Diagnóstico de Necessidades de Inovação

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FP114 – QUALIDADE EDUCACIONAL, AVALIAÇÃO E INOVAÇÃO

TRABALHO CONV. ORDINÁRIA

Diagnóstico de necessidades de inovação


educacional e proposta para
implementação de Projeto Tecnológico na
EMEF Aramy Silva

Nomes e sobrenomes: Adriano Lima da Silva, Ânia Dóris dos Santos Reis Nunes, José
Antonino Canani, Sandra Domingos Rodrigues Pereira.

Códigos: BRFPMME1327145, BRFPMME4197026, BRFPMME4087463 e


BRFPMME4294044.

Grupo: 2021-02.

Data: 31/07/2022.

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Índice

1. Introdução....................................................................................................................... 03
2. Desafio........................................................................................................................... 04
2.1 Diagnóstico das necessidades de inovação…………………………...............06
2.2 Desdobramentos…………………………………………………………………..06
3. Conclusão………………………………………………………………………...................07
4. Referências bibliográficas………....................................................................................09
5. Anexos.............................................................................................................................10

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1. Introdução
“O uso de novas tecnologias na educação, o impacto no
bem-estar das pessoas, as relações amistosas com o meio
ambiente, a redução das desigualdades sociais, a inclusão
segundo gênero, idade e outros marcadores sociais, são
alguns dos eixos sobre os quais a inovação educacional está
focada a partir da perspectiva do desenvolvimento humano.”
(FUNIBER, 2021, p. 128)

O presente trabalho visa elaborar uma estratégia para identificar as opções


tecnológicas que possam atender às solicitações do corpo docente da Escola Municipal
de Ensino Fundamental Aramy Silva (EMEF Aramy Silva), situada na cidade de Porto
Alegre-RS. Neste cenário pós-pandêmico, em meio a muitas dificuldades e desafios, está
sendo colhido algo positivo: a necessidade de inovar a escola tradicional. Quadro,
caderno e ficar sentado e quieto por 4h não está mais sendo viável entre os alunos. Ao
escutar as demandas do corpo docente, no sentido de transformar a escola em algo
atrativo e relevante aos olhos dos alunos, surgiu a necessidade de utilizar alguma
ferramenta que permita, ao mesmo tempo, conectar os alunos e instrumentalizar as
aulas - levando a escola a se modernizar e usufruir melhor das novas tecnologias. A
inovação no ambiente escolar vem sendo discutida há tempos; no entanto, efetivamente,
grande parte das escolas (incluindo a analisada neste trabalho) ainda reproduz as
práticas do século XIX. Conforme consta em FUNIBER (2021), o conceito de inovação
apresenta-se mais relacionado com a criação de algo desconhecido ou ao uso de uma
forma nova de algo já existente. Também mostra-se relacionado ao ensino e uso das
novas tecnologias de informação e comunicação de forma assertiva e produtiva. Nesse
sentido a liderança e/ou a gestão democrática e participativa tem papel fundamental no
sentido de dinamizar ações de melhoria contínua.
“Da literatura, se depreende que o líder tende a ser uma pessoa capaz de se
ajustar ao nível de maturidade dos seus comandados, desenvolvendo
competências pertinentes à função, especializando-se com certa frequência.
No conceito de Tucker e Russel (2004), um líder competente busca
entender a teoria, aplicá-la e refletir sobre os seus resultados, sendo capaz
de construir uma estrutura dinâmica que lhe permita avaliar suas ações
futuras em um processo contínuo de melhoria” (Souza et al., 2017).
Por entendermos a liderança positiva que a equipe diretiva exerce nos
profissionais que compõem a escola, buscamos conversar com ela sobre essa demanda
dos professores em ter a oportunidade de oferecer algo mais atual e atrativo aos alunos.
A partir desse momento, uma comissão de inovação (a qual pertencemos) foi instituída
para levantar as necessidades e as possíveis soluções para auxiliar nas questões de

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inovação tecnológica. Com esse intuito, trabalhando coletivamente, oferecemos à direção
da escola sugestão de equipamento para implementar as tecnologias de forma mais
efetiva. A eficiência das escolas em levar seus alunos ao alcance da autonomia e do
desenvolvimento desejados tem relação direta com uma gestão escolar focada em um
ambiente colaborativo; portanto, a equipe diretiva exerce um papel fundamental nesse
processo, uma vez que “o inter-relacionamento entre diretores e professores é uma
dinâmica indispensável para a gestão da qualidade” (FUNIBER, 2021, p.24), e é
fundamental que haja sinergia entre todos os envolvidos. Embora assuntos que envolvam
órgãos públicos costumam ser morosos, em função do nosso tempo exíguo, com apoio
da equipe diretiva, foi possível executar algumas etapas do projeto de inovação conforme
relataremos em 2.1 e 2.2.

