estrutura da DRE. Sem esse conhecimento fica inviável resolvermos as questões. Efetuando o
cálculo, temos:

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Faturamento 543.200
(-) IPI no faturamento (27.000)
(=) Receita Operacional Bruta 516.200
(-) Devolução de vendas (10.800)
(-) ICMS s/ vendas (43.400)
(-) Abatimento de vendas (5.500)
(=) Receita Operacional Líquida 456.500
(-) CMV* (131.500)
(=) Lucro Bruto 325.000
* Cálculo do CMV
CMV = Estoque Inicial + Compras Líquidas – Estoque Final
CMV = 32.000 + (100.000 + 20.000 - 14.000) - 6.500
CMV = 131.500
Logo, é correto afirmar que a demonstração do resultado do período apresentará lucro bruto
superior a R$ 300.000,00, pois R$ 325.000,00 é maior que R$ 300.000,00.
Gabarito: Certo
13. (CESPE/SEFAZ-ES/2010) O valor do lucro bruto é determinado por meio da dedução do valor
do custo das mercadorias e serviços do valor da receita líquida do período.
Comentários
Observe que o simples conhecimento da estrutura da DRE resolve o nosso problema. Estruturando
a DRE até o lucro bruto, temos:
Demonstração do Resultado do Exercício (Lei n. 6.404/76)
Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Operacional Bruta
(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins, PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida
(-) Custo da Mercadoria Vendida e dos Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto

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Logo, podemos afirmar que o valor do lucro bruto é determinado por meio da dedução do valor
do custo das mercadorias e serviços do valor da receita líquida do período.
Gabarito: Certo

14. (CESPE/FUB/2014) O lucro bruto é o resultado da receita bruta das vendas deduzidas as
devoluções, os cancelamentos, os abatimentos, os impostos sobre vendas e o custo das
mercadorias vendidas.
Comentários
Para fixar! O item apenas descreve a estrutura da DRE até o lucro bruto.
Demonstração do Resultado do Exercício (Lei nº 6.404/76)
Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
==25f4a8==

(=) Receita Operacional Bruta


(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins, PIS/Pasep)
(=) Receita Operacional Líquida
(-) Custo da Mercadoria Vendida e dos Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto
Gabarito: Certo

15. (CESPE/MEC/2014) Lucro bruto é a diferença entre a receita de vendas líquida e o custo dos
produtos e mercadorias vendidos e(ou) dos serviços prestados. Lucro líquido operacional é o valor
do lucro antes de computados os resultados não operacionais e as despesas financeiras.
Comentários
A primeira parte da questão está certa, pois realmente o lucro bruto é calculado pela diferença
entre a receita de vendas líquida (receita operacional líquida) e o CMV/CSP. Porém, a segunda
parte da questão está errada. Observe novamente a estrutura da DRE:
Demonstração do Resultado do Exercício (Lei n. 6.404/76)
Faturamento Bruto
(-) IPI faturado
(=) Receita Operacional Bruta
(-) devoluções e vendas canceladas
(-) abatimentos concedidos e descontos incondicionais
(-) impostos e contribuições sobre as vendas e serviços (ICMS, ISS, Cofins, PIS/Pasep)

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(=) Receita Operacional Líquida


(-) Custo da Mercadoria Vendida e dos Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto
(-) Despesas Operacionais
- Despesas com vendas
- Despesas gerais e administrativas
- Despesas financeiras
- Resultado negativo de equivalência patrimonial
- Variações monetárias passivas
(+) Receitas Operacionais
+ Receitas financeiras
+ Resultado positivo de equivalência patrimonial
+ Variações monetárias ativas
+ Receitas de aluguel
+ Dividendos recebidos (investimentos avaliados pelo custo)
(=) Resultado Operacional Líquido
Veja que no cálculo do resultado operacional líquido (lucro líquido operacional) entram as despesas
financeiras. Quanto aos resultados não operacionais no decorrer da aula trataremos com maiores
detalhes. Por ora saiba que não há mais a segregação em operacional e não operacional.
Gabarito: Errado

16. (CESPE/PF/2014) O lucro bruto evidenciado na demonstração do resultado do exercício,


representado pela diferença entre a receita líquida de vendas e o custo das mercadorias vendidas,
é um exemplo da aplicação da simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas
correlatas, a qual se constitui como um pressuposto do princípio da competência.
Comentários
Conforme já sabemos, o lucro bruto de fato é evidenciado na DRE por meio da diferença entre a
receita líquida de vendas e o CMV. Além disso, o regime de competência pressupõe a
simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.
Gabarito: Certo

A partir da tabela abaixo, julgue os itens que se seguem, com base na legislação societária e nos
critérios de elaboração da DRE.

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17. (CESPE/Suframa/2014) O lucro bruto da empresa é superior a R$ 750 milhões.


Comentários
Elaborando a DRE, temos:
Receita de Vendas 1.879,40
(-) Tributos sobre Vendas (300,00)
(=) Receita Líquida 1.579,40
(-) CMV (820,00)
(=) Resultado Bruto 759,40
Percebe-se que houve um lucro bruto de R$ 759,4 milhões, portanto, maior que R$ 750 milhões.
Gabarito: Certo

18. (CESPE/Suframa/2014) Considere que a tributação sobre o lucro represente 40% do lucro
contábil da empresa. Nesse caso, o valor do tributo será superior a R$ 190 milhões.
Comentários
Receita de Vendas 1.879,40
(-) Tributos sobre Vendas (300,00)
(=) Receita Líquida 1.579,40
(-) CMV (820,00)
(=) Resultado Bruto 759,40
(-) Despesas Operacionais
Despesas Com Vendas (180,00)
Despesas Administrativas (125,00)

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Despesas Financeiras (124,50)


(+) Receitas Operacionais
Receitas Financeiras 93,00
(+/-) Outras Receitas/Despesas
Ganhos de Capital 5,00
Receita Equivalência Patrimonial 35,00
(=) Resultado Antes do IR/CSLL 462,90
(-) Tributação sobre o Lucro (40%) 185,16
(=) Resultado Antes das Participações 277,74
(-) Participações 0,00
(=) Lucro Líquido do Exercício 277,74
Observe que o valor do tributo é inferior a R$ 190 milhões.
Gabarito: Errado

19. (CESPE/TCU/2013) Determinada empresa comercial levantou, ao final do mês, os saldos


contábeis apresentados a seguir, cujos valores estão em reais. Nesse caso, o custo da mercadoria
vendida no mês é superior a R$ 4.300 e o lucro bruto é inferior a R$ 3.000.

Comentários
Primeiramente, vamos calcular o valor do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV):
CMV = Estoque Inicial + Compras Líquidas – Estoque Final
CMV = 1.000 + (5.000 – 100 – 300) – 1.000
CMV = 4.600,00

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Logo, o CMV é maior que R$ 4.300,00. Até aqui o item está certo.
Agora, vamos calcular o valor do Lucro Bruto:
Venda de Mercadorias 9.200,00
(-) Devolução de vendas (400,00)
(-) ICMS sobre vendas (1.500,00)
(=) Venda líquida 7.300,00
(-) CMV (4.600,00)
(=) Lucro bruto 2.700,00
Logo, o lucro bruto realmente é menor que R$ 3.000,00
Lembre-se que ICMS a recolher (obrigação/passivo) e ICMS a recuperar (direito/ativo) são contas
patrimoniais e, portanto, não entram no cômputo do resultado do exercício.
Gabarito: Certo

2.1.6. Despesas Operacionais e Financeiras


20. (CESPE/DPU/2016) Os juros pagos a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do
capital próprio, poderão ser deduzidos na demonstração do resultado do exercício, sendo seu
cálculo realizado sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitado à variação, pro rata dia,
da taxa de juros de longo prazo (TJLP).
Comentários
Os Juros sobre o Capital Próprio (JCP) são debitados em Despesas Financeiras, reduzindo o lucro
a ser tributado. O cálculo dessa remuneração toma por base a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).
Segundo o Manual FIPECAFI,

A TJLP representa, parcialmente, a correção monetária do capital próprio, sendo este


um fator positivo, mas a possibilidade de pagá-lo aos sócios pode representar, na
verdade, uma devolução do próprio capital.

O Manual FIPECAFI destaca, ainda, que:

A contabilização desses JCP como Despesas Financeiras, implica graves prejuízos à


comparabilidade das demonstrações contábeis, já que, como esses juros são
facultativos, algumas empresas os contabilizam e outras não. Além disso, a
comparabilidade fica ainda mais prejudicada com a limitação de seu valor à metade do
lucro do período ajustado ou à metade dos saldos iniciais de Reservas de Lucros,
fazendo com que algumas empresas não possam considerá-los em sua integralidade.

