Victor Thauan
Victor Thauan
Victor Thauan
MACAÉ/RJ
2014
ii
MACAÉ/RJ
2014
iii
iv
AGRADECIMENTOS
Inicio agradecendo a Deus. Ele esteve sempre ao meu lado durante esta caminhada,
muitos obstáculos intransponíveis muitas vezes foram superados por sua graça. Obrigado
meu Senhor pelo otimismo e coragem fazerem parte de minha alma.
Agradeço aos meus pais, Alan Souza Costa e Maria Islânia Ribeiro Costa, que mesmo
distantes, estiveram sempre comigo, me apoiando e acreditando em meu potencial. Eu amo
vocês!
Obrigado a todos os meus familiares e aos meus amigos de Macaé, em particular aos
meus tios Gilmar, Edvan Luiza, Vânia Elis e Maria da Glória que me acolheram com todo
amor e carinho, sem medir esforços para concretização deste sonho.
Meu muitíssimo obrigado a todos os professores do Instituto Federal Fluminense em
especial meu orientador Doutor Jader Lugon Junior. Obrigado por acreditar em mim e
aceitar-me como orientando, seu incentivo e apoio foram fundamentais para conclusão desse
trabalho. Você sempre será uma referência como pessoa e como profissional. Também
agradeço ao professor Bruno Silveira pela troca de ideias durante o intercambio no Canadá.
Agradeço aos colegas, Talita, Rachel, Leonardo, Larissa, Vinicius e Carine, acima de
excelentes profissionais se mostraram verdadeiros amigos em momentos de descontração
vividos dentro e fora da sala de aula.
Por fim, agradeço ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental pelo
auxílio durante o primeiro ano do mestrado, este subsídio foi de grande relevância para o
desenvolvimento de minha pesquisa e manutenção pessoal.
v
(Steve Jobs)
vi
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
ARTIGO CIENTÍFICO 1
ARTIGO CIENTÍFICO 2
ARTIGO CIENTÍFICO 3
LISTA DE QUADROS
ARTIGO CIENTÍFICO 2
LISTA DE TABELAS
ARTIGO CIENTÍFICO 1
ARTIGO CIENTÍFICO 2
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO.................................................................................................. 16
2 ARTIGO CIENTÍFICO 1....................................................................................... 17
ESTUDO SOBRE OS IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA
IMPLANTAÇÃO DE PEQUENAS E GRANDES CENTRAIS
HIDRELÉTRICAS................................................................................................ 17
RESUMO............................................................................................................... 17
ABSTRACT............................................................................................................. 18
2.1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 18
2.2 Impactos ambientais de aproveitamentos Hidrelétricos................................. 20
2.3 Pequena Central Hidrelétrica (PCH)............................................................... 21
2.3.1 Impactos ambientais das PCHs.............................................................. 22
2.4 Usina Hidrelétrica (UHE).............................................................................. 23
2.4.1 Impactos ambientais das UHEs............................................................... 24
2.5 Redes de transmissão 25
2.6 CONCLUSÃO........................................................................................................ 26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 26
3 ARTIGO CIENTÍFICO 2....................................................................................... 27
PLANO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL DA QUALIDADE DE
ÁGUA DE UMA PEQUENA CENTRAL HIDRELÉTRICA ASSOCIADO À
MODELAGEM MATEMÁTICA............................................................................. 29
4 ARTIGO CIENTÍFICO 3....................................................................................... 50
REAERATION COEFFICIENT SENSITIVITY ANALYSIS FOR WATER
QUALITY RIVER MODELLING............................................................................ 50
RESUMO............................................................................................................... 50
ABSTRACT............................................................................................................. 50
1 INTRODUCTION.............................................................................................. 52
2 DIRECT PROBLEM…...................................................................................... 53
3 SENSITIVITY STUDY................................................................................... 53
4 RESULTS……………………………………………………………………... 54
5 CONCLUSIONS........................................................................................................ 57
REFERÊNCES.............................................................................................................. 57
13
1 APRESENTAÇÃO
Mesmo diante de todo avanço tecnológico, até o presente momento não se pode
conferir a existência de um modelo de produção de energia que seja 100% limpo e seguro.
