Aula 02
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Autor:
Heloísa Tondinelli, Elizabeth
Menezes de Pinho Alves, Marcela
Neves Suonski, Willian Henrique
Daronch, Arthur Fontes da Silva
21 de Fevereiro de 2023
Jr, Leonardo Mathias
Neste material, trazemos uma seleção de bizus da disciplina de LÍNGUA PORTUGUESA para
o concurso da Polícia Rodoviária Federal.
O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos através de tópicos
do conteúdo programático que possuem as maiores chances de incidência em prova.
Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já
estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por
algum material bem curto).
Este bizu foi confeccionado tomando-se como base os livros digitais elaborados pelo professor
Felipe Luccas, além das atualizações e revisões elaboradas pela equipe de professores de
Língua Portuguesa do Estratégia Concursos.
Leonardo Mathias
@profleomathias
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Pessoal, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pela Banca
Português
Assunto % de cobrança
Interpretação de textos
37,87%
Reescrita de Frases
13,08%
Classes de palavras
13,08%
Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais exigidos pela banca e, por meio
Segue índice da aula e baterias de questões, elaboradas em nosso Sistema de Questões, para
Português – PRF
Pontuação 13 e 14 http://questo.es/xaf9hn
Apresentação
Olá, futuro(a) aprovado(a)! Antes de darmos início aos nossos trabalhos, farei uma breve
apresentação:
Meu contato com os concursos públicos começou cedo: aos 13 anos, em 2003, fui aprovado
nos principais certames militares de nível médio existentes no Brasil (Colégio Naval e EPCAr).
Após quase 13 anos de vida na caserna, decidi buscar novos horizontes de vida e voltei a
estudar para concursos públicos, tendo tido a felicidade de ser aprovado em alguns concursos,
inclusive da Área Fiscal, mas optei por tornar-me Auditor de Controle Externo do TCE-SP.
Como pode perceber, há pouco tempo, eu estava justamente aí onde você, concurseiro, está.
auxiliá-lo(a) na disciplina de Português. Fiz uma análise bem cautelosa dos pontos mais
queridos pela banca examinadora, e todos eles estão aqui! Cada questão no concurso vale
Leonardo Mathias
Interpretação de Textos
Antes de entrarmos, propriamente, nos bizus sobre esse tópico, gostaria de chamar a
sua atenção para um fato muito importante. Por fins didáticos, esse assunto costuma aparecer
Além disso, é um tópico com pouca teoria e, por isso, muitas vezes é deixado em segundo
plano. Mas, como você já deve saber, é o tópico mais importante da disciplina, merecendo sua total
atenção!
Aqui, o segredo está na prática, por meio da resolução de muitas questões de provas anteriores,
afinal, como já dito, não temos muitos assuntos teóricos referentes ao tema.
A principal dica para resolver questões sobre Interpretação de Textos é ter muita atenção ao
comando da questão (enunciado), identificando se a questão deseja que você extraia alguma
informação do texto, de acordo com a sua literalidade, ou então se ela quer que você faça alguma
inferência a partir do que está escrito no texto, de acordo com o seu entendimento.
Tendo atenção a esse detalhe, tenho certeza que o seu desempenho nas questões melhorará
muito.
o O leitor deve buscar no texto aquela informação, sabendo que a resposta estará
escrita com outras palavras, em forma de paráfrase, ou seja, de uma reescritura, ou
de informações implícitas;
o Extrapolar
▪ O texto vai até um limite e o examinador oferece uma assertiva que “vai
além” desse limite. O examinador inventa aspectos que não estão contidos
no texto e o candidato, por não ter entendido bem o texto, preenche essas
lacunas com a imaginação, fazendo outras associações, à margem do texto,
estimulado pela assertiva errada.
o Limitar e Restringir
▪ É o contrário da extrapolação. Supressão de informação essencial para o
texto. A assertiva reducionista omite parte do que foi dito ou restringe o fato
discutido a um universo menor de possibilidades.
o Acrescentar opinião
▪ O examinador parafraseia parte do texto, mas acrescenta um pouco da sua
própria opinião, opinião esta que não foi externada pelo autor. A armadilha
dessas afirmativas está em embutir uma opinião que não está no texto, mas
está na consciência coletiva, por ser um clichê ou senso comum que o
candidato possa compartilhar.
o Contradizer o texto
▪ O texto original diz “A” e o texto parafraseado da assertiva errada diz “Não
A” ou “B”. Para disfarçar essa contradição, a banca usará muitas palavras do
texto, fará uma paráfrase muito semelhante, mas com um vocábulo crucial
que fará o sentido ficar inverso ao do texto.
o Tangenciar o tema
▪ O examinador cria uma assertiva que aparentemente se relaciona ao tema,
mas fala de outro assunto, remotamente correlato. No mundo dos fatos,
aqueles dois temas podem até ser afins, mas no texto não se falou do
segundo, só do primeiro; então houve fuga ao tema.
