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Catu
2016
Geovane Barbosa do Nascimento
Reitor
1 APRESENTAÇÃO 3
2 RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO 5
1.1 CONCEITO 5
1.2 ELEMENTOS INTEGRANTES DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO 5
1.2.1 Capa 5
1.2.2 Folha de rosto 5
1.2.3 Dedicatória (opcional) 5
1.2.4 Agradecimentos (opcional) 6
1.2.5 Lista de símbolos ou siglas ou abreviaturas 6
1.2.6 Lista de ilustrações e tabelas 6
1.2.7Sumário 6
1.2.8 Texto 7
1.2.8.1 Introdução 7
1.2.8.2 Desenvolvimento 7
1.2.8.3 Conclusão 8
1.2.9 Referências 8
1.2.10 Apêndices ou anexos 10
1.3 REDAÇÃO E LINGUAGEM 10
1.3.1 Regras gerais de apresentação 13
REFERÊNCIAS 19
ANEXOS 20
3
1. APRESENTAÇÃO
O intuito desse Manual é transmitir as noções básicas sobre como redigir seu relatório de
estágio.
O estágio obrigatório, de acordo com a Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, também
conhecida como Lei do Estágio, é aquele definido como tal no projeto pedagógico do curso, cuja
carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. No Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia Baiano – Campus Catu, todos os cursos de nível médio e superior possuem
como requisito a realização do estágio obrigatório, com o intuito de propiciar a você, discente, a
complementação do processo ensino-aprendizagem.
Através do estágio, o aluno tem a possibilidade de aplicar na prática a teoria aprendida em
sala de aula, permitindo maior assimilação dos conteúdos estudados, além de atenuar o impacto da
transição da vida estudantil para a vida profissional, promovendo de maneira gradual a inserção do
jovem no mundo do trabalho. Sendo este um momento tão importante na formação do educando, o
relato do mesmo também o é.
O relatório de estágio é parte integrante do processo de avaliação do estudante. Deve ser
elaborado de forma clara e precisa, visando sistematizar as experiências vividas durante o período.
Assim, constatou-se a necessidade de confecção de um material que reunisse todos os aspectos
relevantes para o desenvolvimento de um trabalho acadêmico coerente com as normas
metodológicas requeridas.
As orientações transmitidas por esse manual são fundamentadas tanto na norma da ABNT
14724: 2011, como também nas necessidades do IFBAIANO - Campus Catu, o que propicia ao
estagiário a confecção de um relatório que alcance os objetivos que foram delineados por esta
Instituição de Ensino. Nesta perspectiva, este documento abrangerá o conceito de relatório, os
elementos integrantes do mesmo com a utilização de exemplos e modelos de apresentação gráfica,
além de regras gramaticais básicas e gerais de apresentação na seção Redação e Linguagem.
4
1.1 CONCEITO
1.2.1 Capa
O trabalho poderá ser dedicado a alguém (familiares, amigos ou outros) em forma de texto
ou apenas mencionando a pessoa a quem se dedica. Deverá ser usada uma página do relatório para
este fim, alinhando-se o texto, preferencialmente, à margem inferior direita ou à esquerda. Quando
houver fonte a ser referenciada, deve-se alinhá-la à margem direita.
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Os agradecimentos podem ser feitos de forma sucinta, restrita e enfática, dirigida a uma ou
mais pessoas, à instituição ou à empresa. No caso de serem breves, os mesmos podem ser feitos na
introdução do relatório; porém, quando o autor pretende destacá-los, deve-se usar uma página
apenas para este fim.
1.2.7 Sumário
Por sumário entende-se a relação dos assuntos abordados (divisões e subdivisões), com as
páginas correspondentes, na ordem em que aparecem no relatório. O termo não deve ser confundido
com índice, que é a relação detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos e outros,
em ordem alfabética, sendo elemento opcional e localizado, geralmente, no final do trabalho.
O sumário apresenta, para cada assunto, os seguintes dados:
a) o indicativo numérico quando houver (número arábico);
b) o título do capítulo ou seção com o mesmo tipo de letra usado no texto;
7
1.2.8 Texto
1.2.8.1 Introdução
1.2.8.2 Desenvolvimento
O desenvolvimento é a parte mais extensa do seu trabalho. Neste momento, você deve fazer
uma descrição da empresa onde realizou seu estágio, elencar as atividades realizadas conforme o
cronograma que você estipulou em seu projeto, além de descrever as intervenções propostas e os
resultados que elas promoveram na instituição, ou seja, os resultados alcançados com a atividade
de estágio. Lembre-se de relacionar as atividades práticas às teorias estudadas durante o seu curso;
isto deixa o seu texto com mais credibilidade e demonstra que você tem conhecimentos específicos
e suporte teórico para sustentar suas ideias.
