Gestao RH
Gestao RH
Gestao RH
Estratégia é um termo militar que significa organizar ações para conquistar certos objetivos.
Colocando na perspectiva de RH, ser estratégico representa tomar decisões embasadas,
planejar antes de agir, evoluir processos antigos para otimização de tempo e sempre buscar
por melhores resultados.
Saiba que essas características de um RH estratégico só são possíveis por conta de tecnologia
avançada e de ponta. Na verdade, líderes que acreditam no RH como papel estratégico de uma
empresa têm maior probabilidade de investir em transformação digital para a área.
Portanto, é com o auxílio de tecnologia que o RH transforma e evolui o recrutamento e
seleção. Também é dessa forma que agiliza procedimentos antes manuais, como triagem de
currículos e testes de perfil.
Tão importante quanto saber definir o que é uma área estratégica, é identificar ações e
processos que estão ligados a funções estritamente operacionais do RH. Dessa forma, um RH
estratégico não:
É preciso ter em mente que quando uma área torna-se estratégica, ela não só se
autodesenvolve, como também gera retorno direto para a empresa.
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Afinal, as empresas não disputam apenas por clientes. Os candidatos também ocupam uma
fatia da competitividade do mercado.
Isso porque um time bem engajado e consciente é peça fundamental para que os objetivos de
um negócio sejam atingidos.
Por mais que uma organização tenha uma tecnologia de ponta e os melhores produtos do
mercado, sem uma equipe altamente qualificada para elaborar e dar andamento aos
projetos, fica impossível manter-se à frente da concorrência.
O RH estratégico está focado em captar e reter estes talentos, estudando o perfil de cada
trabalhador e direcionando suas atividades de acordo com suas habilidades técnicas e
comportamentais.
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1. Defina uma meta para ser conquistada
A partir do momento que uma meta é definida, fica mais fácil ser estratégico. Afinal, um
objetivo será traçado e todos deverão contribuir para seu alcance.
Então, defina uma meta para o seu RH. Essa meta pode ser diminuir o tempo de recrutamento
e seleção, reduzir turnover ou até mesmo aumentar a percepção da marca entre
colaboradores. Lembre-se: defina uma meta alcançável, mas também mensurável e
desafiadora.
2. Invista em planejamento para potencializar sua estratégia
Um RH estratégico não é reativo, e sim proativo. As ações são feitas para construir algo melhor
e maior no futuro, para atingir metas e melhorar o desempenho. Assim sendo, é fundamental
que a área possua um planejamento de RH.
Nesse planejamento, você pode incluir treinamentos e desenvolvimento das equipes ao ano,
definir eventos e ações internas de endomarketing e eventuais melhorias no setor. Ou seja,
inclua todas as ações que ajudarão a área a atingir sua meta anteriormente definida.
A ideia de um RH subjetivo e influenciável por fatores externos cada vez mais cai por
terra. Dados surgem para quebrar esse estigma e tornar mais fáceis e certeiras as tomadas de
decisões da área.
Um exemplo é o People Analytics, uma estratégia que une coleta e análise de dados por meio
de software para otimizar a gestão de Recursos Humanos.
Saiba que os dados podem ser utilizados de inúmeras maneiras, como para traçar perfis de
colaboradores de alta performance, mensurar o desempenho do próprio RH, calcular
turnover e planejar atividades estratégicas.
Um RH estratégico investe em tecnologia para otimizar boa parte desse processo, substituindo
as inúmeras trocas de e-mail, currículos em PDF e planilhas, por um software de recrutamento
e seleção.
Dessa maneira, o RH não substitui o olho no olho, mas sim evolui o recrutamento e passa a ter
capacidade de recrutar em larga escala e de maneira mais precisa.
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Esse mesmo software dará insumos para decisões, ajudará automatizar etapas do processo e a
melhorar o aproveitamento de candidatos. É, portanto, a maneira mais estratégica de lidar
com processos seletivos.
Empresas que investem em diversidade são conhecidas por serem mais inovadoras, inclusivas
e igualitárias. É o que aponta o estudo Getting to Equal 2019: Creating a Culture That Drives
Innovation.
Colaboradores de uma empresa inclusiva e diversa se sentem mais à vontade para tomar
decisões arriscadas, possuem menos medo de errar e muita vontade de inovar. Optar por
contratações multiculturais e inclusão é uma forma estratégica de pensar a longo prazo para
empresa, colaboradores e sociedade.
Isso quer dizer que um negócio depende especialmente do capital humano para oferecer
diferenciais competitivos, por isso o RH é tão importante. É por meio das ações estratégicas do
setor em parceria com os líderes, que os talentos se desenvolvem e são mais produtivos.
Com a ajuda da equipe de RH, os gestores conseguem identificar com maior facilidade as
habilidades importantes para desempenhar bem uma função ou atividade. Para isso, é traçado
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um plano de desenvolvimento individual, baseado no alinhamento das necessidades do
colaborador e objetivos da empresa.
Entretanto, o RH pode esbarrar em dificuldades para exercer o seu papel, como o excesso de
atividades burocráticas, hierarquias, bloqueio da criatividade e iniciativa da equipe, por
exemplo.
O valor agregado do setor está na percepção das necessidades de cada área, gestores e
equipes, aliando ao que a empresa almeja. Nesse contexto, há interferências substanciais da
tecnologia e inovação vindas de fora para dentro.
Por isso, nas ações voltadas para o desenvolvimento de talentos, é importante que o RH seja o
pilar de mudanças e transformações na construção de uma nova visão e posicionamento da
empresa, sobretudo, para adequar às exigências do mercado.
Entre os diversos aspectos em que o RH pode colaborar como uma fonte competitiva de
valorização e gerenciamento dos talentos, separamos os mais relevantes!
A modernidade dos processos é fator decisivo para que o RH tenha condições de melhorar seu
próprio desempenho e contribuir para o crescimento da empresa. Quanto mais recursos forem
utilizados para facilitar a rotina, maiores as chances de acerto nas contratações e bons
resultados.
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Dessa forma, as ações do departamento devem estar voltadas para o desenvolvimento
das soft skills e hard skills, que permitem conectar os colaboradores aos propósitos da
empresa e melhorar ainda mais sua performance para diferenciar o negócio.
Antes de criar diferenciais para conquistar o mercado é imprescindível voltar os olhos para
dentro e encantar o cliente interno. Afinal, são eles, os colaboradores, os principais
responsáveis pelo sucesso de uma empresa.
Missão, Visão e Valores são as partes de uma das mais importantes ferramentas de gestão que
as empresas podem usar para definir a sua estratégia de negócio. É a partir da MVV que as
empresas alinham seu propósito e promovem a reflexão sobre o presente e futuro do
empreendimento.
Missão, Visão e Valores são a base de qualquer cultura organizacional. com o passar do tempo,
os conceitos foram incorporados ao dia a dia das organizações de todos os portes e
atualmente, se tornaram decisivos para o engajamento dos empregados e líderes, elaboração
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de planejamento estratégico e alinhamento de comportamentos de atitudes da rotina e
tomada de decisão da empresa.
O que é Missão?
A missão de uma empresa é aquilo que ela determina como a razão de ser do seu negócio, a
sua entrega ao cliente. Como a empresa é um ser vivo e mutável, a missão pode ser revista ao
longo do tempo, se adequando às novas necessidades do mercado.
