O Rural Nordestino Cen - Rios, Ajustes e Desafios
O Rural Nordestino Cen - Rios, Ajustes e Desafios
O Rural Nordestino Cen - Rios, Ajustes e Desafios
Nordestino:
Cenários Ajustes
e Desafios
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Reitor
Henry de Holanda Campos
ORGANIZADORES
Jair Andrade Araujo
Edward Martins Costa
Camila Pereira Brígido Rodrigues
Luciana de Oliveira Rodrigues
Silvia Patrícia da Silva Duarte
CONSELHO EDITORIAL
Jair Andrade Araujo
Edward Martins Costa
Camila Pereira Brígido Rodrigues
Jair Andrade Araujo
Edward Martins Costa
Camila Pereira Brígido Rodrigues
Luciana de Oliveira Rodrigues
Silvia Patrícia da Silva Duarte
(Organizadores)
O Rural
Nordestino:
Cenários Ajustes
e Desafios
Fortaleza
2016
O Rural Nordestino: Cenários Ajustes e Desafios
© 2016 Copyright by Jair Andrade Araujo, Edward Martins Costa,
Camila Pereira Brígido Rodrigues, Luciana de Oliveira Rodrigues e
Silvia Patrícia da Silva Duarte
(Organizadores)
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
FICHA CATALOGRÁFICA
Universidade Federal do Ceará
Bibiotecária................................
SUMÁRIO
PREFÁCIO..................................................................................... 7
ARTIGOS PREMIADOS
ARTIGO EXTRA
Zander Navarro1
1
Doutor em Sociologia, pesquisador (Embrapa, Brasília). Livros recentes
(autor e/ou organizador, em coautoria): Agricultura brasileira. Desem-
penho, desafios e perspectivas (IPEA, 2010); Agricultura familiar:
é preciso mudar para avançar (Embrapa, 2011); A pequena produ-
ção rural e as tendências do desenvolvimento agrário brasileiro:
ganhar tempo é possível? (CGEE, 2013); O mundo rural no Brasil
do século 21. A formação de um novo padrão agrário e agrícola
(Embrapa e Unicamp, 2014) e Novo mundo rural. A antiga questão
agrária e os caminhos futuros da agropecuária no Brasil (Unesp,
2015). Autor do artigo “O mundo rural no novo século (Um ensaio de inter-
pretação)”, publicado no livro Agricultura, transformação produtiva
e sustentabilidade (IPEA, 2016, p. 25-64).
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
“A agricultura é a mãe de todas as artes: quando é bem con-
duzida, todas as outras artes prosperam; mas quando é ne-
gligenciada, todas as outras artes declinam, tanto na terra
como no mar “. Filósofo grego Xenofonte
2
Universidade Federal do Ceará - E-mail: [email protected]
3
Universidade Federal do Ceará - E-mail : [email protected]
4
Universidad Nacional de Asunción - E-mail : [email protected]
5
Universidade Federal do Ceará - E-mail : [email protected]
3 METODOLOGIA
(1)
Sendo:
PPSj = Índice de Perdas Médias das Lavouras de Sequeiro no j-é-
simo munícipio do Semiárido.
PMij = Perda percentual média da i-ésima lavoura no j-ésimo
munícipio do Semiárido.
n = número de lavouras de sequeiro (n = 3).
O valor do PPSj pode variar entre 0 (ausência de perda) e 100
(perda total)
Sendo:
VMNwj = Valor médio do w-ésimo indicador nos anos considera-
dos normais, no j-ésimo munícipio do Semiárido.
VMSwj = Valor médio do w-ésimo indicador nos anos considera-
dos secos, no j-ésimo munícipio do Semiárido.
m = número de indicadores agrícolas (m = 4).
(3)
Sendo:
D2k,l = Distância euclideana quadrada entre os indivíduos k e l.
Xi,k = Valor correspondente à i-ésima característica do indivíduo
k.
Xi,l = Valor correspondente à i-ésima característica do indivíduo
l.
No cálculo da distência euclideana foi considerada apenas uma
característica: o PPSj (Índice de Perdas Médias das Lavouras de
Sequeiro).
