Diagnóstico de Necessidades de Inovação
Diagnóstico de Necessidades de Inovação
Diagnóstico de Necessidades de Inovação
Nomes e sobrenomes: Adriano Lima da Silva, Ânia Dóris dos Santos Reis Nunes, José
Antonino Canani, Sandra Domingos Rodrigues Pereira.
Grupo: 2021-02.
Data: 31/07/2022.
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Índice
1. Introdução....................................................................................................................... 03
2. Desafio........................................................................................................................... 04
2.1 Diagnóstico das necessidades de inovação…………………………...............06
2.2 Desdobramentos…………………………………………………………………..06
3. Conclusão………………………………………………………………………...................07
4. Referências bibliográficas………....................................................................................09
5. Anexos.............................................................................................................................10
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1. Introdução
“O uso de novas tecnologias na educação, o impacto no
bem-estar das pessoas, as relações amistosas com o meio
ambiente, a redução das desigualdades sociais, a inclusão
segundo gênero, idade e outros marcadores sociais, são
alguns dos eixos sobre os quais a inovação educacional está
focada a partir da perspectiva do desenvolvimento humano.”
(FUNIBER, 2021, p. 128)
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inovação tecnológica. Com esse intuito, trabalhando coletivamente, oferecemos à direção
da escola sugestão de equipamento para implementar as tecnologias de forma mais
efetiva. A eficiência das escolas em levar seus alunos ao alcance da autonomia e do
desenvolvimento desejados tem relação direta com uma gestão escolar focada em um
ambiente colaborativo; portanto, a equipe diretiva exerce um papel fundamental nesse
processo, uma vez que “o inter-relacionamento entre diretores e professores é uma
dinâmica indispensável para a gestão da qualidade” (FUNIBER, 2021, p.24), e é
fundamental que haja sinergia entre todos os envolvidos. Embora assuntos que envolvam
órgãos públicos costumam ser morosos, em função do nosso tempo exíguo, com apoio
da equipe diretiva, foi possível executar algumas etapas do projeto de inovação conforme
relataremos em 2.1 e 2.2.
2. Desafio
A EMEF Aramy Silva, mantida pela Secretaria Municipal de Educação (SMED),
conta com 67 professores e 834 alunos, atende as comunidades carentes de pelo menos
três bairros da região. Além de educação infantil, anos iniciais e finais do ensino
fundamental, oferece Sala de Integração e Recursos para alunos com necessidades
especiais (97 matriculados - seja em atendimento ou em avaliação), Laboratório de
Aprendizagem (reforço escolar) e alguns projetos no contraturno ligados a esporte e
cultura. Como acontece em toda rede, são oferecidas refeições aos alunos (café da
manhã, almoço e lanches) e vale transporte aos que necessitam. Há 17 salas de aulas
usadas em dois turnos (manhã e tarde), portanto, atende a 34 turmas.
Durante a pandemia, inevitavelmente, em razão do distanciamento social, houve a
necessidade de ministrar aulas remotas. Isso escancarou e agravou os problemas da
desigualdade social; a escola pública (incluindo a analisada) se percebeu totalmente
despreparada para tal situação. Alunos sem acesso à internet, famílias com apenas um
celular para dar conta das necessidades de uso dos pais e filhos, desestrutura familiar
são alguns exemplos dos problemas constatados, que foram inúmeros; as escolas
fizeram o que estava ao seu alcance. Em 2020, a partir da metade do ano, EMEF Aramy
Silva contou com, para quem acessava a internet, aulas pela plataforma Córtex
(ferramenta oferecida pela SMED - que mostrou-se incompleta, pois só aceitava arquivos
em formato PDF), e material impresso para quem não possuía acesso. No ano seguinte,
quando as aulas presenciais aconteciam por revezamento, a opção foi o uso do Google
Sala de Aula - ainda assim, apenas 30% dos alunos conseguiam acompanhar de forma
assídua, sobretudo, em função da falta de equipamentos. Neste ano de 2022, com todos
os alunos presenciais, notou-se o problema do desinteresse, acentuado por aulas
analógicas, e o aumento do número de evasões. Os professores, numa tentativa de
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combater esses problemas, sentiram necessidade de inovar suas aulas, dentro do que
se pode oferecer, considerando a burocracia e as amarras da escola pública.