Essa parte do texto pode ser composta por um ou mais capítulos, de acordo com a
necessidade e a extensão do(s) tópico(s), cujo título deve referir-se ao que está sendo tratado. Ainda,
segundo a norma, ao iniciar cada capítulo que compõe o desenvolvimento, deve-se apresentar o
assunto que o mesmo trata.
8
1.2.8.3 Conclusão
1.2.9 Referências
• Monografia no todo:
Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos
acadêmicos (teses, dissertações, entre outros). Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição,
local, editora e data de publicação.
Exemplos:
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: UFF, 1998.
9
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: UFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção
Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228-0268- 8.
PERFIL da administração pública paulista. 6. ed. São Paulo: FUNDAP, 1994. 317 p. Inclui índice.
ISBN 85-7285-026-0.
IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT. 2. ed. Brasília, DF, 1993. 41 p.
Exemplo:
ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em
<<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>>. Acesso em 10
jan. 2002.
• Publicação periódica:
Exemplos:
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939. Trimestral. Absorveu
Boletim Geográfico, do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X. BOLETIM
GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978. Trimestral.
Exemplos:
AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set.
1984. Edição especial.
MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Rio de Janeiro;
v. 7, 1983. Suplemento.
COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.
Exemplos:
VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n.
2, inverno 1994. 1 CD-ROM.
SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista.
Disponível em <<http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>>. Acesso em 28 nov.
1998.
Caro (a) estudante, chegamos à etapa deste manual que trataremos sobre a escrita do
relatório de estágio. Para tanto, discutiremos sobre o que é e para que serve escrever, o gênero
textual relatório e a importância da revisão textual.
Vivemos em um mundo onde nossas ações necessitam de urgência. Tudo é para ontem.
Rápido tornou-se sinônimo de eficiente. Não queremos, com isso, afirmar que
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rapidez não seja uma qualidade, contudo queremos questionar: todos os processos do nosso
cotidiano devem ser realizados com rapidez? Para ajudar neste debate, trazemos o exemplo da
linguagem dos meios de comunicação virtuais, tais como “vc”, “tb”, “bjos” “kkkkk”. Estas
abreviações que tornam rápida a leitura são ruins? Nesse momento, pode surgir em sua mente como
resposta: NÃOOOOOOO! Pois sim, uma resposta razoável seria esse “não”, sobretudo por ser
objetivo dessa escrita virtual a rapidez para ser eficiente, tanto que temos em alguns meios o uso de
áudios e vídeos como complemento à leitura, a exemplo dos recursos do aplicativo whastapp.
Então, por que problematizar uma escrita na escola que segue essa tendência de rapidez, de abreviar
o que for possível? Por que é inadequado escrever em um texto acadêmico abreviações como “vc”,
“tb”, “bjos” “kkkkk”, devido ao grau de formalidade do documento.
Trazemos para esta nossa “conversa” algumas definições que nos serão muito úteis. Há,
atualmente, a orientação para o ensino de redação alicerçado na produção de gêneros textuais. Mas
o que são gêneros textuais?
[...] são fenômenos históricos profundamente vinculados à vida cultural e
social. Fruto de trabalho coletivo, os gêneros contribuem para ordenar e
estabilizar as atividades do dia a dia. São entidades sócio-discursivas e
formas de ação social incontáveis em qualquer situação comunicativa
(SADOYAMA, 2009).
Então, podemos entender por gênero textual toda produção social que visa comunicação presente no
nosso dia a dia: a lista de mercado, as mensagens no whatsapp, as conversas com o colega da
escola, o telefonema para o trabalho, a redação que vale nota e por aí vai... Sendo assim, qual a
dificuldade em escrever um relatório? A dificuldade está em não ter claro que cada gênero possui
uma forma própria de se organizar. Já pensou um bate papo online em que a pessoa, em momento
algum, não utiliza uma linguagem rápida, fazendo um texto imenso? A mesma regra se aplica ao
relatório de estágio. Este é concebido como um texto organizado em introdução, desenvolvimento e
conclusão, no qual o estagiário relata suas experiências de estágio, relacionando-as aos
conhecimentos adquiridos ao longo de seus estudos. Assim, para alcançar o objetivo de escrever
esse documento você necessita conhecer como ele deve ser organizado e atentar para a linguagem
que é esperada para este gênero textual.
