01 Ata Nº 1 AGE
01 Ata Nº 1 AGE
01 Ata Nº 1 AGE
CAPÍTULO I
DENOMINAÇÃO, SEDE, FINS E DURAÇÃO
CAPÍTULO II
IDENTIDADE CONFESSIONAL, FILIAÇÃO ECLESIÁSTICA E FORMA DE
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GOVERNO
CAPÍTULO III
CLASSIFICAÇÃO, DIREITOS, DEVERES, ADMISSÃO,
TRANSFERÊNCIA E EXCLUSÃO DE MEMBROS
Seção I
Classificação de Membros
Art. 5o São membros da Igreja as pessoas batizadas e inscritas no seu rol, bem como as
que se lhe tenham unido por adesão ou transferência de outra igreja evangélica e
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tenham recebido o batismo bíblico.
Parágrafo único. Os membros da Igreja são:
I - comungantes: aqueles que tenham feito a sua pública profissão de fé;
II – não comungantes: os menores de dezoito anos de idade, que, batizados na
infância, não tenham feito a sua pública profissão de fé.
Seção II
Direitos e Deveres dos Membros
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menos, um ano, salvo casos excepcionais, a juízo do Conselho, quando se tratar de
oficiais vindos de outra igreja filiada eclesiasticamente à IPB.
§ 2o A escolha de Pastor, Presbítero e Diácono será, necessariamente, habilitada
perante o Conselho, ao qual compete dirigir o processo eletivo, baixando instruções
para o bom andamento do pleito.
Art. 8o São deveres dos membros da Igreja:
I - viver de acordo com a doutrina e prática das Sagradas Escrituras;
II - honrar e propagar o Evangelho pela vida e pela palavra;
III - sustentar a Igreja e suas instituições, moral e financeiramente;
IV - obedecer às autoridades da Igreja, enquanto estas permanecerem fiéis às Sagradas
Escrituras;
V - participar dos trabalhos e reuniões da Igreja, inclusive assembleias.
Parágrafo único. O serviço voluntário do membro nos departamentos internos, no
exercício de cargos eletivos e demais atividades da Igreja, não gerará vínculo
empregatício nem lhe assegurará contraprestação pecuniária a qualquer título.
Art. 9o Perderão os privilégios e direitos de membro os que forem excluídos por
disciplina, bem assim os que, embora moralmente inculpáveis, manifestarem o desejo
de não permanecer na Igreja.
Seção III
Admissão, Transferência e Demissão de Membros
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Art. 11. A admissão de membros não comungantes dar-se-á mediante:
I - batismo na infância, de menores apresentados pelos pais ou responsáveis;
II - transferência dos pais ou responsáveis;
III - jurisdição assumida sobre os pais ou responsáveis.
Art. 12. A transferência de membros comungantes dar-se-á mediante carta de
transferência com destino determinado.
§ 1o Na forma do presente estatuto, poderá ser concedida, a membros comungantes e
não comungantes, carta de transferência para outra denominação evangélica, assim
reconhecida pela IPB.
§ 2o A transferência de membros não comungantes será feita a pedido dos pais ou
responsáveis e, na falta destes, a juízo do Conselho.
§ 3o A carta de transferência apenas certificará que o portador está em plena comunhão
na data em que for expedida e só será válida por seis meses, devendo ser enviada
diretamente à autoridade eclesiástica competente.
§ 4o Enquanto não se tornar efetiva a transferência, continuará o membro sob a
jurisdição do Conselho que expediu a carta.
§ 5o Se o Conselho tiver motivo para recusar-se a admitir qualquer pessoa, deverá
devolver a carta de transferência a quem a expediu, acompanhada das razões pelas
quais assim procede.
§ 6o Efetuada a transferência, será o fato comunicado à igreja ou congregação de
origem.
Art. 13. A demissão de membros comungantes dar-se-á mediante:
I - pedido do interessado;
II - exclusão por disciplina, após processo regular;
III - exclusão por ausência;
IV - carta de transferência;
V - jurisdição assumida por outra igreja;
VI – falecimento.
