Ebook COMPLETO - Semana Das Perícias Psicológicas

SEMANA DAS
PERÍCIAS PSICOLÓGICAS
E-BOOK
PERÍCIAS
PSICOLÓGICAS
L E O N A R D O F A R I A
Psicólogo Forense | CRP 09/3584
SEMANA DAS
ÍNDICE
AULA 1 - FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA FORENSE
AULA 2 - PSICOPATOLOGIA FORENSE | TRANSTORNOS

MENTAIS E SUAS REPERCUSSÕES
AULA 3 - DESCOMPLICANDO MÉTODOS E

PROCEDIMENTOS DAS PERÍCIAS PSICOLÓGICAS
AULA 4 - PLANO PRÁTICOS DAS PERÍCIAS

PSICOLÓGICAS E COMO SE TORNAR UM PROFISSIONAL
ALMEJADO E BEM REMUNERADO
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PROIBIDA A REPRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO SEM A AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO AUTOR
AULA 01 PSICOLOGIA FORENSE
SEMANA DAS
DEIXE-ME APRESENTAR!!!
Eu sou o Psicólogo Leonardo Faria, já atuando na
área de Psicologia Forense e Perícias Psicológicas
há mais de 15 anos, atuando em vários casos
particulares e judiciais, de pequenos a grandes
casos de repercussão, sempre com amor a esta
profissão e atuando de forma séria, com os rigores
da ciência.
Muitos não sabem, mas a Psicologia não veio de

uma vez na minha vida. Já havia me aventurado
em Química, Engenharia, dentre outras áreas,
vindo me apaixonar pela Psicologia, onde atuo até
hoje, com muito orgulho.
Possuo Mestrado em Ciências Criminológicas

Forenses, Especialista em Neuropsicologia,
Criminologia e Psicologia Jurídica. Já ensinei mais
de 3k alunos, dentre aulas presenciais e a distância.
Atuo também como Psicólogo Criminal da Polícia

Técnico-Científica do Estado de Goiás e sou
Coordenador Nacional do Curso de Pós-Graduação
em Avaliação Psicológica, e Perícia Criminal e
Ciências Forenses.
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SEMANA DAS
CONTINUANDO...
Sou ainda Professor na Academia da PM do Estado
de Goiás, Instrutor da Escola Superior de PC,
também do Estado de Goiás e realiza consultoria
em temas de Neurociência, Psicologia Forense e
Criminologia.
Sem mais delongas, ainda viajo o Brasil

ministrando palestras, aulas de pós graduação,
prestando assistência técnica a vários casos.
Agora, e você, já está satisfeito onde

está? Pode ser que a sua área seja
igual a minha, trabalhar com perícias
psicológicas e se realizar nesta
profissão que tanto necessita de
profissionais da área.
Enfim, vamos já entrar diretamente

nos Fundamentos Psicológicos, já
com casos reais para que possa
entender de uma forma bastante
descomplicada.
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SEMANA DAS
O PROFISSIONAL PSICÓLOGO
Várias são as definições que tentam imputar a este
profissional, o qual muito me orgulho! Mas eu
gosto de simplificar e vamos a três tópicos
importantes da nossa área:
Estuda o comportamento humano e os

processos mentais
Técnicas: observação clínica e testagem
Métodos: descrição / explicação / previsão
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SEMANA DAS
FALANDO SOBRE ASPECTOS HISTÓRICOS
- No início do século XIX, na França, os médicos

foram chamados pelos juízes da época para
desvendarem o ‘‘enigma’’ que certos crimes
apresentavam.
- Eram ações criminosas sem razão aparente e

que, também “não partiam de indivíduos que se
encaixavam nos quadros clássicos da loucura”
(CARRARA,1998,p.70).
E não tem como falar de Psicologia Forense sem

falar de Lombroso e Mustenberg, logo...
Lombroso (1876) transformou a Psicologia Criminal

em Psicopatologia criminal, defendendo a relação
entre as características físicas e a criminalidade.
Mustenberg (1907) lançou a idéia de um teste de

associação de palavras para ajudar a estabelecer a
culpabilidade ou a inocência de acusados.
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SEMANA DAS
CONTINUANDO...
E ainda, segundo da Criminologia Lombrosiana, O

