Modelo - Atencao CURITIBA - 2013
Modelo - Atencao CURITIBA - 2013
Modelo - Atencao CURITIBA - 2013
MODELO DE ATENÇÃO ÀS
CONDIÇÕES CRÔNICAS
EM CURITIBA:
RESULTADOS DO LABORATÓRIO DE
INOVAÇÃO SOBRE ATENÇÃO ÀS
CONDIÇÕES CRÔNICAS NA ATENÇÃO
PRIMÁRIA EM SAÚDE
NAVEGADORSUS
Série Técnica Redes Integradas de Atenção à Saúde
Organização Pan-Americana da Saúde
Organização Mundial da Saúde
Conselho Nacional de Secretários de Saúde
Brasília-DF
2013
© 2013 Organização Pan-Americana da Saúde – Representação Brasil
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja
para venda ou qualquer fim comercial.
Organizadores:
Simone Tetu Moysés
Antonio Dercy Silveira Filho
Samuel Jorge Moysés
Revisão técnica:
Elisandréa S. Kemper
Às equipes de saúde da família da UBS Alvorada, UBS Barigui, UBS Caiuá, UBS Sabará, UBS Waldemar Monastieur, UBS
Irmã Tereza Araújo e UBS Moradias Belém, às equipes NAAPS CIC 2 e NAAPS Boqueirão que, com dedicação e profissiona-
lismo, propuseram-se à reflexão de suas práticas e experimentaram novas abordagens de cuidado às Condições Crônicas,
compreendendo a experiência do Laboratório de Inovações como uma oportunidade para a contribuírem com o fortaleci-
mento e consolidação da Atenção Primária à Saúde no Brasil.
NOTA
A publicação deste livro teve o apoio do Termo de Cooperação nº 43, firmado entre a Secretaria de Atenção à Saúde do
Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde.
Ficha Catalográfica
1. Atenção Primária em Saúde 2. Condições Crônicas 3. Redes de Atencao a Saude 4. Inovacao na Gestao. Sistema Unico
de Saude I. Organizacao Pan-Americana da Saude. II. Titulo.
NLM: W 84
Sumário
Apresentação I.................................................................................................... 11
Apresentação II................................................................................................... 13
Apresentação III.................................................................................................. 15
Capítulo 1 – Contextualização do
SUS-Curitiba........................................................................................................ 17
1.2 Processo histórico de construção do modelo de atenção em Curitiba:
estruturação e fortalecimento da Atenção Primária em Saúde............................. 28
1.3 Do Sistema Integrado de Serviços de Saúde (SISS) ao Modelo de Atenção às
Condições Crônicas e Agudas nas Redes de Atenção à Saúde............................. 47
Figura 1. Dados gerais da cidade de Curitiba e distribuição espacial dos bairros, 2012.............. 18
Figura 2. Rede de Atenção à Saúde de Curitiba. Distribuição de Unidades Municipais
de saúde por divisão dos Distritos Sanitários, 2012.................................................... 22
Figura 3. Pirâmides etárias de Curitiba, 1980 e 2010............................................................... 26
Figura 4. Coeficiente de mortalidade infantil por 1000 nascidos vivos, Curitiba, de 1997 a
2011........................................................................................................................ 60
Figura 5. Redução de morte materna por 100 mil nascidos vivos, Curitiba................................ 61
Figura 6. Material educativo – Programa de Controle do Tabagismo de Curitiba....................... 67
Figura 7. Protocolo de Orientações para o Profissional de Saúde na Abordagem Mínima do
Tabagismo................................................................................................................ 68
Figura 8. Material educativo – Programa de Controle do Tabagismo de Curitiba....................... 69
Figura 9. Percentual de déficit nutricional na população usuária das UBS da SMS
de Curitiba – 2001/2011.......................................................................................... 75
Figura 10. Percentual de excesso de peso na população usuária das UBS da SMS
de Curitiba – 2001/2011.......................................................................................... 75
Figura 11. Políticas públicas municipais em saúde bucal em Curitiba.......................................... 96
Figura 12. Linha de cuidado para a saúde periodontal................................................................ 98
Figura 13. Estratégia em saúde bucal visando realizar o tratamento odontológico para
pessoas com doença periodontal, segundo o modelo das condições crônicas........... 101
Figura 14. O Modelo de Atenção às Condições Crônicas para o SUS ........................................ 134
Figura 15. Coeficiente de mortalidade segundo alguns capítulos do CID-10 (por 10.000 hab.)
Curitiba – 1996 a 2011.......................................................................................... 140
Figura 16. Algoritmo de Rastreamento e Diagnóstico de HAS................................................... 152
Figura 17. Algoritmo 1 – Rastreamento e diagnóstico de DM2................................................. 165
Figura 18. Algoritmo de saúde bucal....................................................................................... 175
Figura 19. Fluxograma de utilização do PHQ............................................................................ 181
Figura 20. Planilha de Cuidado Compartilhado........................................................................ 205
Figura 21. Exemplo de metas da atenção ao portador de DM2................................................. 208
Figura 22. Fluxo de atividades e encaminhamentos realizados durante reuniões do CUCO........ 211
Figura 23. O autocuidado apoiado........................................................................................... 214
Figura 24. Modelo de caderneta de Autocuidado Apoiado........................................................ 220
Figura 25. A escolha de comportamentos-alvo......................................................................... 221
Figura 26. A tomada de decisão.............................................................................................. 222
Figura 27. A pactuação........................................................................................................... 223
Figura 28. Roteiro de entrevista para apoio ao autocuidado..................................................... 224
Figura 29. Planilha de monitoramento..................................................................................... 225
Figura 30. Planilha de Autocuidado Apoiado............................................................................ 226
Figura 31. Orientações para a equipe de saúde para a instituição do Apoio ao Autocuidado..... 227
Figura 32. A Tríade de Competências....................................................................................... 240
Figura 33. Configuração do Sistema Informatizado desenvolvido pela SMS Curitiba
(1998/2012)........................................................................................................... 259
Figura 34. Configuração do Sistema Informatizado para Cadastro no Programa Hipertenso...... 261
Figura 35. Configuração do Sistema Informatizado para Cadastro no Programa Diabético......... 262
Figura 36. Configuração do Sistema Informatizado para Cadastro no Programa de Saúde
Mental.................................................................................................................... 263
Figura 37. Configuração do Sistema Informatizado para Alertas e Lembretes............................ 264
Figura 38. Representação gráfica do modelo de avaliação........................................................ 273
Figura 39. A matriz de avaliação.............................................................................................. 274
Figura 40. Esquema de seleção das UBS participantes do LIACC............................................... 277
Figura 41. Localização geográfica das UBS selecionadas.......................................................... 278
Figura 42. Perfil de distribuição da população cadastrada por UBS de acordo com sexo,
renda e escolaridade............................................................................................... 281
Figura 43. Passos para o processo de validação transcultural.................................................... 293
Figura 44. Linha do tempo das ações do LIACC. ...................................................................... 311
Lista de Quadros
Lista de Tabelas
Tabela 1. Distribuição da população cadastrada por UBS de acordo com sua vinculação aos
Programas de DM2, HAS e Depressão..................................................................... 282
Tabela 2. Resultados do ACIC................................................................................................. 313
Tabela 3. Resultados do PACIC............................................................................................... 314
Lista de Fotografias
Apresentação I
Esta publicação é um dos resultados do Laboratório de Inovação na Atenção
às Condições Crônicas na APS, coordenado pela Organização Pan-Americana da
Saúde no Brasil (OPAS) e Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde
(CONASS), que teve como objetivo produzir e identificar inovações no manejo
das condições crônicas na Atenção Primária em Saúde (APS).
Os Laboratórios de Inovação são estratégias que visam identificar e qualifi-
car inovações em saúde e contribuir para a disseminação e o compartilhamento
de soluções entre gestores e atores interessados em determinado tema. O foco
é em soluções inovadoras que se destinam a produzir respostas a um problema
real e que trazem benefícios à população. Ou seja, não basta ser uma novidade
ou uma sofisticação tecnológica, mas, sim, interessa o valor agregado que essa
inovação traz para a sociedade.
Partindo desse pressuposto e de que o SUS é um grande laboratório de
experiências, a OPAS vem desde 2008 conduzindo a estratégia dos Laboratórios
de Inovação, com parceiros que apostam e acreditam no potencial dos gestores
do SUS em produzir inovações. No caso do Laboratório de Inovação na Aten-
ção às Condições Crônicas, a parceria OPAS e Conass trabalhou no sentido de
enfatizar a necessidade do enfrentamento das doenças crônicas, bem como de
produzir evidências do que está provocando mudanças e respostas positivas.
O Laboratório objetivou focar nas soluções inovadoras para o problema da
hegemonia das condições crônicas, que desafiam os sistemas de saúde de todos
os países, e enfrentar, com efetividade, eficiência e qualidade, esse problema.
Com base nisso, o grupo de trabalho do Laboratório de Inovação acompa-
nhou, no município de Curitiba-PR, o desenvolvimento da utilização de algumas
ferramentas do modelo de atenção às condições crônicas para o SUS, com intuito
de produzir evidências de que essas ferramentas produzem de fato melhorias
nas condições de saúde da população portadora de condições crônicas.
Curitiba implementou as ferramentas do modelo de atenção às condições
crônicas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), atuando com equipes do Saúde
da Família e do Núcleo de Apoio à Estratégia Saúde da Família (NASF), no manejo
da hipertensão arterial, diabetes melitus e depressão na Atenção Primária em
Saúde. Esse modelo foi expandido a outras seis UBS as quais foram avaliadas
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Apresentação II
O aumento da expectativa de vida dos curitibanos e as mudanças do perfil
da saúde e doença exigem da gestão municipal uma nova forma de pensar e agir
na formulação das políticas públicas. A saúde da população é uma das prioridades
em nosso governo. É preciso enfrentar resolutivamente as novas necessidades de
atenção à saúde, cada vez mais presentes nas famílias curitibanas, independen-
temente da classe social. Famílias que, na maioria das vezes, partilham histórias
de vida com pessoas que exigirão, por muito tempo, um acompanhamento
contínuo por parte das equipes de saúde e de outras equipes que atuam nas
políticas sociais. Em particular, interessa destacar aqui aquelas pessoas portadoras
de alguma doença/condição crônica. Essas doenças não podem representar para
esses cidadãos uma perda na capacidade produtiva e, muito menos, limitar-lhes
o exercício da cidadania plena. Por isso é tão importante o apoio das equipes de
Atenção Primária em Saúde da Família.
A experiência aqui relatada vem ao encontro da busca de garantia da saúde
a esses cidadãos, propondo um novo modo de operar os espaços de produção da
saúde. O objetivo é instituir abordagens contínuas com acompanhamentos em
grupos colaborativos que têm a clara finalidade de ampliar a autonomia desses
cidadãos e de suas famílias e as competências da própria equipe de saúde, em
lidar com as doenças/condições crônicas.
Tais abordagens beneficiarão essas pessoas muito mais do que se simples-
mente realizassem consultas médicas individuais, episódicas, fragmentadas no
tempo e precárias na qualidade. Isso porque toda terapêutica típica do modelo
exclusivamente biomédico tem seu limite, especialmente quando se trata de
doenças tão complexas, tão afetas às condições e estilos de vida quanto são as
crônicas.
A experiência de manejo e cuidado das condições crônicas, aqui relatada,
iniciou-se na Unidade Básica de Saúde Alvorada e depois se expandiu para outras
seis unidades de Curitiba. As novas tecnologias de manejo experimentadas pelas
equipes mantiveram como enfoque prioritário a busca de melhorar o cuidado
da hipertensão arterial, do diabetes e da depressão. Reorganizou-se o modo
de produzir a atenção à saúde, com a experimentação de novas tecnologias de
cuidado, de educação em saúde, de organização de grupos operativos, dentre
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
outras ações. É uma experiência que merece ser amplamente divulgada, para
que a centralidade das necessidades dos usuários do sistema de saúde seja, cada
vez mais, o foco na organização dos sistemas de saúde no Brasil.
Esse é um Estudo de Caso elaborado a partir do “Laboratório de Inovações
de Atenção às Condições Crônicas na Atenção Primária à Saúde” no marco das
Redes de Atenção à Saúde em Curitiba – Projeto 2012-2013. Trata-se de uma
pesquisa avaliativa conduzida pela PUCPR, firmada por meio de um acordo de
cooperação do município com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS),
o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de
Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e a Secretaria de Estado da Saúde
do Paraná (SESA-PR), agora divulgada.
Os conhecimentos produzidos pelas equipes de Curitiba visam colaborar
com a discussão dos novos rumos da saúde no Brasil, na certeza da necessidade
de se fortalecerem meios para que o Sistema Único de Saúde seja cada vez mais
um bem público inalienável do povo brasileiro. Curitiba se sente honrada em
participar da construção sólida desse Sistema.
Gustavo Fruet
Prefeito Municipal de Curitiba
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Apresentação III
Participar do Laboratório de Inovações no Cuidado às Condições Crônicas
é uma grande honra e uma clara demonstração da solidez e maturidade do sis-
tema de saúde de Curitiba. Muito já se avançou em relação à consolidação do
SUS no município, mas as mudanças de perfis – populacional, epidemiológico,
nutricional – trazem novos desafios e a necessidade de inovação, tanto na aten-
ção quanto na gestão e avaliação dos agravos à saúde e seus enfrentamentos.
Por isso, é fundamental a promoção de novos avanços de nosso sistema
de saúde com a expansão das modalidades estratégicas da Atenção Primária
em Saúde, tais como a Estratégia Saúde da Família, os Consultórios na Rua e os
Núcleos de Apoio à Saúde da Família, visando cobrir o maior número de famí-
lias curitibanas, simultaneamente a mudanças nos processos de trabalho dessas
equipes e de participação dos trabalhadores e usuários na gestão da saúde.
As condições/doenças crônicas exigem das equipes um olhar e atenção
diferenciados, que se traduzem num acompanhamento contínuo, conforme o
grau de evolução das doenças, mas também na busca de antecipação preventi-
va evitando a ocorrência das mesmas, bem como a promoção ampla da saúde,
proporcionando acesso e atenção de qualidade com intervenções coerentes a
cada situação.
A experiência aqui relatada se iniciou num projeto-piloto na Unidade Bási-
ca de Saúde Alvorada. Posteriormente, o projeto foi expandido para outras seis
Unidades, mantendo como enfoque prioritário o cuidado a diabetes, depressão e
hipertensão arterial. Dessa forma, foi possível testar as tecnologias de manejo dos
usuários e implementar novas formas na relação desses usuários com as equipes
de Saúde da Família. A ênfase na experimentação do “cuidado compartilhado”
e do “autocuidado apoiado”, tecnologias que, além do fortalecimento dos vín-
culos e capacitação dos usuários e das famílias para o autocuidado, promovem
mudanças na relação entre usuários e equipes de saúde, é o exemplo de que é
possível aprimorar e melhorar as maneiras de trabalhar o cuidado coletivo e a
clínica ampliada no SUS.
