O Que É o Batismo Com Espírito Santo
O Que É o Batismo Com Espírito Santo
O Que É o Batismo Com Espírito Santo
O batismo com o Espírito Santo é um tema atualíssimo e imprescindível à Igreja de Cristo. Muitos
crentes, até mesmo pentecostais, não receberam ainda a gloriosa e necessária promessa por não
compreenderem devidamente o que ela representa na vida do cristão.
O batismo com o Espírito Santo é uma bênção na vida do crente. Esta dádiva divina é subsequente
a experiência da salvação. Todavia, o batismo com o Espírito Santo não pode ser confundido com o novo
nascimento, regeneração ou a santificação. Uma pessoa pode ser regenerada, justificada e santificada e
ainda não ter recebido o revestimento de poder.
O batismo com o Espírito Santo, com evidência de falar em línguas, não é uma experiência exclusiva
dos dias apostólicos, como pregam os cessacionistas (acreditam que os dons eram exclusivos da época dos
apóstolos). Tal bênção não se restringe a Atos 2, por isso se alguém aqui ainda não recebeu a promessa
pentecostal, busque-a com dedicação.
• Eles desconhecem que, na obra regeneradora, o Espírito Santo transmite nova vida ao pecador
conforme o texto de (2 Coríntios 5.17): “Quem está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas já
passaram; eis que tudo se fez novo”.
• Mas na experiência do batismo com o Espírito Santo, após a conversão, o crente é revestido com o
poder do alto para testemunhar eficazmente de Jesus Cristo.
• Sabemos que todos os salvos em Cristo têm o Espírito Santo e que o nosso corpo é o seu templo (Jo
20.22; 1 Co 6.19).
• Mas nem todos os salvos são batizados com o Espírito Santo no momento da conversão. Pode
acontecer!
1. GLOSSOLALIA.
• No dia de Pentecostes, pessoas oriundas de várias nacionalidades, judeus e prosélitos, estavam
reunidas em Jerusalém para a celebração da festa sagrada do Pentecostes (At 2.5).
• No momento em que o Senhor derramou o seu Espírito (v.15), a área do Templo estava repleta.
• As línguas estranhas, como sinal, que os discípulos de Jesus falavam chamaram a atenção da
multidão deixando-a perplexa com o fenômeno (At 2.6-12).
• O falar em línguas, a glossolalia, é a manifestação física do enchimento do Espírito Santo.
• Tal fenômeno não se restringe a Atos 2, pois o encontramos em diferentes passagens (1 Co 12.30;
14.5,6).
2. XENOLALIA.
• Segundo Stanley Horton, xenolalia “é o falar em línguas num idioma conhecido, estranho apenas a
quem o fala”.
• No dia de Pentecostes, os crentes cheios do Espírito Santo falaram num idioma desconhecido para
eles, mas, como a cidade de Jerusalém estava repleta de estrangeiros, estes puderam tomar
conhecimento da mensagem do Evangelho em sua própria língua.
• O que vemos em Atos 2 foi uma concessão divina, a fim de que muitos pudessem crer em Jesus e
receber a salvação. Foi um sinal para os incrédulos.
• Foi o batismo com o Espírito Santo acompanhado, simultaneamente, de uma mensagem de salvação.
• Ainda que raro, este fenômeno repete-se segundo a soberania divina e em momentos em que ele
faz-se necessário.
CONCLUSÃO
• O batismo com o Espírito Santo não pode ser tratado somente como teoria ou possibilidade remota,
mas como algo indispensável do Senhor para a Igreja de Deus.
• Precisa ser uma experiência vital para o crente e para a igreja, pois é um dom divino para os salvos
em Jesus.
• Que venhamos a orar e a buscar esse revestimento de poder.
• (Atos 2:4) “Outras Línguas”: Um só sinal fazia parte do batismo pentecostal.
• Todos os que foram cheios do Espírito Santo começaram a falar em outras línguas, conforme o
Espírito Santo lhes concedia que falassem.
• Isso quer dizer que faziam uso das suas línguas, dos seus músculos. Falavam.
• Mas as palavras não brotavam das suas mentes ou do seu pensamento.
• O Espírito lhes concedia que falassem, e expressavam as palavras com ousadia, em voz alta, e com
unção e poder.
• Isso é interpretado de várias maneiras.