Para melhor organizar as sugestões e encontrar a solução mais viável e
adequada, a equipe diretiva instituiu a comissão de inovação para fazer esse
levantamento junto aos professores de suas necessidades e demandas. Cremos que os
desafios para as instituições de ensino são impulsionados pelas mudanças constantes
observadas nas sociedades e culturas diversas. Portanto, “a inovação deve ser
considerada, não como um momento pontual, mas como um processo contínuo que
deve fazer parte da cultura pedagógica de cada instituição. Um processo que cada vez
mais homenageia as formas democráticas de cidadania e participação” (FUNIBER, 2021,
p.128). Entendemos, enquanto escola pública, que esse processo deve ser pautado e
desenvolvido na autonomia do corpo discente, carentes em muitos aspectos, pois, mais
que nunca, a sociedade tem exigido cidadãos capacitados, criativos, responsáveis -
habilidades melhor desenvolvidas por alunos protagonistas. Para tanto, aproveitando a
oportunidade oferecida pela equipe diretiva, voltamos nossas expectativas para o uso das
tecnologias. Embora tenhamos a consciência de que
“o grande desenvolvimento das TIC’s nas últimas décadas e o consequente
aumento do acesso a essas tecnologias, por si só não pode ser considerado uma
inovação, pois implica o desenvolvimento de habilidades digitais e criatividade
para o uso funcional de todas as possibilidades de aprendizagem que tais
recursos podem ofertar”.( FUNIBER, 2021, P. 105)
Por esse motivo, faz-se necessário não só pensar em opções tecnológicas que
atendam a demanda do corpo docente, desenvolvendo as habilidades tecnológicas dos
alunos, mas também que a proposta de inovação seja abraçada por todos numa tentativa
de melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem. Concordamos com Tigre (2006),
quando, ao citar Drucker (1998), afirma que “a discussão sobre o desenvolvimento não
será mais entre países pobres e ricos, mas entre países ignorantes, com pouca
educação formal, e países capacitados para absorver e gerar novas tecnologias”; em
virtude disso, acreditamos na renovação da educação, sobretudo a pública, que forma a
maior parte da população brasileira na educação básica - sendo com essas pequenas
ações que vamos iniciar esse processo de modernização.
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uma das opções de novas tecnologias para auxiliar na criação de aulas mais atrativas e
interessantes, podendo, num futuro, haver um foco na mudança de paradigma
educacional. Para tanto, faz-se necessária a elaboração e execução de algumas fases
estratégicas, a saber:
Diagnóstico: Constituição da comissão de inovação pela equipe diretiva; elaboração da
estrutura do projeto de inovação (Anexo I) pelos seus membros; realização de um
brainstorming com o corpo docente; elaboração de um diagrama de Ishikawa (Anexo II).
Planejamento: Envio de formulário Sala Conectada (Anexo III); elaboração da matriz de
requisitos com escalonagem de prioridades (Anexo IV); elaboração da matriz SWOT
(Anexo V). Definição do equipamento tecnológico a ser utilizado em sala de aula.
Execução e acompanhamento: Será realizada a compra dos equipamentos e a
disponibilização em sala de aula. Os materiais deverão ser patrimonializados e ter seu
uso controlado. Deverá ser instalado suíte de softwares capazes de contribuir com o
aprendizado. O acompanhamento se dará mediante avaliações periódicas de indicadores
de aprendizado e formulário de feedback (Anexo VI) realizado com a comunidade
escolar.
