Psoríase Aspectos Epidemiológicos e Fisiopatológicos Uma Revisão de Literatura

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Revista Ibero- Americana de Humanidades, Ciências e Educação- REASE

doi.org/10.51891/rease.v8i9.7055

PSORÍASE: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E FISIOPATOLÓGICOS UMA


REVISÃO DE LITERATURA
PSORIASIS: EPIDEMIOLOGICAL AND PATHOPHYSIOLOGICAL ASPECTS A
LITERATURE REVIEW
PSORIASIS: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Y FISIOPATOLÓGICOS UNA
REVISIÓN DE LA LITERATURA

Lívia Ferreira da Silva1


Wagner Amado Veiga2

RESUMO: Este artigo objetivou-se em realizar um levantamento bibliográfico sobre a


epidemiologia e fisiopatologia da psoríase, além de dá uma breve atualização sobre os seus
tratamentos. Para metodologia deste trabalho, foi realizado um levantamento bibliográfico
utilizando bancos de dados, como: Google Acadêmico, plataforma SciELO (Scientific Eletronic
Library Online), PubMed (National Library of Medicine) e Bibliotecas digitais que estão
disponíveis para pesquisa, assim como livros, dissertações, teses e monografias. A psoríase afeta
6% da população mundial, acometendo igualmente homens e mulheres. Caracteriza-se por
inflamação imunomediada do tecido cutâneo, que resulta em placas eritematosa-escamosa
descamativas de tamanhos diferentes, com fronteira bem definida ou irregular, que surgem em 1241
diversos locais do exterior da pele, tendo uma preferência pelos cotovelos, unhas, tronco, joelhos
e couro cabeludo. Sua etiologia envolve aspectos genéticos e ambientais. O diagnóstico é clínico,
sendo necessária a biópsia da lesão para confirmação apenas em alguns casos. Pode ser dividida
em leve, moderada e grave, com grande variabilidade clínica, incluindo: vulgar, vale,
palmoplantar, inversa, eritrodérmica, pustulosa, ungueal e articular. Atualmente não há cura, e o
tratamento visa aliviar os sintomas e reduzir o número de irritações, podendo utilizar medicações
tópicas ou sistêmicas dependendo da gravidade do quadro.

Palavras-chave: Psoríase. Doenças Autoimunes. Sistema Imunológico.

ABSTRACT: This article aimed to conduct a bibliographic survey on the epidemiology and
pathophysiology of psoriasis, besides giving a brief update on its treatments. For the methodology
of this work, a bibliographic survey was carried out using databases such as: Google Scholar,
SciELO platform (Scientific Electronic Library Online), PubMed (National Library of Medicine)
and Digital libraries that are available for research, as well as books, dissertations, theses and
monographs. Psoriasis affects 6% of the world's population, also affecting men and women. It is
characterized by immunomediated inflammation of the cutaneous tissue, which results in
erythetosa-squamous desquamative plaques of different sizes, with a well-defined or irregular

1
Graduanda em Bacharelado em Ciências Biológicas. Centro Universitário Uniredentor. E-mail:
[email protected].
2
Graduado em Ciências Biológicas. Centro Universitário Uniredentor.E-mail: [email protected].

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border, which appear in various locations outside the skin, having a preference for elbows, nails,
trunk, knees and scalp. Its etiology involves genetic and environmental aspects. Diagnosis is
clinical, and biopsy of the lesion is necessary for confirmation only in some cases. It can be
divided into mild, moderate and severe, with great clinical variability, including: vulgar, valley,
palmoplantar, inverse, erythrodermal, pustuous, nail and articular. Currently there is no cure, and
the treatment aims to relieve symptoms and reduce the number of irritations, and may use topical
or systemic medications depending on the severity of the condition.

Keywords: Psoriasis. Autoimmune Diseases. Immune System.

