TCC - Dimensionamento de Redes 05.12.2022 PDF
TCC - Dimensionamento de Redes 05.12.2022 PDF
TCC - Dimensionamento de Redes 05.12.2022 PDF
Alexander Augusto de Azevedo Filho¹, Jonas Tadeu Faria Costa Manso¹, João Paulo da Rocha¹, Samuel
Oliveira Batista¹, Vicente Dias Junior¹
([email protected], [email protected], [email protected],
[email protected], [email protected])
Resumo
1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
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De acordo com a Lei nº 14.026/2020, estabeleceu-se o marco legal de saneamento
básico, com metas a serem cumpridas nos próximos anos, sendo elas: revitalização de bacias
hidrográficas, conservação do meio ambiente, redução do desperdício de água, procurando
assim uma melhora na saúde, economia, geração de emprego e qualidade de vida.
De acordo com informações o saneamento tem ligação direta com sintomas prejudiciais
ao bem-estar físico da sociedade, podem até mesmo vir afetar a saúde mental e social. A
Organização Mundial de Saúde (OMS), aconselha o governo federal a tomar medidas de
prevenção e incentivar o saneamento básico, coleta e tratamento de esgoto, fornecimento de
água potável, drenagem das águas pluviais e manejo de resíduos sólidos,.(ROUQUAYROL e
ALMEIDA FILHO, 1999).
Com o plano de ação de saneamento básico ativo, garante à sociedade, mais saúde,
conservação do meio ambiente, diminuição dos recursos servidos no tratamento de doenças,
contaminação estética e visual minimizadas e gasto com tratamento de água reduzidos,
(OLIVEIRA e FERNANDEZ, 2004).
Segundo o (Instituto Trata Brasil, 2020), ainda há no Brasil uma grande deficiência no
esgotamento sanitário, que atende em média 55% da população com algumas regiões do país
que ainda sofre grande deficiência, como é o caso da região Norte, que possui apenas 13,1%
das residências com rede de esgoto. Seguido pelo Nordeste com 30,3%, Centro-Oeste com
59,5%, Sul com 47,4% e Sudeste sendo a região que possui maior percentual de saneamento,
alcançando 80,5%. Pouso Alegre-MG conta com uma taxa de esgoto sanitario de 87,8%
(SINIS, 2020).
Desde a lei 11.445/2007, que prevê que todo cidadão tem direito ao saneamento básico
o Brasil vem investindo cada vez mais nesta área. Em 2019 o governo federal investiu 5,33
bilhões e em 2020 investiu 5,89 bilhões.
De acordo com A NBR 9648 (ABNT, 1986) todo liquido proveniente de esgoto
residencial e industrial, águas pluviais parasitarias, águas de infiltrações, são consideradas
esgoto sanitário.
O esgoto sanitário é constituído por compostos orgânicos e inorgânicos, sendo
representado por 99,9% de água e 0,1 sólidos. O composto inorgânico é formado por 30%,
sendo sua maior parte areia, já os outros 70% são de matéria orgânica. É necessário tratamento
de efluente em condições especificas afim de dar o correto descarte ao material solido presente
nestes sistemas (TSUTIYA e SOBRINHO, 2011; NUVOLARI, 2011).
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2.3 Tipos de sistemas de esgotos
Segundo Nuvolari (2011), o sistema urbano de esgoto sanitário pode ser realizado por
três metodologias, conforme o principal objetivo desse sistema é transportar águas residuais
pelas tubulações e oferecer o correto tratamento, trazendo benefícios a natureza e a saúde de
toda população.
a) O Sistema unitário: trata das águas residuárias, águas de infiltração e águas pluviais,
juntamente com os esgotos sanitários e despejos industriais que são transportadas por um
único sistema. Na maioria das vezes os diâmetros dos condutos principais, resultam em
grandes medidas.
b) Sistema separador parcial, trata de águas de captação de telhados, pátios, que
correspondem a uma parcela de água da chuva, que são transportadas por um único
sistema. O sistema apresenta dimensões dos coletores menores e requerem investimentos
menores.
c) O Sistema separador absoluto é feito para receber somente esgotos sanitários e despejos
industriais, as águas pluviais são descartadas em um sistema independente. Esse sistema
é utilizado no Brasil desde o início do século e apresenta grandes vantagens.
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• Poço de visita: é uma caixa visitável, com abertura em sua parte superior que permite a
conexão de duas ou mais canalizações e a realização de serviços de manutenção dessas
conexões.
• Estação Elevatória: é toda instalação construída e equipada de forma a poder transportar o
esgoto do nível de sucção ou de chegada, ao nível de recalque ou de saída, acompanhando
aproximadamente as variações das vazões afluentes.
• Tanque Flexível: E um dispositivo construído e equipado para dar descargas periódicas de
águas nas canalizações .
