Matéria o Protocolo Do FBI

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PROTOCOLO DO

A história da sua implantação nos Estados Unidos


e outras curiosidades FBI
E n g º C r e s o M . Z a n ot ta necidas com a cotação. Apesar da então precariedade
do Laboratório, testes de precisão, de funcionamento

D
urante muito tempo a aquisição de munição para o das armas, quantidade do “sopro” na boca das armas
Federal Bureau of Investigation (FBI) dos EUA era fei- e até de expansão dos projéteis (realizados em dois
ta exclusivamente com base no menor preço. Todavia, tambores de 200 litros soldados entre si e posiciona-
em um contrato ganho por uma companhia de Los dos verticalmente à trajetória (foto 1) passaram a ser
Angeles, Califórnia (Reynolds Rocket Co.) para o for- realizados, mas esses testes somente permitiam a ava-
necimento de munição em calibre 12 GA, descobriu-
-se que a referida companhia era uma empresa sem
tradição no mercado e considerada – como dizemos
no Brasil – de fundo de quintal. As primeiras amostras
recebidas, embora com estojos novos fornecidos por
terceiros e carregadas com o equivalente aos nossos
bagos SG, tinham sido montadas a mão, com “crimp”
excessivo e uso de material inadequado como “filler”.
O contrato foi cancelado mas o FBI ficou convencido
da necessidade de realizar testes de avaliação da qua-
lidade da munição que adquiria.
Sem verba para a implantação de um Labora-
tório Balístico, a unidade de treinamento com armas
de fogo (Firearms Traing Unit – FTU), contratou um
ex-policial, (Bill Vanderpool) que era atirador e prati-
cante da recarga de munições para ajuda-los e, como
ele posteriormente comentou, o pessoal da unidade
nunca tinha ouvido falar em um suporte Ransom para
teste de precisão de munições e muito menos reali-
zado algum teste em gelatina balística!
Inicialmente, a compra de munições passou a ser
feita com base em 50% do preço e os outros 50%
com a aprovação de amostras obrigatoriamente for-
Fotos: Arquivo Magnum

Foto 1 - Os primeiros rudimentais “testes” balísticos realizados pelo FBI. O disparo está sendo
realizado verticalmente contra dois tambores de aço soldados entre si e cheios de água.

16 R E VI STA MAGNUM
Em 11 de abril de 1986, um tiroteio em Miami
ocorrido entre oito agentes da organização e de dois
bandidos, Michael Lee Platt e William Russel Matix
(e que ficou mundialmente conhecido como “Miami
Shootout”), resultou na morte dos dois, mas a um alto
preço: dois agentes também foram mortos e cinco ou-
Foto 2 - Projéteis disparados nos tambores mostrados na foto 1 e que somente tros foram feridos. Os dois bandidos tinham treinamen-
mostram a expansão dos mesmos. to militar: Matix no exército e no Corpo de Fuzileiros
Navais e Platt chegou a combater na Guerra do Vietam,
tendo dado baixa com “Alta Eficiência em Combate”.
Os agentes do FBI estavam armados com duas espin-
gardas Remington modelo 870, pistolas S&W modelo

liação da expansão dos projéteis (foto 2). Atualmente


esse tipo de teste é realizado utilizando gelatina balís-
tica (foto 3) e no qual se pode medir não só a pro-
fundidade de penetração do projétil, sua expansão, o
canal da ferida e até o volume do material desloca-
do pelo choque hidráulico do impacto. Em matéria
que publicamos nas edições de números 93 e 94 da
Magnum, a avaliação dos ensaios em gelatina balística
foi apresentada com detalhes. Evidentemente, com o
passar do tempo e a aprovação da verba necessária, o
Laboratório tornou-se um dos melhores do mundo. 3 – Teste atual em gelatina balística.