homem criminoso propriamente dito é nato; É idêntico ao
louco moral; e Apresenta base epiléptica
E veja que na década de 50 o Psicólogo Forense é

incorporado no sistema, como aquele que testifica
utilizando os conhecimentos da Psicologia nos
Tribunais.
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SEMANA DAS
E VAMOS DE PSICOLOGIA... Leonard LinChing Céspedes, em

seu livro Psicología Forense.
PSICOLOGIA JURÍDICA
É a teoria que se vale dos conhecimentos da psicologia e
tem como objetivo aplicá-los à prática do Direito;
PSICOLOGIA CRIMINAL
Aqui já é a teoria que se volta para
as manifestações de determinados
delitos e a delinquência, em geral;
PSICOLOGIA FORENSE
É um tema mais amplo de estudo
que está circunscrito dentro do
marco de um processo policial,
judicial entre outros.
PSICOLOGIA JURÍDICA NO BRASIL

De acordo com Rovinski (2013), a psicologia jurídica no
Brasil foi bem reconhecida após a inserção na Classificação
Brasileira de Ocupações (CBO), e a partir de sua publicação
em 2002. Tem como definição a codificação 2515-25, sendo
definida da seguinte forma:
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SEMANA DAS
PSICOLOGIA JURÍDICA NO BRASIL
Atua no âmbito da Justiça, nas instituições

governamentais e não-governamentais, colaborando no
planejamento e execução de políticas de cidadania,
direitos humanos e prevenção da violência.
Atuação é centrada na orientação

do dado PSICÓLOGO repassado
não só para os juristas como
também aos sujeitos que carecem
de tal intervenção.
“Contribui para a formulação,

revisões e interpretação das leis.”
“Atua como perito judicial nas varas

cíveis, criminais, justiça do trabalho,
da família, da criança e do adolescente, elaborando
laudos, pareceres e perícias a serem anexados aos
processos”...
Veja o tanto de atividade que um Psicólogo Forense pode

atuar e te digo mais, não para por aí, pois tem ainda mais.
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SEMANA DAS
PSICOLOGIA FORENSE DEVE INVESTIGAR O COMPORTAMENTO
at
leis
itu
de
s
cérebro
(psiquismo)
(Serafim, 2006)
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SEMANA DAS
DIFERENÇAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
De uma forma simplificada, para você não esquecer mais,

veja este quadro com as principais diferenças de atuações
dessas áreas.
Ah, e lembrando, você pode atuar nas duas áreas sem

problema algum.
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SEMANA DAS
E SOBRE AS DEMANDAS E TRABALHOS?
Muitos me pergunta: Mas, Léo, é muito limitada a atuação

da Psicologia Forense e suas perícias?
Aí que eu te respondo, pelo contrário, é uma área

extremamente aberta, com um leque enorme, por isso a
escassez de mão de obra qualificada, perde e deixando de
ganhar rios de dinheiro, de forma a ajudar a sociedade,
principalmente.
Pode atuar nas áreas de....

•Direito da Família Civil
•Direito Civil
•Direito Penal
•Direito Trabalhista
Estas são demandas da área Onde posso

trabalhar?
das perícias psicológicas
e assistência técnicas pericial.
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SEMANA DAS
RELEMBRO ALGUNS CASOS CITADOS:
Muito se fala sobre casos internacionais, casos de

repercussão envolvendo serial killers, canibalismo, muito
se fala do caso, devido a série, de Jeffrey Dahmer, o
assassino em série americano, mas voce sabia que no
Brasil já tiveram vários também?
Em Goiás mesmo, onde atuo, houve o caso famoso de

Corumbá de Goiás, assassino em série e acusado da prática
de canibalismo.
Vou até deixar a matéria na próxima página.
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SEMANA DAS
E como eu costumo dizer:

Ser violento e agir com
maldade com outro, não
quer dizer que a pessoa é
portadora de transtorno
metal.
Conheça um pouco da
história do Corumbá de
Goiás e relembre o que
falamos na aula:
Goiás também tem seu

correspondente a Dahmer.
É José Vicente Matias,
o Corumbá, nascido em
Firminópolis, a 120 quilômetros da capital, e que, preso,
confessou ter matado seis mulheres entre 1999 e 2005 em
supostos rituais.
Durante o julgamento, ele confessou que bebeu o sangue

e comeu o cérebro de uma turista alemã que matou na
região dos Lençóis Maranhenses.
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SEMANA DAS
Corumbá era artesão e tinha, na época, 38 anos. Ao todo,

ele confessou ter assassinado seis mulheres entre 1999 e
2005 em rituais macabros.
Os crimes eram com muita violência, canibalismo e

banhos de sangue. De acordo com o criminoso, a mando
de um ser sobrenatural: o diabo.
A maioria das vítimas do goiano eram turistas estrangeiros

e os assassinatos foram cometidos em locais turísticos,
com paisagens paradisíacas. As investigações constataram
que as mulheres foram mortas com golpes na cabeça e os
corpos foram deixados em locais próximos de água, como
córregos e praias.
L E O N A R D O F A R I A 14
SEMANA DAS

Por fim, Corumbá foi diagnosticado com transtorno de
personalidade antissocial.
Esse distúrbio é caracterizado pelo desprezo por outras pessoas.

A doença seria potencializada com o uso de drogas
alucinógenas, como chá de cogumelo.
Preso, ao todo, as condenações somaram 69 anos. Mas, ainda há

processos tramitando na Justiça do Maranhão e Minas Gerais.
ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS

Consideram-se fontes de informação:
I – Fontes fundamentais:
a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso
profissional da psicóloga e do psicólogo e/ou; b)
Entrevistas psicológicas, anamnese e/ou; c)
Protocolos ou registros de observação de
comportamentos obtidos individualmente ou por
meio de processo grupal e/ou técnicas de grupo.
II - Fontes complementares:
a) Técnicas e instrumentos não psicológicos
(respaldo literatura e Código de Ética; b)
Documentos técnicos, tais como protocolos ou
relatórios de equipes multiprofissionais
SEMANA DAS
DICA DE OURO PARA VOCÊS:

Site público de pesquisa de avaliação psicológica para
profissionais da área, uma mão na roda para todos:
Estamos chegando ao fim desta AULA 01, lembrando que

teremos muito, muito, mas muito mais na nossa próxima AULA,
que será de PSICOPATOLOGIA FORENSE, então já ativa a
notificação para não perder, pois terá muitos casos ;)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no

exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos,
Resolução n.º 009/2018, 2018.
HARE, R. B. Sem consciência: o mundo perturbador dos psicopatas que vivem entre nós. Porto Alegre: Artmed,
2013.
HUSS, MT. Psicologia Forense: pesquisa, prática clínica e aplicações. Artmed: Porto Alegre, 2011.
HUTZ, C. et al. Avaliação Psicológica em Contexto Forense. Artmed: Artmed: Porto Alegre, 2020.
ROVINSKI, S. L. R. Fundamentos da perícia psicológica forense. São Paulo: Vetor, 2013.
SERAFIM, AP e al. Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica. São Paulo: Vetor, 2006.

AULA 02 PSICOPATOLOGIA FORENSE
SEMANA DAS
TRANSTORNOS MENTAIS E SUAS REPERCUSSÕES
PSICOPATOLOGIA FORENSE:
Ramo da medicina legal que estuda as doenças, deficiências e
distúrbios de natureza mental. Tendo interesse na análise da
imputabilidade penal.
Para o estudo da Psicopatologia Forense, é importante o

entendimento das funções psíquicas.
SEMANA DAS
PSICOPATOLOGIA FORENSE:
A atividade mental é dividida em funções psíquicas, e estas se
relacionam de forma hierárquica. Estas funções mentais
também servem de base para o desenvolvimento da
aprendizagem humana.
PERSONALIDADE NORMAL:
É aquela que funciona harmonicamente com a norma ou média
do grupo social em que atua. Normal é aquele que apesar de não
ser perfeito, e de ter defeitos menores, ajusta-se
satisfatoriamente na sociedade, no lar, no amor e no trabalho.
Podemos ter características de comportamentos que
apresentam com maior ou menor nível intensidade. Mas, isto
não quer dizer que é a representação de um transtorno mental.
É necessário entender o quanto esta intensidade de
comportamento pode ser prejudicial na vida de uma pessoa.
Figura representando a Curva de Gauss – Esta é uma medida estatística que representa a distribuição de possiblidade
que um evento possa ocorrer e de que forma pode influenciar o comportamento de uma pessoa, ao ponto de
considerar se isto pode ser considerado como uma doença ou ser somente uma característica de comportamento.