• Estação de Tratamento (ETE): Conjunto de unidades destinadas a remoção de sólidos
grosseiros e matéria orgânica em suspensão ou em solução, a níveis suficientes para evitar
a poluição de cursos d'água, lagos e oceanos.
• Obras de Lançamento final: Canalizações destinadas a conduzir o efluente final das
estações de tratamento de esgotos, ou o esgoto bruto, ao ponto de lançamento em rios,
oceanos ou lagos.
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elaborado no google earth e pelo software QGIS (figura 2).
Os procedimentos para a efetivação de um levantamento topográfico são definidos pela NBR
13.133 (ABNT, 1996), que determina as condições exigíveis para sua execução de forma a
obter:
• Noção geral do terreno: limites, relevo, área, posicionamento;
• Confrontantes e amarração;
• Dados sobre o terreno (cotas) para estudos preliminares de Projetos;
• Dados sobre o terreno (cotas) para anteprojetos ou projetos básicos;
• Dados sobre o terreno (cotas) para projetos executivos.
• A realização do estudo do traçado.
• Necessita da planta topográfica planialtimétrica, com nivelamento dos pontos em que
precisam ser projetados os órgãos acessórios.
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2.6 Normas para projeto de esgoto
Para o dimensionamento exato de redes e qualidade nos serviços é necessário o foco nas
recomendações estabelecidas pelas normas relacionadas abaixo:
3. METODOLOGIA
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3.2 Estudo populacional e consumo de água per capita (q)
A tabela acima mostra o consumo de água com inúmeras variações de uma localidade
para outra, mostrando que o consumo de água existem variações entre hábitos de higiene,
culturais, classe social, localidades com centro industrial e temperatura e clima da região.
Além disso os cálculos das demandas de sistemas de abastecimento de água
considerando a região, a projeção de crescimento econômico pelo aumento da renda das
sociedades ou PIB per capita, pois, o aumento do consumo de água está diretamente ligado aos
tais crescimentos (FERREIRA e MARTINS, 2005).
Uma rede coletora de esgoto é feita por várias interligações de condutos interligados
entre si, possuindo locais de inspeção chamados poços de visita (PV). Essas redes coletoras de
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esgoto são construídas em ruas, avenidas e locais específicos de servidão com o objetivo de
captar o esgoto sanitário de residências, comércios e industrias. Para um exato
dimensionamento da rede coletora de esgoto faz-se necessário a análise de vários critérios para
uma atuação correta das redes coletoras.
Segundo Tsutiya e Sobrinho (2011), são três os parâmetros a serem considerados para
projetos de esgoto sanitário.
a) Hidráulico: Os diversos tipos de coletores de esgoto são projetados como condutos livres,
trabalhando assim somente com a pressão atmosférica agindo sobre a superfície hidráulica.
Diferentemente de tubulações de água que trabalham como condutores forçados onde a pressão
interna é maior que a pressão atmosférica (NETTO; FERNÁNDEZ, 2015).
b) Sulfetos de Hidrogênio na tubulação: Deve-se avaliar nas proporções que causam reações
bioquímicas resultantes quando ocorrem acumulo de resíduos sólidos no fundo da tubulação.
c) Autolimpeza na tubulação: O acumulo de resíduos sólidos na tubulação torna-se um
problema crítico devido a vários fatores, pois dificulta no escoamento do esgoto em questões
especificas de gravidade.
Para o dimensionamento da rede deste trabalho, foi utilizado a NBR 9649 (ABNT,1986)
respeitando a separação das águas residuais e pluviais, utilizando condutores individuais. A
rede também contou com poços de visita estrategicamente instaladas em locais onde havia
intercessões de mais rede coletora provenientes do bairro beneficiado.
Conforme a norma descreve a camada de aterro não deve ser inferior a 0,90 m para
coletores posicionados em via de tráfego, assegurando uma camada mínima de solo, assim
garantindo os coletores não sejam danificados. Onde não existem tráfego de veículos um
recobrimento não deve ser inferior a 0,65 m. A profundidade apropriada é de 1 m até 2,5 m,
sendo o máximo de 4 m até 4,5 m, não sendo apropriado devido a custos elevados para
execução. (NETTO FERNÁNDEZ, 2015).
A menor profundidade dos coletores foi estabelecida como 2 m atendendo ao valor
necessário para poder ser feita a ligação predial e proteção da tubulação contra cargas externas,
todo o dimensionamento foi de acordo com a NBR 9649 (ABNT,1986) que determina uma
profundidade mínima entre a parte superior da tubulação e a cota de superfície de no mínimo
90 cm.
Para realizar o dimensionamento da rede foi aplicado o critério de tensão trativa,
permitindo o uso do escoamento livre na tubulação sem a necessidade de bombeamento.