A experiência relatada tem como finalidade proporcionar elementos
para que todas as equipes de Saúde da Família venham a desenvolver novas
maneiras de cuidar dos usuários com condições crônicas em seus territórios de
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Adriano Massuda
Secretário Municipal de Saúde de Curitiba
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Capítulo 1 – Contextualização do
SUS-Curitiba
Antonio Dercy Silveira Filho
Inês Kultchek Marty
Nilza Terezinha Faoro
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Figura 1. Dados gerais da cidade de Curitiba e distribuição espacial dos bairros, 2012
DADOS DE CURITIBA Região Metropolitana de Curitiba
Bairros 75
ADRIANÓPOLIS
TUNAS DO
PARANÁ
NOVA
ARAUCÁRIA
TIJUCAS
Fuso horário Brasília QUITANDINHA
DO SUL
AGUDOS
DO SUL
Clima Temperado
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Bairros de Curitiba
01 Centro 39 Fanny
51
02 São Francisco 40 Lindóia 62 50
53
03 Centro Cívico 41 Novo Mundo 49 52
48 32 33 54 55
05 Alto da Rua XV 43 Santa Quitéria 61 63 35
06 Cristo Rei 44 Campo Comprido 31
14
16
47 13
36
07 Jardim Botânico 45 Mossunguê 60 3
4
15
17 18
59 12 2
08 Rebouças 46 Santo Inácio 46
11
5 19
1 6
69
09 Água Verde 47 Cascatinha 45 30
10
7
20
8
10 Batel 48 São João 44
29
24
28 9
11 Bigorrilho 49 Taboão 43 25
23
22 21
68 26
12 Mercês 50 Abranches 27
42 40 38
13 Bom Retiro 51 Cachoeira 41
39
37
14 Ahú 52 Barreirinha
67 58
15 Juvevê 53 Santa Cândida 75
57
56
16 Cabral 54 Tingui
66
17 Hugo Lange 55 Atuba
18 Jardim Social 56 Boqueirão 65
64
19 Tarumã 57 Xaxim
20 Capão da Imbuia 58 Capão Raso 74
21 Cajuru 59 Orleans 72
23 Guabirotuba 61 Butiatuvinha
71
24 Prado Velho 62 Lamenha Pequena
25 Parolin 63 Santa Felicidade
70
26 Guaíra 64 Alto Boqueirão
27 Portão 65 Sítio Cercado
28 Vila Izabel 66 Pinheirinho
29 Seminário 67 São Miguel
30 Campina do Siqueira 68 Augusta
31 Vista Alegre 69 Riviera
32 Pilarzinho 70 Caximba
33 São Lourenço 71 Campo de Santana
34 Boa Vista 72 Ganchinho
35 Bacacheri 73 Umbará
36 Bairro Alto 74 Tatuquara
37 Uberaba 75 Cidade Industrial de
38 Hauer Curitiba
Fonte: CURITIBA. PREFEITURA DE CURITIBA, 2012.
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Figura 2. Rede de Atenção à Saúde de Curitiba. Distribuição de Unidades Municipais de saúde por
divisão dos Distritos Sanitários, 2012
Vila
Leonice
CACHOEIRA
ABRANCHES
Barreirinha
Vila
LAMENHA Diana
PEQUENA
SANTA
BARREIRINHA CÂNDIDA
TABOÃO Santa
Santa Fernando
Cândida
Efigênia de Noronha
Abaeté
Abranches
CMUM BOA Tingui Luiz L. Lazof/Vila
VISTA Esperança
Pinheiros Pilarzinho
BOA TINGUI
Butiatuvinha Vista Medianeira VISTA DISTRITO
Alegre SÃO ATUBA
SÃO
PILARZINHO LOURENÇO
SANITÁRIO BOA
JOÃO
VISTA Atuba
BUTIATUVINHA
Santa
Felicidade Bacacheri
DISTRITO BACACHERI
SANITÁRIO SANTA
SANTA AHÚ
FELICIDADE FELICIDADE
Centro de Esp. VISTA CABRAL BAIRRO
Santa Felicidade CASCATINHA Bom ALEGRE BOM ALTO
Pastor RETIRO Higienópolis Bairro
SÃO Alto
BRAZ CENTRO
São Braz CÍVICO JUVEVÊ
União das
Vilas HUGO JARDIM
ALTO LANGE SOCIAL
SÃO DA GLÓRIA
MERCÊS Tarumã
ORLEANS Nova FRANCISCO
Órleans SANTO Mãe
INÁCIO Centro Orientação e ALTO DA
Curitibana Aconselhamento/COA RUA XV TARUMÃ
Centro Esp.
BIGORRILHO CENTRO
Odont. Rosário Iracema
RIVIERA Campina do CRISTO
Jardim
Siqueira REI
Gabineto Centro de Esp.
CMUM CAMPO MOSSUNGUÊ FAS - SOS DISTRITO CAPÃO
Matriz - CEM
COMPRIDO
CAMPINA DO SANITÁRIO DA IMBÚIA
SIQUEIRA BATEL MATRIZ
REBOUÇAS JARDIM
BOTÂNICO
Ouvidor
SEMINÁRIO Pardinho Capanema
Atenas Cajuru Trindade
CAMPO Santos PRADO
São José COMPRIDO Andrade VELHO
ÁGUA
VILA CAJURU
Santa VERDE JARDIM
Augusta Santa IZABEL
Vila Quitéria DAS
Amigo Quitéria II Camargo Trindade II
Sandra SANTA AMÉRICAS
Especial QUITÉRIA Vila PAROLIN
Guaíra GUABIROTUBA São
Centro Esp. Odont. Parolin DISTRITO CMUM
Domingos
Sylvio Gevaerd SANITÁRIO CAJURU
GUAÍRA
AUGUSTA Tancredo CAJURU
Neves DISTRITO
DISTRITO CMUM ALBERT SANITÁRIO PORTÃO
SANITÁRIO São SABIN Estrela
PORTÃO Fanny/Lindóia Solitude
CIC Miguel Uberaba
LINDÓIA HAUER Vila
Caiuá Vila Hauer São
Santa FANNY
Leão Paulo
Amélia
Centro de Esp. Lotiguaçu
Vila Salgado Filho
Cândido FAZENDINHA Aurora NOVO Clarice
MUNDO Tapajós CMUM UBERABA
Portinari
BOQUEIRÃO
Barigüi Vila Alvorada
Feliz Waldemar
Monastier
Sabará
CMUM CIC Nossa CAPÃO Ipiranga
SÃO Sr.ª da Luz RASO
MIGUEL Parque BOQUEIRÃO Moradias
CIDADE Industrial Esmeralda Belém
INDUSTRIAL DE Oswaldo Menonitas DISTRITO
CURITIBA Cruz
24 Horas XAXIM SANITÁRIO
Pinheirinho BOQUEIRÃO Irmã Tereza
Vila Xaxim Araújo
Machado Visitação
São
Taiz Viviane
Pedro
Machado
Nossa Sr.ª Parigot
PINHEIRINHO de Souza
Vila Sagrado
Verde Coração Concórdia Maria Eucaliptos
Angélica
Érico
Xapinhal Veríssimo
CMUM SÍTIO Vila
CERCADO Pantanal
João Jardim
Vitória Cândido Paranaense
São João
Régia
Del Rey SÍTIO
ALTO
CERCADO BOQUEIRÃO
Salvador Bairro
Allende Novo Nossa Sr.ª
Bairro Aparecida
Palmeiras Novo
Umbará
Moradias
da Ordem Sambaqui
Osternack
LEGENDA
Moradias
Pompéia
UNIDADES DE SAÚDE
Santa Rita
TATUQUARA Umbará II
URGÊNCIAS MÉDICAS
Monteiro
Lobato BÁSICA
DISTRITO
SANITÁRIO BAIRRO
GANCHINHO
SAÚDE DA FAMÍLIA
Dom
NOVO
Bosco
UMBARÁ ESPECIALIZADA
Rio
Bonito COMPLEXA
24 HORAS
CAMPO
DE SANTANA BAIRROS
DISTRITO
SANITÁRIO Divisa de Bairros
PINHEIRINHO
Metros
IPPUC
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
-13.00 10 -8.00 -3.00 2.00 7.00 12.00 -13.00 10 -8.00 -3.00 2.00 7.00 12.00
MASC. FEM. MASC. FEM.
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Foram criados sete Núcleos Regionais de Saúde, cujos gerentes foram elei-
tos por processo seletivo realizado em dezembro de 1991. Com a regionalização,
pretendia-se a construção de um território-processo que incluísse a participação
popular por meio da estruturação dos Conselhos Locais de Saúde, havendo
substituição das chefias isoladas (área médica/enfermagem e área odontológica)
pela Autoridade Sanitária Local (ASL), cujo principal desafio era a apropriação de
seu território a fim de estabelecer ações com base no planejamento local. Insti-
tucionalizou-se a prática democrática na indicação de diversos cargos de chefia:
ASL, técnicos em Epidemiologia e Apoio Técnicos dos Núcleos Regionais. Ainda
em 1991, foi criada a Central de Ambulâncias para o transporte de usuários das
US a outros pontos de atenção, assim como foram construídas as primeiras US
para funcionar 24 horas.
Diante dessa superposição contínua de cenários e práticas, a Secretaria
Municipal da Saúde caminha em busca de soluções, passando por mudanças e
aproximações sucessivas à meta ambiciosa de produzir socialmente mais saúde
para todos os curitibanos. Nesse período inicia-se a implantação de diversas
experiências de mudança de modelo assistencial na APS, incluindo a Saúde
da Família, profundamente marcada até então pelo propósito de concretizar o
conceito de vigilância à saúde na prática(9). Para fundamentação da proposta
de Saúde da Família, a SMS Curitiba estruturou suas práticas tomando como
base introdutória os princípios do modelo da Medicina Familiar Canadense,
estabelecendo uma parceria internacional com o Governo canadense, visando
à realização da primeira formação em Saúde da Família no município. Contudo,
já nessa experiência embrionária Curitiba inovou, ampliando o escopo, o per-
fil e a composição da equipe mínima de atenção primária, com a inclusão de
cirurgiões-dentistas, algo que surpreendeu positivamente inclusive os médicos
instrutores canadenses.
Em 1991, para impulsionar a APS no processo de reforma do setor da saú-
de no Brasil, o Ministério da Saúde criou o Programa de Agentes Comunitários
de Saúde (PACS). Nessa mesma época, iniciam-se experiências municipais de
incorporação da prática de medicina de família e comunidade nas APS, espe-
lhando-se nos sistemas de sucesso, como o canadense e o inglês. Pioneiramente,
alguns poucos municípios integraram esse universo de experiências locais que
propunham a mudança do modelo assistencial. Curitiba foi um deles. Ainda
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Saúde – RAS(12). Nesse ano, é implantado o Pacto pela Vida com a formação dos
Comitês em Defesa da Vida. Em 2001, ocorre também a descentralização do
teste HIV/Aids para 95 Unidades de Saúde.
O ano de 2002 foi marcado em Curitiba pela implantação do Programa
de Atenção Básica às mulheres Vítimas de Violências e o lançamento da Rede
de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco para Violências.
Buscando desenvolver ações de prevenção e promoção de saúde junto a uma
parcela da população que procura pouco por esses serviços, implanta o Programa
Adolescente Saudável. No ano seguinte, implementa essas atividades em dois
ônibus (Cárie Zero e Adolescente Saudável), que trabalham de forma itinerante
junto a escolas e eventos na comunidade.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) tem seu início da-
tado de 2004 e é destinado a atender emergências clínicas. Fortalecendo a APS,
nesse ano a SMS entrega as primeiras construções dos Espaços Saúde (anexos
às US) que tem a função de facilitar a prática de atividades de promoção de
saúde, encontros e reuniões com a comunidade e equipes. Buscando qualificar
e orientar pesquisadores que buscam na SMS campo de suas pesquisas, cria-se o
Comitê de Ética em Pesquisas. Realiza-se a 1ª Conferência Municipal de Ciências,
Tecnologia e Inovações em Saúde.
Na busca permanente da melhoria na qualidade da atenção materno-in-
fantil, implanta-se a US Mãe Curitibana em 2006, ano em que também ocorre
de forma pioneira no país a campanha do Teste Rápido para HIV/Aids, exame que
desde então é realizado no COA (Centro de Orientação e Acompanhamento),
sendo incorporado no ano seguinte pelas maternidades por meio do Programa
Mãe Curitibana. Em atendimento à reivindicação do controle social, a Central
de Atendimento do Usuário transforma-se em Ouvidoria da Saúde, que passa a
receber dos curitibanos as manifestações referentes à saúde em ligações via 0800.
Em 2007, o Sistema de Urgências e Emergências de Curitiba (SUEC) passou
a gerenciar as Unidades de Saúde 24 horas, SAMU, Central de Regulação de
Leitos Hospitalares e a Central de Ambulâncias. Nesse ano são implantados os
CMUBS (Centros Municipais de Urgências Médicas), em substituição às US 24
horas, que passam por reforma e readequação com a implantação do Pronto
Atendimento Infantil, Unidades de Internação e retaguarda hospitalar. Nesse
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
passa a ser questão essencial a ser enfrentada. Estava lançado o desafio para
o desenvolvimento de um Laboratório de Inovações na Atenção às Condições
Crônicas em Curitiba.
51
Capítulo 2 – A Atenção Programada à
Saúde em Curitiba e a experiência no
Laboratório de Inovações na Atenção às
Condições Crônicas
Antonio Dercy Silveira Filho
Simone Tetu Moysés
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Foto 7. A atenção à gestante no Programa Mãe Curitibana (fotógrafo: Jaelson Lucas – SMCS/PMC).
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Resultados
Figura 4. Coeficiente de mortalidade infantil por 1000 nascidos vivos, Curitiba, de 1997 a 2011
18.00 16.60
16.60
16.00
14.90
14.00 14.80
13.70
12.40
11.90
12.00 10.50
11.80
11.20
10.00 9.10
10.50 9.90
9.00
8.00 8.70
6.00
4.00
2.00
0.00
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
60
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Figura 5. Redução de morte materna por 100 mil nascidos vivos, Curitiba
60
50
40
30
20
10
0
1999-2001 2002-2004 2005-2007 2008-2010
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Foto 11. A “Greve do Fumo” em Curitiba (Arquivo Secretaria Estadual da Saúde do Paraná)
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Foto 12. A “Greve do Fumo” em Curitiba (Arquivo Secretaria Estadual da Saúde do Paraná).
