Eear Portugues 3
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Emprego das
classes de
palavras.
Autor:
Décio Terror Filho
Aula 03
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Sumário
2 - Interjeição ...............................................................................................................10
3 - Substantivo ..............................................................................................................12
3. Flexão em grau.................................................................................................................................... 29
4 - Artigo ......................................................................................................................49
5 - Adjetivo ...................................................................................................................57
1. Flexões em gênero............................................................................................................................... 57
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3. Flexão de grau:.................................................................................................................................... 60
6 - Numeral...................................................................................................................77
1 – Flexão................................................................................................................................................ 78
7 - Preposição ...............................................................................................................80
8 - Advérbio ..................................................................................................................93
10 - Gabarito............................................................................................................... 130
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Olá, pessoal!
a) Substantivo
O substantivo dá nome aos seres e pode ser determinado por um artigo, pronome ou caracterizado por um
adjetivo, locução ou palavra de valor adjetivo:
b) Artigo:
O artigo determina o substantivo e pode ser “o”, “a”, “os”, “as”, “um”, “uma”, “uns”, “umas”:
c) Adjetivo:
d) Advérbio:
O advérbio modifica o verbo, adjetivo ou outro advérbio, acrescentando circunstâncias, como tempo, modo,
lugar, intensidade:
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e) Pronome:
f) Verbo:
Estudei bastante.
g) Conjunção:
h) Preposição:
As palavras “a”, “ante”, “após”, “até”, “com”, “contra”, “de”, “desde”, “em”, “entre”, “para”, “perante”,
“por”, “sem”, “sob”, “sobre”, “trás” são preposições, as quais ligam orações, palavras ou inicia
complementos:
Obedeço a todos.
i) Numeral:
Duas pessoas vieram aqui. A primeira fez cobrou o dobro do prometido no contrato e fez apenas um terço
do serviço.
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j) Interjeição:
Essas classes de palavras normalmente ocupam uma função sintática, que é o seu desempenho
dentro de uma oração.
Uma classe gramatical pode desempenhar várias funções sintáticas, dependendo do contexto em que
é inserida. Um substantivo, por exemplo, pode desempenhar as funções de sujeito, objeto direto, objeto
indireto, complemento nominal, predicativo, vocativo, aposto, agente da passiva. Já um adjetivo pode
ocupar as funções de predicativo e adjunto adnominal. O advérbio ocupa unicamente a função de adjunto
adverbial. Das classes gramaticais, as que não possuem funções sintáticas são o verbo, a conjunção, a
preposição e a interjeição.
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Naturalmente, você não tem que decorar esse quadro, ele é apenas um elemento de consulta, para
que você compreenda melhor a diferença entre morfologia e sintaxe; pois, quando a prova junta os
conteúdos numa só questão, isso ajudará muito.
Partamos do princípio de que, na Língua Portuguesa, há dez classes de palavras (substantivo, adjetivo,
advérbio, verbo, pronome, artigo, numeral, interjeição, preposição e conjunção).
O assunto é vasto, mas percebemos que as questões se concentram basicamente nas classes “artigo”,
“substantivo”, “adjetivo”, “advérbio”, “verbo”, “pronome”, “conjunção” e “preposição”.
Como a conjunção tem relação direta com os valores das orações que elas precedem, tal classe é
vista em aulas de sintaxe do período.
Após termos tido uma noção geral das classes de palavras, vamos tratar de cada uma.
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Comentário: O vocábulo “a” foi exigido por “Desatentos” e o liga ao complemento “esses acontecimentos”.
Note que tal vocábulo não se flexiona. Assim, é uma preposição.
O vocábulo “o” precede o pronome relativo “que” e pode ser substituído por “aquilo”. Assim,
notamos que é um pronome.
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Gabarito: D
As palavras sublinhadas na seguinte passagem do texto "A operação encerrou-se no dia 22 de fevereiro"
foram empregadas, respectivamente, como
Comentário: O vocábulo “operação” é o nome de uma ação e está precedido do artigo “A”, por isso é um
substantivo. O vocábulo “encerrou” transmite uma ação, por isso é um verbo, e “de” é uma preposição, pois
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Gabarito: D
Comentário: O vocábulo “o” precede o substantivo “brasileiro”, por isso é um artigo. Assim, já eliminamos
as alternativas (A), (C) e (D).
O vocábulo “e” é uma conjunção que liga dois segmentos, duas orações.
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O vocábulo “alemão” foi precedido do artigo “o”, por isso é um substantivo e a alternativa (E) é a
correta.
Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois “bem” é um advérbio de modo, o qual modifica o verbo
“trabalha”. Trabalha como? Trabalha bem.
Nas demais alternativas, “difícil” é adjetivo, “e” é conjunção, “a” é preposição exigida pelo verbo
“Assisti”, e “defluxo” é substantivo.
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Gabarito: A
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c) 3 – 4 – 1 – 3 – 2
d) 4 – 2 – 4 – 1 – 3
Comentário: Na primeira frase, o vocábulo “não” é invariável, ou seja, não se flexiona. Além disso, ele
transmite uma ideia de negação. Assim, é um advérbio e deve receber o número 1. Com base nisso, já
sabemos que a alternativa (A) é a correta.
Na segunda frase, a palavra “lugar” está precedida do artigo “O”, por isso é substantivo e recebe o
número 4.
Na quarta frase, o vocábulo “se” pode ser substituído por “caso”. Assim, é conjunção condicional e
recebe o número 3.
Na quinta frase, o vocábulo “que” pode ser substituído por “a qual”. Assim, é pronome relativo e
recebe o número 2.
Gabarito: A
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2 - Interjeição
Há palavras que expressam surpresa, alegria, aplauso, emoção. São as interjeições. Essa classe de palavra
procura expressar, de modo vivo, um sentimento.
Veja no terceiro quadrinho abaixo essa expressividade na palavra “Ufa”, interjeição que transmite o
alívio do macho em relação à sua resposta à fêmea.
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Ao conjunto de duas ou mais palavras com valor de interjeição damos o nome de locução Interjetiva,
como: Meu Deus!, Ora bolas!, Que horror!...
Aclamação: Viva!
Admiração: Puxa!
Afugentamento: Arreda! - Fora! - Passa! - Sai! - Roda! - Rua! -Toca! - Xô! - Xô pra lá!
Aplauso: Bis!, Bem!, Bravo!, Viva!, Apoiado!, Fiufiu!, Hup!, Hurra!, Isso!, Muito bem!, Parabéns!
Desculpa: Perdão!
Espanto: Uai!, Hi!, Ali!, Ué!, Ih!, Oh!, Poxa!, Quê!, Caramba!, Nossa!, Opa!, Virgem!, Xi!, Terremoto!,
Barrabás!, Barbaridade!,
Estímulo: Ânimo!, Adiante!, Avante!, Eia!, Coragem!, Firme!, Força!, Toca!, Upa!, Vamos!
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Interrogação: Hei!...
Pena: Oh!
Terror: Credo!, Cruzes!, Jesus!, Que medo!, Uh!, Ui!, Fogo!, Barbaridade!
3 - Substantivo
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Substantivo é a palavra que designa seres. O conceito de seres deve incluir os nomes de pessoas,
lugares, instituições, grupos, indivíduos e entes de natureza espiritual ou mitológica:
Além disso, deve incluir os nomes de ações, estados, qualidades, sensações, sentimentos:
1) Substantivo comum: designa os seres de uma espécie de forma genérica: pedra, computador,
cachorro, homem, caderno.
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3) Substantivo concreto: dá nome a seres de existência independente, reais ou imaginários: ar, som,
Deus, computador, sereia, pedra, Ester.
Note que são considerados concretos os substantivos que nomeiam divindades ou seres fantásticos, pois,
existentes ou não, são tomados sempre como seres dotados de vida própria.
6) Substantivo derivado: é aquele que provém de outra palavra da língua portuguesa: pedreiro,
jornalista, gatarrão, homúnculo.
7) Substantivo simples: é simples o substantivo formado por um único radical: pedra, pedreiro, jornal,
jornalista.
8) Substantivo composto: é composto o substantivo formado por dois ou mais radicais: pedra-sabão,
homem-rã, passatempo.
9) Substantivo coletivo: é aquele que, no singular, indica diversos elementos de uma mesma espécie,
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como:
alcateia lobos
álbum fotografias
arquipélago ilhas
atilho espigas
banca examinadores
bandeira garimpeiros
cabido cônegos
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cáfila camelos
cardume peixes
concílio bispos
elenco artistas
enxame abelhas
enxoval roupas
esquadrilha aviões
fato cabras
flora vegetais
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malhada ovelhas
malta desordeiros
mó gente
multidão pessoas
ninhada pintos
nuvem insetos
panapaná borboletas
pinacoteca pinturas
ramalhete flores
rebanho ovelhas
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revoada pássaros
roda pessoas
sínodo párocos
talha lenha
vara porcos
vocabulário palavras
Se o significado do substantivo coletivo não for específico, exclusivo, deve-se nomear o ser ao qual
se quer fazer referência. Por exemplo, “feixe” pode ser o coletivo de lenha, mas também pode ser de capim.
Assim, ao usarmos esse coletivo, devemos especificar a sua referência:
O substantivo pode se flexionar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau
(aumentativo e diminutivo).
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fóssil/fósseis; fácil/fáceis
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Por exemplo pãozinho: ignora-se o -zinho (pão); coloca-se no plural o substantivo no grau normal
(pães); ignora-se o s (pãe); devolve-se o -zinho (pãezinho); acrescenta-se o s final (pãezinhos).
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2) Pronome: alguns pronomes admitem plural; outros, não. Por exemplo, os pronomes possessivos
são pluralizáveis (meu - meus; nosso - nossos), mas os pronomes indefinidos, não (ninguém, tudo). Na
formação de um substantivo composto, o mesmo ocorre.
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beija-flor beija-flores
pica-pau pica-paus
abaixo-assinado abaixo-assinados
alto-falante alto-falantes
ave-maria ave-marias
salve-rainha salve-rainhas
Casos especiais
4) Substantivo + Substantivo:
Já vimos que, quando o substantivo composto é constituído de dois substantivos, ambos vão para o
plural; porém, quando o último elemento estiver indicando finalidade, semelhança ou limita a significação
do primeiro, somente este irá para o plural.
Observação: Por força da regra geral que força a flexão dos dois substantivos que
constituem o substantivo composto, gramáticas e dicionários mostram que é admitida
também a flexão do segundo substantivo, mesmo quando indica finalidade, semelhança
ou limita a significação do primeiro. Por isso, podemos repetir a tabela anterior com a
flexão de ambos os substantivos:
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pimenta-do-reino = pimentas-do-reino
Cuidado: Se o primeiro elemento for invariável, o substantivo todo ficará invariável. P. ex. fora da lei3,
fora de série4.
II - Se o segundo elemento não for uma preposição, só o último irá para o plural.
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6) Verbo + Verbo:
I - Se os verbos forem iguais, alguns gramáticos admitem ambos no plural, outros, somente o último.
1
A expressão “pé de moleque” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
2
A expressão “mula sem cabeça” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
3
A expressão “fora da lei” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
4
A expressão “fora de série” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
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7) Palavras repetidas ou onomatopeia: quando o substantivo for formado por palavras repetidas ou
for uma onomatopeia, somente o último irá para o plural.
o guarda-costas = os guarda-costas
o guarda-volumes = os guarda-volumes
o porta-joias = os porta-joias
o porta-malas = os porta-malas
5
A expressão “leva e traz” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
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Metafonia
Há muitos substantivos cuja formação do plural necessita da mudança de timbre do /o/ fechado para
/ó/ aberto. Esse processo é chamado metafonia.
estojo logro
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Substantivos biformes: designam seres humanos ou animais e apresentam uma forma para o
masculino e outra para o feminino.
Com o mesmo radical, a formação do feminino está ligada principalmente à terminação da forma
masculina, pois a maior parte dos substantivos terminados em -o átono forma o feminino pela substituição
desse -o por -a:
A maior parte dos substantivos terminados em consoante forma o feminino pelo acréscimo da
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desinência -a:
A maior parte dos substantivos terminados em -ão forma o feminino pela substituição de -ão por -ã
ou -oa:
sabichão/sabichona valentão/valentona
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Alguns substantivos terminados em -e formam o feminino com a substituição desse -e por -a:
monge/monja parente/parenta
frade/freira marido/mulher
bode/cabra cavalo/égua
Substantivos uniformes: são os que apresentam apenas uma forma, para ambos os gêneros. Os
substantivos uniformes recebem nomes especiais, que são os seguintes:
I – Comum de dois gêneros: os comuns de dois são os que têm uma só forma para ambos os gêneros,
com artigos distintos: Eis alguns exemplos:
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II - Sobrecomum: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros. Eis alguns
exemplos:
III - Epiceno: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros de certos animais,
acrescentando as palavras macho e fêmea, para se distinguir o sexo do animal. Eis alguns exemplos:
Observação: Existem alguns substantivos que trazem dificuldades, quanto ao gênero. Atente para os
mais importantes:
São masculinos:
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São femininos:
Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam também de significado. Eis alguns deles:
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3. Flexão em grau
b) analítico: a forma normal do substantivo é modificada por adjetivos que indicam aumento ou
diminuição de proporções.
No uso efetivo da língua, as formas sintéticas de indicação de grau são normalmente empregadas
para conferir valores afetivos aos seres nomeados pelos substantivos, como os seguintes:
Em todas essas palavras, o que interessa é transmitir dados como carinho, admiração, ironia ou
desprezo, e não noções ligadas ao tamanho físico dos seres nomeados.
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c) A próxima eclipse ocorrerá no final deste mês, à noitinha, mas somente no Sudeste.
d) Como todos sabem, o plasma é fundamental na cura de certas doenças graves.
e) Trouxeram o champanhe que eu encomendei, há dias, para o jantar de hoje?
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois o substantivo “mousse” é realmente feminino, por isso
admite ser precedido do artigo feminino “a”.
A alternativa (B) está correta, pois o substantivo “dó” é realmente masculino, por isso admite ser
precedido do pronome masculino “muito”.
A alternativa (C) é a incorreta, pois o substantivo “eclipse” é masculino. Assim, devemos corrigir a
frase da seguinte forma:
O próximo eclipse ocorrerá no final deste mês, à noitinha, mas somente no Sudeste.
A alternativa (D) está correta, pois o substantivo “plasma” é realmente masculino, por isso admite
ser precedido do artigo masculino “o”.
A alternativa (E) está correta, pois o substantivo “champanhe” é realmente masculino, por isso
admite ser precedido do artigo masculino “o”.
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Gabarito: C
Comentário: Como o substantivo composto “navio-escola” é constituído de dois substantivos, sendo que o
segundo determina o primeiro por semelhança ou finalidade, a flexão de plural é com a variação apenas do
primeiro (navios-escola) ou de ambos: navios-escolas.
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A banca deu como gabarito correto a alternativa (D), porém há de se observar que a constituição dos
substantivos compostos “salário-família” e “carta-bilhete” é de substantivo seguido de substantivo, sendo
que o segundo determina o primeiro por semelhança ou finalidade. Assim, esses também podem ter apenas
a primeira palavra variada ou ambas:
Observação: A banca seguiu uma literalidade, pois, nas gramáticas, normalmente quando se dá o exemplo
de substantivo composto com a variação do primeiro por semelhança ou finalidade do segundo,
encontramos justamente “navio-escola” e “salário-família”. Porém, a banca deveria ter percebido que a
constituição do substantivo composto “carta-bilhete” é a mesma.
Gabarito: D
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Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval,
não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele
momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda,
experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem
agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas
cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa
enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em
meio à sublime baia de Guanabara.
Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval.
Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de
aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-
unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.
Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e
inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.
Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas
para o mar - a razão de ser da carreira naval.
Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!
Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem
maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de
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passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e
canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e
ventos tranquilos e favoráveis.
Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre
nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos
diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os
ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .
Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova
enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia
Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a
ilusão cordial do descobrimento”.
(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-
50. Texto adaptado) Assinale a opção em que a troca de posição dos termos acarreta alteração de sentido.
a)"[...]novos cargos e deveres novos[,..]"(14°§)/ cargos novos e novos deveres.
b)"[...] a bordo de velhos e saudosos navios [...]" (14°§)/ a bordo de navios velhos e saudosos.
c)"[...]agradáveis e duradouras lembranças[...]"(14°§)/ lembranças agradáveis e duradouras.
d)"[...]inesquecíveis e saudosos navios[...]" (15°§)/ navios inesquecíveis e saudosos.
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Na alternativa (A), o adjetivo “novos”, antes ou depois dos substantivos “cargos” e “deveres”,
transmite a noção de algo recente, as responsabilidades do recém-formado oficial. Assim, a troca de posição
não faz mudar o sentido neste contexto.
A alternativa (B) é a que devemos marcar, pois, o texto trata da lembrança saudosa da época em que
o autor se formara na Escola Naval e, ao se referir aos velhos navios, não há aí uma referência negativa, mas
positiva. Na realidade, o velho navio é uma referência a tempos saudosos, por isso o adjetivo “velho”, antes
do substantivo “navio”, transmite uma noção de carinho, de emoção, de sentimento, como se percebe ao
longo do texto. Porém, ao trocarmos a posição desse adjetivo, “navios velhos e saudosos”, entendemos que
os navios eram antigos, gastos pelo uso, obsoletos. Assim, houve mudança de sentido.
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Gabarito: B
A alternativa (E) é a que deve ser marcada, pois “morrer” é originalmente um verbo, porém, na frase,
foi precedido do artigo “o”, passando a substantivo.
Gabarito: E
Comentário: Você consegue entender a noção de aglomerado e grande quantidade por meio do sufixo “-al”
acrescentado a bambu: bambual.
Gabarito: E
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Gabarito: A
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o plural de palavras que terminam em “m” é com a
substituição desta consoante por “ns”: álbuns.
A alternativa (C) está errada, pois o plural de palavra que termina com vogal ou semivogal é com
acréscimo de “s”: degraus.
A alternativa (D) está errada, pois o plural de palavra que termina em “ã” é com acréscimo de “s”:
irmãs.
A alternativa (E) está errada, pois o plural de palavra que termina em “L” é com a exclusão dessa
consoante e a inserção de “is”: papéis.
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Gabarito: B
Comentário: Os substantivos “dentista”, “estudante, “gerente” e “intérprete” são comuns de dois gêneros,
por isso admitem os artigos “o” e “a”, os quais marcam a diferença de gênero.
Já a palavra “moral” será masculina quando se referir à motivação, ao ânimo em realizar tarefas, em
frases como: Devemos manter o moral sempre alto ao estudarmos.
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Tal palavra será feminina quando tiver relação com a virtude, os princípios da moralidade, em frases
como: A moral é a base de uma sociedade justa.
Gabarito: B
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois as palavras “indivíduo” e “dó” são masculinas: o indivíduo /
o dó.
A alternativa (B) está errada, pois as palavras “alface” e “testemunha” são femininas: a alface / a
testemunha.
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A alternativa (C) está errada, pois a palavra “personagem” pode ser tanto feminina quanto masculina
e a palavra “moral”, no sentido de ânimo, é masculina: o/a personagem / o moral.
A alternativa (D) é a correta, pois a palavra “couve” é feminina e a palavra “telefonema” é masculina:
a couve / o telefonema.
Gabarito: D
b) F - V - F
c) V - F - V
d) F - F - V
e) V - V - F
Comentário: A primeira afirmação é verdadeira, pois o substantivo “cabido” é o coletivo de cônegos de uma
catedral; “falange” é o coletivo de heróis, guerreiros, espíritos; e plêiade é o coletivo de poetas, artistas,
talentos.
A segunda afirmação é falsa, pois nem todos os coletivos se referem a coisas ou objetos. O
substantivo “junta” é coletivo de “bois”; “piara” é o mesmo que “vara”, que são coletivos de porcos. Por fim,
“ruma” é coletivo de livros, malas, tábuas.
A terceira afirmação é verdadeira, pois “cordão” é coletivo de formigas; “fato” é coletivo de cabras;
e “lote” é coletivo de burros, grupos de bestas de carga.
Gabarito: C
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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois, quando o substantivo composto é constituído do adjetivo
“grão” (forma apocopada/reduzida de “grande”) e substantivo, somente este se flexiona no plural: grão-
priores.
A alternativa (B) está errada, pois, quando o substantivo composto é constituído de dois substantivos
ligados por preposição, somente o primeiro substantivo se flexiona: mulas-sem-cabeça.
A alternativa (C) é a correta, pois, quando o substantivo composto é constituído de dois substantivos,
em que o segundo caracteriza o primeiro, somente o primeiro se flexiona.
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A alternativa (D) é a correta, pois, quando o substantivo composto é constituído de dois substantivos,
em que o segundo transmite a finalidade do primeiro, somente o primeiro se flexiona: salários-família.
Observação: A pluralização “salários-famílias” também é admitida na norma culta, mas a banca não
entende assim. Por isso, é muito importante trabalhar a questão por exclusão das alternativas.
A alternativa (E) está errada, pois, quando o substantivo composto é constituído de substantivo e
adjetivo, ambos se flexionam: cabras-cegas.
Gabarito: C
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D) 1 e 3.
A frase 2 está errada, pois o gênero do substantivo “apendicite” é feminino. Veja a correção:
A frase 3 está errada, pois o gênero do substantivo “omoplata” é feminino. Veja a correção:
A frase 4 está correta, pois o substantivo “gramas”, como medida de peso, possui gênero masculino.
Gabarito: B
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois o substantivo “moral” foi empregado no sentido de “estado
de espírito”, “ânimo”, devendo ser empregado no gênero masculino.
A alternativa (B) está correta, pois o substantivo “guia”, no sentido de “boleto bancário”, deve ser
empregado no gênero feminino.
A alternativa (C) está correta, pois o substantivo “guarda”, no sentido de “grupo de pessoas
responsáveis pela segurança”, deve ser empregado no gênero feminino.
A alternativa (D) é a errada, pois o substantivo “rádio”, no sentido de “osso do corpo do ser humano”,
deve ser empregado no gênero masculino. Veja a correção.
O idoso tropeçou no banheiro, fraturou a perna e o rádio e ficou com o braço imobilizado.
Gabarito: D
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A alternativa (B) é a errada, pois o substantivo “mata” é primitivo e dessa palavra podemos geral a
derivada por sufixo “matagal”, por exemplo.
A alternativa (C) está correta, pois o substantivo “verdura”, no sentido de cor verde, é abstrato.
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A alternativa (D) está correta, pois o substantivo “Cruzeiro do Sul” é próprio, por ser o nome de uma
constelação austral.
Gabarito: B
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “matilha” é o coletivo de cães. O substantivo “leões” tem
como coletivo “alcateia”, o qual se refere ao grupo ou manada de lobos, panteras ou outros animais ferozes.
A alternativa (B) está errada, pois “revoada” é o coletivo de aves, pardais. O coletivo de borboletas é
panapaná.
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A alternativa (C) é a correta, pois “fauna” é o coletivo de animais próprios de uma região ou de um
período geológico.
A alternativa (D) está errada, pois pinacoteca é o coletivo de pintura, de quadros. O coletivo de discos
é discoteca.
Gabarito: C
Comentário: Na alternativa (A), “a cura” significa tratamento de saúde, “o cura” significa aquele que curou,
que tratou do enfermo; “o moral” significa o ânimo, o brio, já “a moral” significa a virtude.
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Na alternativa (B), “o grama” significa unidade de medida de massa, já “a grama” é o mesmo que um
tipo de capim; “o capital” significa valor, dinheiro, já “a capital” é o lugar que aloja a alta administração de
um país ou de um estado, província, departamento.
A alternativa (D) é a que deve ser marcada, pois os substantivos “personagem” e “modelo” são
comuns de dois gêneros e não mudam o sentido, como ocorreu nas alternativas anteriores.
Gabarito: D
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Comentário: O substantivo “eclipse” é masculino. Assim, o correto é “o eclipse”. Assim, a alternativa (B) é a
errada.
Gabarito: B
Comentário: Questão simples porque você vai matando por eliminação. Você sabe que o plural de
“dramalhão” é “dramalhões”; de “capitão” é “capitães”; de “canção” é “canções”.
Assim, resta o plural de “ermitão”, que pode ser ermitãos, ermitães, ermitões.
Gabarito: D
A alternativa (D) é a errada, pois “maracajá” é um substantivo epiceno: o maracajá (macho ou fêmea).
Gabarito: D
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O plural de palavra terminada em “r” ocorre com o acréscimo de “es”: “masseter” tem o seu plural
em “masseteres”.
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O plural de substantivo composto com preposição ao centro ocorre com a flexão apenas da primeira
palavra: mulas sem cabeça.
O plural de substantivo composto com verbo e substantivo ocorre com a flexão apenas da segunda
palavra: beija-flores.
Gabarito: D
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b) 1-2-2-1-2
c) 2-2-1-1-1
d) 1-1-1-2-2
Comentário: Ambos os substantivos não se flexionam em gênero, por serem considerados substantivos
uniformes.
O substantivo comum de dois gêneros apresenta artigos distintos para masculino e feminino. Já o
substantivo sobrecomum apresenta somente um artigo para os dois gêneros.
Os substantivos “motorista”, “colega” e “repórter” são comuns de dois gêneros, pois os artigos
variam: “o/a motorista”, “o/a colega” e “o/a repórter”.
Gabarito: A
Comentário: Vimos na teoria que o plural de “álcool” pode ocorrer de duas formas: “álcoois” ou “alcoóis”.
Assim, a primeira lacuna já recebe (C), de certo. Com isso, eliminamos as alternativas (A) e (C).
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O plural do substantivo composto, constituído de dois substantivos variáveis, ocorre com a flexão dos
dois elementos: “tenentes-coronéis”. Assim, a lacuna 4 recebe (C), de certo.
Gabarito: D
Comentário: O substantivo comum de dois gêneros apresenta artigos distintos para masculino e feminino.
Já o substantivo sobrecomum apresenta somente um artigo para os dois gêneros. Assim, a alternativa (B) é
a correta, pois podemos dizer: a personagem ou o personagem.
Já os demais substantivos em negrito são sobrecomuns, pois apresentam apenas um artigo para os
dois gêneros: o cônjuge (para homem ou mulher), a criança (para menino ou menina) e a testemunha (para
homem ou mulher).
Gabarito: B
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Comentário: A alternativa (A) está errada. Os substantivos “veneno” e “coração” são simples por possuírem
apenas um radical. Esses dois substantivos são concretos, porque ambos têm vida própria, são palpáveis.
A alternativa (B) está errada, pois “saudade” é o nome de um sentimento, por isso é abstrato; porém
“hora” é um substantivo concreto. Ambos os substantivos são comuns.
A alternativa (C) está errada, pois o substantivo próprio “Pasárgada” não foi gerado de outro nome.
Ele é primitivo.
A alternativa (D) é a correta, pois todos os substantivos comentados nesta questão não foram
formados a partir de outra palavra da Língua Portuguesa. Elas são palavras primitivas.
Gabarito: D
Comentário: O plural de substantivo composto constituído de numeral e adjetivo ocorre com a flexão das
duas palavras: sextas-feiras.
O plural de substantivo composto constituído de dois substantivos ocorre com a flexão das duas
palavras: tenentes-coronéis.
O plural de substantivo composto constituído de dois substantivos ocorre com a flexão das duas
palavras: decretos-leis.
Gabarito: A
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Marque F para Falso ou V para Verdadeiro para as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa
com a sequência correta.
( ) O substantivo magreza é derivado de uma outra palavra da língua, sendo formado pelo processo de
sufixação.
( ) Quanto ao gênero, os substantivos rapazes e índios classificam-se como comum de dois gêneros.
( ) O substantivo mãozinha tem seu plural formado como no seu grau normal (mão).
( ) A palavra olhar no texto aparece substantivada pela anteposição de um artigo.
a) V – F – F – V
b) F – V – V – F
c) V – F – V – V
d) F – V – F – V
Comentário: A primeira lacuna é verdadeira, pois o substantivo “magreza” é derivado do adjetivo “magro”,
o qual recebeu o sufixo “-eza”, gerando o processo de sufixação.
A segunda lacuna é falsa, pois os comuns de dois são os que têm uma só forma para ambos os
gêneros, com artigos distintos: o pianista, a pianista. Note que o substantivo “rapazes” apresenta forma
apenas para o masculino. Já “índios” apresenta uma forma para masculino e uma para feminino: índias.
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A terceira lacuna é verdadeira, pois o plural de palavra terminada em vogal ou semivogal ocorre com
o acréscimo de “s”: “mãozinha”, “mãozinhas”; “mão” é “mãos”.
A quarta lacuna é verdadeira, pois o verbo “olhar” realmente foi substantivado pelo artigo “o”.
Observe:
(...) de uma magreza espantosa, o olhar vidrado (...), boca chagada de febre, a mãozinha seca feito uma garra
de pássaro (...).”
Assim, alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C
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b) Próprio, concreto.
c) Comum, abstrato.
d) Comum, concreto.
Comentário: O substantivo “poder” não dá nome individualizado. Assim, é comum e por isso eliminamos as
alternativas (A) e (B).
A palavra “poder” representa algo não palpável: não o tocamos, não o vemos, mas apenas sentimos
o seu resultado.
Gabarito: C
c) Funil.
d) Gérmen.
Comentário: O plural de “giz” é “gizes”; de “funil” é “funis” e de “gérmen” pode ser “germens” ou gérmenes”.
Assim, a alternativa correta é a (A), pois “xis” não apresenta flexão em número.
Gabarito: A
Comentário: A palavra “estigmatizar” apresenta o sufixo verbal “-izar”. O mesmo ocorre com o a palavra
“humanizar”. Assim, a alternativa correta é a (A).
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A alternativa (B) está errada, pois o substantivo “animal” recebeu o sufixo verbal “-izar”. Assim,
“animalizar” é verbo, e não adjetivo, como afirma a alternativa.
A alternativa (C) está errada, pois “exalar” é verbo, e não substantivo, como afirma a alternativa.
A alternativa (D) está errada, pois o substantivo “problema” recebe o sufixo verbal “-izar”, resultando
“problematizar”. Mas a alternativa apresenta é o substantivo “problematização”, com a inserção do sufixo
nominal “-ção”.
Gabarito: A
Comentário: Entendemos de “livreto” um livro de poucas páginas, um livro pequeno. Assim, realmente esse
substantivo encontra-se no grau diminutivo sintético para representar uma relação de tamanho e a
afirmação está correta.
Gabarito: C
4 - Artigo
O artigo é a palavra que fica anteposta ao substantivo, para generalizá-lo, particularizá-lo ou determinar o
seu sentido.
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O artigo indefinido (um, uma, uns, umas) generaliza o substantivo, determinando-o de modo vago:
Já o artigo definido (o, a, os, as) particulariza o substantivo, determinando-o de modo mais preciso:
Eneida e Jerusalém Libertada são nomes de obras literárias e seus autores não colocaram artigo no
título dessas obras. Mas, se queremos mencioná-las em um texto, podemos acrescentar-lhes o artigo:
Note agora que os autores inseriram o artigo no título das obras. Assim, ao mencionarmos tais obras
em nosso texto, naturalmente o artigo será grafado com inicial maiúscula:
c) Não pode haver contração, quando o artigo faz parte do título e a preposição não.
Assim, não se admitem contrações, como “Nos Sertões”, ou “no Globo”, pois o artigo faz parte do
título e a preposição não.
Note que a contração é cabível quando o título não apresenta artigo, como vimos em Eneida e
Jerusalém Libertada. Assim, podemos dizer:
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Porém, se o nome próprio de cidade vier determinado por adjetivo ou expressão adjetiva, o uso do
artigo vai ser obrigatório:
e) Geralmente vêm precedidos de artigo os demais nomes próprios geográficos, de continentes, países,
estados, províncias, oceanos, montanhas, rios:
Mas também existem países, estados e cidades que não permitem o artigo:
Portugal, Cuba, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina, etc.
Vossa Alteza, Vossa Majestade, Vossa Excelência e Vossa Senhoria vão apoiar o plano de paz da ONU.
h) O artigo deve ser excluído antes da palavra "casa" no sentido de “própria moradia", desde que não venha
particularizada:
Note que, neste segundo exemplo, a palavra “casa” não está precedida de artigo “a”, mas da
preposição “a”.
Assim, quando a palavra "casa" se encontra no sentido de "própria moradia" e apresenta expressão
particularizante, naturalmente recebe artigo:
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i) O artigo deve ser excluído antes da palavra "terra" e "bordo", quando empregadas como antônimos:
j) Palavra “terra" como antônimo de “bordo", mas com expressão particularizante, recebe artigo:
m) Antes de pronomes indefinidos "certo", "outro“ o uso do artigo deve ser evitado:
Assim, não cabem as construções “em uma outra ocasião”, “Uma certa pessoa”.
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n) O pronome todo/toda, no singular, no sentido de totalidade, por inteiro, deve ser seguido de artigo.
p) No plural, todos exige artigo, a menos que haja outro determinante, substituindo o artigo:
q) Não haverá artigo após “todos” quando o vocábulo de valor substantivo não admitir artigo:
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v) O artigo definido faz parte do adjetivo superlativo relativo, para especificar o ser dentro de um grupo:
x) Principalmente nas ideias de comer e beber, os artigos costumam ser empregados juntamente com a
preposição com valor partitivo.
Beba do vinho que lhe dei e coma do pão que está à mesa.
Beba o vinho que lhe dei e coma o pão que está à mesa.
z) Muitas vezes, o artigo substitui o substantivo já escrito anteriormente no texto. Esse recurso é chamado
de elipse e é usado para se evitar a repetição desnecessária de palavra:
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Ainda sobre a coesão referencial com artigo, notamos que o artigo definido é determinante de um
substantivo já conhecido e normalmente já mencionado no texto. Assim, é natural (não é regra) que
insiramos um substantivo na primeira vez sem artigo ou com artigo indefinido. Em seguida, ao querermos
retomar aquela informação, inserimos o artigo definido.
Uma empresa de produtos agrícolas iniciou seus trabalhos com equipamento de última geração no
Sul do Brasil. A empresa já lucrou, somente nos dois primeiros anos, mais do que as da região Sudeste juntas.
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A alternativa (A) é a correta, pois o substantivo feminino singular “Marinha” foi precedido do artigo
definido feminino singular “a”.
Na alternativa (B), o verbo “visou” exigiu a preposição “a” diante do verbo “aprimorar”.
Na alternativa (C), o verbo “chegou” exigiu a preposição “a”. Note que “regiões” é um substantivo
feminino plural e a palavra “a” não se flexionou no plural, reforçando que ela é uma preposição.
Na alternativa (D), o verbo “corresponde” exigiu a preposição “a”. Note que “regiões” é um
substantivo feminino plural e a palavra “a” não se flexionou no plural, reforçando que ela é uma preposição.
Na alternativa (E), o substantivo “cargo” é masculino singular e a palavra “a” não se flexionou no
masculino, reforçando que é uma preposição.
Gabarito: A
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Comentário: Vimos que o artigo determina o substantivo, antecedendo-lhe. Veremos ainda os demais
valores do vocábulo “a”, como preposição e pronome. Mas, para resolver esta questão, basta identificarmos
o substantivo após o artigo, o que ocorreu apenas na alternativa (E), em que “fronte” é o substantivo,
precedido do artigo “a”. Para se ter certeza, basta flexionar esse substantivo no plural para que este artigo
também se flexione: as frontes.
Nas alternativas (A) e (D), o vocábulo “a” é uma preposição, a qual precede verbo.
Na alternativa (B), o vocábulo “a” é um pronome demonstrativo, o qual precede o pronome relativo
“que”.
Gabarito: E
Comentário: A palavra “quase” originalmente é um advérbio. Ao receber o artigo “o”, passa a substantivo,
mudando a classe gramatical.
Gabarito: D
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5 - Adjetivo
Adjetivo é a classe gramatical que modifica um substantivo, atribuindo-lhe qualidade, estado ou modo de
ser. Um adjetivo normalmente exerce uma dentre três funções sintáticas na oração: aposto explicativo,
adjunto adnominal ou predicativo. Os adjetivos classificam-se em:
1) Os adjetivos primitivos não são formados por derivação de nenhuma outra palavra: deles é que se formam
outras palavras: azul, claro, curto, grande.
2) Os adjetivos derivados são aqueles formados por derivação de outras palavras: cheiroso, invisível, infeliz,
esverdeado, desconfortável.
3) Os adjetivos simples apresentam um único radical em sua estrutura. É o caso de todos os exemplos
apontados nos itens anteriores.
4) Os adjetivos compostos apresentam pelo menos dois radicais em sua estrutura: ítalo-brasileiro, luso-
africano, socioeconômico, político-institucional.
1. Flexões em gênero
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I - Adjetivos biformes
A formação do feminino desses adjetivos normalmente varia de acordo com a terminação da forma
masculina, de modo semelhante ao que acontece com os substantivos.
Em alguns casos, além da mudança na terminação, há alteração no timbre da vogal tônica, que de
fechado passa a aberto:
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c) Os adjetivos terminados em –ão trocam essa terminação por –ã, –ona, e, mais raramente, por –
oa:
d) Os adjetivos terminados em –eu trocam essa terminação por –eia (timbre aberto); os terminados
em –éu, por –oa :
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II - Adjetivos uniformes: São os adjetivos que possuem uma única forma para o masculino e o feminino:
2. Flexão de número
A formação do plural dos adjetivos simples segue as mesmas regras da formação do plural dos
substantivos simples. Os adjetivos que indicam cores e são formados pela expressão “cor de + substantivo”
são invariáveis em gênero e número, mesmo quando a expressão “cor de” estiver subentendida.
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Os adjetivos compostos apresentam pelo menos dois radicais em sua estrutura: ítalo-brasileiro, luso-
africano, socioeconômico, político-institucional.
Nos adjetivos compostos formados por dois adjetivos, apenas o último elemento sofre flexão:
Observações:
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3. Flexão de grau:
1) Comparativo: compara uma qualidade entre dois elementos ou duas qualidades de um mesmo elemento.
São três os comparativos:
De superioridade:
De igualdade:
De inferioridade:
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Os adjetivos bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas (melhor, pior, maior e menor),
porém, em comparações feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento, devem-se usar as formas
analíticas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno.
Atente para o fato de que as formas menor e pior são comparativas de superioridade, pois equivalem
a mais pequeno e mais mau, respectivamente.
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2) Superlativo: nesse grau, a característica atribuída pelo adjetivo é intensificada de forma relativa ou
absoluta.
a) No grau superlativo relativo, essa intensificação é feita em relação a todos os demais seres de um
conjunto que a possuem. O superlativo relativo pode exprimir superioridade ou inferioridade e é sempre
expresso de forma analítica:
Observações:
• Note o uso do artigo definido (o, a, os, as) e da preposição (de), empregados para especificar o ser
(papel fundamental do artigo) dentro de um grupo (uso da preposição para indicar limitação).
• As formas do superlativo relativo de superioridade dos adjetivos bom, mau, grande e pequeno são
sintéticas: o melhor, o pior, o maior e o menor.
II – O superlativo absoluto sintético é expresso com a participação de sufixos. O mais comum deles
é –íssimo; nos adjetivos terminados em vogal, esta desaparece ao ser acrescentado o sufixo do superlativo:
Seremos tolerantíssimos.
Vários adjetivos possuem formas irregulares para exprimir o grau superlativo absoluto sintético.
Muitas dessas irregularidades ocorrem porque o adjetivo, ao receber o sufixo, reassume a forma latina. É o
caso dos terminados em –vel, que assumem a terminação –bilíssimo (volúvel, volubilíssimo; indelével,
indelebilíssimo). Na relação a seguir, você encontrará muitas formas irregulares do superlativo absoluto
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sintético. Observe que algumas são de uso comum (facílimo e dificílimo, por exemplo), enquanto outras
pertencem à linguagem formal (acérrimo e pulquérrimo, por exemplo).
Locuções adjetivas: Em muitos casos, prefere-se usar, no lugar de um adjetivo, uma expressão
formada por mais de uma palavra para caracterizar o substantivo. Essa expressão, que tem o mesmo valor e
o mesmo sentido de um adjetivo, recebe o nome de locução adjetiva. Observe alguns exemplos:
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Comentário: O adjetivo “nobilíssima” encontra-se no grau superlativo absoluto sintético de “nobre”. A forma
“nobríssima” também é correntemente empregada.
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Gabarito: E
Comentário: O adjetivo uniforme quanto ao gênero não apresenta a desinência de gênero “o”, “a”. Assim,
devemos observar se conseguimos transformar o adjetivo em gênero feminino ou masculino, por meio
dessas terminações.
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Na alternativa (C), conseguimos mudar “feio” para “feia”, bastando modificar o substantivo: menino
feio, menina feia.
A alternativa (D) é a que apresenta o adjetivo uniforme, pois humildes apresenta a mesma forma
para caracterizar o substantivo masculino ou feminino: coisas humildes, meninos humildes.
Gabarito: D
E) Inutilmente tento convertê-la em menina de pernas magras, o joelho ralado, um pouco de lama seca do
brejo no meio dos dedos dos pés.
Comentário: a questão basicamente quer que você observe a relação da locução adjetiva com seu
substantivo, isto é , notamos que a locução adjetiva se refere a um substantivo e o caracteriza.0
Na alternativa (A), notamos que a expressão “de fora” caracteriza o substantivo “menina” (menina
rica e de fora), por isso é ma locução adjetiva.
A alternativa (B) é a que devemos marcas, pos não se quer caracterizar os tipos de soldados, como se
existissem os soldados da canoa, mas de onde eles davam tiros. Eles davam tiros de uma canoa. Assim,
mesmo a expressão “de canoa” estando próxima do substantivo “soldados”, tal termo naõ se refere a
soldados, mas moodifica a ação verbal “dando”: dando tiros de uma canoa.
Na alternativa (C), notamos que a expressão “do mar” caracteriza o substantivo “algas” (algas do
mar), por isso é uma locução adjetiva.
Na alternativa (D), notamos que a expressão “do mato” caracteriza o substantivo “coisas” (algas do
mato), por isso é uma locução adjetiva.
Na alternativa (E), notamos que a expressão “do brejo” caracteriza o substantivo “lama” (lama seca
e do brejo), por isso é uma locução adjetiva.
Gabarito: B
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Comentário: Ao trocarmos a posição dos adjetivos com os respectivos substantivos em “cajus maduros”,
“ideia vaga”, “sombra fria” e “humildes coisas” (“maduros cajua”, “vaga ideia”,”fria sombra” e “coisas
humildes”), notamos que essemcialmente o sentido premanece.
Porém, na alternativa (B), ao afirmamos que há uma simples menina, entendemos o adjetivo
“simples” no sentido de comum, fazendo contraste à expressão “bela mulher estranha”.
Ao afirmarmos que há uma menina simples, entendemos o asjetivo “simples” com o sentido de
modesta, humilde, pobre.
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Gabarito: B
Comentário: Entendemos que a locução adjetiva “da selva” tem relação com o adjetivo “silvestre”; “de anjo”,
com angelical; “de criança”, com “pueril”; “do gelo”, com “glacial”; mas “da chuva, com “pluvial”, não com
“fluvial”, que significa “do rio”.
Gabarito: B
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Comentário: A alternativa (C) é a errada, pois a locução adjetiva “de guerra” encontra correspondente
adjetivo em “bélico”, e não “balístico”. As demais estão corretas e é importante anotar as locuções que
apresentem novidades no seu estudo. Assim, se cair novamente em prova, você já sabe.
Gabarito: C
Comentário: Ao trocarmos a posição dos adjetivos com os respectivos substantivos em “mulher corajosa”,
“criança manhosa”, “coincidência feliz” e “história interessante” (“corajosa mulher”, “manhosa criança”,
“feliz coincidência” e “interessante história”), notamos que essencialmente o sentido permanece.
Porém, na alternativa (A), ao afirmarmos que há um livro grande, entendemos o adjetivo “grande”
no sentido de tamanho acima do normal.
Porém, ao afirmarmos que há um grande livro, entendemos o adjetivo “grande” como o sentido de
notável, grandioso, respeitável.
Gabarito: A
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Comentário: O adjetivo “feroz” pode ser flexionado no grau superlativo absoluto analítico com a presença
do advérbio de intensidade “muito”: muito feroz.
Porém, em vez de haver o advérbio, houve o acréscimo so sufixo “-íssimas”. Assim, ferocíssimas
apresenta grau superlativo absoluto sintético e a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B
Assim, a alternativa (E) é a que deve ser marcada, pois “esperto” originalmente é um adjetivo, porém
foi empregado neste contexto como substantivo, tendo em vista ser precedido do artigo “O”.
Gabarito: E
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Comentário: A primeira afirmação é verdadeira, pois “ótimo” é superlativo absoluto sintético de “bom”, e
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A terceira afirmação é falsa, pois “o melhor” encontra-se no grau superlativo relativo e “mais
habilitado que” encontra-se no grau comparativo.
Gabarito: D
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Comentário: O vocábulo “grosso” caracteriza o substantivo “coração”, por isso é um adjetivo. Já “desgraça”
é precedido do pronome “sua” e é um substantivo.
Gabarito: A
Comentário: Observe abaixo o trecho reescrito com os adjetivos em negrito e os nomes que eles modificam
sublinhados.
“Novamente a cavalo [...], Vicente marcha através da estrada vermelha e pedregosa, [...] pela galharia negra
da caatinga morta. Os cascos [...] pareciam tirar fogo nos seixos do caminho. Lagartixas davam carreirinhas
intermitentes por cima das folhas secas do chão que estalavam como papel queimado.”
Gabarito: C
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Gabarito: A
Comentário: A alternativa (A) é a errada, pois o adjetivo “ótimo” está flexionado no grau superlativo absoluto
sintético.
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A alternativa (B) está correta, pois o adjetivo “corretíssimas” está flexionado no grau superlativo
absoluto sintético, tendo em vista a inserção do sufixo “-íssimas”.
A alternativa (C) está correta, pois o adjetivo “a melhor” está flexionado no grau superlativo relativo
de superioridade.
A alternativa (D) está correta, pois o adjetivo “pior” está flexionado no grau comparativo de
superioridade, pois o adjetivo “ruim” (mau) não pode receber o intensificador “mais”, por isso não cabe a
forma analítica “mais ruim” ou “mais mau”, e sim “pior”.
Gabarito: A
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Comentário: O adjetivo “grande” foi intensificado pelo advérbio “mui” (muito”), formando o grau superlativo
absoluto analítico, e a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
Comentário: O adjetivo “lindíssima” caracteriza o substantivo “coisa”. Assim, já sabemos que a alternativa
(C) é a correta. Note que o sufixo “-íssima” indica o grau superlativo absoluto sintético.
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Gabarito: C
Comentário: A primeira afirmação está errada, pois o superlativo absoluto sintético de nobre é nobilíssimo,
mas também se admite a forma nobríssimo, mas não nobrérrimo.
A segunda afirmação está correta, pois realmente o superlativo absoluto sintético de frágil é fragílimo
ou fragilíssimo.
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A terceira afirmação está correta, pois realmente o superlativo absoluto sintético de magro é
magríssimo ou macérrimo.
Gabarito: D
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois “mais negros que” apresenta o grau comparativo de
superioridade entre a negritude do cabelo de Iracema e da asa da graúna.
Na alternativa (B), a expressão “mais negros de toda a tribo” apresenta o grau superlativo relativo de
superioridade.
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Na alternativa (C), a expressão “muito negros” apresenta o grau superlativo absoluto analítico.
Gabarito: A
Comentário: Se o adjetivo é palavra que caracteriza o substantivo, a locução adjetiva é a expressão precedida
de preposição e seguida por um nome a qual caracteriza um substantivo.
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A expressão “da escola” caracteriza o substantivo “janelas”, “de São Paulo” caracteriza o substantivo
“ruas”, “do pão” caracteriza o substantivo “cheiro”. As demais expressões destacadas no texto são locuções
adverbiais.
Gabarito: B
Comentário: O valor adjetivo pode ser encontrado em palavras que caracterizam o substantivo, podendo ser
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o próprio adjetivo (menina bela), numeral (segundo ano), artigo (o aluno), pronome (meu pai) e também
locuções adjetivas (preposição + nome: casa de pedra).
A questão pede a alternativa que apresenta expressão em negrito que não modifica um substantivo,
isto é, que não o caracteriza. Assim, fica fácil notar que a alternativa (D) apresenta o complemento verbal
“do Ipiranga”, pois ele está ligado ao verbo, não a um nome. Por isso, devemos marcar esta alternativa.
Já as demais alternativas apresentam expressão de valor adjetivo, pois “da Avenida São João”
caracteriza o substantivo “bar”; “do Ipiranga” caracteriza o substantivo “margens” e “meu” caracteriza o
substantivo “coração”.
Gabarito: D
Comentário: A alternativa (A) está correta, haja vista que o adjetivo composto flexiona apenas o segundo
elemento se este for adjetivo, como ocorreu com “infanto-juvenis”.
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A alternativa (B) é a errada, pois o primeiro elemento do adjetivo composto não varia. Assim, a flexão
correta é “olhos castanho-escuros”.
A alternativa (C) está correta, pois o adjetivo composto “surdo-mudo” permite a variação de ambos
os elementos: “surdos-mudos”.
A alternativa (D) está correta, pois, segundo o Dicionário Aurélio, “turquesa” originalmente é um
substantivo que se refere ao mineral triclínico, azulado ou esverdeado, fosfato hidratado de alumínio e
cobre, usado como pedra preciosa. Assim, seu comportamento de flexão é idêntico ao que vimos em “cinza”,
“violeta”, isto é, não varia com valor adjetivo.
Gabarito: B
4. de orelha ( ) gástrico
a) 2 – 3 – 4 – 1
b) 4 – 2 – 3 – 1
c) 2 – 4 – 3 – 1
d) 4 – 1 – 2 – 3
Comentário: O adjetivo “auricular” tem relação com “orelha”, por isso recebe o número 4; “cardíaco” tem
relação com coração, por isso recebe o número 2. Assim, já sabemos que a alternativa (B) é a correta.
O adjetivo “hepático” tem relação com “fígado”, por isso recebe o número 3; e “gástrico” tem relação
com “estômago”, por isso recebe o número 1.
Gabarito: B
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Comentário: Para a expressão apresentar valor adjetivo, deve se ligar a um substantivo e o caracterizar. Isso
ocorre apenas na alternativa (D), que é a correta, pois a locução adjetiva “sem educação” caracteriza o
substantivo “homens”: homens sem educação.
Na alternativa (A), há locução adverbial, pois “Com medo” modifica o verbo “enfiou” e transmite
circunstância de modo: Enfiou-se como? Com medo.
Na alternativa (B), há locução adverbial, pois “Sem piedade” modifica o verbo “aniquilaram” e
transmite circunstância de modo: Aniquilaram reinos vizinhos como? Sem piedade.
Na alternativa (C), há locução adverbial, pois “com a mesma cautela de sempre” modifica o verbo
“negaram” e transmite circunstância de modo: Negaram como? Com a mesma cautela de sempre.
Gabarito: D
b) “...um admirável mundo novo abriu-se ante nossos olhos...” => um admirável novo mundo abriu-se ante
nossos olhos...
c) “As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo...” => As redes sociais desfraldaram um
mundo novo completamente...
d) “...trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes...” => ...trouxe para perto das pessoas
comuns os distantes amigos...
Comentário: Na alternativa (A), há modificação de sentido, pois, em “temos acesso a toda informação do
mundo”, há uma noção de qualquer informação que há no mundo; já em “temos acesso à informação toda
do mundo”, note o artigo “a” antes de informação. Note que agora o sentido é de uma só informação por
completo, e não qualquer informação.
A alternativa (B) é a que devemos marcar, pois as expressões “um admirável mundo novo” e “um
admirável novo mundo” transmitem uma ideia de moderno, recente, renovado.
Na alternativa (C), temos a mesma expressão “mundo novo”, “novo mundo”, porém há a presença
do advérbio “completamente”, o que acaba fazendo diferença no sentido. Note que, em “desfraldaram um
mundo completamente novo”, o advérbio “completamente” modifica o adjetivo “novo”: completamente
novo, novo por completo. Já, em “desfraldaram um mundo novo completamente”, entendemos que o
advérbio “completamente” modifica o verbo “desfraldaram”: desfraldaram-no completamente.
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Na alternativa (D), a expressão “os amigos distantes” transmite a ideia de que os amigos estão
concretamente distantes, moram longe. Porém, na expressão “distantes amigos”, há a ideia de que os
amigos não são tão próximos abstratamente, isto é, a relação de amizade é fria, não é intensa.
Gabarito: B
Comentário: Na alternativa (A), “toda” antes de “informação” tem valor de qualquer; já após tem valor de
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totalidade.
A alternativa (B) é a correta, pois “mundo novo” e “novo mundo” apresentam a mesma ideia de
moderno, recente.
Na alternativa (C), “novo” se encontra após o advérbio “completamente”, o qual modifica tal adjetivo.
Assim, entendemos que o mundo é novo por completo. Já na segunda estrutura o adjetivo “novo” encontra-
se antes do advérbio. Assim, tal advérbio pode modificar não mais o adjetivo, mas a ação verbal
“desfraldaram”. Assim, a modificação da posição do adjetivo novo fez com que o advérbio “completamente”
mudasse o seu referente e naturalmente isso muda o sentido.
Na alternativa (D), amigos distantes significa aqueles que estão longe, distantes fisicamente; já
distantes amigos significa aqueles que não apresentam muita afinidade com os demais.
Gabarito: B
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6 - Numeral
O numeral tem função quantificadora, a qual transmite um valor definido. Ele pode indicar:
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1 – Flexão
a. Flexão em gênero: variam em gênero os cardinais um, dois e os de duzentos a novecentos; todos os
ordinais; os multiplicativos e os fracionários quando expressam uma ideia adjetiva em relação ao
substantivo. Exemplos:
João deu um salto duplo e um triplo e tomou uma dose quádrupla de vitaminas.
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b. Flexão em número: variam em número os cardinais terminados em “-ão” (Bilhões de dólares foram
perdidos com a crise.), todos os ordinais (As primeiras pessoas passaram no teste.), os multiplicativos com
valor de adjetivo (Tomei dois copos duplos de leite.), os fracionários, dependendo do cardinal que os
antecede (Gastou dois terços do salário.).
Observações:
a. O numeral ora aparece com valor substantivo ora com valor adjetivo (acompanhando o substantivo)
c. Com valor adjetivo normalmente o numeral tem a função sintática de adjunto adnominal e, por isso,
passível deslocamentos dentro do sintagma nominal:
Algumas gramáticas divergem quanto à sua classificação morfológica, porque ela não só quantifica (papel
fundamental do numeral), mas também, refere-se a seres já previamente indicados ou conhecidos no
discurso – dêixis anafórica – (papel do pronome). Portanto, fica para ambos uma das duas classificações:
numeral ou pronome.
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7 - Preposição
A preposição é palavra que não se flexiona e liga palavras ou orações reduzidas. Essa ligação pode se dar pela
regência verbal ou nominal, a qual chamamos de preposição relacional ou pela necessidade de sentido, a
qual é chamada de preposição nocional.
Além dessa divisão das preposições, as palavras exclusivamente de valor preposicional são chamadas
preposições essenciais (a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob,
sobre, trás); e as palavras de outras classes gramaticais que, em determinados contextos, podem atuar como
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preposições são chamadas de preposições acidentais (como=na qualidade de, exceto, fora, mediante, salvo,
senão, tirante).
O conjunto de duas ou mais palavras que tem o valor de uma preposição é chamado de locuções
prepositivas. A última palavra dessas locuções é sempre uma preposição: abaixo de, acerca de, acima de, ao
lado de, a respeito de, a despeito de, de acordo com, dentro de, embaixo de, em cima de, em frente a, em
redor de, graças a, junto a, junto de, perto de, por causa de, por cima de, por trás de etc
Várias preposições ligam-se a palavras de outras classes gramaticais, passando a constituir um único
vocábulo. Essa ligação se dá por combinação ou contração.
a) Ocorre combinação quando a preposição, ao unir-se a outra palavra, mantém todos os seus fonemas. É o
que acontece entre a preposição a e o artigo masculino o, os: ao, aos.
b) Ocorre contração quando a preposição, ao unir-se a outra palavra, sofre modificações em sua estrutura
fonológica. As preposições de e em, por exemplo, formam contrações com os artigos e com diversos
pronomes, originando formas como as seguintes: do, dos, da, das, num, numa, numas, disto, disso, daquilo,
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Observação: Deve-se evitar a contração de preposição que inicia orações preposicionadas com o
sujeito dela, em construções como “Está na hora da onça beber água”. O ideal é a separação. Veja:
Neste caso, perceba que a preposição “de” é exigida pelo substantivo “hora” para iniciar a oração
subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo “de a onça beber água” (Está na hora
disso.), e o sujeito do verbo “beber” é apenas “a onça”, sem a preposição “de”. Por isso, devemos evitar a
contração.
A: Normalmente introduz o objeto indireto, o complemento nominal e o adjunto adverbial. Pode, ainda, ligar
os verbos de uma locução (estou a entender). Veja os principais sentidos da preposição nocional “a”:
1) causa ou motivo: morrer à fome; acordar aos gritos das crianças; voltar a pedido dos amigos.
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3) destino (em correlação com a preposição de): de São Paulo a Salvador; daqui a Belo Horizonte.
Observação: A preposição “ante” não admite outra preposição em seguida. Assim, não se pode dizer
“Ante a ela...”, o correto é “Ante ela...”.
Veja que a preposição “ante” tem como sinônimas as locuções prepositivas “em frente a”, “em
consequência de”, “diante de”, as quais obrigatoriamente são finalizadas com a preposição “de”.
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Até: Normalmente introduz adjunto adverbial; indica o limite, o término de movimento, e, acompanhando
substantivo com artigo (definido ou indefinido), pode vir ou não seguida da preposição a:
Observação: Não devemos confundi-la com a palavra denotativa de inclusão “até”, que se usa para reforçar
uma declaração com o sentido de “inclusive”, “também”, “mesmo”, “ainda”. Isso é importante, porque a
preposição pede pronome pessoal oblíquo: João chegou até mim e disse tudo.
Com: A preposição “com” introduz objeto indireto, complemento nominal, adjunto adverbial e indica estas
relações:
3) concessão: com mais de 80 anos, ainda tem planos para o futuro; com ser imperfeito, o homem constrói
máquinas perfeitas.
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9) simultaneidade (tempo): o povo canta, com os soldados, o Hino Nacional; com o tempo os frutos
amadurecem; hoje, em todas as atividades a mulher concorre com o homem.
1) oposição: jogar contra os ingleses; lançar uma pedra contra alguém; remar contra a maré; depor contra
alguém; ser contra o governo.
3) proximidade ou contiguidade: apertar alguém contra o peito; cingir contra o coração a bandeira.
De: A preposição “de” introduz objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto
adnominal, adjunto adverbial e indica estas relações:
7) instrumento ou meio: apanhar de chicote; briga de faca, brincar de mão, viajar de avião, viver de ilusões.
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É errada a construção “desde de”: desde de 1945 isso não acontece por aqui.
Em: Introduz objeto indireto, complemento nominal e adjunto adverbial e indica estas relações:
1) estado ou qualidade: ferro em brasa; televisor em cores; foto em branco e preto; votos em branco.
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10) tempo: fazer a viagem em quatro horas; o fogo destruiu o edifício em minutos, no ano 2000.
3) reciprocidade: entre mim e ela sempre houve harmonia; entre nós há paz.
Para: Introduz complemento nominal, adjunto adverbial e pode indicar estas relações:
1) consequência: estar muito alegre para preocupar-se com mesquinharias; ser bastante inteligente para não
cair em esparrela.
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2) fim: nascer para o trabalho; vir para ficar; chegar para a conferência.
Observação: Não é de rigor, mas a preposição “para”, com valor de lugar de destino dá ideia de estada
permanente ou definitiva; ao contrário da preposição “a”, que geralmente exprime breve regresso: De fato,
vamos para o céu, para o inferno, etc.
Deve-se evitar a construção “Vamos ao céu, ao inferno”, porque de tais lugares não há regresso.
4) proporção: As baleias estão para os peixes assim como nós estamos para as galinhas.
5) em benefício: Busque para mim aquele lençol, menino.
6) tempo: Aqui tem água para dois dias apenas. Para o ano irei a Salvador. Lá para o final de dezembro
viajaremos.
Perante: Introduz adjunto adverbial e indica a relação de lugar (posição em frente): Perante o juiz, negou o
crime.
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Observação: Esta preposição não admite outra preposição em seguida. Assim, não use perante a: perante a
Deus, perante ao juiz, etc.
Por: Introduz objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adverbial e pode indicar
estas relações:
1) causa: encontrar alguém por uma coincidência; foi preso por vadiagem, por isso é que a chamei.
3) favor: morrer pela pátria; lutar pela liberdade; falar pelo réu.
6) meio: ler pelo rascunho; ir por terra; levar pela mão; contar pelos dedos; enviar pelo Correio; mandar um
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7) modo: proceder à chamada de alunos por ordem alfabética; saber por alto o que aconteceu.
8) preço: comprar o livro por dois reais; vender a mercadoria pelo custo.
10) substituição: deixar o certo pelo duvidoso; comprar gato por lebre; jurar por Deus; valer por cinco homens.
11) tempo: estarei lá pelo Natal; viver por muitos anos; brincar só pela manhã.
Sem: Introduz adjunto adnominal e adjunto adverbial e indica a relação de ausência ou desacompanhamento
(que pode ser vista como modo): estar sem dinheiro; palavras sem sentido; sem o empréstimo, não
construiremos a casa; não se vive sem oxigênio.
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4) lugar (posição superior): o avião caiu sobre uma lavoura de arroz; flutuar sobre as ondas.
Trás: No português atual, a preposição trás não é usada isoladamente; atua, sempre, como parte de outras
expressões: nas locuções adverbiais “para trás” e “por trás” (ficar para trás, chegar por trás) e na locução
prepositiva “por trás de” (ficar por trás do muro).
Observações:
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a) Muitas vezes, numa locução, a preposição “a” pode ser trocada por outra, sem que isso acarrete prejuízo
de construção ou de significado. Eis alguns exemplos: à/com exceção de, a/ em meu ver, a/com muito custo,
em frente a/de, rente a/com, à/na falta de, a/em favor de, em torno a/de, junto a/com/de.
b) Com o verbo ter, usa-se “de” ou “que”, havendo ideia de obrigatoriedade ou necessidade: Tenho
de/que viajar amanhã sem falta.
c) A preposição “de” faz parte do adjetivo superlativo relativo, indicando limitação de um grupo:
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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a preposição “a” em “ao vivo” tem valor de modo.
A alternativa (B) é a correta, pois a preposição “a” em “dia a dia” marca uma sucessão temporal.
Assim, entendemos que dia após dia algo ocorre.
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A alternativa (C) está errada, pois o verbo “deu” exigiu a preposição “para”. Assim, neste contexto,
tal preposição é relacional, não apresenta sentido.
A alternativa (D) está errada, pois a preposição “a”, neste contexto, não transmite valor de oposição,
mas auxilia no valor de exceção da expressão “a não ser”.
A alternativa (E) está errada, pois a preposição “de” inicia o adjunto adnominal “de meia idade”.
Assim, tem valor restritivo.
Gabarito: B
Comentário: Na alternativa (A), a preposição “para” pode ser substituída por “a fim de”. Assim, entendemos
que há o valor de finalidade, e não de lugar.
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Na alternativa (B), a preposição “sobre” apresenta valor de assunto, e não de posição superior.
Na alternativa (C), a preposição “de” delimita o sentido do substantivo “dia”. Assim, não cabe modo.
A alternativa (E) é a correta, pois “de estímulos” é uma locução adjetiva que delimita o sentido do
substantivo “profusão”. Assim, a preposição “de” apresenta valor de delimitação.
Gabarito: E
Comentário: Podemos trocar, neste contexto, a preposição “para” por “a fim de”, “com o objetivo de”, por
isso cabe o valor semântico de finalidade e a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B
Comentário: A preposição da frase é “de”, a qual inicia a locução adjetiva “de ouro” que qualifica “anel”,
transmitindo valor de matéria, isto é, de que é feito o anel, qual material é utilizado.
Gabarito: B
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Comentário: A preposição “de” transmite valor de causa, pois podemos entender que muita gente morre
por causa da fome, devido a ela.
Gabarito: B
Assinale a opção na qual a preposição em destaque tem o mesmo valor semântico que "[...] pessoas em
bares e restaurantes que não interagem [...]." (2°§)
a) Em 1990, poucas eram as pessoas que utilizavam o aparelho celular.
b) Em se tratando de educação, estamos aquém dos japoneses e dos canadenses.
c) Em dias de chuva, o prudente é dirigir mais devagar e mais atentamente.
d) Os candidatos, enfileirados, estavam em posição de sentido.
e) Quando puder, morarei em Maceió porque é uma cidade encantadora.
Comentário: A preposição “em”, no pedido da questão, transmite valor de lugar. Onde? Em bares e
restaurantes.
Na alternativa (A), a preposição “em”, na locução adverbial “Em 1990”, transmite valor de tempo.
Quando? Em 1990.
Na alternativa (B), a preposição “em”, na oração “Em se tratando de educação”, transmite valor de
referência ou enquadramento semântico, isto é, relativo, referente a tal tema.
Na alternativa (C), a preposição “em”, na locução adverbial “Em dias de chuva”, transmite valor de
tempo. Quando? Em dias de chuva.
Na alternativa (D), a preposição “em”, na locução adverbial “em posição de sentido”, transmite valor
de modo. Estavam como? Em posição de sentido.
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A alternativa (E) é a que devemos marcar, pois “em Maceió” transmite valor de lugar. Morará onde?
Em Maceió.
Gabarito: E
Comentário: A afirmação I está errada, pois no trecho há as preposições essenciais “de”, “por” e “a”.
A afirmação II está correta, pois “ao redor de” é uma locução prepositiva, por ser constituída de
preposição + nome + preposição.
A afirmação III está errada, pois não há preposição acidental neste trecho.
Gabarito: B
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e) extensão
Comentário: Entendemos que alguém utilizou flechas para matar o leão e outra utilizou munição, bala para
matar dezenas de rinocerontes e elefantes. Assim, vemos que a preposição “a” em “a flechadas” e “a bala”
tem valor de instrumento e a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B
Comentário: A primeira afirmação é falsa, pois “se” é um pronome e “na” é uma contração da preposição
essencial “em” com o artigo “a”.
A terceira afirmação é falsa, pois a palavra “da” é resultado da contração da preposição essencial
“de” com o artigo “a”. Assim, não cabe combinação, mas contração.
A quarta afirmação é verdadeira, pois a palavra “na” é resultado da contração da preposição “em”
com o artigo “a”.
Gabarito: B
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Comentário: Na expressão “...num curioso teste de autoconhecimento: ...", notamos que a preposição “de”
inicia locução adjetiva que transmite valor de tipo, referente a.
O mesmo ocorre na alternativa (D), pois entendemos que são profissionais de uma área, profissionais
referentes à saúde.
Na alternativa (A), “de tanto rir” é a causa de as pernas estarem bambas. Assim, a preposição “de”
transmite valor de causa.
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Na alternativa (B), a preposição “de” é relacional, isto é, é uma exigência do verbo “precisa”.
Na alternativa (C), a preposição “de” tem valor de posse, pois entendemos que os olhos atentos são
de uma enfermeira.
Gabarito: D
8 - Advérbio
O advérbio é palavra que não varia e transmite circunstância. Ela pode modificar o verbo, o adjetivo, outro
advérbio e também toda uma oração. Vemos na aula de sintaxe que sua função sintática é a de adjunto
adverbial. Pode haver duas ou mais palavras com valor de um advérbio. A elas chamamos locução adverbial,
a qual é iniciada por uma preposição.
1) Lugar: aqui, aí, ali, cá, lá, acolá, além, aquém, longe, perto, dentro, adiante, defronte, onde, acima, abaixo,
atrás, em cima, por fora, de cima, à direita, à esquerda, ao lado, de fora, alhures (= em outro lugar) nenhures
(= em nenhum lugar), algures (= em algum lugar) etc.
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2) Tempo: hoje, ontem, anteontem, amanhã, atualmente, brevemente, sempre, nunca, jamais, cedo, tarde,
antes, depois, logo, já, agora, ora, então, outrora, aí, quando, à noite, à tarde, de manhã, de vez em quando,
às vezes, de repente, hoje em dia etc.
3) Modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, às claras, às pressas, à vontade, à toa, de cor, de mansinho,
de cócoras, em silêncio, com rancor, sem medo, frente a frente, face a face, facilmente (e a maioria dos
terminados em –mente), rapidamente, lentamente etc.
4) Intensidade: muito, pouco, mais, menos, ainda, tão, bastante, assaz, demais, bem, tanto, de pouco,
deveras, quanto, quase, apenas, mal, de todo etc.
5) Afirmação: sim, decerto, efetivamente, seguramente, realmente, certamente, sem dúvida, por certo, com
certeza etc.
6) Negação: não.
Além dessas circunstâncias, veja outras que só podem ocorrer com locuções adverbiais:
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1) De lugar: onde?
2) De tempo: quando?
3) De modo: como?
Nessas construções, perceba que a frase interrogativa direta é a que termina com ponto de
interrogação, e a interrogativa indireta normalmente possui verbo transitivo direto. Assim, as orações “onde
está o material”, “quando virá o cientista”, “como aconteceu o acidente”, “quanto custa o aparelho”, “por
que ele faltou” são subordinadas substantivas objetivas diretas, pois os verbos “Ignoro”, “sei”,
“Desconhecemos” e “disseram” são transitivos diretos e “Explique” é transitivo direto e indireto.
Esta é uma das peculiaridades da oração subordinada substantiva objetiva direta. Note que as
orações elencadas acima não estão sendo iniciadas por conjunção integrante, mas por advérbios
interrogativos.
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Veja que a última oração (“por que ele faltou”) é entendida como oração objetiva direta
preposicionada, por ser iniciada com a preposição “por” sem a exigência do verbo “Explique-me”.
Observações:
a) Os vocábulos “muito, pouco, bastante, tanto, mais, menos” podem ser advérbios de intensidade ou
pronomes indefinidos. Assim, dependendo do contexto muda-se a classe gramatical:
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b) Repetidamente.
c) Ocasionalmente.
d) Paulatinamente.
e) Exaustivamente.
Comentário: Se algo quase nunca ocorre, então dificilmente ocorre. Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A
me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para
receber e efetuar ligações. (...)
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil O menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com
ilustrações de Roberto Lautert, conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de
comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante,
nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro.
Leia os trechos abaixo:
I) "Até que não custei tanto assim a aderir [...]." (TEXTO 1, 2 °§)
II) "[...] levam o celular até para o banheiro." (TEXTO 2, 5 °§)
Assinale a opção em que o comentário sobre o emprego dos elementos destacados está correto.
a) No primeiro trecho, o elemento sublinhado funciona como preposição; no segundo, funciona como
advérbio de tempo.
b) No primeiro trecho, a expressão indica realce; no segundo, a palavra em destaque é denotativa,
indicando inclusão.
c) As características morfológicas e semânticas dos elementos em destaque são idênticas em ambos os
trechos.
d) No primeiro trecho, a expressão indica inclusão; no segundo, "até" é advérbio de tempo.
e) Em ambos os trechos, temos elementos denotativos que apresentam significados complementares.
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Comentário: Note que podemos excluir a expressão “Até que”, o que nos indica que é uma expressão
expletiva, de realce. Compare:
Já a segunda palavra é denotativa de inclusão, pois podemos substituí-la por “inclusive”. Confirme:
...já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o
celular até para o banheiro.
...já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o
celular inclusive para o banheiro.
Gabarito: B
A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa,
sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela
mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas ideias começaram a estourar
como pipoca. (...)
Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem. Para os cristãos,
religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria
(porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria
devem existir juntas. Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do
candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do candomblé... (...)
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que
sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar
destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina
aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece:
pum! − e ela aparece como uma outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia
sonhado. (...)
Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia
ter imaginado. Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme
barulheira. (...)
As expressões sublinhadas estabelecem uma noção de tempo, EXCETO a que aparece na opção
a) De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar.
b) Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca.
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c) Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do candomblé (...)
d) Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: pum!
e) Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira.
Comentário: Nas alternativas (A) e (B), conseguimos perceber facilmente que as expressões “De vez em
quando” e “dias atrás” transmitem valor de tempo.
Nas alternativas (C) e (D), entendemos uma evolução temporal, em que, após uma ação anterior,
ocorre a próxima: “Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do
candomblé” e “Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: pum!”.
Gabarito: E
A) Mormente.
B) Terrivelmente.
C) Possivelmente.
D) Inadvertidamente.
E) Concomitantemente.
Comentário: O advérbio “concomitantemente” significa “ao mesmo tempo”. Assim, a alternativa (E) é a
correta.
Gabarito: E
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e) contrariedade.
Comentário: O advérbio “mal” está sendo empregado como conectivo que liga duas orações, transmitindo
uma noção de tempo. Entendemos do trecho que, tão logo (assim que, logo que) colocou o papel na
máquina, o menino começou a empurrar uma cadeira pela sala.
Gabarito: D
Comentário: A alternativa (A) é a que devemos marcar, pois não encontramos nem advérbio nem locução
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A alternativa (B) está errada, pois a palavra “muito” é um advérbio de intensidade e a expressão “à
surdina” é locução adverbial de modo.
A alternativa (C) está errada, pois a expressão “às surdas” é locução adverbial de modo e a palavra
“sutilmente” é um advérbio de modo.
Gabarito: A
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Comentário: Note que a locução “em voz baixa” modifica o verbo “conversam”, transmitindo circunstância
de modo; “nas Terras do Sem-fim” modifica o verbo “morar”, transmitindo circunstância de lugar; e “Com
tanta paixão” modifica o verbo “falam”, transmitindo circunstância de modo. Assim, tais locuções são
adverbiais.
Porém, a locução “sem dor” não se liga ao verbo, mas ao substantivo “pranto”. Assim, é uma locução
adjetiva e tem como papel caracterizar o substantivo.
Gabarito: C
c) Todas as coisas de que falo estão na cidade / entre o céu e a terra. (Ferreira Gullar) – advérbio de lugar
d) Talvez fosse possível substituir na cabeça uma língua pela outra, paulatinamente, descartando uma
palavra a cada palavra adquirida. (Chico Buarque) – advérbio de intensidade
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois “de manso” é o modo como se abre. Uma forma de termos
certeza desse valor é realizando a seguinte pergunta: A porta do escritório abre-se como?
A alternativa (B) está correta, pois “no calor do Rio” é o tempo. Uma forma de termos certeza desse
valor é realizando a seguinte pergunta: casaco de pele não se precisa quando?
A alternativa (C) está correta, pois “na cidade” é o lugar onde estão todas as coisas de que falo. Uma
forma de termos certeza desse valor é realizando a seguinte pergunta: Todas as coisas de que falo estão
onde?
Gabarito: D
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Comentário: Advérbio é palavra que modifica verbo, adjetivo ou outro advérbio e não se flexiona.
A alternativa (C) é a correta, pois “mal” modifica o verbo “discursa”. Assim, é advérbio.
Gabarito: C
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Na alternativa (B), “calmamente” é o advérbio de modo, isto é, a forma com ele se trocou.
A alternativa (C) é a correta, pois “finalmente” transmite a ideia de tempo, isto é, antes a vaga não
era dele, agora é.
Na alternativa (D), o advérbio “provavelmente” é o advérbio de dúvida, pois não há certeza da troca.
Gabarito: C
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Comentário: Para termos certeza de haver advérbio de modo, basta fazermos a pergunta “como?” ao verbo.
Na alternativa (B), o advérbio “docemente” apresenta circunstância de modo, pois podemos fazer a
pergunta ao verbo: olha como? Docemente.
A alternativa (C) é a que deve ser marcada, pois o advérbio “certamente” traduz valor de certeza,
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Na alternativa (D), o advérbio “delicadamente” apresenta circunstância de modo, pois podemos fazer
a pergunta ao verbo: invadissem como? Delicadamente.
Gabarito: C
Comentário: Os vocábulos “agora” e “ainda” são advérbios de tempo, e o vocábulo “não” é advérbio de
negação. Já o vocábulo “pior” é o adjetivo superlativo absoluto sintético, referente a “mau”.
Gabarito: C
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9 – Lista de questões
As palavras sublinhadas na seguinte passagem do texto "A operação encerrou-se no dia 22 de fevereiro"
foram empregadas, respectivamente, como
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(3) conjunção
(4) substantivo
( ) “Não há prisão pior [...]” (1º§)
( ) “O lugar de estudo era isso.” (1º§)
( ) “E o olho sem se mexer [...]” (1º§)
( ) “Ora, se eles enxergavam coisas tão distantes, [...]” (4º§)
( ) “Emília respondeu com uma pergunta que me espantou.” (2º§)
A sequência está correta em
a) 1 – 4 – 2 – 3 – 2
b) 2 – 1 – 3 – 3 – 4
c) 3 – 4 – 1 – 3 – 2
d) 4 – 2 – 4 – 1 – 3
6. (Marinha / Colégio Naval Aluno 2016)
Assinale a opção INCORRETA com relação ao emprego do gênero do substantivo em destaque.
a) Se meus filhos desejarem, farei a musse de maracujá para a sobremesa desta noite.
b) Assim que o veterinário examinou o pobre cão, sentiu muito dó, comovendo-se bastante.
c) A próxima eclipse ocorrerá no final deste mês, à noitinha, mas somente no Sudeste.
d) Como todos sabem, o plasma é fundamental na cura de certas doenças graves.
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cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa
enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em
meio à sublime baia de Guanabara.
Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval.
Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de
aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-
unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.
Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e
inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.
Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas
para o mar - a razão de ser da carreira naval.
Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!
Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem
maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de
participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.
Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da
vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável
separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.
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Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se
apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos
estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a
compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos
ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro
Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide
exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a
despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos".
E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios,
deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros
Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada
um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.
Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos,
tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis
e saudosos navios...
E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de
dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que
formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com
passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e
canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e
ventos tranquilos e favoráveis.
Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre
nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos
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diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os
ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .
Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova
enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia
Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a
ilusão cordial do descobrimento”.
(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-
50. Texto adaptado) Assinale a opção em que a troca de posição dos termos acarreta alteração de sentido.
a)"[...]novos cargos e deveres novos[,..]"(14°§)/ cargos novos e novos deveres.
b)"[...] a bordo de velhos e saudosos navios [...]" (14°§)/ a bordo de navios velhos e saudosos.
c)"[...]agradáveis e duradouras lembranças[...]"(14°§)/ lembranças agradáveis e duradouras.
d)"[...]inesquecíveis e saudosos navios[...]" (15°§)/ navios inesquecíveis e saudosos.
e)"[...] inestimáveis e valiosos conhecimentos[...]"(17°§)/ conhecimentos valiosos e inestimáveis.
9. (Marinha / Escola Naval Aspirante 2014)
Em que opção houve mudança de classe gramatical do termo destacado?
a) "Era um oásis a caminhar." (2°§}
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d) proclama - cataplasma.
e) suéter - indivíduo.
12. (Marinha / SMV Oficial 2016)
Tendo em vista a norma padrão, assinale a opção em que o plural do substantivo está corretamente grafado.
a) Álbum - Álbums.
b) Cidadão - Cidadãos.
c) Degrau - Degrais.
d) Irmã - Irmães.
e) Papel - Papéus.
13. (Marinha / Comando do 5º Distrito Naval SMV 2016)
Na frase "Sentiu dor na cabeça.", a palavra "cabeça" significa "parte do corpo". Contudo, em outra frase, se
antecedermos à palavra "cabeça" o artigo definido masculino "o", seu significado será de "chefia". Em
qual das opções abaixo também há alteração do significado da palavra?
A) O dentista - A dentista.
B) O moral - A moral.
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C) O estudante - A estudante.
D) O gerente - A gerente.
E) O intérprete - A intérprete.
14. Marinha / EAM Marinheiro 2019)
Em que opção os termos se flexionam, respectivamente, no mesmo gênero que os destacados em “[...] o
cidadão possui a palavra."?
A) indivíduo / dó (compaixão).
B) alface / testemunha.
C) personagem / moral (ânimo).
D) grama (peso) / pessoa.
E) couve / telefonema.
15. (Exército / EsFCEx Oficial 2016)
Analise as afirmativas abaixo, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa
verdadeira, e a letra F, quando se tratar de afirmativa falsa. Em seguida, assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta.
( ) As palavras cabido, falange e plêiade são classificadas como substantivos coletivos referentes a
conjuntos de pessoas.
( ) As palavras junta, piara e ruma são consideradas substantivos coletivos utilizados para se referir a
grupos de coisas ou objetos.
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( ) As palavras cordão, fato e lote podem ser utilizadas como substantivos coletivos para designar grupos
de animais.
a) V -V -V
b) F - V - F
c) V - F - V
d) F - F - V
e) V - V - F
16. (Exército / EsFCEx Primeiro Tenente – 2015)
Assinale a alternativa cujo plural esteja de acordo com os padrões normativos.
a) grãos-priores.
b) mulas sem cabeças.
c) mangas-rosa.
d) salários-famílias.
e) cabras-cega.
17. (Aeronáutica / EEAR Sargento 2019)
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Leia:
1 – A cal usada no reboco era de péssima qualidade.
2 – O apendicite provocou infecção generalizada no paciente.
3 – O jogador caiu de mal jeito e teve problemas no omoplata.
4 – Faltam alguns gramas de presunto para melhorar o sabor da lasanha.
O gênero dos substantivos destacados está correto em qual alternativa?
A) 2 e 3.
B) 1 e 4.
C) 2 e 4.
D) 1 e 3.
18. (Aeronáutica / EEAR Sargento 2019)
Quanto ao gênero dos substantivos, assinale a alternativa incorreta.
A) Aquele gol, no início do segundo tempo, levantou o moral do time.
B) Enviamos a guia para que o caixa do banco efetuasse o pagamento.
C) A guarda do Palácio de Buckingham é uma atração turística em Londres.
D) O idoso tropeçou no banheiro, fraturou a perna e a rádio e ficou com o braço imobilizado.
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Deus!
c) Há muito a poluição vem prejudicando a fauna brasileira. Nossos animais silvestres têm se alimentado
de pastagens contaminadas.
d) Vou montar uma pinacoteca com os muitos discos de vinil que ganhei de herança de meu pai e fazer
uma campanha para ganhar outros.
21. (Aeronáutica / EEAR Sargento 2018)
Assinale o par de substantivos em que a mudança de gênero de masculino para feminino não altera o
significado da palavra.
a) o/a cura – o/a moral
b) o/a grama – o/a capital
c) o/a criança – o/a cabeça
d) o/a personagem – o/a modelo
22. (Aeronáutica / EEAR Sargento 2017)
Das alternativas abaixo, assinale aquela em que o gênero dos substantivos não está corretamente
empregado.
a) o trema
b) a eclipse
c) a omoplata
d) o grama (peso)
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a) 2-1-2-2-1
b) 1-2-2-1-2
c) 2-2-1-1-1
d) 1-1-1-2-2
27. (Aeronáutica / EEAR Sargento da Aeronáutica – 2015)
Em relação à forma plural dos substantivos abaixo, coloque C para certo ou E para errado.
( ) o álcool – os álcoois
( ) o xadrez – os xadrezes
( ) o escrivão – os escrivões
( ) o tenente-coronel – os tenentes-coronéis
( ) o abaixo-assinado – os abaixos-assinados
Assinale a alternativa com a sequência correta:
a) E – C – E – C – E
b) C – E – C – E – C
c) E – E – E – C – C
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d) C – C – E – C – E
28. (Aeronáutica / EEAR Sargento 2015)
Assinale a alternativa em que o substantivo destacado é comum de dois gêneros.
a) O cônjuge celebrava o amor todos os dias, para manter acesa a chama da paixão.
b) O problema está nas mulheres de mais idade, que não aceitam a personagem.
c) A criança mamava no colo materno quando uma bala perdida a atingiu.
d) Diante de poucas provas materiais, o juiz não dispensou a testemunha.
29. (Aeronáutica / EEAR Sargento 2015)
Na hora em que tudo morre
esta saudade fina de Pasárgada
é um veneno gostoso dentro do meu coração.
Quanto à classificação dos substantivos destacados no texto, é correto afirmar que
a) veneno e coração são substantivos simples; veneno é também abstrato; coração, também concreto.
b) saudade e hora são substantivos comuns e abstratos.
c) Pasárgada é substantivo próprio e derivado.
d) Todos são primitivos.
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( ) Quanto ao gênero, os substantivos rapazes e índios classificam-se como comum de dois gêneros.
( ) O substantivo mãozinha tem seu plural formado como no seu grau normal (mão).
( ) A palavra olhar no texto aparece substantivada pela anteposição de um artigo.
a) V – F – F – V
b) F – V – V – F
c) V – F – V – V
d) F – V – F – V
32. (Aeronáutica / CIAAR Primeiro-Tenente – 2017)
“O poder aéreo nasceu em 1913, após o homem adquirir o domínio das máquinas voadoras, um pouco antes
do início da Primeira Guerra Mundial. No Brasil, mediante acordo governamental, tivemos a presença de
militares franceses ligados ao que, naquele tempo, não era ainda uma arma aérea, mas uma capacidade
bélica de emprego dos ‘engenhos voadores’”.
(Disponível em: <http://freepages.military.rootsweb.ancestry.com/~otranto/fab/historia_fab. htm> .
Acesso em: 20 mar. 2017)
Qual alternativa indica a classificação do substantivo em destaque no trecho acima?
a) Próprio, abstrato.
b) Próprio, concreto.
c) Comum, abstrato.
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d) Comum, concreto.
33. (Aeronáutica / CIAAR Primeiro-Tenente – 2017)
Há significantes que não possuem marcas de número, quer no singular quer no plural, pois se mostram
alheios à classe gramatical de número. Qual das palavras citadas exemplifica esse enunciado?
a) Xis.
b) Giz.
c) Funil.
d) Gérmen.
34. (Aeronáutica / CIAAR Primeiro Tenente – 2016)
Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
A palavra _______________ segue a mesma regra ortográfica de “estigmatizar”, pois possui um sufixo
formador de _______________.
a) humanizar / verbo
b) animalizar / adjetivo
c) exalar / substantivo abstrato
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d) problematização / substantivo
35. (Aeronáutica / AFA Aviador 2017)
Analise a assertiva que diz respeito ao trecho a seguir:
“Não se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do teórico da
comunicação americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo até morrer),
relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The guardian.”
Julgue a afirmação como C (CERTO) ou E (ERRADO)
O substantivo livreto encontra-se flexionado no grau diminutivo sintético para representar uma relação de
tamanho.
36. (Marinha / EAM Aprendizes-Marinheiros 2015)
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A palavra destacada no trecho “De coisa gostosa?” é um adjetivo. Em que frase a seguir a palavra ou
expressão destacada NÃO corresponde a um adjetivo?
a) A água é importantíssima para a vida.
b) O príncipe era um tanto arrogante.
c) Cuidado: nesse bairro há muitos bandidos perigosos.
d) O turista alemão prometeu retornar ao Rio.
e) O esperto nem se deu ao trabalho de argumentar.
48. (Exército / EsFCEx Oficial 2017)
Analise as afirmativas abaixo, colocando entre parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa
verdadeira, e a letra “F” quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta
a sequência correta.
( ) Em “Todos os candidatos foram ótimos nas tarefas teóricas e péssimos nas tarefas práticas.” há dois
adjetivos superlativos absolutos.
( ) Em “Indivíduos anoréxicos geralmente apresentam aparência macérrima e parcíssimo índice de
nutrientes no organismo.” há dois adjetivos superlativos sintéticos.
( ) Em “José Teixeira fez o melhor projeto para a empresa, sendo considerado mais habilitado que os outros
candidatos para assumir a vaga de diretor geral.” há dois adjetivos superlativos relativos.
a) V - F - F
b) V - F - V
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c) F -V -V
d) V - V - F
e) F - F - V
49. (Exército / EsSA Sargento 2014)
No período "Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça”, os vocábulos em
destaque são, respectivamente
a) adjetivo e substantivo.
b) pronome indefinido e adjetivo
c) pronome adjetivo e substantivo.
d) substantivo e adjetivo.
e) advérbio de intensidade e substantivo.
50. (Aeronáutica / EEAR Sargento 2019)
“Novamente a cavalo [...], Vicente marcha através da estrada vermelha e pedregosa, [...] pela galharia negra
da caatinga morta. Os cascos [...] pareciam tirar fogo nos seixos do caminho. Lagartixas davam carreirinhas
intermitentes por cima das folhas secas do chão que estalavam como papel queimado.”
(Raquel de Queiroz)
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Comentário: O adjetivo “grande” foi intensificado pelo advérbio “mui” (muito”), formando o grau superlativo
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Gabarito: D
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Segundo a norma culta da língua, as duas formas superlativas indicadas para os adjetivos destacados estão
corretas apenas em
a) I.
b) II.
c) I e III.
d) II e III.
56. (Aeronáutica / EEAR Sargento 2017)
Assinale a alternativa que apresenta o adjetivo negros no grau comparativo.
a) Iracema tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna.
b) Aqueles são os cabelos mais negros de toda a tribo.
c) Iracema tinha os cabelos muito negros!
d) Que lindos e negríssimos cabelos!
57. (Aeronáutica / EEAR Sargento 2017)
“Naquele tempo, as janelas da escola eram muito grandes e as ruas eram um teatro - não como são hoje as
ruas de São Paulo, tomadas pelos carros, sem calçadas. Tinha o sujeito que vinha com a matraca,
vendendo biju, tinha o padeiro que trazia o cheiro do pão e a beleza de seus arranjos na perua. "
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a) “Graças a ela temos acesso a toda informação do mundo (...)” => Graças a ela temos acesso à informação
toda do mundo (...)
b) “...um admirável mundo novo abriu-se ante nossos olhos...” => um admirável novo mundo abriu-se ante
nossos olhos...
c) “As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo...” => As redes sociais desfraldaram um
mundo novo completamente...
d) “...trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes...” => ...trouxe para perto das pessoas
comuns os distantes amigos...
64. (Marinha / Colégio Naval Aluno 2017)
Assinale a opção na qual o valor semântico da preposição em destaque foi classificado corretamente.
a) "[...] pequeno restaurante aqui perto de casa, pude presenciar, ao vivo [...]." (1°§) - tempo
b) "[...] esta situação, como outras que o dia a dia me oferece [...]" (3°§) - sucessão
c) "[...] deu para ver que era uma obra da Martha Medeiros." (1°§) - finalidade
d) "[...] sem compromisso, a não ser o de evitar a chatice." (6°§) - oposição
e) "Um casal de meia idade se senta à mesa vizinha [...]." (1°§) - origem
65. (Marinha / Colégio Naval Aluno 2014)
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c) Companhia.
d) Finalidade.
e) Instrumento.
68. (Marinha / SMV Praça 2016)
Qual o valor semântico da preposição destacada na frase
"Muita gente morre de fome no país."?
a) Meio.
b) Causa.
c) Companhia.
d) Instrumento.
e) Modo.
69. (Marinha / EAM Aprendizes-Marinheiros 2016)
Assinale a opção na qual a preposição em destaque tem o mesmo valor semântico que "[...] pessoas em
bares e restaurantes que não interagem [...]." (2°§)
a) Em 1990, poucas eram as pessoas que utilizavam o aparelho celular.
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No trecho em destaque:
( ) As palavras se e na são classificadas como preposições acidentais.
( ) As palavras de e em são classificadas como preposições essenciais.
( ) A palavra da é classificada como uma preposição essencial combinada.
( ) A palavra na é classificada como uma preposição contraída graças à ressonância nasal.
a) V -V -F -V
b) F - V - F - V
c) F - V - F - F
d) V - V - F - F
e) F - V - V - F
73. (Aeronáutica / EPCAR Cadete 2015)
Assinale a alternativa em que a preposição de estabelece a mesma relação semântica presente na frase
abaixo.
“...num curioso teste de autoconhecimento: ..." (l.109 e 110)
a) “...as pernas bambas de tanto rir."
b) “Você precisa de tristeza e de alegria..."
c) “Sob os olhos atentos de uma enfermeira."
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crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia
de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as
outras pessoas.
Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho ! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem
me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para
receber e efetuar ligações. (...)
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil O menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com
ilustrações de Roberto Lautert, conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de
comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante,
nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro.
Leia os trechos abaixo:
I) "Até que não custei tanto assim a aderir [...]." (TEXTO 1, 2 °§)
II) "[...] levam o celular até para o banheiro." (TEXTO 2, 5 °§)
Assinale a opção em que o comentário sobre o emprego dos elementos destacados está correto.
a) No primeiro trecho, o elemento sublinhado funciona como preposição; no segundo, funciona como
advérbio de tempo.
b) No primeiro trecho, a expressão indica realce; no segundo, a palavra em destaque é denotativa,
indicando inclusão.
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aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece:
pum! − e ela aparece como uma outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia
sonhado. (...)
Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia
ter imaginado. Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme
barulheira. (...)
As expressões sublinhadas estabelecem uma noção de tempo, EXCETO a que aparece na opção
a) De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar.
b) Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca.
c) Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do candomblé (...)
d) Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: pum!
e) Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira.
77. (Marinha / SMV Oficial 2017)
Assinale a opção em que o sufixo adverbial mente exprime tempo.
A) Mormente.
B) Terrivelmente.
C) Possivelmente.
D) Inadvertidamente.
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E) Concomitantemente.
78. (Marinha / CFN Fuzileiros Navais 2017)
Em “Mal colocou o papel na máquina, o menino começou a empurrar uma cadeira pela sala (...)”, o valor
semântico de mal estabelece gramaticalmente entre as orações que liga uma relação de
a) causa.
b) modo.
c) finalidade.
d) tempo.
e) contrariedade.
79. (Aeronáutica / EEAR Sargento 2019)
Assinale a alternativa cuja frase não contém advérbio ou locução adverbial de modo.
A) “Em mim se apoiava, / Em mim se firmava, / Em mim descansava, / que filho lhe sou.” (Gonçalves Dias)
B) “As seculares eram abeatadas, umas pobretonas, falavam muito baixinho, à surdina.” (C. Castelo Branco)
C) “Caminhando às surdas pelo corredor, abriu o armário sutilmente, depôs a carta e desapareceu.” (C.
Castelo Branco)
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d) Talvez fosse possível substituir na cabeça uma língua pela outra, paulatinamente, descartando uma
palavra a cada palavra adquirida. (Chico Buarque) – advérbio de intensidade
82. (Aeronáutica / EEAR Sargento 2017)
Assinale a alternativa em que o termo destacado é advérbio.
a) O bravo chefe falou com o empregado.
b) Rodolfo foi o melhor aluno que eu já tive.
c) Aquele candidato ao cargo de vereador discursa mal.
d) Meu irmão fez um mau negócio ao comprar aquele sítio.
83. (Aeronáutica / EEAR Sargento 2016)
Em qual das alternativas abaixo o advérbio em destaque é classificado como advérbio de tempo?
a) Não gosto de salada excessivamente temperada.
b) Ele calmamente se trocou, estava com o uniforme errado.
c) Aquela vaga na garagem do condomínio finalmente será minha.
d) Provavelmente trocariam os móveis da casa após a mudança.
84. (Aeronáutica / EEAR Sargento 2015)
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Assinale a alternativa em que o advérbio destacado não se classifica como advérbio de modo.
a) “O canto do galo solou cheio, melodiosamente, dentro da noite clara."
b) “Lânguida, flutua como os caminhos troçados pelos amantes. / (...) olha docemente pelo sono da
humanidade."
c) “... a obstinação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava
a marcha, e o vaqueiro precisava chegar (...)"
d) “A mãe cantarolava e fitava o filho. Estava cansada... Cantava e esperava que delicadamente os sonhos
invadissem os olhos inocentes e os doridos."
85. (Aeronáutica / AFA Aviador 2019)
Fragmento do texto: XANTÓS – Agora que já sabemos o que há de melhor na terra, vejamos o que há de pior
na opinião deste horrendo escravo! Língua, ainda? Mais língua? Não disseste que língua era o que havia
de melhor? Queres ser espancado?
Julgue a afirmação como C (CERTA) ou E (ERRADA).
Entre as palavras “agora”, “pior” “ainda” e “não” (linhas 1 e 2), há advérbios classificados como de tempo,
intensidade e negação.
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10 - Gabarito
1. D 43. B 85. C
2. D 44. C
3. E 45. A
4. A 46. B
5. A 47. E
6. C 48. D
7. D 49. A
8. B 50. C
9. E 51. A
10. E 52. A
11. A 53. D
12. B 54. C
13. B 55. D
14. D 56. A
15. C 57. B
16. C 58. D
17. B 59. B
18. D 60. B
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19. B 61. D
20. C 62. B
21. D 63. B
22. B 64. B
23. D 65. E
24. D 66. B
25. D 67. B
26. A 68. B
27. D 69. E
28. B 70. B
29. D 71. B
30. A 72. B
31. C 73. D
32. C 74. A
33. A 75. B
34. A 76. E
35. C 77. E
36. A 78. D
37. E 79. A
38. D 80. C
39. E 81. D
40. D 82. C
41. B 83. C
42. B 84. C
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