Gabarito: Certo

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2.1.7. Outras receitas/Outras despesas


21. (CESPE/MPU/2013) Se uma empresa vender um ativo imobilizado, ela deverá reconhecer seu
resultado — ganho ou perda — como resultado não operacional.
Comentários
A questão trata sobre o grupo “outras receitas/outras despesas” da DRE.
Outras Receitas e Outras Despesas
Compreendem os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de direitos classificados nos
grupos investimentos, imobilizado e intangível. Refere-se às antigas “Receitas Não Operacionais”
e “Despesas Não Operacionais”.
Nesse ponto, vale destacar o seguinte:
Não há mais na Demonstração do Resultado do Exercício a expressão “resultados não
operacionais”. Segundo o Manual FIPECAFI,

A antiga classificação entre Resultado Operacional e Não Operacional não existe nas
normas internacionais e nem mesmo mais na Lei das Sociedades por Ações; assim,
deixou de existir no Brasil, passando a existir a segregação entre Resultados de
Operações Continuadas e Resultados de Operações Descontinuadas. O art. 187 da Lei
das Sociedades por Ações que antes abordava o "lucro ou prejuízo operacional, as
receitas e despesas não operacionais", com a nova redação dada pela Lei nº 11.941/09,
trata apenas do "lucro ou prejuízo operacional, outras receitas e outras despesas".
[..]
No entanto, para fins tributários, a segregação entre Resultado Operacional e Não
Operacional continua a existir, em função de várias figuras fiscais, como lucro de
exploração e outras.

Portanto, os ganhos e perdas decorrentes das baixas de bens ou de direitos classificados nos
grupos investimentos, imobilizado e intangível atualmente devem ser considerados como “outras
receitas/outras despesas”. Do exposto, percebe-se que o item está errado.
Gabarito: Errado

2.1.8. Provisão para o Imposto de Renda


22. (CESPE/TRE-ES/2011) Se determinada empresa apresentou lucro no final do exercício, a
provisão para o imposto de renda somente deverá ser constituída após o pagamento das
participações estatutárias.
Comentários
Pessoal, essa questão o candidato resolvia apenas lembrando a estrutura da DRE. A Provisão para
o Imposto de Renda é calculada antes das participações estatutárias.

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Gabarito: Errado

2.1.9. Participações Estatutárias


23. (CESPE/TCM-BA/2018) Conforme o disposto na Lei n. 6.404/1976, a participação de
empregados no resultado líquido da empresa será efetivada se houver saldo positivo após a
dedução de prejuízos e imposto sobre a renda.
Comentários
Nos termos da Lei n. 6.404/76,
Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os
prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.
Gabarito: Certo
24. (CESPE/TCM-BA/2018) A empresa Catex S.A., quando da finalização de seu resultado ao final
do ano, apresentava lucro de R$ 288.500, antes do imposto sobre a renda, o qual seria de R$
43.275. Na empresa, há acordo de participação nos resultados para empregados e diretores nos
percentuais de 10% e 5%, respectivamente.
Nessa situação hipotética, considerando-se o disposto na Lei n. 6.404/1976, o valor total a ser
distribuído aos diretores é igual a R$ 11.035,13.
Comentários
Efetuando os cálculos, temos:
Resultado antes do IR/CSLL 288.500,00
(-) IR/CSLL (43.275,00)
(=) Lucro antes das participações 245.225,00
(-) Participação Empregados (10%) (24.522,50)
(=) Base cálculo part. Adm. 220.702,50
(-) Participação Administradores* (5%) 11. 035,13
*Administradores = Diretores
Gabarito: A
25. (CESPE/ABIN/2018) Para fins de apuração da base de cálculo das participações estatutárias, o
prejuízo acumulado e a provisão para o imposto de renda são deduzidos do resultado do exercício.
Obrigatoriamente, a absorção do prejuízo deverá obedecer à seguinte ordem: lucros acumulados,
reserva legal e reserva de lucros.
Comentários
A ordem para compensação está errada. Nos termos da Lei n. 6.404/76,
Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os
prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

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Parágrafo único. O prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros


acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.
Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros
(artigo 189, parágrafo único);
Assim, temos a seguinte ordem para absorção do prejuízo:
1º) Lucros Acumulados
2º) Reservas de Lucros
3º) Reserva Legal
4º) Reserva de Capital
Gabarito: Errado

26. (CESPE/TRE-ES/2011) A demonstração do resultado do exercício não abrange a forma como


o lucro eventualmente apurado será distribuído, mas inclui as participações de debêntures,
empregados, administradores e partes beneficiárias.
Comentários
A DRE de fato não abrange a forma como o lucro eventualmente apurado será distribuído, pois é
a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) que evidencia a destinação do lucro
líquido. Ademais, segundo a Lei nº 6.404/76,
Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:
VI − as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias,
mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou
previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
Gabarito: Certo

27. (CESPE/ABIN/2010) A demonstração do resultado do exercício deve discriminar, entre outros


itens, as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo
na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de
empregados, que não se caracterizem como despesa.
Comentários
Segundo o art. 187, VI da Lei n. 6.404/76,
Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias,
mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou
previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
Gabarito: Certo

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28. (CESPE/PF/2014) Os prejuízos acumulados e a provisão para o imposto sobre a renda


constituída no exercício devem ser deduzidos do resultado do exercício para fins de cálculo das
participações estatutárias de empregados.
Comentários
Segundo o art. 189 da Lei 6.404/1976,
Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os
prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.
Gabarito: Certo
29. (CESPE/PREVIC/2011) Quando há previsão no estatuto de determinada companhia para a
participação dos empregados no lucro apurado, essa participação deve ser paga obrigatoriamente
antes das parcelas relativas a administradores e partes beneficiárias.
Comentários
Segundo a Lei n. 6.404/76,
Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias
serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem
depois de deduzida a participação anteriormente calculada.
Pessoal, quando existe previsão no estatuto de determinada entidade para a participação dos
empregados no lucro apurado, essa participação deve ser paga obrigatoriamente antes das
parcelas relativas a administradores e partes beneficiárias, tendo em vista o disposto acima.
Gabarito: Certo

30. (CESPE/MPU/2010) O estatuto social de determinada empresa define que administradores,


debenturistas, empregados e partes beneficiárias têm direito, cada um, a 10% do lucro do
exercício.
Em determinado exercício, o lucro da empresa, após os descontos de imposto de renda e
contribuição social, foi de R$ 485.000,00, e o prejuízo acumulado, de R$ 155.000,00.
Considerando a situação hipotética acima apresentada, é correto afirmar que o valor da
participação dos administradores é R$ 26.730,00.
Comentários
Efetuando o cálculo, temos:
Lucro Antes das Participações 485.000,00
(-) Prejuízo Acumulado (155.000,00)
(=) Base de Cálculo dos Debenturistas 330.000,00
(-) Participação dos debenturistas (10%) (33.000,00)
(=) Base de Cálculo dos Empregados 297.000,00

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(-) Participação dos Empregados (10%) (29.700,00)


(=) Base de Cálculo dos Administradores 267.300,00
(-) Participação dos Administradores (10%) (26.730,00)
(=) Base de Cálculo das Partes Beneficiárias 240.570,00
(-) Participação das Partes Beneficiárias (10%) (24.057,00)
Lembre-se da ordem à DEAPF
Debêntures
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Contribuição p/ Fundos Assistência e Previdência Social dos empregados
Gabarito: Certo
31. (CESPE/FUB/2014) Se uma entidade distribuir lucros aos empregados e administradores, antes
de apurar o lucro líquido do exercício, será necessário deduzir as participações de empregados e
administradores, sucessivamente e nessa ordem.
Comentários
Trata-se do entendimento disposto no art. 190 da Lei nº 6.404/76:
Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias
serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem
depois de deduzida a participação anteriormente calculada.
Gabarito: Certo
32. (CESPE/MPU/2010) O estatuto social de determinada empresa define que administradores,
debenturistas, empregados e partes beneficiárias têm direito, cada um, a 10% do lucro do
exercício. Em determinado exercício, o lucro da empresa, após os descontos de imposto de renda
e contribuição social, foi de R$ 485.000,00, e o prejuízo acumulado, de R$ 155.000,00.
Considerando a situação hipotética acima apresentada, é correto afirmar que o valor da
participação dos debenturistas é R$ 33.000,00.
Comentários
Lucro Antes das Participações 485.000,00
(-) Prejuízo Acumulado 155.000,00)
(=) Base de Cálculo dos Debenturistas 330.000,00
(-) Participação dos debenturistas (10%) (33.000,00)
(=) Base de Cálculo dos Empregados 297.000,00

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(-) Participação dos Empregados (10%) (29.700,00)


(=) Base de Cálculo dos Administradores 267.300,00
(-) Participação dos Administradores (10%) (26.730,00)
(=) Base de Cálculo das Partes Beneficiárias 240.570,00
(-) Participação das Partes Beneficiárias (10%) (24.057,00)
Gabarito: Certo