§ 1o Aos membros que estiverem sob processo disciplinar não se concederá carta de
transferência nem deles se aceitará pedido de exclusão.
§ 2o Os membros com paradeiro ignorado, durante um ano, serão inscritos em rol
separado; se dois anos após esse prazo não forem encontrados, serão excluídos.
§ 3o Quando um membro for ordenado Pastor, o mesmo será excluído do rol da Igreja
e transferido para o rol do respectivo Presbitério.
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Art. 14. A demissão de membros não comungantes dar-se-á por:
I - carta de transferência dos pais ou responsáveis, a juízo do Conselho;
II - carta de transferência nos termos do art. 12, § 2º, in fine;
III - haverem atingido a idade de dezoito anos;
IV - profissão de fé;
V - solicitação dos pais ou responsáveis que tiverem aderido a outra denominação
evangélica, a juízo do Conselho;
VI - falecimento.
CAPÍTULO IV
CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS
Seção I
Assembleia Geral
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VI - adquirir, permutar, alienar, gravar de ônus real, dar em pagamento imóvel de sua
propriedade e aceitar doações ou legados onerosos ou não, mediante parecer prévio do
Conselho e, se este julgar conveniente, também do respectivo Presbitério;
VII - conferir a dignidade de Pastor Emérito, Presbítero Emérito e Diácono Emérito.
Art. 18. A Assembleia Geral se reunirá ordinariamente, ao menos uma vez por ano,
para tratar da matéria mencionada no inciso IV do art. 17 e para eleger um secretário
de atas.
Parágrafo único. A reunião ordinária da Assembleia Geral far-se-á sempre em
primeira convocação, seja qual for o número de membros presentes.
Art. 19. A Assembleia Geral se reunirá extraordinariamente, quando convocada pelo
Conselho, para tratar dos assuntos mencionados nos incisos I, II, III, V, VI e VII do
art. 17.
§ 1o A reunião extraordinária da Assembleia Geral deverá ser convocada com
antecedência de, pelo menos, sete dias e só poderá funcionar, em primeira convocação,
com a presença mínima de membros em número correspondente a 1/3 (um terço) dos
arrolados na sede; em segunda convocação, a reunião extraordinária da Assembleia
Geral será realizada com qualquer número, no prazo mínimo de sete dias.
§ 2o A convocação da Assembleia Geral será feita mediante edital com divulgação por
meio acessível a todos os membros.
Art. 20. Para tratar dos assuntos a que se referem os incisos III, V e VI do art. 17, a
Assembleia Geral deverá constituir-se de membros civilmente capazes.
Art. 21. As deliberações da Assembleia Geral Extraordinária serão tomadas por
maioria que represente mais de cinquenta por cento dos votos dos membros
comungantes presentes à reunião.
§ 1o Poderá haver mais de um escrutínio para se alcançar a maioria necessária à
deliberação.
§ 2o Tratando-se de eleição de Pastor, Presbítero e Diácono, cujo número de
candidatos seja superior ao de vagas e não se alcançando a maioria no segundo
escrutínio, a Assembleia poderá concluir a eleição, limitando os novos escrutínios aos
mais votados.
Art. 22. A convocação da Assembleia Geral caberá ao Conselho e a sua presidência
competirá ao Pastor, eleito ou designado pelo Presbitério, e, em sua ausência ou
impedimento, ao Pastor Auxiliar, se houver.
§ 1o Havendo mais de um Pastor Auxiliar, a substituição nas ausências e impedimentos
do Pastor eleito ou designado recairá sobre o que for indicado pelo Conselho.
§ 2o Na ausência ou impedimento do Pastor, eleito ou designado, e do Pastor Auxiliar,
a presidência da Assembleia Geral será exercida pelo Vice-Presidente do Conselho.
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§ 3o O Presidente da Assembleia Geral atua como moderador, sem direito a voto.
§ 4o Estarão impedidos de presidir a Assembleia Geral o Pastor ou o Presbítero que
concorrerem à eleição.
Seção II
Conselho da Igreja
Art. 23. O Conselho, identificado como Concílio local da IPB, é composto do Pastor
ou Pastores e dos Presbíteros.