SEMANA DAS
Para um melhor entendimento, apresentamos os conceitos mais

importantes em Psicopatologia Forense:
Imputabilidade
Capacidade de compreensão e vontade de agir. Condição de
quem é capaz de realizar um ato com pleno discernimento.
Capacidade civil
Aptidão para gerir sua pessoa e seus bens.
Situação que permite a uma pessoa adquirir direitos e contrair

obrigações por conta própria, sem necessidade de um
representante legal.
Responsabilidade
Consequência de quem tinha pleno discernimento e deverá
pagar por isso.
Responsabilidade Penal
Declaração de que um indivíduo é imputável e efetivamente
idôneo para sofrer as consequências jurídicas penais de um
delito.
O artigo 5º da Constituição Federal diz que: ''todos são iguais
perante a lei sem distinção de qualquer natureza''. Porém, há
algumas exceções que são devidamente legalizadas, Uma dessas
exceções existentes é a INIMPUTABILIDADE.
SEMANA DAS
A imputabilidade é um dos elementos da culpabilidade, ela é

capaz de isentar a culpa, ou seja, se não há culpa, dessa forma
também não haverá crime.
O Critério de Inimputabilidade está descrito no artigo 26 no

Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 (Código Penal
Brasileiro).
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou

desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao
tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender
o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
Desta forma, pode ocorrer a redução de pena:

Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços,
se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por
desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.
E não esqueçam, que também são inimputáveis:
- Os menores de 18 anos.
- Os que cometeram crime em estado de embriaguez completa,

desde que seja proveniente de caso fortuito ou força maior.
SEMANA DAS
- Os maiores de setenta anos, que possuem benefícios para

cumprir a pena tendo em vista a idade avançada.
Nos casos de INIMPUTABILIDADE se aplica MEDIDA DE

SEGURANÇA.
A medida de segurança é tratamento a que deve ser submetido

o autor de crime com o fim de curá-lo ou, no caso de tratar-se de
portador de doença mental incurável, de torná-lo apto a conviver
em sociedade sem voltar a delinquir.
Espécies de medidas de segurança, conforme o Código Penal

Brasileiro (CPB):
Art. 96. As medidas de segurança são:

I - Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico
ou, à falta, em outro estabelecimento adequado;
II - Sujeição a tratamento ambulatorial.
Parágrafo único - Extinta a punibilidade, não se impõe medida

de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta.
Prazo da medida de segurança
Artigo 97 (CPB) § 1º - A internação, ou tratamento ambulatorial,

será por tempo indeterminado, perdurando enquanto não for
averiguada, mediante perícia médica, a cessação de
periculosidade. O prazo mínimo deverá ser de 1 (um) a 3 (três)
anos.
SEMANA DAS
Isto é importante!
DOENÇA MENTAL NÃO É CRIME!
Esta notícia divulga que pesquisadores analisaram 429 crimes

cometidos por 143 infratores com três tipos principais de doença
mental, e descobriram que 3 por cento de seus crimes estavam
diretamente relacionados com sintomas de depressão maior, 4
por cento com os sintomas da esquizofrenia e 10 por cento para
os sintomas do transtorno bipolar.
Estas são as principais psicopatologias forenses que podem

interferir na capacidade de entender e autodeterminar, e com
isto ser condição para ser a inimputabilidade penal.
SEMANA DAS
Lógico que é necessário verificar esta situação perante as perícias

psicológicas e médicas. E assim analisar quanto a intensidade,
frequência prejuízo e contexto em que apresenta a sintomatologia
destes transtornos psicopatológicos.
De acordo com o DSM-V (2014), estes são os critérios Diagnósticos

para o Transtorno de Personalidade Antissocial (Psicopatia).
A. Um padrão difuso de desconsideração e violação dos direitos

das outras pessoas que ocorre desde os 15 anos de idade,
conforme indicado por sintomas específicos.
B. O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade.
C. Há evidências de transtorno da conduta com surgimento

anterior aos 15 anos de idade.
D. A ocorrência de comportamento antissocial não se dá