RESUMEN: Este artículo tuvo como objetivo realizar una encuesta bibliográfica sobre la
epidemiología y fisiopatología de la psoriasis, además de dar una breve actualización sobre sus
tratamientos. Para la metodología de este trabajo, se realizó una encuesta bibliográfica utilizando
bases de datos como: Google Scholar, plataforma SciELO (Scientific Electronic Library Online),
PubMed (Biblioteca Nacional de Medicina) y Bibliotecas Digitales que están disponibles para la
investigación, así como libros, disertaciones, tesis y monografías. La psoriasis afecta al 6% de la
población mundial, afectando también a hombres y mujeres. Se caracteriza por una inflamación
inmunomediada del tejido cutáneo, lo que da lugar a placas descama-escamosas eritetosas de
diferentes tamaños, con un borde bien definido o irregular, que aparecen en diversos lugares fuera
de la piel, teniendo preferencia por los codos, las uñas, el tronco, las rodillas y el cuero cabelludo.
Su etiología involucra aspectos genéticos y ambientales. El diagnóstico es clínico, y la biopsia de
1242
la lesión es necesaria para la confirmación solo en algunos casos. Se puede dividir en leve,
moderada y grave, con gran variabilidad clínica, incluyendo: vulgar, valle, palmoplantar, inversa,
eritrodérmica, pústuosa, ungueal y articular. Actualmente no hay cura, y el tratamiento tiene
como objetivo aliviar los síntomas y reducir el número de irritaciones, y puede usar medicamentos
tópicos o sistémicos dependiendo de la gravedad de la afección.

Palabras clave: Psoriasis. Enfermedades Autoinmunes. Sistema Inmune.

INTRODUÇÃO

A psoríase é uma doença inflamatória, de origem multifatorial e com evolução sistêmica e


crônica. Ela também está relacionada a outras doenças que não tem cura, podendo apenas ser
controlada com alguns tratamentos. (ROCHA, et al. 2019).
Ela se refere a uma disfunção celular que tem um quadro inflamatório especifico, se
manifestando na forma de placas eritematosa-escamosa descamativas de tamanhos diferentes,
com fronteira bem definida ou irregular, que surgem em diversos locais do exterior da pele, tendo
uma preferência pelos cotovelos, unhas, tronco, joelhos e couro cabeludo (ROCHA, et al. 2019).
Alguns dos fatores que desencadeiam essa doença são: estresse, ferimentos cutâneos
(fenômeno de Koebner), alta ingestão de álcool, fumo, doenças infecciosas atuais (principalmente

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para a forma gutata) e alguns medicamentos, como: betabloqueadores, indometacina,


antimaláricos e lítio. Pacientes que são portadores da psoríase manifestam doenças
cardiovasculares, síndrome metabólica e neoplasias em prevalência aumentada que indicam um
caráter inflamatório sistêmico do problema (BATISTA, 2012). Costuma ocorrer em pessoas
geneticamente predispostas para progredir a enfermidade, sendo capaz de ser provocada por outros
motivos, como, fatores ambientais e autoimunes. Possui uma particularidade marcante que é a
hiperproliferação de queratinócitos, de forma secundaria, que influenciam na ativação do sistema
imunológico (ROCHA, et al. 2019).
Esta doença atinge cerca de 2 a 5% da população mundial. Em relação aos dados brasileiros, os
registros que estão disponíveis são os existentes no Censo Dermatológico da Sociedade Brasileira
de Dermatologia, que relatam o diagnóstico da psoríase em aproximadamente 1.349 pessoas, de um
total de 54.519 pessoas que, foram consultadas por alguns dermatologistas em instituições privadas
e públicas, totalizando cerca de 2,5 desta amostra (VILEFOR, et al. 2022).
Em quase todas as regiões, tanto os homens quanto as mulheres são igualmente acometidos
pela doença e, apesar da psoríase se apresentar em qualquer idade, ela atinge especialmente pessoas
entre 18 e 39 anos e entre 50 e 69 anos. Entretanto a idade de início pode ser ocasionada por razões
1243
ambientais e genéticas (VILEFOR, et al. 2022).
O tipo mais comum dessa enfermidade é a psoríase em placa ou vulgar, acometendo mais de
80% dos casos. Por outro lado, a psoríase gutata ocorre em mais ou menos 10% dos pacientes e a
psoríase pustular e eritrodérmica em menos de 3%. As unhas podem ser atingidas e, em 8 a 10%
das ocorrências as articulações, provocando a psoríase artropática (RODRIGUES e TEIXEIRA.
2009).
As lesões são acompanhadas de desconforto, visto que quando a enfermidade está na fase ativa,
ela causa prurido e coceira, o que acaba provocando dor e lesões. Além disso, por, normalmente,
ser uma enfermidade exposta, pode acabar causando vergonha ao portador, das quais pode ocorrer
o desenvolvimento do stress e/ou baixa autoestima, que podem intensificar o caso (RODRIGUES
e TEIXEIRA. 2009).
Portanto, a psoríase pode prejudicar não só a saúde, mas também a qualidade de vida, já que
ela pode vir relacionada a distúrbios psíquicos, em que se pode encontrar ideações suicidas,
ansiedade, estresse e depressão. Relacionado a isto, não somente os dermatologistas, mas os
psicólogos sugerem que o tratamento da psoríase deve conter uma interferência medicamentosa,