É fundamental que todos os integrantes da organização saibam qual o seu propósito (missão)
para que, nas suas funções do dia a dia, tomem decisões adequadas a ele e promovam a
entrega correta ao cliente e demais stakeholders.
Para definir a missão é necessário saber para que ela existe. Se a empresa ainda não existe, ela
é uma ideia que está na cabeça do empreendedor. Se ela já existe, os elementos para a
construção da missão já estão postos e precisam ser identificados e descritos. A missão
estabelece a estratégia de crescimento, os objetivos, metas e indicadores do negócio.
Uma excelente definição de missão deve esclarecer o benefício gerado pela empresa para o
cliente. De acordo com o Sebrae, “uma empresa deve existir não para produzir o produto ou
prestar o serviço que consta em seu contrato (ou estatuto) social, mas sim, para levar o
benefício (do produto ou serviço) ao seu público-alvo”.
Do ponto de vista inspiracional, uma boa missão deve propor desafios a todos da organização
e alimentar o engajamento à empresa. Líderes focados, empregados e parceiros engajados nas
entregas aos clientes são o primeiro passo para uma empresa de sucesso.
Outro ponto importante é que a missão não seja rebuscada. Ela precisa ser clara, limpa e
simples, traduzindo em poucas palavras o sentido e propósito da organização e, se possível,
deve ser construída a partir do coletivo. Muitas vezes trazer o grupo para este alinhamento
pode ser muito benéfico porque o sentido de pertencimento aflora em todos. Quando a
construção é coletiva, os participantes sentem-se responsáveis pelo processo, estabelecendo
uma relação de autoria e orgulho em relação à missão.
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Aspectos importantes para a definição da missão
Não existe receita de bolo, mas alguns aspectos devem ser levados em conta no processo de
definição da missão. Veja quais fazem sentido ao seu negócio, estabeleça os parâmetros e
parta para o papel – de preferência com o seu time ou parceiros.
Algumas missões podem ser muito inspiradoras e servir de exemplo para a construção da sua
missão, mas é muito importante lembrar que cada missão é única e deve ser o espelho do
propósito da sua organização. Conheça alguns exemplos e se inspire, mas no momento da
construção da sua missão, lembre-se: é papel em branco e mãos à obra.
1.Google
2.Microsoft
3.McDonald’s
“Servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, num ambiente limpo e agradável”.
4.Avon
“Ser a companhia que melhor entende e satisfaz as necessidades de produtos, serviços e auto-
realização das mulheres no mundo todo”.
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5.Fiat
O que é Visão?
A visão de uma empresa é onde ele quer chegar em um determinado tempo. É importante ter
a visão sempre no horizonte, pois as ações presentes devem estar alinhadas com onde se quer
chegar. Ter visão do seu negócio estabelece os parâmetros para a tomada de decisão, para os
investimentos e principalmente para a estratégia de negócio que levará a visão.
Assim como a missão, a visão está alicerçada em um ecossistema em constante mudança e ela
deve ser vista sempre que necessário. Em alguns cenários a visão se torna obsoleta em pouco
tempo, de acordo com a dinâmica do mercado, em função de novas tecnologias ou processos.
Em outros cenários, a visão se torna inalcançável no tempo estipulado no planejamento, o que
pode desestimular tanto os empreendedores quanto seus empregados.
Dessa forma é fundamental que além de estar na ponta da língua de todos, a visão seja um
norteador de ações que estimulem o negócio ao crescimento e não um balde de água fria, sem
perspectiva de alcance.
Com a missão definida, o segundo passo para estabelecer a cultura da empresa é estabelecer
até onde vai a sua visão. É o horizonte que se enxerga e a partir de ações concretas será
incansavelmente buscado. Para ter uma visão séria e concreta é preciso estabelecer
indicadores e metas de curto, médio e longo prazo.
Na maioria das visões não estão estipulados prazos e valores a serem alcançados e isto se dá
em função do mercado, concorrência e, no caso de empresas abertas, para não prometer
entregas de longo prazo que não dependem apenas do ambiente interno da organização.
Assim como a missão, a visão é combustível para a busca do resultado. Estabelecer onde se
quer chegar e estipular tempos para isso é o melhor caminho pois remete às pessoas a
realizarem ações integradas e possíveis para o atingimento.
No caso da definição da visão, é importante estabelecer o sonho, do sonho passar para o plano
e no plano estruturar o como chegaremos lá, em que condições e com quais passos. Pra ser
bem sucedido nessa definição você precisa:
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1. Definir um horizonte de planejamento, normalmente de 3 ou 5 anos. Escreva como
você gostaria que sua empresa estivesse no final desse período.
2. Descreva, com base na sua primeira resposta, quais indicadores e metas mensuráveis
que devem ser atingidas ao longo do período de tempo estabelecido
3. Crie um documento em que fique claro quais objetivo(s) que a empresa irá atingir
durante o período. Se possível, identifique os pontos de corte e objetivos
intermediários.
4. Apresente e valide com todos os participantes e interessados. Ela tem que fazer
sentido para eles.
5. Divulgue e tenha sempre em mente que a missão deve ser viva e ser usada em todos
os momentos de tomada de decisão e ações do dia a dia.
Ainda mais claro que no caso da missão, cada empresa tem a sua visão. negócios diferentes,
metas e objetivos diferentes, levam a visões diferentes. Conheça algumas visões importantes
que podem te inspirar, mas foque na sua visão, de acordo com o seu sonho e possibilidades
reais de atingimento.
1.Apple
2. Cacau Show
“Ser a maior e melhor rede de chocolates finos do mundo, oferecendo aos seus clientes e
parceiros uma relação duradoura, com foco no crescimento, rentabilidade e responsabilidade
socioambiental”.
3. Nike
“Ser uma referência em artigos esportivos mantendo assim um vínculo com qualidade de vida
e de pessoas”.
4. Samsung
5. Nubank
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O que são os Valores?
É a partir dos valores que as organizações se definem e alimentam a sua estratégia através das
pessoas. No momento de aquisição de talentos, por exemplo, é extremamente importante que
os recrutadores identifiquem o fit cultural e valores comuns entre os candidatos e a empresa.
Dessa forma a integração será mais fácil e rápida.
Um pouco diferente da missão e visão, os valores são mais perenes. Pode-se agregar valores
novos ou excluir algum que não identifique mais o DNA da organização, mas como estão
relacionados a atitudes e comportamentos, é necessário entender que este movimento
normalmente é lento e orgânico para que não se promova uma mudança não natural na
empresa.
Os valores precisam ser definidos ou identificados a partir de uma base comum que está no
DNA (invisível) da empresa. Normalmente são palavras chave ou expressões que definem
comportamentos alinhados e atitudes que todos tem em comum e querem que a organização
demonstre externamente e para o público interno. Para estabelecer os seus valores considere:
1. Quais atitudes e comportamentos a sua empresa gostaria de ser lembrada, caso fosse
uma pessoa?
2. Da mesma forma, por quais atitudes e comportamentos ela gostaria de ser admirada?
3. A partir das duas listas acima quais destas atitudes e comportamentos fazem sentido
como valores para serem incorporados no DNA da sua empresa?
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4. Coloque todos os valores no papel. No primeiro momento, apenas a palavra ou
expressão chave.
5. identifique quais comportamentos e atitudes observáveis representam os seus
valores.
