TJMG 10024102113925001201455396

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Apelação Cível Nº 1.0024.10.211392-5/001

<CABBCABCCBBACADABCCBDAAADCDABABCBACAA
DDADAAAD>
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. LEGISLAÇÃO ESPECIAL.
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO JURÍDICO. LEILÃO
EXTRAJUDICIAL DE BEM IMÓVEL GRAVADO COM GARANTIA
FIDUCIÁRIA. LEI Nº 9.514/97. ARREMATANTE. DIREITO DE
PROPRIEDADE AINDA NÃO CONSOLIDADO PELA TRANSCRIÇÃO
NO REGISTRO IMOBILIÁRIO. FORMAÇÃO DE LITISCONSÓRCIO
PASSIVO. DESNECESSIDADE. PROCEDIMENTO DE EXPROPRIAÇÃO
EXTRAJUDICIAL. INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEVEDOR PARA
PURGAR A MORA. NECESSIDADE. INTIMAÇÃO POR EDITAL.
EXCEPCIONALIDADE. FORMALIDADES NÃO OBSERVADAS.
DESCONSTITUIÇÃO DO ATO DE ALIENAÇÃO. 1. Como regra, o
arrematante é litisconsorte necessário na ação que pretende a
anulação ou declaração de nulidade de leilão e arrematação
extrajudicial de bem imóvel, porquanto seu direito sofre influência do
decidido pela sentença que nulifica o ato culminante da expropriação
judicial. Precedentes do STJ. 2. Todavia, enquanto não transcrito o
título dominial perante o Registro de Imóveis, existe apenas mera
expectativa de aquisição da propriedade, valor jurídico em princípio
não merecedor de tutela a ponto de justificar a formação do
litisconsórcio. 3. A alienação fiduciária de bens imóveis é tratada
pela Lei nº 9.514/97 a partir de seu artigo 22 e, especificamente com
relação às formalidades exigidas para o procedimento de
expropriação extrajudicial em caso de inadimplemento, nos artigos
26 e 27 da mesma norma. Nessa ordem de idéias, dispõe a lei de
regência que, vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e
constituído em mora o devedor fiduciante, consolidar-se-á
propriedade do imóvel em nome do credor fiduciário. Mas para que
isso ocorra, é necessária a intimação pessoal do devedor para que
purgue a mora, no prazo de quinze dias. Encontrando-se este em
local ignorado, permite-se sua intimação editalícia (§§ 1º, 3º e 4º do
artigo 26 da Lei em questão). 4. A intimação editalícia para a purga da
mora somente se mostra possível na hipótese legal pré-tipificada, ou
seja, quando o devedor se encontra em local ignorado, circunstância
fática que inviabiliza, por óbvio, sua intimação pessoal. 5. Se de fato
a intimação editalícia procedida pelo credor fiduciário desvelou-se
inválida, porque não configuradas as hipóteses que lhe autorizariam,
fica maculado todo o procedimento expropriatório extrajudicial

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Apelação Cível Nº 1.0024.10.211392-5/001

encetado a partir daí e, desta forma, também o ato de alienação


objeto do pedido anulatório em análise.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0024.10.211392-5/001 - COMARCA DE BELO HORIZONTE - APELANTE(S): BANCO
BRADESCO S/A - APELADO(A)(S): GLAUCIA MONTEIRO ARAUJO - INTERESSADO: CONSTRUTORA FORCA
LTDA

ACÓRDÃO

Vistos etc., acorda, em Turma, a 16ª CÂMARA CÍVEL do


Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata
dos julgamentos, à unanimidade, em REJEITAR A PRELIMINAR E
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.

DES. OTÁVIO DE ABREU PORTES


RELATOR.

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Apelação Cível Nº 1.0024.10.211392-5/001

DES. OTÁVIO DE ABREU PORTES (RELATOR)

VOTO

Trata-se de apelação interposta pelo Banco Bradesco S/A


em face da sentença que, nos autos da ação anulatória de leilão
extrajudicial de bem imóvel contra si ajuizada por Gláucia Monteiro
Araújo, julgou procedente o pedido para desconstituir o ato,
considerando a ausência de formalidade essencial ao procedimento
expropriatório administrativo, qual seja, a intimação da devedora
principal da obrigação – fl.131/152.