2. Desafio
A EMEF Aramy Silva, mantida pela Secretaria Municipal de Educação (SMED),
conta com 67 professores e 834 alunos, atende as comunidades carentes de pelo menos
três bairros da região. Além de educação infantil, anos iniciais e finais do ensino
fundamental, oferece Sala de Integração e Recursos para alunos com necessidades
especiais (97 matriculados - seja em atendimento ou em avaliação), Laboratório de
Aprendizagem (reforço escolar) e alguns projetos no contraturno ligados a esporte e
cultura. Como acontece em toda rede, são oferecidas refeições aos alunos (café da
manhã, almoço e lanches) e vale transporte aos que necessitam. Há 17 salas de aulas
usadas em dois turnos (manhã e tarde), portanto, atende a 34 turmas.
Durante a pandemia, inevitavelmente, em razão do distanciamento social, houve a
necessidade de ministrar aulas remotas. Isso escancarou e agravou os problemas da
desigualdade social; a escola pública (incluindo a analisada) se percebeu totalmente
despreparada para tal situação. Alunos sem acesso à internet, famílias com apenas um
celular para dar conta das necessidades de uso dos pais e filhos, desestrutura familiar
são alguns exemplos dos problemas constatados, que foram inúmeros; as escolas
fizeram o que estava ao seu alcance. Em 2020, a partir da metade do ano, EMEF Aramy
Silva contou com, para quem acessava a internet, aulas pela plataforma Córtex
(ferramenta oferecida pela SMED - que mostrou-se incompleta, pois só aceitava arquivos
em formato PDF), e material impresso para quem não possuía acesso. No ano seguinte,
quando as aulas presenciais aconteciam por revezamento, a opção foi o uso do Google
Sala de Aula - ainda assim, apenas 30% dos alunos conseguiam acompanhar de forma
assídua, sobretudo, em função da falta de equipamentos. Neste ano de 2022, com todos
os alunos presenciais, notou-se o problema do desinteresse, acentuado por aulas
analógicas, e o aumento do número de evasões. Os professores, numa tentativa de

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combater esses problemas, sentiram necessidade de inovar suas aulas, dentro do que
se pode oferecer, considerando a burocracia e as amarras da escola pública.
Para melhor organizar as sugestões e encontrar a solução mais viável e
adequada, a equipe diretiva instituiu a comissão de inovação para fazer esse
levantamento junto aos professores de suas necessidades e demandas. Cremos que os
desafios para as instituições de ensino são impulsionados pelas mudanças constantes
observadas nas sociedades e culturas diversas. Portanto, “a inovação deve ser
considerada, não como um momento pontual, mas como um processo contínuo que
deve fazer parte da cultura pedagógica de cada instituição. Um processo que cada vez
mais homenageia as formas democráticas de cidadania e participação” (FUNIBER, 2021,
p.128). Entendemos, enquanto escola pública, que esse processo deve ser pautado e
desenvolvido na autonomia do corpo discente, carentes em muitos aspectos, pois, mais
que nunca, a sociedade tem exigido cidadãos capacitados, criativos, responsáveis -
habilidades melhor desenvolvidas por alunos protagonistas. Para tanto, aproveitando a
oportunidade oferecida pela equipe diretiva, voltamos nossas expectativas para o uso das
tecnologias. Embora tenhamos a consciência de que
“o grande desenvolvimento das TIC’s nas últimas décadas e o consequente
aumento do acesso a essas tecnologias, por si só não pode ser considerado uma
inovação, pois implica o desenvolvimento de habilidades digitais e criatividade
para o uso funcional de todas as possibilidades de aprendizagem que tais
recursos podem ofertar”.( FUNIBER, 2021, P. 105)
Por esse motivo, faz-se necessário não só pensar em opções tecnológicas que
atendam a demanda do corpo docente, desenvolvendo as habilidades tecnológicas dos
alunos, mas também que a proposta de inovação seja abraçada por todos numa tentativa
de melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem. Concordamos com Tigre (2006),
quando, ao citar Drucker (1998), afirma que “a discussão sobre o desenvolvimento não
será mais entre países pobres e ricos, mas entre países ignorantes, com pouca
educação formal, e países capacitados para absorver e gerar novas tecnologias”; em
virtude disso, acreditamos na renovação da educação, sobretudo a pública, que forma a
maior parte da população brasileira na educação básica - sendo com essas pequenas
ações que vamos iniciar esse processo de modernização.