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Figura 9. Percentual de déficit nutricional na população usuária das UBS da SMS de Curitiba –
2001/2011
25
20
17.39
15
11.09
10
4.62 4.3
5 3.46 3.05 3.39
2.49 2.24 1.92
0
Crianças Crianças entre Adolecentes Adultos Idosos
menores de 5 5 e 9 anos
anos
Figura 10. Percentual de excesso de peso na população usuária das UBS da SMS de Curitiba –
2001/2011
25
20
17.39
15
11.09
10
4.62 4.3
5 3.46 3.05 3.39
2.49 2.24 1.92
0
Crianças Crianças entre Adolecentes Adultos Idosos
menores de 5 5 e 9 anos
anos
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
• POPULAÇÃO - classificação
CONDIÇÃO 4, 5, 6 e fatores de risco
PERIODONTAL identificados
MUITO
COMPLEXA • Intervenção - quadro 1 e
gestão de caso
4. Acompanhamento
a. Retornos agendados
b. Grupos de cuidado compartilhado
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Figura 13. Estratégia em saúde bucal visando realizar o tratamento odontológico para pessoas com
doença periodontal, segundo o modelo das condições crônicas
Planejamento de cuidados
Inclusão no grupo de
Código
Retorno Possibilidade de
Severidade Recomendação do plano Atenção à Saúde Grupo de
mínimo para encaminhamento
da doença de cuidados Periodontal CUCO
manutenção para o CEO
(prontuário)
Paciente
0 Nenhum 12 meses Não
saudável
1
Associado
2 Apenas se Condição
a algum
código 3 Periodontal (CP)
fator de
ou generalizado complexa
risco
3
Tratamento clínico + Avaliação
gestão de caso CD
4
Associado
5 Condição
a algum
Sim Periodontal (CP)
ou fator de
muito complexa
risco
6
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Instrumento Ano
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
metas, que representam ganhos de eficiência gerencial. Para alçar esses objetivos,
deve-se determiná-los por critério de prioridade, procurando contemplar as ativi-
dades que têm maior impacto sobre os resultados. O objetivo deve ser específico
quanto aos dados concretos: o quê, quanto, quando. Além disso, é importante
focalizar objetivos no trabalho e não no homem, detalhando cada objetivo em
metas subsidiárias. O objetivo deve ainda indicar os resultados a serem atingidos,
mas não limitar a liberdade de escolha dos métodos – indicar o quanto, mas não
o como. Por último, é importante usar uma linguagem compreensível para os
gerentes e manter-se dentro dos princípios da administração(79).
Para Campos(80), um dos meios de garantir o avanço do SUS seria melhorar a
utilização e gerenciamento de recursos ao se adotar um modelo misto de repasse
de recursos com base em capacidade instalada, base populacional e encargos
sanitários, além de transferências capitaneadas em contratos de gestão, com
responsabilidades definidas e metas a serem cumpridas pelos gestores.
Os contratos de gestão estabelecem uma relação formal voluntária, levando
a uma solução cooperativa entre os entes com vantagens para os dois lados.
Desconstituiu a relação hierárquica pela pactuação bilateral, horizontalizando
as relações. Institui uma cultura gerencial de parceria na busca de resultados. O
ente contratador age no interesse dos usuários do sistema de serviços de saúde,
propiciando maior transparência(17).
Após a descentralização do SUS, a SMS-Curitiba fortaleceu a Atenção
Primária, implantando várias ferramentas e inovações de gestão que permitiram
o acompanhamento do crescimento populacional, as mudanças nas condições
de saúde bem como a organização de uma rede de atenção(81). Dentro dessas
práticas, em 2002, instituiu-se o Contrato de Gestão, que possui dois instru-
mentos – o Termo de Compromisso (TERCOM) e o Plano Operativo Anual (POA).
O Contrato de Gestão foi construído por meio de oficinas gerenciais sob con-
sultoria, com coordenadores de programas, coordenadores distritais, técnicos e
autoridade sanitária local. Inicialmente foram elencados 250 indicadores, o que
inviabilizou o processo. Posteriormente foram classificados como: Indispensáveis,
Necessários e Desejáveis. No primeiro momento fizeram parte do POA os indica-
dores Indispensáveis e que tinham fonte informatizada, definido o período para
monitoramento e posteriormente, construção dos instrumentos.
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
das metas pactuadas, que passam a ser um desafio coletivo e não apenas do
gestor municipal.
No ano de 2003, um sistema de incentivo por meio de remuneração variável
denominado Incentivo ao Desenvolvimento da Qualidade dos Serviços (IDQ) foi
implantado na SMS Curitiba. Esse sistema caracteriza-se pelo incentivo financeiro
para as equipes de saúde que alcançaram as metas pactuadas. A avaliação é feita
por meio de quatro planilhas distintas: avaliação individual, autoavaliação, avalia-
ção da comunidade e avaliação da unidade. Essa última compreende a avaliação
de 18 indicadores que compõe o POA, mais três indicadores administrativos. O
processo de avaliação é trimestral e resulta na obtenção de um acréscimo da
remuneração que varia de 20 a 50% do salário base do profissional(85).
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
O que é ensinado? O que o saber científico valida O que é significativo para o desenvolvi-
como importante: a condição mento de conhecimentos, habilidades e
crônica, suas consequências e o atitudes para a sustentação de compor-
seu manejo. tamentos saudáveis.
Quais são as metas do Aderência às prescrições relativas Aumento da autoeficácia para adoção e
processo de educação? aos comportamentos alvo para sustentação de comportamentos saudá-
melhores resultados clínicos. veis escolhidos pelos usuários.
Fonte: adaptado de Bodenheimer e colaboradores(94).
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Capítulo 3 – A criação do Laboratório
de Inovações de Atenção às Condições
Crônicas em Curitiba (LIACC)
Ana Maria Cavalcanti
Antonio Dercy Silveira Filho
Raquel Ferraro Cubas
Curitiba, assim como a maioria das cidades do País, vive o rápido enve-
lhecimento populacional e suas consequências. O aumento de portadores de
condições crônicas como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabete melito
tipo 2 (DM2) e Depressão, é observado no dia a dia das Unidades Básicas de
Saúde (UBS). Esse fato expressa tanto a ampliação do acesso à rede municipal
de saúde e a qualidade da Atenção Primária em Saúde (APS) como o aumento
da prevalência dessas condições crônicas. Representa, portanto, uma conquista
e um desafio.
As mudanças no estilo de vida dos cidadãos curitibanos, em muito contri-
buiu para o predomínio das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) na tripla
carga de doença. Determinantes proximais do processo saúde-doença, como os
padrões alimentares e a exposição aos fatores comuns de risco aumentando, são
evidenciados no VIGITEL 2011(95). O relatório aponta a necessidade de intervir
sobre o tabagismo, a inatividade física, o consumo abusivo de bebidas alcoólicas
e o consumo elevado de alimentos gordurosos, resultando no aumento do ex-
cesso de peso e consequentemente em DCNT. Pesquisas nutricionais realizadas
em 2005 e 2010 na Rede Municipal de Ensino de Curitiba revelaram aumento
do excesso de peso de 25,28% para 31,48%. Já nas crianças com menos de
5 anos, o sobrepeso foi observado em 3,75%, em 1994, e 6,84%, em 2010.
A gestão municipal da saúde de Curitiba acompanha sistematicamente
as transformações sociais que afetam a saúde de seus munícipes e, a partir
delas, busca soluções inovadoras para seu enfrentamento. Dessa maneira, em
2010, o corpo gerencial da SMS definiu a necessidade de ousar na atenção às
condições agudas e crônicas. Dois grupos condutores foram constituídos, com
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
DETERMINANTES SOCIAIS DA
NÍVEL 1: SAÚDE INTERMEDIÁRIOS
POPULAÇÃO INTERVENÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
TOTAL
NÍVEL 3
SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE CAS, CULTURAIS
1-5% de pessoas ÔMI EA
COMUNIDADE ON MB
GESTÃO com condições Organização da Atenção à Saúde
EC
DE CASO altamente complexas CIO IEN
Desenho do
Sistema de SO CONDIÇÕES DE VIDA TA
Recursos da Autocuidado sistema de Suporte às
informação S
E DE TRABALHO
E
NÍVEL 2 Desemprego
Õ
clínica
GESTÃO DA
GE
de serviços
IÇ
RA
de trabalho
com condições complexas IS E COMUN
CIA Água e esgoto
CO
IS
SO ITÁ
NÍVEL 1 ES A DOS IN R
AUTOCUIDADO
Educação VID D IV
Serviços sociais
DE
D
IA
usuárias Interações
saúde proativa E FATORES
EST
OS
ativas e produtivas
e preparada Produção HEREDITÁRIOS
informadas agrícola e Habitação
de alimentos
134
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
tabagismo nas últimas duas décadas, que passou de 34,8% (1989) para 15,1%
(2010).
Segundo dados do Ministério da Saúde, os níveis de atividade física no
lazer na população adulta são baixos (15%) e apenas 18,2% consomem cinco
porções de frutas e hortaliças em cinco ou mais dias por semana; 34% consomem
alimentos com elevado teor de gordura e 28% consomem refrigerantes cinco ou
mais dias por semana, o que contribui para o aumento da prevalência de excesso
de peso e obesidade, que atingem 48% e 14% dos adultos, respectivamente(38).
Os dados epidemiológicos, um dos critérios utilizados para a priorização
das condições crônicas a serem trabalhadas no LIACC, demonstram que tam-
bém em Curitiba, acompanhando o panorama mundial e nacional, as condições
cardiovasculares são a principal causa de mortalidade (Figura 15).
Figura 15. Coeficiente de mortalidade segundo alguns capítulos do CID-10 (por 10.000 hab.)
Curitiba – 1996 a 2011
Infecciosas e
Parasitárias
20,00
Neoplasias
Doenças do Aparelho
55,00 Respiratório
Algumas Afecções
Originadas no
0,00 Per. Perinatal
96
97
98
99
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
140
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Grupos programáticos
Grupos temáticos
Autocuidado apoiado
Educação permanente
Elaboração de uma proposta de educação permanente dos profissionais da equipes das UBS com base
nos princípios da andragogia
Educação em saúde
Elaboração de material para educação popular em saúde de pessoas portadoras de HAS, DM2 e
Depressão
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Incorporação no prontuário eletrônico o registro de portadores de HAS, DM2 e Depressão por riscos
Incorporação no prontuário eletrônico o registro de tabagistas
Incorporação no prontuário eletrônico o registro de portadores de sobrepeso ou obesidade
Incorporação no prontuário eletrônico o registro de inatividade física
Incorporação no prontuário eletrônico os indicadores de monitoramento da HAS, DM2 e Depressão
Definição de campo no prontuário para registro do plano de cuidado e plano de autocuidado
Revisão da capacidade do prontuário eletrônico em dar alertas, lembretes e feedback em relação a
HAS, DM2 e Depressão
Revisar sistema de atenção eletrônica para garantia de acesso online de materiais educativos, resultados
de exames, prescrição de medicamentos, etc
Revisão do cadastramento das pessoas usuárias nas UBS de intervenção
Pesquisa avaliativa
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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Capítulo 4 – Tecnologias de Gestão
da Clínica no Modelo de Atenção às
Condições Crônicas
Raquel Ferraro Cubas
Ana Maria Cavalcanti
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
150
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Organização da Diretriz
Algoritmos
151
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
História familiar
Investigar fatores de risco para HAS durante visita domiciliar Baixo consumo de frutas, verduras e legumes
Alto consumo de gorduras e sal
Sedentarismo
Tabagismo
Excesso de peso
Consumo de bebidas alcoólicas
História de dislipidemia, diabete melito (DM)
Fazer orientações de saúde sobre alimentação saudável, atividade física, abstinência de bebidas
alcoólicas, importância da medida da PA
Encaminhar para avaliação na UBS, de acordo com os achados, quando sem acompanhamento pela
equipe de saúde: cessação do tabagismo, reeducação alimentar, desintoxicação alcoólica, atenção à
pessoa com DM, atividades educativas, atividade física entre outros
NÃO SIM
1
Se DM e/ou risco cardivascular global alto ou muito alto, PA < 130/80 mmHg 2 para idade, sexo e estatura 3elevação súbita da PA e cefaleia intensa de
início recente, dor precordial, alterações da consciência, convulsões, dispneia grave, sinais neurológicos focais, hematúria, anúria ou oligúria.
152
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
153
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
• Prática regular de atividade física aeróbia como caminhar ou andar de bicicleta por 30 minutos, 3
vezes por semana.
• Manutenção do peso saudável ou redução de pelo menos 5% do peso corporal para as pessoas
com excesso de peso.
• Alimentação saudável, consumo diário de sódio de no máximo 2.000 mg/dia (equivale a 5 gramas
de sal – 1 colher rasa de chá por pessoa) e ingestão de alimentos ricos em potássio.
• Abstinência de bebidas alcoólicas.
• Cessação do tabagismo.
Fonte: Extraído da Diretriz de atenção à pessoa com Hipertensão Arterial Sistêmica. Curitiba, SMS. No prelo, 2012.
PA SISTÓLICA PA DIASTÓLICA
CLASSIFICAÇÃO
(mmHg) (mmHg)
HIPERTENSÃO
154
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Estratificação de Risco
155
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
BAIXO RISCO Escore de Framingham< 10% em pessoas com HAS sem lesão em
órgãos-alvo identificadas e condições clínicas associadas.
MÉDIO RISCO Escore de Framingham de 10% a 20% em pessoas com HAS sem
lesão em órgãos-alvo identificadas e condições clínicas associadas.
MUITO ALTO RISCO Pessoas com HAS e condições clínicas associadas, independente do
escore de Framingham.
Fonte: Extraído da Diretriz de atenção à pessoa com Hipertensão Arterial Sistêmica. Curitiba, SMS. No prelo, 2012.
Plano de Cuidado
156
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
CONTROLE LIPÍDICO Colesterol total < 200 mg/dL. 2 em 2 anos – RCV global baixo ou
LDL-col de 130 a 100 mg/dLse RCV médioe sem dislipidemia.
global baixo ou médio ou < 100 se Anual – RCV global alto ou muito
DM* e/ou RCV global alto ou muito alto e/ou dislipidemia (após controle
alto.** lipídico).
HDL-col> 40 mg/dL.
Triglicerídeos < 150 mg/dL.
157
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
158
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Saúde Bucal
159
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Organização da Atenção
160
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Quadro 10. Periodicidade das avaliações na UBS das pessoas inscritas no Programa de Atenção à
HAS
PERIODICIDADE DAS AVALIAÇÕES NA UBS DAS
PESSOAS INSCRITAS NO PROGRAMA DE ATENÇÃO À HAS
AVALIAÇÃO
ESTRATIFICAÇÃO
DE RISCO AUXILIAR DE
MÉDICA ENFERMEIRO
ENFERMAGEM
Cobertura de Inscrições para Realizar inscrição de 100% das pessoas com 22% da população aci-
HAS. HAS SUS dependentes residentes na área de ma de 30 anos residen-
abrangência da UBS. tes na área de abran-
gência*
161
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Concentração de exames Realizar exames laboratoriais para 100% das Pessoas com HAS inscri-
laboratoriais realizados por pessoas com HAS inscritas no programa, con- tas no Programa.
pessoas com HAS. forme preconizado na diretriz:
Parcial de urina (1/ano)
Creatinina (1/ano)
Glicemia de jejum (1/2 anos)
Colesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol
e triglicerídeos (1/ano para os de baixo e médio
risco, sem DM ou dislipidemia ou 1/ano para
os de alto e muito alto risco e/ou com DM e/
ou dislipidemia)
Percentual de portadores Realizar rastreamento anual para depressão Pessoas com HAS inscri-
de HAS rastreados para de- (PHQ 2) nos portadores de HAS que não têm tas no Programa.
pressão. diagnóstico recente dessa condição.
Percentual de portadores Encaminhar os portadores de HAS que são Pessoas com HAS ins-
de HAS fumantes encami- fumantes para Abordagem Intensiva para critas no Programa e
nhados para abordagem Cessação do Tabagismo. fumantes.
intensiva para cessação do
tabagismo.