Nesse contexto é importante investir na diversificação da matriz energética, como forma de
prevenir a dependência de um único sistema, já que cada forma de geração tem suas
vantagens e desvantagens. O Brasil, devido a grande oferta de matéria-prima e a capacidade
de produção em larga escala em inúmeros processos de geração de energia elétrica, é
considerado exemplo para diversos países.
Dentre os vários métodos de geração de energia elétrica, o Brasil apresenta destaque
na conversão de energia cinética em elétrica, utilizando água (hidrelétrica) ou vento (eólica).
Ou também na transformação da energia térmica, com os combustíveis fósseis (derivados do
petróleo como óleo ou gás natural), biomassa (madeira, bagaço de cana de açúcar e outros) e
elementos radioativos (urânio, tório, plutônio) no caso das usinas nucleares de Angra dos
Reis.
A geração de energia hidrelétrica pode ser feita em grandes unidades denominadas
UHC (Usinas Hidrelétricas) que são caracterizadas por possuir grandes reservatórios de
regularização hídrica e portanto alteram significativamente o regime fluvial, ou PCH
(Pequena Central Hidrelétrica) que funciona a fio d’agua, ou seja, opera sem reservatório e
não alteram o regime hídrico.
Assim sendo, desperta a necessidade de estudar os aspectos relacionados aos impactos
ambientais na qualidade da água causados pela implantação desses empreendimentos. Nesse
sentido o monitoramento ambiental ganha importância, pois permite desenvolver indicadores
de qualidade de água dos corpos hídricos. Além disso, a modelagem matemática se destaca
como importante ferramenta possibilitando estudar cenários antes mesmo da implantação, ou
elaborar previsões do comportamento de parâmetros de interesse após a instalação da usina
com objetivo de apoiar a gestão.
Esta dissertação está estruturada pela união de 3 artigos desenvolvidos durante as
atividades acadêmicas no mestrado em Engenharia Ambiental na área de avaliação e gestão
ambiental. O artigo 1, que foi apresentado durante o Workshop on Environmental
Management and Sustainability (WEMS 2014) na Universidade de Winnipeg no Canadá,
caracteriza por um estudo na área energética, analisando os custos de produção e os impactos
ambientais das grandes e pequenas centrais hidrelétricas. O segundo artigo apresenta uma
14
2 ARTIGO CIENTÍFICO 1
Resumo
O processo de geração de energia utilizando sistemas hídricos sempre envolve
discussões, devido à complexidade do tema e existência de outras formas mais sustentáveis
de produção. As grandes centrais hidrelétricas (UHEs) demandam o alagamento de extensas
áreas, causando severas alterações nos ecossistemas e na sociedade envolvida. Neste
contexto, uma nova prática que exclui os grandes represamentos, está sendo adotada com a
construção das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e vem ganhando destaque devido à
redução dos impactos ambientais. Apesar de possuir um custo energético mais elevado, com
uma eficiência por m² menor que as UHEs, as PCHs ainda se apresentam como alternativas
viáveis para o abastecimento energético de regiões isoladas, evitando os altos custos das
redes de transmissões. Este trabalho tem o objetivo de analisar e discutir as diferenças entre
os dois modelos de geração de energia e comparar a quantidade de energia produzida e o
impacto ambiental causado em cada caso.
Abstract
The process of power generation using water systems always involve discussions due
to the complexity of the topic and the existence of other more sustainable forms of
production. Large hydropower plants (HPPs) require the flooding of large areas, causing
severe changes in ecosystems and society involved. In this context, a new practice that
excludes large impoundment, is being adopted with the construction of small hydropower
(SHP) and is gaining prominence due to the reduction of environmental impacts. Despite
having a higher energy cost, with an efficiency per m² lower than the HPPs, the PCH still
present themselves as viable energy supplies to isolated regions of alternatives, avoiding the
high costs of network transmissions. This work aims to analyze and discuss the difference
between the two models of power generation and compare the amount of energy produced
and the environmental impact in each case.