Rio Grande do
45,4 16,6 27,2 29,7
Norte
Rio Grande do
12,7 5,2 15,9 11,3
Norte
Municípios com
maiores perdas
média 202 41,2 38,3 17,5
(32,51 ≤ PPS ≤ 63,54)
Semiárido
(0,00 ≤ PPS ≤ 63,54) 1.047 21,3 20,3 64,0
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
RESUMO
7
Mestre em Economia (PPGE-UFPB) - E-mail: [email protected]
8
Mestre em Economia (PPGE-UFPB) - E-mail: [email protected]
9
Doutorado em Economia (PIMES-UFPE) - E-mail: [email protected]
10
Doutorado em Economia (Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne) -
E-mail: [email protected]
2 CONTRIBUIÇÕES EMPÍRICAS
3 METODOLOGIA
(1)
Y = Xb + ε (3)
y = pWy + Xb + ε (4)
y = Xb + λWξ + ε (5)
ε ~ N (0,σ In )
2
em que
12
Os modelos estimados estão na forma log-log.
Quinta-
11,32 11,54 13,07 9,00 16,58 9,55
-Feira
Sexta-Feira 14,25 14,42 14,04 11,80 9,33 7,04
Sábado 17,52 16,20 16,88 13,48 16,06 21,61
Domingo 19,23 21,45 20,84 18,54 19,70 22,15
Arma de
86,09 79,81 82,52 66,29 67,87 66,33
Fogo
Arma
10,56 13,17 10,31 22,47 16,06 19,10
Branca
Outros 3,34 7,03 7,17 11,24 16,06 14,57
URBANO RURAL
57
Nas áreas rurais [31,46% (56 jovens); 35,23% (68 jovens)
e 39,19% (78 jovens)] nota-se que apesar da proporção na viti-
mização de jovens se encontrar relativamente abaixo da média
brasileira, tais valores são crescentes ao longo dos anos de 2011
e 2013 mostrando expressivo aumento de cerca de 8 p.p. neste
espaço de tempo.
Considerando os indivíduos na faixa etária entre 11 e 50 anos,
verifica-se relevante diferença no comportamento da mortalida-
de homicida no Estado. Nota-se que os dados referentes aos am-
bientes urbanos possuem expressiva diferença daqueles encon-
trados na zona rural. Enquanto nas zonas urbanas paraibanas
(Gráficos 1) a vitimização por homicídio possui comportamento
característico e similar nos três anos analisados. De tal forma que
as mortes começam aumentar, exponencialmente, a partir dos 13
anos e atinge seu ponto de máximo na faixa etária que se inicia
aos 17 e se estende até os 21 anos de idade. No campo (Gráficos
2), percebe-se que a idade das vítimas não segue qualquer padrão
rigoroso de comportamento.
Outra forma de visualizar estes dados é somá-los e construir
uma série única. Tal processo acaba por originar os Gráficos 3 e
4. Nas áreas urbanas verificam-se taxas de criminalidade mais
elevadas na faixa etária de 15 a 24 anos. Portanto, a partir dessa
idade a série passa a apresentar movimento relativamente mo-
nótono de decaimento no número de vítimas apresentando certa
estabilidade ao passo que a idade dos indivíduos aumenta.
Por sua vez, os dados referente ao comportamento da mor-
talidade na zona rural apenas corroboram com o que já foi visto
anteriormente no Gráfico 2. A série mostra-se expressivamente
volátil e resistente. Nota-se que a série de vitimização aumenta,
exponencialmente, para indivíduos na faixa dos 13 anos de ida-
de e se mantém relativamente resistente apresentando pequenas
reduções ao passo que a idade dos indivíduos aumenta. Tal fe-
nômeno vai de encontro aos achados literários, nos quais se ar-
gumenta que a idade das pessoas influencia na probabilidade de
torna-se vítima ou não de determinado crime. Ou seja, espera-se
que quanto mais maturidade e experiência os agentes adquiram
menores deverão ser as probabilidades de vitimização. Para Sapo-
14
Variáveis: Taxa de Criminalidade Urbana; Renda Media Domiciliar per Ca-
pita; Proporção da População com Renda Menor que 1/2 Salário Mínimo;
População Rural Total Municipal e Taxa de Trabalho Infantil Municipal.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO
15
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em economia – PPGECON-U-
FPE. Bolsista FACEPE. [email protected].