Percentual de portadores de Encaminhar os portadores de HAS com excesso Pessoas com HAS e IMC
HAS com excesso de peso de peso e que não participam para os grupos ≥ 25 kg/m2 se 20 a 59
encaminhados para o Grupo de reeducação alimentar. anos ou ≥ 27 kg/m2 se
de Reeducação Alimentar. 60 anos e mais.
Percentual de portadores Alcançar a meta lipídica para 60% ou mais dos Pessoas com HAS inscri-
de HAS com LDL-colesterol portadores de HAS (< 130 mg/dL para os de tas no programa.
na meta. baixo e médio risco e < 100 mg/dL para os de
alto e muito alto risco).
Percentual de portadores de Alcançar a meta de PA para 60% ou mais dos Pessoas com HAS inscri-
HAS com PA na meta. portadores de HAS (140x90 mmHg para os de tas no programa.
baixo e médio risco e 130x80 mmHg para os
de alto e muito alto risco).
162
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Bases Referenciais
163
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Organização da Diretriz
Algoritmos
164
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Rastrear risco para DM2 na visita domiciliar (ACS ou outro profissional de saúde) ou na procura direta pela UBS
NÃO SIM
Idade 45 anos
2
Idade < 45 anos + IMC 25 kg/m + 1 ou mais dos seguintes
fatores:
- Pai, mãe ou irmãos com DM
- Sedentarismo
- Glicemia de jejum alterada e intolerância à sobrecarga de
glicose
- História de HAS, síndrome de ovários policísticos, acantose,
dislipidemia e doença vascular aterosclerótica
- História de macrossomia, abortos de repetição e mortalidade
perinatal, diabete gestacional
- Uso de medicação hiperglicemiante
Rastreamento positivo?
NÃO SIM
165
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
GLICEMIA DE JEJUM
Normal
Nova glicemia de
jejum
126mg/dL?
NÃO SIM
140 a 199
< 140 mg/dL ≥200 mg/dL
mg/dL
Orientações
gerais de saúde Glicemia de Intolerância à
jejum alterada sobrecarga de Diabete melito
glicose
Estágios pré-
clínicos de DM2
Orientações de prevenção
1
primária de DM2
Orientações de prevenção Reavaliação da glicemia em 1 Inscrição no programa de
1
primária de DM2 ano atenção à pessoa com DM2
Manejo das comorbidades Monitoramento de peso, Seguimento de acordo com
presentes pressão arterial e lipídeos Algoritmo de manejo do DM2
Recomendação de realizar Se excesso de peso presente,
nova glicemia em 2 anos encaminhar para grupo de
reeducação alimentar
í
* glicemia (jejum ou ao acaso) > 200 mg/dL com sintomas típicos (poliúria, polidipsia, polifagia e perda inexplicada de peso) caracteriza DM
166
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Rastreamento
• Idade ≥ 45 anos
• História de DM em pais e irmãos
• IMC* ≥ 25 kg/m² (20 a 59 anos) ou ≥ 27 kg/m² (> 60 anos)
• Estágios pré-clínicos de DM – GJA e ISG
• Sedentarismo
• Condições associadas – HAS, acantose, síndrome dos ovários policísticos, dislipidemia, doença
vascular aterosclerótica
• Macrossomia (> 4 kg), história de abortos de repetição ou mortalidade perinatal
• História de diabete gestacional
• Uso de medicação hiperglicemiante
*IMC = peso em kg/altura x altura em metros
Fonte: Adaptado de SBD(109) e ADA(107).
167
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Diagnóstico
168
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
CONTROLE LIPÍDICO Colesterol total < 200 mg/dL 2 em 2 anos – idade< 40 anos, sem
LDL-col < 100 mg/dL* fator de risco cardiovascular (FRCV) e
HDL-col> 45 mg/dL dislipidemia.
Triglicerídeos < 150 mg/dL Anual – idade> 40 anos, com FRCV ou
dislipidemia (após controle lipídico).
Para maiores de 40 anos ou dislipide-
mia ou FRCV associados: iniciar AAS
100 mg/dia e sinvastatina 20 mg/dia
(à noite), na ausência de contraindi-
cações.
169
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
170
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Estratificação de Risco
171
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
172
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
História prévia de lesão Perguntar se teve úlceras, bolhas, Antecedentes positivos – pé de alto risco,
no pé fez algum procedimento vascular encaminhar/fazer avaliação completa
no pé ou teve alguma amputação
Presença de úlceras, ede- Investigar tempo de lesão, tra- Classificado como pé com ulceração/
ma, descoloração, necro- tamento instituído, acompanha- lesão – encaminhar/fazer avaliação com-
se ou infecção mento periódico, novas lesões pleta; nova ulceração, edema, descolo-
ração, infecção ou necrose caracterizam
emergência
Avaliação de pulsos Palpar pulso tibial posterior e Pulsos ausentes, diminuídos ou assimé-
pulso pedioso tricos – pé de risco moderado ou alto,
encaminhar/fazer avaliação completa,
pesquisar sintomas e sinais de doença
vascular
Pessoas com DM2 cujo pé foi classificado como de baixo risco precisam
repetir a avaliação rápida em 1 ano enquanto as outras devem passar pela
avaliação completa dos pés e acompanhar/tratar de acordo com os achados do
exame (Quadro 16).
173
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
RISCO CARACTERÍSTICAS
Baixo Sem história prévia nem atual de úlceras e deformidades, pulsos pal-
páveis e testes neurológicos normais
Moderado Neuropatia ou ausência de pulsos mas sem história prévia nem atual
de úlceras e deformidades
Saúde Bucal
174
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
SIM NÃO
GRUPO PRIORIZADO
URGÊNCIA ODONTOLÓGICA
Agendar avaliação com CD
Avaliação imediata com o CD
de acordo com a organização da UBS
SIM NÃO
Necessidade de avaliação de
média complexidade?*
SIM NÃO
* conforme critérios estabelecidos no Protocolo Integrado da Atenção à Saúde Bucal para Grupos Priorizados (CURITIBA, 2004)
** educação em saúde: noções de higiene, mudança de hábitos de vida e reconhecimento de sinais de alerta
THD – técnico em higiene dental UBS – unidade básica de saúde CEO - Centro de Especialidades Odontológicas
175
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Organização da Atenção
AVALIAÇÃO
ESTRATIFICAÇÃO
DE RISCO Auxiliar de Cirurgião
Médica Enfermeiro
Enfermagem Dentista
176
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Cobertura de Inscrições para Realizar inscrição de 100% das 11% da população acima de
DM2. pessoas com DM2 SUS depen- 40 anos residentes na área de
dentes residentes na área de abrangência da UBS*.
abrangência da UBS.
Concentração de exames labo- Realizar exames laboratoriais Pessoas com DM2 inscritas no
ratoriais realizados para pessoas para 100% das pessoas com DM Programa.
com DM2. inscritas no programa, conforme
preconizado na diretriz:
- Parcial de urina (1/ano),
- R elação albumina/creatinina
(1/ano),
- Hemoglobina glicada (2/ano).
Concentração de atividades co- Realizar no mínimo 2 atividades/ Pessoas com DM2 inscritas no
letivas educativas para pessoas ano educativas coletivas para Programa
com DM2 inscritas no programa pessoas com DM2 residentes na
área de abrangência da UBS
Concentração de consultas of- Encaminhar 100% das pessoas Pessoas com DM2 inscritas no
talmológicas para pessoas com com DM2 para avaliação oftal- Programa
DM2 inscritas no programa mológica anual
Primeira consulta programática Realizar uma consulta programá- Pessoas com DM2 inscritas no
odontológica tica/ano para pessoas com DM2 Programa
Percentual de portadores de DM2 Realizar rastreamento anual Pessoas com DM2 inscritas no
rastreados para depressão. com PHQ 2 em 100% dos por- Programa e que não estejam em
tadores de DM2 que não estão tratamento atual para depressão.
atualmente em tratamento para
depressão.
177
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Percentual de portadores de DM2 Encaminhar os portadores de Pessoas com DM2 e IMC ≥ 30 kg/
com obesidade encaminhados DM2 com obesidade e que ainda m2 se 20 a 59 anos ou ≥ 27 kg/
para o Grupo de Reeducação não participam dos grupos, 1 vez m2 se 60 anos e mais.
Alimentar. ao ano aos grupos de reeducação
alimentar.
Percentual de portadores de DM2 Alcançar a meta lipídica (< 100 Pessoas com DM2 inscritas no
com LDL-colesterol na meta. mg/dL) para 60% ou mais dos programa
portadores de DM2.
Percentual de portadores de DM2 Alcançar a meta de PA para 60% Pessoas com DM2 inscritas no
com PA na meta. ou mais dos portadores de DM2 programa
(130x80 mmHg)
178
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
179
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Copyright © 2005 Pfizer Inc. Todos os direitos reservados. Reproduzido sob permissão. EPI0905.PHQ9P
180
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Copyright © 2005 Pfizer Inc. Todos os direitos reservados. Reproduzido sob permissão. EPI0905.PHQ9P
Consulta médica
PHQ-9
Atividades de +
prevenção CID-10
Conduta
(julgamento clínico +
estratificação de risco)
181
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
10-14 Moderada
> 20 Severa
Fonte: Adaptado de KROENKE, SPITZER, WILLIAMS, 2001.
182
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
COMPLEXIDADE DA
POPULAÇÃO ESTIMADA (%) PERFIL DA ATENÇÃO
CONDIÇÃO
183
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
RECOMENDAÇÃO DE
ESTRATO DE RISCO INTERVALO DE ACOMPANHAMENTO
TRATAMENTO
184
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
185
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
186
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
2) Presença de LOA
-- Caracterizada por hipertrofia de ventrículo esquerdo identificada no ele-
trocardiograma de rotina, estágio de função renal 3 ou achados eviden-
ciados em exames anteriores não recomendados como rotina na atenção
primária (espessura médio-intimal de carótida > 0,9 mm ou placa de
ateroma em carótida, índice tornozelo-braquial < 0,9 e velocidade de
onda de pulso > 12 m/s).
187
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
188
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
189
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
190
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Depressão
5–9 Leve
10-14 Moderada
> 20 Severa
191
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
192
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
193
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Quadro 24. Estratégias da equipe de saúde de acordo com o estágio de motivação para a mudança
ESTRATÉGIAS DA EQUIPE DE SAÚDE DE ACORDO
COM O ESTÁGIO DE MOTIVAÇÃO PARA A MUDANÇA
ESTÁGIO ESTRATÉGIAS
194
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Entrevista Motivacional
Caráter colaborativo Equipe de saúde e usuários são parceiros que cooperam e colaboram para a
construção do processo de mudança. As interações devem favorecer a tomada
de decisão dos usuários para a adoção de comportamentos saudáveis.
Respeito à autonomia A equipe de saúde precisa aceitar a liberdade de escolha dos usuários frente à
das pessoas tomada de decisão. O que torna a mudança possível é justamente o respeito
à autonomia dos mesmos quanto aos comportamentos que querem ou não
adotar nesse momento.
Fonte: adaptado de MILLER eROLLINICK, 2001.
195
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Trabalhar a A pessoa é quem decide se quer ou não mudar e o que fazer para isso, assu-
responsabilização mindo a responsabilidade do processo, com o apoio do profissional de saúde.
Prevenir recaídas A recaída faz parte do processo de mudança e pode ser usada a favor do
mesmo, quando compreendida como oportunidade de aprendizado e forta-
lecimento da decisão de mudar.
Fortalecer o A equipe de saúde deve criar uma atmosfera positiva que conduza à mudan-
compromisso com a ça, onde a meta final é aumentar a motivação intrínseca da pessoa e o seu
mudança compromisso com o processo.
Fonte: adaptado de MILLER e ROLLINICK, 2001.
Os princípios da EM são:
∙∙ Expressar empatia
É importante que a equipe de saúde seja solidária com o processo de mu-
dança, estabeleça uma escuta reflexiva, aceite a ambivalência frente à mudança
como algo normal e evite críticas ou juízos de valor.
∙∙ Desenvolver discrepância
Dialogar com o intuito de promover a reflexão sobre as consequências do
comportamento atual auxilia o usuário a perceber a discrepância entre o mesmo
e os seus objetivos pessoais.
∙∙ Evitar argumentação
A argumentação gera resistência, reforçando as atitudes defensivas de
não mudar. É importante compreender o processo de mudança e aceitar que a
ambivalência é natural, evitando o confronto.
196
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
∙∙ Acompanhar a resistência
Pode-se utilizar a resistência em benefício da própria pessoa uma vez que
suas percepções e seus posicionamentos podem mudar, ao se oferecer e evocar
novas perspectivas, sem imposições.
∙∙ Apoiar a autoeficácia
Acreditar na capacidade de mudar e enfrentar obstáculos é um motivador
importante. Por isso, equipe de saúde e usuários precisam compreender o pro-
cesso de mudança e confiar na possibilidade de realizá-lo, por meio de inúmeras
abordagens alternativas disponíveis.
Resolução de Problemas
197
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Prevenção de Recaídas
198
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Grupo Operativo
199
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
200
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
201
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
202
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
A sistematização do CUCO
203
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
204
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Observações
Preencher a primeira coluna com o último resultado registrado e a data da sua realização
Preencher os campos com os resultados atuais ou com um risco (não repetir resultados anteriores exceto na primeira coluna)
205
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
206
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Momento 1
207
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Educação em
saúde
208
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
A resolução de problemas
209
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Momento 2
210
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Reeducação Alimentar
Manejo do Estresse
211
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Quadro 29. Metas para o acompanhamento no Cuidado Compartilhado para as condições crônicas
HAS, DM2 e Depressão
CONDIÇÃO CRÔNICA METAS
Depressão PHQ-2 anualmente para todos os usuários com HAS ou DM. No caso de
PHQ-2 positivo, realizar o PHQ-9
Hipertensão Arterial Sis- PA dentro dos parâmetros de controle (até 140x90mmHg se baixo risco ou
têmica até 130x80mmHg em pessoas com alto ou muito alto risco), LDL ≤ 100 mg/
dl, circunferência abdominal ≤ 80cm para mulheres e ≤ 94cm para homens;
perder 5 a 10% do peso inicial para usuários com tenha sobrepeso ou
obesidade, manter o peso caso esteja com o IMC normal e, se necessário,
aumentar o peso no caso esteja dentro dessa faixa ou aumento de peso
caso o diagnóstico nutricional seja de magreza (as particularidades de cada
indivíduo devem ser levadas em consideração).
A introdução dessas metas sugere que, para o bom controle da HAS, por
exemplo, o foco deve estar no risco cardiovascular e nas complicações crônicas
que a pessoa apresenta, e não somente no nível pressórico ou glicêmico. Assim
sendo, mesmo em pessoas que não atingiram todas as metas, a melhora dos
indicadores de saúde, mesmo que parcialmente, diminui o risco cardiovascular.
Tais parâmetros auxiliam os profissionais e as pessoas usuárias a definirem metas
adequadas aos contextos individuais e coletivos e factíveis de serem atingidas.
