Lab9 Teste Avaliacao 2 A

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Teste dede

Teste avaliação sumativa


avaliação 2 ·2 Matriz
sumativa Versão AA
Versão

Escola

Matriz do teste de avaliação sumativa 2 (versão A)

Data do teste Disciplina: Português, 9.º ano Duração do teste

Domínios Conteúdos N.º de itens Tipologia de questões Cotação

Oralidade Texto jornalístico (notícia): Itens de seleção:


4 16
(Compreensão) – sentido global do texto. – escolha múltipla.

Texto de divulgação
Itens de seleção:
científica:
– associação;
Leitura – sentido global do texto; 5 15
– escolha múltipla;
– coesão (identificação de
– completamento.
referentes).

Texto dramático:
– ideias principais; Itens de seleção:
Educação – comportamentos e – escolha múltipla.
6 21
Literária sentimentos de Itens de construção:
personagem; – resposta curta.
– relações intertextuais.

Relações de sentido entre


palavras. Itens de seleção:
Funções sintáticas. – escolha múltipla.
Gramática 6 18
Discurso direto e discurso Item de construção:
indireto. – resposta curta.
Arcaísmos.

Texto de opinião
– extensão;
– tema;
– pertinência da
informação;
– estrutura; Item de construção:
Escrita 1 30
– coesão textual; – resposta extensa.
– vocabulário;
– sintaxe;
– morfologia;
– pontuação;
– ortografia.

Professor(a) Turma

Livro aberto, 9.º ano – Testes de avaliação


sumativa
Nome N.º Turma Data

Avaliação Professor(a)

Para responderes aos itens abaixo, ouve a gravação e segue as instruções.

TEXTO A

Fonte: Lusa, in Público (consult. em 20-12-2022).

1. Assinala com , nos itens 1.1. a 1.4., a opção que completa cada afirmação, de acordo com o texto.

1.1. A segunda edição do FIC.A destina-se


a. exclusivamente ao público escolar.
b. ao público escolar e participantes de todas as idades.
c. às entidades académicas e científicas.

1.2. Para captar novos públicos para a ciência, o FIC.A promove


a. exposições, concertos e atividades desportivas.
b. oficinas, explorações lúdicas e peddy papers.
c. concertos, palestras e espetáculos.

1.3. As atividades propostas


a. estão organizadas por campos científicos bem delimitados.
b. promovem a interligação entre domínios científicos e artísticos.
c. centram-se sobretudo no âmbito da Astrofísica.

1.4. Na conceção das atividades, a organização quis


a. fomentar o envolvimento do público em atividades interativas.
b. disponibilizar espaços confortáveis para assistir a palestras.
c. sortear visitas virtuais ao Observatório Espacial Europeu.

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sumativa
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Lê o Texto B.

TEXTO B

Bandeira de Navegantes
Poucos países terão uma bandeira tão bonita como a bandeira do Brasil. E poucos paí-
ses terão uma bandeira tão carregada de simbolismo. As cores nacionais, que aparecem já
na primeira bandeira de país independente, representam a natureza brasileira: o verde
simboliza as grandes matas do interior do país; o amarelo, as suas riquezas minerais.
A
5 disposição é invulgar: sobre um campo verde flutua um losango amarelo, onde se ins-
creve uma esfera celeste atravessada por uma faixa branca.
A atual bandeira brasileira tem um desenho moderno, mas é o elo mais recente de uma
longa tradição. A primeira bandeira hasteada em terras de Vera Cruz 1 seria o pavilhão2 da
Ordem de Cristo, com a sua cruz característica. Seguiram-se-lhe várias bandeiras reais,
que
10 refletiam as mudanças políticas da metrópole lusa até que, em 1822, D. Pedro introduziu
orgulhosamente a bandeira imperial do Brasil, com as suas armas sobre um losango ama-
relo contra um fundo verde. Em 1889, a implantação da república [no Brasil] conduziu à
reformulação dessa bandeira, substituindo as armas imperiais pela esfera azul, semeada de
estrelas e atravessada pela faixa branca onde se lê “Ordem e Progresso”. As alterações
sub-
15 sequentes foram poucas, consistindo na mudança das estrelas, de forma a representar os
estados brasileiros, que, entretanto, se foram subdividindo e reagrupando.
A esfera azul, que representa a esfera celeste, é uma herdeira do culto luso pela esfera
manuelina, que simboliza as grandes viagens de exploração marítimas. Mas trata-se de
um globo celeste diferente. O dístico da faixa branca sintetiza um mote 3 […] de Auguste
20 Comte4: “o amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim”. Era um mote
famoso à época e um dito em que muitos republicanos se reviam.
in https://www.uc.pt/ (consultado em 20-12-2022, adaptado e com supressões)

1. terras de Vera Cruz: primeiro nome dado ao atual Brasil pelos descobridores portugueses. 2. pavilhão: bandeira.
3. mote: frase curta; lema. 4. Auguste Comte: filósofo francês do século XIX.