Classes de Palavras
e fundamental para que você entenda os demais tópicos que serão trabalhados
posteriormente.
Além disso, o assunto que estudaremos tem uma incidência expressiva em concursos
4) Substantivos
o Classe variável que se refere ao substantivo, por isso, tem função sintática de
adjunto adnominal. É o núcleo das funções nominais, pois recebe os modificadores
(determinantes), que devem concordar com ele.
o Classificações:
▪ Percebam que as classificações são em pares, normalmente contrários, como
por exemplo:
● Primitivo e Derivados (um traz afixo, o outro não);
● Simples e Composto (um tem apenas um radical, o outro mais de um).
5) Adjetivos
o Classe variável que se refere ao substantivo, por isso, tem função sintática de
adjunto adnominal. Pode também ser predicativo.
6) Advérbios
7) Artigos
o Por essa razão, a ausência do artigo deixa o enunciado indefinido, mais genérico.
8) Preposições
9) Pronomes
o Pronomes Pessoais:
- Retos (eu, tu, ele, nós, vós, eles);
▪ Substituem sujeito: João é magro, Ele é magro.
- Oblíquos (foco nos átonos: me, te, se, lhe, o, a, nos, vos).
▪ Substituem complementos:
● “o, a, os, as” substituem somente objetos diretos;
● “lhe (s)” tem função somente de objeto indireto;
➔ Regra fundamental:
Ênclise > Próclise > Mesóclise
-> Em regra, use a ênclise;
-> Próclise deverá ser utilizada caso exista fator de atração na oração. Se
não houver fator de atração, será facultativa;
▪ Outras Regras:
- Não se inicia frase com pronome oblíquo átono. Me fale a verdade.
Fale-me a verdade;
o Pronomes Relativos:
▪ Representam substantivos já referidos no texto (que, o(a) qual(s), cuja, onde,
aonde, quem);
o Numeral:
▪ Termo variável que se refere ao substantivo, indicando quantidade,
ordem, sequência e posição;
▪ Classificações:
- Ordinais (primeiro, segundo, ...);
o Interjeição:
▪ Termo invariável que expressa emoções e estado de espírito, assim como
é usado para convencimento, sintetizando frases exclamatórias ou apelativas.
Ex.: Olá! Oba! Cruzes! Ai” Putz”;
o Palavras denotativas:
▪ Cuidado para não confundir tais palavras com advérbios!
➔ segundo obra do professor Felipe Luccas, há muita semelhança entre
palavras denotativas e advérbios e mesmo grandes gramáticas e bancas misturam
um pouco essas classificações. Não cabe ao candidato tentar resolver essa polêmica,
mas sim estudar O SENTIDO das expressões!)
➔ Designação: eis;
➔ Explicação/Retificação: isto é, por exemplo, ou seja, qual seja, aliás,
digo, ou antes, quer dizer, etc;
➔ Expletiva (Realce): é que, cá, lá, não, mas, é porque, etc (mais
cobrada em provas!);
➔ Situação: então, mas, se, agora, afinal, etc;
➔ Exclusão: somente, só, salvo, exceto, senão, sequer, etc;
➔ Inclusão: até, ainda, mesmo, também, inclusive, etc.
11) Conjunções
o Coordenativas X Subordinativas:
▪ As classificações são intuitivas, afinal, se temos objetos INDEPENDENTES, a
conjunção serve apenas para coordená-los, por isso será classificada como
coordenativa. Quando temos objetos que são DEPENDENTES um do outro, a
conjunção criará uma relação de subordinação entre eles, afinal, não fazem sentido
sozinhos (um se subordina ao outro). Dessa forma, será classificada como
subordinativa.
o Coordenativas:
▪ Conclusivas: logo, então, portanto, por conseguinte;
▪ Explicativas: pois, que, porque;
▪ Adversativas: mas, entretanto, todavia, porém, contudo;
▪ Alternativas: ou, quer...quer...; seja...seja...; ora...ora...;
▪ Aditivas: e; nem; não; só...como...