Antes das regras, traremos três definições1 para te ajudar na busca por inspiração nessa
escrita:
1 In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013,
https://www.priberam.pt/DLPO/relato [consultado em 20-02-2016].
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re·la·to:
1. .Ato ou efeito de relatar; relação.
2. Narração (de partida de futebol).
Palavras relacionadas: relatar, relata, narrado, narrar, memoriar.
re·la·tar:
1. Referir; contar; narrar.
2. Descrever.
3. Mencionar.
4. Fazer o relatório ou a parte preambular de (um decreto, um processo, etc.).
re·la·tó·ri·o:
1. Exposição escrita em que se descrevem todos os fatos de uma gerência, os dados colhidos numa
sindicância, os trabalhos de uma comissão, etc.
Veja, a partir dessas definições, que o texto a ser escrito já foi produzido por você ao longo
do seu estágio. Tente lembrar-se das conversas com seus colegas e familiares sobre o que você fez
em um determinado dia no estágio, uma orientação de um profissional nesse período que te fez
recordar de uma determinada aula ou mesmo um evento novo que fugiu de sua compreensão e
originou a consulta a um professor para esclarecer essa dúvida. Todos esses exemplos foram relatos
feitos por você. Cabe agora adequá-los ao gênero textual relatório, transformar em texto escrito
todos os textos falados que você produziu ao longo desses meses de experiência profissional.
Bom, uma vez nascido seu texto escrito não se esqueça de rever o que escreveu, pois como
diz o dito popular: “não há nada tão bom que não possa melhorar”. Busque uma segunda
opinião, um leitor para o documento e atente-se para as regras ortográficas, gramaticais e de
formatação! Para ajudá-lo, seguem algumas que podem te ajudar:
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intensidade
Quanto mais higiene Quanto mais higiene
houver no processo de houver no processo de
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Por quê (separado com - Sabemos que você não - Sabemos que você não
acento) compareceu à reunião, por compareceu à reunião,
Utiliza-se o "por quê" em quê? porquê?
final de frases
------- -------
interrogativas;
• Vírgula (,)
É usada para:
a) Separar termos que possuem mesma função sintática na oração: Ex.: O
estagiário limpou, conferiu, e arrumou o estoque do restaurante. Ex.: Nessa
oração, a vírgula separa os verbos.
b) Isolar o vocativo:
Ex.: Então, minha cara, não há mais o que fazer por hoje!
c) Isolar o aposto:
Ex.: Izabella Alencar, coordenadora do estágio, veio supervisionar as atividades de hoje.
d) Isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto:
Ex.: Uma vontade indescritível de beber água, eu senti depois de tosar todas aquelas ove- lhas!
(antecipação de complemento verbal)
Ex.: Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos sair! (antecipação de adjunto adverbial)
e) Separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:
Ex.: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) Separar os nomes dos locais de datas:
Ex.: Brasília, 30 de janeiro de 2009.
g) Isolar orações adjetivas explicativas:
Ex.: O texto, que você indicou para mim, é muito mais do que esperava.
• Pontos
Ponto-final (.)
É usado para:
a) Separar itens enumerados:
Ex.: O relatório se divide em:
- Capa;
- Folha de rosto;
- Sumário;
- Introdução.
b) Separar um período que já se encontra dividido por vírgulas:
Ex.: Ele não disse nada, apenas olhou ao longe, sentou por cima da grama; queria ficar sozinho
com seu cão.
Dois-pontos (:)
É usado quando:
a) Se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:
Ex.: Ele respondeu: não, muito obrigado!
b) Se quer indicar uma enumeração:
Ex.: Quero lhe dizer algumas coisas: realize seu estágio com dedicação, cumpra todas as tarefas
propostas.
• Aspas (“”)
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, p. 68.
GONÇALVES, Eliane Salete Bareta; BIAVA, Lurdete Cadorin. Manual para elaboração do
relatório de estágio obrigatório. – 7.ed. Atual. – Florianópolis: IF-SC, 2011. 47 p.
LUFT, Celso Pedro. Moderna gramática brasileira. 2ª. ed. São Paulo: Globo, 2002.
SADOYAMA, Adriana dos Santos Prado. Gêneros textuais e ensino de Língua Portuguesa.
vol. 4. Ícone, São Luís de Montes Belos, 2009. Disponível em
<<http://www.slmb.ueg.br/iconeletras/artigos/volume4/adriana_santos.pdf>>. Acesso em 20 fev
2016.
2
ANEXO
NOME DO ALUNO
Catu
2016
2
ANEXO
NOME DO ALUNO
Catu
2016