2. Associa a cada parágrafo (coluna A) a expressão que resume o respetivo conteúdo (coluna B), de
acordo com o sentido do texto.

Coluna A Coluna B

1. 1.º parágrafo a. Evolução da bandeira, de acordo com as mudanças políticas.


b. Simbolismo das cores e disposição dos motivos na primeira bandeira.
2. 2.º parágrafo
c. Simbolismo de cores e motivos da atual bandeira do Brasil.
3. 3.º parágrafo d. Comparação entre a bandeira portuguesa e a brasileira.
4.

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1. 2. 3.

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3. Assinala com as opções que completam a afirmação, de acordo com o texto:


Os símbolos da bandeira, ao longo do tempo, representaram

a. a vegetação do país. e. os estados brasileiros.


b. as riquezas minerais do país. f. as grandes viagens.
c. os rios brasileiros. g. o zodíaco.
d. as armas de D. Pedro. h. os movimentos da Terra.

4. Assinala com as opções que completam as afirmações de 4.1 e 4.2, de acordo com o texto.

4.1. A atual bandeira do Brasil


a. apresenta uma modernização do desenho, mas não cortou com a tradição.
b. sofreu uma transformação radical, eliminando todos os símbolos relacionados com Portugal.
c. eliminou a simbologia tradicional, para acompanhar a evolução do país.
d. apresenta símbolos dos diferentes estados do Brasil, eliminando os de origem portuguesa.

4.2. A forma contraída da preposição e do determinante demonstrativo “dessa” (linha 13) refere-se
a. à bandeira atual do país.
b. à bandeira imperial do Brasil.
c. à primeira bandeira hasteada no Brasil.
d. à bandeira do Brasil após a implantação da república em Portugal.

5. Transcreve do texto três hipónimos da palavra cor.

6. Transcreve, do primeiro parágrafo do texto, sinónimos das palavras seguintes.

a. cheia

b. arvoredo

c. distribuição

7. Assinala com a opção que completa a afirmação corretamente.


A frase que integra um predicativo do complemento direto é:

a. A esfera azul é herdeira do culto luso pela esfera manuelina.

b. A bandeira brasileira representa o elo mais recente de uma longa tradição.

c. D. Pedro considerou a bandeira imperial um motivo de orgulho.

d. A bandeira brasileira contém muitos elementos simbólicos.

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8. Completa a frase com as palavras apresentadas, de acordo com o sentido do


texto. históricas • importância • simbologia
• elementos

O autor do texto explica a das cores e da bandeira do


Brasil, bem como a das relações entre Portugal e o Brasil.

Lê o Texto C e a nota.

TEXTO C

Palácio do conde de Vidigueira. D. Vasco da Gama1, a condessa D. Maria de Ataíde, Luís


de Camões, frei Manuel da Encarnação, aias, moços de câmara.

CONDE DA VIDIGUEIRA: (A quem um criado veio dar um recado em voz baixa ):


Trá-lo cá. (Para a con-
dessa.): Vem aí Luís Vaz de Camões saber a resposta à sua carta. ( Para os outros. ) Não vos
reti-
5 reis, que o negócio é de pouca monta e nenhum segredo…

LUÍS DE CAMÕES (À entrada): Senhor conde… (Faz vénia, depois repete-a na direção da condessa. )
Senhora condessa…

CONDE DA VIDIGUEIRA: Entrai, senhor Luís Vaz.

LUÍS DE CAMÕES: Recebi o vosso recado, senhor conde. Vossa Mercê mandou-me chamar, aqui
10 estou… Posso esperar que tenhais lido a minha carta e as oitavas que juntei?

CONDE DA VIDIGUEIRA: Li a carta e os mais papéis que vieram com ela. Dizei por claro o que pretendeis.

LUÍS DE Senhor conde, a carta pedia a vossa proteção para as oitavas que por cópia estão
CAMÕES:
em vossas mãos e para as irmãs delas que em minha casa ficaram. Disse-vos que é uma obra
composta sobre os feitos dos portugueses e a navegação para a Índia, em que esteve vosso avô
15 como capitão-mor.

CONDE DA VIDIGUEIRA: Decerto não quereis contar-me a história da minha família. (Risos das aias.)

LUÍS DE CAMÕES: Não poderia ser essa a minha intenção. Vossa Mercê mandou que por claro me
explicasse.

CONDE DA VIDIGUEIRA: Mas não para vos ouvir repetir a carta nem os versos. Abreviemos.
20 LUÍS DE CAMÕES: Espero a resposta de Vossa Mercê.

CONDE DA Por escrito a receberíeis, mas em atenção à memória de meu avô e de meu
VIDIGUEIRA:
pai, a quem sucedi nesta casa da Vidigueira, mandei-vos chamar. Pedis proteção na vossa
carta. Que proteção é a que esperais?