212
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
213
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Autocuidado para a
Autocuidado apoiado promoção e prevenção
Alfabetização sanitária
• Educação em saúde Manutenção do bem-estar mental e físico
• Aconselhamento Prevenção de agravos e doenças
• Treinamento de Autodiagnóstico
habilidades Resolução de problemas
• Construção de planos Cidadania participativa
de cuidado
• Instrumentos de
automonitoramento
• Materiais informativos
• Atividades de Autocuidado para
acompanhamento condições crônicas
• Adaptações no Automonitoramento
domicílio Aderência à farmacoterapia
Acompanhamento na US
Mudança de comportamento
Prevenção de recaídas
214
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
O Cuidado e os paradigmas
Relação entre equipe de O usuário é passivo e a equipe A equipe de saúde é quem conhece mais
saúde e usuário de saúde, detentora do saber, sobre a condição crônica e o usuário
prescreve o que fazer. conhece mais sobre como viver com ela.
215
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216
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
217
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
218
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Avaliação
219
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
UBS:
NOME:
Profissional de referência:
CONTRATO
Eu...............................................................................................................................................................,
comprometo-me a participar das atividades de autocuidado que pactuei com a
equipe de saúde, procurando realizar as tarefas que escolhi para alcançar as
minhas metas.
Curitiba, .............................................................................................
(assinatura)
DATA
Interesse
Confiança
O QUE É IMPORTANTE PARA MIM
COMPORTAMENTOS-ALVO
PACTUAÇÃO
220
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Melhorar a alimentação
Parar de fumar
Aconselhamento
221
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Comportamento
Acordo (Pactuação)
222
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
DATA
Comportamento (atividade)
Quanto
Quando/Onde
Como
Grau de confiança
Fonte: CURITIBA, 2012.
Assistência
223
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Acompanhamento
224
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
DATA OBSERVAÇÕES
225
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Conclusão
226
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Figura 31. Orientações para a equipe de saúde para a instituição do Apoio ao Autocuidado
a) Avaliar a capacidade de autocuidado pelo usuário.
b) Oferecer o apoio ao autocuidado e registrar o desejo do usuário de ser monitorado pela equipe
de saúde.
c) Pactuar, na consulta ou durante as atividades do Cuidado Compartilhado, os comportamentos-alvo
e atividades:
-- Auxiliar o usuário na escolha, considerando necessidade (indicadores de saúde) e disponibilidade
dele (o que ele considera viável e prioritário).
-- Escolher inicialmente um ou dois comportamentos-alvo a serem adotados, baseado no grau de
interesse: prática regular de atividade física; alimentação saudável; manejo do estresse; uso de
medicamentos conforme prescrito pelo médico ou dentista; cessação do tabagismo, do uso de
álcool ou outras drogas.
-- Definir as atividades necessárias para o novo comportamento (quando necessário) e o grau de
interesse para escolher duas delas para iniciar.
-- Fazer a pactuação e definir os passos do plano de ação, avaliando o grau de confiança.
d) Anotar no prontuário – objetivos de vida (o que é importante para o usuário), comportamentos-alvo
(aqueles que são necessários), pactuação, grau de interesse e confiança.
e) Solicitar que o usuário anote, na caderneta, seus objetivos, a pactuação feita, o grau de interesse
e de confiança.
f) Fazer a assinatura do contrato.
g) Encaminhar para atendimento de enfermagem para dar início ao monitoramento.
h) Monitorar o processo durante o Cuidado Compartilhado, seguindo o roteiro de entrevista, e explorar
a criatividade do grupo para auxiliar na resolução dos problemas comuns.
Para o monitoramento conjunto do plano de ação pela equipe de saúde e pelo usuário, foi preconizado
aos auxiliares de enfermagem e os técnicos de saúde bucal (TSB):
a) Iniciar o monitoramento da pactuação feita com o enfermeiro, o médico, o dentista ou outro
profissional do NAAPS.
b) Preencher inicialmente a Planilha de Autocuidado Apoiado e solicitar que o usuário assine a
mesma, como um contrato.
c) Monitorar periodicamente (7 em 7 ou 15 em 15 dias) os usuários de sua microárea que aceitaram
o apoio ao autocuidado, nos primeiros 6 meses, por telefone ou visita domiciliar (intercalar com
as reuniões de Cuidado Compartilhado e com os outros contatos do usuário com a UBS). Seguir
o roteiro de entrevista.
d) Registrar, na Planilha de Autocuidado Apoiado, os contatos feitos com o usuário colocando a
data e as siglas T – realizou a tarefa totalmente no período, P – realizou a tarefa parcialmente e
N – não realizou a tarefa. Verificar o grau de confiança e interesse para a realização das tarefas
no próximo período e anotar.
e) Quando necessário, repactuar comportamentos-alvo, atividades e planos de ação. Anotar na
Planilha de Autocuidado Apoiado a repactuação e a sigla R. Verificar o grau de confiança e
interesse das novas tarefas.
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Os Distritos Sanitários
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Dessa forma definiu-se uma unidade-piloto. Para tanto, era importante que fosse
uma equipe voluntária, e que se enquadrasse em alguns critérios, a saber: UBS
com ESF, ter cobertura territorial de 100%, população não superior a 10 mil ha-
bitantes, equipes completas e que tivessem um espírito desafiador. De imediato
surgiu a oferta de ser uma unidade do DS Cajuru e a UBS escolhida foi a UBS
Alvorada. As metas pactuadas sempre aconteceram por meio de um processo
de negociação bastante participativo e com um acordo que essas metas fossem
sempre superadas, com um trabalho criativo e pautado pela leveza e entusiasmo.
Também determinante nessa escolha foi o fato de a Autoridade Sanitária Local
(ASL) ter se apropriado dos conceitos de enfrentamento das condições crônicas
e possuir a habilidade de compartilhar esses conceitos de forma acessível com
sua equipe.
A UBS Alvorada foi inaugurada em 2008, conta com 3 equipes apoiadas
pelo NAAPS, prestando atendimento a uma população de aproximadamente
10.000 habitantes, com vulnerabilidade econômico-social, e cuja participação
no controle social é bastante estimulada. Uma vez definidas as estratégias de
implantação do LIACC foi realizada em maio de 2011, uma reunião do grupo do
Centro de Informação em Saúde (CIS) com a supervisora do DS Cajuru e ASL da
UBS Alvorada. Foi apresentada a proposta à ASL, que imediatamente aceitou o
desafio. Na sequência, em junho, julho e agosto foram realizadas reuniões am-
pliadas com toda equipe da UBS Alvorada e com o NAAPS local, quando foram
disponibilizados materiais de apoio, estimuladas rodas de conversa, e testada
a prática do autocuidado apoiado. Nesse momento, tiveram início as oficinas
técnicas com temas específicos trabalhados pela equipe condutora do LIACC.
Durante os meses seguintes, até dezembro de 2011, foram realizados inúmeros
encontros com todo o grupo LIACC para continuidade do alinhamento concei-
tual e da capacitação técnica nas áreas preestabelecidas: hipertensão, diabetes
e depressão e familiarização com os materiais de apoio.
Em fevereiro e março de 2012, com a equipe já com maior domínio dessa
nova estratégia de trabalho, nas oficinas, sempre apoiadas pela equipe condutora,
fez-se uso de narrativas para direcionamento do aprendizado para atendimento
de diabéticos. Na sequência foi realizada uma reunião com as demais ASL do
DS para situá-las a respeito do Laboratório em andamento. Em maio, aconteceu
a Assinatura da Carta de Cooperação entre a Prefeitura Municipal de Curitiba
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
“Nós fazemos algo que dizemos que é bom e que eles, pacientes, podem
fazer também.”
“... Mas não são somente os pacientes que ganham com o cuidado com-
partilhado. As colaboradoras iniciaram prática regular de atividade física
após implantação do LIACC.”
“... Equipe da unidade de saúde e pacientes estão andando cada vez mais
de braços dados.”
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Competência
Saber
Conhecimento
O que fazer?
Fazer
- Com os demais
- Em equipe
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
sim, servir como mobilizador para o exercício criativo para com esse grupo ou
indivíduo, buscando-se abordagens centradas nas necessidades apresentadas.
Ou seja, conferiu ao processo educacional um caráter permanente, espiral, de
abordagem centrada nos indivíduos, e não meramente acumulativo, de trans-
missão passiva de conteúdos.
-- 4º Incorporar no processo de Educação Permanente estratégias pedagógicas
que promovessem Aprendizagem Significativa(145) fundamentadas na Andra-
gogia (educação de adultos).
A aprendizagem significativa propõe que novos conteúdos sejam incorpo-
rados, a partir da valorização de conhecimentos prévios, promovendo associações
cognitivas. Adultos somente modificarão suas práticas a partir da reflexão sobre
aquelas já desenvolvidas. Para que novos conteúdos tenham valor à sua prática,
deve-se estimulá-lo a perceber o sentido e aplicação do novo conhecimento na
sua realidade(145). Quanto mais associações e aplicações concretas os profissionais
de saúde fizessem, melhores seriam as possibilidades de se estimular as compe-
tências almejadas no MACC. Por isso, com exceção de alguns temas que eram
absolutamente novos para a grande maioria dos participantes do LIACC, como os
conceitos de Autocuidado Apoiado e Cuidado Compartilhado, onde se fizeram
necessárias ações iniciais de caráter informativo e comunicativo como primeira
etapa da estratégia educacional, a grande maioria dos aspectos necessários ao
desenvolvimento das competências almejadas incorporou metodologias reflexivas
sobre as práticas atuais, sejam individuais ou coletivas. “O resgate da palavra e
da escuta potencializa a mudança”(135).
-- 5º Rever e se apropriar de métodos pedagógicos adequados aos fins educa-
cionais, compreendendo-se que também as estratégias educacionais deveriam
ser entendidas como parte das “inovações” implementadas pelo LIACC, ou
seja, tinha-se a liberdade de se adequarem aos objetivos, sem o compromisso
estrito no acerto, mas também da experimentação. Os fundamentos teóricos
das escolhas metodológicas prioritariamente pautaram-se nas metodologias
ativas de ensino-aprendizagem(135).
Buscou-se aplicação prática de diferentes estratégias pedagógicas, referen-
ciando-se, sempre que possível, às metodologias ativas de ensino-aprendizagem.
Para Mitre et al.(135) “as metodologias ativas estão alicerçadas em um princípio
teórico significativo: a autonomia, algo explícito na invocação de Paulo Freire”. O
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Figura 33. Configuração do Sistema Informatizado desenvolvido pela SMS Curitiba (1998/2012)
CONTRA
REFERÊNCIA
UMS BÁSICA
PRONTUÁRIO
ELETRÔNICO ENCAMINHAMENTO
CONSULTA UNIDADE LAUDO PARA
ESPECIALIZADA CMCE/SADT EXECUTANTE SOLICITAÇÃO DE
SADT (PRESTADOR) AIH ELETIVA
CEMUM
PRONTUÁRIO CONSULTA
ELETRÔNICO AUDITORIA
DE
UNIDADE DE PRÉVIA
RETORNO
URGÊNCIA
FAAU
PREAUTORIZAÇÃO
SOLICITA
DE
SADT
INTERNAMENTO
SAMU
CENTRAL SOLICITA
DE REFERÊNCIA
ENTRE
LEITOS ESPECIALISTAS
LAUDO PARA
SOLICITAÇÃO
DE AIH DE
EMERGÊNCIA AUDITORIA
SAITE
ELETRÔNICA
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Figura 36. Configuração do Sistema Informatizado para Cadastro no Programa de Saúde Mental
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Plano de Cuidado
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Módulo Relatórios
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
mato Portable document format (PDF), Hyper Text Markup Language (HTML) ou
Business Intelligence (BI).
Além dos relatórios estruturados, há a possibilidade de gerar relatórios por
demanda onde são geradas informações via banco de dados para desenvolvi-
mento de uma avaliação específica.
Os relatórios são ferramentas para a equipe acompanhar e monitorar os
usuários inscritos nos programas e ampliar a capacidade gerencial do sistema
de saúde sob responsabilidade da SMS.
Para o monitoramento dos indicadores dos programas do hipertenso,
diabético e depressão, são utilizados os relatórios gerados pelos registros dos
atendimentos ou procedimentos realizados ao usuário, de forma a permitir o
acompanhamento programado aos usuários inscritos na respectiva ação progra-
mada de acordo com sua classificação de risco, garantindo o aprazamento de
atendimentos e monitoramento da equipe interdisciplinar.
Os relatórios disponíveis para o monitoramento das condições crônicas –
hipertensão e diabete melito – disponibilizam um conjunto de informações sobre o
perfil epidemiológico da área de abrangência/usuário como: endereço, microárea,
faixa etária, classificação de risco, data da última consulta e assiduidade do usu-
ário denominado relatório dinâmico. Os relatórios estruturados disponíveis são:
Programa de Hipertenso
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Considerações finais
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Capítulo 5 – A Pesquisa Avaliativa da
Implantação do MACC em Curitiba
Simone Tetu Moysés
“Os homens com autoconfiança vêm, veem e vencem”
(Ahad Ha’am – 1856/1927)
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
MODELO
Avaliação de efetividade de intervenções
para controlar e prevenir DCNT
ENFOQUE QUALITATIVO
ENFOQUE QUANTITATIVO
SISTEMATIZAÇÃO VIGILÂNCIA - PESQUISAS – REGISTROS
Fundamentação Validade
Suficiência Força de associação
Coerência Importância das mudanças
Desempenho
HIERARQUIA DE EVIDÊNCIA
ASSOCIAÇÃO
CONTRIBUIÇÃO (CORRELAÇÃO)
ATRIBUIÇÃO
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
US Érico Veríssimo
US J.Paranaense
NAAPS 1 US Pantanal
Boqueirão
US Moradias Belém
NAAPS 2 US W. Monastier
US Ir. Tereza Araújo
6 US experimentais
6 US controle
US Sabará
NAAPS 2
US Barigui
US Caiu
CIC
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CACHOEIRA
ABRANCHES
Barreirinha
Vila
LAMENHA Diana
PEQUENA
SANTA
BARREIRINHA CÂNDIDA
TABOÃO Santa
Santa Fernando
Cândida
Efigênia de Noronha
Abaeté
Abranches
CMUM BOA Tingui Luiz L. Lazof/Vila
VISTA Esperança
Pinheiros Pilarzinho
BOA TINGUI
Butiatuvinha Vista Medianeira VISTA DISTRITO
Alegre SÃO ATUBA
SÃO
PILARZINHO LOURENÇO
SANITÁRIO BOA
JOÃO
VISTA Atuba
BUTIATUVINHA
Santa
Felicidade Bacacheri
DISTRITO BACACHERI
SANITÁRIO SANTA
SANTA AHÚ
FELICIDADE FELICIDADE
Centro de Esp. VISTA CABRAL BAIRRO
Santa Felicidade CASCATINHA Bom ALEGRE BOM ALTO
Pastor RETIRO Higienópolis Bairro
SÃO Alto
BRAZ CENTRO
São Braz CÍVICO JUVEVÊ
União das
Vilas HUGO JARDIM
ALTO LANGE SOCIAL
SÃO DA GLÓRIA
MERCÊS Tarumã
ORLEANS Nova FRANCISCO
Órleans SANTO Mãe
INÁCIO Centro Orientação e ALTO DA
Curitibana Aconselhamento/COA RUA XV TARUMÃ
Centro Esp.
BIGORRILHO CENTRO
Odont. Rosário Iracema
RIVIERA Campina do CRISTO
Jardim
Siqueira REI
Gabineto Centro de Esp.