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e também, uma terapia cognitivo-comportamental, como uma melhor forma de controle da


enfermidade (ROCHA, et al. 2019).
Em relação ao tratamento da psoríase, por ela ser uma doença crônica, é recomendado que
tenha um controle clínico e uma melhora na qualidade de vida. Para que isso ocorra, é feita as
seguintes especialidades terapêuticas: medicamentos sistêmicos (podem ser administrados através
de injeção ou via oral, são empregados em formas graves ou moderadas da dermatose, ocasionando
assim a aceleração na melhora), fototerapia (são utilizadas em formas graves ou moderadas, no
momento em que o tratamento tópico não realizou resultados ou em momentos em que as lesões
acabam ocasionando enormes prejuízos na qualidade de vida das pessoas com psoríase) e
medicamentos tópicos (são empregados diretamente nas lesões, em casos mais graves da
dermatose ou até mesmo em casos mais leves, em conjunto com as outras modalidades
terapêuticas). Tem como parte do tratamento também a exposição a luz solar e a hidratação
contínua da pele (CÂNDIDO, 2012).
A psoríase é uma doença muito conhecida por todos, porém, é uma doença em que sua etiologia
é pouco conhecida, dessa forma, consequentemente o tratamento também acaba não sendo de
conhecimento geral da população. Mediante a isso se torna importante realizar um levantamento
1244
bibliográfico desta doença (LENA, et al. 2021).
Diante disso, o presente estudo tem como objetivo realizar um levantamento bibliográfico
sobre o panorama geral e atualizado sobre os tratamentos da psoríase, até porque, como foi visto
acima, por mais que a psoríase seja uma doença conhecida, poucas pessoas sabem a causa dela.

MÉTODOS

Esta é uma pesquisa qualitativa e descritiva, ou seja, foi utilizado apenas narrativas escritas.
Para a realização deste trabalho foi utilizado o referencial metodológico da pesquisa bibliográfica,
na qual, consiste em um levantamento de todos os jornais, artigos, livros e diversos outros
materiais que podem ser utilizadas como fontes de consultas para a elaboração de trabalhos
científicos. Primeiramente foi realizada uma busca pôr artigos científicos, esta busca foi feita no
período do mês de fevereiro a outubro. O levantamento bibliográfico foi construído utilizando
bancos de dados, como: Google Acadêmico, plataforma SciELO (Scientific Eletronic Library
Online), PubMed (National Library of Medicine) e Bibliotecas digitais que estão disponíveis para
pesquisa assim como, livros, dissertações, teses e monografias. Também foram feitas buscas em
revistas, como, Rev. Mult. Psic (Revista multidisciplinar e de psicologia), Rev. RBAC (Revista

