Relatório 8 - Potenciomeria Do Fluoreto
Relatório 8 - Potenciomeria Do Fluoreto
Relatório 8 - Potenciomeria Do Fluoreto
Objetivos
O eletrodo de fluoreto da Orion utilizado é do tipo eletrodo combinado e tem uma faixa
de aplicação da ordem de - 0 a 1900 ppm.
Questão 1-
c- Caso o eletrodo de fluoreto fosse do tipo simples o que mais seria necessário para
poder medir o potencial- e como ficaria a nova montagem?
1
1- CALIBRAR A VIDRARIA (PIPETAS)
Para isso, primeiramente você vai realizar uma curva padrão com soluções
conhecidas de fluoreto por diluição de uma solução de 1000 ppm de F.
2
TABELA 1
0,0 0 87.6
10,0 10 23.2
50,0 60 -23.2
Questão 2:
a- A partir dos valores obtidos, determine o coeficiente angular (S) da equação:
E = K + S log [F].
3
2.2. Determinação de fluoreto em água de torneira – método da adição de
padrão
TABELA 2:
0 0 52,0
10 46,6
50 30,5
50 20,6
50 15
50 10
100 2,9
200 -7
4
S foi obtido no Bequer A – use este valor aqui- (atenção ao sinal negativo
obtido)
Monte no excel uma planilha para calculo destes dados isso irá facilitar o
tratamento dos seus dados:
A B C D E F G H
V0 Vp V0+Vp E
(mL) (mL) (mL) (mV) S E/S 10^(E/S) (V0+Vp)10^E/S
Questão 3-
5
2.3. Determinação de fluoreto em creme dental
3.3.1. Preparo da amostra de pasta de dente para determinar quantidade de fluor total
(solúvel e insolúvel)
Transferir com cuidado uma massa conhecida de creme dental ( valor usado
neste experimento = 0,5092 g) para um béquer. Adicionar 20,0 mL de água
deionizada, agitando-se para obter uma emulsão. Feito isso adicionou-se 2,5
mL de ácido clorídrico 6,0 mol.L-1. Essa adição foi feita na capela, devido à
volatilidade do ácido em questão, onde nesse mesmo lugar colocou-se a
emulsão para aquecer, sob agitação, por um período de 25 minutos, a uma
temperatura de 70°C. Posteriormente a amostra fora transferida para um balão
volumétrico, cujo volume fora completado para 100,0 mL.
TABELA 3
6
Volume adicionado padrão F Volume adicionado de padrão
(µL) acumulado
Potencial
(µL)
(mV)
0,0 0 87.6
10,0 23.2
50,0 -23.2
50,0 -38.8
50,0 -48.5
50,0 -55.5
100,0 -65.7
Questão 4.
Calcule a concentração de fluor na pasta de dente. Sabendo que a pasta utilizada continha
1500 mg/L de fluoreto. Podemos considerar que a pasta está dentro dos padrão correto?
Questão 6-
Quais são os interferentes esperados para este tipo de análise?
Questão 7-
O que é o tampão TSAB- qual é a sua n composição
Questão 8-
Por que é necessário manter o pH próximo de 5,0 para determinação de fluoreto?
7
Apendice 1- Calibração das pipetas:
http://docente.ifsc.edu.br/marco.aurelio/Material
Aulas/Biotecnologia/Fundamentos e Gestão de Laboratórios/Aula calibração de
materiais volumétricos.pdf
A vidraria volumétrica utilizada corriqueiramente nos laboratórios deve ser calibrada ou aferida
para aumentar a precisão dos volumes contidos ou transferidos pela mesma. Afinal, não é
porque uma pipeta marca 25mL que ela realmente meça 25mL, ou seja, ela pode conter
24,96mL ou 25,07mL e tudo causa erro nos volumes medidos por essa vidraria, reduzindo a
precisão e a exatidão dos resultados analíticos obtidos.
Em geral, se utiliza a densidade da água como a medida padrão para aferição das vidrarias,
pois a água pode ser facilmente descartada após o seu uso.
Para que a calibração seja bem feita é preciso levar em conta a expansão volumétrica das
soluções e das vidrarias com relação a variação da temperatura; desta forma, é preciso
conhecer a temperatura do laboratório no momento em que as soluções são preparadas e
também no momento em que são utilizadas.
Pipetas volumétricas
8
Em análise química quantitativa, a pipeta volumétrica é um instrumento bastante utilizado
devido a sua precisão. Como este material não possui escala graduada, não é possível estimar
o erro como sendo “metade da menor divisão possível da escala” e, portanto, este instrumento
deve ser aferido com um erro relativo de 0,1% entre as calibrações. Para uma pipeta de
10,00mL, o desvio máximo aceitável é de 0,02mL.
O tempo de escoamento da pipeta também deve ser aferido. Se o escoamento da pipeta for
muito rápido, a abertura da ponta deve ser diminuída numa chama de um bico de Bunsen. Se
for muito lento, o orifício deverá ser aumentado levemente com uma lixa.
Um escoamento muito rápido pode levar a resultados não reprodutíveis, enquanto que um
escoamento muito lento tem o inconveniente de tornar o tempo de análise muito demorado.
A Tabela 1 mostra vários valores de tempo mínimo de escoamento para vários volumes de
pipetas volumétricas.
9
A calibração da pipeta volumétrica é feita pela pesagem da quantidade de água que dela é
escoada. Mede-se a temperatura da água utilizada na calibração e verifica-se o valor de sua
densidade nesta temperatura (Tabela 2). Conhecendo-se a massa e a temperatura da água
escoada na calibração, calcula-se o volume da pipeta volumétrica pela equação:
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
𝑉=
𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
1 – Lavar, secar, medir a massa de dois béquers de 100 mL e colocá-los próximos à balança;
Observações:
a) A diferença entre as determinações não deve exceder de 0,025 mL. Caso não haja
concordância dewconsiderar a medida.
c) Depois que a pipeta terminar de escoar, mantenha-a encostada na parede do recipiente por
alguns segundos (aproximadamente 10s) para se certificar de que todo o líquido escoou.
10
11