o Subordinativas adverbiais:
▪ Finais: para, para que, porque;
▪ Temporais: quando, enquanto, antes que, depois que, desde que, logo que;
▪ Proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que;
▪ Condicionais: se, caso, sem que, contanto que, desde que, a menos que;
▪ Concessivas: ainda que, apesar de que, embora, mesmo que, por mais que;
▪ Conformativas: conforme, como, segundo;
▪ Comparativas: que, do que, mais do que, menos do que, melhor que;
▪ Causais: na medida em que, porque, pois, como, visto que, uma vez que, que,
já que;
▪ Consecutivas: tal... que, tanto... que, tão... que, de modo que.
Fonte: Português p/ TCM-SP (Agente de Fiscalização) Com Videoaulas - Pós-Edital (Profº Felipe Luccas).
12) Verbos
o Tempos e Modos Verbais é o assunto de maior peso dentro das questões que
trataram sobre os verbos, representando mais de 60% das questões sobre “Verbos”!
o Modos Verbais:
▪ Indicativo: demonstra indicação/certeza, ou seja, um fato certo;
▪ Subjuntivo: demonstra dúvida/hipótese, ou seja, um fato duvidoso;
▪ Imperativo: demonstra ordem/sugestão.
o Vozes Verbais:
▪ Voz ativa: o sujeito é agente, pratica a ação;
▪ Voz passiva: o sujeito é paciente, sofre a ação;
▪ Voz reflexiva: o sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo.
Pontuação
o Nunca separar:
▪ Sujeito e seu verbo.
▪ Verbo e seu complemento.
▪ Complemento e seu adjunto.
▪ Predicativo de seu sujeito ou objeto.
▪ Nome de seu complemento ou adjunto adnominal.
▪ Conjunção subordinativa do restante da oração que ela inicia.
▪ Oração principal e oração subordinada substantiva (exceção: oração
subordinada substantiva apositiva pode ser separada por vírgula).
o Qualquer termo que vier entre eles deve estar entre vírgulas, devidamente isolado
para não interferir nessa ordem direta.
▪ Sujeito, ___, Verbo ,___, Complemento ,___, Adjuntos, ___.
14) Vírgula
o Intercalação/deslocamento/anteposição
▪ De adjunto adverbial: Ele, assim que chegou, foi estudar.
▪ De conjunção coordenativa deslocada: Estudei. Não tive, portanto,
dificuldades. Errei muito, entretanto.
▪ De retificação: Ele optou pela preguiça, isto é, não estudou.
▪ De oração interferente: Ele me contou, e isso me deixou surpreso, que nunca
viu o mar.
o Isolar/Marcar
▪ Aposto explicativo: Fui ao Rio de Janeiro, uma cidade violenta.
▪ Vocativo: Eleitor, vote em mim!
▪ Complemento pleonástico: Os problemas, já os resolvi.
▪ Palavra denotativa: Todos desistiram, exceto eu. Então, vai estudar ou não?
▪ Indicar Elipse (omissão de termo não mencionado): Na fila do banco, várias
pessoas. (omissão de “havia”)
▪ Indicar Zeugma (omissão de termo já mencionado): Eu gosto de violão; ela,
de piano. (omissão de “gosto”)
▪ Anteposição de oração subordinada: Quando eu puder, ajudarei.
Atenção!
Coesão e Coerência
Antes de adentrarmos, efetivamente, nos bizus sobre coesão e coerência, faremos uma rápida
15) Semântica
o A semântica trata das relações de sentido entre as palavras. Elas podem ser
semelhantes, equivalentes, diferentes, opostas, etc. São justamente essas relações
que são estudadas pela semântica.
o Sinônimo X Antônimo
▪ Sinônimo: palavras com significados semelhantes;
Ex.: tranquilo; calmo.
o Homônimo X Parônimo
▪ Homônimo: palavras com a mesma pronúncia (e, às vezes, mesma grafia), mas
significados diferentes;
Ex.: ascender e acender; colher (substantivo) e colher (verbo).
▪ Parônimo: palavras com grafia e pronúncia semelhantes, mas significados
diferentes.
Ex.: flagrante e fragrante; mandado e mandato.
o Hiperônimo X Hipônimo
▪ Hiperônimo: palavras com significados abrangentes;
Ex.: animal (hiperônimo de cachorro).