exclusivamente durante o curso de esquizofrenia ou transtorno
bipolar.
SEMANA DAS
Neste caso, fica bem esclarecido que não existe criança e

adolescentes com diagnóstico de Psicopatia quando existem atos
antissociais.
O transtorno de conduta em geral tem início no final da infância

ou no começo da adolescência e é mais comum em meninos do
que em meninas.
A hereditariedade e o ambiente provavelmente influenciam o

desenvolvimento de um transtorno de conduta. A criança
geralmente tem pais com um distúrbio da saúde mental, como
abuso de substâncias, transtorno do déficit de atenção com
hiperatividade, transtorno do humor, esquizofrenia ou transtorno
de personalidade antissocial. No entanto, as crianças afetadas
podem vir de famílias saudáveis que funcionam bem.
A prevalência do transtorno da personalidade antissocial em

amostras comunitárias é de cerca de 3% em homens e de 1% em
mulheres. Tais estimativas em contextos clínicos têm variado de
3% a 30%, dependendo das características predominantes das
populações pesquisadas. Essas taxas podem ser ainda mais altas
em contextos forenses ou penitenciários e relacionados a abuso
de drogas.
Em seu trabalho sobre personalidade psicopática, Geraldo José

Ballone, psiquiatra e professor de psiquiatria da Faculdade de
Medicina da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas
(SP), diz que o psicopata não apenas transgride as normas, mas as
ignora, considera-as obstáculos que devem ser superados na
conquista de suas ambições.

SEMANA DAS
O psicopata não pode ser declarado insano a priori, antes de

passar por um perito. A regra geral é que um imputado está ciente
de seus atos, até que se demonstre o contrário. Baseando-se
estritamente nos conhecimentos legais e psicopatológicos do
certo e errado, os psicopatas são responsáveis e têm noção da
natureza de seus atos, já que conhecem perfeitamente as normas,
como todos os demais. Uma prova dessa noção é o fato de não
agirem quando percebem que é maior a possibilidade de serem
descobertos.
Etiologia da Psicopatia

SEMANA DAS

SEMANA DAS
Estamos chegando ao fim desta AULA 02, lembrando que o

conteúdo da próxima aula, DESCOMPLICANDO OS MÉTODOS E
PROCEDIMENTOS NAS PERÍCIAS PSICOLÓGICAS, está INCRÍVEL!
Referência Bibliográfica:
American Psychiatric Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. Porto
Alegre, RS: Artmed, 2014.
Barlow, D. H. & Durand, M. V. Psicopatologia: uma abordagem integrada. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
CID-10: Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento. Porto Alegre Editora Artmed, 2009.
Dalgalarrondo P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
JASPERS K. Psicopatologia Geral. São Paulo; ATHENEU, 1996.
SCHNEIDER K. Psicopatologia Clínica. São Paulo: MESTRE JOU; 1968.
AULA 03 PERÍCIAS PSICOLÓGICAS
DESCOMPLICANDO MÉTODOS E PROCEDIMENTOS NAS
SEMANA DAS
CONCEITO DE PERÍCIA
1. Qualidade de perito.
2. Um conhecimento especial ou uma grande habilidade em uma

atividade ou área específica; destreza, mestria, proficiência.
3. Exame de caráter técnico, por pessoa especializada, nomeada

pelo juiz, de um fato, estado ou valor de um objeto litigioso, cujos
resultados servirão de meio de prova que o juiz precisará conhecer
para tomar decisão.
(Dicionário Michaelis)
• Em Direito, perícia é um meio de prova em que pessoas

qualificadas tecnicamente (os peritos), nomeadas pelo juiz (adhoc),
ou oficiais (concursados) analisam fatos juridicamente relevantes à
causa examinada, elaborando laudo.
• Podem ser do tipo cível (detentora de direitos individuais –

solicitação individual) ou criminal (cabe ao Estado o papel de
investigar – solicitação compulsória).
• A perícia criminal, requisitada pela Autoridade Policial, Ministério