2.1.10. Questões que exigem conhecimentos dos Pronunciamentos Contábeis


33. (CESPE/STM/2018) Na demonstração de resultado, apesar de a legislação societária induzir a
apresentação da despesa por função, ela também poderá ser apresentada de acordo com a sua
natureza.
Comentários
Segundo o CPC 26,

As despesas devem ser subclassificadas a fim de destacar componentes do


desempenho que possam diferir em termos de frequência, potencial de ganho ou de
perda e previsibilidade. Essa análise dever ser proporcionada em uma das duas formas
descritas a seguir, obedecidas as disposições legais.
A primeira forma de análise é o método da natureza da despesa. As despesas são
agregadas na demonstração do resultado de acordo com a sua natureza (por exemplo,
depreciações, compras de materiais, despesas com transporte, benefícios aos
empregados e despesas de publicidade), não sendo realocados entre as várias funções
dentro da entidade. Esse método pode ser simples de aplicar porque não são
necessárias alocações de gastos a classificações funcionais.
A segunda forma de análise é o método da função da despesa ou do “custo dos
produtos e serviços vendidos”, classificando-se as despesas de acordo com a sua
função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo, das
despesas de distribuição ou das atividades administrativas. No mínimo, a entidade deve
divulgar o custo dos produtos e serviços vendidos segundo esse método
separadamente das outras despesas. Esse método pode proporcionar informação mais
relevante aos usuários do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação
de despesas às funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver considerável
julgamento.

Atualmente, por força da Lei n. 6.404/76, as empresas utilizam o método da função da despesa
(funcional).
Gabarito: Certo

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34. (CESPE/ABIN/2018) Na demonstração de resultado do exercício (DRE), as despesas devem ser


subclassificadas. A escolha da classificação dos gastos pela função da despesa ou pelos gastos por
natureza está baseada na capacidade de o método proporcionar informação mais confiável e mais
relevante à entidade, cumpridas as determinações legais.
Comentários
Trata-se de exigência do item 105 do CPC 26, senão vejamos:

A escolha entre o método da função das despesas e o método da natureza das


despesas depende de fatores históricos e setoriais e da natureza da entidade. Ambos
os métodos proporcionam uma indicação das despesas que podem variar, direta ou
indiretamente, com o nível de vendas ou de produção da entidade. Dado que cada
método de apresentação tem seu mérito conforme as características de diferentes tipos
de entidade, este Pronunciamento Técnico estabelece que cabe à administração eleger
o método de apresentação mais relevante e confiável, atendidas as exigências legais.
Entretanto, dado que a informação sobre a natureza das despesas é útil ao prever os
futuros fluxos de caixa, é exigida divulgação adicional quando for usada a classificação
com base no método da função das despesas.

Gabarito: Certo

35. (CESPE/MPU/2013) As sociedades anônimas de capital aberto devem iniciar a apresentação


da DRE pela receita líquida.
Comentários
Observe que quando a banca fala “conforme normatização contábil em vigor”, devemos
considerar na resolução os Pronunciamentos do CPC. Assim, de acordo com o CPC 26,

82. A demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir as seguintes


rubricas, obedecidas também as determinações legais:
(a) receitas;
(b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;
(c) lucro bruto;
[...]

O item (a) acima descrito refere-se à receita líquida e não à receita bruta. De acordo com o CPC
30 – Receitas, para fins de divulgação na Demonstração do Resultado do Exercício, a receita inclui
somente os ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos e a receber pela entidade
quando originários de suas próprias atividades. As quantias cobradas por conta de terceiros – tais
como tributos sobre vendas, tributos sobre bens e serviços e tributos sobre valor adicionado não
são benefícios econômicos que fluam para a entidade e não resultam em aumento do patrimônio
líquido. Portanto, são excluídos da receita.

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A divulgação da receita na Demonstração do Resultado do Exercício deve ser feita a partir das
receitas conforme conceituadas nesta Norma. A entidade deve fazer uso de outras contas de
controle interno, como “Receita Bruta Tributável”, para fins fiscais e outros.
Em suma:
Lei das S.As (Lei 6404/76): inicia a DRE a partir da Receita Bruta, demonstrando as deduções de
vendas para chegar na receita líquida.
CPC 26: já inicia da Receita Líquida. Na prática, observa-se que as empresas estão publicando suas
Demonstrações do Resultado iniciando da receita líquida, conforme modelo preconizado no CPC
26.
Gabarito: Certo

36. (CESPE/FUB/2014) A demonstração do resultado do exercício (DRE) inicia-se pela receita


líquida de vendas e não apresenta a receita bruta e as deduções da receita.
Comentários
Para fixar! Observe que a questão se refere ao CPC e, conforme estudamos, a estrutura da DRE
segundo o CPC é diferente daquela prevista pela legislação societária. Lembre-se que enquanto a
Lei n. 6.404/76 inicia a DRE a partir da Receita Bruta, o CPC 26 já inicia da Receita Líquida.
Gabarito: Certo

37. (CESPE/ANTAQ/2014) A elaboração da demonstração do resultado do exercício pelo método


funcional não exime a empresa da divulgação adicional de informações das despesas segundo sua
natureza.
Comentários
Trata-se de exigência do disposto no CPC 26, senão vejamos:
104. As entidades que classificarem os gastos por função devem divulgar informação
adicional sobre a natureza das despesas, incluindo as despesas de depreciação e de
amortização e as despesas com benefícios aos empregados.
Gabarito: Certo

38. (CESPE/TRE-ES/2011) Entre as circunstâncias que possibilitam a exclusão de determinados


itens dos resultados líquidos do período, incluem-se a correção de erros e o efeito de alterações
nas políticas contábeis.
Comentários
Pessoal, a questão exige conhecimentos do disposto no CPC 26, senão vejamos:

89. Alguns Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC


especificam circunstâncias em que determinados itens podem ser excluídos dos
resultados líquidos do período. O Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas
Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro trata de duas dessas

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circunstâncias, a saber: a correção de erros e o efeito de alterações nas políticas


contábeis. Outros Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC
requerem ou permitem que outros resultados abrangentes que se enquadram na
definição de receitas e despesas da Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação
de Relatório Contábil-Financeiro sejam excluídos do resultado líquido.

Cabe destacar que todos os itens de receitas e despesas devem ser reconhecidos nos períodos a
que se referirem no resulto do período a menos que um ou mais Pronunciamentos Técnicos,
Interpretações e Orientações do CPC requeiram ou permitam procedimento diverso. Exemplo
dessa situação é justamente o disposto acima.
Gabarito: Certo

39. (CESPE/CADE/2014) Mesmo que a empresa sofra efeitos de várias atividades, transações e
outros eventos que se distingam em termos de frequência, potencial de ganho ou perda e
previsibilidade, a divulgação dos componentes do desempenho não ocorrerá na demonstração do
resultado do exercício (DRE), visto que a sua estrutura não permite alteração das nomenclaturas e
da ordem prevista em pronunciamento técnico próprio.
Comentários
Segundo o CPC 26,

85. Outras rubricas e contas, títulos e subtotais devem ser apresentados na


demonstração do resultado abrangente e na demonstração do resultado do período
quando tal apresentação for relevante para a compreensão do desempenho da
entidade.
86. Em função dos efeitos das várias atividades, transações e outros eventos da
entidade diferirem em termos de frequência, potencial de ganho ou perda e
previsibilidade, a divulgação dos componentes do desempenho ajuda na compreensão
do desempenho alcançado e a fazer projeções de futuros resultados. Outras rubricas
devem ser incluídas na demonstração do resultado abrangente e na demonstração do
resultado do período, sendo as nomenclaturas utilizadas e a ordenação das rubricas
modificadas quando seja necessário para explicar os elementos de seu desempenho.
Os fatores a serem considerados incluem a relevância, a natureza e a função dos
componentes das receitas e despesas dessas demonstrações. Por exemplo, uma
instituição financeira modifica as nomenclaturas acima referidas a fim de fornecer a
informação que é relevante para as operações de uma instituição financeira [...]..

Gabarito: Errado

Essa foi a nossa bateria preliminar de questões. Agora vamos estudar algumas questões
selecionadas da banca FGV. Avante!!