2.1. Diagnóstico das necessidades de inovação


O processo de planejamento da inovação na escola pode incluir vários objetos
(currículo, gestão e organização, pesquisa, projeção social…), dadas as circunstâncias já
relatadas e a necessidade de uma solução imediata, nosso projeto de inovação abarca
metodologia de ensino, projetos de pesquisas e avaliação. O objetivo será selecionar

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uma das opções de novas tecnologias para auxiliar na criação de aulas mais atrativas e
interessantes, podendo, num futuro, haver um foco na mudança de paradigma
educacional. Para tanto, faz-se necessária a elaboração e execução de algumas fases
estratégicas, a saber:
Diagnóstico: Constituição da comissão de inovação pela equipe diretiva; elaboração da
estrutura do projeto de inovação (Anexo I) pelos seus membros; realização de um
brainstorming com o corpo docente; elaboração de um diagrama de Ishikawa (Anexo II).
Planejamento: Envio de formulário Sala Conectada (Anexo III); elaboração da matriz de
requisitos com escalonagem de prioridades (Anexo IV); elaboração da matriz SWOT
(Anexo V). Definição do equipamento tecnológico a ser utilizado em sala de aula.
Execução e acompanhamento: Será realizada a compra dos equipamentos e a
disponibilização em sala de aula. Os materiais deverão ser patrimonializados e ter seu
uso controlado. Deverá ser instalado suíte de softwares capazes de contribuir com o
aprendizado. O acompanhamento se dará mediante avaliações periódicas de indicadores
de aprendizado e formulário de feedback (Anexo VI) realizado com a comunidade
escolar.
Avaliação: Sistematicamente, haverá coleta de dados tanto do corpo docente quanto do
corpo discente sobre níveis de aproveitamento e satisfação - feedback. Também, será
usada uma tabela (Anexo VII) com alguns indicadores (que poderão ser alterados de
acordo com a necessidade).
Ressaltamos que as pessoas envolvidas são professores e alunos. A equipe
diretiva e a comissão de inovação instituída para realizar essas ações serão os
responsáveis pela elaboração e implantação do projeto de inovação.

2.2. Desdobramentos
Na primeira quinzena de julho de 2022, foi possível efetuar o diagnóstico; primeiro,
com a constituição da comissão de inovação, em que seus membros, prontamente,
elaboraram a estrutura do projeto de inovação, para terem uma visão mais ampla do
assunto e ter condições de planejar as ações. A próxima ação foi a realização de um
brainstorming com o corpo decente para levantar e conscientizar o grupo dos problemas
existentes na escola. Após isso, foi elaborado o diagrama de Ishikawa com base nas
informações coletadas através do brainstorming, em que foi constatada a possível causa
raiz dos problemas. Nesse processo, foi constatada a necessidade de se ter à
disposição, em sala de aula, um equipamento tecnológico que proporcionasse
alternativas para pesquisa, execução de conteúdos gamificados, criação de conteúdos
digitais, trabalhos colaborativos, etc. Por isso, foi concluído que o ideal seria um

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equipamento portátil, com acesso à internet, como celular, tablet, notebook ou
chromebook - que ficasse disponibilizado em número suficiente para todos os alunos.
Para dar continuidade no planejamento, criamos o formulário Sala Conectada, no
qual foi questionado aos professores a respeito de possíveis soluções para o problema
encontrado. Com as respostas em mãos, elaboramos uma matriz de requisitos com
escalonagem de prioridades a fim de encontrar uma solução que seja capaz de
solucionar o problema. De posse dessas informações, com o equipamento já definido
(Chromebook), aproveitamos um momento no dia de alinhamento pedagógico (em que
não há alunos na escola) para elaboração da matriz SWOT, na qual, de forma
colaborativa, foram constatadas as forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças
à implantação da inovação tecnológica proposta. Além disso, foi sugerida a realização de
uma capacitação entre os professores para que os que dominam mais essa ferramenta
ensinem aos que têm mais dificuldades.
Da outra parte, a equipe diretiva, de posse do resultado diagnóstico, providenciou,
via processo eletrônico, a solicitação da aquisição de 425 chromebooks à SMED. Ficou
alinhado que esses equipamentos deverão ser patrimonializados e ter seu uso
controlado. Deverá ser instalado suíte de softwares capazes de contribuir com o
aprendizado. A comissão de inovação também alinhou alguns pontos sobre o
acompanhamento e avaliação, que se dará mediante análises periódicas de indicadores
de aprendizado e formulário de feedback realizado sistematicamente com a comunidade
escolar no sentido de colher dados, tanto do corpo docente quanto do corpo discente,
sobre níveis de aproveitamento e satisfação. Para se constituir como uma inovação, o
processo deve transformar culturalmente o ambiente; os indicadores nos orientam se
estamos no rumo correto ou se teremos que fazer alterações. Por essa razão, usaremos
num primeiro momento uma tabela com alguns indicadores, que poderão ser alterados de
acordo com a necessidade.
Dessa forma, espera-se contribuir para o início da inovação escolar da EMEF
Aramy SIlva. Tanto a comissão de inovação quanto os professores entendem que o
processo de mudança é lento e demanda mudança cultural - além das dificuldades em
realizar isso no meio público - contudo, esse primeiro passo nos reforça a esperança de
realizar grandes melhorias na educação futuramente.