Parágrafo único. O número de vagas para o cargo de Presbítero será definido pelo
Conselho, não
podendo ser inferior a duas.
Art. 24. O Pastor será eleito pela Assembleia Geral ou designado pelo Presbitério sob
cuja jurisdição a Igreja se encontra.
§ 1o O mandato do Pastor eleito não poderá ser superior a cinco anos, admitidas
sucessivas reeleições.
§ 2o O mandato do Pastor designado será definido pelo Presbitério.
§ 3o O Conselho poderá designar Pastor Auxiliar pelo prazo de um ano, mediante
prévia indicação do Pastor eleito ou designado, e aprovação do Presbitério.
Art. 25. Por se tratar de ministro de confissão religiosa, o Pastor terá, com a Igreja,
vínculo de natureza exclusivamente eclesiástica, não se formando relação de emprego.
Art. 26. Os Presbíteros serão eleitos pela Assembleia Geral Extraordinária, com
mandato de cinco anos, admitidas sucessivas reeleições, competindo ao Conselho
julgar a idoneidade dos eleitos e a regularidade da eleição, bem como proceder à
ordenação e investidura em conformidade com os princípios de liturgia da Igreja
Presbiteriana do Brasil.
Art. 27. A presidência do Conselho será exercida pelo Pastor, eleito ou designado, e,
na sua ausência ou impedimento, pelo Pastor Auxiliar, se houver.
§ 1o Havendo mais de um Pastor Auxiliar, a substituição do Presidente caberá ao que
for indicado pelo Conselho.
§ 2o Em casos de urgência, estando ausente ou impedido o Presidente e não havendo
Pastor Auxiliar para presidir o Conselho, este poderá ser convocado e presidido pelo
Vice-Presidente, sempre ad referendum do órgão, na primeira reunião regular
subsequente, desde que a matéria não envolva admissão, transferência ou disciplina de
membros.
§ 3o Compete ao Presidente:
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I - representar a Igreja judicial e
extrajudicialmente; II - convocar e
presidir as reuniões do Conselho; III -
presidir a Assembleia Geral;
IV – movimentar, em conjunto com o Tesoureiro, as contas bancárias da Igreja;
V - exercer outras atribuições que lhe são conferidas pelo presente estatuto.
Art. 28. O Conselho elegerá, anualmente:
I - dentre os Presbíteros que o integram, um Vice-Presidente e um ou mais Secretários;
II - um Tesoureiro, sendo facultada a eleição do seu respectivo substituto.
§ 1o Compete ao Vice-Presidente:
I - substituir o Presidente, na forma do presente estatuto;
II - exercer outras atribuições que lhe forem determinadas pelo Conselho.
§ 2o Compete aos Secretários:
I - secretariar as reuniões do Conselho, redigindo e assinando as suas respectivas atas;
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II - fazer as devidas comunicações determinadas pelo Conselho;
III - exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Conselho.
§ 3o Compete ao Tesoureiro:
I - providenciar o depósito das importâncias sob sua guarda, em agência bancária
de escolha do Conselho;
II - efetuar os pagamentos de despesas da igreja;
III - movimentar as contas bancárias, em conjunto com o Presidente.
§ 4o A posse dos eleitos, pelo mandato de um ano, dar-se-á perante o Conselho.
Art. 29. A posse e o exercício da atividade do Pastor deverão observar o seguinte:
I - o Pastor eleito será empossado pelo Presbitério, em culto público perante a
igreja, entrando imediatamente em exercício;
II- o Pastor designado será empossado perante o Presbitério e assumirá o
exercício na primeira reunião do Conselho, após a posse;
III- o Pastor Auxiliar será empossado perante o Conselho;
IV- a posse do Pastor eleito ou designado será registrada em ata do Conselho, onde
também deverá constar a duração do respectivo mandato;
V- tratando-se de reeleição de Pastor, será dispensada a posse, bastando ser
registrada, em ata, a renovação do mandato deferida pelo Presbitério.
