JONAS
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Turma: 2022.1
PÚBLICA
TRANSFORMAÇÃO DA MENTE
E não vos conformeis a este mundo, mas transformai -vos pela renovação da vossa
mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
INTRODUÇÃO
“E não vos conformeis com este século, mas transformai -vos pela renovação da vossa
mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
A Palavra de Deus nos passa a orientação de não nos conformar com este século. Há
alguns que tomam a direção de pensar por conta própria, sem entrar em conformidade
com a Palavra de Deus e, não poucas vezes, permitem ser direcionados pelos conceitos,
padrões e pensamentos do mundo”.
O pensamento do mundo não tem sua base nos princípios de Deus, mas numa força
sustentada na capacidade humana que vê os problemas, quase sempre, com
negativismo e difícil solução, sendo mais fácil acreditar que não vai dar certo e que não
se é capaz, do que se apegar ao poder de Deus que tudo pode e nunca vê o impossível.
Mas como renovar a mente? Não é tão fácil! Porém, se não fosse possível, Deus não
teria nos deixado essa direção. Muitos têm suas vidas atrasadas, não só no natural, mas
também no espiritual, porque deixam de lado a necessidade do “novo nascimento” que
consiste na regeneração da mente e na convicção de que somos dependentes da graça
e da misericórdia do nosso Deus, “deixando as coisas que para trás ficam” e passando a
viver uma nova vida guiada pelo Espírito Santo.
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Paulo roga para que todos experimentem uma mudança de hábitos que constitua em um
culto racional que equivale à entrega do “corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus” (v.1). Fazendo a junção entre corpo e mente, o apóstolo mostrou que ambos estão
inevitavelmente ligados e que não há como separá-los. Um depende do uso do outro e
tem total participação no quesito adoração.
Corremos o perigo de até mesmo considerarmos nossos próprios atos religiosos como
grande coisa, roubando a glória que só pertence a Deus. “Não pense de si mesmo além
do que convém” (v.3) é um conselho contra o orgulho e a soberba. Paulo colocou a
variedade de dons num mesmo patamar. A expressão dons espirituais já diz tudo. São
“diferentes dons segundo a graça que nos foi dada” (v.6), ou seja, não vêm de nós,
mas de Deus. A prática destes dons, portanto, deve ser equivalente a uma adoração de
corpo e mente, todo o ser aos cuidados do Espírito Santo a fim de que a vontade de
Deus prevaleça em nossa vida. Cada adorador deve estar em plena harmonia com o
outro, como “um só corpo em Cristo e membros uns dos outros” (v.5).
Não há lugar para o orgulho no coração daqueles que amam a Deus e desejam fazer a
Sua vontade. Fazer separação entre corpo e mente como se um não tivesse relação com
o outro no culto que prestamos ao Senhor é como querer que uma lâmpada acenda sem
estar ligada à energia, ou que a energia mostre seus resultados sem que haja um
receptor.
Caro, Professor Thiago, nossa mente é o centro de controle do nosso corpo e nosso
corpo é o resultado do que está cheia a nossa mente. E uma mente que é governada pelo
Espírito Santo redunda em um corpo que manifesta as atitudes do caráter de Cristo.
Já senti na pele, e creio que você também, a sensação de impotência diante de uma
injustiça. Ou o desejo de devolver na mesma moeda. Mas também já experimentei o
incomparável prazer de vencer “o mal com o bem” (v.21). E pela experiência de quem
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já experimentou ambos os lados, posso garantir que não há nada melhor do que fazer o
possível para ter “paz com todos os homens” (v.18). Retribuir o mal com o bem é a
nossa grande oportunidade de sentir na pele um pouco que seja do que sentiu o nosso
Salvador. É o privilégio de viver o amor em sua forma mais sublime. Portanto, não é
algo de que devemos nos orgulhar, mas confessar o quão dependentes somos da Fonte
de todo amor.
Seja a nossa adoração a Deus o resultado da plena união entre mente e corpo, e seremos
aceitos no Trono da Graça como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (v.1).
O Evangelho é o poder de Deus, não a teoria de Deus. Seu objetivo não é fornecer
meramente informação, mas poderosamente transformação.
O capítulo anterior encerrou falando de paz e amor. Gosto de afirmar que, “o crente
que se entrega ao bem, aceito por Deus, e com o poder do Espírito Santo, realiza
somente o bem. Consegue superar e vencer o mal. Tem uma conduta que
corresponde à vida nova em Cristo”.
Segundo o capítulo anterior, o amor deve ser sincero (12:9) ter discernimento claro
quanto ao que é certo e o que é errado (12:9), e respeitar e honrar ao próximo (12:10).
No final do capítulo 13, Paulo deixa alguns princípios interessantes sobre o amor que
devem caracterizar o verdadeiro cristão.
• Amar ao próximo é uma dívida que nunca será possível ser paga, mas deve-se investir
no seu pagamento.
• Amar aos outros significa o cumprimento da Lei de Deus, a qual é essencialmente
amor.
• Amar de verdade é recusar-se determinantemente a fazer qualquer mal contra qualquer
pessoa.
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O amor é a essência do caráter cristão. Por amar a Cristo, aguarda ardentemente
encontrar-se com Ele. Por isso…
A teologia de Romanos mostra que o pecador que aceitou a justificação operada por
Deus através de Cristo caminha pela estrada da santificação, avançando diariamente.
Quem se despiu das vestes do pecado, se reveste do manto da justiça de Cristo. O novo
nascimento não nos deixa na velha vida!
Cristãos não devem ser tropeço a ninguém. A ideia “se alguém saiu da igreja por
causa das pessoas é porque nunca esteve lá por causa de Jesus” é uma aberração
teológica.
Cada cabeça é um mundo, cada indivíduo possui uma cosmovisão exclusiva. Somos
todos diferentes. Cada crente na igreja tem um ponto de vista, o que é apenas uma visão
de um ponto em relação ao todo. Portanto, mais do que julgar e condenar aos outros, é
importante tentar entender a opinião alheia – pode ser que sejamos nós que estamos
errados; portanto, evitemos julgar.
As nossas atitudes egoístas ou a falta de alguma atitude importante podem ser as razões
do afastamento de muitos cristãos de Cristo. Ser pedra de tropeço é tão ruim que Jesus
alegou o seguinte:
• “Melhor amarrar uma pedra no pescoço e jogar-se no mar que causar sofrimento a um
desses pequeninos!” (Lucas 17:2).
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vocês se jogassem no meio do mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço”
(Mateus 18:6).
Existem algumas situações na Bíblia onde ela não mostra claramente o que fazer – são
os chamados “pontos cinzentos”. Neste caso, cada pessoa deve agir conforme sua
própria consciência, de acordo com sua própria convicção. Paulo cita dois exemplos:
Enfim, “não comam, façam ou falem nada que interfira na livre troca de amor cristão”
(v. 21). Vamos reavivar-nos urgentemente!
“E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais
ricos de esperança no poder do Espírito Santo” (v.13).
A forma como lidamos uns com os outros define quem de fato nós somos. Quem possui
um coração mal intencionado geralmente não revela sua malícia a todos, mas somente
àqueles que deseja atingir. Mas aquele que é guiado pelo Espírito Santo glorifica o
nome de Deus diante de todos, ainda que nem todos queiram reconhecer. Somos
convocados para fazer parte de um só povo “que concordemente e a uma voz”
glorifique “ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” (v.6). E para tanto,
precisamos ter o mesmo sentimento “de uns para com os outros, segundo Cristo
Jesus” (v.5).
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os gentios à obediência” (v.18). A companhia do Espírito de Deus é viver
constantemente “na plenitude da bênção de Cristo” (v.29). É travar a mais árdua
batalha espiritual até que do alto recebamos a tão sonhada chuva serôdia. O Espírito
Santo na vida promove a troca do egoísmo pelo altruísmo e do ressentimento pela
simpatia.
Paulo pediu que seus irmãos lutassem com ele em oração a seu favor (v.30). Sua
peregrinação certamente enfrentaria algumas dificuldades, mas que não o impediriam de
avançar conforme o Espírito Santo o guiasse. E resoluto em ajudar seus irmãos pobres
que viviam em Jerusalém (v.26), continuou sua viagem blindado de “valores
espirituais” (v.27) a fim de que logo pudesse ver os frutos do “evangelho de Cristo”
(v.19). “Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação”
(v.2). Sigamos o exemplo de Paulo e “no poder do Espírito Santo” (v.13), sejamos
transformados conforme o caráter de Cristo “para a glória de Deus” (v.7) e para que
estejamos “possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para [nos
admoestarmos] uns aos outros” (v.14).
Referências Bibliográficas
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