Avaliação: Sistematicamente, haverá coleta de dados tanto do corpo docente quanto do
corpo discente sobre níveis de aproveitamento e satisfação - feedback. Também, será
usada uma tabela (Anexo VII) com alguns indicadores (que poderão ser alterados de
acordo com a necessidade).
Ressaltamos que as pessoas envolvidas são professores e alunos. A equipe
diretiva e a comissão de inovação instituída para realizar essas ações serão os
responsáveis pela elaboração e implantação do projeto de inovação.
2.2. Desdobramentos
Na primeira quinzena de julho de 2022, foi possível efetuar o diagnóstico; primeiro,
com a constituição da comissão de inovação, em que seus membros, prontamente,
elaboraram a estrutura do projeto de inovação, para terem uma visão mais ampla do
assunto e ter condições de planejar as ações. A próxima ação foi a realização de um
brainstorming com o corpo decente para levantar e conscientizar o grupo dos problemas
existentes na escola. Após isso, foi elaborado o diagrama de Ishikawa com base nas
informações coletadas através do brainstorming, em que foi constatada a possível causa
raiz dos problemas. Nesse processo, foi constatada a necessidade de se ter à
disposição, em sala de aula, um equipamento tecnológico que proporcionasse
alternativas para pesquisa, execução de conteúdos gamificados, criação de conteúdos
digitais, trabalhos colaborativos, etc. Por isso, foi concluído que o ideal seria um
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equipamento portátil, com acesso à internet, como celular, tablet, notebook ou
chromebook - que ficasse disponibilizado em número suficiente para todos os alunos.
Para dar continuidade no planejamento, criamos o formulário Sala Conectada, no
qual foi questionado aos professores a respeito de possíveis soluções para o problema
encontrado. Com as respostas em mãos, elaboramos uma matriz de requisitos com
escalonagem de prioridades a fim de encontrar uma solução que seja capaz de
solucionar o problema. De posse dessas informações, com o equipamento já definido
(Chromebook), aproveitamos um momento no dia de alinhamento pedagógico (em que
não há alunos na escola) para elaboração da matriz SWOT, na qual, de forma
colaborativa, foram constatadas as forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças
à implantação da inovação tecnológica proposta. Além disso, foi sugerida a realização de
uma capacitação entre os professores para que os que dominam mais essa ferramenta
ensinem aos que têm mais dificuldades.
Da outra parte, a equipe diretiva, de posse do resultado diagnóstico, providenciou,
via processo eletrônico, a solicitação da aquisição de 425 chromebooks à SMED. Ficou
alinhado que esses equipamentos deverão ser patrimonializados e ter seu uso
controlado. Deverá ser instalado suíte de softwares capazes de contribuir com o
aprendizado. A comissão de inovação também alinhou alguns pontos sobre o
acompanhamento e avaliação, que se dará mediante análises periódicas de indicadores
de aprendizado e formulário de feedback realizado sistematicamente com a comunidade
escolar no sentido de colher dados, tanto do corpo docente quanto do corpo discente,
sobre níveis de aproveitamento e satisfação. Para se constituir como uma inovação, o
processo deve transformar culturalmente o ambiente; os indicadores nos orientam se
estamos no rumo correto ou se teremos que fazer alterações. Por essa razão, usaremos
num primeiro momento uma tabela com alguns indicadores, que poderão ser alterados de
acordo com a necessidade.
Dessa forma, espera-se contribuir para o início da inovação escolar da EMEF
Aramy SIlva. Tanto a comissão de inovação quanto os professores entendem que o
processo de mudança é lento e demanda mudança cultural - além das dificuldades em
realizar isso no meio público - contudo, esse primeiro passo nos reforça a esperança de
realizar grandes melhorias na educação futuramente.