DADOS DO DESEMPENHO DOS TESTES DE MUNIÇÃO REALIZADOS PELA FBI


Energia Penetração Expansão Vol. ajustado Data do teste
Tipo do Peso Arma utilizada Compr. Veloc. da cavidade Eficiência em anotação
Cartucho Fabricante canp (média) (média) (média) temporária em
projétil (grains) no teste (pés/seg) (libras/pé) (pol.) em pol. norte-ameri-
(pol.) (pol.) cúbica (%) cana

.45 ACP Federal Hydra-Shok 230 S&W 4506 5 802 328.5 18.28 0.621 4.82 95.0 9/25/89

.45 ACP Rem. JHP 185 S&W 645 5 903 334.9 22.21 0.540 3.75 95.0 1/6/89

.45 ACP Federal Hydra-Shok 230 Colt M1911 5 828 350.1 17.61 0.602 4.26 82.5 2/6/89

.45 ACP Federal JHP 185 S&W 4506 5 874 313.8 17.06 0.588 4.08 90.0 8/30/89

.45 ACP Federal JHP 185 S&W 645 5 953 373.0 13.62 0.623 3.85 57.5 5/25/89

.45 ACP Win. S-Tip 185 S&W 4506 5 951 371.5 13.58 0.619 3.85 50.0 8/23/89

10 mm Auto Norma JHP 170 Colt Delta 5 1358 696.1 18.44 0.562 4.22 100.0 3/14/89

10mm Auto Federal JHP 180 Colt Delta 5 931 346.4 17.24 0.547 3.78 95.0 9/18/89

10 mm Auto Federal JHP 180 S&W 4516 3.75 922 339.7 18.33 0.536 3.68 95.0 2/27/89

10 mm Auto Win. JHP 180 Colt Delta 5 955 364.5 16.61 0.526 3.53 92.5 9/18/89

10 mm Auto Imp.-3D JHP 180 Colt Delta 5 991 392.5 15.43 0.493 3.15 92.5 5/17/89

10 mm Auto Buffalo Prfrg. 191 Colt Delta 5 916 355.8 7.52 0.374 1.50 30.0 5/4/89

.357 Mag. Federal Hydra-Shok 158 S&W M13 3 1183 490.9 25.60 0.413 2.58 100.0 7/14/89

.357 Mag. Win. JSP 158 S&W M13 3 1096 421.4 22.91 0.418 2.40 97.5 8/28/89

.357 Mag. Win. S-Tip 145 S&W M13 3 1166 437.7 13.76 0.499 3.29 82.5 2/21/89

.38 Spl. Federal Hydra-Shok 147 S&W M13 3 874 249.3 15.76 0.487 2.84 92.5 10/2/89

.38 Spl. Rem. LHP 158 S&W M13 3 871 266.1 11.98 0.432 2.48 67.5 10/3/89

.38 Spl. Federal LHP 158 S&W M13 3 834 244.0 12.26 0.436 2.33 70.0 10/3/89

.38 Spl. Federal Hydra-Shok 129 S&W M13 3 841 202.6 13.18 0.462 2.12 60.0 2/10/89

.38 Spl. Win. LHP 158 S&W M13 3 808 229.0 13.34 0.383 1.84 65.0 10/3/89

.38 Spl. Win. S-Tip 125 S&W M13 3 843 197.2 8.47 0.364 1.40 17.5 10/31/89

.380 ACP Win. S-Tip 85 Wal. PPK 3 954 171.8 6.84 0.318 1.16 20.0 8/29/89

9mm Federal Hydra-Shok 147 SIG 226 4.25 914 272.7 17.21 0.506 3.06 82.5 10/5/89

9mm Federal Hydra-Shok 147 SIG 226 4.25 941 289.0 14.38 0.502 2.84 75.0 3/8/89

9mm Federal Hydra·Shok 124 SIG 226 4.25 1062 310.5 14.67 0.485 2.57 82.5 4/12/89

9mm Win. JHP 147 SIG 226 4.25 902 265.5 13.99 0.457 2.29 62.5 10/31/89

9mm Win. S-Tip 115 SIG 226 4.25 1091 303.9 11.37 0.542 2.67 35.0 2/14/89
Pelos dados da tabela, os Leitores poderão avaliar o resultado dos testes. Àqueles que desejarem saber como os testes foram realizados e os parâmetros
medidos, sugerimos consultar duas matérias publicadas sob o título “ Munições para defesa e uso policial” publicadas nas edições 93 e 94 da Magnum.