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Brasileira de Análises Clínicas), Rev. Research, Society And Development, Rev Soc Bras Clin Med
(Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica) e Rev. Eletrônica Acervo Científico. As palavras
chave que foram utilizadas nos bancos de dados foram: Psoríase, doenças autoimunes,
epidemiologia, doenças de pele, aspectos psicológicos e sistema imunológico.
Na segunda fase todos os artigos foram lidos, os que não correspondiam ao objetivo geral deste
trabalho foram excluídos. Também foram excluídos trabalhos em que o foco central era
unicamente as crianças ou somente com um único medicamento como tratamento. E os que
ficaram, foram os que se encaixavam com o objetivo do trabalho, como, que se tratavam
unicamente da psoríase, ano de publicação (de 2009 a 2022) e idioma (português, inglês e espanhol).
Na terceira fase foi feita uma leitura mais detalhada de cada artigo, e logo em seguida foi feito
um pequeno resumo analítico de cada um deles, com o objetivo de separar e analisar as partes mais
importantes de cada um deles.
E por fim a última fase será a análise dos dados, que serão reunidos em quadros separando os
estudos empíricos dos estudos de revisão.

1245

Fonte: Silva, L. F. E Veiga, W. A. (2022)


RESULTADOS
Os artigos examinados estão distribuídos em quadros, como se pode ver abaixo, com o
objetivo de facilitar a visualização e a compreensão dos resultados.

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Tabela 01 – Quantitativo de artigos após a segunda etapa

Fonte: Silva, L. F. E Veiga, W. A. (2022)

Na tabela 1 estão apresentados a quantidade de artigos selecionados, foram separados 80 artigos


científicos para serem analisados. Depois de separados, eles foram lidos e logo após foi aplicado
os critérios de inclusão e exclusão, restando dessa forma, um total de 25 artigos para realização da
discussão.

Como mostrado na tabela 2, os artigos foram separados de acordo com os bancos de dados e as
revistas. Para uma melhor explicação e compreensão, os artigos estão separados por autores, ano
de publicação, se são empíricos ou de revisão bibliográfica e o tema central de cada um deles.

Tabela 02 – Artigos utilizados para realização do trabalho 1246

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Fonte: Silva, L. F. E Veiga, W. A. (2022)

4. DISCUSSÃO
4.1 Achados clínicos da psoríase
A psoríase pode afetar qualquer parte do corpo, sendo que, os lugares mais comuns são no
couro cabeludo, unhas, joelhos e cotovelos. Os achados clínicos da psoríase infantil têm alta

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incidência familiar, com um terço dos adultos desenvolvendo a doença antes dos 16 anos
(CASTILHO, et al 2021).
A forma mais comum na infância é definida por um eritema bem definido, envolvendo a área
umbilical, as nádegas e a genitália. A forma mais comum é a psoríase em placas, consiste em placas
elevadas e avermelhadas cobertas de escamas prateadas. A psoríase gutata são lesões pequenas,
vermelhas e em forma de gota que aparecem nas pernas, braços e no tronco. A psoríase invertida
são lesões vermelhas com pouca ou nenhuma descamação em áreas de dobras, como, ao redor dos
genitais, sob os seios, nádegas, axilas e virilha, que são intensificadas pelo atrito e a umidade do
suor. A psoríase ungueal afeta as unhas das mãos e dos pés, causando crescimento e descoloração
anormais, que podem acabar cainso em casos mais graves (SBD, 2021).
A psoríase do couro cabeludo é uma área de vermelhidão com escamas branco-prateadas que
se estende além da linha do cabelo e aparece na nuca, testa e orelhas. A psoríase pustulosa são
lesões dolorosas, com pústulas e vermelhas. A psoríase eritrodérmica, é a forma mais rara e grave
da doença, pode cobrir todo o corpo, deixando os pacientes com infecções graves e inflamação da
pele, que faz com que a pele perca sua capacidade de agir como uma barreira protetora contra os
patógenos. Artrite psoriática das mãos, que ocorre nas articulações de pessoas com psoríase,
1248
fazendo com que as articulações se deformem (RODRIGUES, 2009).
FIGURA 1- Achados clínicos

LEGENDA: A) Psoríase na região do glúteo pelo uso de fraldas; B) Psoríase invertida; C) Psoríase pustulosa; D)
Psoríase em placas; E) Psoríase ungueal; F) Psoríase eritrodérmica; G) Psoríase gutata; H) Psoríase no couro
cabeludo; I) Artrite Psoriásica nas mãos.