CMUM CAMPO MOSSUNGUÊ FAS - SOS DISTRITO CAPÃO
Matriz - CEM
COMPRIDO
CAMPINA DO SANITÁRIO DA IMBÚIA
SIQUEIRA BATEL MATRIZ
REBOUÇAS JARDIM
BOTÂNICO
Ouvidor
SEMINÁRIO Pardinho Capanema
Atenas Cajuru Trindade
CAMPO Santos PRADO
São José COMPRIDO Andrade VELHO
ÁGUA
VILA CAJURU
Santa VERDE JARDIM
Augusta Santa IZABEL
Vila Quitéria DAS
Amigo Quitéria II Camargo Trindade II
Sandra SANTA AMÉRICAS
Especial QUITÉRIA Vila PAROLIN
Guaíra GUABIROTUBA São
Centro Esp. Odont. Parolin DISTRITO CMUM
Domingos
Sylvio Gevaerd SANITÁRIO CAJURU
GUAÍRA
AUGUSTA Tancredo CAJURU
Neves DISTRITO
DISTRITO CMUM ALBERT SANITÁRIO PORTÃO
SANITÁRIO São SABIN Estrela
PORTÃO Fanny/Lindóia Solitude
CIC Miguel Uberaba
LINDÓIA HAUER Vila
Caiuá Vila Hauer São
Santa FANNY
Leão Paulo
Amélia
Centro de Esp. Lotiguaçu
Vila Salgado Filho
Cândido FAZENDINHA Aurora NOVO Clarice
MUNDO Tapajós CMUM UBERABA
Portinari
BOQUEIRÃO
Barigüi Vila Alvorada
Feliz Waldemar
Monastier
Sabará
CMUM CIC Nossa CAPÃO Ipiranga
SÃO Sr.ª da Luz RASO
MIGUEL Parque BOQUEIRÃO Moradias
CIDADE Industrial Esmeralda Belém
INDUSTRIAL DE Oswaldo Menonitas DISTRITO
CURITIBA Cruz
24 Horas XAXIM SANITÁRIO
Pinheirinho BOQUEIRÃO Irmã Tereza
Vila Xaxim Araújo
Machado Visitação
São
Taiz Viviane
Pedro
Machado
Nossa Sr.ª Parigot
PINHEIRINHO de Souza
Vila Sagrado
Verde Coração Concórdia Maria Eucaliptos
Angélica
Érico
Xapinhal Veríssimo
CMUM SÍTIO Vila
CERCADO Pantanal
João Jardim
Vitória Cândido Paranaense
São João
Régia
Del Rey SÍTIO
ALTO
CERCADO BOQUEIRÃO
Salvador Bairro
Allende Novo Nossa Sr.ª
Bairro Aparecida
Palmeiras Novo
Umbará
Moradias Osternack
da Ordem Sambaqui
Pompéia
Moradias
Santa Rita
TATUQUARA Umbará II
Monteiro
Lobato
DISTRITO GANCHINHO
SANITÁRIO BAIRRO
Dom
Bosco
NOVO
UMBARÁ
Rio
Bonito
CAMPO
DE SANTANA
DISTRITO
SANITÁRIO
PINHEIRINHO
Caximba
CAXIMBA
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
HIPERTENSÃO
Unidade de POPULAÇÃO POPULAÇÃO USUÁRIOS DOMICÍLIOS DIABETES Ativo
DS BOQ Equipes SF ACS Ativo no
Saúde 2009 CADASTRADA indicada SIAB indicada SIAB no programa
programa
280
281
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Sem rendimento
Sem informação
Até 2 SM
6-10 SM
Figura 42. Perfil de distribuição da população cadastrada por UBS de acordo com sexo, renda e
+10 SM
3-5 SM
RENDA
Sem informação
Ensino superior
ESCOLARIDADE
Ensino médio
1000
800
600
400
200
2000
1500
1000
500
0
UMS BARIGUI PSF
escolaridade
2000
1500
1000
500
0
Contagem
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UNIDADES INTERVENÇÃO
UNIDADES CONTROLE
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Organização da Atenção à A atenção às condições crônicas pode ser mais efetiva se todo o sistema (organização,
Saúde instituição, unidade) no qual a atenção é prestada esteja orientado e permite maior ênfase
no cuidado às condições crônicas.
Autocuidado Apoiado O autocuidado apoiado efetivo pode ajudar as pessoas com condições crônicas e suas
famílias a lidar com os desafios de conviver e tratar a condição crônica, além de reduzir as
complicações e sintomas da doença.
Suporte à Decisão O manejo efetivo de condições crônicas assegura que os profissionais de saúde tenham
acesso a informações baseadas em evidência para apoiar as decisões na atenção às pessoas
usuárias. Isso inclui diretrizes e protocolos baseados em evidência, consultas a especialistas,
educadores em saúde, e envolvimento dos usuários de forma a tornar as equipes de saúde
capazes de identificar estratégias efetivas de cuidado.
Desenho do sistema de A evidência sugere que a gestão efetiva da atenção às condições crônicas envolve mais que
prestação de serviços a simples adição de intervenções a um sistema focado no cuidado de condições agudas. São
necessárias mudanças na organização do sistema, realinhando a oferta do cuidado.
Sistema de Informação Clínica Informação útil e oportuna, individualizada por pessoa usuária e por populações usuárias
com condições crônicas, é um aspecto crítico de modelos de atenção efetivos, especialmente
aqueles que empregam abordagens populacionais.
Integração dos Componentes Sistemas de saúde efetivos integram e combinam todos os elementos do modelo, por
do Modelo de Atenção às exemplo, associando as metas de autocuidado com os registros nos sistemas de informação,
Condições Crônicas (MACC) ou associando políticas locais com atividades dos planos terapêuticos dos pacientes (locais
para desenvolvimento de atividades físicas, estruturação de hortas comunitárias, etc.).
291
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Método
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Painel de
Tradução Retrotradução Pré-teste Versão final
especialistas
Tradução
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Uma versão inicial foi assim definida para os instrumentos ACIC e PACIC.
Painel de especialistas
Retrotradução
Pré-teste
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Versão final
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ACIC
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PACIC
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Esse instrumento foi desenhado para o monitoramento da capacidade institucional de uma rede de
atenção à saúde ou de algum ponto de atenção, por exemplo, uma Unidade de Atenção Primária à
Saúde, para desenvolver o Modelo de Atenção às Condições Crônicas. O resultado pode apoiar gestores
e equipes de saúde a melhorar a atenção às condições crônicas.
Instruções para o preenchimento
Após uma leitura do questionário e uma breve discussão sobre seu conteúdo, ele deve ser preenchido
por um profissional de saúde ou, preferencialmente, em conjunto por uma equipe de saúde.
1. Responda cada questão na perspectiva de um local (ex. UBS, hospital, clínica especializada)
que atua na atenção às condições crônicas.
Indique o nome e tipo de local em análise: _______________________________
2. Responda cada questão explicitando como sua organização está atuando frente a uma doença
ou condição.
Especifique a doença ou condição____________________________________
3. Cada linha desse questionário apresenta aspectos fundamentais da atenção às condições crônicas.
Cada aspecto é dividido em níveis e em valores que demonstram os vários estágios na melhoria
da atenção às condições crônicas. Os estágios são representados pelos níveis D, C, B ou A e os
valores de 0 a 11. Os valores mais baixos expressam capacidades institucionais menores e os
mais altos capacidades institucionais maiores de atenção às condições crônicas. Para cada linha,
identifique o nível e então, dentro desse nível, circule o valor que melhor descreve o nível
de atenção praticado na instituição em análise em relação às condições crônicas consideradas.
Caso exista divergência no grupo, discutam até chegar a um consenso. Apenas um valor pode
ser preenchido por linha.
4. Some o total dos valores de cada seção e calcule a pontuação média correspondente.
Preencha os campos no final de cada seção com os valores obtidos. Então, na última folha,
preencha os campos com os valores obtidos de cada seção. Some todas as pontuações e complete
a pontuação média para o programa como um todo.
Adapted from the Assessment of Chronic Illness Care, Version 3.5,Copyright 2000, The MacColl Center for Health Care
Innovation, Group Health Cooperative.
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Liderança superior da …desencorajam o cadastramento dos …não dão prioridade à melhoria da …encorajam esforços para a melhoria …participam visivelmente dos
organização... portadores de condições crônicas. atenção às condições crônicas. da atenção às condições crônicas. esforços para a melhoria da atenção às
condições crônicas.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Benefícios e incentivos …desencorajam o autocuidado pelos …nem encorajam nem desencorajam …encorajam o autocuidado pelos …são especificamente desenhados
(econômicos e morais)... pacientes ou as mudanças sistêmicas. o autocuidado pelos pacientes e as pacientes ou as mudanças sistêmicas. para promover uma melhor atenção às
mudanças sistêmicas. condições crônicas.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Pontuação Total para Organização da Atenção à Saúde ________ Pontuação Média (Pontuação Total para Organização da Atenção à Saúde/6)_________
Adapted from the Assessment of Chronic Illness Care, Version 3.5,Copyright 2000, The MacColl Center for Health Care Innovation, Group Health Cooperative.
300
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Parte 2: Articulação com a comunidade: Articulação entre o sistema de saúde (instituições ou unidades de saúde) e os recursos
comunitários tem um importante papel na gestão/manejo de condições crônicas.
Componentes Nível D Nível C Nível B Nível A
Articulação das instituições de …não é feita sistematicamente. …é limitada a uma lista de recursos … é realizada por meio de pessoal …é realizada por meio de ativa
saúde e das pessoas usuárias comunitários identificados em um designado para assegurar que as coordenação entre a instituição de
com os recursos comunitários... formato acessível. pessoas usuárias e os profissionais da saúde, as organizações comunitárias e
saúde utilizem ao máximo os as pessoas usuárias.
recursos comunitários.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Parcerias com organizações …não existem. …estão sendo consideradas, mas não …estão estruturadas para apoiar …são ativas e formalmente
comunitárias... foram implementadas. programas de atenção às condições estabelecidas para dar suporte aos
crônicas. programas de atenção às condições
crônicas.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Conselho Local de Saúde... ... não existe. …existe, mas tem uma função cartorial. …existe e acompanha a programação …existe e acompanha pró-ativamente
da instituição de saúde relativa às a programação da instituição de
condições crônicas. saúde relativa às condições crônicas,
controlando os incentivos de
desempenho das equipes.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Agente comunitário de saúde... ... não está incorporado à atenção às ... está incorporado à atenção às ... está incorporado à atenção às ... está incorporado à atenção
condições crônicas. condições crônicas, mas atua de forma condições crônicas e atua de forma às condições crônicas, atua
não sistemática, sem integrar-se com os sistemática, articulando os recursos sistematicamente de acordo com as
recursos da comunidade da instituição de saúde e os recursos diretrizes clínicas e articula os recursos
comunitários. da organização de saúde e os recursos
comunitários.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Pontuação Total para Articulação com a Comunidade ______ Pontuação Média (Pontuação total para Articulação com a Comunidade/4) _________
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301
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Suporte à decisão. Muitos componentes da atenção às condições crônicas que acontecem no nível das Unidades/Serviços de Saúde
têm demonstrado potencial para melhorar a qualidade da atenção prestada. Esses componentes englobam áreas como o apoio para o
autocuidado, desenho do sistema de prestação de serviços, suporte à decisão e os sistemas de informação clínica.
Parte 3: Autocuidado apoiado. O autocuidado apoiado efetivo pode ajudar as pessoas com condições crônicas e suas famílias a lidar
com os desafios de conviver e tratar a condição crônica, além de reduzir as complicações e sintomas da doença.
Componentes Nível D Nível C Nível B Nível A
Avaliação e documentação das …não são realizadas. …espera-se que sejam realizadas. …são realizadas de maneira …são realizadas de maneira
atividades e necessidades de padronizada. padronizada e articuladas com o plano
autocuidado apoiado... de cuidado de cada pessoa usuária.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Suporte para o autocuidado …é limitado a distribuição de …é disponibilizado por meio de …é oferecido por educadores em saúde …é oferecido por educadores em
apoiado... informação (panfletos, folders e outras atividades educacionais sobre capacitados, que são designados para saúde especialmente capacitados em
informações escritas). autocuidado apoiado. orientar o autocuidado apoiado, que metodologias de empoderamento e de
fazem parte de equipe multiprofissional resolução de problemas, envolvendo a
de saúde, mas envolve apenas os maioria dos portadores de condições
portadores de condições crônicas crônicas.
referidos.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Acolhimento das preocupações ... não é realizado de forma consistente. …é realizado para pessoas usuárias … é estimulado e disponibilizado por …é parte da atenção às condições
das pessoas usuárias e seus ou famílias específicas por meio de meio de grupos de pares e atenção crônicas e inclui avaliação sistemática,
familiares... referência. em grupo. com envolvimento contínuo em grupos
de pares e atenção em grupo.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Intervenções efetivas …não estão disponíveis. …limitam-se a distribuição de ... estão disponíveis somente por meio …estão disponíveis prontamente
de mudança de informação (panfletos, folders e outras de referência a centros especializados e fazem parte integral da rotina da
comportamento de pessoas informações escritas). com pessoal capacitado. atenção às condições crônicas e
usuárias e de suporte de utilizam rotineiramente tecnologias de
pares... mudança de comportamento (modelo
transteórico de mudanças, entrevista
motivacional, grupo operativo, processo
de solução de problemas).
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Pontuação Total para Apoio ao Autocuidado _______ Pontuação Média (Pontuação Total para Apoio ao Autocuidado/4) _______
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Parte 4: Suporte à Decisão. O manejo efetivo de condições crônicas assegura que os profissionais de saúde tenham acesso a
informações baseadas em evidência para apoiar as decisões na atenção às pessoas usuárias. Isso inclui diretrizes e protocolos baseados
em evidência, consultas a especialistas, educadores em saúde, e envolvimento dos usuários de forma a tornar as equipes de saúde
capazes de identificar estratégias efetivas de cuidado.