R EV ISTA MAG NUM 17


MUNIÇÃO / PROTOCOLO DO FBI

ALGUMAS ARMAS LONGAS JÁ UTILIZADAS PELO FBI que o calibre ideal seria aquele entre o 9 mm e o
.45 (11,4 mm). E daí surgiu a ideia do calibre 10 mm.
Sub metralhadora Thompson modelo 1934 (.40”). Como curiosidade, esse calibre intermediário
em calibre .45 ACP foi, alguns anos depois, lançado no mercado para uso
em revólveres, conhecido por .41 S&W Magnum e
com energia situada exatamente entre o .357 Mag-
num e o .44 Magnum.
Colt Monitor
em calibre .30-06

Remington modelo 30-S em calibre .30-06

Winchester modelo 1907 em calibre .351 WSL

Remington modelo 31 em calibre 12

Remington modelo 81
em calibre .30 Remington
.357 Magnum .41 S&W Magnum .44 S&W Magnum

O calibre 10 mm havia sido desenvolvido por


Remington modelo 760 volta de 1983 pela fábrica de munições Norma da
em calibre .308 Winchester Remington modelo 870 em calibre 12 Suécia, para ser utilizado em uma arma fabricada nos
EUA e conhecida por Bren Ten. Essa arma apresen-
tou muitos problemas de suprimento e também de
funcionamento e sua fábrica logo encerrou suas ati-
vidades. O cartucho fabricado pela Norma utilizava
Colt M16A1 em calibre 5,56 x 45 mm NATO um projétil de 200 “grains” com velocidade de 1.200
pés/seg e uma energia cinética de 638 lb-pé (865 jou-
les), bem superior àquela de um .45 Auto. Todavia, o
459 em calibre 9 mm Luger e revólveres S&W em cartucho interessou à Colt a qual lançou sua pistola
caibres .357 Magnum e .38 Special. Matix também por- conhecida por Delta Elite arma que, apesar do seu
tava uma espingarda, mas foi posto fora de combate grande tamanho e respeitável recuo, fez sucesso
logo no início do entrevero. Todavia, Platt portava um no segmento de atiradores norte-americanos prati-
fuzil Ruger Mini 14 em calibre .223 Remington, com cantes da caça com armas curtas.
grande vantagem sobre os agentes e foi o responsável Embora o calibre 10 mm, em virtude do tama-
pelas mortes e ferimentos dos mesmos, até ser mortal- nho das armas dificultando seu porte dissimulado e o
mente ferido. Segundo a perícia cerca de 145 disparos grande e desagradável recuo, tenha sido severamente
foram efetuados durante o enfrentamento. criticado por todos os agentes que tiveram a oportu-
Como resultado, uma avaliação criteriosa das nidade de experimentá-lo, o FBI o adotou (1989/90).
armas e munições utilizadas pelos agentes foi reali- Para compensar as críticas dos agentes, a munição
zada e chamou a atenção dos pesquisadores o fato adotada era carregada com projétil mais leve (180
de que Platt havia sido atingido por um disparo de “grains”) e carga reduzida que gerava uma energia de
9 mm Luger que atravessou seu braço, penetrou no 360 lb-pé (488 joules), pouco superior àquela do 9
seu tórax, mas parou antes de atingir seu coração. A mm Luger. A melhora foi muito pequena e o proble-
importância da penetração de um projétil no corpo ma da portabilidade continuou....
humano, aliada à sua expansão, geração do choque Por volta de 1986, um cartucho para pistola em
hidráulico e canal de ferida, foi definitivamente enfa- calibre .41”, havia sido desenvolvido por Israel para
tizada. O combate também mostrou a necessidade, uma empresa dos EUA – Action Arms e que ficou
frente a lentidão da recarga e capacidade de cartu- conhecido por .41AE (Action Express). O objetivo
chos, de que a arma a ser adotada deveria ser uma desse cartucho, o qual possui aro rebaixado para o
pistola semiautomática. mesmo diâmetro do 9 mm Luger, foi possibilitar o
Como consequência, em 1987 um estudo sobre uso de cartuchos de maior energia em pistolas 9 mm
o efeito de projéteis no corpo humano foi realizado com um mínimo de adaptações (cano e carregador).
pelo FBI o qual chegou à conclusão de que uma pe- Tivemos oportunidade de atirar com pistolas experi-
netração de 12” a 18” (30,5 a 45,7 cm) em gelatina
balística a 10% seria necessária, aliada a um acerto
preciso e que diâmetro do calibre do projétil era im-
portante para provocar abundante sangramento. Em-
bora houvesse uma preferência entre os agentes para
o calibre .45 Auto, o FBI o considerou já muito “velho”
e confirmou a dotação do calibre 9 mm mas carre-
gado com projétil encamisado de ponta oca de 147
gr, de velocidade subsônica, extremamente preciso e
com grande capacidade de penetração. Todavia, após
milhares de testes realizados, os técnicos concluíram 9 mm Luger .41 AE .40 S&W 10 mm Auto

