Teorico 3
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de Sistema
Material Teórico
Análise orientada a objetos
Revisão Textual:
Profa. Ms. Rosemary Toffoli
Análise orientada a objetos
• Introdução
• Orientação a Objetos
• Casos de Uso
• Classes
Para que os objetivos da unidade sejam alcançados, é fundamental que você leia
cuidadosamente todo o material e realize com atenção todas as atividades propostas.
Nesta unidade é importante que, durante as leituras e realização dos exercícios, você
consiga compreender a importância da análise de sistemas baseada em objetos para o
desenvolvimento de projetos de software.
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Unidade: Análise orientada a objetos
Contextualização
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Introdução
A Análise Estruturada de Sistemas tem se mostrado um recurso bastante útil nas fases
de desenvolvimento de software, já que os modelos deste conceito se preocupam com a
identificação de elementos de entrada captados em ambientes externos ou internos que são
processados com a finalidade de se produzir alguma informação que tenha real utilidade no
desenvolvimento de um sistema.
A Análise Baseada em Objetos aparece como um complemento do modelo estruturado,
seguindo uma métrica diferente, uma vez que os modelos aqui gerados são fruto da observação
de uma situação com a finalidade de produzir informações relevantes, porém encapsulando-as
no que se denomina objetos.
Nesta unidade abordaremos sobre os conceitos fundamentais envolvidos no termo
Análise de Objetos, como por exemplo, modelagem, classes, objetos, abstração, etc. Além
disso, novas formas de modelagem de sistemas serão apresentadas no intuito de possibilitar
maior compreensão acerca das diversas maneiras de representar as informações. Neste caso
específico os modelos serão aqueles que focam objetos para permitir a análise detalhada do
desenvolvimento de software.
Orientação a Objetos
O ser humano vive em meio a um mundo de complexidade. A ciência busca, até os dias
atuais, explicar fatos que ocorrem na natureza e que do ponto de vista científico não pôde ainda
comprovar. A complexidade existente no mundo fica ainda mais evidente no momento em que
paramos para observá-lo. Uma análise destes pontos de observação se torna difícil se forem
tratados como um todo.
A orientação a objetos age na tentativa de abstrair informações de natureza relevante em um
ambiente complexo, visualizando-as como objetos. Este processo de identificação do que é útil
é chamado de abstração.
Na abstração, a parte complexa é observada e é filtrado somente aquilo que realmente
interessa para um propósito específico. Observe a figura 1 apresentada a seguir:
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Unidade: Análise orientada a objetos
Nesta ilustração percebemos que a galinha analisa o ovo como sendo um elemento que em
breve dará a ela o seu filhote. Para uma pessoa, o mesmo elemento ovo é analisado como uma
possível refeição.
Evidentemente cada observador deve buscar elementos de interesse próprios ou daquele
para o qual está empenhado em desenvolver algo, pois pontos de vistas diferentes podem
determinar diferentes resultados.
Ideias Chave
Objeto é uma entidade existente no mundo real que possui atributos e um comportamento no sistema.
Suponha que você possua um rádio relógio antigo chamado de ‘barulhento’ que você utiliza
para atender várias necessidades e/ou vontades. O ‘barulhento’ possui certos atributos que o
caracterizam, por exemplo: é preto; tamanho 15 cm x 10 cm x 4,5 cm; é arredondado. Quanto
ao seu comportamento (método), dizemos que toca música, emite um som de alarme, registra
o dia e a hora e sintoniza rádios. Neste sentido, temos que:
Os objetos podem ser concretos (carros, pessoas, etc.) ou mesmo abstratos (compra de ações,
prestação de serviços, etc.).
Casos de Uso
Segundo definição de Pfleeger (2004, p. 216), um caso de uso descreve a funcionalidade específica
que um sistema, supostamente, deve desempenhar ou exibir, por meio da modelagem do diálogo
que um usuário, um sistema externo ou outra entidade terá com o sistema a ser desenvolvido.
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Em outras palavras, caso de uso é a descrição da interação entre o sistema e o usuário e/ou
outros sistemas computacionais. A entidade que possui a interação com o sistema, segundo o
mesmo autor, é chamada de ator e pode ser um usuário, um dispositivo ou outro sistema.
Os atores podem receber e transmitir informações aos sistemas ou podem fazer apenas uma
das duas tarefas.
Casos de uso devem ser identificados quando os primeiros passos estão sendo dados no
desenvolvimento do projeto, no momento em que os requisitos são levantados pelo analista,
porém mesmo que isso não aconteça é possível identificá-los durante as etapas seguintes.