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Através de um levantamento populacional e demográfico do local, foi possível realizar uma
projeção da população com base no estudo de ocupação de solo. Para esta projeção foram
usados cálculos matemáticos baseados em dados populacionais feito através de um
levantamento de área identificando o número de residencias construídas e habitadas na região.
Com dados fornecidos pela empresa responsável pela coleta (COPASA), foi informado
que há no local 114 ligações que usariam a rede executada. De acordo com o último censo de
2019 (IBGE) a média do número de moradores por residencia é de 2,9 pessoas, adimitindo-se
esta média foi possível estabelecer uma população atual aproximada de 331 pessoas.
Para o consumo per capita de água estabeleceu-se o valor de 170 l/hab.dia seguindo a
tabela (Tabela 2) de Von Sperling (1995), onde adotou-se uma média aritimética utilizando os
valores fornecidos para uma cidade com população entre 50.000 a 250.000 habitantes. Para o
coeficiente de retorno adotou-se 0,80 de acordo com a NBR 9649 (ABNT,1986) , taxa de
infiltração de 0,9 l/s.km e valor de vazão mínima considerado no cálculo foi de 1,5 l/s.
Foram apontados conforme recomendado pela NBR 9649 (ABNT,1986), para definição
do diâmetro, o valor de 100mm, estando em conformidade com Tsutiya e Sobrinho (2011).
Durante o perímetro definido da rede entre o ponto inicial e o ponto final foi criado 3 poços de
visita com profundidade de 2,0m e 1,5m.
Foi criada uma planilha com cálculo, conforme é sugerido por Tsutiya e Sobrinho
(2011), obedecendo todos os critérios para o funcionamento correto dos condutos de esgoto.
Fundamentos importantes como declividade, diâmetro da tubulação, vazão, velocidades, tensão
trativa e lâmina de água foram acrescentadas na planilha para execução dos cálculos.
Para o dimensionamento da rede coletora foi necessário conhecer todas as vazões que
poderia influenciar no sistema de acordo com a NBR 9649(ABNT,1986). Inicialmente foi
encontrado as vazões de início de plano e final de plano, com ponderações para evitar
estrapolações.
Onde:
Qdi= vazões de início de plano;
Qdf= vazões de final de plano;
C= coeficiente de retorno;
q= consumo de água efetivo per capita, l/hab. dia.
Pi = População inicial ;
Pf = População final;
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K1 = Coeficiente de máxima vazão diária = 1,2;
K2 = Coeficiente de máxima vazão horária = 1,5;
Txinf = Taxa de infiltração
Onde:
Qdi = vazões de início de plano;
Qdf = vazões de final de plano;
C= coeficiente de retorno;
Txi, = taxa de contribuição em l/s.m;
Li = extensão total da rede em m;
Lf = extensão total da rede em m;
Txinf = Taxa de infiltração.
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acordo com Tsutiya e Sobrinho (2011), é necessária uma inclinação mínima calculada das
vazões iniciais através da seguinte fórmula:
Onde:
Imin = declividade mínima, m/m;
Qi = vazão de jusante do trecho no início do plano, l/s.
D = (0,0463𝑄𝑓)0,375 (5)
√ 𝐼
Onde:
D = diâmetro, m;
Qf = vazão final, m³/s;
I = declividade, m/m.
Com o conhecimento dos valores da lâmina liquida atuante e velocidade iniciais e finais,
passa-se ao cálculo dos valores de tensão trativa operante no trecho. A tensão trativa evita a
estrapolação da tubulação, ou seja, a formação de obstáculos que venham a obstruir a tubulação
e a formação de sulfetos.
Segundo a NBR 9649 (ABNT,1986), o peso que opera sobre as paredes da tubulação
através de uma força tangencial é denominada tensão trativa, adota-se um valor mínimo de 1,00
Pa para possibilitar um melhor arraste. Usou-se a equação a seguir para verificar a tensão trativa:
𝜎 = 𝛾 𝑥 𝑅𝐻 𝑥 𝐼𝑝 (6)
Onde:
Y= peso específico (N/m³);
RH = raio hidráulico (m);.
Ip = declividade de projeto da tubulação (m/m).
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Tabela 3 – Tabela para Dimensionamento e Verificação de
Tubulações de Esgoto - Fórmula de Manning
A tensão trativa deve ser o principal fator para o dimensionamento das redes coletoras,
pois quando a lâmina d’agua atinge velocidade superior à permitida, o líquido aumenta de
volume, devido ao fato de haver uma mistura de água e ar, consequentemente a tubulação
começa a trabalhar como um conduto forçado. Neste caso, segundo apontam Tsutiya e Sobrinho
(2011), o volume de lâmina de água sofre alterações com excesso de declividade na tubulação.