6. Apresente e valide com todos os participantes e interessados. A relação precisa fazer
sentido para eles.
7. Compartilhe e use como livro mestre para tomada de decisão no dia a dia e nas
questões estratégicas.
Exemplos de valores
Aqui não vamos citar empresas, mas sim redações de valores que podem te ajudar na
identificação daqueles que fazem sentido para sua empresa. Como no caso da missão e visão,
são apenas exemplos para se inspirar. Lembre-se que cada caso é um caso e cada DNA é um
DNA.
• Transparência
• Criatividade
• Equilíbrio
• Sustentabilidade
• Inovação
• O cliente no controle
• Ética
• Responsabilidade social
• Democratização da informação
• Personalização
• O que faz um consultor de RH?
• A principal função de um consultor de RH é auxiliar a empresa na obtenção de
melhores resultados em relação à gestão de pessoas. Para isso, esse profissional deve
ser capaz de diagnosticar problemas ou aspectos que podem ser otimizados no RH,
além de definir as soluções e melhorias a serem feitas.
• Outro ponto importante da atuação é a análise do cenário atual e, frente aos objetivos
apresentados pela empresa, estabelecer metas concretas e alcançáveis, bem como
traçar caminhos para atingir os resultados esperados.
• Em quais processos um consultor de RH pode atuar?
• O consultor de RH pode atuar em todos os subprocessos do setor, mas algumas áreas
geram resultados mais expressivos para o negócio, tornando-se mais demandadas
pelas empresas clientes. Acompanhe!
• Recrutamento e seleção
• Encontrar as pessoas certas para ocupar cada cargo em uma empresa é um grande
desafio para muitos gestores. Nesse sentido, a consultoria de recrutamento e
seleção possibilita um processo seletivo mais eficiente, utilizando ferramentas e muito
conhecimento de mercado para definir os requisitos de cada vaga, com maior precisão
para encontrar os profissionais que melhor se encaixam.
• Desenvolvimento de profissionais
• Desenvolver pessoas é mais um desafio que nem sempre as organizações estão
preparadas adequadamente para enfrentar. Assim, o consultor de RH pode ajudar
tanto as empresas a montarem um plano de desenvolvimento de talentos mais
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alinhado com os objetivos do negócio quanto os profissionais que estão em busca
de recolocação no mercado e precisam se manter atualizados.
• Clima organizacional
• O clima organizacional é o termômetro que mede a qualidade das relações
interpessoais no ambiente empresarial. Um clima ruim provoca reações negativas em
cadeia e pode ser altamente perigoso para o sucesso de um negócio. Nessa situação, o
papel do consultor de RH é o de identificar os pontos de melhoria e desenhar um
plano de ação que reverta a situação e proporcione um clima mais saudável e
produtivo.
• Departamento Pessoal
• A área de Departamento Pessoal (DP) envolve muitas questões burocráticas e legais
que nem todos têm o conhecimento e perfil necessários para lidar. Trata-se de
processos essenciais para qualquer negócio e que precisam ser bem-feitos para evitar
problemas futuros. Um bom consultor de DP faz com que essas questões sequer sejam
lembradas e, ainda, evita diversos tipos de prejuízos aos clientes.
• Gestão estratégica de pessoas
• O consultor de RH é um profissional que tem como premissa uma atuação estratégica
dentro das empresas. Nesse sentido, ele aborda o capital humano como uma das
grandes potências de desenvolvimento do negócio e busca formas de integrá-lo ao
planejamento estratégico, possibilitando uma gestão mais eficiente e frutífera.
• Quais são as características de um bom consultor de RH?
• Assim como acontece em qualquer tipo de profissão, para se tornar um bom consultor
de RH é importante que algumas habilidades sejam desenvolvidas. Isso envolve tanto
as soft skills quanto as hard skills, como explicamos a seguir.
• Conhecimento técnico aprofundado
• O consultor de qualquer área é um ponto de referência dentro de uma empresa,
portanto, espera-se dele um grande conhecimento sobre o assunto ao qual se dedica.
Logo, fica evidente a importância de aprofundar os conhecimentos técnicos sobre a
área de Recursos Humanos, tanto no que diz respeito ao funcionamento dos processos
quanto ao uso das metodologias e ferramentas de gestão.
• Boa capacidade analítica
• A primeira soft skill que destacaremos é também uma das mais importantes para um
consultor, trata-se da capacidade analítica. Ao chegar na empresa cliente, um bom
consultor deve conseguir enxergar a situação com um olhar crítico, ponderando
particularidades do negócio e avaliando quais são as práticas de mercado que podem
ajudá-la a obter melhores resultados com uma gestão de pessoas mais eficiente.
• Habilidade em negociação e intermediação
• Outra soft skill imprescindível é a habilidade de se comunicar bem, de convencer as
pessoas e intermediar conflitos. Ao longo de todo o processo da consultoria, haverá
momentos em que o consultor precisará dar feedbacks para os gestores e
colaboradores, ainda, terá que convencê-los a mudar alguns hábitos e, até mesmo,
fará ponte entre pessoas que não estejam trabalhando bem em conjunto.
• Manter-se constantemente informado e atualizado
• Por fim, é importante que o consultor de RH esteja sempre em busca de novidades,
principalmente no que diz respeito a novas metodologias e ferramentas em gestão de
pessoas. Além de auxiliar na entrega de resultados cada vez melhores, isso ajuda a
melhorar a imagem que o profissional constrói sobre si no mercado.
•
• Como começar na área de consultoria em RH?
• Por ser uma área que demanda bastante conhecimento, a primeira providência a ser
tomada é buscar qualificações. Para tanto, é possível começar fazendo cursos
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gratuitos, para se inteirar melhor sobre os temas e investir naqueles que ajudarão a se
especializar. Na Universidade Sólides, por exemplo, existem várias opções.
• Outra dica é acompanhar pessoas, empresas e eventos da área. Logo, comece a
seguir especialistas em RH no LinkedIn, participe de eventos online e gratuitos e, o
mais importante, converse com essas pessoas e crie uma rede de contatos. Isso será
fundamental para conseguir os primeiros clientes ou mesmo uma vaga dentro de uma
empresa de consultoria.
• Como vimos, o consultor de RH cumpre um papel estratégico dentro das organizações.
Ainda, que ele tem a capacidade de ajudar o negócio a se desenvolver por meio de
uma gestão de pessoas mais eficiente e direcionada. Assim, é um profissional que
precisa estar preparado para enfrentar desafios, mas que será bem recompensado
pelo seu trabalho.
Essa é uma forma de pagamento em que, além do salário convencional, o profissional recebe
um conjunto de outras compensações por sua produtividade. Benefícios adicionais, comissões,
participação nos lucros e resultados e outros tipos de incentivos são alguns exemplos de
proventos que caracterizam a remuneração estratégica.
Como funciona?
Normalmente, entende-se que a remuneração estratégica pode ser composta por uma porção
estável e uma que varia. A parte fixa é aquela que inclui o salário padrão do cargo e os
benefícios, usuais da empresa, como auxílio alimentação e plano de saúde. Já a
porção variável é aquela em que os pagamentos são proporcionais à produtividade e aos
resultados alcançados, incluindo premiações e comissão, por exemplo.
Qual é a importância de uma remuneração estratégica na empresa?