Argumenta o apelante em síntese do necessário que o bem


imóvel alienado extrajudicialmente foi dado em garantia de operação
bancária (Cédula de Crédito / Capital de Giro Pessoa Jurídica), na qual
figura como devedora solidária a autora/apelada, e que o procedimento
expropriatório operou-se validamente nos termos da norma de regência
(Lei nº 9.517/97); que não foi possível a intimação pessoal da devedora
e dos garantidores, procedendo-se à respectiva intimação editalícia,
nos termos do artigo 26, § 4º da citada Lei.

Pede nestes termos o provimento do recurso, julgando-se


improcedente o pedido.

Contrarrazões nas fl.168/179

Em fl.126, deferida a admissão da Construtora Força Ltda.


como terceira interessada na lide, ocasião em que postulou o
reconhecimento do litisconsórcio necessário, como decorrência de sua
condição de adquirente do bem imóvel centralizador do litígio, com
conseqüente invalidação do feito à partir da citação – fl.198/203.

É o relato do principal.

Presentes os pressupostos, admito o recurso.

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I – Preliminar da terceira interessada: Construtora Força


Ltda., nulidade do processo, litisconsórcio passivo necessário;
questão de ordem pública

Conforme relatado, nas fl.198/203 compareceu a Construtora


Força Ltda., que figura como opoente nos autos em apenso,
argüindo a nulidade do processo, vez que, sendo
adquirente/arrematante do imóvel via do leilão extrajudicial objeto do
pedido anulatório, deveria ter obrigatoriamente sido instada no pólo
passivo da demanda, nos termos do artigo 47 do CPC.

Considerando se tratar, em tese, de questão afetada à ordem


pública e à validade do processo, prudente se afigura a análise do
alegado.

Em linhas gerais, pode-se afirmar que o litisconsórcio é


classificado, quanto à obrigatoriedade de sua instauração, em
facultativo ou necessário. É facultativo, como o próprio nome
sugere, quando sua formação fica unicamente ao critério da vontade
dos litigantes, não sendo impositiva a inclusão do litisconsorte para
fins de validade do processo.

Na outra ponta, quando o litisconsórcio é necessário (ou


unitário, segundo alguns doutrinadores processualistas) a lei ou a
própria natureza da relação jurídica discutida impõe(m) ao juiz que
decida a lide de maneira uniforme para todos envolvidos, o que
exige a citação de todos os interessados, como formalidade
condicionante da eficácia da sentença proferida – artigo 47, § único
do CPC.

É verdade que há entendimento razoavelmente pacificado do


STJ no sentido de que o arrematante é litisconsorte necessário nas
ações que pretendem a desconstituição ou invalidação do ato de
alienação, considerando que eventual sentença de procedência do
pedido tem repercussão imediata sobre o direito de propriedade por
ele adquirido, o que justifica formação litisconsorcial passiva.

Nesse sentido, merece registro o seguinte precedente, que


embora se refira à alienação judicial (e não extrajudicial, como

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sucede no caso concreto), guarda total e absoluta pertinência com a


questão controvertida nestes autos, vez que a lógica jurídica
aplicável é a mesma, senão vejamos:

“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL.


RECURSO DE TERCEIRO PREJUDICADO. AÇÃO
ANULATÓRIA DE ARREMATAÇÃO. ARREMATANTE.
LITISCONSORTE NECESSÁRIO. ART. 47, DO CPC.
NULIDADE DO PROCESSO. 1. O terceiro prejudicado,
legitimado a recorrer, cuja relação jurídica é atingida de
forma reflexiva, por força do nexo de interdependência
judicial (art. 499, § 1º, do CPC), é aquele que sofre um
prejuízo na sua relação jurídica em razão da sentença. 2.
O litisconsórcio é compulsório, vale dizer, necessário,
quando a eficácia da decisão depender da citação de
todos os sujeitos que sofrerão nas suas esferas jurídicas,
sob pena de a sentença ser considerada inutiliter data,
por isso que se o terceiro não for convocado para o
processo, legitima-se à impugnação recursal, à luz do
disposto no art. 499, § 1º, do CPC. 3. O arrematante é
litisconsórcio necessário na ação de nulidade da
arrematação, porquanto o seu direito sofrerá
influência do decidido pela sentença, que nulifica o
ato culminante da expropriação judicial. 4. A ação
anulatória de arrematação, na jurisprudência desta
Corte, reclama a participação de interessados na
controvérsia (arrematante, exeqüente e executado),
que ostentam manifesto interesse jurídico no
resultado da demanda, cuja finalidade é
desconstituir o ato judicial que favorece o ora
recorrente, terceiro prejudicado. Precedentes: RMS
18184/RS, Rel. Ministro Teori Albino Zavaski, DJ
25/04/2005; REsp 316441/RJ, Rel. Ministro Antônio de
Pádua Ribeiro, DJ 21/06/2004; REsp 116879/RS, Rel.
Ministro Aldir Passarinho Júnior, DJ 17/10/2005. 5.
Recurso especial provido.” (STJ - REsp: 927334 RS
2007/0037722-0, Relator: Ministro LUIZ FUX, Data de
Julgamento: 20/10/2009, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data
de Publicação: DJe 06/11/2009 - destaquei)