Fonte: CASTILHO, A. C. S.; LOPES, C. O. P.; SALLES, B. C. C. 2021.

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FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA

A pele humana contém uma variedade de mediadores e tipos celulares que, juntos,
proporcionam a proteção do corpo contra fontes externas. Ainda que a ativação do sistema imune
seja uma ocorrência de proteção, que visa identificar, neutralizar e eliminar antígenos, a mediação
contínua desta ativação, através dos dispositivos celulares, pode tornar-se um dano inflamatório
crônico da pele e dar início a estados patológicos onde se compreende a psoríase (CASTILHO, et
al 2021).
A fisiopatologia da psoríase é causada pelo contato dos linfócitos T e os queratinócitos da pele,
ocasionando em uma proliferação excessiva dessas células (LOPES e MARTINS, 2020).
Por essas razões, a psoríase passou a ser conhecida como uma inflamação crônica, que é o
resultado da estimulação insistente de células T (linfócitos CD4+ e CD8+) por imunógenos com
origem epidérmica, envolvendo a imunidade adquirida e inata. (LIMA e LIMA, 2011).
As células dendríticas, bem como as células de Langerhans, que são as principais
apresentadoras de antígenos, se deslocam para os linfonodos onde vão realizar a ativação dos
linfócitos T CD4, que dão início a sua diferenciação e proliferação. Eles manifestam em sua
superfície a glicoproteína CLA (Antígeno Leucocitário Comum), facilitando assim a passagem 1249
destas células diretamente para a pele ao relacionar-se com moléculas de quimiocinas e adesão.
No exato momento em que os linfócitos T CD4 chegam na derme e na epiderme, as células
dendríticas expressam antígenos próprios para estas células transformando-as em células efetoras
Th1 especialmente (LOPES e MARTINS, 2020).
As células de defesa, resultantes do processo inflamatório, respondem se proliferando pela
epiderme, que é onde os linfócitos T agem não só no desencadeamento, mas também na
manutenção dessas inflamações, sendo eles os componentes fundamentais da imunopatogênese
da psoríase, porque eles são os responsáveis pela liberação de citocinas pró-inflamatórias
(ROCHA, et al. 2019).
A hiperproliferação observada na psoríase é devida às citocinas estimuladoras IL-1α, IL-6,
IFN-y e a presença de células T nos queratinócitos. A IL-8 também está envolvida, com
consequente recrutamento de neutrófilos, que causam mais danos aos queratinócitos. Essas
citocinas enviam sinais aos queratinócitos para continuar a proliferação. À medida que os
queratinócitos proliferam, eles se sobrepõem para formar placas de células na pele dos indivíduos,
sendo essa uma das principais características superficiais da psoríase (MARTINS, 2016). Torna-

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se um círculo vicioso porque, com a produção de citocinas o número de células aumentará e


produzirá uma resposta pró-inflamatória, levando a danos no tecido (CASTILHO, et al 2021).
Além disso tudo, alguns fatores genéticos e ambientais podem piorar o quadro clínico da
doença, como:
✓ Consumo de tabagismo e bebidas alcoólicas – podem piorar as lesões existentes.
✓ Alguns medicamentos, como: medicamentos para tratar hipertensão (ex. propranolol e
outros betabloqueadores), lítio (para tratamento do transtorno bipolar) e antimaláricos (ex.
cloroquina).
✓ Tempo frio – como a pele fica um pouco mais ressecada, a psoríase pode ter uma melhora
com a exposição solar.
✓ Obesidade – excesso de peso pode ampliar o risco de desenvolver a psoríase e pacientes
que já tem essa enfermidade tendem a apresentar peso muito acima do ideal.
✓ Histórico familiar – entre 30% e 40% dos portadores de psoríase tem o conhecimento de
que tem algum familiar de primeiro grau com psoríase.
✓ Estresse – Um número muito elevado de pacientes refere-se ao agravamento ou
aparecimento das lesões logo depois de passar por algum estresse crônico ou agudo (SBD,
1250
2021).