3. Conclusão
O desejo do corpo docente é de ministrar aulas com apoio das tecnologias,
conectadas ao mundo atual, levando o aluno a se desenvolver melhor para atuar na
sociedade, a exercer sua cidadania, com mais responsabilidade, autonomia e
criatividade. Para tanto, necessitam de apoio tecnológico em sala de aula. Por essa

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razão, conclui-se que uma ferramenta que permitisse seu uso na própria sala de aula
seria uma solução de curto prazo. Dentro do tempo disponibilizado para elaborar este
trabalho, foi possível efetivar o diagnóstico e parte do planejamento - como pode ser
observado nos anexos; entretanto, será dada continuidade em todo o projeto de inovação.
Através dessas ferramentas elaboradas pela comissão de inovação e aplicadas pela
equipe diretiva, pôde-se constatar que o equipamento mais apropriado seria o
Chromebook - de preferência, que houvesse um por aluno (ou que, pelo menos, um
equipamento que pudesse ser compartilhado pelo aluno da manhã e pelo da tarde).
A equipe diretiva solicitou por meio de processo eletrônico o pedido de aquisição
de 425 chromebooks para a escola. A resposta, ainda que não oficial, veio de um
telefonema da equipe de tecnologia informando que já está tramitando um projeto
intitulado Sala Interativa, que contará não só com os chromebooks solicitados, mas
também com gabinetes de recarga (previsto para cada sala de aula), tela interativa e kit
de robótica - equipamentos que devem chegar às escolas até o final do ano corrente.
Isso só nos incentivou a continuar com o atual projeto e já abrir espaço para outras
ideias, que, inevitavelmente, estão surgindo.

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4. Referências bibliográficas

FUNIBER (2021). Qualidade educativa, avaliação e inovação. Barcelona. Espanha.

Souza, V. R. L., Souza, T. S., Souza, R. M. S., & Carneiro, A. F. (2017). Liderança como
fator de sucesso na gestão escolar: estudo de caso numa escola privada na região
norte de Portugal. Organizações em contexto, 13 (25), 121-174.
https://www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/OC/article/view/6786/
pdf

Tigre, P. B. (2006). Gestão da inovação: a economia da tecnologia do Brasil. Elsevier.