Componentes Nível D Nível C Nível B Nível A
Diretrizes clínicas baseadas em …não estão disponíveis. …estão disponíveis, mas não são … estão disponíveis e integradas às …estão disponíveis, implantadas por
evidência... integradas à atenção às condições atividades de educação permanente dos educação permanente dos profissionais
crônicas. profissionais de saúde. e integradas à atenção às condições
crônicas por meio de alertas, feedbacks
e incentivos para sua adoção pelos
profissionais de saúde.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Envolvimento de …é feito por meio de referenciamento …é alcançado por meio da participação …inclui a participação de especialistas …inclui a participação de especialistas
especialistas no apoio à tradicional. de especialistas, para aumentar a no processo de educação permanente que participam do processo de
atenção primária à saúde... capacidade do sistema de atenção à das equipes de atenção primária em educação permanente dos profissionais
saúde, implementando rotineiramente saúde. da atenção primária à saúde, de
as diretrizes clínicas. sessões de discussão de casos clínicos e
trabalho clínico conjunto.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Educação permanente dos …é feita esporadicamente. …é feita sistematicamente por meio de …é feita sistematicamente utilizando …é feita sistematicamente e inclui
profissionais de saúde para métodos tradicionais de educação. métodos educacionais adequados toda a equipe envolvida na atenção
a atenção às condições para a mudança de comportamento às condições crônicas, utilizando
crônicas... de adultos para uma parte dos métodos educacionais adequados
profissionais de saúde, com base nas para a mudança de comportamento
diretrizes clínicas. de adultos, com base nas diretrizes
clínicas, e envolve métodos como
gestão de base populacional e apoio ao
autocuidado.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Informação às pessoas …não é realizada. …é realizada quando a pessoa usuária …é realizada para pessoas usuárias …é realizada para a maioria das
usuárias sobre as diretrizes solicita ou por meio de publicações. específicas, por meio de material pessoas usuárias, por meio de métodos
clínicas... educativo para cada diretriz clínica. adequados de educação em saúde,
específicos para cada diretriz clínica e
inclui a descrição do papel da pessoa
usuária para obter sua adesão à diretriz
clínica
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Pontuação Total para Suporte às Decisões ____ Pontuação Média (Pontuação Total para Suporte às Decisões/4) _____
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Parte 5: Desenho do sistema de prestação de serviços. A evidência sugere que a gestão efetivaPan-Americana
Organização da atençãodaàsSaúde
condições crônicas
/ Organização Mundial da Saúde
envolve mais que a simples adição de intervenções a um sistema focado no cuidado de condições agudas. São necessárias mudanças na
organização do sistema, realinhando a oferta do cuidado.
Componentes Nível D Nível C Nível B Nível A
Trabalho em equipe... …não existe. …é realizado por meio da …é assegurado por meio de reuniões …é assegurada por meio de equipes
disponibilização de profissionais com regulares das equipes, com enfoque que se reúnem regularmente, têm
treinamento apropriado em cada nas diretrizes clínicas, nos papéis e atribuições bem definidas, o que inclui
um dos componentes da atenção às responsabilidades de cada membro da educação para o autocuidado apoiado,
condições crônicas. equipe e nos problemas da atenção às o monitoramento pró-ativo das pessoas
condições crônicas. usuárias e recursos de coordenação da
atenção às condições crônicas.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Liderança das …não é reconhecida localmente nem …é assumida pela instituição de …é assumida pela instituição de saúde …está garantida pela instituição de
Equipes de Saúde… pela instituição de saúde. saúde, mas para papéis organizacionais por meio da designação de um líder, saúde por designação de um líder que
específicos. mas seu papel na atenção às condições garante a definição clara dos papéis
crônicas não está definido. e responsabilidades na atenção às
condições crônicas.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Sistema de … não está organizado. …está organizado só para o …está organizado e inclui …está organizado e inclui
agendamento... atendimento de urgência e algumas agendamentos para consultas agendamentos para consultas
situações individuais programadas. individuais e atenção em grupo. individuais e atenção em grupo,
facilitando o contato com diferentes
profissionais em uma única visita.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Monitoramento da condição …não está organizado. …é ofertado quando a pessoa usuária …é organizado pelos profissionais com …é organizado pela equipe de saúde
crônica… solicita. base nas diretrizes clínicas. e está adaptado às necessidades
das pessoas usuárias, variando em
intensidade e metodologia (telefone,
contato pessoal, em grupo, e-mail), com
base nas diretrizes clínicas.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Atenção programada para as …não é utilizada. …é utilizada ocasionalmente para …é uma opção para pessoas usuárias …é utilizada regularmente para a
condições crônicas... pessoas usuárias com complicações. que se interessam por esse tipo de maioria das pessoas usuárias, incluindo
atenção. monitoramento regular, intervenções
preventivas e a atenção ao autocuidado
apoiado por meio de consulta individual
ou atenção em grupo.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Continuidade do cuidado... …não é uma prioridade. …depende de comunicação …a comunicação entre os profissionais …é uma alta prioridade e as
escrita entre profissionais da atenção da atenção primária e especialistas intervenções em condições crônicas
primária e especialistas ou gestores é uma prioridade, mas não é incluem uma coordenação ativa entre a
do caso. implementada sistematicamente. atenção primária e especialistas.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Pontuação Total para Desenho do Sistema de Prestação de Serviço ____Pontuação Média (Pontuação Total para Desenho do Sistema de Prestação de Serviço/6) _______
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Parte 6: Sistema de Informação Clínica. Informação útil e oportuna, individualizada por pessoa usuária e por populações usuárias
com condições crônicas, é um aspecto crítico de modelos de atenção efetivos, especialmente aqueles que empregam abordagens
populacionais.
Componentes Nível D Nível C Nível B Nível A
Prontuário clínico eletrônico... …não está disponível. …está disponível, mas é construído …está disponível e é construído com …está disponível, é construído com
individualmente. base familiar. base familiar e coerente com as
diretrizes clínicas e com o modelo de
atenção às condições crônicas.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Registro das pessoas usuárias …não está disponível. …está disponível, inclui nome, …está disponível, permite identificar … está disponível, permite identificar
(lista de pessoas com diagnóstico, informação de contato e subpopulações por estratificação de subpopulações por estratificação de
condições crônicas específicas data do último contato. risco, segundo as diretrizes clínicas. risco segundo as diretrizes clínicas e
por estrato de risco)... permite emitir alertas e lembretes para
as pessoas usuárias.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Alertas para os profissionais... …não estão disponíveis. …estão disponíveis, incluem a …estão disponíveis, incluem indicação … estão disponíveis, incluem indicação
notificação geral da existência de de intervenções necessárias por de intervenções necessárias por
condições crônicas, mas não definem subpopulações em relatórios periódicos subpopulações em relatórios periódicos
os tipos de intervenções necessárias no e definem intervenções necessárias no e dão informações específicas para as
momento do atendimento. momento do atendimento. equipes sobre a adesão às diretrizes
clínicas no momento do atendimento.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Feedbacks para a equipe de …não estão disponíveis. …são fornecidos em intervalos …ocorrem em intervalos suficientes …são fornecidos oportunamente,
saúde... irregulares e de forma impessoal. para monitorar o desempenho e são específicos para uma determinada
específicos para cada equipe. equipe, de forma pessoal e rotineira por
um líder para melhorar o desempenho
da equipe.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Informação sobre subgrupos …não está disponível. …está disponível, mas somente pode …está disponível eventualmente, mas …está disponível rotineiramente para
relevantes de pessoas ser obtida com esforços especiais ou só pode ser obtida quando solicitada. os profissionais de saúde para ajudá-los
usuárias... programação adicional. no planejamento do cuidado.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Plano de cuidado das pessoas …não é elaborado. …é elaborado em formato padrão pela …é feito em conjunto pela equipe de …é feito em conjunto pela equipe de
usuárias... equipe de saúde. saúde e pela pessoa usuária e inclui saúde e pela pessoa usuária, inclui
metas clínicas. metas clínicas e ações de autocuidado
apoiado, sendo monitorado
regularmente.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Pontuação Total para Sistema de Informação Clínica ____Pontuação Média (Pontuação Total para Sistema de Informação Clínica/6) ________
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Parte 7. Integração dos Componentes do Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Sistemas de saúde efetivos integram e combinam
todos os elementos do modelo, por exemplo, associando as metas de autocuidado com os registros nos sistemas de informação, ou
associando políticas locais com atividades dos planos de cuidado dos usuários (locais para desenvolvimento de atividades físicas,
estruturação de hortas comunitárias, etc.).
Componentes Nível D Nível C Nível B Nível A
Informação as pessoas usuárias em ... não é realizada. ... acontece quando solicitada ou por ... é feita por meio de material ... é feita por meio de material
relação às diretrizes clínicas... meio de publicações. educativo elaborado para cada educativo elaborado para cada
diretriz clínica. diretriz clínica e inclui material
elaborado para as pessoas
usuárias, descrevendo seu papel no
autocuidado apoiado e na adesão às
diretrizes clínicas.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Sistema de informação/registro clínico… …não inclui metas de autocuidado …inclui resultados de avaliação …inclui resultados de avaliação … inclui resultados de avaliação
apoiado. das pessoas usuárias, como das pessoas usuárias, como das pessoas usuárias, como
estado funcional e disposição de estado funcional e disposição de estado funcional e disposição de
envolvimento no autocuidado envolvimento no autocuidado envolvimento no autocuidado
apoiado, mas não inclui metas de apoiado, além de metas de apoiado, metas de autocuidado
autocuidado apoiado. autocuidado apoiado. apoiado, alertas aos profissionais
e pessoas usuárias referente ao
monitoramento das condições
crônicas e reavaliação periódica das
metas de autocuidado apoiado.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Programas comunitários... …não fornecem feedback para …fornecem feedback … fornecem feedback regularmente … fornecem feedback regularmente
a instituição de saúde sobre o esporadicamente para a instituição para a instituição de saúde sobre para a instituição de saúde sobre
progresso das pessoas usuárias em de saúde sobre o progresso das o progresso das pessoas usuárias o progresso das pessoas usuárias
suas atividades. pessoas usuárias em suas atividades. em suas atividades, por meio de em suas atividades, por meio
instrumentos formais, por exemplo, de instrumentos formais, que
relatórios na internet. são utilizados para modificar os
programas de acordo com as
necessidades das pessoas usuárias.
Pontuação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Adapted from the Assessment of Chronic Illness Care, Version 3.5,Copyright 2000, The MacColl Center for Health Care Innovation, Group Health Cooperative.
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
RESUMO DA PONTUAÇÃO
(TRAZER AS PONTUAÇÕES DO FINAL DE CADA SEÇÃO PARA ESTA PÁGINA)
O ACIC é organizado para que a pontuação mais alta(11) em qualquer item, seção ou avaliação final,
indique um local com recursos e estrutura ótima para a atenção às condições crônicas. Por outro lado,
a menor pontuação possível (0), corresponde a um local com recursos e estrutura muito limitados para
a atenção às condições crônicas. A interpretação dos resultados é a seguinte:
Entre “0” e “2” = capacidade limitada para a atenção às condições crônicas;
Entre “3” e “5” = capacidade básica para a atenção às condições crônicas;
Entre “6” e “8” = razoável capacidade para a atenção às condições crônicas;
Entre “9” e “11” = capacidade ótima para a atenção às condições crônicas.
É comum que algumas equipes iniciem um processo de mudança com média abaixo de “5” em algumas
(ou todas) as áreas do ACIC. Afinal, se todos ofertassem uma atenção excelente às condições crônicas,
não seria necessário esse processo ou outros programas para a melhoria da qualidade. Também é
comum que equipes acreditem prover uma atenção às condições crônicas melhor do que realmente
acontece. Com o desenvolvimento do processo, começam a familiarizar-se com o que um sistema de
atenção efetivo envolve. Nesse caso, a pontuação ACIC pode até diminuir em vez de melhorar; mas isso
é resultado do melhor entendimento do que deve envolver um bom sistema de saúde. Com o tempo,
à medida que sua compreensão sobre atenção integral aumenta e a equipe continua a implementar
mudanças efetivas, observará a melhoria de sua pontuação.
Adapted from the Assessment of Chronic Illness Care, Version 3.5,Copyright 2000, The MacColl Center for Health Care
Innovation, Group Health Cooperative.
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
minha saúde.
4. Recebi, por escrito, uma lista de coisas que poderia fazer para melhorar
1 2 3
4 5
5. Fiquei satisfeito com a organização de meu tratamento.
1 2 3
4 5
6. Explicaram que o que eu faço para cuidar de mim mesmo influencia
meu problema de saúde (diabete, hipertensão ou depressão).
1 2 3
4 5
dia a dia.
13. Ajudaram a fazer um tratamento para que eu pudesse seguir no meu
1 2 3
4 5
difíceis da vida.
14. Ajudaram a planejar como cuidar de minha saúde nos momentos mais
1 2 3
4 5
15. Perguntaram como meu problema de saúde (diabete, hipertensão ou
depressão) afeta minha vida.
1 2 3
4 5
16. A equipe de saúde me procurou, após a consulta, para saber como
estava indo meu tratamento.
1 2 3
4 5
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
310
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Convite Reunião com Reunião com Acompanhamento Participação Capacitação Capacitação Disponibilização
Supervisora DS equipe local médicos, grupos locais evento de médicos para médicos para material de apoio
Cajuru e ASL UBS enfermeiros, autocuidado alinhamento atenção ao atenção ao abordagem
Alvorada Disponibilização dentistas – apoiado, conceitual com diabético diabético motivacional,
material de apoio autocuidado pactuações e todos grupo autocuidado
apoiado e cuidado CUCO LIACC Disponibilização Capacitação apoiado, planilha
compartilhado material de apoio equipe sobre de cuidado
Participação Depressão e uso compartilhado
1ª oficina do pé evento de do PHQ
diabético apresentação Capacitação para
LIACC a UBS que Oficina de médicos sobre
Apresentação serão envolvidas trabalho com insulinização
LIACC e CUCO outras equipes de
para toda as UBS – avaliação
equipes de confiança e
motivação
Roda de
conversa com Capacitação para
equipe – prática nutricionistas
autocuidado
apoiado Capacitação
sobre cuidado
Acompanhamento com pé diabético
reuniões de para médicos,
grupos por equipe enfermeiros,
condutora do fisioterapeutas
LIACC
2012
Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Uso de 2ª oficina cuidados Uso de Uso de Uso de Capacitação
narrativas para com pé diabético narrativas para narrativas para narrativas para ASB/TSB para
direcionamento de com auxiliares de direcionamento de direcionamento de direcionamento atendimento de
aprendizagem para enfermagem aprendizagem para aprendizagem de aprendizagem diabéticos
atenção diabético atenção diabético para atendimento
(fisioterapeutas, Matriciamento (fisioterapeutas, Oficina cuidados de diabéticos
farmacêuticos, médicos + farmacêuticos, com pé diabético
dentistas, especialistas para dentistas, com auxiliares de
enfermeiros) atendimento enfermeiros) enfermagem
condições crônicas
Treinamento em Evento assinatura
Reunião ASL e complicações DM de Carta de
supervisoras e insulinização Cooperação.
para médicos e Lançamento
enfermeiros do material de
apoio (CUCO
Reunião ASL e Autocuidado
Apoiado)
311
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
312
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Desenho do Integração
Articulação Sistema de Média de
Organização Autocuidado Suporte à sistema de dos
com a informação Pontuação
da atenção apoiado decisão prestação de componentes
comunidade clínica total
serviços do modelo
313
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
A pontuação varia de 1 a 5, com escores mais altos indicando a percepção de maior envolvimento no autocuidado e suporte ao cuidado das
condições crônicas.
314
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
A percepção de profissionais
315
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
“... a gente já fazia... só que não tinha essa visão de deixar eles discutirem
também... entre eles, trocarem informações, trocarem conhecimentos,
experiências.”
316
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
317
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
“A gente percebeu que de uns tempos para cá eles estão até mais calmos
com a roda de conversa, porque eles interagem com a gente, e antes não.
Como era só a gente que falava, falava, falava, eles ficavam agoniados,
olhavam no relógio, dormiam e hoje isso não ocorre mais.”
“o fato dele se sentir protagonista, ele esquece do tempo porque ele vi-
nha com o tempo de pegar o medicamento, quanto menos tempo ficasse
aqui era melhor, e a medida que ele se sente protagonista... ele se sente
importante, tem sentido de pertencimento, daí se alonga mais e ele nem
percebe o tempo... isso é notório”.