18 R EVISTA MAGNUM
mentais da Taurus transformadas do modelo 92 em 9
mm Luger para o calibre .41AE e gostamos muito. To- Dimensões do estojo .40 S&W
davia, embora arma e munição não tivessem sucesso .850”
21,59 mm
comercial, a ideia interessou a Smith & Wesson a qual,
juntamente com a Winchester desenvolveu o cartu- .424” .423”
cho .40 S&W que nada mais é do que um 10mm 10,77 mm 10,74 mm
com estojo mais curto, mas capaz de gerar energia
superior à carga adotada pelo FBI.
O cartucho .40 S&W foi apresentado ao Mer- Dimensões do estojo .10 mm Auto
cado no Shot Show de 1990 com balística pouco .990”
superior à do 10 mm utilizado pelo FBI, mas empre- 25,15 mm
gando armas muito mais compactas e foi o sucesso de
.422” .422”
vendas que conhecemos, tanto para o mercado civil 10,72 mm 10,72 mm
como arma de defesa, como adotado por inúmeras
organizações policiais do mundo (inclusive no Brasil).
Atualmente o cartucho é oferecido com inúmeras
opções algumas com energia bem superior àquela do
10 mm adotado pelo FBI. Para conhecimento dos ração: a certeza da existência de barreiras entre o
leitores, as munições da CBC em calibre .40 S&W, policial e o seu oponente e representada por simples
desenvolvem as seguintes energia na boca: roupas – leves no verão e pesadas no inverno - , por
chapas de aço (automóveis) vidros (automóveis e ar-
Gold Hex – 500 lb-pé (677 joules) quitetônicos), portas de madeira e paredes em “dry
Copper Tactical – 473 lb-pé (641 joules) wall” As características desses testes foram apresen-
tados em matéria que publicamos na Magnum n° 89
Todos valores bem superiores ao do 10 mm com a sob o título “Munições CBC Copper Bullets” e dos
carga adotada pelo FBI. quais, para melhor esclarecimento dos Leitores, fare-
mos novamente uma breve apresentação.
O Protocolo do FBI
Testes do protocolo do FBI
Como já comentamos, o FBI conseguiu as ver-
bas necessárias para a montagem de um excelente Em todos os testes os disparos são realizados contra
Laboratório Balístico o qual desenvolveu uma série de um bloco de gelatina balística fabricada pela Kind &
testes para cartuchos de armas curtas e que ficou co- Knox dos EUA e preparada na proporção de 1 par-
nhecido mundialmente com “Protocolo do FBI”. te de gelatina e 9 partes de água e, para efeito de
Embora muitos dos testes sejam semelhantes comparação de resultados balísticos, universalmente
àqueles já empregados pela indústria de munições, adotado por todas as fábricas de munição. O bloco
dois importantes tópicos foram levados em conside- possui 38 cm de comprimento por 21 cm de largu-

ALGUMAS CURIOSIDADES – E RARIDADES – EXPOSTAS NO MUSEU DO FBI

Colt modelo 1911em calibre .45 ACP, um dos 75.000 exemplares


fabricados durante a 1ª Guerra Mundial Colt de ação simples. Pela numeração
da ama acredita-se que tenha sido
empregada na célebre batalha de Little
Big Horn com o General Custer

Rara Savage em calibre .45 ACP que


foi testada para aprovação pelo
exército norte americano e no qual a
Colt modelo 1911 foi a vencedora.