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2.1.11. Questões FGV


40. (FGV/Técnico Tributário/SEFIN-RO/2018) A Cia. LOL elaborou sua Demonstração do
Resultado do Exercício pelo método da natureza da despesa.
Assinale a opção que contém apenas as contas classificadas de acordo com esse método.
a) Despesa com Benefícios a Empregados e Despesas Comerciais.
b) Variação do Estoque e Custo dos Produtos Vendidos.
c) Despesa de Depreciação e Consumo de Matéria Prima.
d) Despesa de Vendas e Despesas Administrativas.
e) Despesas Administrativas e Despesa de Amortização.
Comentários
Vamos efetuar a classificação de cada uma das opções.
a. Errado.
Despesa com Benefícios a Empregados à funcional
Despesas Comerciais à funcional
b. Errado.
Variação do Estoque à natureza
Custo dos Produtos Vendidos à funcional
c. Certo.
Despesa de Depreciação à natureza
Consumo de Matéria Prima à natureza
d. Errado.
Despesa de Vendas à funcional
Despesas Administrativas à funcional
e. Errado.
Despesas Administrativas à funcional
Despesa de Amortização à natureza
Uma dica prática é relacionar o método da natureza com contas genéricas e o método da função
com contas mais específicas.
Gabarito: C

41. (FGV/Técnico Tributário/SEFIN-RO/2018) A Cia. X vende roupas. A sociedade empresária não


é contribuinte do IPI, mas é contribuinte dos impostos estaduais e municipais.
Em 31/12/2017, ela apresentava os seguintes saldos:

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• vendas brutas de vendas: R$ 200.000;


• comissão de vendas: R$ 20.000;
• devolução de vendas: R$ 10.000;
• custo das mercadorias vendidas: R$ 120.000;
• devolução de compras: R$ 15.000;
• ajuste a valor presente de contas a pagar: R$ 5.000;
• ajuste a valor presente de clientes: R$ 12.000;
• ICMS sobre vendas: R$ 40.000;
• IPI nas compras: R$ 30.000;
• despesas com salários: R$ 35.000;
• perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa: R$ 10.000;
• perdas com a redução do valor dos estoques: R$ 4.000.
Com base nos dados acima, assinale a opção que indica o valor da Receita Líquida de Vendas da
Cia. X, em 31/12/2017.
a) R$ 18.000.
b) R$ 70.000.
c) R$ 118.000.
d) R$ 138.000.
e) R$ 150.000.
Comentários
Efetuando o cálculo, temos:
Receita de Vendas 200.000,00
(-) Devolução de Vendas (10.000,00)
(-) ICMS s/ Vendas (40.000,00)
(-) AAP Clientes* (12.000,00)
(=) Receita Líquida 138.000,00

* Não é muito comum essa exigência da dedução do Ajuste a Valor Presente, pois envolve um
conhecimento específico do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto n. 9.580/2018):

Art. 208. A receita bruta compreende:


I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria;
II - o preço da prestação de serviços em geral;
III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e

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IV - as receitas da atividade ou do objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas no inciso


I ao inciso III do caput .
§ 1º A receita líquida será a receita bruta diminuída de:
I - devoluções e vendas canceladas;
II - descontos concedidos incondicionalmente;
III - tributos sobre ela incidentes; e
IV - valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do
art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, das operações vinculadas à receita bruta.

Gabarito: D
42. (FGV/Analista de Planejamento e Finanças/SEPOG-RO/2017) Uma sociedade empresária
apresentava em suas contas, em 31/12/2016, os saldos listados a seguir.
• Vendas Brutas: R$ 400.000;
• Compras de mercadorias: R$ 100.000;
• Abatimentos concedidos: R$ 20.000;
• Descontos financeiros obtidos: R$ 22.000;
• Descontos financeiros concedidos: R$ 28.000;
• Devolução de vendas: R$ 15.000;
• Devolução de compras: R$ 10.000;
• Saldo inicial do estoque de mercadorias: R$ 25.000;
• Saldo final do estoque de mercadorias: R$ 5.000;
• Despesas comerciais: R$ 60.000;
• Despesas administrativas: R$ 65.000;
• Provisão para crédito de liquidação duvidosa: R$ 8.000.
Considerando apenas as informações acima e desconsiderando a incidência de impostos, o valor
do lucro bruto da sociedade empresária, em 31/12/2016, era de
a) R$ 187.000.
b) R$ 227.000.
c) R$ 247.000.
d) R$ 255.000.
e) R$ 280.000.
Comentários
Primeira medida é calcular o CMV, pois não é fornecido. Assim, temos:
CMV = Estoque Inicial + Compras Líquidas – Estoque Final

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CMV = 25.000 + (100.000 - 10.000) - 5.000


CMV = 110.000,00
Vendas Brutas 400.000
(-) Abatimentos Concedidos (20.000)
(-) Devoluções de Vendas (15.000)
(-) CMV (110.000)
(=) Lucro Bruto 255.000
Gabarito: D
43. (FGV/Assistente/AL-RO) As opções a seguir trazem exemplos de informações que são
apresentadas na Demonstração do Resultado do Exercício de uma entidade, à exceção de uma.
Assinale-a:
a) Devolução de vendas.
b) Provisão para imposto sobre a renda.
c) Resultado de operações descontinuadas.
d) Variação cambial.
e) Distribuição de dividendos.
Comentários
Das opções acima, a distribuição de dividendos não é evidenciada na DRE. A distribuição de
dividendos é uma distribuição do lucro do exercício.
Gabarito: E

44. (FGV/Assistente/AL-RO/2018) Uma entidade apresentava os seguintes saldos, em 31/12/2017:


Receita de vendas (a prazo): R$ 100.000; Custo das mercadorias vendidas: R$ 40.000; Receita com
a venda de ativo imobilizado (à vista): R$ 50.000; Baixa de ativo imobilizado: R$ 30.000; Perdas
estimadas com crédito de liquidação duvidosa: R$ 5.000; Despesas gerais: R$ 15.000.
Assinale a opção que indica o valor do lucro antes do imposto sobre a renda (LAIR), em 31/12/2017,
com base nas informações acima e considerando a alíquota do ICMS de 18%.
a) R$ 33.000.
b) R$ 42.000.
c) R$ 42.900.
d) R$ 49.200.
e) R$ 60.000.
Comentários
Elaborando a DRE, temos:

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Receita de vendas (a prazo) 100.000


(-) ICMS s/ vendas (18%) (18.000)
(=) Receita Líquida 82.000
(-) Custo das mercadorias vendidas (40.000)
(=) Lucro Bruto 42.000
(+) Ganho c/ Venda Imobilizado (outras receitas) 20.000 (50.000-30.000)
(-) PECLD (5.000)
(-) Despesas gerais (15.000)
(=) LAIR 42.000
Gabarito: B

45. (FGV/Assistente/Compesa/2018) Assinale a opção que indica o que é evidenciado pela


Demonstração do Resultado do Exercício.
a) A riqueza gerada pela entidade e pertencente ao acionista.
b) A riqueza gerada pela entidade e pertencente à sociedade.
c) As aplicações e as origens dos recursos da entidade.
d) A movimentação ocorrida nas contas pertencentes aos sócios da entidade.
e) A parte dos recursos financeiros gerada internamente pela entidade.
Comentários
A DRE demonstração o resultado líquido do exercício, o que a banca denominou de riqueza gerada
pela entidade. Esse resultado é transferido para a conta de lucros/prejuízos acumulados e assim
distribuído aos acionistas.
Gabarito: A

46. (FGV/Assistente/Compesa/2018) Uma entidade apresentava o seguinte balanço patrimonial


em 31/12/2016:

No ano de 2017, aconteceram os seguintes fatos:


• Pagamento das despesas de 2016;
• Venda à vista de todo o estoque, por R$ 350.000;
• Reconhecimento e pagamento de despesas gerais, no valor de R$ 50.000.

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Assinale a opção que indica o valor do lucro antes do imposto sobre a renda (LAIR), em 31/12/2017,
considerando alíquota do ICMS de 18%.
a) R$ 37.000.
b) R$ 73.000.
c) R$ 87.000.
d) R$ 97.000.
e) R$ 100.000.
Comentários
Elaborando a DRE, temos:
Receita Bruta de Vendas 350.000
(-) ICMS s/ Vendas (18%) (63.000)
(=) Receita Líquida 287.000
(-) CMV (200.000)
(=) Lucro Bruto 87.000
(-) Despesas Gerais (50.000)
(=) LAIR 37.000
Gabarito: A

47. (FGV/Analista/Contador/CODEBA/2016) De acordo com o Pronunciamento Contábil CPC 26


(R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis, as despesas de uma entidade devem ser
subclassificadas a fim de destacar componentes do desempenho que podem diferir em termos de
frequência, potencial de ganho ou de perda e previsibilidade.
Em relação à classificação das despesas, assinale a afirmativa correta.
a) Existem três formas de análise, o método da natureza da despesa, o método da função da
despesa e o método do setor da despesa.
b) Custos dos produtos vendidos, despesa com empregados e despesa com depreciação são
exemplos de despesas classificadas pelo método da natureza da despesa.
c) Despesas de vendas, despesas administrativas e despesas financeiras são exemplos de despesas
classificadas pelo método do setor da despesa.
d) As entidades que classificam seus gastos por função devem divulgar informação adicional sobre
a natureza das despesas, que é útil ao prever os futuros fluxos de caixa.
e) O Comitê dos Pronunciamentos Contábeis recomenda fortemente que a entidade utilize o
método do setor da despesa.
Comentários