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5. Anexos

Anexo I

Estrutura do projeto de inovação - pela comissão de inovação

Nome: Sala Conectada


Descrição: Comissão de inovação irá escutar os professores para entender suas
necessidades em utilizar alguma ferramenta que permita, ao mesmo tempo, conectar os
alunos e instrumentalizar as aulas - levando a escola a se modernizar e usufruir melhor
das novas tecnologias, transformando a escola em algo atrativo e relevante aos olhos
dos alunos.
Fundamentação: Neste ano de 2022, com todos os alunos presenciais, notou-se o
problema do desinteresse em aulas analógicas e do aumento do número de evasões. A
equipe diretiva, junto aos professores, numa tentativa de combater esses problemas,
pensaram numa maneira de inovar suas aulas. Vale destacar que algumas melhorias
foram implantadas pela SMED, como rede de wifi em toda escola.
Finalidade: Definir uma ferramenta que permita o uso na própria sala de aula como uma
solução de curto prazo.
Instituição: EMEF Aramy Silva
Objetivos: Realizar um projeto de inovação que visa atender às necessidades
tecnológicas do corpo docente da EMEF Aramy Silva. Criar ferramentas capazes de
auxiliar na escolha do equipamento que proporcionará com que as aulas se tornem
atrativas, interessantes, colocando o aluno como protagonista.
Resultados: Curto prazo: Envolver o corpo docente na escolha e implantação do uso das
novas tecnologias; Médio prazo: A escola ficar mais atrativa, queda na evasão; Longo
prazo: Espera-se que haja mudança de metodologia (tratando o aluno como protagonista
de seu aprendizado), haja uma melhora nos índices e indicadores externos à escola.
Melhoria contínua na metodologia usada, escola sempre buscando trabalhar usando as
ferramentas tecnológicas atuais.
Destinatários diretos e indiretos: Diretos: corpo docente; indiretos: corpo discente.
Produtos: Equipamento que atenda a demanda do corpo docente.
Localização: Na própria EMEF Aramy Silva.
Atividades, tarefas, metodologias: Diagnóstico: Primeiramente será realizado um
brainstorming para levantar e conscientizar o corpo docente dos problemas existentes na
escola. Após isso, será realizado um diagrama de Ishikawa, com base nas informações
coletadas através do brainstorming, em que será constatado a possível causa raiz dos
problemas. Planejamento: Através de um formulário, vamos continuar o diálogo, no qual
será questionado a respeito de possíveis soluções para o problema encontrado. Após,
será elaborada uma matriz de requisitos com escalonagem de prioridades a fim de
encontrar uma solução que seja capaz de solucionar o problema. De posse dessas
informações, será proposto um momento no dia de alinhamento pedagógico para
elaboração da matriz SWOT, de forma colaborativa, na qual constarão as forças, as
fraquezas, as oportunidades e as ameaças à implantação da inovação tecnológica
proposta. Além disso, deverá ser realizada uma capacitação com o corpo docente para
que aprendam a utilizar a ferramenta escolhida. Execução e acompanhamento: Será
realizada a compra dos equipamentos e a utilização em sala de aula. Os materiais
deverão ser patrimonializados e ter seu uso controlado. Deverá ser instalado suíte de
softwares capazes de contribuir com o aprendizado. O acompanhamento se dará
mediante avaliações periódicas de indicadores de aprendizado e formulário de feedback
realizado com a comunidade escolar. Avaliação: Sistematicamente, haverá coleta de
dados tanto do corpo docente quanto do corpo discente sobre níveis de aproveitamento e
satisfação. Para se constituir como uma inovação, o processo deve transformar

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culturalmente o ambiente; os indicadores nos orientam se estamos no rumo correto ou se
teremos que fazer alterações. Por essa razão, usaremos num primeiro momento uma
tabela com alguns indicadores (que poderão ser alterados de acordo com a
necessidade).
Calendário: Início do diagnóstico: duas primeiras semanas de julho de 2022.
Planejamento: duas últimas semanas de julho de 2022. Execução da implantação: à
medida que os equipamentos forem sendo disponibilizados em sala de aula.
Recursos: Os equipamentos estão sendo fornecidos pela secretaria de educação do
município (investimento público); planejamento e execução do projeto - serão
aproveitados os próprios professores, interessados diretos pela implantação.
Orçamento: Embora não haja despesas de aquisição dos equipamentos, é importante a
escola se organizar para promover espaço e ferramentas para professores que desejem
compartilhar suas ideias e práticas inovadoras.
Responsabilidade e estrutura administrativa: o projeto será sugerido e encaminhado à
equipe diretiva, que, por sua vez, se responsabilizará por colocá-lo em prática.
Pré-requisitos: Definir o equipamento tecnológico e preparar o corpo docente.
Avaliação: Sistematicamente, haverá coleta de dados tanto do corpo docente quanto do
corpo discente sobre níveis de aproveitamento e satisfação. Para se constituir como uma
inovação, o processo deve transformar culturalmente o ambiente; os indicadores nos
orientam se estamos no rumo correto ou se teremos que fazer alterações.
Divulgação dos resultados: Serão divulgados os resultados pela imprensa da rede
municipal de ensino; bem como em eventos que proporcione essa finalidade.

Anexo II

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Anexo III

Formulário Sala Conectada

https://forms.gle/PKxrSoma7LxZ4dfPA

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Anexo IV

Matriz de Prioridades

Anexo V

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Anexo VI

Formulário Feedback

https://forms.gle/Yv5KYT7sZnGonPKi8

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Anexo VII

Tabela de Indicadores

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