Springfield Armory modelo 1911


modificada para tiro automático
(rajada) e equipada com carregador
de tambor, utilizada pelo “gangster”
Charles “Pretty Boy”Floyds
S&W modelo 1915 em
calibre .45 AR utilizada pelo
“gangster” John Dillinger Colt Pocket Automatic em
calibre .380 Auto, utilizada
pelo “gangster” Alvin
(“Old Creep”) Karpis
R EV ISTA M AG NUM 19
MUNIÇÃO / PROTOCOLO DO FBI

ra e 20 cm de altura, é curado por 24 horas a uma


temperatura de 4°C e deve ser utilizado no máximo
até 2 horas após ser retirado do refrigerador. Em fun-
ção da grande penetração de determinados calibres,
sempre que necessário, outro bloco idêntico pode ser
colocado em sequencia, A distância de tiro é variável
e deve ser obrigatoriamente realizada através de um
cronógrafo para confirmação da velocidade real dos
projéteis. Os esquemas dos testes são mostrados e
são identificados.
É interessante notar que a revista norte ameri-
cana “Guns & Ammo”, recentemente comentou que Foto de teste real realizado contra “dry wall”, podendo-se observar a gelatina
o FBI estaria cogitando voltar a adotar o calibre 9 mm balística e sua cobertura com tecido leve.
Luger como o oficial de sua dotação. Embora não
exista confirmação oficial dessa notícia e do calibre
já ter sido abandonado pelo FBI, a evolução tecnoló-
gica tanto de novos propelentes como também dos
projéteis podem perfeitamente transformar o 9 mm
Luger em calibre aprovado pelo FBI. Confirmando
nossa opinião, lembramos que esse calibre fabricado
pela CBC nas versões “Copper Bullet” e “Gold Hex”,
bem como as “Bonded” que serão lançadas em breve
no mercado brasileiro, foram aprovados quando sub-
metidos aos testes do Protocolo do FBI.

Teste 1 - Sem cobertura Teste 2 - Cobertura de tecido grosso, Tecido grosso


simulando agasalho de inverno
SPRINGFIELD ARMORY SPRINGFIELD ARMORY
UNITED STATES PROPERTY UNITED STATES PROPERTY
SWISSVALE PA. U.S.A. SWISSVALE PA. U.S.A.
U.S.&S.CO. U.S.&S.CO.

Arma Arma
300 cm Gelatina balística 300 cm Gelatina balística

Teste 3 - Duas chapas de aço 20 GA laminado à quente, Teste 4 - Duas chapas de gesso (“Dry Wall”) com 0. 5” de espessura,
simulando portas de automóveis simulando divisórias comuns em casas norte-americanas
Chapas de aço 20 GA Tecido leve Drywall com 12,7 mm (0.5”) Tecido leve
de espessura

SPRINGFIELD ARMORY SPRINGFIELD ARMORY


UNITED STATES PROPERTY UNITED STATES PROPERTY
SWISSVALE PA. U.S.A. SWISSVALE PA. U.S.A.
U.S.&S.CO. U.S.&S.CO.

Arma Gelatina balística Arma Gelatina balística


300 cm 45 cm 300 cm 45 cm

7,6 cm 7,6 cm

Teste 5 - Madeira compensada tipo AA Fir, simulando porta residência Teste 6 - Vidro laminado de 6,4 mm de espessura inclinado a 45°,
simulando parabrisa de veículo automotivo.
Compensado de madeira Tecido leve Vidro laminado de 6,4 mm Tecido leve
(pinheiro) de espessura

SPRINGFIELD ARMORY SPRINGFIELD ARMORY


UNITED STATES PROPERTY UNITED STATES PROPERTY
SWISSVALE PA. U.S.A. SWISSVALE PA. U.S.A.
U.S.&S.CO. U.S.&S.CO.

Arma Arma 45º


Gelatina balística Gelatina balística
300 cm 45 cm
300 cm 45 cm

Teste 7 - Cobertura de tecido leve mas a distância maior Teste 8 - Vidro laminado de 6,4 mm de espessura inclinado a 45°
da boca da arma mas a uma distância maior da boca da arma
Tecido leve Vidro laminado de 6,4 mm Tecido leve
de espessura

SPRINGFIELD ARMORY SPRINGFIELD ARMORY


UNITED STATES PROPERTY UNITED STATES PROPERTY
SWISSVALE PA. U.S.A. SWISSVALE PA. U.S.A.
U.S.&S.CO. U.S.&S.CO.

Arma Gelatina balística Arma 45º Gelatina balística


1,83 m
1,83 m 45 cm

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