Por exemplo, durante a entrevista com o usuário nota-se que uma das exigências é que o
sistema libere o portão principal da empresa quando um cliente visitante for identificado
pelo porteiro. O modo como este porteiro interage com o sistema neste processo pode ser
descrito por caso de uso.
Classes
Uma classe nada mais é do que a integração de objetos que possuem comportamentos/
métodos comuns.
Lembra-se do nosso exemplo do seu rádio relógio antigo, o ‘barulhento’? Pois bem, estudamos
que ele se enquadra na definição de um objeto. Mas o que seria a classe? Classe, para este caso,
seria rádio relógio, pois tanto o seu como qualquer outro possuem métodos similares.
Sendo assim, o ‘barulhento’ é um objeto da classe rádio relógio.
Para que fique ainda mais claro, vamos a outro exemplo. Observe a seguinte figura:
A classe gato é um conjunto de objetos (Duque, Milk e Tango) que possuem comportamentos
comuns (rolar, miar, beber leite, dormir).
A definição de classes é o princípio fundamental da modelagem orientada a objetos.
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Unidade: Análise orientada a objetos
Quando tratamos desta definição estamos nos referindo à identificação de todas as classes
que possuem real significado na resolução de um determinado problema, modelando-as através
de algumas técnicas que agregam valores aos métodos convencionais.
Mas qual é a diferença básica entre os métodos convencionais de modelagem (análise
estruturada) e a modelagem orientada a objetos?
Pressman (1995, p.317) relata que a análise orientada a objetos (OOA) é um complemento a outros
métodos de análise. Em vez de examinar um problema usando o clássico modelo de entrada-
processamento-saída (fluxo de informações) ou um modelo derivado exclusivamente de estruturas
de informação hierárquicas, a OOA introduz uma série de novos conceitos.
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Pfleeger (2004, p. 220) comenta que a UML é uma abordagem de notação muito utilizada para
descrever soluções orientadas a objetos. Ela pode ser adaptada para se adequar a diferentes situações
de desenvolvimento e ciclos de vida de software. Organizações como o Object Management Group
(OMG) adotaram a UML como notação padrão.
Você Sabia ?
E-commerce, também conhecido como comércio eletrônico, se refere ao comércio que é realizado
utilizando troca de dados pela Internet.
E-business, também conhecido como negócio eletrônico, se refere aos negócios que são
realizados pela Internet. Nem sempre envolve um comércio e por isso não deve ser confundido
com o termo e-commerce.
Diagramas da UML.
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Unidade: Análise orientada a objetos
Para que você tenha uma visão clara das possíveis diferenças e utilidades de dos diagramas
da UML, abaixo os descreveremos sucintamente alguns deles.
Diagrama de Caso de Uso: utilizado para descrever como são visualizadas as
funcionalidades do sistema por atores participantes no processo. Atua desde a fase de
levantamento e análise de requisitos.
Neste modelo o cliente poderá executar o caso de uso “escolhe produto”, enquanto que
a loja virtual poderá interagir com o caso de uso “disponibiliza produto” e a transportadora
executa o caso de uso “transporta produto”.
Diagrama de Classe: dentre todos os diagramas, este é o mais utilizado e representa um
auxílio para os demais. Descrevem classes envolvidas nos sistemas e seus relacionamentos,
porém não apresentam valores armazenados neles.
Diagrama de classes.
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Os diagramas de classe possuem características muito semelhantes às do Diagrama
Entidade-Relacionamento.
Por exemplo:
Diagrama de Classes Diagrama Entidade-Relacionamento
Classes Entidades
Atributos Atributos
Associações Relacionamentos
Tabela 1: Comparação entre Diagrama de Classes e Diagrama Entidade-Relacionamento.
Os diagramas de pacotes são descritos por um retângulo com uma espécie de aba e no seu
interior há uma nomenclatura que define qual é a classe de objetos que está sendo ali agrupada.
Abaixo um exemplo de diagrama de pacotes:
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Diagrama de Sequência: cada objeto é representado por um retângulo que recebe o nome
deste objeto. Abaixo dele é colocada uma linha tracejada na posição vertical, chamada de linha
da vida do objeto, pois demonstra os fatos ocorridos (ou passíveis de ocorrência) no objeto (sua
vida). As setas entre as linhas da vida dos objetos descrevem as mensagens trocadas por eles.
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Unidade: Análise orientada a objetos
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Material Complementar
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Unidade: Análise orientada a objetos
Referências
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Anotações
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