A compreensão da fisiopatologia da psoríase contribui no diagnóstico e no tratamento,


reduzindo as complicações sistêmicas e melhorando o bem-estar dos pacientes. Esses estudos
também podem ajudar a elaborar tratamentos complementares utilizando produtos naturais
(CASTILHO et al, 2021).

EPIDEMIOLOGIA

No Brasil, os dados mais atuais que estão disponíveis no Censo Dermatológico da Sociedade
Brasileira de Dermatologia apresentam que o diagnóstico da psoríase foi averiguado em 1.349 de
um total de 54.519 pessoas que consultaram algum dermatologista em organizações privadas ou
públicas, concluindo 2,5% dessa amostra. Em estudos mais recentes, feito através de consulta
telefônica, apresentou uma prevalência de 1,31% de uma amostra de 8.947 indivíduos em 3.002
residências examinadas (OKANE e NETO, 2021).
A distribuição dessa doença não é igual em todos os países, a predominância pode se
diversificar entre 0,1% até 11,8%. Ao que parece há uma relação entre o crescimento da latitude e a

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sua predominância, provavelmente associado com o efeito da luz solar na psoríase, porém, esta
ocorrência não é positiva em todos os estudos (MARTINS, 2016).
A ocorrência da psoríase rege-se por uma organização bimodal, na qual são achados dois picos
de idade onde a maioria dos casos são diagnosticados. O primeiro entre os 20 e os 30 anos, e o
segundo entre os 50 e 60 anos de idade. Os dois aparentam ser afetados com o mesmo predomínio,
mesmo que existam alguns estudos que apontam para um diagnóstico mais adiantado no gênero
feminino (MARTINS, 2016).

PREVENÇÃO

A psoríase não tem nenhum modo de prevenção, visto que, sua origem ainda não está
completamente esclarecida e, na maior parte dos casos, já exista uma predisposição genética para
o seu surgimento. Os portadores dessa doença, contudo, podem prevenir a piora das lesões das
seguintes maneiras: (MESQUITA, 2013)

✓ Evitando traumas na pele, cortes, queimaduras ou stress;


✓ Cuidando apressadamente das infecções gerais que os afetam, principalmente do trato
respiratório superior; 1251
✓ Reduzindo a utilização de certos medicamentos como: corticosteroides por via oral e
injetável, imunossupressores, βbloqueadores, anti-maláricos ou AINEs.
✓ Hidratar a pele todos os dias;
✓ Evitar raspar as lesões.

A prevenção de suas complicações e o controle da psoríase necessitam de medidas vindas do


governo e de seus planejadores de políticas de saúde. Além do mais, profissionais de saúde,
cientistas e instituições que os reúnem têm uma função importante no aperfeiçoamento da
qualidade de vida das pessoas que sofrem com a psoríase. A mídia, a organização de pacientes e a
sociedade civil são fundamentais para ajudar a combater a ignorância e o estigma (MICHALEK
e LORING, 2016).
Os estados membros precisam garantir que os pacientes com psoríase consigam dar entrada
aos cuidados clínicos profissionais. É fundamental que a psoríase seja identificada bem no início.
O diagnóstico inicial e a terapia adequada permitem a melhor forma de prevenir, para os pacientes,
incapacidade, deformidades irreversíveis das articulações, doença descontrolada e o sofrimento
desnecessário (MICHALEK e LORING, 2016)

