GuiadeATBsverso3 16
GuiadeATBsverso3 16
GuiadeATBsverso3 16
CONTÉM 26 MAPAS
Corante primário adicionado ao esfregaço Mordente (fixador) torna o corante menos Descolorante lava e retira o corante das Contracorante permite a aderência do
solúvel para que adira às paredes celulares paredes celulares das bactérias Gram- pigmento às paredes celulares das
negativas bactérias Gram-begativas
Corante
Amostra
Gram (+): roxo Gram (+): roxo Gram (+): roxo Gram (+): roxo
Gram (-): roxo Gram (-): roxo Gram (-): incolor Gram (-): rosa
Espaço periplasmático
Peptidoglicano
(camada espessa)
Ácido
Ácido
teicoico
lipoteicoico
Bactéria
Gram-positiva
Bactéria
Gram-negativa
Lipopolissacarídeos
superfície
Proteína de
Membrana externa
Porina
Peptidoglicano
(camada fina)
Espaço periplasmático
Membrana interna
Citosol
Incubar
Incubar
1
Prato de ágar inoculado
2 Colocar discos 3 Mensurar zona de inibição
antimicrobianos
16mm
Crescimento
3 Incubar bactérias e
antibióticos Sem crescimento
Disco antimicrobiano
Zona de inibição
Crescimento bacteriano
4 Semear o controle e o
"sem crescimento" em
meio sem antibiótico
Resultados
MIC: Minimum inhibitory concentration.
Bactéria não cresce quando incubada com antibiótico mas pode ser resgatada após retirada do ATB.
2ª geração
Ciprofloxacino
Norfloxacino
NITROIMIDAZOIS
3ª geração
Metronidazol Levofloxacino
SULFONAMIDAS
QUINOLONAS 4ª geração
Sulfametoxazol Moxifloxacino
INIBIDORES DO
INIBIDORES DA SÍNTESE
DNA
DE DNA
PABA
Trimetoprima
INIBIDORES DO
METABOLISMO RIFAMICINAS
INIBIDORES DA SÍNTESE Rifamicina
DE RNAm Rifampicina
DHF
Naturais DNA
POLIMIXINAS
Penicilina G benzatina
Penicilina G cristalina
Penicilina G procaína
Polimixina B mRNA
Penicilina V
AMINOGLICOSÍDEOS
THF
INIBIDORES DA FUNÇÃO Gentamicina
Aminopenicilinas Neomicina
Amoxicilina
DA MEMBRANA CELULAR Amicacina
Ampicilina
Ribossomo
Bactéria
Antiestafilocócicas TETRACICLINAS
Oxacilina
PENICILINAS INIBIDORES DA SÍNTESE Tetraciclina
INIBIDORES DA SÍNTESE Doxiciclina
Antipseudomonas PROTEICA
DE PAREDE CELULAR
Piperacilina
Ticarcilina
4ª geração
Cefepima
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA BACTERIANA
CONTRA OS ATBs
Penicilinas antipseudomonas
(piperacilina, ticarcilina)
Penicilinas antipseudomonas
(piperacilina, ticarcilina)
Antibiótico B Antibiótico C
Cefalosporinas
Ex.: Streptococcus (ceftriaxona)
Maioria das penicilinas alternativas
pneumoniae alteram as PBPs e
é pouco eficaz nas
impedem a ligação das Macrolídeos
pneumonias
penicilinas (azitromicina)
PABA
DHF
Naturais DNA
Penicilina G benzatina
Penicilina G cristalina
Penicilina G procaína
mRNA
Penicilina V
THF
Aminopenicilinas
Amoxicilina
Ampicilina
Ribossomo
Antiestafilocócicas
Bactéria
Oxacilina
PENICILINAS
Antipseudomonas INIBIDORES DA SÍNTESE
DE PAREDE CELULAR
Piperacilina
Ticarcilina
BETALACTÂMICOS GLICOPEPTÍDEOS
Vancomicina
1ª geração Teicoplanina
Cefalexina CEFALOSPORINAS
Cefalotina
Cefazolina
2ª geração
MONOBACTÂMICOS
Cefuroxima
CARBAPENÊMICOS Aztreonam
3ª geração Imipenem
Meropenem
Ceftriaxona
Cefotaxima Ertapenem
Ceftazidima
4ª geração
Cefepima
UDP-GlcNAc UDP-MurNAc UDP-MurNAc-5P
Lipid II Lipid I
MurT
MraY
MurN MurM GatD MurG
Citoplasma
Periplasma Lipid II
flippase PBPs PBPs
Transglicosilação Transpeptidação
INIBIDORES DA SÍNTESE DE
PAREDE CELULAR GLICOPEPTÍDEOS
Ligação cruzada Ligação cruzada
(ver adiante) indireta direta
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil
BETALACTÂMICOS
ESTRUTURA
QUÍMICA MECANISMO DE CLASSIFICAÇÃO
Possuem anel betalactâmico em sua estrutura AÇÃO
Ligam-se às PBPs
(penicillin-binding proteins) FARMACOCINÉTICA
da parede celular
USO CLÍNICO
(próximas páginas)
Lise bacteriana - morte
(efeito bactericida)
doi.org/10.1007/978-1-4614-1533-6_200
PENICILINAS PENICILINA G BENZATINA
Útil no tratamento da amidalite bacteriana e
Permite dose única mantendo níveis sífilis; e na profilaxia da febre reumática e
A maioria não cobre Staphylococcus aureus, mas cobre Streptococcus pyogenes (pele) IM com formação de depósito plasmáticos terapêuticos por 3 semanas erisipela
PENICILINA G CRISTALINA
PENICILINAS NATURAIS Útil para internação hospitalar
EV (mais solúvel que a benzatina) (doses repetidas)
Gram+: cobertura boa, mas não inclui Staphylococcus aureus (pele, resp.) e Enterococcus sp. (TGI)
Gram-: cobertura ruim; cobrem Neisseria gonorrhoeae (gonorreia)
Anaeróbios: cobrem Clostridium tetani (tétano) PENICILINA G PROCAÍNA
Atípicos: não
Espiroquetas: sim: Treponema pallidum (sífilis) Mantém níveis plasmáticos Útil para início de tratamento e
IM com formação de depósito terapêuticos por 3 dias antecipação de alta hospitalar
PENICILINA V
AMINOPENICILINAS
AMOXICILINA Útil no tratamento da amidalite bacteriana e
outras infecções das vias aéreas
Gram+: cobertura boa, inclui Enterococcus sp.; mas não inclui S. aureus VO
Gram-: cobertura estendida, inclui Haemophilus influenzae (resp.)
Anaeróbios: não Torna-se eficaz contra:
Atípicos: não AMOXICILINA + CLAVULANATO Resiste à degradação Útil em infecções de pele/resp
MSSA produtor de betalactamase
Espiroquetas: não enzimática de extensão/gravidade
Algumas bactérias anaeróbias moderada
EV, VO
PENICILINAS ANTIPSEUDOMONAS
PIPERACILINA + TAZOBACTAM
Eficaz contra: Úteis também em infecções de
Gram+: cobertura boa, inclui S. aureus EV Resiste à degradação
MSSA produtor de betalactamase pele/resp de extensão/
Gram-: cobertura boa, inclui Pseudomonas sp. (infec. hospitalar de pele, resp., TGI e TGU) enzimática gravidade moderada e na
Algumas bactérias anaeróbias
Anaeróbios: cobrem alguns broncoaspiração de conteúdo
Atípicos: não TICARCILINA + CLAVULANATO gástrico
Espiroquetas: não
EV
CEFALOSPORINAS CEFALEXINA
Geralmente 1ª escolha no tratamento
VO via de administração conveniente ambulatorial de infecções de pele
Tendem a ser mais resistentes que as penicilinas a certas betalactamases
Cuidado em pacientes com insuficiência renal ou hepática
Atravessam BHE quando há inflamação nas meninges
CEFALOTINA
1ª GERAÇÃO EV
Gram+: cobertura boa, inclui Staphylococcus aureus (pele, resp.) Útil para internação hospitalar
Gram-: cobertura pequena, inclui Escherichia coli (TGU e TGI) (doses repetidas)
Anaeróbios: não CEFAZOLINA
Atípicos: não
Espiroquetas: não EV, IM
2ª GERAÇÃO
CEFUROXIMA
Amplia o espectro para Gram-
Menos usadas que 1a e 3a gerações EV, IM, VO
Gram+: cobertura boa, inclui S. aureus
Gram-: cobertura moderada, inclui E. coli (TGU e TGI) CEFOXITINA
Anaeróbios: não
Atípicos: não EV, IM
Espiroquetas: não
CEFACLOR
VO
Gram+: cobertura boa, inclui Staphylococcus aureus (pele, resp), Enterococcus sp. (TGI) EV
Gram-: cobertura boa, inclui Pseudomonas sp. (infec. hospit. de pele, resp., TGI e TGU),
Salmonella sp. (TGI), Shigella sp. (TGI), H. influenzae (resp.)
Anaeróbios: cobertura boa, inclui Clostridium tetani, C. perfringens, C. difficile, Bacteroides fragilis
Atípicos: não ERTAPENEM
Espiroquetas: não
EV, IM
MONOBACTÂMICOS
AZTREONAM
Resistentes a ação de betalactamases EV
Baixo potencial imunogênico
Baixo risco de hipersensibilidade cruzada com outros betalactâmicos
Gram+: não
Gram-: cobertura boa, inclui Pseudomonas sp. (infec. hospit. de pele, resp., TGI e TGU),
Salmonella sp. (TGI), Shigella sp. (TGI), H. influenzae (resp.)
Anaeróbios: não
Atípicos: não
Espiroquetas: não
Citoplasma
Periplasma
PBPs PBPs
Transglicosilação Transpeptidação
INIBIDORES DA SÍNTESE DE
PAREDE CELULAR
Parte 2 GLICOPEPTÍDEOS
Ligação Ligação
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil cruzada cruzada
indireta direta
ESTRUTURA
QUÍMICA MECANISMO DE
AÇÃO FARMACOCINÉTICA
Peptídeo tricíclico glicosilado
Ligam-se ao terminal D-alanil-D-
alanina Absorção:
da parede celular desprezível por VO
Distribuição:
ampla, incluindo SNC;
Para que esse efeito ocorra é
necessário que as bactérias Eliminação:
Inibição da alvo estejam se proliferando e
transglicosilação que possuam parede celular primariamente renal
típica
Tamanho molecular
grande
Formação de poros: Exigem ajuste de
maior fragilidade celular dose na insuficiência
renal
Não penetram membrana
externa das bactérias
Lise bacteriana - morte
Gram-negativas
(efeito bactericida)
doi.org/10.1016/S0969-2126(96)00156-6
USO CLÍNICO
PABA
DHF
DNA
mRNA
AMINOGLICOSÍDEOS
THF
Gentamicina
Neomicina
Amicacina
Ribossomo
Bactéria
TETRACICLINAS
MACROLÍDEOS
Eritromicina
Claritromicina
Azitromicina
ANFENICOIS
LINCOSAMIDAS
Cloranfenicol
Clindamicina
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
Parte 1
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil AMINOGLICOSÍDEOS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA
Redução de captação
Bomba de efluxo
Inativação enzimática: acetilase, adenilase, fosforilase
FARMACOCINÉTICA
ESTRUTURA Absorção:
QUÍMICA péssima absorção VO INTERAÇÕES
Característica polar Distribuição:
Melhor captação celular na associação
2 ou mais aminoaçúcares ligados a um
não penetram bem a maioria das células; EFEITOS com betalactâmicos (sinergismo)
não penetram BHE; COLATERAIS
anel aminociclitol por ligações glicosídicas acumulam-se na endolinfa e perilinfa;
penetram bem o córtex renal;
não se ligam a proteínas plasmáticas; MECANISMO
TOXICIDADE DE AÇÃO
Metabolização:
Ligam-se à subunidade 30S,
não sofrem metabolização hepática Nefrotoxicidade: distorcendo sua estrutura
pode causar Ototoxicidade: Dificulta a iniciação da síntese proteica
Eliminação: lesão renal surdez irreversível
rápida, por via urinária, na forma inalterada reversível ou irreversível
EV
USO CLÍNICO
Inúteis em infecções do SNC AMICACINA Mais resistente que outros Útil em situações de maior risco de
aminoglicosídeos à resistência bacteriana
degradação enzimática (falha de outros aminoglicosídeos)
Gram+: cobertura pequena, inclui Enterococcus sp. (TGI) EV
Gram-: cobertura boa, inclui Pseudomonas sp. (infec. hospit. de pele, resp., TGI e TGU),
Salmonella sp. (TGI), Shigella sp. (TGI), H. influenzae (resp.)
Anaeróbios: não NEOMICINA + BACITRACINA Útil na profilaxia e tratamento
Atípicos: não de infecções de pele
Espiroquetas: não
Tópica Bacitracina é um inibidor da
síntese de parede celular
(sinergismo)
Citoplasma
Periplasma
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
Parte 2
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil TETRACICLINAS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA
Bomba de efluxo
Inativação enzimática
Modificação de alvo terapêutico: proteínas que reduzem a
afinidade do ATB pelo ribossomo
FARMACOCINÉTICA INTERAÇÕES
ESTRUTURA MECANISMO
QUÍMICA Absorção: Cuidado com antiácidos
reduzida na presença de íons metálicos estomacais, polivitamínicos, DE AÇÃO
4 aneis fundidos com um sistema (alumínio, magnésio, zinco, ferro, cálcio) compostos ferrosos para anemia, Ligam-se à subunidade 30S,
de ligações duplas leite e derivados impedindo a ligação do complexo
Distribuição: aminoacil-RNAt
ampla;
Metabolização:
hepática EFEITOS
COLATERAIS
Eliminação:
a maioria por via urinária
5' 3'
TOXICIDADE
https://doi.org/10.1016/j.phrs.2010.10.004
CONTRAINDICAÇÕES
Hepatotoxicidade em
gestantes com altas doses
ou pacientes com DRC ou IRA
DRC, IRA Gestantes, lactantes e
crianças <8 anos
USO CLÍNICO
TETRACICLINA
Espectro amplo
VO
Gram+: cobertura limitada, inclui S. Pneumoniae (resp.)
Gram-: cobertura razoável, inclui E. coli (TGI), H. influenzae (resp.)
Anaeróbios: cobertura boa, inclui Clostridium sp. (mas não C. difficile), Bacteroides sp.
Atípicos: sim, inclui Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae (resp.) Em alguns países, 1a
DOXICICLINA
Espiroquetas: sim, inclui Leptospira interrogans (leptospirose) escolha na PAC
VO Diferente das outras, é
Contraindicada na
eliminada por via hepatobiliar
insuficiência hepática
Citoplasma
Periplasma
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
Parte 3
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil MACROLÍDEOS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA
Bomba de efluxo
Inativação enzimática: hidrólise por esterases da E. coli,
Enterobacter sp. e Klebsiella sp.
Modificação de alvo terapêutico: metilase reduz afinidade do ATB
pelo ribossomo
FARMACOCINÉTICA INTERAÇÕES
ESTRUTURA MECANISMO
QUÍMICA Absorção: Inibem o sistema do
boa por VO citocromo P450 DE AÇÃO
Estrutura macrocíclica ligada a um EFEITOS Ligam-se à subunidade 50S,
ou mais desoxiaçúcares Distribuição:
ampla;
COLATERAIS impedindo a translocação do
Inibem a metabolização hepática complexo aminoacil-RNAt
de estatinas, alguns
Metabolização: anticoagulantes e
hepática anticonvulsivantes Irritação gástrica, náusea/
Eliminação: vômitos, diarreia
a maioria por via hepatobiliar
Aumento da concentração
plasmática TOXICIDADE
5' 3'
https://doi.org/10.3390/pharmacy7030135
Espectro amplo
Por cobrirem bem bactérias típicas e atípicas, geralmente são reservados para infecções das CLARITROMICINA
vias aéreas inferiores
EV, VO
Diferente das outras, sofre
Gram+: cobertura boa, inclui S. Pneumoniae (resp.), S. pyogenes, S. aureus (pele, resp.) eliminação mista bem Tolera-se uso na Na PAC, 1a escolha no tratamento
Gram-: cobertura boa, inclui E. coli (TGI), H. influenzae, Legionella pneumophila (resp.) equilibrada: 50% hepatobiliar, 50% insuficiência ambulatorial (em monoterapia) e
Anaeróbios: não renal hepática hospitalar (associado a cefalosporina de
Atípicos: sim, inclui Mycoplasma pneumoniae (resp.), Chlamydia sp. (TGU, resp.) 3a geração: ceftriaxona)
Espiroquetas: sim: Treponema pallidum (sífilis)
AZITROMICINA
Permite
t1/2 plasmática longa
EV, VO administração 24/24h
(48-72h)
e menor tempo de
Menos interações tratamento
que os outros
Citoplasma
Periplasma
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
Parte 4
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil LINCOSAMIDAS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA
Ocorre resistência cruzada com macrolídeos, exceto pelo mecanismo de bomba de efluxo;
Inativação enzimática: hidrólise por esterases da E. coli, Enterobacter sp. e Klebsiella sp.
Modificação de alvo terapêutico: metilase reduz afinidade do ATB pelo ribossomo
FARMACOCINÉTICA
Absorção:
MECANISMO
boa por VO DE AÇÃO
EFEITOS Semelhante aos macrolídeos:
Distribuição:
INTERAÇÕES ampla, com boa concentração em
COLATERAIS Ligam-se à subunidade 50S,
impedindo a translocação do
abscessos e ossos; complexo aminoacil-RNAt
Pode potencializar o efeito de não atinge níveis terapêuticos no SNC
bloqueadores neuromusculares
Metabolização: Irritação gástrica, náusea/
hepática vômitos, diarreia
Eliminação:
primariamente hepatobiliar TOXICIDADE
Superinfecção: 5' 3'
Clostridium difficile: colite pseudomembranosa
Elevação reversível de
CONTRAINDICAÇÕES AST e ALT
Inibe o alongamento da
síntese proteica
Insuficiência hepática
(efeito bacteriostático)
grave
USO CLÍNICO
CLINDAMICINA Útil em infecções de pele,
Espectro estreito broncoaspiração de conteúdo
gástrico e abscesso pulmonar/
EV, IM, VO ósseo
Gram+: cobertura boa, inclui S. Pneumoniae (resp.), S. pyogenes, MRSA comunitário (pele, resp.)
Gram-: não
Anaeróbios: cobertura boa, inclui Clostridium sp. (mas não C. difficile), Bacteroides sp.,
Fusobacterium sp., Peptococcus sp., Peptostreptococcus sp., Propionibacterium sp.
Atípicos: não
Espiroquetas: não
Citoplasma
Periplasma
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
Parte 5
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil ANFENICOIS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA
Inativação enzimática
Captação reduzida
Modificação de alvo terapêutico
FARMACOCINÉTICA INTERAÇÕES
MECANISMO
Distribuição: Inibem o sistema do DE AÇÃO
ampla; citocromo P450 EFEITOS
atravesssa BHE Liga-se à subunidade 50S e inibe a
COLATERAIS peptidil-transferase, que faz a ligação
Metabolização: Inibem a metabolização hepática peptídica entre os aminoácidos
hepática de estatinas, alguns trazidos pelo RNAt
anticoagulantes e Irritação gástrica, náusea/
Eliminação: anticonvulsivantes vômitos, diarreia
por via urinária
USO CLÍNICO
CLORANFENICOL
Espectro amplo
Reservado para infecções graves em pacientes que não podem usar ATBs mais seguros devido a EV, VO
resistência bacteriana ou alergia
Citoplasma
Periplasma
INIBIDORES DA SÍNTESE DE DNA
1ª geração
Ácido nalidíxico
2ª geração
Ciprofloxacino
Norfloxacino
3ª geração
Levofloxacino
QUINOLONAS 4ª geração
Moxifloxacino
INIBIDORES DA SÍNTESE
DE DNA
PABA
DHF
DNA
mRNA
THF
Ribossomo
Bactéria
INIBIDORES DA SÍNTESE DE DNA
QUINOLONAS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil
Alteração de alvo terapêutico: topoisomerases
Redução da permeabilidade ao fármaco
Bomba de efluxo
ESTRUTURA TOXICIDADE
CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA
Reduzida pois o homem não possui o alvo
Molécula bicíclica terapêutico (topoisomerases II e IV)
USO CLÍNICO
(próxima página)
MECANISMO
DE AÇÃO
INTERAÇÕES
Inibição das topoisomerases
FARMACOCINÉTICA
Cuidado com antiácidos
estomacais, polivitamínicos,
Absorção: compostos ferrosos para anemia,
reduzida na presença de íons metálicos leite e derivados
(alumínio, magnésio, zinco, ferro, cálcio)
topoisomerase II
EFEITOS Distribuição: Inibem o sistema do (Gram-)
COLATERAIS ampla; citocromo P450
topoisomerase IV
t1/2 nos tecidos é bem maior que t1/2
(Gram+)
plasmática Algumas drogas
(efeito pós-antibiótico) podem ser Inibem a metabolização hepática
Irritação gástrica, náusea/ administradas 1x/dia de alguns anticoagulantes e
Prolongamento do Metabolização:
vômitos, diarreia hepática, em graus bem variados anticonvulsivantes O DNA circular precisa ser
intervalo QT dobrado por cima da sua própria
estrutura, quebrado e religado
Eliminação: pela topoisomerase.
Tendinite, ruptura tendínea,
a maioria por via urinária Pode exigir ajuste de
erosão cartilaginosa Aumento da concentração
dose na insuficiência plasmática
renal
Impedimento da
replicação do DNA
CONTRAINDICAÇÕES Potencialização do efeito: risco de (efeito bactericida)
sangramento (anticoagulantes) ou
sonolência excessiva (anticonvulsivantes)
Contraindicação relativa:
Contraindicação relativa:
crianças, adolescentes e idosos
pacientes com histórico de arritmias
Contraindicação absoluta: gestantes
Citoplasma
Periplasma
CLASSIFICAÇÃO
USO CLÍNICO
1ª GERAÇÃO
ÁCIDO NALIDÍXICO
Uso limitado a infecções urinárias em crianças
Gram+: não VO
Gram-: cobertura moderada, inclui Escherichia coli (TGU e TGI)
Anaeróbios: não
Atípicos: não
Espiroquetas: não
2ª GERAÇÃO Quinolona mais eficaz contra Reservar para infecções mais graves
CIPROFLOXACINO (hospitalares) ou refratárias (pé diabético) ou
Pseudomonas aeruginosa
Amplia o espectro para Gram+ pacientes alérgicos a ATBs menos reservados
Amplia o espectro para atípicos EV, VO
Gram+: cobertura boa, inclui S. aureus (pele, resp.); mas não cobre Streptococcus pneumoniae (resp.) Útil também na diarreia do
Gram-: cobertura boa, inclui E. coli (TGU e TGI), Salmonella sp./Shigella sp. (TGI), H. influenzae (resp.), viajante
Pseudomonas sp. (infec. hospit. de pele, resp., TGI e TGU)
Anaeróbios: não
Atípicos: sim, inclui Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia sp. (resp., TGU) Evitar em infecções
NORFLOXACINO Menor biodisponibilidade por
Espiroquetas: não potencialmente graves
via oral
VO
SULFONAMIDAS
Sulfametoxazol
PABA
Trimetoprima
INIBIDORES DO
METABOLISMO
DHF
DNA
mRNA
THF
Ribossomo
Bactéria
INIBIDORES DO METABOLISMO
SULFONAMIDAS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil Alteração de alvo terapêutico: alteração da di-hidropteroato sintetase
Redução da permeabilidade ao fármaco
Maior produção do substrato natural da di-hidropteroato sintetase
ESTRUTURA
QUÍMICA
TOXICIDADE
São análogos sintéticos do PABA
(precursor do ácido fólico) MECANISMO
FARMACOCINÉTICA DE AÇÃO
Inibição competitiva da PRECURSOR DE PTERIDINA + PABA
diidropteroato sintetase
Ligam-se Padrão misto de (1ª reação da cadeia)
A 1ª reação ocorre apenas na bactéria, pois
intensamente à eliminação 1 a enzima não está presente no homem.
albumina (renal e hepática) EFEITOS ATB não causa toxicidade no homem
Afeta crescimento e
multiplicação
Potencializam efeito da
Hiperbilirrubinemia com efeitos
CONTRAINDICAÇÕES (efeito bacteriostático) SÍNTESE DE SÍNTESE DE
Varfarina (anticoagulante): SÍNTESE DE
neurológicos em recém-nascidos AMINOÁCIDOS TIMIDINAS
risco de sangramentos PURINAS
(kernicterus) Contraindicação absoluta:
gestantes e recém-nascidos U C
A G
USO CLÍNICO
SULFADIAZINA DE PRATA
Útil em ferimentos de pele/queimadura
Tópica na profilaxia e tratamento de infecções
Citoplasma
Periplasma
Prof. Demetrius Sampaio, MB, MPhil
Saiba mais
www.profdemetrius.com.br
Saiba mais
Saiba mais
www.profdemetrius.com.br
Saiba mais
Saiba mais
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