Cada perfil de profissional vai reagir de uma forma à remuneração estratégica. Colaboradores
que lidam bem com situações de pressão e que são mais competitivos, ativos e dinâmicos
tendem a se adaptar bem ao esquema de pagamento estratégico. Já profissionais mais
introspectivos, que não toleram tanta pressão e que são mais rígidos podem apresentar mais
dificuldades com este modelo.
Por isso, você deve conhecer bem o time e buscar trabalhar as questões e dificuldades que
ele tiver para se adaptarem à compensação financeira por resultado.
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Para o time, a remuneração estratégica é uma forma de maximizar os lucros individuais e
melhorar as condições de vida com uma complementação de renda. A equipe se desenvolve
mais, otimizando seu rendimento, lidando melhor com clientes e trabalhando com mais
qualidade. A melhora na área financeira ajuda o profissional a ficar mais tranquilo e a ver que
seus esforços são recompensados.
Outra questão para a empresa é que a remuneração estratégica pode gerar saltos de
desempenho, mas, se ela for retirada, o esforço e a motivação voltam a cair. Por isso, é
importante implementar a compensação financeira junto com políticas promotoras de
qualidade de vida e buscar manter a estratégia a longo prazo.
Esse tipo de situação pode ocorrer com vários profissionais, o que leva à queda de qualidade
de vida, conflitos, problemas no clima organizacional e redução da eficácia e da produtividade.
Para evitar esse tipo de problema, como já foi mencionado, é importante conciliar a
remuneração estratégica com políticas de bem-estar na empresa, focando no
desenvolvimento de pessoas e no melhoramento das relações entre os colegas de trabalho.
Você também deve incentivar os profissionais a respeitarem seus horários e as pausas para
alimentação e descanso.
Além disso, é importante ter em mente que as pessoas tendem a orientar as suas atitudes
tendo como referência a maneira como são avaliadas, portanto tenha bastante cuidado no
momento de estabelecer os parâmetros que servirão de base para premiar o desempenho.
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A administração das remunerações estratégicas traz alguns desafios para os gestores do RH. É
preciso se preocupar em conciliar a compensação financeira com políticas de qualidade de
vida para os profissionais — podem ser benefícios flexíveis, ginástica laboral e momentos de
convivência, por exemplo. Além disso, também é necessário ficar de olho para que os
colaboradores cumpram suas pausas e seus horários de refeição e para que não excedam suas
jornadas de trabalho.
Outro desafio é que os profissionais de recursos humanos precisam estudar a equipe para
conhecer o perfil de cada colaborador e entender se o time se adapta bem à remuneração
estratégica. Ainda, é preciso que, ao aplicar o pagamento com compensação financeira, a
empresa mantenha esse esquema a longo prazo, para que o desempenho e a produtividade do
time não caiam.
Pode-se apresentar duas definições dele, uma do que ele significa para a empresa e outra para
os colaboradores.
Para a companhia, é um programa que determina qual é o caminho que cada colaborador
pode percorrer dentro dela. Ele mostra quais são as competências requeridas para
cada cargo (formação, experiência, ferramentas que deve dominar etc.) e o que a organização
espera de cada posição.
Geralmente, é elaborado pela área de Recursos Humanos e aprovado pela alta direção ou
presidência. Lembrando que deve ser reavaliado periodicamente e, caso seja necessário,
atualizado.
Como todo planejamento, requer organização, persistência, paciência e disciplina. E ele não só
pode, como deve conter metas a curto, médio e longo prazo.
Conheça 6 passos para estruturar o Plano de Carreira para a sua empresa e as equipes que a
compõem:
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1. Identifique a visão de futuro de seus colaboradores
É necessário que o RH, o gestor ou ambos saibam quais são os planos futuros de seus
funcionários. Para isso, um pontapé inicial pode ser o questionamento “onde você se imagina
daqui a X anos?”.
Não se assuste com as respostas, elas podem ser mais variadas do que o esperado, muitos
podem almejar estar em outra organização ou até mesmo abrir suas próprias empresas.
Porém, esse tipo de diálogo é fundamental para compreender a expectativa do colaborador,
sem se esquecer do objetivo da empresa.
Incentive os seus funcionários a traçarem metas pessoais também. Afinal, uma vida
equilibrada contribui para uma performance profissional melhor. E não faça nenhuma
distinção, todo e qualquer colaborador precisa de um plano.
Faz parte do processo a tarefa de elencar os pontos fortes e fracos de cada funcionário,
levando-se em conta o seu objetivo final.
3. Trabalhe as forças
Treinamentos e capacitações que permitam que o funcionário se atualize naquilo que já é bom
garante que seus pontos fortes se mantenham fortes e não se tornem fracos por se
encontrarem em uma zona de conforto e por obsolescência.
4. Minimize as fraquezas
É óbvio, mas é importante reforçar que é preciso atuar para que suas fragilidades sejam
reduzidas. É normal ter dificuldades, mas, para que suas metas sejam alcançadas, é
fundamental investir em cursos, leituras e estudos, sejam eles oferecidos pela companhia,
sejam arcados pelo próprio colaborador.
Por exemplo, se o funcionário é um analista pleno e em três anos almeja conquistar um cargo
de liderança como coordenador ou supervisor, mas é uma pessoa tímida e retraída,
ele precisará trabalhar suas habilidades de falar para um grande grupo de pessoas e de
comunicação interpessoal em geral.
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5. Estabeleça metas
Para cada meta, deve-se traçar estratégias que possibilitem alcançá-la e, para cada uma delas,
um prazo. Mesmo que o objetivo final seja daqui a três ou cinco anos, é interessante que o RH
defina ações e estipule metas de prazo menor (6 meses, por exemplo), para que a conquista
do funcionário se dê etapa por etapa. Isso aumenta a motivação e o engajamento.
A cada semestre, o próprio colaborador deve elencar os livros que deve ler, os eventos que
deve visitar, os treinamentos que deve concluir e, caso seja um curso de idiomas ou de pós-
graduação, divida-os por ciclos: encerrar o nível tal do idioma ‘x’. Terminar o primeiro
semestre do MBA ‘x’.
É essencial também que, além das metas apresentadas pela empresa e traçadas por ele
mesmo, o colaborador busque realizar um benchmarking com profissionais que ocupem o
cargo que ele almeja em sua própria empresa ou em organizações do mesmo setor. Hoje em
dia, com as redes sociais corporativas, esse bate-papo é totalmente possível.
Enfim, a empresa precisa ter em mente que os funcionários não são propriedade sua. Eles são
livres. No entanto, a dobradinha Plano de Cargos e Salários e de Plano de Carreira
é fundamental para reter seus principais talentos.
Modelo organizacional
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Fatores que determinam um modelo organizacional:
• especialização do trabalho
• departamentalização
• cadeia de comando
• amplitude de controle
• centralização e descentralização
História
A Teoria Clássica da administração surgiu em meados de 1916, na França. A teoria clássica
estudava e dava ênfase na estrutura da organização, enquanto a Administração científica dava
ênfase às tarefas realizadas pelos operários. O objetivo de ambas era descobrir e desenvolver
maneiras de tornar a organização cada vez mais eficiente, no entanto, a Teoria Clássica
estudava como todas as partes envolvidas na organização poderiam se desenvolver para
atingir essa eficiência. Fundada por Henry Fayol (1841-1925), a Teoria Clássica entende que a
organização é uma estrutura. Assim, caracteriza essa teoria a preocupação com a estrutura e a
forma da organização. É a partir desta teoria, que via a divisão do trabalho, que acarretava na
especialização, como parte essencial para se atingir a eficiência do trabalho na organização,
que surgiu o termo departamentalização. Os "modelos organizacionais" são definidos segundo
o tipo de departamentalização escolhida; são estruturas de divisões com focos diferentes (por
exemplo função, produtos ou serviços, geográfica, processos ou projetos), que estabelecem as
bases de como a organização como um todo, como seus processos, os indivíduos que nela
trabalham, suas posições e tarefas se relacionam.