Sucede que, no caso vertido à apreciação, tal entendimento


merece ser excepcionado, posto que ainda não há direito da
peticionária que possa ser tutelado ou afetado pela decisão que
venha a eventualmente reconhecer a procedência do pedido
anulatório.

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Ora, o direito que, hipoteticamente, poderia ser atingido pela


procedência do pedido seria a propriedade adquirida através do
leilão extrajudicial cuja nulificação ora é pretendida. Sucede que,
como se sabe, a propriedade imóvel se adquire pela transcrição do
título translativo no Registro Imobiliário, ex vi do disposto no artigo
1.245, caput e § 1º do Código Civil:

“Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade


mediante o registro do título translativo no Registro de
Imóveis. § 1 º Enquanto não se registrar o título
translativo, o alienante continua a ser havido como
dono do imóvel.” (g.n)

Enquanto não transcrito o título dominial perante o Registro


de Imóveis, existe apenas mera expectativa de aquisição da
propriedade, valor jurídico em princípio não merecedor de tutela a
ponto de justificar a formação de litisconsórcio com inclusão do
arrematante no pólo passivo da demanda anulatória.

Assim ocorre no caso, onde em que pese a existência do


“recibo de arrematação” de fl.55, passado em favor da
peticionária/arrematante, a cópia da matrícula imobiliária coligida
nas fl.37/40 não denuncia o registro da transmissão da propriedade
em seu favor, razão pela qual descabida a formação do
litisconsórcio e a alegada nulidade do processo. De fato, pois a
última anotação constante do registro é a consolidação da
propriedade em favor do credor fiduciário (Av.7-53171, de
21.06.2010) – fl.40, que portanto segue como seu único proprietário
para todos os fins legais.

Em síntese, o que justifica a formação litisconsorcial com o


arrematante, em casos da espécie, é a existência de direito (de
propriedade) deste, potencialmente afetável pela sentença de
eficácia anulatória do ato de alienação extrajudicial. Inexistindo,
ainda, direito de propriedade do adquirente, constituído pela
transcrição do título próprio no Registro Imobiliário, não há que se
falar formação de litisconsórcio necessário, com sua inclusão no
pólo passivo da demanda.

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Do exposto, rejeito a preliminar de nulidade do processo,


argüida pela terceira interessada em petição apartada.

II - Mérito

No mérito, conforme já relatado, prende-se a controvérsia na


validade ou não do procedimento de expropriação e alienação
extrajudicial de bem imóvel dado em garantia fiduciária de operação
de crédito bancário. Ao exame.

A alienação fiduciária de bens imóveis é tratada pela Lei nº


9.514/97 a partir de seu artigo 22 e, especificamente com relação às
formalidades exigidas para o procedimento de expropriação
extrajudicial em caso de inadimplemento, nos artigos 26 e 27 da
mesma norma.

Nessa ordem de idéias, dispõe a lei de regência que, vencida


e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído em mora o
devedor fiduciante, consolidar-se-á propriedade do imóvel em nome
do credor fiduciário. Mas para que isso ocorra, é necessária a
intimação pessoal do devedor para que purgue a mora, no prazo de
quinze dias. Encontrando-se este em local ignorado, permite-se sua
intimação editalícia (§§ 1º, 3º e 4º do artigo 26 da Lei nº 9.514/97).

É o que consta da literalidade do texto legal:

“Art. 26. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a


dívida e constituído em mora o fiduciante, consolidar-se-
á, nos termos deste artigo, a propriedade do imóvel em
nome do fiduciário.