16
Professor Associado da URCA. Professor do PPGECON (UFPE). Doutor
em Economia pelo PIMES (UFPE). [email protected].
17
Mestrando em economia PPGECON/UFPE. Bolsista FACEPE. alanperei-
[email protected].
18
Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Economia - PPGE, Univer-
sidade Federal da Paraíba (UFPB). E-mail: [email protected].
1 INTRODUÇÃO
3 METODOLOGIA
(5)
(6)
(9)
(10)
(11)
(12)
Onde,
Pƒt é o preço do frango no atacado comercializado em
Pernambuco;
Pst é o preço da soja no atacado nacional; e,
Pmt é o preço do milho no atacado nacional.
As hipóteses do teste de Granger são testadas individualmen-
te por a = 0, ϕ = 0 e δ = 0. Caso um destes testes seja estatistica-
mente diferente de 0, então é dito que a respectiva variável “causa
Granger” a dependente em questão na análise (GREENE, 2002).
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
1 8.8897 9 0.44752
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
RESUMO
19
Doutorando em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa.
Mestre em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará. Bacharel
em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cariri.
20
Doutoranda em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa.
Mestre em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará. Bacharel
em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cariri.
21
Doutorando e mestre em Economia Aplicada pela Universidade Federal
de Viçosa. Bacharel em Gestão do Agronegócio pela Universidade Federal
de Viçosa.
22
Doutor em Economia Rural pela Michigan State University. Professor Titu-
lar do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa.
23
Segundo o último relatório do Banco Central do Brasil para projeções do
PIB. Ver Brasil (2016).
2 REFERENCIAL TEÓRICO
24
Conforme Gomes e Baptista (2004), medidas radiais são aquelas medidas
ao longo de um raio partindo da origem até o ponto de produção observado.
25
Utilizam fronteira estocástica os estudos de Freitas, Teixeira e Braga
(2014), Almeida (2012), Constantin, Martin e Rivera (2009) e Sauer e Men-
doza-Escalante (2007).
26
Utilizam DEA os trabalhos de Barbosa et al. (2013), Campos, Coelho e
Gomes (2012), Gomes et al. (2010), Mariano e Pinheiro (2009) e Campos e
Ferreira Neto (2008).
3 METODOLOGIA
27
Com base em Ferreira (2002), os produtores eficientes compartilham de
menores custos de produção. Posto isso, minimizá-los pode ser uma alter-
nativa mais adequada dentro dos sistemas produtivos. Dessa forma, visto
que o volume de produção não garante eficiência e considerando os produ-
tores na condição de tomadores de preços, os insumos se tornam variáveis
chaves para maximização dos lucros das unidades produtivas. Nesse senti-
do, optou-se pela orientação insumo.
(2)
~
em que ~P (l ) é a probabilidade da k-ésima DMU com leverage
k
médio l k não ser outlier e o ponto
~
de corte é dado pelo produto
entre o leverage médio global l e o logaritmo de K28.
Após a exclusão dos municípios considerados outliers, apli-
cou-se na primeira etapa da pesquisa, dois modelos de DEA, sendo
o primeiro referente ao modelo de fluxo financeiro e o segundo
referente ao modelo de estoque de capitais investidos. Segundo
Ferreira (2002) e Gomes et al (2010), o primeiro modelo pode
contribuir para uma análise da eficiência técnica no curto prazo
e o modelo de estoque contribui para identificação da eficiência
técnica dos municípios baianos em um contexto de longo prazo.
No modelo de fluxo foram considerados como inputs: Salários
pagos em dinheiro ou produtos para família e empregados reali-
zados pelo estabelecimento (Despesas com Mão de Obra), expres-
sos em mil reais; Despesas com adubos, sementes e mudas, sal e
28
Para maiores informações sobre o calculo do leverage médio, ver Sousa,
Cribari-Neto e Stosic (2005).
(4)
(5)
30
É importante ressaltar que não necessariamente os municípios que in-
fluenciam as medidas de eficiência no modelo de fluxo sejam os mesmos
que influenciam o modelo de estoque.
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Censo Agropecuário 2006.
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Censo Agropecuário 2006.
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Censo Agropecuário 2006.
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Censo Agropecuário 2006.