Art. 30. Compete privativamente ao Conselho:
I - exercer o governo espiritual e administrativo da Igreja, velando atentamente pela
fé e comportamento dos membros, de modo que não negligenciem os seus direitos e
deveres;
II - admitir, disciplinar, transferir e demitir membros;
III - impor penas e relevá-las;
IV - encaminhar a escolha e eleição de Presbíteros e Diáconos, ordená-los e instalá-
los, depois de verificar a regularidade do processo das eleições e a idoneidade dos
escolhidos;
V - determinar o número de Presbíteros e Diáconos que poderão ser eleitos, podendo
sugerir nomes dos que lhe pareçam aptos para os cargos;
VI - baixar instruções para o bom andamento das eleições de oficiais;
VII - encaminhar a escolha e eleição de Pastores;
VIII - receber o Pastor designado pelo Presbitério, para o exercício de suas atribuições
na Igreja;
IX - estabelecer e orientar a diaconia;
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X - supervisionar, orientar e superintender a obra de educação religiosa, o trabalho
dos organismos internos e outras organizações da igreja, bem como a obra educativa
em geral e quaisquer atividades espirituais;
XI - exigir que os oficiais e funcionários sob sua direção cumpram fielmente suas
obrigações;
XII - organizar e manter em boa ordem os arquivos, registros e estatística da Igreja;
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XIII - organizar e manter em dia o rol de membros comungantes e de não-
comungantes;
XIV - apresentar anualmente à Igreja relatório das suas atividades, acompanhado
das respectivas estatísticas;
XV - suspender a execução de medidas votadas pelos organismos internos da
igreja que possam prejudicar os interesses espirituais;
XVI - examinar os relatórios, os livros de atas e os livros das tesourarias dos
organismos internos, registrando neles as suas observações;
XVII - aprovar ou não os regimentos dos organismos internos da igreja e dar
posse às suas diretorias;
XVIII - estabelecer pontos de pregação
e congregações;
XIX - velar pela regularidade dos
serviços religiosos; XX - eleger
representante ao Presbitério;
XXI- velar para que os pais não se descuidem de apresentar seus filhos ao batismo;
XXII - observar e pôr em execução as ordens legais dos concílios superiores;
XXIII - designar, se convier, mulheres piedosas para cuidarem dos enfermos, dos
presos, das viúvas e órfãos, dos pobres em geral, para alívio dos que sofrem;
XXIV - designar Pastor Auxiliar, mediante prévia indicação do Pastor da igreja e
aprovação do Presbitério.
XXV - resolver caso de dúvida sobre doutrina e prática, para orientação, envolvendo
cosmovisão e consciencia cristã, incluindo este estatuto ,a luz da bíblia e de todas as
confissões adotadas pela IPB;
§ 1o Nos processos disciplinares, o Conselho exercerá as atribuições de Tribunal
Eclesiástico.
§ 2o Pelo exercício de suas atribuições, no Conselho, seus membros não serão
remunerados.
Art. 31. O Conselho se reunirá:
I - pelo menos, a cada três meses;
II - quando convocado pelo Presidente ou seu substituto, na forma estatutária;
III - a pedido da maioria dos Presbíteros, ou de apenas um Presbítero, quando a
Igreja não tiver mais de dois;
IV- por ordem do Presbitério ao qual esteja jurisdicionado.
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Art. 32. O quorum para as reuniões do Conselho é constituído do Pastor e um terço
dos Presbíteros, não podendo o número destes ser inferior a dois.
Art. 33. O Conselho somente poderá deliberar sobre assunto administrativo com
mais da metade dos seus membros.
Parágrafo único. Em caso de urgência, o Conselho poderá funcionar com um Pastor
e um Presbítero, quando não tenha mais de três, ad referendum de sua próxima reunião
regular.
Art. 34. As deliberações do Conselho serão tomadas por maioria que represente
mais de 50% (cinquenta por cento) dos votos dos membros presentes à reunião.
Art. 35. Não terá validade qualquer reunião do Conselho, sem convocação pública ou
individual de todos os seus membros, com tempo bastante para o comparecimento.
