Resumo Lei de Drogas
Resumo Lei de Drogas
Resumo Lei de Drogas
343 de 2006
ATUAÇÃO DO SISNAD
O Sisnad atuará em articulação com o Sistema Único de Saúde - SUS, e com o Sistema
Único de Assistência Social - SUAS.
SEMANA NACIONAL
Fica instituída a Semana Nacional de Políticas sobre Drogas, comemorada anualmente,
na quarta semana de junho. Festa Droguina (Junina).
REABILITAÇÃO
As pessoas atendidas por órgãos integrantes do Sisnad terão atendimento nos programas
de educação profissional e tecnológica, educação de jovens e adultos e alfabetização.
O tratamento do usuário ou dependente de drogas deverá ser ordenado em uma rede
de atenção à saúde, com prioridade para as modalidades de tratamento ambulatorial,
incluindo excepcionalmente formas de internação em unidades de saúde e hospitais gerais
nos termos de normas dispostas pela União e articuladas com os serviços de assistência
social.
INTERNAÇÕES
• Voluntária: aquela que se dá com o consentimento do dependente de drogas;
Ainda, as glebas cultivadas com plantações ilícitas serão expropriadas, conforme o disposto
no art. 243 da Constituição Federal (§ 4º).
CRIMES
ISENÇÃO DE PENA
É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de
caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer
que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito
do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
• As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das
circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação
ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.
CAUSAS DE AUMENTO DE PENA
A Pena será aumentada de um sexto a dois terços:
I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as
circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;
IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma
de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;
• A Lei de Drogas só afirma que drogas são substâncias que "... causam dependência",
o rol taxativo está na portaria da ANVISA 344/1998;
• Associação para o tráfico (para o STJ, NÃO é equiparado a HEDIONDO) = 2 ou +
agentes para prática de atos previstos na lei de drogas. Deve haver ESTABILIDADE
(se não, concurso de pessoas);
• Primariedade, bons antecedentes, a ausência de atividades criminosas, NÃO
integração em organização criminosa, configuram tráfico privilegiado e pode o agente
ter a pena reduzida de um sexto a dois terços, segundo o STF e STJ, requisitos que
devem ser CUMULADOS;
• Para o STF, os chamados "mulas" podem se valer dos benefícios do Art. 33,§ 4o,
desde que cumpridos seus requisitos legais;
• O tráfico privilegiado NÃO tem natureza hedionda (STF. (HC-118533)) e é CRIME
FORMAL;
• O Informativo 547, STJ, afirma que o agente que leva droga consigo em transporte
público, mas NÃO comercializa dentro do veículo, NÃO recai sobre si a majorante do
Art. 40, III;
• O Informativo 534, STJ, afirma que NÃO HÁ CONCURSO MATERIAL entre importar
e vender drogas e, com os recursos, se autofinanciar para a prática do tráfico, mas há
causa de aumento de pena de um sexto a dois terços (Art. 40, VII);
• STJ. O princípio da insignificância não se aplica aos delitos de tráfico de drogas e
porte de substância entorpecente para consumo próprio, pois trata-se de crimes de
perigo abstrato ou presumido. (RHC 57761/SE);
• É inconstitucional a vedação à liberdade provisória nos crimes dos Art. 33 ao 37;
• STJ/2017: É POSSÍVEL a utilização de inquéritos policiais e/ou ações penais em
curso para formação da convicção de que o réu se dedica a atividades criminosas, de
modo a afastar o benefício legal previsto no artigo 33, § 4o, da Lei 11.343/06;
• Se NO MESMO contexto fático, o crime do Art. 33 absorve o do Art. 28;
• Para o STJ, é possível substituir a Privativa de Liberdade pela Restritiva de Direitos
no crime de tráfico privilegiado (Art. 33, § 4o) se preencherem os requisitos legais do
Art. 44, CP (HC 329060/SP);
• STJ: A natureza e a quantidade da droga NÃO podem ser utilizadas simultaneamente
para justificar o aumento da pena-base e afastar a redução prevista no §4o do art. 33
da Lei 11.343/06, sob pena de caracterizar bis in idem (AREsp 704874/SP);
• Sum. 231 STJ. A incidência da circunstância atenuante NÃO pode conduzir à redução
da pena abaixo do mínimo legal;
• Para o STJ, a internacionalidade do delito NÃO precisa se ocorrer para a
caracterização do crime de tráfico de drogas, basta a tentativa de transpor a fronteira;
• NÃO há prisão em flagrante para o crime do Art. 28, somente o encaminhamento ao
juízo competente ou, na falta deste, o compromisso do agente no comparecimento
em juízo;
• O ÚNICO crime culposo da Lei de Drogas é o do Art. 38. "Prescrever ou ministrar,
culposamente”.
QUESTÕES
1- A Lei de Tóxicos, n° 11.343/2006, estabelece normas para repressão à produção não
autorizada e ao tráfco ilícito de drogas, entre outras providências. Referente ao crime
de adquirir, guardar, ter em depósito, transportar ou trazer consigo, para consumo
pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, a pessoa será submetida às seguintes penas:
I. advertência sobre os efeitos das drogas.
II. prestação de serviços à comunidade.
III. detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano.
Assinale a alternativa correta.
A- Estão corretas todas as afirmativas
B- Estão corretas apenas as afirmativas I e II
C- Estão corretas apenas as afirmativas II e III
D- Estão corretas apenas as afirmativas I e III
E- Nenhuma das afirmativas está correta
GABARITO: 1-B / 2-E / 3-D / 4-A / 5-B / 6-A / 7-C / 8-B / 9-A / 10-A