Notas: * significativo a 10%; ** significativo a 5%; *** significativo a 1%. Valores
entre parênteses indicam os erros padrão estimados por bootstrap.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
RESUMO
31
Graduanda em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cariri
(URCA), campus Iguatu, Ceará. E-mail: [email protected]
32
Graduando em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cari-
ri (URCA), campus Iguatu, Ceará. E-mail: [email protected]
33
Mestre em Economia Rural (MAER) – Universidade Federal do Ceará
(UFC). Profº. Temporário da Universidade Regional do Cariri (URCA),
campus Iguatu, Ceará. Prof°. da Faculdade Vale do Salgado (FVS), Icó, Cea-
rá.. E-mail: [email protected]
34
Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cariri
(URCA), campus Crato, Ceará. Mestranda em Economia Rural (MAER)-
-Universidade Federal do Ceará (UFC). E-mail:mariarosa_dionisio@hot-
mail.com
1 INTRODUÇÃO
= + +...+ +
. = + +...+ + .
(1)
= + +...+ +
De forma simplificada, tem-se:
= +
Tal que:
Zj= j-ésima variável padronizada;
aji= é o coeficiente de saturação referente ao i-ésimo fator comum
da j-ésima variável;
Fi= é o i-ésimo fator comum;
dj= é o coeficiente de saturação referente ao j-ésimo fator especí-
fico da j-ésima variável;
= é o j-ésimo fator específico da j-ésima variável.
(2)
(3)
(4)
Em que:
F é o menor escore observado para o j-ésimo fator, e F max
min
j j
éo
maior escore observado para o j-ésimo fator.
A operacionalização do trabalho foi realizada por meio do
software STATA 12.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
RESUMO
36
Graduando em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cari-
ri, campus de Iguatu, Ceará.
Bolsista de Apoio Técnico – BAT/URCA. E-mail: [email protected]
37
Graduando em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cari-
ri, campus de Iguatu, Ceará.
Bolsista de Apoio Técnico – BAT/URCA. E-mail: domingos_isaias@hot-
mail.com
38
Mestre em Economia Rural – MAER/UFC. Professor de Graduação pela
Universidade Regional do Cariri – URCA, campus Iguatu. E-mail: otacio-
[email protected]
39
Mestre em Economia Rural – MAER/UFC. Professor de Graduação pela
Universidade Regional do Cariri – URCA, campus Iguatu. E-mail: marcelo-
[email protected].
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3 METODOLOGIA
Em que:
F min
j
é o menor escore observado para o j-ésimo fator, e F max
j
éo
maior escore observado para o j-ésimo fator.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO
40
Graduando em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cari-
ri, Campus Iguatu, Ceará. Bolsista de Apoio Técnico – BAT/URCA. E-mail:
[email protected]
41
Graduando em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cari-
ri, Campus Iguatu, Ceará. Bolsista de Apoio Técnico – BAT/URCA. E-mail:
[email protected]
42
Mestre em Economia Rural – MAER/UFC. Professor de graduação pela
Universidade Regional do Cariri – URCA, campus Iguatu. E-mail: otacio-
[email protected]
43
Mestre em Economia Rural – MAER/UFC. Professor de graduação pela
Universidade Regional do Cariri – URCA, campus Iguatu. E-mail: marcelo-
[email protected]
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
3 METODOLOGIA
Tal que:
Zj = j-ésima variável padronizada;
aij = é o coeficiente de saturação referente ao i-ésimo fator co-
mum da j-ésima variável;
Fi = é o i-ésimo fator comum;
dj = é o coeficiente de saturação referente ao j-ésimo fator especí-
fico da j-ésima variável;
uj= é o j-ésimo fator específico da j-ésima variável.
De acordo com a análise fatorial, cada fator é constituído
por uma combinação linear das variáveis originais inseridas no
estudo. A associação entre fatores e variáveis se dá por meio das
cargas fatoriais, podendo ser positivos ou negativos, mas nun-
ca superiores a um. Esses coeficientes de saturação têm função
similar aos coeficientes de regressão na análise de regressão
(SIMPLICIO, 1985).