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TRATAMENTO

O objetivo do tratamento é reduzir a rigidez da lesão melhorado a qualidade de vida das


pessoas enfermas (RODRIGUES, 2009).
No exato momento de se escolher um tratamento, se deve da importância a extensão da
doença, forma clínica, gravidade e localização, além de algumas condições como sintomas
associados, sexo dos pacientes, faixa etária, comorbidades e tratamentos prévios. Os diferentes
tipos de tratamentos são: sistêmico, tópico e fototerapia (LOPES e MARTINS, 2020).
SISTÊMICO: Os tratamentos tópicos a disposição pode controlar a maior parte das diferentes
formas da psoríase. Contudo, alguns pacientes, com a psoríase moderada a severa, são resistentes
a essas formas terapêuticas. Estes vão necessitar de tratamentos sistêmicos para o domínio da
doença. O maior objetivo destes fármacos é provocar a remissão da doença, melhorar a qualidade
de vida dos doentes e aliviar os sintomas, com os menores efeitos prejudiciais. Os principais
fármacos utilizados é a ciclosporina, o metotrexato (MTX), a fototerapia, e os retinóides.
(PORRO e et al, 2012).
TÓPICO: Administração de medicamento exatamente sobre a lesão cutânea. Faz com que
minimize os prováveis efeitos colaterais do procedimento na pele não lesionadas e em outros 1252
órgãos. Nas proporções leves da psoríase, a terapêutica tópica, seja combinada, seja em
monoterapia, costuma ser o bastante para o domínio das lesões (PORRO e et al, 2012).
Os fármacos mais utilizados são: tazaroteno (eficiente no tratamento das formas moderada à
leve, sendo utilizada na terapêutica das formas palmoplantar e ungueal), imunomoduladores
tópicos (recomendados para formas localizadas nas dobras, semimucosas e face), calcipotriol (não
causa efeito rebote, não podendo ser utilizado na face), antralina (deve ser evitada em regiões
próximas a mucosas e intreginosas), coaltar (eficiente no tratamento de psoríase vulgar, sendo
mais forte quando relacionada à fototerapia) e corticoides tópicos (apresenta uma eficácia nas
psoríase vulgar e invertida no corpo) (LOPES e MARTINS, 2020).
FOTOTERAPIA: Está conceituada de acordo com o tipo de irradiação: UVB ou UVA.
Refere-se a uma opção de tratamento qualificada de modo isolado ou relacionado a diversos outros
medicamentos sistêmicos e/ou tópicos, com a finalidade de se atingir um domínio rápido das
dermatoses e porções menores de medicamentos (PORRO e et al, 2012).
A fototerapia deve ser feita com algumas precauções e assistência cautelosa, com o objetivo de
que se tenha alguma resposta terapêutica positiva e não ocorram resultados indesejados (PORRO
e et al, 2012).

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A psoríase é uma das indispensáveis indicações da fototerapia, e todas as categorias podem ser
abordados com essa metodologia. O método de ação se faz por meio da atividade anti-inflamatória,
antiproliferativa e imunossupressora (PORRO e et al, 2012).

CONTEXTO SOCIAL

A psoríase não é somente uma doença que causa sintomas altamente visíveis, dolorosos e
debilitantes. Ela também está relacionada a um enorme número de implicações psicológicas. Por
diversos motivos, esta doença pode ser psicologicamente destruidora. As complicações
psicológicas podem afetar o trabalho no dia-a-dia e algumas atividades sociais. A psoríase causa
aumento da prevalência de depressão, ansiedade, ausência de autoestima e vergonha. De acordo
com alguns estudos os pacientes relatam sofrer com desesperança e raiva. Em um dos estudos que
foi lido de 127 pacientes com psoríase, 9,7% apresentaram a vontade de morrer e 5,5% apresentaram
idealização suicida ativa (MICHALEK e LORING, 2016).
A discriminação contra as pessoas que contem a psoríase pode influenciar diretamente a sua
competência de acessar os tratamentos adequados. Em muitas organizações a crença de que a
psoríase é propagativa pode provocar problemas para as pessoas em lugares públicos, englobando
1253
também instalações de farmácia e cuidados com a saúde. O afastamento do trabalho diminui a
capacidade de pagar pelos próprios cuidados de saúde, que são fundamentais e impede a
colaboração completa na sociedade, de um jeito que proporcione o seu bem-estar geral e uma
qualidade de vida saudável (MICHALEK e LORING, 2016).
A psoríase pode afetar consideravelmente a autoimagem, autoestima e as relações sociais, de
um modo bem diferente das doenças que não são dermatológicas e pode ser entendida como
estigmatizante pela pessoa que acaba se sentindo rejeitado e envergonhado pelo outro. Alguns
pacientes com psoríase demonstram sinais de quadros depressivos, consumo de álcool superior a
população em geral e suicídio, justamente por causa do poder do estigmatizante que causa
sensações de vergonha e rejeição aos acometidos (CRUZ, 2016).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Percebe-se de acordo com as informações colhidas que a psoríase não tem uma cura definitiva,
e sim, um conjunto de tratamentos, que isoladamente ou em conjunto, permitem reduzir os
sintomas. Os tratamentos devem ser aplicados e seguidos rigorosamente, de acordo com cada tipo
de psoríase e indicação do médico. De acordo com os artigos lidos, depois da hereditariedade, o