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Vamos analisar as assertivas.


a. Errado. Segundo o CPC 26, existem duas formas de análise das despesas: método da natureza
da despesa e método da função da despesa.
b. Errado.
Custos dos Produtos Vendidos à função
Despesa com Empregados à natureza
Despesa com Depreciação à natureza
c. Errado.
Despesas de vendas à função
Despesas administrativas à função
Despesas financeiras à função
d. Certo. Segundo o CPC 26, as entidades que classificarem os gastos por função devem divulgar
informação adicional sobre a natureza das despesas, incluindo as despesas de depreciação e de
amortização e as despesas com benefícios aos empregados. A norma informa que a informação
sobre a natureza das despesas é útil ao prever os futuros fluxos de caixa. Além disso, exige
divulgação adicional quando for usada a classificação com base no método da função das
despesas.
e. Errado. O CPC 26 estabelece que cabe à administração eleger o método de apresentação mais
relevante e confiável, atendidas as exigências legais. No Brasil, por força da Lei nº. 6.404/76, as
empresas utilizam o método da função da despesa (funcional).
Gabarito: D

2.1.12. Questões Extras


A Empresa CARIACICA S/A apresentou as seguintes informações extraídas do Departamento de
Contabilidade:

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48. (AOCP/Pref. Cariacica-ES/2020) Com base nessas informações, nos termos da Lei n.
6.404/1976 e suas alterações, o Lucro Líquido do Exercício apresentará um valor, em reais, de
a) 236.196,00.
b) 256.671,50.
c) 226.960,00.
d) 220.000,00.
Comentários
Trata-se de uma excelente questão envolvendo cálculo das participações para se chegar ao lucro
líquido do exercício. Observe que a questão nos informa haver prejuízos acumulados e isso impacta
na base de cálculo das participações. Efetuando os cálculos, temos:
Resultado antes das Participações 400.000,00
(-) Prejuízos Acumulados (50.000,00)
(=) Base de cálculo das participações 350.000,00
(-) Debenturistas (10%) (35.000,00)
(=) BC empregados 315.000,00
(-) Empregados (10%) (31.500,00)
(=) BC Administradores 283.500,00
(-) Administradores (10%) (28.350,00)
(=) BC Partes Beneficiárias 255.150,00
(-) Partes Beneficiárias (10%) (25.515,00)
(=) BC Fundos de Assistência 229.635,00
(-) Fundos de Assistência (10%) (22.963,50)
Agora que temos todas as participações calculadas (em negrito acima), podemos calcular o valor
do lucro líquido.
Lucro Líquido do Exercício (LLEx) = Resultado antes das Participações - Debenturistas -
Empregados - Administradores - Partes Beneficiárias - Fundos de Assistência
LLEx = 400.000,00 - 35.000,00 - 31.500,00 - 28.350,00 - 25.515,00 - 22.963,50 = 256.671,50
Gabarito: B
49. (AOCP/Pref. Cariacica-ES/2020) Com base nessas informações, nos termos da Lei nº
6.404/1976 e suas alterações, as Participações dos Fundos de Assistência apresentarão um valor
de
a) R$ 22.963,50.
b) R$ 25.515,00.

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c) R$ 35.000,00.
d) R$ 40.000,00.
Comentários
Já calculamos a participação solicitada nos comentários da questão anterior. Veja a importância de
saber a ordem das participações DEAPF (Debenturistas, Empregados, Administradores, Partes
beneficiárias, Fundos de Assistência).
Gabarito: A

50. (AOCP/Pref. Cariacica-ES/2020) Em relação às contas do Demonstrativo do Resultado (DRE),


assinale a alternativa correta.
a) A receita bruta representa as receitas obtidas na atividade principal da empresa com a venda à
vista e a prazo de mercadorias e serviços.
b) As devoluções ou cancelamentos de vendas representam simplesmente os valores referentes às
mercadorias devolvidas pelos clientes.
c) Os descontos e abatimentos representam os acréscimos sobre os preços concedidos em
momentos diferentes.
d) Os impostos e as contribuições sobre vendas ou serviços são os valores exclusos nas operações
de vendas que são pagos pela empresa vendedora.
e) A receita líquida é o valor que, de fato, pertence ao fisco sobre as operações de venda.
Comentários
a. Certo. Perfeito! A receita bruta representa as receitas obtidas na atividade principal da empresa
com a venda à vista e a prazo de mercadorias e serviços. A contabilização das receitas de vendas
é realizada pelo valor bruto, ou seja, incluindo os impostos.
b. Errado. A assertiva se refere às devoluções, as quais representam todas as devoluções de vendas
ocorridas dentro do exercício social. As devoluções podem ser parciais e, portanto, diferem do
cancelamento, que representa a anulação total da operação de venda.
c. Errado. Os descontos e abatimentos representam reduções e não acréscimos como indica a
assertiva.
d. Errado. Os impostos e as contribuições sobre vendas ou serviços são os valores inclusos nas
operações de vendas que são pagos pela empresa vendedora.
e. Errado. A receita líquida é o valor que, de fato, pertence à empresa.
Gabarito: A
51. (AOCP/PC-ES/2019) Determinada empresa realizou as seguintes transações:
• adquiriu mercadorias para revenda, com pagamento à vista, no ato da entrega, no valor de R$
200.000,00. Nesse valor, estão incluídos os tributos não recuperáveis no valor de R$ 30.000,00;

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• vendeu mercadorias, à vista, de 80% das mercadorias adquiridas por R$ 360.000,00, com entrega
imediata. A transação teve a incidência dos tributos sobre a venda no valor de R$ 45.000,00;
• incorreu em despesas administrativas no valor de R$ 5.000,00 pagas no período; e
• sabendo-se que o seu estoque inicial era igual a zero.
Considerando as informações apresentadas, o resultado dessas transações gerou um lucro bruto
no valor de
a) R$ 315.000,00.
b) R$ 270.000,00.
c) R$ 200.000,00.
d) R$ 179.000,00.
e) R$ 155.000,00.
Comentários
Essa questão tem alguns detalhes interessantes. Vamos a eles.
Inicialmente observe que o examinador solicita o Lucro Bruto. Logo, as despesas administrativas
não entram no cálculo.
Segundo detalhe são as informações sobre tributos na aquisição.
Na aquisição de mercadorias para revenda (estoques), caso os tributos não recuperáveis estejam
inclusos no preço da aquisição, não somamos o valor. Esse é o padrão apresentado nessa questão.
Por outro lado, se os tributos não recuperáveis não estejam inclusos no preço de aquisição
precisamos somar (entra no custo da mercadoria). Vale destacar que se tivéssemos tributos
recuperáveis a situação seria a seguinte:
a) tributos recuperáveis inclusos no preço de aquisição: deduzimos (afinal ele é recuperável);
b) tributos recuperáveis não inclusos no preço de aquisição: não precisamos deduzir.
Vamos aos cálculos:
Custo da Mercadoria Vendida
CMV = estoque inicial + compras líquidas – estoque final
CMV = 0 + 200.000,00 – 40.000,00*
CMV = 160.000,00
* a empresa vendeu 80% das mercadorias adquiridas, logo o estoque final é de 20% (20% de 200.000,00 = 40.000,00)

Receita Bruta de Vendas 360.000,00


(-) Tributos sobre venda (45.000,00)
(=) Receita Líquida de Vendas 315.000,00
(-) CMV 160.000,00

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(=) Lucro Bruto 155.000,00


Gabarito: E

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um relatório contábil que procura demonstrar


o resultado obtido pela entidade em determinado período de tempo. Em relação à DRE, a Lei
6404/76 faz algumas exigências com relação ao seu conteúdo. Considerando o exposto, julgue,
como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir.
52. (AOCP/UFOB/2018) A DRE discrimina o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante
por ação do ativo circulante.
Comentários
A DRE discrimina o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital
social.
Gabarito: Errado

53. (AOCP/UFOB/2018) A DRE deve conter a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das
vendas, os abatimentos e os impostos.
Comentários
Segundo a Lei n. 6.404/76, art. 187, I, "a demonstração do resultado do exercício discriminará a
receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos".
Gabarito: Certo

54. (AOCP/SES-PE/2019) A Lei nº 6.404/76 define o conteúdo da Demonstração do Resultado do


Exercício, que deve ser apresentada na forma dedutiva, conforme as seguintes contas, EXCETO
a) ganhos e perdas.
b) lucro ou prejuízo líquido do exercício.
c) receitas.
d) lucros acumulados.
e) despesas.
Comentários
A conta lucros acumulados é um conta patrimonial e, portanto, não é apresentada na DRE.
Gabarito: D

55. (AOCP/EBSERH/2017) A Demonstração do Resultado é um relatório elaborado de acordo com


os saldos de encerramento de todas as contas de resultado. Assinale alternativa que representa o
objetivo da Demonstração do Resultado.
a) Apresentar o resultado econômico de um exercício social.
b) Apresentar o somatório das contas patrimoniais.