▪ Hipônimo: palavras com significados específicos.
Ex.: cachorro (hipônimo de animal).
16) Coerência
17) Coesão
o A coesão não garante a lógica do texto, mas nos ajuda a enxergarmos a coerência
dele;
Reescrita de Frases
Esse tema engloba todos os demais já estudados nesse bizu. Por isso, deixamos ele
para o final!
Para você ter um bom desempenho nesse tópico, precisará reforçar sua base em
gramática, por isso traremos alguns bizus importantes sobre outros assuntos que lhe ajudarão
Ortografia e acentuação
numeral...).
19) Acentuação
o Monossílabos: acentuam-se os terminados em: a(s), e(s), o(s) e ditongos crescentes ei(s),
eu(s), oi(s).
o Oxítonas: acentuam-se as terminadas em: a(s), e(s), o(s), em, ens e ditongos crescentes
o Paroxítonas: não se acentuam as terminadas em: a(s), e(s), o(s), em, ens.
o Outras regras:
(feiura);
20) Hífen
Autodefesa, antissocial.
o Prefixos que SEMPRE tem hífen: vice, ex, sem, além, aquém, pós, pré, pró.
▪ "-Por que veio tão tarde? perguntou-lhe Sofia, logo que apareceu à porta do
jardim, em Santa Teresa.”
o É um discurso híbrido, haja vista que concilia características dos dois anteriores. Há
absoluta liberdade formal e sintática por parte do narrador, que mistura
reproduções literais das falas com paráfrases, que alterna pensamentos e registro
de falas e ações, aproximando a fala do narrador e do personagem, como se ambos
falassem em uníssono.
Frases interrogativas,
exclamativas e Frases declarativas
imperativas (“” ? ! -)
Vozes Verbais
o Na conversão da voz ativa para a passiva, o sujeito da voz ativa vira o agente da
passiva.
o O objeto direto da ativa vira sujeito paciente na passiva.
▪ O desafiante derrotou o campeão (voz ativa).
▪ O campeão foi derrotado pelo desafiante (voz passiva analítica).
o Derrotou-se o campeão.
o A voz passiva está ligada à existência de um OD na ativa.
o Não é possível voz passiva com VTI, VI, VL e verbos que já possuem sentido passivo:
o Levar, ganhar, receber, tomar, aguentar, sofrer, pesar (massa), ter (posse),
haver (impessoal).
▪ Esses verbos, quando vêm com “SE”, geralmente indicam sujeito
indeterminado.
^ dareza e precisao;
^ objetividade;
concisao;
coesao e coerencia ;
impessoalidade;
fo rma I idade e padroniza ao; e
^
uso da norma padrao.
'* 1
I Art. 2° O unico
pronome de tratamento utilizado na comunicagao com AGENTES j
! PUBUCOS FEDERAIS e " senhor" , independentemente do nivel hierarquico, da i
j natureza do cargo ou da fungao ou da ocasiao.
I Art. 3° E vedado na comunicagao com agentes publicos federais o uso das formas -
-
j de tratamento, ainda que abreviadas:
-
-
f*
IV - doutor;
:
j V - 1 lustre ou ilustrissimo;
: i
-
VI - digno ou dignissimo; e
*
: 3
VII - respeitavel.
>
*' >
*' »
* > 41
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••a -
31) Concordância
h) cores: os textos devem ser impressos na cor preta em papel branco. Impressao colorida
apenas para graficos e ilustragoes;
i) destaques: para destaques deve-se utilizar, sem abuso, o negrito. Deve-se evitar
destaques com uso de italico, sublinhado, letras maiusculas, sombreado, sombra, relevo,
bordas ou qualquer outra forma de formatagao que afete a sobriedade e a padronizagao do
documento;
j) palavras estrangeiras: palavras estrangeiras devem ser grafadas em italico;
k) arquivamento: dentro do possivel, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo
de texto preservado para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos
analogos. Deve ser utilizado, preferencialmente, formato de arquivo que possa ser lido e
editado pela maioria dos editores de texto utilizados no servigo publico, tais como DOCX,
ODT ou RTF.
L) nome do arquivo: para facilitar a localizagao, os nomes dos arquivos devem serformados
da seguinte maneira:
tipo do documento + numero do documento + ano do documento (com 4 digitos) +
palavras-chaves do conteudo.
Ex: Oficio 123 _2018_relatorio produtividade anual
Bons estudos!
“Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas
Leonardo Mathias
@profleomathias