CAPÍTULO V
ADMINISTRAÇÃO CIVIL E REPRESENTAÇÃO
CAPÍTULO VI
ATRIBUIÇÕES DE PRESBÍTEROS E DIÁCONOS
Art. 39. O Presbítero é o representante imediato dos membros da Igreja, eleito pela
Assembleia Geral e ordenado pelo Conselho, para, juntamente com o Pastor, exercer o
governo e a disciplina, zelar pelos interesses da Igreja, bem como exercer demais
atribuições na forma do presente estatuto e da Constituição da IPB.
Art. 40. O Diácono é o oficial eleito pela Assembleia Geral, com mandato de cinco
anos, admitida a reeleição, e ordenado pelo Conselho, para, sob a supervisão deste,
dedicar-se especialmente:
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I - à arrecadação de ofertas para fins piedosos;
II - ao cuidado dos pobres, doentes e inválidos;
III - à manutenção da ordem e reverência nos lugares reservados ao serviço divino;
IV – a exercer a fiscalização para que haja boa ordem na Casa de Deus e suas
dependências.
CAPÍTULO VII
BENS E FONTES DE RECURSOS PARA MANUTENÇÃO DA IGREJA
Art. 41. São bens da Igreja: ofertas, dízimos, doações, legados, bens móveis,
semoventes ou imóveis, títulos, apólices e quaisquer outras rendas e recursos
permitidas por lei.
Parágrafo único. Os rendimentos serão aplicados exclusivamente na manutenção
dos serviços
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religiosos e no que for necessário ao cumprimento dos fins da Igreja.
Art. 42. As fontes de recursos para manutenção da Igreja são dízimos, ofertas,
doações, contribuições, legados e quaisquer outras permitidas em lei.
Art. 43. Os membros da Igreja não responderão com seus bens particulares, nem
mesmo subsidiariamente.
Art. 44. O Tesoureiro da Igreja responderá com seus bens, havidos e por haver, pelas
importâncias sob sua responsabilidade.
CAPÍTULO VIII
COMISSÃO DE EXAME DE CONTAS
CAPÍTULO IX
DESTINAÇÃO DO PATRIMÔNIO EM CASO DE CISMA OU DISSOLUÇÃO
Art. 46. A Igreja poderá ser extinta na forma da legislação em vigor e da Constituição
da IPB.
§ 1o No caso de dissolução da Igreja, liquidado o passivo, os bens remanescentes
passarão a pertencer ao Presbitério, sob cuja jurisdição estiver.
§ 2o No caso de cisma, os bens da Igreja passarão a pertencer à parte fiel à IPB; sendo
total o cisma, os bens reverterão à referida igreja, desde que permaneça fiel às
Escrituras do Velho e do Novo Testamento e à Confissão de Fé.
CAPÍTULO X
FALTAS E PENALIDADES
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Art. 47. Considerar-se-á falta tudo que, na doutrina e prática dos membros da Igreja,
não esteja em conformidade com os ensinos da Sagrada Escritura ou transgrida e
prejudique a paz, a unidade, a pureza, a ordem e a boa administração da comunidade
cristã.
Parágrafo único. Não será considerado falta, nem admitido como matéria de acusação
aquilo que não possa ser provado como tal pela Escritura, segundo a interpretação dos
Símbolos de Fé subscritos pela IPB (Confissão de Fé e Catecismos Maior e Breve de
Westminster).
Art. 48. Não haverá sanção disciplinar sem prévia decisão eclesiástica proferida pelo
Concílio competente, após processo regular, em que seja assegurado ao acusado o
exercício do direito de defesa.
Parágrafo único. Quando forem graves e notórios os fatos articulados contra o
membro acusado, poderá ele, preventivamente, a juízo do Concílio, ser afastado dos
privilégios da Igreja e, tratando- se de oficial, também do exercício do cargo, até que
se apure definitivamente a verdade.
Art. 49. As faltas cometidas por membros da Igreja serão levadas ao conhecimento do
Conselho mediante queixa ou denúncia.
§ 1o Qualquer membro da Igreja, em plena comunhão, ou Pastor poderá apresentar
queixa ou denúncia perante o Conselho, ao qual compete processá-la e julgá-la, no
exercício das funções de Tribunal Eclesiástico.