De acordo com Hair Jr. et al. (2005), a análise iniciar-se-á
do exame da matriz de correlações para verificação da existência
Em que:
ITFi = Índice Tecnológico do i-ésimo fruticultor da microrregião
Iguatu
j = é a j-ésima raiz característica
p = é o número de fatores extraídos na análise
F *ij= é o j-ésimo escore fatorial do i-ésimo fruticultor
Σλj = é o somatório das raízes características referentes aos p fa-
tores extraídos
A participação relativa do fator j na explicação da variância
total captada pelos p fatores extraídos e indicada por
Para tornar todos os valores dos escores fatoriais F *ij supe-
riores ou iguais a zero, todos eles são colocados no primeiro qua-
drante (LEMOS, 2001), antes da elaboração do ITF utilizando-se
a expressão algébrica:
Em que:
F min
j
é o menor escore observado para o j-ésimo fator, e F max
j
éo
maior escore observado para o j-ésimo fator.
9.08e-08
2.89e-07
Renda bruta (0.000)
(0.000)
0.00006
0.000245
Logaritmo da produção (0.000)
(0.000)
2.89e-06 3.17e-06
Insumos
(0.000) (0.000)
2.49e-06
1.96e-06
Energia (0.000)
(0.000)
0.07057
0.04488
Planejamento (0.000)
(0.000)
4.91e-07
1.22e-06
Mão-de-obra (0.000)
(0.000)
0.00558
0.012461
Escolaridade (0.000)
(0.000)
0.04081 0.019384
Assistência técnica
(0.000) (0.000)
Fonte: Resultados da Pesquisa (2016).
REFERÊNCIAS
RESUMO
A presente pesquisa analisa a relação entre rendimento médio das
lavouras permanentes e a pluviosidade municipal na Paraíba no
ano de 2014. Para tanto, utiliza-se dados oriundos do IBGE. A partir
da Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE), constatam-se
indícios de concentração espacial no rendimento médio por hecta-
re. Portanto, tal rendimento pode estar sofrendo com o efeito do
contágio em seu processo de espalhamento no espaço. Destaca-se
que tanto na forma univariada quanto multivariada os indicadores
globais e locais de Moran apresentaram indícios de dados espacial-
mente correlacionados. Salienta-se que o modelo SEM estimado
pelo Método Generalizado dos Momentos (MGM) mostrou-se o
mais adequado para modelar tal problema. Com exceção da dummy
Agreste todas as variáveis explicativas (pluviosidade, rendimento
da lavoura temporária, rebanho por hectare, dummy Borborema e
dummy Sertão) mostram-se significantes para explicar o rendimen-
to médio da lavoura permanente por hectare no Estado da Paraíba.
Palavras-chave: Rendimento agrícola. Pluviosidade. Paraíba.
44
Mestre em Economia (PPGE-UFPB) - E-mail: [email protected]
45
Mestrando em Economia pelo PPGE-UFPB - E-mail: carlos-amarante@
hotmail.com
46
Doutorado em Economia (Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne) -
E-mail: [email protected]
47
Salienta-se que a produção agrícola pode ser dividida em lavouras tempo-
rárias e lavouras permanentes.
(1)
48
As variáveis extensivas tendem a estar correlacionadas espuriamente com
a área ou população total da região e isso pode conduzir a resultados enga-
nosos (ANSELIN, 2005).
(3)
Xb + ε
Y= (4)
y = pWy + Xb + ε (5)
y = Xb + ξ (6)
49
Principais lavouras permanentes do Estado da Paraíba segundo IBGE:
abacate, banana, castanha de caju, coco da baía, goiaba, laranja, limão,
mamão, maracujá, pimenta do reino, sisal, tangerina, urucum e uva. Já
as principais lavouras temporárias são: abacaxi, algodão herbáceo, alho,
amendoim, arroz, batata doce, batata inglesa, cana de açúcar, cebola, fava,
feijão, fumo, mamona, mandioca, melancia, melão, milho, soja e tomate.
50
Foram testadas as matrizes do tipo Queen e Rook: primeira, segun-
da,......,décima ordem. As estatísticas de Moran local e global assim como os
modelos estimados utilizaram a mesma matriz de vizinhança;
51
Q1 = Alto-Alto, Q2 = Alto-Baixo, Q3 = Baixo-Baixo e Q4 = Baixo-Alta. Hipóte-
ses do teste são: (H0) admite independência espacial e (H1) admite existência
de dependência. Destaca-se que os resultados foram significativos a 1%.
