Ementa Concurso Delegado
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1) DIREITO CONSTITUCIONAL
Constituição Federal.
São as que dependem de lei para regulamenta-las. Exemplo artigo 107, da CF,
que trata sobre a organização dos Tribunais Regionais Federais.
As nomenclaturas mais comuns são: normas de aplicação deferida, de eficácia
mediata e de eficácia relativa.
Portanto, dependem de lei para que, ter eficácia social, de modo que vinculam
o legislador infraconstitucional ao comando e paralisando os efeitos que assim
desrespeitarem.
São aquelas que já extinguiram a produção de seus efeitos, pois são normas
dissipadas ou desvanecidas. Por exemplo, art. 1º, 2º, 14, 20, 25 e 48 do ADCT.
Interpretação da Constituição.
Noutras palavras, sob essa perspectiva, pode-se dizer, desde logo, que a
formulação dessas regras e o empenho em torná-las efetivas respondem à
necessidade de se racionalizar e/ou tornar transparente, quanto possível, a
atividade hermenêutica, que é tanto mais engenhosa e criativa quanto menos
precisos ou mais abertos forem os enunciados a demandarem interpretação.
Não por acaso, Gustavo Zagrebelsky afirma que não existe na literatura, nem
na jurisprudência, uma teoria dos métodos interpretativos da Constituição que
nos esclareça se é possível e necessário adotar-se um método previamente
estabelecido ou uma ordem metodológica concreta, o que, se não configura
uma lacuna inexplicável, por certo reflete a consciência de que não tem maior
significado nos aproximarmos da interpretação através dos seus métodos.18
Apesar das incertezas daí decorrentes, autores existem, hoje em maioria, que
enaltecem as virtudes dessa riqueza instrumental com o argumento ─ que
registramos linhas acima ─ de que, em face da extrema complexidade do
trabalho hermenêutico, todo pluralismo é saudável, não se constitui em
obstáculo, antes colabora, para o conhecimento da verdade
e, racionalmente aproveitado, ao invés de embaraçar os operadores jurídicos ─
como tudo levaria a crer ─ acaba ampliando o seu horizonte de compreensão e
lhes facilitando a tarefa de aplicar o direito.22
Poder constituinte.
TÍTULO I
I - a soberania;
II - a cidadania;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
A titularidade desse poder emana do povo, que, por sua vez, será representado
pelo Congresso Nacional (Art. 60, CF/88). Tem por principais características
ser: a) Subordinado, porque retira a sua força do poder originário, previamente
estabelecido; b) Limitado, porque tem os seus limites definidos pelo poder
originário, que estabeleceu o texto base constitucional; c) Condicionado, sendo
que o seu exercício deve seguir as regras previamente estabelecidas na
Constituição.
II - do Presidente da República;
(...)
(...)
OBS: A Carta Magna de 1988 não consagrou limitação temporal para o poder
derivado reformador. A limitação temporal consiste na proibição de reforma de
determinados dispositivos durante certo período de tempo após a
promulgação da Constituição, com a finalidade de assegurar-lhe maior
estabilidade, evitando-se alterações precipitadas e desnecessárias. A CF
apenas trouxe esta limitação para o poder derivado revisor (art. 3º, ADCT).
Controle difuso
Controle concentrado
Cabe salientar que nem sempre os efeitos da decisão são retroativos (ex tunc),
pois ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, tendo em vista
razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o
Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros,
restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a
partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
Essa é a modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade.
Essa ação foi introduzida pela EC 3/93. Nos governos instalados depois da
CF/88, várias medidas foram questionadas em todo o país, perante os diversos
órgãos do Poder Judiciário, ocorrendo profusão de medidas liminares. Para
ilustrar esse fato basta lembrar o Plano Collor, em que os depósitos de
poupança foram bloqueados em todo o país. A medida era a todos os títulos
inconstitucional e grande número de prejudicados propuseram ações,
principalmente de mandado de segurança contra ela. E o governo ficou, assim,
acuado.
Prevista no artigo 103, §2° da Constituição Federal, tem por objetivo suprir uma
omissão dos poderes constituídos que deixaram de elaborar normas para
regulamentar a possibilidade de exercício de determinado direito previsto na
Constituição Federal. O §2° deste artigo em questão institui que "declarada a
inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma
constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das
providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-
lo em trinta dias".
A omissão pode ser total ou parcial, sendo total quando não houver uma norma
regulamentadora possibilitando o exercício de determinado direito e parcial
quando a norma apenas possibilitar parte do exercício do direito previsto na
CF.
Exemplo de omissão total pode ser encontrado no artigo 7°, XI, da CF que
prevê a participação do trabalhador na gestão da empresa e isto não ocorre até
hoje, pois não há norma regulamentadora. E, um exemplo de omissão parcial
pode ser encontrado no artigo 7°, IV, também da Constituição Federal, que
prevê uma série de direitos garantidos ao cidadão, por meio do salário mínimo,
que não pode ser atingido devido o fato de este possuir um valor muito irrisório.
O objeto desta ação é a lei ou ato normativo estadual ou distrital que não
respeita os princípios sensíveis estabelecidos pela Constituição Federal, sendo
estes os elencados no artigo 34, VII, isto é, quando a lei estadual contrapor-se
a:
c) autonomia municipal;
Esta, por sua vez, deve ser impetrada quando a lei municipal desrespeitar os
princípios indicados na Constituição Estadual e por isso, o Estado necessitar
intervir, servindo também como pressuposto desta intervenção. A competência
para o julgamento desta ADIN é do Tribunal de Justiça do Estado que teve os
princípios de sua Constituição desrespeitados, devendo ser proposta pelo
Procurador Geral de justiça, conforme prevê o artigo 129, IV, da Constituição
Federal.
Por exemplo, só poderá ser proposta se não for cabível uma ADIN, ADECON,
mandado de segurança, recurso extraordinário, ação popular, entre outros.
Têm legitimidade ativa para propor esta arguição todos os elencados no artigo
103 da Constituição Federal, sendo estes:
o Presidente da República;
a Mesa do Senado Federal;
a Mesa da Câmara dos Deputados;
a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito
Federal;
o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
o Procurador-Geral da República;
o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
partido político com representação no Congresso Nacional;
confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Pertinência temática
Já, por sua vez, são considerados autores neutros, ou seja, não precisam
demonstrar nenhuma pertinência temática uma vez que possuem legitimidade
ativa universal:
o Presidente da República;
o Procurador geral da República;
as Mesas do Senado Federal;
as Mesas da Câmara dos Deputados;
o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; e
o partido político com representação no Congresso Nacional.