2.1 INTRODUÇÃO
Fonte: Banco de Informações de Geração - BIG da Agencia Nacional de Energia Elétrica – ANEEL,
2014.
elétrica quando comparada com a termoeletricidade a combustíveis fósseis, pois tem como
vantagens o fato de ser renovável e disponível no país a menor custo.
As obras hidrelétricas, de uma forma geral, produzem grandes impactos sobre o meio
ambiente, que são verificados ao longo e além do tempo de vida da usina e do projeto, bem
como ao longo do espaço físico envolvido. Os impactos mais significativos e complexos
ocorrem nas fases de construção e de operação da usina, os quais poderão afetar o andamento
das próprias obras (SOUSA, 2000).
Os impactos físicos mais comuns são a diminuição da correnteza do rio alterando a
dinâmica do ambiente aquático, com isso o fluxo de sedimentos é alterado favorecendo a
deposição deste no ambiente lótico, a temperatura do rio também é modificada, tendendo a
dividir o lago da represa em dois ambientes: um onde a temperatura é mais baixa (o fundo do
lago) e outro onde a temperatura é mais alta (superfície do lago). Este fato repercute, também,
em outros impactos uma vez que com essa disposição há pouca mistura na água do ambiente
represado, criando condições anóxicas e favorecendo a eutrofização do mesmo e a ocorrência
de reações químicas que geram compostos nocivos ao interesse humano, sendo estes os
principais impactos químicos observados (SOUSA, 2000).
De acordo com Sousa (2000), os impactos biológicos relacionam-se à barreira física
representada pela barragem para as espécies aquáticas, constituindo um fator de isolamento
das populações antes em contato. Além deste fato, a barragem impede ou dificulta a piracema
das espécies de peixe. A transformação da dinâmica do rio, bem como as alterações na
qualidade da água, afetam tanto a região a montante quanto a jusante da barragem. Tais
impactos, geralmente, afetam a biodiversidade do rio.
A instalação de uma usina hidrelétrica, juntamente com o lago formado e todas as
alterações mencionadas anteriormente, repercutem nas sociedades organizadas na região do
projeto e além dos limites destas também. O aumento na oferta de energia representa uma
conseqüência global de qualquer empreendimento de hidreletricidade. Entretanto, todos os
eventos desencadeados por essa forma de energia, tais como diminuição na qualidade de
água, desagregação social de comunidades locais e aumento na incidência de doenças seriam
conseqüências imediatas para os habitantes da região do projeto, representando os impactos
sociais do empreendimento. Embora sejam mais subjetivos, estes efeitos devem ser
considerados e analisados por ocasião de projetos hidrelétricos (SOUSA, 2000).
20
de impactos ambientais como o alagamento das áreas vizinhas, aumento no nível dos rios, e
em algumas vezes, pode mudar o curso do rio represado, podendo, ou não, prejudicar a fauna
e a flora da região. Todavia, é ainda uma forma de se gerar energia elétrica mais barata do que
outras plantas industriais como a usina termo nuclear e menos agressiva ambientalmente do
que as usinas termoelétricas a petróleo ou a carvão, por exemplo, pois a energia hidráulica é
considerada uma fonte limpa. A viabilidade técnica de cada caso deve ser analisada
individualmente por especialistas em engenharia ambiental e especialista em engenharia
hidráulica, que geralmente para seus estudos e projetos utilizam modelos matemáticos,
modelos físicos e modelos geográficos (ENERGY, 2010).
A usina hidrelétrica funciona convertendo a energia hidráulica em energia mecânica
através de uma turbina hidráulica. A energia mecânica por sua vez é convertida em energia
elétrica por meio de um gerador, passando por transformadores que a preparam para ser
transmitida para uma ou mais linhas de transmissão que é interligada à rede de distribuição.