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c) Apresentar o total das despesas incorridas no mês.


d) Apresentar o total das receitas recebidas no mês.
e) Apresentar o valor do lucro sobre as receitas recebido no mês.
Comentários
A DRE apresenta o resultado econômico, lucro ou prejuízo, a partir da confrontação entre as
receitas e despesas incorridas.
Gabarito: A

56. (AOCP/Pref. Juiz de Fora/2016) O lucro bruto apresentado na Demonstração do Resultado de


uma empresa comercial decorre da diferença entre
a) receita líquida de vendas e despesas operacionais.
b) receita bruta de vendas e deduções da receita bruta.
c) receita líquida de vendas e custo das mercadorias vendidas.
d) receita bruta de vendas e despesas operacionais.
e) receita bruta de vendas e despesas financeiras.
Comentários
Típica questão que apenas com o conhecimento da estrutura da DRE você consegue identificar a
resposta.
Receita Operacional Líquida
(-) Custo da Mercadoria Vendida e dos Serviços Prestados
(=) Resultado Operacional Bruto
Gabarito: C
57. (AOCP/Sercomtel/2016) A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um relatório
construído com base nos saldos de encerramento de todas as contas de resultado. Assinale
alternativa correta sobre a DRE.
a) A DRE de forma completa poderá apresentar informações que apresentam somente dados que
são relevantes aos recebimentos das empresas.
b) Na DRE, a receita bruta vem em decorrência da dedução das receitas adquiridas com as vendas
menos as despesas incidentes simplesmente nas operações de vendas.
c) Na DRE, as contas de resultados são receitas, deduções de receitas, custos, despesas, impostos
e participações sobre lucros.
d) Na DRE, os impostos sobre as vendas figuram as obrigações que serão compensadas no final
do mês para favorecimento da empresa com geração de créditos.
e) Na DRE, o lucro bruto demonstra a compensação das vendas e despesas incidentes com
produtos vendidos considerando os impostos incidentes sobre essa operação.

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Comentários
a. Errado. A DRE apresenta informações sobre as receitas e despesas, reconhecidas com base no
regime de competência, independentemente de recebimento ou pagamento.
b. Errado. A receita bruta representa as receitas obtidas na atividade principal da empresa com a
venda à vista e a prazo de mercadorias e serviços. A contabilização das receitas de vendas é
realizada pelo valor bruto, ou seja, incluindo os impostos.
c. Certo. Isso mesmo. Todas as contas informadas nessa opção são evidenciadas na DRE. Veja que
com o conhecimento da estrutura ficaria tranquilo de observar a correção dessa assertiva.
d. Errado. As obrigações tributárias que serão compensadas no final do mês representam impostos
a recuperar, os quais são evidenciados no balanço patrimonial.
e. Errado. A assertiva descreve a receita líquida e não o lucro bruto.
Gabarito: C
58. (AOCP/EBSERH/2015) Qual das alternativas a seguir faz parte do grupo de Receitas Financeiras
no demonstrativo contábil denominado Demonstração de Resultado de Exercício?
a) Juros passivos.
b) Descontos concedidos.
c) Despesas bancárias.
d) Variação cambial ativa.
e) Encargos financeiros sobre empréstimos.
Comentários
a. Errado. Juros passivos = despesa financeira
b. Errado. Descontos concedidos = despesa financeira (se for um desconto condicional)
c. Errado. Despesas bancárias = despesa financeira
d. Certo. Variação Cambial ativa = receita financeira
e. Errado. Encargos financeiros sobre empréstimos = despesa financeira (quando apropriados por
competência).
Gabarito: D

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3 – LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS


1. (CESPE/FUB/2014) O objetivo da DRE é evidenciar o desempenho da entidade. Essa
demonstração é uma representação estruturada do total das receitas deduzidas as despesas e
também abrange os ganhos e as perdas do período.
2. (CESPE/FUB/2014) De acordo com o regime de competência, a confrontação das receitas com
as despesas deve ser realizada considerando as entradas e as saídas de caixa no período.
3. (CESPE/SEFAZ-ES/2010) Na determinação do resultado do exercício, os valores das receitas e
dos rendimentos ganhos no período somente serão computados quando forem realizados.
4. (CESPE/TCU/2015) O custo das mercadorias vendidas é mensurado e apresentado de forma a
demonstrar ao usuário, na DRE, o custo dos produtos acabados e o custo dos produtos em
elaboração.

Considerando as informações acima, extraídas da demonstração do resultado ao final do exercício


social de determinada empresa comercial, julgue o item subsequente.
5. (CESPE/MPU/2010) As deduções da receita (vendas canceladas, abatimentos e impostos
incidentes sobre vendas) são inferiores a R$ 200.000,00.
6. (CESPE/SUFRAMA/2014) Na DRE de uma empresa comercial, para a apuração do lucro bruto
operacional, as deduções das vendas e o custo das mercadorias vendidas são subtraídos
diretamente da receita bruta de vendas.
7. (CESPE/ANAC/2012) Suponha que determinada empresa ofereça um desconto de 6% sobre o
valor das vendas realizadas a crédito caso seus clientes paguem suas parcelas com até dez dias de
antecipação em relação ao vencimento. Nessa situação, ao elaborar a demonstração do resultado
do exercício, a empresa deve deduzir o valor dos descontos concedidos da receita bruta.
8. (CESPE/SEFAZ-ES/2010) O valor da receita líquida é apurado deduzindo-se do valor da receita
bruta das vendas e serviços os valores das deduções das vendas, dos abatimentos e dos impostos.

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9. (CESPE/ANAC/2012) A receita líquida é calculada pela subtração das despesas operacionais na


receita bruta.
10. (CESPE/FUB/2014) Considere que a empresa Core S.A. tenha gerado, no período, receita bruta
de vendas de R$ 1.500, despesa de salários de R$ 100, despesa de depreciação de R$ 50, custo
das mercadorias vendidas de R$ 675, despesa de ICMS de R$ 200, despesa de COFINS de R$ 50
e vendas canceladas de R$ 100. Nessa situação hipotética, o valor da apuração da receita líquida
dessa empresa, no período, será superior a R$ 1.100.
11. (CESPE/TCU/2015) Situação hipotética: As seguintes informações constam da demonstração
do resultado do exercício da empresa XYZ S.A. referente ao exercício de 2014.

Assertiva: De acordo com esses dados, ao final do exercício de 2014, o lucro bruto apurado pela
companhia foi superior a R$ 1.000.000,00 e o resultado anterior aos tributos sobre o lucro
correspondeu a um prejuízo superior a R$ 200.000,00.
12. (CESPE/TJ-SE/2014) Considerando-se os dados apresentados na tabela abaixo, relativos a uma
empresa comercial, é correto afirmar que a demonstração do resultado do período apresentará
lucro bruto superior a R$ 300.000,00.

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13. (CESPE/SEFAZ-ES/2010) O valor do lucro bruto é determinado por meio da dedução do valor
do custo das mercadorias e serviços do valor da receita líquida do período.
14. (CESPE/FUB/2014) O lucro bruto é o resultado da receita bruta das vendas deduzidas as
devoluções, os cancelamentos, os abatimentos, os impostos sobre vendas e o custo das
mercadorias vendidas.
15. (CESPE/MEC/2014) Lucro bruto é a diferença entre a receita de vendas líquida e o custo dos
produtos e mercadorias vendidos e(ou) dos serviços prestados. Lucro líquido operacional é o valor
do lucro antes de computados os resultados não operacionais e as despesas financeiras.
16. (CESPE/PF/2014) O lucro bruto evidenciado na demonstração do resultado do exercício,
representado pela diferença entre a receita líquida de vendas e o custo das mercadorias vendidas,
é um exemplo da aplicação da simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas
correlatas, a qual se constitui como um pressuposto do princípio da competência.
A partir da tabela abaixo, julgue os itens que se seguem, com base na legislação societária e nos
critérios de elaboração da DRE.

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17. (CESPE/Suframa/2014) O lucro bruto da empresa é superior a R$ 750 milhões.


18. (CESPE/Suframa/2014) Considere que a tributação sobre o lucro represente 40% do lucro
contábil da empresa. Nesse caso, o valor do tributo será superior a R$ 190 milhões.
19. (CESPE/TCU/2013) Determinada empresa comercial levantou, ao final do mês, os saldos
contábeis apresentados a seguir, cujos valores estão em reais. Nesse caso, o custo da mercadoria
vendida no mês é superior a R$ 4.300 e o lucro bruto é inferior a R$ 3.000.