A NBR 9649 (ABNT,1986) indica algumas recomendações para se analisar se a
tubulação trabalha dentro dos parâmetros de conduto livre ou forçado: “Quando a velocidade
final Vf é superior a velocidade critica Vc, a maior lâmina admissível deve ser de 50% do
diâmetro do coletor, assegurando-se a ventilação do trecho”.
A velocidade crítica é dada através:
Vc = 6 x √𝑔 𝑥 𝑅ℎ (7)
Onde:
Vc = velocidade crítica (m/s);
RH = raio Hidráulico (m);
g = aceleração da gravidade (m/s²).
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Foi calculada a tensão trativa e declividade para que se obtivesse dados da topografia.
Os trechos foram analisados separadamente até cada poço de visita existente ao longo do
percurso.
De acordo com a NBR 9649 (ABNT, 1986), para a utilização de 0,05 a 1,0 L/s.km de
taxa de infiltração para redes coletoras de esgotos sanitário. Na falta de dados refentes ao solo
de Pouso Alegre – MG, adota-se o valor de 0,9 L/s.km que corresponde ao solo de São Paulo.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A partir da análise dos resultados, chega-se alguns dados que alimentam a planilha de
dimensionamento, que estabelece todos os valores a serem usados na execução do projeto. Em
uma rede de esgoto sanitário a lâmina de água deve ser inferior a 75% do tubo para ser alcançada
as suas vazões nos trechos adotados, garantindo êxito nos condutos livres, para que a circulação
de ar seja satisfatória na rede.
A tabela 5 apresenta o número real de ligações e a extensão de redes coletoras
construídas na cidade de Pouso Alegre, com os dados obtidos é possivel notar uma redução na
extensão de redes, que em 2020 contava com um total de 550.669 metros para 524.500 no ano
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de 2021. Já no ano vigente, 2022, nota-se uma ampliação nesse número, passando de 524.550
para 534.319 metros, até o mês de setembro. A redução da extensão de redes se deve ao fato de
novas redes construídas em locais estratégicos que possibilitaram a redução de percurso na
coleta. Ao ritmo de expansão nos últimos anos na cidade de Pouso Alegre aumentou também o
número de ligações operadas atingindo até o mês de setembro deste ano o número de 56.725.
Com os dados obtidos através de um levantamento populacional da área de execução da
rede foi possível realizar um projeção populacional, com o estudo realizado chega-se a uma
população atual de 331 habitantes e uma possivel população futura de 406 habitantes. Com o
número de habitantes projetados e com valores estabelecidos por normas, é possível calcular a
vazão da rede coleta e o dimencionamento do diâmetro do tubo a ser utilizado, conforme
apresentado na Tabela 6.
Com a análise dos resultados nota-se a importância do dimensionamento correto da rede
de esgoto sanitária, antes da execução da obra, pois com o mesmo pode-se definir a inclinação
adequada, diâmetro, vazão, população futura evitando assim gastos desnecessários, erros por
falta de projeto ocasionando em atrasos na execução da obra.
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Tabela 6 – Dimencionamento e vazão da rede
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5. CONCLUSÃO
A partir da análise dos resultados desse trabalho, foi possível verificar a importância do
dimensionamento correto de uma rede de esgoto sanitário, para que seja evitado extrapolações,
rebaixamentos e superdimensionamentos. Pois, quando não acontece o dimensionamento
correto, pode ocasionar prejuízos na qualidade de vida da população e danos ao meio ambiente.
Com os estudos obtidos foi observado que a topográfica (Figura 2) é primordial para o
funcionamento correto da rede de esgoto sanitário, observando que é indispensável a
manutenção onde a tensão trativa é maior de 1Pa, para proporcionar o deslocamento do esgoto
na rede e garantir o funcionamento correto.
Para o dimensionamento correto de uma rede de esgoto sanitário, são necessárias
diversas análises, tais como: população do local, estudo da área e sua declividade, recursos
financeiros e etc. Onde através dessas analises é dado início à execução, seguindo as normativas
para a conclusão do mesmo.
Para atender as três ruas situadas no bairro Vila São Geraldo, foram traçados 116 metros,
sendo dois trechos, sendo o primeiro trecho com 70 m e o segundo com 40 m, construidos para
a coleta de esgoto gerado pela população do bairro, a rede dimencionada obedeceu o diâmetro
mínimo exigido, onde foi feita a construção de 3 PV obedecendo a avaliação das cotas de
elevação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PEREIRA, José Almir Rodrigues. Rede Coletora de Esgoto Sanitário: Projeto, Construção e
Operação. 2. Ed. rev. e ampliada. Universidade Federal do Pará, 2006.
VINCE, André. População de Pouso Alegre registra crescimento entre 2020 e 2021, segundo
o IBGE. Prefeiturapousoalegre, 2021. Disponível em: https://pousoalegre.mg.gov.br/noticias.
Acesso em 09 novembro de 2022.
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