• Alguns se detêm no versículo 8 (‘Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que
somos nascidos?’) e supõem que todos os discípulos falaram em sua língua materna, aramaico, e
que se tratava de um milagre de audição ao invés de fala.
• Mas os dois versículos anteriores são muito claros.
• “Cada um os ouvia falar na sua própria língua, sem o sotaque galileu”.
• Outros chegam a um meio-termo, e dizem que os discípulos falavam em línguas desconhecidas, que
o Espírito Santo interpretava nos ouvidos de cada um dos ouvintes em sua própria língua.
• Mas (Atos 2.6,7) exclui essa interpretação, também.
• Stanley HORTON, A Doutrina do Espírito Santo: “Os 120 falavam em idiomas que foram
compreendidos por pessoas de diversas nações. Esse fato testemunhou a universalidade do dom e
da unidade da Igreja.”
1. “GLOSSOLALIA” — [Do gr. glosso, língua + lalia, falar em língua]. Dom sobrenatural
concedido pelo Espírito Santo, que capacita o crente a fazer enunciados proféticos em línguas que
lhe são desconhecidas.
O objetivo da glossolalia é:
• Anunciar sobrenatural e extraordinariamente o Evangelho de Cristo, como aconteceu no Dia de
Pentecoste (Atos 2);
• Levar o crente a consolar-se no espírito, e a proclamar, com o auxílio do dom da interpretação, o
conhecimento e a vontade de Deus à Igreja (1 Co 14).
• A glossolária, conhecida também como dom de línguas [desconhecidas], é um dom espiritual que,
à semelhança dos demais, não ficou circunscrito aos dias dos apóstolos: continua atual e atuante na
vida da Igreja.”
2.”XENOLALIA” — O falar em línguas num idioma conhecido, estranho apenas a quem o fala.
• [...] O interesse generalizado pelo batismo e dons do Espírito Santo convenceu alguns [os
evangélicos do século XIX] de que Deus concederia o dom de línguas a fim de equipá-los com
idiomas humanos identificáveis (xenolalia) para que pudessem anunciar o Evangelho noutro países,
agilizando assim a obra missionária.
• [...] Em 1895, o autor e líder do Movimento da Santidade, W. B. Codbey, disse que o ‘dom de
línguas’ era ‘destinado a desempenhar um papel de destaque na evangelização do mundo pagão e
no cumprimento profético glorioso dos últimos dias.
• Todos os missionários nos países pagãos deviam buscar e esperar esse dom que os capacitaria a
pregar fluentemente no vernáculo’.
• [...] Entre os que esperavam o recebimento do poder do Espírito para evangelizar rapidamente o
mundo, achava-se o pregador da Santidade, em Kansas, Charles Fox Parham e seus seguidores.
• Convencido pelos seus próprios estudos de Atos dos Apóstolos, e influenciado por Irwin e Sandford,
testemunhou Parham um reavivamento notável na Escola Bíblica Bethel, em Topeka, Kansas, em
Janeiro de 1901.
• A maioria dos alunos, bem como o próprio Parham, regozijaram-se por terem sido batizados no
Espírito e de haverem falado noutras línguas (xenolalia).
• Assim como Deus concedera a plenitude do Espírito Santo aos 120 no Dia do Pentecoste, eles
também haviam recebido a promessa (Atos 2.39).
• [...] Depois de 1906, os pentecostais passaram a reconhecer, cada vez mais, que, na maioria das
ocorrências do falar em línguas, os cristãos realmente estavam orando em línguas não identificáveis
e não em idiomas identificáveis (glossolalia ao invés de xenolalia).
• Embora Parham mantivesse sua opinião a respeito da finalidade das línguas na pregação
transcultural.
• Os pentecostais chegaram finalmente à conclusão: as línguas representavam a oração no Espírito,
a intercessão e o louvor.” (HORTON, S. M. et all. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal.)
• Os fenômenos de falar em línguas — tanto conhecidas (xenolalia) como desconhecidas (glossolalia)
— quando provenientes do Espírito Santo edificam o crente, a igreja e servem como um sinal para
os descrentes.
• O batismo com o Espírito Santo não pode ser tratado somente como teoria ou possibilidade remota,
mas como algo indispensável do Senhor para o seu povo. Precisa ser uma experiência vital para o
crente e para a igreja, pois é um dom divino para os salvos em Jesus. Que venhamos a orar e a
buscar o revestimento de poder. Enchei-vos do Espírito. Amém