20. (CESPE/DPU/2016) Os juros pagos a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do


capital próprio, poderão ser deduzidos na demonstração do resultado do exercício, sendo seu
cálculo realizado sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitado à variação, pro rata dia,
da taxa de juros de longo prazo (TJLP).
21. (CESPE/MPU/2013) Se uma empresa vender um ativo imobilizado, ela deverá reconhecer seu
resultado — ganho ou perda — como resultado não operacional.

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22. (CESPE/TRE-ES/2011) Se determinada empresa apresentou lucro no final do exercício, a


provisão para o imposto de renda somente deverá ser constituída após o pagamento das
participações estatutárias.
23. (CESPE/TCM-BA/2018) Conforme o disposto na Lei n. 6.404/1976, a participação de
empregados no resultado líquido da empresa será efetivada se houver saldo positivo após a
dedução de prejuízos e imposto sobre a renda.
24. (CESPE/TCM-BA/2018) A empresa Catex S.A., quando da finalização de seu resultado ao final
do ano, apresentava lucro de R$ 288.500, antes do imposto sobre a renda, o qual seria de R$
43.275. Na empresa, há acordo de participação nos resultados para empregados e diretores nos
percentuais de 10% e 5%, respectivamente.
Nessa situação hipotética, considerando-se o disposto na Lei n. 6.404/1976, o valor total a ser
distribuído aos diretores é igual a R$ 11.035,13.
25. (CESPE/ABIN/2018) Para fins de apuração da base de cálculo das participações estatutárias, o
prejuízo acumulado e a provisão para o imposto de renda são deduzidos do resultado do exercício.
Obrigatoriamente, a absorção do prejuízo deverá obedecer à seguinte ordem: lucros acumulados,
reserva legal e reserva de lucros.
26. (CESPE/TRE-ES/2011) A demonstração do resultado do exercício não abrange a forma como
o lucro eventualmente apurado será distribuído, mas inclui as participações de debêntures,
empregados, administradores e partes beneficiárias.
27. (CESPE/ABIN/2010) A demonstração do resultado do exercício deve discriminar, entre outros
itens, as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo
na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de
empregados, que não se caracterizem como despesa.
28. (CESPE/PF/2014) Os prejuízos acumulados e a provisão para o imposto sobre a renda
constituída no exercício devem ser deduzidos do resultado do exercício para fins de cálculo das
participações estatutárias de empregados.
29. (CESPE/PREVIC/2011) Quando há previsão no estatuto de determinada companhia para a
participação dos empregados no lucro apurado, essa participação deve ser paga obrigatoriamente
antes das parcelas relativas a administradores e partes beneficiárias.
30. (CESPE/MPU/2010) O estatuto social de determinada empresa define que administradores,
debenturistas, empregados e partes beneficiárias têm direito, cada um, a 10% do lucro do
exercício.
Em determinado exercício, o lucro da empresa, após os descontos de imposto de renda e
contribuição social, foi de R$ 485.000,00, e o prejuízo acumulado, de R$ 155.000,00.
Considerando a situação hipotética acima apresentada, é correto afirmar que o valor da
participação dos administradores é R$ 26.730,00.

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31. (CESPE/FUB/2014) Se uma entidade distribuir lucros aos empregados e administradores, antes
de apurar o lucro líquido do exercício, será necessário deduzir as participações de empregados e
administradores, sucessivamente e nessa ordem.
32. (CESPE/MPU/2010) O estatuto social de determinada empresa define que administradores,
debenturistas, empregados e partes beneficiárias têm direito, cada um, a 10% do lucro do
exercício. Em determinado exercício, o lucro da empresa, após os descontos de imposto de renda
e contribuição social, foi de R$ 485.000,00, e o prejuízo acumulado, de R$ 155.000,00.
Considerando a situação hipotética acima apresentada, é correto afirmar que o valor da
participação dos debenturistas é R$ 33.000,00.
33. (CESPE/STM/2018) Na demonstração de resultado, apesar de a legislação societária induzir a
apresentação da despesa por função, ela também poderá ser apresentada de acordo com a sua
natureza.
34. (CESPE/ABIN/2018) Na demonstração de resultado do exercício (DRE), as despesas devem ser
subclassificadas. A escolha da classificação dos gastos pela função da despesa ou pelos gastos por
natureza está baseada na capacidade de o método proporcionar informação mais confiável e mais
relevante à entidade, cumpridas as determinações legais.
35. (CESPE/MPU/2013) As sociedades anônimas de capital aberto devem iniciar a apresentação
da DRE pela receita líquida.
36. (CESPE/FUB/2014) A demonstração do resultado do exercício (DRE) inicia-se pela receita
líquida de vendas e não apresenta a receita bruta e as deduções da receita.
37. (CESPE/ANTAQ/2014) A elaboração da demonstração do resultado do exercício pelo método
funcional não exime a empresa da divulgação adicional de informações das despesas segundo sua
natureza.
38. (CESPE/TRE-ES/2011) Entre as circunstâncias que possibilitam a exclusão de determinados
itens dos resultados líquidos do período, incluem-se a correção de erros e o efeito de alterações
nas políticas contábeis.
39. (CESPE/CADE/2014) Mesmo que a empresa sofra efeitos de várias atividades, transações e
outros eventos que se distingam em termos de frequência, potencial de ganho ou perda e
previsibilidade, a divulgação dos componentes do desempenho não ocorrerá na demonstração do
resultado do exercício (DRE), visto que a sua estrutura não permite alteração das nomenclaturas e
da ordem prevista em pronunciamento técnico próprio.
40. (FGV/Técnico Tributário/SEFIN-RO/2018) A Cia. LOL elaborou sua Demonstração do
Resultado do Exercício pelo método da natureza da despesa.
Assinale a opção que contém apenas as contas classificadas de acordo com esse método.
a) Despesa com Benefícios a Empregados e Despesas Comerciais.
b) Variação do Estoque e Custo dos Produtos Vendidos.
c) Despesa de Depreciação e Consumo de Matéria Prima.

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d) Despesa de Vendas e Despesas Administrativas.


e) Despesas Administrativas e Despesa de Amortização.
41. (FGV/Técnico Tributário/SEFIN-RO/2018) A Cia. X vende roupas. A sociedade empresária não
é contribuinte do IPI, mas é contribuinte dos impostos estaduais e municipais.
Em 31/12/2017, ela apresentava os seguintes saldos:
• vendas brutas de vendas: R$ 200.000;
• comissão de vendas: R$ 20.000;
• devolução de vendas: R$ 10.000;
• custo das mercadorias vendidas: R$ 120.000;
• devolução de compras: R$ 15.000;
• ajuste a valor presente de contas a pagar: R$ 5.000;
• ajuste a valor presente de clientes: R$ 12.000;
• ICMS sobre vendas: R$ 40.000;
• IPI nas compras: R$ 30.000;
• despesas com salários: R$ 35.000;
• perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa: R$ 10.000;
• perdas com a redução do valor dos estoques: R$ 4.000.
Com base nos dados acima, assinale a opção que indica o valor da Receita Líquida de Vendas da
Cia. X, em 31/12/2017.
a) R$ 18.000.
b) R$ 70.000.
c) R$ 118.000.
d) R$ 138.000.
e) R$ 150.000.
42. (FGV/Analista de Planejamento e Finanças/SEPOG-RO/2017) Uma sociedade empresária
apresentava em suas contas, em 31/12/2016, os saldos listados a seguir.
• Vendas Brutas: R$ 400.000;
• Compras de mercadorias: R$ 100.000;
• Abatimentos concedidos: R$ 20.000;
• Descontos financeiros obtidos: R$ 22.000;
• Descontos financeiros concedidos: R$ 28.000;
• Devolução de vendas: R$ 15.000;

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• Devolução de compras: R$ 10.000;


• Saldo inicial do estoque de mercadorias: R$ 25.000;
• Saldo final do estoque de mercadorias: R$ 5.000;
• Despesas comerciais: R$ 60.000;
• Despesas administrativas: R$ 65.000;
• Provisão para crédito de liquidação duvidosa: R$ 8.000.
Considerando apenas as informações acima e desconsiderando a incidência de impostos, o valor
do lucro bruto da sociedade empresária, em 31/12/2016, era de
a) R$ 187.000.
b) R$ 227.000.
c) R$ 247.000.
d) R$ 255.000.
e) R$ 280.000.
43. (FGV/Assistente/AL-RO) As opções a seguir trazem exemplos de informações que são
apresentadas na Demonstração do Resultado do Exercício de uma entidade, à exceção de uma.
Assinale-a:
a) Devolução de vendas.
b) Provisão para imposto sobre a renda.
c) Resultado de operações descontinuadas.
d) Variação cambial.
e) Distribuição de dividendos.
44. (FGV/Assistente/AL-RO/2018) Uma entidade apresentava os seguintes saldos, em 31/12/2017:
Receita de vendas (a prazo): R$ 100.000; Custo das mercadorias vendidas: R$ 40.000; Receita com
a venda de ativo imobilizado (à vista): R$ 50.000; Baixa de ativo imobilizado: R$ 30.000; Perdas
estimadas com crédito de liquidação duvidosa: R$ 5.000; Despesas gerais: R$ 15.000.
Assinale a opção que indica o valor do lucro antes do imposto sobre a renda (LAIR), em 31/12/2017,
com base nas informações acima e considerando a alíquota do ICMS de 18%.
a) R$ 33.000.
b) R$ 42.000.
c) R$ 42.900.
d) R$ 49.200.
e) R$ 60.000.