Estrutura simples
A estrutura simples é caracterizada pelo baixo grau de departamentalização, grande amplitude
de controle, autoridade centralizada e pouca formalização. A estrutura simples corresponde a
uma organização bastante horizontal, com funções bastante flexíveis e um líder principal. Essa
é uma forma que pequenas empresas costumam adotar. É uma estrutura que permite
comunicação direta entre os funcionários, não há especialização de tarefas, há pouca
padronização de procedimentos e os diretores e proprietários participam das atividades
cotidianas da organização. Essa estrutura costuma ser usada também por empresas que
trabalham com apenas uma linha de produtos, em um mercado muito específico e cujas
estratégias competitivas costumam ser foco no custo ou foco na diferenciação.
Alguns benefícios dessa estrutura são: a fácil comunicação entre os funcionários da
organização, o acesso aos superiores, como diretores e proprietários é rápida, permitindo
eficaz resolução de certos problemas. Dado que as tarefas não são especializadas, os
funcionários costumam ter uma visão mais global da empresa, torna-se mais fácil obter
informações dentro da organização. No entanto, a partir do momento que o mercado dessa
organização ou sua linha de produtos desenvolve-se a ser maior ou mais complexa, essa
estrutura pode tornar-se obsoleta, o fato de não haver processos bem padronizados ou tarefas
específicas pode atrasar os processos e perde-se parte da vantagem competitiva que se tinha
antes.
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marketing, de recursos humanos e assim por diante. Nessa estrutura, cada departamento é
responsável por suas próprias atividades, e para a comunicação interdepartamental existem
procedimentos específicos a serem seguidos para que a comunicação seja facilitada e
padronizada.
• Os diretores de cada unidade tendem a focar em seus próprios objetivos, e isso maximiza
valor para a organização desde que não exista dependência entre as unidades da empresa.
• Conflitos de interesse entre as unidades podem também se desenvolver
•
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Matricial
A estrutura matricial (Departamentalização Matricial) une duas formas de
departamentalização: funcional e multidivisional. Ao mesmo tempo em que a empresa possui
departamentos especializados (recursos humanos, financeiro, produção etc) os funcionários
também são direcionados a unidades geográficas ou produtivas. Então ao mesmo tempo que o
funcionário trabalha em seu departamento, trabalha também na unidade para qual ele foi
designado. Organizações que estão em constante mudanças, sempre com novos projetos ou
produtos costumam adotar essa estrutura. Cada funcionário é designado a um grupo durante
um certo projeto, e quando este termina, o mesmo funcionário é realocado com uma nova
equipe em um novo produto.
• É uma estrutura muito difícil de ser implementada. Problemas com funcionários tendo de
responder a mais de um chefe pode criar conflitos.
• Pode haver também um maior custo de influência, o funcionário perderá mais tempo
tentando influenciar ambos os chefes.
• Funcionários podem não se sentir incentivados a se preocuparem com o sucesso do seu
time de trabalho, que está sempre mudando, e dar preferência ao resultado que o
produto trará ao seu departamento.
• Conflitos entre os diretores dos departamentos que o funcionário responde podem se
desenvolver, e o custo para resolver esses conflitos se torna alto.
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• Estrutura simples Burocracia Estrutura matricial
A estrutura de equipe
Estrutura de equipe- tem sido difícil implementar os conceitos de equipe na pratica. A cadeia
vertical de comando sempre constitui um poderoso meio de comando, seja das pessoas, das
funções ou dos processos, mas seu ponto frágil é jogar a responsabilidade para a cúpula e
isentar a base da organização de qualquer compromisso. As equipes estão se tornando uma
forma bastante comum de organizar as atividades do trabalho em geral, as organizações estão
utilizando equipes como seu principal meio de coordenação. Ao coordenar e integrar, ela
desmonta as antigas barreiras departamentais e descentraliza o processo decisório nas
equipes, fazendo com que as pessoas tenham de ser tanto generalistas como especialistas. É
comum encontrar equipes auto gerenciada cuidando de unidades estratégicas de negócios
com total autonomia e liberdade. Os lideres das diversas equipes formam uma equipe, a
"equipe lideres", enquanto os executivos regionais também participam de uma equipe. Nas
grandes organizações ainda baseadas no modelo burocrático, a estrutura de equipe
complementa a burocrático para aumentar a eficiência da padronização, proporcionando
flexibilidade e agilidade para o velho modelo. A maior parte das organizações de tecnologia
como a Motorola, usa equipes auto gerenciadas ou estruturam suas atividades e projetos de
pesquisa em torno de equipes como a HP Boeing, ela é transitória, existindo enquanto durar o
projeto ou a missão. Podem participar mais de uma equipe, como: equipe de apoio, técnica ou
operacional. O importante é que os membros possam participar simultaneamente.
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Vantagens
A organização virtual
A organização virtual é caracterizada pelo uso da tecnologia da informação como base e
sustentação para sua formação. Ela usa ferramentas da tecnologia para unir pessoas,
processos e recursos sem precisar de um espaço físico para tal. Essas organizações são
formadas por "parceiros", que são corporações reais que se unem para atingir um objetivo
comum; são organizações em rede e costumam ser temporárias.
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remuneração, excesso de tarefas ou mesmo pressão no trabalho decorrente de metas elevadas.
No entanto, outra parte está relacionada à postura de liderança que você exerce – e, para ser
mais preciso, da sua proximidade com o time.
Delegar é importante, mas é necessário acompanhar o andamento das atividades para orientar
as pessoas no intuito de desenvolvê-las e corrigir eventuais problemas. A ideia é que as tarefas
sejam realizadas dentro do prazo, com qualidade e dando apoio ao alcance de seus objetivos
como líder de uma área.
Conhecer as pessoas, entendendo suas limitações e potencialidades, fará com que você lidere
dentro da verdade, respeitando as individualidades de cada um. Outro aspecto importante é a
criação de uma causa que una todos os integrantes da equipe em uma mesma direção.
É vital que todos percebam a importância da área em que trabalham, do valor que ela traz para
a empresa e das atividades que executam, para que possam criar conexão com uma causa,
motivando-as em torno dela. É importante que a empresa também reconheça sua área como
parte de destaque dentro da organização.
Essa conquista é uma tarefa sua. Você precisa mostrar os resultados da área, comunicar e
tangibilizar as conquistas para que a empresa saiba valorizar seu time. Há também como
reforçar esse aspecto a partir das conexões estabelecidas internamente, sobretudo com a área
de comunicação e marketing.
O Que É Coaching?
Coaching é um processo em que um profissional certificado orienta um cliente através de
técnicas e métodos voltados para o desenvolvimento pessoal ou profissional.
Essa orientação acontece por meio de sessões, que podem ser encontros pessoais ou por
programas ou aplicativos de videoconferência.
O conteúdo e a dinâmica das sessões vai depender da fase em que o coaching se encontra.
No começo, os encontros são voltados para que o coach (profissional que conduz o processo)
conheça seu cliente e para que o próprio cliente conheça melhor a si próprio.
As primeiras sessões também servem para que seja reconhecido o propósito que motivou a
pessoa a procurar o coaching, que pode ser a evolução em determinado aspecto
comportamental ou orientação para levar a cabo um projeto pessoal, por exemplo.
A partir daí, os dois elaboram, em conjunto, um plano de ação para que os objetivos sejam
alcançados.
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É importante notar, aqui, que o coaching não acontece somente nas sessões, mas também
entre elas, pois são definidas tarefas que o cliente precisará executar.
A palavra vem do inglês. Coach é treinador, instrutor, enquanto o verbo to coach significa
treinar, preparar, instruir.
Até porque, na tradução do inglês para português, coach significa treinador, instrutor.
Para que uma pessoa se torne coach, ela precisa dominar técnicas e métodos que aprende em
um curso de formação de coaches.
E quanto à pessoa que procura o serviço do coach? É essa figura que recebe o nome de
coachee.
Como o coachee é um cliente, a relação entre as duas figuras é profissional, de alguém que
contrata um prestador de serviços.
Claro que nada impede de as duas pessoas se darem bem e se tornarem amigas. Durante o
processo, no entanto, é bom que as coisas não se misturem.
Pois deve haver uma distância afetiva para que o coach possa fazer seu trabalho sem se
preocupar com nada além dos resultados desejados.
Por isso, coaching é diferente de mentoring, um processo mais longevo em que um mentor dá
conselhos a um aprendiz.
Embora existam mentores remunerados, o normal é que esse aconselhamento seja voluntário,
realizado nas horas livres do mentor, enquanto o coaching é sempre um processo profissional
e pago.
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Eles ofereciam a alunos com dificuldade uma orientação especial para superarem obstáculos,
como um exame difícil que vinha pela frente.
Aquela era, no entanto, uma relação informal, uma gentileza de professores desejosos que
seus alunos alcançassem seu potencial máximo.
O conceito de coaching como o processo que conhecemos hoje é bem mais recente.
No Brasil, o coaching já existe há algumas décadas, mas tem crescido bastante nos últimos
anos.
Aumenta tanto o número de pessoas que procuram os serviços de um coach quanto o número
de pessoas que desejam a formação para se tornarem coaches.
Já aqueles que querem ser coaches enxergam na profissão uma boa possibilidade de aumentar
sua renda e ter maior autonomia e independência no trabalho.
Para que ele termine o processo sentindo que evoluiu, que se tornou uma pessoa e/ou
profissional melhor.
É por isso que podemos dizer que o coaching é indicado para qualquer pessoa, não importa
quão rica, feliz e bem-sucedida ela seja.
Pois ninguém quer (pelo menos não deveria querer) ficar parado. Todo mundo tem algo a
evoluir, mesmo sendo bastante grato pelo que já conquistou.
Feito isso, o coachee verá que o coaching serve para que ele, em primeiro lugar, se conheça
melhor.
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O Que Realmente O Coaching Proporciona?
O coaching entrega ao coachee conhecimento teórico e exercícios práticos para que ele
seja capaz de alcançar a evolução pretendida.
Veja bem: o coach estará completamente engajado nessa causa, é claro, mas é importante
ressaltar que ele não faz nada sozinho.
Os resultados não são imediatos, mas podem ser rápidos, desde que haja empenho e sintonia
entre as duas partes.
Por isso, é desaconselhável forçar a barra para que um parente ou amigo passe pelo processo
de coaching.
Há pessoas que pagam pelas sessões de um indivíduo como estímulo, por exemplo,
oferecendo essa cortesia mesmo quando o outro não demonstrou grande interesse.
É importante que o próprio coachee procure pelo serviço, ou então, caso tenha sido
estimulado ou ajudado financeiramente por outra pessoa, que ele esteja realmente motivado
a participar.
Caso contrário, as chances de ele deixar de executar o plano de ação e acabar se frustrando
por não enxergar resultados é grande.
Há ganhos claros para alguém que se dedica ao coaching e ouvir seu coach
Passar por um processo de coaching pode trazer uma série de benefícios, seja para a vida
pessoal ou profissional.
Desse jeito, o indivíduo aprende a lidar melhor com sentimentos negativos, tomando melhores
decisões no dia a dia pessoal e profissional.
2. Relacionamentos Melhores
Como desenvolve a inteligência emocional, o coachee qualifica seus relacionamentos. Isso vale
para cônjuge, parentes, amigos, colegas de trabalho e até estranhos.
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O efeito passa muito pela empatia e compreensão de que não há como controlar a reação dos
outros, apenas a sua própria.
3. Injeção De Autoestima
4. Desenvolve A Autodisciplina
Muitas pessoas passam boa parte da vida sem perseguir seus sonhos.
O coaching ensina que não é possível realizar grandes projetos sem disciplina.
5. Aumenta A Motivação
O que torna muito difícil para algumas pessoas desenvolverem a autodisciplina é a ideia de
que precisam estar motivadas para começar determinada tarefa.
Ela, na verdade, aparece com a disciplina: você primeiro começa a trabalhar e, então, ela
surge.
6. Melhores Resultados
Então, esse não poderia deixar de ser um item na lista de principais benefícios do coaching.
7. Mais Saúde
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Nem todo coaching é igual: já há direcionamentos interessantes
A lista abaixo aborda os principais, mas é importante saber que, dentro de cada um deles, há
ainda outras ramificações possíveis, o que torna o processo de coaching ainda mais específico.
Coaching Pessoal
No processo de coaching pessoal, o coach ajuda o cliente a superar desafios em sua vida
particular.
Pode ser para melhorar o relacionamento com esposo ou esposa, para ser mais produtivo nos
estudos, ter uma vida mais saudável, entre outros possíveis objetivos.
Coaching De Carreira
É uma das modalidades de coaching profissional.
Mesmo quem ainda não sabe que rumo dar para a carreira se beneficia, pois os exercícios de
autoconhecimento ajudam muito a ter essa clareza.
Cuidar das finanças é algo que pode ser ensinado e já há coaching na área
Coaching Financeiro
É uma área com bastante potencial, já que a educação financeira é uma grande lacuna na
formação dos brasileiros.
O coaching desse tipo ajuda o sujeito a ter uma vida financeira mais organizada, o que
permite a ele realizar seus sonhos com mais facilidade.
Também chamado de business coaching, é o processo que orienta quem está querendo abrir
seu próprio negócio.
Empreender é uma atividade que demanda várias habilidades e apresenta muitos desafios,
então, todos os benefícios do coaching que listamos antes podem ser úteis nesse contexto.
É importante que o coach de executivos tenha experiência nesse ramo e resultados a mostrar
Coaching Executivo
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O coaching executivo é voltado para a formação de líderes, profissionais de destaque
na gestão de grandes empresas.
Esse processo deve ser conduzido por um coach com experiência no mercado e especializado
em atender líderes.
Coaching Empresarial
É um processo que acontece in company, ou seja, dentro das dependências de uma empresa.
Isso porque é contratado por um gestor que tem o objetivo de desenvolver os colaboradores
da empresa através de um processo de coaching.
A atuação do coach começa quando ele decide investir nessa carreira e se capacitar para atuar
conduzindo processos de coaching.
Para isso, deve procurar um curso de uma organização que forneça certificação para atuar
como coach.
Nesse curso, vai aprender as técnicas e métodos a serem aplicadas no atendimento aos
clientes.
Além do curso, é bom que o coach já tenha uma boa bagagem e carregue experiências
próprias sobre evolução pessoal e profissional.
É bastante óbvio, mas vale ressaltar que fazer um curso de coaching garante apenas as
ferramentas e certificado, mas não os clientes.
Se você deseja tentar essa profissão, portanto, precisa entender que a prospecção de
possíveis clientes é um aspecto muito importante para ter uma carreira bem-sucedida.
Quanto à rotina de trabalho, ela inclui o atendimento aos clientes, o planejamento das sessões
e o contato com possíveis clientes.
Para alguns, o fato de não ter horários nem local de trabalho fixo é uma vantagem.
Mas é questão de perfil, pois alguns profissionais poderiam considerar esse um ponto
negativo.
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O que é Mentoring:
Mentoring é um termo inglês, normalmente traduzido como "tutoria", "mentoria",
"mentorado" ou "apadrinhamento". O mentoring é uma ferramenta de desenvolvimento
profissional e consiste em uma pessoa experiente ajudar outra menos experiente.
O mentor é um guia, um mestre, conselheiro, alguém que tem vasta experiência profissional
no campo de trabalho da pessoa que está sendo ajudada. O mentoring inclui conversas e
debates acercas de assuntos que não estão necessariamente ligados ao trabalho. Este
processo possibilita o aprendizado e consequente desenvolvimento na carreira do profissional
mais jovem.
O benefício do mentoring não é exclusivo para o aprendiz. O mentor recebe grande motivação,
sentindo que está contribuindo para o crescimento profissional e pessoal de um colega, e ao
mesmo tempo está equipando a empresa para um futuro promissor.
Mentoring e Coaching
Mentoring e coaching são duas atividades que estão relacionadas. Ao contrário do que
acontece no mentoring, no caso do coaching, o coach não precisa ter experiência na área de
trabalho do cliente e em algumas áreas do coaching, o profissional pode mesmo não dar
nenhum conselho ou soluções para problemas específicos relacionados com a carreira do
cliente.
O mentoring é um processo que não tem um tempo estabelecido para o seu término,
enquanto que no caso do coaching, o processo tem princípio, meio e fim, sendo que pode
durar entre 3 a 6 meses.
Ferramenta GROW
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O modelo Grow de Coaching é bastante eficiente para a obtenção de resultados.
Neste artigo, você saberá como essa ferramenta funciona e como ela pode ser
aplicada na rotina diária pa ra que você se motive e aja em prol do seu próprio
benefício.
O que é o modelo Grow de Coaching?
O britânico John Whitmore foi o criado deste modelo. Ele é autor de vários livros
e especialista em Coaching executivo. Dentre o seu vasto conhecimento,
Whitmore desenvolveu este método para ajudar pessoas a conquistarem seus
objetivos.
• G – Goals (Metas)
• R – Reality (Realidade)
• O – Options (Opções)
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G – Metas
As perguntas desta parte visam ajudar o Coachee a entender o seu estágio atual
em relação aos seus objetivos. Dessa forma, ele pode começar a identificar o que
pode lhe ajudar a conquistar metas e o que está lhe atrapalhando a avançar em
favor de seus objetivos.
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• Como fazer o seu objetivo se tornar realidade?
• O que você pode fazer hoje para conquistar o seu objetivo no futuro?
Assim, o Coachee consegue definir o que ele pode fazer, em quais ações ele
precisará da ajuda de outras pessoas e quando ele deve fazer cada ação. Dessa
maneira, é possível montar um plano de ação estruturado e efetivo para o
sucesso do processo de Coaching.
Clareza e assertividade
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necessidades, o que ajuda a encontrar soluções assertivas para o
desenvolvimento pessoal e profis sional, e consequentemente, o alcance de
objetivos.
Motivação
Quando sabemos o que queremos e o que temos que fazer para alcançar, fica
muito mais fácil encontrar motivação para realizar as ações necessárias ao nosso
crescimento. O modelo Grow de Coaching é uma excelente ferramenta para
despertar a vontade de crescer e impulsionar o desenvolvimento de pessoas.
Criar metas irreais podem ter um efeito adverso e causar impressões ruins não somente entre
os tomadores de decisão de uma empresa, mas também com a equipe de colaboradores.
Se cada meta for boa para os pilares da sua empresa, será muito mais fácil que as equipes
estejam focadas nos resultados idealizados, e é justamente por esse motivo que as metas são
comparadas a uma bússola porém no meio corporativo. Até aí tudo bem, mas como definir
metas eficazes? Há diferentes formatos de metas que os gestores podem usar. A seguir
mostraremos aqueles que consideramos interessantes.
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META NO FORMATO S.M.A.R.T
Existe um padrão conhecido como S.M.A.R.T que pode ser seguido. Ele foi criado no ano de
1981 por George Doran e a primeira publicação aconteceu em um artigo para a Universidade
de Harvard. São basicamente cinco palavras em inglês que representam esse formato:
Specific (específica) – Definição com clareza daquilo que precisa ser alcançado;
Measurable (mensurável) – Abrange as quantidades;
Assignable (atribuível) – Determina quem ficará responsável por o quê;
Realistic (realista) – Pode ser alcançada;
Time-related (com prazo) – Os prazos para o alcance são definidos.
Nesse padrão, a meta se torna mais eficaz, e sua dinâmica serve de estímulo à ação para os
profissionais e times da empresa. E considera-se que é possível atingir grandes resultados com
esse formato de meta.
É interessante que cada equipe tenha em torno de 4 ou 5 OKRs, não excedendo muito mais do
que isso. Tudo para que foco seja mantido, para garantir que os resultados possam ser
alcançados.
Os indicadores de resultados que também são conhecidos como métricas, podem ser captados
diferentes maneiras, principalmente através do sistema de ERP (Enterprise Resource Planning)
da empresa. Acompanhando esses indicadores é que encontramos informações valiosas a
respeito do modo como tem fluido o seu negócio. Dentre as métricas mais usadas estão:
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A quantidade de interações nas mídias sociais;
Os investimentos feitos no marketing e nas vendas;
As faltas dos funcionários;
Número de reclamações dos clientes;
A quantidade de acessos no site da empresa.
O essencial é deixar esses números bem visíveis para toda a empresa. Com o modelo de gestão
em evidência, os profissionais têm o conhecimento dos resultados da empresa atualizados. É
esse tipo de iniciativa que contribui para um clima de mais transparência e proporciona mais
credibilidade com seu time.
Gerir uma empresa sem ter uma filosofia, política ou processo de gestão de risco é uma
grande irresponsabilidade.
A vulnerabilidade existe mesmo que o produto ou serviço oferecido seja diferenciado, a marca
Há também eventos externos que podem impactar negativamente nas atividades e nos
A questão é aceitar essa verdade e trabalhar para que, quando surgirem situações
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Ao longo deste artigo, explicaremos melhor o conceito e a prática dessa ideia.
Desde já, saiba que essa é uma área que tem crescido de importância no mundo todo, já que o
empresarial.
Então, siga a leitura, descubra no que consiste a gestão de riscos corporativos e por que ela
• Gestão de Pessoas
• Ética Empresarial
controlar uma organização em relação a potenciais ameaças, seja qual for a sua manifestação.
Isso implica no planejamento e uso dos recursos humanos e materiais para minimizar os riscos
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Mas inclui também atuar de maneira prescritiva, isto é, quando o risco se manifesta sem ter
sido previsto.
Nesse caso, a gestão de risco busca estimular na empresa um comportamento dinâmico, para
que ela responda com rapidez aos eventos, incertezas e mudanças de cenário.
Para que isso tudo seja possível, é fundamental um bom sistema de monitoramento de todos
E independente.
Tipos De Risco
gestores.
• Acidente de trabalho
• Acidente ambiental
• Perda de estoque
• Falta de fornecedor
• Processos judiciais.
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Esses são apenas alguns exemplos de riscos que podem prejudicar uma empresa.
A origem do risco pode ser de ordem financeira (externa ou interna), operacional, relacionada
Reconhecer essa origem é importante, mas a função da gestão de risco não é buscar
justificativas, e sim agir para que esses riscos não se convertam em consequências
consequências, administrar a possível crise e gerar ações para evitar que o mesmo se repita no
futuro.
Componentes Do Risco
Um risco costuma ter três componentes: um evento, uma consequência e uma causa.
Exemplo 1
Imagine que o telhado do depósito de uma fábrica tem um problema e não consegue impedir
• Evento: chuva.
Exemplo 2
de marketing digital que ele planejava deixaram de ser executadas porque ninguém sabia
como fazê-lo.
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• Causa: falta de documentação quanto ao processo de criação das campanhas de
marketing digital.
Exemplo 3
Com a alta do dólar, os custos de produção aumentam, e é necessário passar isso para o
Nos exemplos 1 e 2, ele existe por negligência dos gestores, que não fizeram a manutenção do
realizadas na empresa.
Já no terceiro exemplo, supõe-se que o preço dos insumos adquiridos para a produção da
empresa variam conforme o câmbio, uma volatilidade que não há como impedir.
Isso não significa que não possam ser planejadas ações para evitar a consequência prevista.
Como procurar alternativas de insumos nacionais, cujo preço não varie de acordo com o dólar,
por exemplo.
A consequência, aliás, pode ser mais de uma, pois uma coisa leva a outra.
Ainda no exemplo 3, o aumento no preço pode resultar em diminuição nas vendas, entre
outras possibilidades.
Todo tipo de risco tem que ser pensado, inclusive os que envolvem acidentes
Para estabelecer uma política eficiente de gestão de risco na sua empresa, você precisa se
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Organização Do Ambiente
Definir o funcionário ou setor responsável pela gestão de risco, garantir a sua capacitação na
Nem todos os riscos têm a mesma importância. Nesta etapa, deve ser calculada a sua
Defina quais são as ações que devem ser tomadas para evitar, reduzir ou dividir os riscos. Ou,
Monitoramento De Riscos
Averiguar se houve riscos residuais, novos riscos ou se as ações planejadas tiveram o resultado
Entre as etapas que listamos acima, a mensuração dos riscos é uma que costuma despertar
A tarefa implica no cálculo de probabilidade de algo que não aconteceu, ou seja, de uma
incerteza.
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Os riscos são classificados com altos, médios ou baixos, em termos descritivos ou valores
numéricos.
A partir daí, as ameaças com maior probabilidade de se tornarem realidade precisam ser
arduamente monitoradas.
Sua norma mais conhecida é a ISO 9001, que serve para certificar empresas quanto à eficácia
Como estamos falando em gestão de risco, a norma que nos interessa é a ISO 31000.
Entre as orientações para lidar com o risco, segundo a ISO 31000, estão:
• Não iniciar ou continuar com uma atividade que tenha o potencial de aumentar o
risco
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• Mudar a probabilidade
• Mudar as consequências
De nada adianta implementar práticas modernas de gestão de risco sem uma base de
organização administrativa.
O gestor dessa área é responsável pelos recursos que serão usados para desenvolver o
Esses recursos podem ser energia, mão de obra, matéria-prima, capital e informação.
Se esse trabalho for bem feito, especialmente quanto aos objetivos de qualidade e
Gestão De Pessoas
A gestão de pessoas é outra prática que precisa ser aperfeiçoada para que a gestão de risco seja
bem-sucedida.
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Embora seja recomendável ter alguém especializado no assunto à frente do programa de gestão
O gestor que conseguir disseminar essa mentalidade entre os recursos humanos da empresa
Para isso, é necessário que o corpo de funcionários reconheça e esteja engajado com o
Partindo daí, basta identificar oportunidades para inserir os conceitos da gestão de risco em
É claro que há organizações que não podem se dar ao luxo de contar com profissionais
Para que ele não deixe furos, precisa desenvolver o máximo de habilidades gerenciais possíveis.
Visão Sistêmica
O gestor precisa ter algum conhecimento sobre todos os processos do modelo de negócio de
sua empresa e, tão importante quanto, saber como eles interagem entre si e influenciam uns
aos outros.
Saber Executar
Um líder que arregaça as mangas e põe a mão na massa quando preciso é muito mais respeitado
Pensar Na Estratégia
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Apesar de ser importante demonstrar que também sabe executar, o gestor deve reservar uma
boa parte de seu tempo ao pensamento estratégico e planejamento do negócio. Afinal, ele é o
cérebro da organização.
Saber Liderar
Se em vez de apenas comandar e focar nos resultados você se preocupar em ajudar, inspirar e
engajar as pessoas ao redor, será um verdadeiro líder, e verá tudo caminhar com mais
facilidade.
Ética Empresarial
Investir em ética empresarial não é perfumaria, mas sim uma atitude que fará a organização
Aos poucos, essa reputação irá se disseminar para fora, e a marca passará a ser reconhecida
Mas é importante destacar que esse precisa ser um movimento orgânico, verdadeiro e não
forçado.
De nada adianta uma marca tentar se vender como “verde” se as suas práticas verdadeiras não
forem sustentáveis.
Essa atitude abre a possibilidade de a empresa ser notícia negativa por conta de um evento
relacionado a questões éticas. Esse é um dos principais riscos que ela pode enfrentar nos dias
atuais.
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Por conta de sua subjetividade, as questões éticas são, muitas vezes, polêmicas.
A criação de leis, normas e regulamentos é a maneira que se encontrou para dar uma certa
Com esses mecanismos, fica claro para todos o que pode e o que não pode.
No caso dos regulamentos externos, ou seja, da legislação que deve ser cumprida pelas pessoas
jurídicas do país, não estar em compliance significa um risco absurdo para a empresa.
Multas e sanções aplicadas por inadequações e irregularidades podem levar companhias ao fim.
Basta estabelecer regulamentos internos que registrem de forma clara como os processos
Não esqueça que, para que essas regras sejam entendidas e cumpridas pelos colaboradores, é
Se, em outros tempos, o gestor de riscos era uma posição até mesmo dispensável em uma
Na sua cidade, no seu estado, no nosso país e no mundo inteiro, o mercado está muito mais
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O resultado é uma realidade na qual as incertezas e riscos são maiores que nunca.
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