52
Há na região da Mata paraibana o município de Marcação que apesar de
estar cercado por municípios do tipo Alto-Alto não apresentou significância
estatística a 5%.
53
Análise por Mínimos Quadrados Generalizados Exequíveis ( MQGE ). Da-
dos não normais pode desencadear problemas nas estimações efetuadas por
MV. Portanto, o melhor estimador deve ser encontrado por Método dos Mo-
mentos Generalizados (GMM) utilizando procedimento (MQGE) proposto
por Kelejian e Prucha (1999).
REFERÊNCIAS
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
(1)
(1,1)
(3)
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
REFERÊNCIAS
RESUMO
57
Doutoranda em Economia pela Universidade Federal da Paraíba (PPGE-
-UFPB). Mestre em Economia pelo Centro de Aperfeiçoamento dos Econo-
mistas do Nordeste (CAEN-PPGE. E-mail: [email protected]
58
Doutorando em Economia pela Universidade Federal da Paraíba (PPGE-
-UFPB) e Mestre pela mesma Instituição de Ensino. E-mail: pbdosanjos@
hotmail.com
59
Doutoranda em Economia pelo Centro de Aperfeiçoamento dos Econo-
mistas do Nordeste (CAEN-PPGE). Mestre em Economia pela Universidade
Federal da Paraíba (UFPB). E-mail: [email protected]
2 MODELO TEÓRICO
(6)
(7)
(8)
(9)
(10)
(11)
60
Em que bj é um vetor de coeficientes K × 1, xj é um vetor K × 1 de
características individuais para o ano (j = 2002, 2014), e F(●) denota o valor
médio logístico. Pode-se motivar essa decomposição de outras maneiras: a)
em um modelo logit, o diferencial total
b) Em termos de diferenças finitas, .
(12)
(13)
Para:
5 ANÁLISES DE RESULTADOS
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO
61
Este trabalho é resultado de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida
pelo Projeto Monitoramento e Avaliação de Territórios Rurais Cearenses,
com 4 células no Ceará (Sertão Central, Inhamuns-Crateús, Sertões de Ca-
nindé e Vales do Curu-Aracatiaçu), coordenado pela Universidade Fede-
ral do Ceará, com financiamento pelo MDA/SDT/CNPq através do Edital
005/2009 – Gestão de Territórios Rurais.
62
Professor Adjunto I do Departamento de Economia Agrícola da Univer-
sidade Federal do Ceará (UFC) – Campus Pici e Doutor em Economia pela
Universidade Federal do Ceará (CAEN). E-mail: [email protected]
63
Professor Adjunto IV do Departamento de Economia Agrícola da Univer-
sidade Federal do Ceará (UFC) – Campus Pici e Doutor em Economia Apli-
cada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). E-mail: [email protected]
64
Professor Titular do Departamento de Economia Agrícola da Universi-
dade Federal do Ceará (UFC) – Campus Pici e Doutor em Economia pela
Universidade de São Paulo (USP). E-mail: [email protected]
1 INTRODUÇÃO
3 METODOLOGIA
Min φ, λ φ, (4)
Sujeito a:
- Yi + Yλ > 0
φ Xi - Xλ > 0
λ>0
Min φ, λ φ, (8)
Sujeito a:
- Yi + Yλ > 0
φ Xi - Xλ > 0
N1`λ > 1
λ>0
A representação da fronteira com retornos não-decrescentes
à escala pode ser vista na Figura 2. Enquanto a fronteira com re-
tornos constantes é definida por uma reta com origem no vértice
do gráfico, a fronteira com retornos não-decrescentes possui um
formato em parábola, embora sempre crescente que tangencia a
fronteira com retornos constantes.
A determinação da natureza do retorno à escala (calculada
diretamente pelo software - DEAP) foi dada pela comparação
entre a ET obtida pelo modelo com retornos variáveis e a ET
obtida pelo modelo com retornos não-decrescentes. Quando
ET com retornos não-decrescentes for igual a ET com retornos
variáveis, a firma opera com retornos crescentes à escala, mas
quando a relação for diferente, a firma produz com retornos
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS