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Pop-Oxigenoterapia em Recém-nascido

as luvas de procedimento, lavar as mãos e registrar o


procedimento no prontuário do recém-nascido.
Capacete ou halo, no qual o recém-nascido (RN) recebe
o ar aquecido e umidificado, permitindo uma
administração contínua, com flutuações mínimas nos
níveis de oxigênio. No entanto, é necessário que o RN
Pressão positiva contínua nas vias aéreas por via nasal
mantenha os níveis de saturação de O2 estáveis e com
(cpap nasal). Dispositivo que fornece uma mistura de
estresse respiratório mínimo ou seja, leve.
oxigênio e ar comprimido sobre pressão contínua nas
vias aéreas durante a fase expiratória com o intuito de
aumentar a capacidade residual pulmonar e reduzir a
✓ Escolher Oxyhood do tamanho adequado para o RN.
resistência vascular pulmonar, melhorando a troca gasosa,
✓ Posicionar a cabeça do RN dentro do capacete.
o que promove, portanto, o aumento da PaO2 e a
✓ Manter livre o espaço entre o pescoço e o capacete,
diminuição da PaCO2. O objetivo do CPAP é prevenir a
para permitir a saída da CO2.
atelectasia e o fechamento das vias aéreas.
✓ Ajustar a FiO2 de acordo com a saturação de
oxigênio do paciente.
✓ Manter vias áreas pérvias.
✓ Ajustar o fluxo de O2 de acordo com o tamanho do
✓ Escolher o tamanho apropriado da pronga nasal de
capacete.
acordo com o peso e a idade gestacional do RN:

✓ Água destilada 500ml


✓ Agulha 40x12mm
✓ Capacete de oxigênio
✓ Conexões (02 unidades) para administração de O2 e
ara comprimido
✓ Conexão (01 unidade) para administração dos gases ✓ Certificar-se de que a umidificação e o aquecimento
misturados dos gases estão adequados (36°C).
✓ Fonte de oxigênio e Fonte de ar comprimido ✓ Aspirar a oro e a nasofaringe de acordo com a
✓ Fluxometro para ar comprimido e O2 necessidade do RN.
✓ Conexão tipo “Y” para mistura de gases ✓ Observar distensão gástrica.
✓ Luva de procedimento ✓ Colocar a pronga com a curvatura para baixo e
✓ Todos os EPI’s necessários dentro da cavidade nasal.
✓ Água destilada ✓ Ajustar os dois lados do circuito de tubos à face e à
cabeça do RN, mantendo a cânula nasal afastada do
septo nasal.
Lavar as mãos, reunir material, checar prescrição médica ✓ Verificar periodicamente a adaptação da pronga às
se atentando para fração de oxigênio prescrita. Explicar narinas, a permeabilidade das vias aéreas superiores,
o procedimento aos pais ou responsáveis, calçar as luvas a posição do pescoço, aspecto das asas e do septo
de procedimento e em seguida montar fluxômetros e nasal quanto à presença de isquemia e necrose. É
colocar água destilada até a marca indicativa. Adaptar as importante que a pronga não encoste no septo nasal
conexões de ar comprimido e oxigênio aos fluxômetros e nem fique com muita mobilidade. O atrito pode
e conectar ao “Y”, posteriormente colocar a outra causar lesões graves, com consequências estéticas
conexão do “Y” ao capacete. Deve-se abrir as válvulas de desastrosas.
O2 e ar comprimido e seguir a fração de oxigênio ✓ Realizar proteção de partes moles da narina e septo
prescrita. colocando um coxim sob a região subescapular, com hidrocoloide.
acomodando a cabeça do RN e instalar o capacete. Retirar ✓ Esvaziar periodicamente a água condensada no
circuito, nunca a retornar para copo umidificador.
✓ Água destilada 500ml;
✓ Agulha 40x12mm
✓ Pronga nasal adequada.
✓ Protetor de septo nasal;
✓ Touca cefálica;
✓ Micropore: 01 longo para contornar a cabeção e 02
curstos para fixar as traqueias na touca;
✓ Conexões (02 unidades) para administração de O2 e
ara comprimido;
✓ Conexão (01 unidade) para administração dos gases
misturados;
✓ Fonte de oxigênio e Fonte de ar comprimido
✓ Fluxometros para ar comprimido e O2;
✓ Conexão tipo “Y” para mistura de gases;
✓ Reservatório para selo d’água;
✓ Linha de pressão (4ª conexão) - são da pronga do
lado do ramo expiratório e conecta-se ao selo d’água
✓ Luva de procedimento

Lavar as mãos, checar prescrição médica se atentando


para fração de oxigênio prescrita, reunir o material e
conduzi-lo a unidade. Explicar o procedimento aos pais ou
responsáveis, calçar as luvas de procedimento e fixar
touca cefálica no recém-nascido. Logo após montar
fluxômetros e colocar água destilada até a marca
indicativa. Adaptar as conexões de ar comprimido e
oxigênio aos fluxômetros e conectar ao “Y”,
posteriormente colocar a outra conexão do “Y” a via
inspiratória da pronga. Deve-se abrir as vávulas de O2 e
ar comprimido seguindo a fração de oxigênio prescrita.
Sempre lembrar de colocar o protetor de septo nasal
para evitar lesões no nariz no RN. Colocar a pronga na
narina do recém-nascido de maneira caltelosa. Colocar a
linha de pressão (4ª conexão) na pronga do lado do ramo
expiratório e conectá-la ao selo d’água, atendendo a
PEEP prescrita. Verificar o funcionamento do selo d’água,
fixar as traqueias na touca com os cubos de espulma.
Retirar as luvas de procedimento, lavar as mãos e
registrar o procedimento no prontuário do recém-
nascido.
POP – Sondagem Orogástrica em Criança

• Investigação diagnóstica. Caso após passar a SOG a mesma não esteja em sua
• Promover nutrição/ hidratação e administração de localização desejada (após realizar os testes), se faz
medicamentos em recém-nascidos com dificuldade necessário retirá-la e repassá-la, tendo em vista que a
ou impossibilidade de deglutir mesma poderá deslocar-se para o aparelho respiratório.
• Mensuração e avaliação do volume e do conteúdo Havendo contraindicação para posicionar o RN em
gástrico. decúbito de 30º, caso o RN não possa ter a cabeceira
• Descompressão gástrica. elevada, mantê-lo em decúbito dorsal horizontal.
• Lavagem gástrica.

A alimentação por gavagem simples intermitente é


• Bandeja. realizada através de um tubo de silicone ou polietileno
• Estestocópio. inseridos por via orogástrica. Este método é usado em
• Esparadrapo ou fita adesiva para fixação e recém-nascidos que não podem ser alimentados por via
demarcação da sonda. oral, mas o trato gastrointestinal é funcional, ou que ainda
• Sonda orogástrica de acordo com o tamanho da não coordenam a respiração/sucção e deglutição.
criança e de acordo com o objetivo da sondagem
(dieta ou drenagem de resíduos)
• Gaze.
• Seringa 10 ml.
• Luva de procedimento.
• Máscara descartável.
• Obs.: caso a sonda for ficar aberta acrescentar
coletor.

Lavar as mãos, reunir material e ir até o paciente. Calçar


as luvas de procedimento, posicionar o rn em decúbito
de 30º e fazer a medida da sonda da asa do nariz até o
lóbulo da orelha e estender a sonda até o apêndice
xifóide e marcar com esparadrapo. Introduzir a sonda
orogástrica na cavidade oral do rn, com movimento
suave e contínuo.
Continuar introduzindo a sonda, acompanhando os
movimentos de deglutição até o ponto pré-marcado.
Logo após testar posicionamento, injetando 1ml de ar (se
RN) e 5ml (criança) com seringa de bico., e utilizar
estetoscópio concomitantemente a região epigástrica
realizando assim a ausculta. Ainda deve-se fazer a
aspiração do conteúdo gástrico analisando a coloração.
Por fim, fixar a sonda na face com fita adesiva fina. Manter
a sonda fechada ou aberta conforme prescrição.
Descartar material, lavar as mãos e realizar anotações de
enfermagem no prontuário.

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