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estresse emocional é uma das causas que mais vem desencadeando ou agravando a psoríase. Isso
pode acontecer justamente pelo fato corpo apresentar um alerta do que não está sendo capaz de
suportar, influenciando o sistema imunológico a agir como se tivesse uma ferida para ser
cicatrizada que acaba atacando as células saudáveis como se fosse tratar uma infecção ou cicatrizar
essa ferida, só que de maneira constante e desordenada, avançando para as camadas mais externas
da pele e causando lesões avermelhadas que se descamam. Contudo, está nítido que quanto mais
o paciente puder evitar o estresse melhor, porém, ao contrário disso, (observa-se) que os pacientes
têm o seu psicológico bastante abalado por causa do sentimento de vergonha do seu próprio corpo
e pelo medo, pois, muitas das vezes os mesmos são vítimas de preconceito e discriminação por
causa dos seus aspectos físicos. Com isso, é de extrema importância que se fale mais da psoríase,
que as pessoas procurem saber um pouco mais sobre a doença, e percebam o quanto ela pode
influenciar negativamente na vida dos que são acometidos pela doença. Faz-se necessário que a
mídia dê ênfase nesse assunto, abordando cada vez mais que não se deve tratar esses pacientes
com tanta indiferença, e que o governo dê mais atenção às necessidades de cada um e torne o
tratamento mais acessível a todos que precisem). Enfim, apesar da psoríase ser uma doença que
acomete muitas pessoas, ela é pouco conhecida e pouco divulgada, por esse motivo, é aconselhável
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que sejam realizados mais estudos clínicos abordando o assunto, afim de ampliar o conhecimento
a respeito dos fatores externos e internos, como estresse emocional e hereditariedade, com o
objetivo de melhorar o entendimento da visão clínica e progredir nos tratamentos.

AGRADECIMENTOS E FINANCIAMENTO

Primeiramente quero agradecer a Deus, que me deu forças para ultrapassar todas as
dificuldades que encontrei nesta caminhada; e por ter permitido que eu tivesse determinação para
finalizar este trabalho e concluir mais uma fase da minha vida.
Quero agradecer a minha mãe Marinéia e o meu padrasto Silvio que sempre estão ao meu lado
me incentivando e me dando todo apoio possível em todas as áreas da minha vida. Aos meus avós
Jesuína e João que colaboraram e decidiram pagar meu curso, me incentivando a nunca desistir
dos meus estudos. Ao meu namorado Rodrigo e minha sogra Angélica que sempre estiveram ao
meu lado me incentivando e me aconselhando a nunca desistir. E ao restante dos meus familiares
por todo apoio e ajuda ao decorrer desta caminhada.

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Agradeço aos meus colegas de curso, em especial: Natália Costa, Franciane Rodrigues,
Alexsandro Cabral e Hiago Gonçalves; por estarem sempre comigo ao decorrer da minha vida
acadêmica, sempre me ajudando e me dando todo apoio possível.
Agradeço ao meu orientador, o Professor Wagner Amado Veiga por ter aceitado me orientar
neste projeto.
Expresso meu agradecimento a todos os profissionais do curso de Ciências Biológicas da
Universidade UniRedentor por todo o apoio e ajuda que me deram ao decorrer da realização do
meu trabalho.

REFERÊNCIAS

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