Psicanálise e Clínica Ampliada

DOI: 10.5433/2236-6407.
2020v11n3suplp01
PSICANÁLISE E CLÍNICA
AMPLIADA
Maria Vitória Campos Mamede Maia

Universidade Federal do Rio de Janeiro
Perla Klautau
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Rodrigo Peres Sanches
Universidade Federal de Uberlândia
Sílvia Nogueira Cordeiro
Universidade Estadual de Londrina
O número suplementar de 2020 da revista Estudos Interdisciplinares em Psicologia

reúne textos produzidos por membros do Grupo de Trabalho (GT) “Psicanálise e
Clínica Ampliada”, vinculado à Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação
em Psicologia (ANPEPP), com a colaboração de colegas externos ao GT.
Atualmente coordenado por Rodrigo Sanches Peres e Karla Patrícia Holanda

Martins, este GT, desde sua formalização, vem discutindo a potência de práticas
clínicas desenvolvidas em enquadres diversos (tradicionais e não tradicionais) com
base na Psicanálise, bem como tem explorado a articulação dos saberes
psicanalíticos a outros saberes que se debruçam sobre os processos de
subjetivação atuais.
A editoração do presente número ficou sob a responsabilidade de Maria Vitória

Campos Mamede Maia, Perla Klautau, Rodrigo Peres Sanches e Silvia Nogueira
Cordeiro, sendo que foram seguidos os trâmites habituais da revista, com avaliação
duplo-cego de todos os textos submetidos. Tal iniciativa resultou em uma edição
composta por dez artigos.
O primeiro texto, de Érico Bruno Viana Campos, Lucianne Sant’Anna de Menezes e

Josiane Cristina Bocchi, apresenta reflexões sobre o desamparo na constituição da
subjetividade na atualidade e elege o sofrimento psíquico, o trabalho e a
ESTUDOS INTERDISCIPLINARES EM PSICOLOGIA 1

Londrina, v. 11, n. 3supl, p. 01-03, dez. 2020
PSICANÁLISE E CLÍNICA AMPLIADA
Maia, Klautau, Peres & Cordeiro
sublimação como eixos prioritários de investigação. No segundo artigo, “A escrita

da história e do luto nas catástrofes coletivas”, Karla Patrícia Holanda Martins e
Fabiano Chagas Rabêlo exploram a pluralidade de sentidos do conceito de
desmentido em Psicanálise, considerando as acepções de Freud e Ferenczi.
Já Maria Manuela Dias de Macedo e Perla Klautau examinam a função clínica do

testemunho para a atuação de analistas em contextos de precarização, e discutem
como a escuta psicanalítica pode operar como instrumento de cuidado. No quarto
artigo, “Da solidão à capacidade de estar só na presença de alguém: percursos
clínicos a partir da perspectiva de Winnicott”, Nadja Nara Barbosa Pinheiro e Maria
Vitória Campos Mamede Maia abordam teoricamente uma importante passagem
no desenvolvimento emocional e veiculam duas ilustrações clínicas concernentes
ao tema.
“A poética do luto: reflexão a partir do conceito de objeto transformacional”,

tematiza o potencial transformador dos encontros estéticos à luz das formulações
de Bollas. Trata-se do quinto artigo, de Amanda Christina Victoria de Andrade
Melani, Marina Ferreira da Rosa Ribeiro e Janderson Farias Silvestre dos Santos. O
texto subsequente, assinado por Milton Bezerra de Lima e Véronique Donard,
discorre sobre os efeitos da destituição discursiva em sujeitos que se encontram
em situações extremas de sofrimento, além de que reflete sobre possibilidades
quanto a práticas clínicas direcionadas aos mesmos.
No sétimo artigo, Rodrigo Sanches Peres e Josiane Cristina Bocchi discutem

aportes psicanalíticos freudianos e pós-freudianos para a apreensão teórica da dor
física e suas possíveis contribuições para a clínica ampliada. Em “A vida por um fio:
a escuta clínica entre urgência subjetiva e urgência médica”, Sílvia Nogueira
Cordeiro e Fabiola da Silva Miranda relatam e problematizam um caso atendido
em um serviço hospitalar por uma equipe multidisciplinar.
A seguir encontra-se o texto de Isabella Ferraz Lacerda Mello e Cassandra Pereira

França, no qual são investigados os efeitos de uma verdade revelada aos filhos de
um pedófilo que eram abusados sexualmente pelo próprio pai. Finalizando esse
número, Vanessa Chreim e Elisa Maria de Ulhôa Cintra analisam as manifestações
de um mecanismo de defesa presente em todas as formas de subjetivação, no
artigo “A recusa e as crenças: a dimensão narcísica da não admissão da castração”.
Desejamos a todos uma ótima leitura!

PSICANÁLISE E CLÍNICA AMPLIADA
Maia, Klautau, Peres & Cordeiro
GERÊNCIA DE EDITORAÇÃO
Dra. Maíra Bonafé Sei, Universidade Estadual de Londrina, Brasil
Dra. Patrícia Silva Lúcio, Universidade Estadual de Londrina, Brasil
CONSELHO EDITORIAL
Dra. Acácia Aparecida Angeli dos Santos, Universidade São Francisco, Brasil
Dra. Alexandra Anache, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Brasil
Dra. Andrea Bustos Ibarra, Pontificia Universidad Católica de Valparaíso, Chile
Dra. Evely Boruchovitch, Universidade Estadual de Campinas, Brasil
Dr. Manoel Antônio dos Santos, Universidade de São Paulo, Brasil
Dr. Roberto Calazans, Universidade Federal de São João del-Rey, Brasil
Dr. Sebastián Urquijo, Universidad Nacional de Mar Del Plata, Argentina
COMISSÃO EDITORIAL
Deborah Klajnman, Universidade Estadual de Londrina, Brasil
Maria Lúcia Ortolan, Universidade Estadual de Londrina, Brasil
Nathália Tavares Bellato Spagiari, Universidade Estadual de Londrina, Brasil
APOIO TÉCNICO
Ana Carolina Moraes Silva, Universidade Estadual de Londrina, Brasil
Eleonora Sonoda Gomes, Universidade Estadual de Londrina, Brasil
REVISÃO DE LAYOUT
Lérida de Oliveira


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A editoração do presente número ficou sob a responsabilidade de Maria Vitória

O primeiro texto, de Érico Bruno Viana Campos, Lucianne Sant’Anna de Menezes e

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sublimação como eixos prioritários de investigação. No segundo artigo, “A escrita

Já Maria Manuela Dias de Macedo e Perla Klautau examinam a função clínica do

“A poética do luto: reflexão a partir do conceito de objeto transformacional”,

No sétimo artigo, Rodrigo Sanches Peres e Josiane Cristina Bocchi discutem

A seguir encontra-se o texto de Isabella Ferraz Lacerda Mello e Cassandra Pereira

Desejamos a todos uma ótima leitura!

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