Público e Judiciário, é a base decisória que direciona a investigação
policial e o processo criminal.
SEMANA DAS
VESTÍGIOS
“Vestígios são as modificações físicas ou psíquicas, provocadas
por conduta humana, de ação ou omissão, que permitem tirar
conclusões quanto ao acontecimento que os causou, ou seja, o ato
criminoso”.
PERÍCIA PSICOLÓGICA
• Perícia psicológica é um conjunto de procedimentos psicológicos
e técnicos que têm como finalidade o esclarecimento de um fato
e/ou comportamento de interesse da justiça.
• A perícia produz a prova e esta é o elemento demonstrativo do

fato, contribuindo para formação da convicção do juiz.
SEMANA DAS
VESTÍGIOS
“• A atividade de perícia psicológica criminal está ligada a uma
análise, e consequentemente a um paradigma de
estabelecimento de “Nexo de causalidade”
O comportamento do PERICIADO tem relação direta com a ação

vivenciada?
REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE PERICIAL EM PSICOLOGIA

• Quando o psicólogo é chamado para avaliar, o mesmo está
realizando a atividade amparada na Lei nº 4.119, de 27 de agosto de
1962, que dispõe sobre a profissão de psicólogo.
• “6) Realizar perícias e emitir pareceres sobre a matéria de

psicologia”.
ATUAM COMO PERITOS:

• Adhoc (perito judicial)
• Oficiais (perito concursado)
• “Assistente técnicos”: (contratado pelas partes - perito particular)

SEMANA DAS
RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010

Dispõe sobre a atuação do psicólogo como perito e
assistente técnico no Poder Judiciário
• Questões ligadas ao vínculo profissional.
• Impedimento.
• Suspeição pericial.
SEMANA DAS
TIPOS DE PERÍCIAS PSICOLÓGICAS

• Perícias Retrospectivas – Avaliar qual a condição mental do
periciando em algum momento do passado;
• Perícias Transversais – Avaliar a condição mental do periciando

no momento presente;
• Perícias Prospectivas – Avaliar qual a condição de que um

referido comportamento possa ocorrer no futuro.
O objeto de estudo na prática pericial de qualquer espécie deve

agregar:
SEMANA DAS

agregar:
LAUDO PSICOLÓGICO - RESOLUÇÃO Nº 006/2019

(EMITIDO PELO PERITO)
O Laudo Psicológico é composto de 6 (seis) itens:
SEMANA DAS

agregar:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Procedimento;
d) Análise;
e) Conclusão;
f) Referências.
SEMANA DAS
FORMULAÇÃO DO PARECER PSICOLÓGICO - RESOLUÇÃO Nº 006/2019

(EMITIDO PELO PERITO)
O Parecer é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Análise;
d) Conclusão;
e) Referências.
DEMANDAS DA PERÍCIA EM SAÚDE MENTAL
Vara cível
• Natureza: interdição, ações indenizatória, capacidade de testar

(testamento).
• Finalidade da pericia: verifica a capacidade do indivíduo de reger

sua pessoa e administrar seus bens por meio da investigação das
condições de integridade das capacidades cognitivas, intelectuais
e afetivo que esteja presentes na responsabilidade civil.
SEMANA DAS
Varas da família e da infância e juventude
• Natureza: ações de modificação de guarda, regulamentação de

visita, destituição de pátrio poder, adoção.
• Finalidade da perícia: verifica as condições da dinâmica familiar e

da integridade das capacidades cognitivas, intelectuais e afetivo-
relacionais dos membros principais.
Vara trabalhista
• Natureza: ações indenizatórias por acidente ou doença do

trabalho.
• Finalidade da perícia: verifica o grau de sequela psicológica e

sua relação de nexo causal com o fato e/ou acidente ou a relação
entre doença neuropsiquiátrica e incapacidade laboral.
Vara de execuções penais
• Natureza: exame de cessação de periculosidade, para os

sentenciados que cumprem medida de segurança e de
ressocialização.
• Finalidade da perícia: avaliar as condições mentais relativas a

personalidade, cognição (crítica e julgamento moral), afetivo-
emocional
SEMANA DAS
Estamos chegando ao fim desta AULA 03, lembrando que o

conteúdo da próxima aula, o PLANO PRÁTICO DAS PERÍCIAS
PSICOLÓGICAS, é a nossa aula mais importante. Prepare-se, pois
o conteúdo está IMPERDÍVEL!
Referência Bibliográfica:
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos
pela (o) psicóloga(o) no exercício profissional e revoga a Resolução CFP nº 15/1996, a Resolução CFP nº 07/2003
e a Resolução CFP nº 04/2019, Resolução n.º 006/2019,2019.
MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em:

<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php>. Acesso em: 03nov. 2022.
ROVINSKI, S. L. R. Fundamentos da perícia psicológica forense. São Paulo: Vetor, 2013.
SERAFIM, AP, Saffi F. Neuropsicologia Forense. Artmed: São Paulo, 2015
SEMANA DAS PLANO PRÁTICO DAS
Revisão - aulas 1 a 3
CONCEITOS - PSICOLOGIA FORENSE
• A Psicologia Forense vem favorecer o Poder Judiciário para que
decisões mais justas sejam tomadas, pois o psicólogo forense
analisa o comportamento das pessoas.
•Tanto nos seus aspectos observáveis quanto nos aspectos

emocionais e cognitivos, trazendo à tona fatos ou situações
importantes para o deslinde de casos que poderiam passar
despercebidos sem a análise adequada (Bartol &Bartol, 2008).
Principais demandas Área da Perícia Psicológica / Assistência

Técnica Pericial
•Direito da Família Civil
•Direito Civil
•Direito Penal
•Direito Trabalhista

CONCEITOS ESPECÍFICOS EM PSICOLOGIA FORENSE
Imputabilidade
Capacidade de compreensão e vontade de agir. Condição de
quem é capaz de realizar um ato com pleno discernimento.
Capacidade civil
Aptidão para gerir sua pessoa e seus bens.
Situação que permite a uma pessoa adquirir direitos e contrair

obrigações por conta própria, sem necessidade de um
representante legal.
Responsabilidade
Consequência de quem tinha pleno discernimento e deverá pagar
por isso.
Responsabilidade Penal
Declaração de que um indivíduo é imputável e efetivamente
idôneo para sofrer as consequências jurídicas penais de um delito.

DETERMINAÇÃO DE RACIONALIDADE NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA FORENSE /
INIMPUTABILIDADE
1. Ausência ausência de qualquer quadro de transtorno mental

capaz de interferir no juízo crítico.
2. Capacidade de entendimento (condição relativa ao potencial

intelectual do indivíduo).
3. Capacidade de autodeterminação (refere-se ao poder de controle

emocional e de impulsos).
(Serafim & Saffi, 2015)
PERÍCIA PSICOLÓGICA
•Perícia psicológica é um conjunto de procedimentos psicológicos e

técnicos que têm como finalidade o esclarecimento de um fato
e/ou comportamento de interesse da justiça.
• A perícia produz a prova e esta é o elemento demonstrativo do

fato, contribuindo para formação da convicção do juiz.
•A atividade de perícia psicológica criminal está ligada a uma

análise, e consequentemente a um paradigma de estabelecimento
de “Nexo de causalidade”.
O comportamento do PERICIADO tem relação direta com a ação

vivenciada?

REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE PERICIAL EM PSICOLOGIA
•Atividade amparada na Lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1962, que

dispõe sobre a profissão de psicólogo.
•“Realizar perícias e emitir pareceres sobre a matéria de psicologia”.
•Adhoc (perito judicial)
•Oficiais (perito concursado)
•“Assistente técnicos”: (contratado pelas partes – perito particular)

CADASTRO NO BANCO DE PERITOS JUDICIAIS
https://corregedoria.tjgo.jus.br/bancodeperitos
CADASTRO NO BANCO DE PERITOS JUDICIAIS

https://corregedoria.tjgo.jus.br/bancodeperitos

MODELO DE CONTRATO EM PERÍCIA PSICOLÓGICA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

PERICIAL

PERICIAL

•Nome do profissional.
•Contratante: Sr. (coloca o nome do cliente) .
•Em virtude da solicitação de análise do caso referente ao processo

n. 0000000000, em tramitação na 1ª Vara...
• O serviço inclui (coloca todas as atividades periciais): Leitura e

Interpretação do processo; Pesquisa e consulta de livros,
documentos técnicos e literatura científica; reuniões com peritos-
psicólogos, Diligências nas sessões periciais; reuniões com as partes
e/ou com terceiros, Redação do laudo.