Um sistema elétrico de energia é constituído por uma rede interligada por linhas de
transmissão (transporte). Nessa rede estão ligadas as cargas (pontos de consumo de energia) e
os geradores (pontos de produção de energia). Uma central hidrelétrica é uma instalação
ligada à rede de transporte que injeta uma porção da energia solicitada pelas cargas (GDT,
2010).
23
Ainda segundo o autor, para atender a outro mercado, onde a construção de grandes
hidrelétricas é inviável, uma alternativa é o emprego de pequenas centrais hidrelétricas
(PCHs), que no Brasil, são aquelas cuja potência instalada não ultrapassa 30 MW e o seu lago
tem uma área máxima de 3 km² para a cheia centenária.
2.6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEEL. Atlas de Energia Elétrica do Brasil. 3º edição, ano 2008, pág. 52. Disponível em
http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas3ed.pdf, acessado em 18/16/2014.
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sao-usinas-hidreletricas-a-fio-d%E2%80%99agua-e-quais-os-custos-inerentes-a-sua-
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ROSA, L.P., SIGAUD, L., LA ROVERE, E.L., MAGRINI, A., POOLE, A., FEARNSIDE,
P, (1995). Estado, Energia Elétrica e Meio Ambiente: O Caso das Grandes Barragens.
COOPE/UFRJ.
3 ARTIGO CIENTÍFICO 2
Resumo
Abstract
3.1 Introdução
Quadro 1 - Classes de usos preponderantes para águas doces definidas pela Resolução
CONAMA 357/2005.
Classes Usos
4 a) Navegação;
b) Harmonia paisagística.
Estes modelos podem ser empregados em escala global, como é o caso da previsão
oceânica de larga escala, representada pelos importantes sistemas HYCOM e o MERCATOR.
Da mesma forma que podem ser desenvolvidos em todo o mundo vários modelos para áreas
específicas como é o caso de GoMOOS, PORTS e Mediterranean Forecasting System (SFM).
Fernandes (2005) apresenta possíveis produtos e serviços específicos que podem ser
fornecidos por um sistema de modelagem operacional:
O rio Itabapoana nasce na Serra do Caparaó (MG), em Alto Caparaó, onde começa
com o nome de Rio Preto, denominação que muda para Itabapoana depois da confluência
com o Rio Verde. Seus principais formadores são os rios Veado, Calçado, Boa Vista, Muqui
do Sul e Preto, pela margem esquerda e ribeirões da Onça, Varre-e-Sai, Pirapetinga e córregos
Liberdade e Santo Eduardo, pela margem direita. A partir da foz do Ribeirão das Onças, o
41
programa.
O monitoramento contempla o acompanhamento de variáveis limnológicas que se
mostram diretamente relacionadas com a biota aquática, com a qualidade da água e com a
conservação dos equipamentos da usina (Cor, Ferro, pH, Sólido em Suspensão, Temperatura
da Água, Transparência, Turbidez, Alcalinidade Total, Amônia, Cádmio, Chumbo, Cobre,
Condutividade, DBO e DQO).
Estes parâmetros foram selecionados no sentido de permitir uma representação
relativamente ampla das condições limnológicas do sistema, sendo aplicáveis tanto no
acompanhamento das alterações na qualidade da água quanto para o entendimento de
questões relativas à evolução das comunidades aquáticas e dos usos potenciais do
reservatório.
Quanto à profundidade nas quais serão reunidas amostras, recomenda-se que as
coletas sejam superficiais. Na fase reservatório, estas se mantém superficiais para as estações
representativas do rio Itabapoana (estações de jusante e montante). No reservatório serão
realizadas em diferentes estratos contemplando, a priori, as profundidades de 0m, 6m, e
fundo.
Para que a informação acerca de um estado ou fenômeno tenha confiabilidade e
aplicação, é necessário que ela seja tomada numa freqüência e por um tempo compatíveis
com a variação do sistema. Desta forma, serão efetuadas amostragens trimestrais em todas as
fases do empreendimento. As campanhas de monitoramento serão efetuadas em embarcação
apropriada e cada amostragem deverá ser registrada em uma ficha de campo.