§ 2o A queixa é a comunicação feita pelo próprio ofendido; a denúncia é a
comunicação feita por qualquer outra pessoa.
§ 3o Somente se receberá queixa ou denúncia contra membro da Igreja quando
apresentada por escrito.
Art. 50. O Conselho só poderá aplicar a pena de:
I - admoestação, que consiste em chamar à ordem o culpado, verbalmente ou por
escrito, de modo reservado, exortando-o a corrigir-se;
II - afastamento, que em referência aos membros da Igreja, consiste em serem
impedidos da participação na comunhão da Igreja; em referência aos oficiais, consiste
em serem impedidos do exercício do seu ofício e, se for o caso, da comunhão da
Igreja;
III - exclusão, que consiste em eliminar o faltoso da comunhão da Igreja e excluí-lo
do rol de membros quando se mostrar incorrigível e contumaz;
IV - deposição, que é a destituição de Presbítero ou Diácono.
§ 1o O afastamento deverá ocorrer quando o crédito da religião, a honra de Cristo e o
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bem do faltoso o exigirem, mesmo depois de ter dado satisfação ao Tribunal, podendo
ser por tempo determinado ou indeterminado, até o faltoso dar prova do seu
arrependimento, ou até que a sua conduta mostre a necessidade de lhe ser imposta
outra pena mais severa.
§ 2o Não participará das reuniões da Assembleia Geral o membro disciplinado com a
pena de afastamento da comunhão.
Art. 51. Toda e qualquer pena deverá ser aplicada com prudência, discrição e caridade,
a fim de despertar arrependimento no culpado e simpatia da Igreja.
Art. 52. Somente se poderá instaurar processo dentro do período de um ano, a contar
da ciência da falta, limitado a dois anos da ocorrência desta.
Art. 53. As penas deverão ser proporcionais às faltas, atendendo-se, não obstante, às
circunstâncias atenuantes e agravantes, a juízo do Tribunal, bem como à gradação
estabelecida no art. 50, incisos I a IV.
§ 1o São atenuantes:
I - pouca experiência religiosa;
II - relativa ignorância das doutrinas evangélicas;
III - influência do meio;
IV - bom comportamento anterior;
V - assiduidade nos serviços divinos;
VI - colaboração nas atividades da Igreja;
VII - humildade;
VIII - desejo manifesto de corrigir-se;
IX - ausência de
más intenções; X -
confissão
voluntária.
§ 2o São agravantes:
I - experiência religiosa;
II - relativo conhecimento das doutrinas evangélicas;
III - boa influência do meio;
IV - maus precedentes;
V - ausência aos cultos;
VI - arrogância e desobediência;
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VII - não reconhecimento da falta.
Art. 54. O Conselho deverá dar ciência aos culpados das penas que lhes forem
impostas:
I - por faltas veladas, perante o Tribunal ou em particular;
II - por faltas públicas, além da ciência pessoal, dar-se-á conhecimento à Igreja,
observando-se a finalidade e os princípios referidos no art. 51.
CAPÍTULO XI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 55. Este estatuto é aprovado após parecer favorável do Presbitério, sob cuja
jurisdição a Igreja se encontra.
Art. 56. Este estatuto poderá ser alterado mediante proposta elaborada pelo Conselho e
aprovada, em primeiro turno, pela Assembleia Geral Extraordinária convocada
especialmente para esse fim, bem como, em segundo turno, para sanção final, após
parecer favorável do Presbitério.
Art. 57. Não produzirão quaisquer efeitos as disposições, que, no todo ou em parte,
tácita ou expressamente, contrariem a Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil.
Passa-se à leitura da ata, a qual é aprovada nos seus termos. Nada mais
havendo a tratar, encerra-se a reunião às 19:13 hs. com uma oração pelo Pr.
Jailson Estevão dos Santos, e, para constar, eu, Presb. Ricardo Bruno Santos
Silva, Secretário Ad hoc, a tudo presente, lavro e assino a presente ata que
dato e a ssino junto ao Sr. Presidente. Santa Cruz, 06/11/2022. Sec. Ad hoc:
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Presidente: ____________________________________________________________
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