PERICIAL
•Tempo de demanda do serviço:
•Análise dos Autos: 2 horas.
•Confecção das comunicações às partes ou outros atos processuais:

1 horas.
•Diligências nas sessões periciais: 9 horas
•Reunião com outros profissionais: 1 hora
•Elaboração do Laudo: 7 horas


Foi um prazer enorme estar com vocês neste mega evento da

Semana das Perícias Psicológicas.
Espero vê-los em breve em algum dos cursos e também em aulas

presenciais. Já aproveita para me seguir no Instagram e no
YouTube. Forte abraço.
Instagram: @psi.leonardofaria
YouTube: @psi.leonardofaria
REFERÊNCIA Bibliográfica
American Psychiatric Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. Porto
Alegre, RS: Artmed, 2014.
Bartol, C. R. & Bartol, A. M. Forensic Psychology: Introduction and Overview. Introduction to Forensic
Psychology: Research and Application. Sage, Lon Angeles, 2018.
CID-10: Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento. Porto Alegre Editora Artmed, 2009.
Dalgalarrondo P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
JASPERS K. Psicopatologia Geral. São Paulo; ATHENEU, 1996.
POSTERLI, R. Aspectos da Psicopatologia Forense Aplicada. Goiânia: Santa Inês.
RAINE, Adrian. A Anatomia da Violência: As raízes biológicas do crime. Porto Alegre: Artmed, 2015.
ROVINSKI, S.L. R. Fundamentos da perícia psicológica forense. São Paulo: Vetor,2004.

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SEMANA DAS

AULA 1 - FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA FORENSE

AULA 2 - PSICOPATOLOGIA FORENSE | TRANSTORNOS

AULA 3 - DESCOMPLICANDO MÉTODOS E

AULA 4 - PLANO PRÁTICOS DAS PERÍCIAS

Muitos não sabem, mas a Psicologia não veio de

Possuo Mestrado em Ciências Criminológicas

Atuo também como Psicólogo Criminal da Polícia

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Agora, e você, já está satisfeito onde

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FALANDO SOBRE ASPECTOS HISTÓRICOS

- No início do século XIX, na França, os médicos

- Eram ações criminosas sem razão aparente e

E não tem como falar de Psicologia Forense sem

Lombroso (1876) transformou a Psicologia Criminal

Mustenberg (1907) lançou a idéia de um teste de

E ainda, segundo da Criminologia Lombrosiana, O

E veja que na década de 50 o Psicólogo Forense é

E VAMOS DE PSICOLOGIA... Leonard LinChing Céspedes, em

PSICOLOGIA JURÍDICA NO BRASIL

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Atua no âmbito da Justiça, nas instituições

Atuação é centrada na orientação

“Contribui para a formulação,

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Veja o tanto de atividade que um Psicólogo Forense pode

PSICOLOGIA FORENSE DEVE INVESTIGAR O COMPORTAMENTO

DIFERENÇAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

De uma forma simplificada, para você não esquecer mais,

Ah, e lembrando, você pode atuar nas duas áreas sem

E SOBRE AS DEMANDAS E TRABALHOS?

Muitos me pergunta: Mas, Léo, é muito limitada a atuação

Aí que eu te respondo, pelo contrário, é uma área

Pode atuar nas áreas de....

Estas são demandas da área Onde posso

RELEMBRO ALGUNS CASOS CITADOS:

Muito se fala sobre casos internacionais, casos de

Em Goiás mesmo, onde atuo, houve o caso famoso de

Vou até deixar a matéria na próxima página.

RELEMBRO ALGUNS CASOS CITADOS:

E como eu costumo dizer:

Goiás também tem seu

Durante o julgamento, ele confessou que bebeu o sangue

RELEMBRO ALGUNS CASOS CITADOS:

Corumbá era artesão e tinha, na época, 38 anos. Ao todo,

Os crimes eram com muita violência, canibalismo e

A maioria das vítimas do goiano eram turistas estrangeiros

RELEMBRO ALGUNS CASOS CITADOS:

Esse distúrbio é caracterizado pelo desprezo por outras pessoas.

Preso, ao todo, as condenações somaram 69 anos. Mas, ainda há

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS

DICA DE OURO PARA VOCÊS:

Estamos chegando ao fim desta AULA 01, lembrando que

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no