3. Conclusão
O desejo do corpo docente é de ministrar aulas com apoio das tecnologias,
conectadas ao mundo atual, levando o aluno a se desenvolver melhor para atuar na
sociedade, a exercer sua cidadania, com mais responsabilidade, autonomia e
criatividade. Para tanto, necessitam de apoio tecnológico em sala de aula. Por essa
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razão, conclui-se que uma ferramenta que permitisse seu uso na própria sala de aula
seria uma solução de curto prazo. Dentro do tempo disponibilizado para elaborar este
trabalho, foi possível efetivar o diagnóstico e parte do planejamento - como pode ser
observado nos anexos; entretanto, será dada continuidade em todo o projeto de inovação.
Através dessas ferramentas elaboradas pela comissão de inovação e aplicadas pela
equipe diretiva, pôde-se constatar que o equipamento mais apropriado seria o
Chromebook - de preferência, que houvesse um por aluno (ou que, pelo menos, um
equipamento que pudesse ser compartilhado pelo aluno da manhã e pelo da tarde).
A equipe diretiva solicitou por meio de processo eletrônico o pedido de aquisição
de 425 chromebooks para a escola. A resposta, ainda que não oficial, veio de um
telefonema da equipe de tecnologia informando que já está tramitando um projeto
intitulado Sala Interativa, que contará não só com os chromebooks solicitados, mas
também com gabinetes de recarga (previsto para cada sala de aula), tela interativa e kit
de robótica - equipamentos que devem chegar às escolas até o final do ano corrente.
Isso só nos incentivou a continuar com o atual projeto e já abrir espaço para outras
ideias, que, inevitavelmente, estão surgindo.
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4. Referências bibliográficas
Souza, V. R. L., Souza, T. S., Souza, R. M. S., & Carneiro, A. F. (2017). Liderança como
fator de sucesso na gestão escolar: estudo de caso numa escola privada na região
norte de Portugal. Organizações em contexto, 13 (25), 121-174.
https://www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/OC/article/view/6786/
pdf
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5. Anexos
Anexo I
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culturalmente o ambiente; os indicadores nos orientam se estamos no rumo correto ou se
teremos que fazer alterações. Por essa razão, usaremos num primeiro momento uma
tabela com alguns indicadores (que poderão ser alterados de acordo com a
necessidade).
Calendário: Início do diagnóstico: duas primeiras semanas de julho de 2022.
Planejamento: duas últimas semanas de julho de 2022. Execução da implantação: à
medida que os equipamentos forem sendo disponibilizados em sala de aula.
Recursos: Os equipamentos estão sendo fornecidos pela secretaria de educação do
município (investimento público); planejamento e execução do projeto - serão
aproveitados os próprios professores, interessados diretos pela implantação.
Orçamento: Embora não haja despesas de aquisição dos equipamentos, é importante a
escola se organizar para promover espaço e ferramentas para professores que desejem
compartilhar suas ideias e práticas inovadoras.
Responsabilidade e estrutura administrativa: o projeto será sugerido e encaminhado à
equipe diretiva, que, por sua vez, se responsabilizará por colocá-lo em prática.
Pré-requisitos: Definir o equipamento tecnológico e preparar o corpo docente.
Avaliação: Sistematicamente, haverá coleta de dados tanto do corpo docente quanto do
corpo discente sobre níveis de aproveitamento e satisfação. Para se constituir como uma
inovação, o processo deve transformar culturalmente o ambiente; os indicadores nos
orientam se estamos no rumo correto ou se teremos que fazer alterações.
Divulgação dos resultados: Serão divulgados os resultados pela imprensa da rede
municipal de ensino; bem como em eventos que proporcione essa finalidade.
Anexo II
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Anexo III
https://forms.gle/PKxrSoma7LxZ4dfPA
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Anexo IV
Matriz de Prioridades
Anexo V
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Anexo VI
Formulário Feedback
https://forms.gle/Yv5KYT7sZnGonPKi8
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Anexo VII
Tabela de Indicadores
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