Material coletado deverá ser acondicionado de forma apropriada de acordo com os
parâmetros a serem analisados e conduzidos, preferencialmente em um intervalo de 24 horas,
para o laboratório da instituição responsável pelo monitoramento para a análise. Alguns
parâmetros poderão ser analisados em campo.
Por fim, os dados gerados deverão ser disponibilizados semestralmente ao órgão
ambiental e integrados em relatório anual de consolidação, que se ocupará em descrever e
analisar a dinâmica evolutiva do sistema.
43
Referências
BRASIL. Lei 6938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional de Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências. Brasília, DF, 31 Ago. 1981.
BRASIL. Lei nº 6.803, de 2 de Julho se 1980. Dispõe sobre as diretrizes básicas para o
zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição, e dá outras providências. Brasília, DF,
02 Jul. 1980.
45
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Camargo de; Ribeiro, Maria Lúcia. Conceitos e fundamentos da modelagem matemática para
gerenciamento de recursos hídricos subterrâneos. Analytica, 30, 2007.
IRITANI, M.A. Modelação matemática tridimensional para a proteção das captações de água
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apud BONGANHA, 2007.
LIMA, Tiago França Melo de. TerraME GIMS – Uma interface gráfica para a descrição de
modelos ambientais para a plataforma TerraME. 2010. 98 f. Dissertação de mestrado
(Mestrado em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais) - Instituto de Geociências,
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.
LUGON, J. Jr. Estudo Ambiental do Trecho de Vazão Reduzida da PCH Bom Jesus do
Itabapoana Utilizando Modelagem Matemática. Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Fluminense, 2013.
MAGINA, F. C., REIS, B. J., ALVES, M. L., SANTOS, R.J.T.P. Rede de plataformas de
coleta de dados para monitoramento automático da qualidade da água do rio Paraíba do Sul.
Anais I Seminário de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul: o Eucalipto
e o Ciclo Hidrológico, p. 253-261, nov. 2007.
Caso dos Efluentes da UTE Mário Lago Associado à Qualidade da Água no Rio Macaé.
Dissertação (Mestrado) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense,
2008.
4 ARTIGO CIENTÍFICO 3
1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, IFFluminense
Macaé, Brazil, 27973-030
e-mail: [email protected]; [email protected].
2
Departamento de Engenharia Mecânica e Energia
Instituto Politécnico, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Brazil, 28630-050
e-mail: [email protected]
ABSTRACT
A sensitivity study was performed considering the wind influence and different
reaeration empiric equations on the oxygen flux at the air water interface. The mathematical
model based on MOHID Water platform was developed to simulate water quality deplection
(BOD-DO) for the Itabapoana river, a tropical water body located in Brazil.
KEY WORDS: Sensitivity Study, MOHID, Inverse Problem, water quality, Imtabapoana
river.
1. INTRODUCTION
Dynamic models are important tools to assess water quality changes and alternative
means to prevent rivers and lagoons anthropic impacts. They can be used to estimate the
residence/flushing time of contaminants, to predict their reactions and effects on dissolved
oxygen concentration, to study contaminants sinks, sources and behavior of contaminant
plumes, or to define mixing zones of discharges. These models are based on well formulated
equations from fluid dynamics, their solution yielding the spatial and temporal water
properties distribution [1, 2].
The equations are grouped into three sub-models. First of all, the hydrodynamic
model uses continuity and momentum equations to describe the water levels and velocities.
Then, mass transport is expressed by the advection-dispersion equation, incorporating
velocities calculated by the hydrodynamic model. Finally, for non-conservative contaminants,
further equations are applied, which describe the reactions involving the contaminant and all
49
the interactions between the contaminant and other modelled constituents [3, 4].
In this work a coupled hydrodynamic-transport model was applied to an
environmental study possible water quality depletion caused by a Small Hydraulic Power
Plant installation in Itabapoana river - southeast of Brazilian coast (Fig. 1). The models were
built in the MOHID simulator [6]. Then, a sensitivity analysis [5] was performed in order to
assess the influence of wind velocities and also the use of different empiric formulation in the
control of dissolved oxygen exchange between water column and the atmosphere. The
sensitivity analysis is important in such studies not only to give measures of the influence of
given parameters in the modelled variable, but also to keep any estimative of these
parameters within reasonable confidence bounds.