LUÍS DE CAMÕES: A que for justa para a minha obra e digna da memória do vosso antepassado.
José Saramago, Que Farei com Este Livro?, Porto Editora, 2015 (págs. 97-98)

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1. Vasco da Gama: terceiro Conde da Vidigueira, neto do navegador Vasco da Gama.

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9. Assinala com , nos itens 9.1. a 9.4., a opção que completa cada afirmação, de acordo com o texto.

9.1. A fala “Não vos retireis, que o negócio é de pouca monta e nenhum segredo…” (linhas 4-5) permite
inferir que o Conde de Vidigueira
a. dá valor à visita de Luís de Camões e ao assunto que o leva ao palácio.
b. atribui pouca importância ao motivo que leva Luís de Camões à sua presença.
c. considera a visita de Luís de Camões importante e com carácter confidencial.
d. desvaloriza a questão a tratar, mas não pretende partilhá-la com os presentes.

9.2. A palavra “negócio” (linha 5) significa:


a. combinação.
b. transação comercial.
c. assunto pendente.
d. empreendimento.

9.3. Na fala “Decerto não quereis contar-me a história da minha família.” (linha 16), que provoca o
riso das aias, o Conde de Vidigueira revela
a. pouca disponibilidade para ouvir o seu interlocutor e desvalorização do seu discurso.
b. incómodo pelo facto de Luís de Camões não valorizar a oportunidade de falar consigo.
c. sensibilidade para o pedido de Luís de Camões e disponibilidade para atendê-lo.
d. agradecimento pelo facto de Luís de Camões pretender honrar a memória do seu ante-
passado.

9.4. Na frase “Estão em vossas mãos os versos que escrevi.”, a expressão sublinhada desempenha
a função de
a. predicativo do complemento direto.
b. complemento direto.
c. predicativo do sujeito.
d. sujeito.

10. Escreve a fala do Conde de Vidigueira abaixo transcrita no discurso indireto:

“Li a carta e os mais papéis que vieram com ela. Dizei por claro o que pretendeis.”

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11. Observa os excertos da segunda fala de Luís de Camões e da terceira do Conde de Vidigueira:
– “a minha carta e as oitavas que juntei” (linha 10);
– “a carta e os mais papéis que vieram com ela” (linha 11).

11.1. As palavras sublinhadas referem-se ambas ao texto poético enviado por Luís de Camões ao
Conde de Vidigueira. O que revelam sobre a importância que cada um atribui ao mesmo
texto? Justifica a tua resposta.

12. A forma de tratamento usada por Luís de Camões, “Vossa Mercê” (linha 9), é um arcaísmo ou um
neologismo? Justifica a tua resposta.

13. A pessoa verbal mais usada no texto é a segunda do plural. Assinala com a alínea que justifica
essas ocorrências.

13.1. A forma “vós”


a. é correntemente usada no registo escrito.
b. é usada como forma de tratamento formal no contexto histórico das personagens.
c. equivale ao pronome “vocês”, sendo atualmente considerada a forma arcaica do pronome.
d. é usada porque o enunciado se dirige simultaneamente a várias pessoas.

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Lê o Texto D e as notas.

TEXTO D
Fid. A estoutra barca me vou.
– Hou da barca! Pera onde is?
[…]

Anjo Que querês?


Fid. Que me digais,
pois parti tão sem aviso1,
se a barca do Paraíso
é esta em que navegais.
Anjo Esta é; que demandais2?
Fid. Que me leixês embarcar.
Sou fidalgo de solar3,
é bem que me recolhais.

Anjo Não se embarca tirania


neste batel divinal.
Fid. Não sei porque haveis por mal
que entr’a minha senhoria…
Anjo Pera vossa fantesia4
mui estreita é esta barca.
Fid. Pera senhor de tal marca
nom há aqui mais cortesia?
Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, Porto Editora, 2021 (pags. 11-12)

1. sem aviso: inesperadamente. 2. demandais: procurais. 3. fidalgo de solar: de nobre linhagem. 4. fantesia: vaidade, presunção.

14. Escreve um breve comentário em que relaciones o comportamento do Conde de Vidigueira (Texto
C) quando recebe Luís de Camões e a atitude do Fidalgo ao chegar à barca do Paraíso (Texto D).

Deverás referir o conceito de fidalguia e os privilégios da nobreza.

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15. No Texto C, Luís de Camões é apresentado como um poeta em busca de proteção para o seu
poema épico. Estamos perante um artista sem meios económicos e escasso prestígio social.

A necessidade de apoio a artistas que, sem meios, têm muita dificuldade em desenvolver e divulgar
a sua obra, mantém-se na atualidade.
Na tua perspetiva, os artistas deveriam merecer mais atenção do governo?

Escreve um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de 160 e um máximo de 260
palavras, em que defendas o teu ponto de vista sobre a questão apresentada.

No teu texto, deves:


• indicar do teu ponto de vista;
• apresentar, pelo menos, dois argumentos que justifiquem o teu ponto de vista;
• redigir uma conclusão adequada.

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