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45. (FGV/Assistente/Compesa/2018) Assinale a opção que indica o que é evidenciado pela


Demonstração do Resultado do Exercício.
a) A riqueza gerada pela entidade e pertencente ao acionista.
b) A riqueza gerada pela entidade e pertencente à sociedade.
c) As aplicações e as origens dos recursos da entidade.
d) A movimentação ocorrida nas contas pertencentes aos sócios da entidade.
e) A parte dos recursos financeiros gerada internamente pela entidade.
46. (FGV/Assistente/Compesa/2018) Uma entidade apresentava o seguinte balanço patrimonial
em 31/12/2016:

No ano de 2017, aconteceram os seguintes fatos:


• Pagamento das despesas de 2016;
• Venda à vista de todo o estoque, por R$ 350.000;
• Reconhecimento e pagamento de despesas gerais, no valor de R$ 50.000.
Assinale a opção que indica o valor do lucro antes do imposto sobre a renda (LAIR), em 31/12/2017,
considerando alíquota do ICMS de 18%.
a) R$ 37.000.
b) R$ 73.000.
c) R$ 87.000.
d) R$ 97.000.
e) R$ 100.000.
47. (FGV/Analista/Contador/CODEBA/2016) De acordo com o Pronunciamento Contábil CPC 26
(R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis, as despesas de uma entidade devem ser
subclassificadas a fim de destacar componentes do desempenho que podem diferir em termos de
frequência, potencial de ganho ou de perda e previsibilidade.
Em relação à classificação das despesas, assinale a afirmativa correta.
a) Existem três formas de análise, o método da natureza da despesa, o método da função da
despesa e o método do setor da despesa.
b) Custos dos produtos vendidos, despesa com empregados e despesa com depreciação são
exemplos de despesas classificadas pelo método da natureza da despesa.

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c) Despesas de vendas, despesas administrativas e despesas financeiras são exemplos de despesas


classificadas pelo método do setor da despesa.
d) As entidades que classificam seus gastos por função devem divulgar informação adicional sobre
a natureza das despesas, que é útil ao prever os futuros fluxos de caixa.
e) O Comitê dos Pronunciamentos Contábeis recomenda fortemente que a entidade utilize o
método do setor da despesa.
A Empresa CARIACICA S/A apresentou as seguintes informações extraídas do Departamento de
Contabilidade:

48. (AOCP/Pref. Cariacica-ES/2020) Com base nessas informações, nos termos da Lei n.
6.404/1976 e suas alterações, o Lucro Líquido do Exercício apresentará um valor, em reais, de
a) 236.196,00.
b) 256.671,50.
c) 226.960,00.
d) 220.000,00.
49. (AOCP/Pref. Cariacica-ES/2020) Com base nessas informações, nos termos da Lei nº
6.404/1976 e suas alterações, as Participações dos Fundos de Assistência apresentarão um valor
de
a) R$ 22.963,50.
b) R$ 25.515,00.
c) R$ 35.000,00.
d) R$ 40.000,00.
50. (AOCP/Pref. Cariacica-ES/2020) Em relação às contas do Demonstrativo do Resultado (DRE),
assinale a alternativa correta.

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a) A receita bruta representa as receitas obtidas na atividade principal da empresa com a venda à
vista e a prazo de mercadorias e serviços.
b) As devoluções ou cancelamentos de vendas representam simplesmente os valores referentes às
mercadorias devolvidas pelos clientes.
c) Os descontos e abatimentos representam os acréscimos sobre os preços concedidos em
momentos diferentes.
d) Os impostos e as contribuições sobre vendas ou serviços são os valores exclusos nas operações
de vendas que são pagos pela empresa vendedora.
e) A receita líquida é o valor que, de fato, pertence ao fisco sobre as operações de venda.
51. (AOCP/PC-ES/2019) Determinada empresa realizou as seguintes transações:
• adquiriu mercadorias para revenda, com pagamento à vista, no ato da entrega, no valor de R$
200.000,00. Nesse valor, estão incluídos os tributos não recuperáveis no valor de R$ 30.000,00;
• vendeu mercadorias, à vista, de 80% das mercadorias adquiridas por R$ 360.000,00, com entrega
imediata. A transação teve a incidência dos tributos sobre a venda no valor de R$ 45.000,00;
• incorreu em despesas administrativas no valor de R$ 5.000,00 pagas no período; e
• sabendo-se que o seu estoque inicial era igual a zero.
Considerando as informações apresentadas, o resultado dessas transações gerou um lucro bruto
no valor de
a) R$ 315.000,00.
b) R$ 270.000,00.
c) R$ 200.000,00.
d) R$ 179.000,00.
e) R$ 155.000,00.
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um relatório contábil que procura demonstrar
o resultado obtido pela entidade em determinado período de tempo. Em relação à DRE, a Lei
6404/76 faz algumas exigências com relação ao seu conteúdo. Considerando o exposto, julgue,
como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir.
52. (AOCP/UFOB/2018) A DRE discrimina o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante
por ação do ativo circulante.
53. (AOCP/UFOB/2018) A DRE deve conter a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das
vendas, os abatimentos e os impostos.
54. (AOCP/SES-PE/2019) A Lei nº 6.404/76 define o conteúdo da Demonstração do Resultado do
Exercício, que deve ser apresentada na forma dedutiva, conforme as seguintes contas, EXCETO
a) ganhos e perdas.
b) lucro ou prejuízo líquido do exercício.

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c) receitas.
d) lucros acumulados.
e) despesas.
55. (AOCP/EBSERH/2017) A Demonstração do Resultado é um relatório elaborado de acordo com
os saldos de encerramento de todas as contas de resultado. Assinale alternativa que representa o
objetivo da Demonstração do Resultado.
a) Apresentar o resultado econômico de um exercício social.
b) Apresentar o somatório das contas patrimoniais.
c) Apresentar o total das despesas incorridas no mês.
d) Apresentar o total das receitas recebidas no mês.
e) Apresentar o valor do lucro sobre as receitas recebido no mês.
56. (AOCP/Pref. Juiz de Fora/2016) O lucro bruto apresentado na Demonstração do Resultado de
uma empresa comercial decorre da diferença entre
a) receita líquida de vendas e despesas operacionais.
b) receita bruta de vendas e deduções da receita bruta.
c) receita líquida de vendas e custo das mercadorias vendidas.
d) receita bruta de vendas e despesas operacionais.
e) receita bruta de vendas e despesas financeiras.
57. (AOCP/Sercomtel/2016) A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um relatório
construído com base nos saldos de encerramento de todas as contas de resultado. Assinale
alternativa correta sobre a DRE.
a) A DRE de forma completa poderá apresentar informações que apresentam somente dados que
são relevantes aos recebimentos das empresas.
b) Na DRE, a receita bruta vem em decorrência da dedução das receitas adquiridas com as vendas
menos as despesas incidentes simplesmente nas operações de vendas.
c) Na DRE, as contas de resultados são receitas, deduções de receitas, custos, despesas, impostos
e participações sobre lucros.
d) Na DRE, os impostos sobre as vendas figuram as obrigações que serão compensadas no final
do mês para favorecimento da empresa com geração de créditos.
e) Na DRE, o lucro bruto demonstra a compensação das vendas e despesas incidentes com
produtos vendidos considerando os impostos incidentes sobre essa operação.
58. (AOCP/EBSERH/2015) Qual das alternativas a seguir faz parte do grupo de Receitas Financeiras
no demonstrativo contábil denominado Demonstração de Resultado de Exercício?
a) Juros passivos.

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b) Descontos concedidos.
c) Despesas bancárias.
d) Variação cambial ativa.
e) Encargos financeiros sobre empréstimos.

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4 – GABARITO

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
C E E E C E E C E C
11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.
E C C C E C C E C C
21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30.
E E C A E C C C C C
31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40.
C C C C C C C C E C
41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50.
D D E B A A D B A A
51. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58.
E E C D A C C D

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