2. DIRECT PROBLEM
Here the Direct Problem was stated as the simulation of water quality parameters
(special focus to Dissolved Oxygen) in the Itabapoana river in the location of the Small
Hydraulic Power Plant yet to be built. Fig. 2 presents the bathymetric data used to solve the
Direct Problem and adopted points in the sensitivity analysis.
50
Fig. 2: Representation of the bathymetric data and the points considered for the sensitivity analysis (black).
The flux of oxygen throughout the water-atmosphere interface was modelled as [8]
J K L (Cs C ) (1)
where J is the oxygen flux [g.m-2.d-1]; K L is the liquid film transfer coefficient for
Cs
oxygen [m/day]; is the saturation concentration of dissolved oxygen [g/m3]; and C is the
oxygen concentration in the water [g/m3].
The MOHID system [7] offers 13 different methods to compute the oxygen flux
parameter KL [m/day], all based on wind velocity. The method is chosen using the keyword
“AERATION_METHOD” in the file named “ATMOSPHERE”. This work considered the
one proposed by Gelda et al, 1996 [8] (MOHID default option) and the one proposed by
Smith, 1978 [8].
K L .vel (3)
If vel 3.5 then 0.2 and 1.0 , otherwise 0.057 and 2.0 .
In Fig. 3 are presented the aeration coefficients K L calculated with different methods
offered by MOHID system [7] for velocities from 2 m/s to 5 m/s. One observes that the
results are quite different depending on the adopted formulation [9,10,11,12].
3. SENSITIVITY STUDY
The sensitivity analysis plays a major role in several aspects related to the formulation
and solution of an inverse problem [5]. Such analysis may be performed with the study of the
sensitivity coefficients. Here we use the modified, or scaled, sensitivity coefficients,
V x, y, t i
X t i Pj , j 1, 2, , N p i 1, 2, , M
PjVi Pj
(3)
where Vi , with i 1,2,..., M , is the observable variable, that is, a particular measurement of
P j 1,2,..., N p
tracer concentration, M is the total number of measurements, j , with , is a
52
4. RESULTS
Fig. 4: Simulated results for different wind velocities vel = 2 m/s and vel = 4 m/s and different formulation.
Fig. 5: Simulated Dissolved Oxygen results at Stations 1 and 2 for different wind velocities
Finally, in Fig. 6 are presented the sensitivity coefficients for both stations 1 and 2
considered in this work (see Fig. 2), considering the wind velocity of 3 m/s and using a
Central Finite Difference approximation to calculate the derivative. It can be observed that
the model is more sensitive to measurements taken on Station 2.
5. CONCLUSIONS
The MOHID Water was able to simulate the DO distribution for the Itabapoana river
with reasonable results for air-water interface oxygen flux using different wind velocities and
different empiric formulation to calculate K L . It resulted in very similar results when Gelda
et al. (1996) formulation was used, even with very different wind velocities, the same did not
happened when Smith empiric formulation was used.
The sensitivity of DO concentration on a given point, identified in this work as Station
2, indicated that there could be generated a data set, to be used, for example, to estimate the
relevant parameters present in the oxygen flux models, something that could be achieved by
means of an Inverse Problem approach.
HONORS
The authors want to thank FAPERJ – Fundação Carlos Chagas de Amparo a Pesquisa
do Estado do Rio de Janeiro, CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico and CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
for financial support.
REFERENCES
Portuguese).
4. MARETEC, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, 2012,
Descrição do MOHID, Editora Essentia, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil,
p.130. ISBN 978-85-99968-20-8.
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2009, Modelling and Sensitivity Analysis for Estuarine Hydrodynamics, IX Simposio
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<http://www.project- easy.info/Biblioteca/Uploads/Tools/Models/Mohid_Description.pdf>.
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