§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, o fiduciante,


ou seu representante legal ou procurador regularmente
constituído, será intimado, a requerimento do
fiduciário, pelo oficial do competente Registro de
Imóveis, a satisfazer, no prazo de quinze dias, a
prestação vencida e as que se vencerem até a data
do pagamento, os juros convencionais, as
penalidades e os demais encargos contratuais, os
encargos legais, inclusive tributos, as contribuições
condominiais imputáveis ao imóvel, além das
despesas de cobrança e de intimação.

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§ 2º O contrato definirá o prazo de carência após o qual


será expedida a intimação.

§ 3º A intimação far-se-á pessoalmente ao fiduciante,


ou ao seu representante legal ou ao procurador
regularmente constituído, podendo ser promovida,
por solicitação do oficial do Registro de Imóveis, por
oficial de Registro de Títulos e Documentos da
comarca da situação do imóvel ou do domicílio de
quem deva recebê-la, ou pelo correio, com aviso de
recebimento.

§ 4º Quando o fiduciante, ou seu representante legal


ou procurador regularmente constituído se
encontrar em outro local, incerto e não sabido, o
oficial certificará o fato, cabendo, então, ao oficial do
competente Registro de Imóveis promover a
intimação por edital, publicado por três dias, pelo
menos, em um dos jornais de maior circulação local
ou noutro de comarca de fácil acesso, se no local
não houver imprensa diária.” (g.n)

Na espécie tenho que esta ordem legal de formalidades não


foi observada, considerando que não se procedeu à intimação
pessoal da devedora principal da obrigação garantida (Nobrespuma
Indústria e Comércio e Componentes para Calçados Ltda.), mas
apenas sua intimação editalícia – fl.103 da ação cautelar em apenso
(processo nº 1.0024.10.211392-5/001), sem que estivessem
presentes os antecedentes lógicos necessários à intimação ficta.

Ora, como visto, a intimação editalícia para a purga da mora


somente se mostra possível na hipótese legal pré-tipificadas, ou
seja, quando o devedor se encontra em local ignorado, circunstância
fática que inviabiliza, por óbvio, sua intimação pessoal.

Na hipótese deflagrada, o credor fiduciário protocolou no


Registro Imobiliário requerimento de intimação da devedora para
purga da mora, isso em 01.09.2009, sendo que em 04.11.2009 lhe
foi informado pelo Oficial Tabelião o não cumprimento do ato
intimatório, com a devolução da correspondência respectiva pela
ECT – fl.102 da ação cautelar em apenso.

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Já em ato contínuo, em 23.12.2009 foi publicada intimação


editalícia dos devedores (fl.103 da cautelar), e em 18.02.2010
certificado pelo Cartório o escoamento do prazo de purga da mora,
pelo que imediatamente requerida a consolidação da propriedade
em favor do credor fiduciário – fl.102 e fl.106 da cautelar em
apenso.

Ou seja, foi intentada e frustrada a cientificação pessoal dos


devedores apenas uma única vez, e logo imediatamente procedido
à intimação ficta dos mesmos, sem que se tenha notícia de que
estivessem em local incerto ou ignorado, como exige a norma legal.

Nesse contexto fático, se de fato a intimação editalícia


procedida pelo credor fiduciário desvelou-se inválida, porque não
configuradas as hipóteses que lhe autorizariam, fica maculado todo
o procedimento expropriatório extrajudicial encetado a partir daí e,
desta forma, também o ato de alienação objeto do pedido anulatório
em análise.

Do exposto, alternativa não resta senão manter integralmente


a sentença que julgou procedente o pedido de anulação do leilão
extrajudicial do imóvel descrito na inicial, conclusão que obviamente
não infirma a garantia fiduciária constituída, mas tão somente o
respectivo procedimento de expropriação administrativa, que pode
ser sanado com a repetição das formalidades legais necessárias, se
ainda for do interesse do credor.

III - Conclusão:

Com tais considerações rejeito a preliminar e, no mérito,


nego provimento ao recurso. Custas pelo apelante.

DES. WAGNER WILSON FERREIRA (REVISOR) - De acordo com


o(a) Relator(a).

DES. JOSÉ MARCOS RODRIGUES VIEIRA - De acordo com o(a)


Relator(a).

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SÚMULA: "REJEITAR A PRELIMINAR E NEGAR


PROVIMENTO AO RECURSO."

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