318
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Pelas falas dos profissionais ficou evidente que, entre as maiores dificulda-
des para a implementação do CUCO, estava a estrutura física das UBS. Aquelas
com Espaço Saúde, espaço próprio para a condução de trabalhos em grupo,
tinham melhores condições para introduzir as mudanças na atenção comparti-
lhada aos usuários, enquanto que aquelas que dependiam de estrutura física fora
da UBS, muitas vezes utilizando até espaços externos e pátios, demonstravam
maiores dificuldades para mobilização de profissionais e usuários.
Outro aspecto diferenciador considerado foi a presença e suporte dos
NAAPS. Aquelas UBS que já contavam com a participação efetiva dos profis-
sionais dos NAAPS em suas atividades, puderam avançar mais rapidamente na
introdução de novas abordagens de atenção.
A incorporação da tecnologia do Plano de autocuidado podia ser consi-
derada como incipiente no momento das discussões com as equipes. Apesar de
alguns profissionais já estarem trabalhando com o monitoramento de planos de
319
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
autocuidado, na maioria das UBS os profissionais ainda não tinham tido opor-
tunidade de vivenciar essa experiência.
Para os que haviam vivenciado, alguns impactos já eram identificados.
“Eu acho o instrumento muito válido, só que tem que ter uma dedicação
do profissional muito intensa, porque você tem que realmente estar fa-
zendo essas ligações, tem que estar acompanhando... sendo referência,
o vínculo tem que ser forte”.
“Eu sei que o papel é ajuda para gente se organizar, mas eu tenho bastante
dúvida na forma da gente preencher isso”.
320
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
“Avaliar como era nosso trabalho até então. Tem pacientes muito antigos
que durante a roda de conversa percebe-se que não aprenderam nada
com as palestras... (modelo anterior)”.
“Foi observado que o tema pronto, palestra, não interessa muito, já a roda
de conversa é mais dinâmica porque quando o usuário ouve de um igual
a ele e não somente de um profissional da saúde, há um outro impacto”.
“É fácil cobrar do outro, mas quando você tem que cumprir uma meta é
bem difícil”.
321
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
“Na verdade é assim... existe toda uma mudança cultural, não só dos
profissionais envolvidos, dos pacientes, de toda a equipe e dos pacientes,
da população que a gente participa”.
322
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
“Eu acho que mudou sim. Tenho visto que nesses programas do hiper-
tenso o dentista vem aqui na sala, ele conversa com a gente; a gente tem
visto também o trabalho das meninas (enfermeiras, ACS), parece que tem
sido mais dividido, cada uma é responsável por uma área assim, eu tenho
notado mudança e tenho gostado”.
“Nesses dois anos que eu estou aqui continua na mesma coisa, não vi
diferença nenhuma no grupo”.
“Pra mim está excelente as reunião porque a gente aqui recebe uma medi-
cação, vê a pressão, pesa conversa com a médica no dia. Só a dificuldade
de conseguir a continuação do tratamento da gente com um especialista.
Porque o clínico geral socorre na hora, acompanha o problema, mas, pre-
cisando de um atendimento especializado, é um ano na fila.
323
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
“As vezes a gente se sente melhor com a equipe com essas enfermeiras
que são amigas da gente... do que com o próprio médico que às vezes...
nem olha pra você... ”
Por outro lado, em algumas UBS, esse processo, na percepção dos usuários,
ainda mantinha as mesmas características de antes.
324
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
“No decorrer dos meses que a gente conseguir trocar mais informações é
que a gente vai sentir o resultado... ”.
325
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
326
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Eliane Lima
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
328
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
329
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
330
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
331
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
333
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
334
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
335
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
J. (área 1) – não fez pactuação inicialmente e não percebia que ficava o dia
inteiro em frente a TV. Após pactuar, no terceiro encontro, iniciou prática
da caminhada.
C. (área 1) – inicialmente falou que não queria mudar nada, nem realizar
caminhada, pois tem medo de cachorro na rua. Nos encontros seguintes
mencionou que comprou esteira e está caminhado.
336
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
M.G (área 3) – pesava 115 Kg, com artrose, sentindo dor ao caminhar e
apesar da recomendação médica, não queria realizar cirurgia bariátrica.
Pactuou mudanças alimentares e perdeu 6 kg em um mês.
337
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
dos funcionários sobre o seu papel nessa forma de trabalhar ainda ocorrem,
exigindo que, como equipe, se amplie a comunicação e atuação, superando
os desgastes gerados diante das mudanças. Um “passeio pedagógico” entre
as equipes pode ser uma proposta para auxiliar nesse processo de implantação
e uniformização do trabalho, criando uma ponte entre os profissionais que já
realizaram as reuniões utilizando as tecnologias do MACC com os profissionais
que ainda irão realizá-las.
Os encontros promovidos com os profissionais do CIS foram valorosos no
sentido de apoiar, orientar e incentivar o uso das pactuações sobre o Autocuida-
do Apoiado e Cuidado Compartilhado. Mesmo não tendo caráter de cobrança,
acabavam exercendo certa pressão para apresentarmos resultados referentes ao
Laboratório de Inovações.
Outro ponto a destacar são os grupos focais, dentro da rotina de funcio-
namento da UBS e com todas as equipes, voltadas para o Laboratório de Inova-
ções, que podem apoiar a manutenção dessas atividades. Esses grupos devem
ter seu tempo otimizado e utilizando material teórico de apoio para melhorar
atuação da equipe.
Com o Laboratório, uma nova demanda está sendo criada, com o aumento
da identificação dos usuários com transtornos do humor, sendo de grande valor
o suporte de outros setores da secretaria para dar sequência a esse segmento.
Percebe-se com a nova proposta que devemos lembrar que somos facili-
tadores, compartilhando a atenção à saúde, transferindo responsabilidades aos
usuários sobre seu próprio cuidado. Com o Laboratório de Inovações também
foi visto que o profissional deve mudar seu olhar em relação ao usuário, além de
questionar sobre seu próprio cuidado de saúde, desenvolvendo mais a empatia
e sensibilidade, por meio do olhar reflexivo e igualitário.
338
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Raquel L. Cassapula
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
343
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
344
Capítulo 6 – A implantação do
MACC em Curitiba: aprendizados e
perspectivas de futuro
Raquel Ferraro Cubas
Ana Maria Cavalcanti
Camila A G Santos Franco
Claudia Schneck de Jesus
Nilza Faoro
Angela Cristina Oliveira
Eliane Chomatas
Simone Tetu Moysés
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
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A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Autores
Ademar Cezar Volpi Cirurgião Dentista (UFP, 1987). Especialista em Saúde Coletiva (PUCPR,
1986), Saúde da Família (FEPAR, 2002) e Gestão da Qualidade de Vida
(PUCPR,2010). Coordenador de Atenção Básica da SMS Curitiba (1995-
2012). Cirurgião Dentista da UBS Solitude.
Aléxei Volacc Médico (UFPR, 1997). Residência em Clínica Médica (UFPR, 1999). Resi-
dência em Endocrinologia (Hospital Santa Marcelina, 2001). Mestre em
Medicina Interna (UFPR, 2007). Professor PUCPR. Coordenação de Saúde
do Adulto SMS Curitiba (2007-2012). Endocrinologista Coordenação
Carteira de Serviços, DAPS, SMS Curitiba.
Ana Cristina Vidal Allegretti Cirurgiã Dentista (PUCPR, 1991). Especialista em periodontia (ABO, 1999).
Mestre em Odontologia em Saúde Coletiva (PUCPR, 2007). Coordenadora
de Saúde Bucal SMS Curitiba (2010-2012). Doutoranda em Odontolo-
gia – Área de Concentração Saúde Coletiva (PUCPR). Apoio técnico do
Distrito Sanitário CIC.
Ana Maria Cavalcanti Médica (FEPAR, 1988), Mestre em Farmacologia (UFPR, 2002), Especialista
em Educação para Profissionais de Saúde (FEPAR, 2004), Gerontologia
numa Perspectiva Biopsicossocial e formada em Terapia Cognitivo-Com-
portamental (IBPEX, 2009). Coordenadora de Saúde do Adulto e Idoso
da SMS Curitiba (2005-20120). Técnica da Coordenação de Informação,
Avaliação e Incentivo para Qualidade – Departamento de Atenção Primária
em Saúde SMS Curitiba.
Angela Cristina Lucas de Oliveira Nutricionista (UFPR, 1988). Mestre em Medicina Interna (UFPR, 2007),
Especialista em Saúde Coletiva (UP, 2005). Coordenadora da área de
Alimentação e Nutrição da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba
(2009-2012). Coordenadora do Cuidado – DAPS, SMS Curitiba.
Anna Paula Lacerda Penteado Cirurgiã Dentista (UFPR, 1987). Especialista em Odontologia Preventiva
e Social (UFPR, 1990) e em Gestão de Serviços de Saúde (FEPAR, 2003).
Superintendente da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Curi-
tiba (2010-2012). Técnica da Central de Leitos, SMS Curitiba.
349
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Antonio Dercy Silveira Filho Cirurgião Dentista (UFPR, 1987), Mestre em Serviços de Saúde Pública
(FSP/USP, 2006), Especialista em Gestão da Clínica nos Hospitais do SUS
(HSL, IEP, 2011), Gestão da Atenção em Saúde (HSL/IEP, 2009), Saúde
da Família (FEPAR, 2002) e Facilitação em Metodologias Ativas (HSL/IEP,
2011). Doutorando em Odontologia – Saúde Coletiva (PUCPR). Coor-
denador do Programa Saúde do Coração da SMS Curitiba (2011-2012).
Coordenador do Centro de Educação em Saúde, SMS Curitiba.
Beatriz Battistella Nadas Cirurgiã Dentista (UFPR, 1983). Especialista em Odontologia em Odon-
topediatria (USP Bauru, 1985), Especialista em Saúde Coletiva (PUCPR,
1995), Especialista em Gestão de Assuntos Públicos (PUCPR, 2004).
Diretora do Centro de Assistência à Saúde SMS Curitiba (2011-2012).
Superintendente da SMS Curitiba (2012). Chefe do serviço de Vigilância
Sanitária, DS Pinheirinho, SMS Curitiba.
Camila Ament Giuliani dos Santos Médica (UMC, 2004), com residência em Medicina de Família e Comuni-
Franco dade (GHC, 2007). Mestre em Tecnologias em Saúde na (PUC/PR, 2012).
Professora (PUCPR) no internato em Medicina da Família e Comunidade,
colaboradora na coordenação da Atenção Primária à Saúde da SMS de
Curitiba. Coordenadora da Carteira de Serviços, SMS Curitiba.
Claudia Palm Médica (FEMPAR, 1998). Residência em Clínica Médica (FEMPAR, 2000).
Estagiaria em Infectologia (USP, 2001). Professor ade Infectologia (UFCE,
2004-2008). Coordenadora do Programa de Tabagismo SMS Curitiba.
Claudia Schneck de Jesus Fisioterapeuta (PUCPR, 1994). Especialista em Saúde Coletiva (UP,2011).
Especialista em Auditoria, Gestão e Vigilância Sanitária em Saúde (SPEI,
2012). Especialista em Traumato-Ortopedica Funcional (COFFITO,2008);
Especialista em Terapia Manual e Postural (CESUMAR, 2004). Coorde-
nadora de Fisioterapia da SMS Curitiba (2006-2012). Fisioterapeuta da
Coordenação da Carteira de Serviços, Departamento de Atenção Primária
em Saúde, SMS Curitiba.
Cleide Aparecida de Oliveira Enfermeira (PUCPR, 1984). Mestre em Epidemiologia (UFRGS, 2010).
Especialista em Saúde Coletiva (ENSP/FIOCRUZ, 1991). Supervisora
Municipal de Saúde do DS Cajuru/SMS Curitiba (2002-2013). Diretora
do Centro de Epidemiologia da Secretaria Estadual da Saúde do Paraná.
Cristiane Honório Venetikides Psicóloga (UFPR, 1990). Especialista em Saúde Mental Comunitária
(PUCPR, 1997). Coordenadora de Saúde Mental da SMS Curitiba (1998-
1012). Auditora de Saúde Mental, SMS Curitiba.
Edvin Javier Boza Jimenez Médico (PUCPR, 1972). Residência em Ginecologia e Obstetrícia. Especia-
lista em Gestão da Clínica nas Redes Metropolitanas de Atenção à Saúde
– Ênfase Materno Infantil (Instituto Sírio Libanês, 2012). Coordenador
Programa Mãe Curitibana (1999-2012). Médico Gineco-Obstetra Centro
de Assistência à Saúde, SMS Curitiba.
Eliane Regina da Veiga Chomatas Médica (FEPAR, 1983), Residência Médica em Pediatria (HUEC, 1986).
Especialista em Gestão Estratégica de Serviços (FGV-RJ, 2000). Mestre
em Epidemiologia (UFRGS, 2010). Secretária Municipal da Saúde de
Curitiba (2010-2012). Técnica da Coordenação de Informação, Avaliação
e Incentivo à Qualidade, Departamento de Atenção Primária em Saúde,
SMS Curitiba.
350
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Gerson Luiz Schwab Cirurgião Dentista (UEPG, 1976). Especialista em Ortodontia e Ortopedia
Funcional dos Maxilares (FOP-USP, 1993). Mestre em Saúde Coletiva (PU-
CPR, 2011). Doutorando em Saúde Coletiva (PUCPR, ingresso em 2011).
Coordenador Regional de Saúde Bucal na 21a RS – Telêmaco Borba,
SESA PR. Pesquisador do Grupo de Pesquisa em Saúde Coletiva (PUCPR).
Izabel do Rocio Costa Ferreira Cirurgiã Dentista (PUCPR, 1990). Doutora em Odontologia, Área de
Concentração em Saúde Coletiva (PUCPR, 2012). Professora do Setor de
Educação Profissional e Tecnológica da Universidade Federal do Paraná.
Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Saúde Coletiva da PUCPR.
Julia Valéria Ferreira Cordellini Médica (UFAL, 1984). Residência Médica em Pediatria (IASERJ, 1986).
Especialista em Pediatria (SBP, 1991). Especialista na Área de Violência
Doméstica contra Crianças e Adolescentes (USP, 1999). Especialista em
Adolescência (SBP,2001). Especialista em Educação em Saúde (FEPAR,
2005). Aperfeiçoamento em Qualificação de Gestores do SUS (FIOCRUZ,
2009). Mestranda em Saúde da Criança e do Adolescente (UFPR). Coorde-
nadora Municipal do Programa Adolescente Saudável, SMS (2003-2010).
Supervisora Municipal de Saúde DS Boqueirão (2011-2012). Chefe da
Divisão de Vigilância de Doenças Transmissíveis da Secretaria Estadual
da Saúde do Paraná.
Nilza Teresinha Faoro Enfermeira (PUCPR, 1986), especialista em Saúde Pública (UNAERP,
1992), Saúde do Trabalhador (UFPR, 1997) e Epidemiologia (IBPEX, 2010).
Coordenadora de Informação, Avaliação e Incentivo à Qualidade, DAPS,
SMS Curitiba.
351
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Raquel Ferraro Cubas Cirurgiã Dentista (UFPR,1993). Especialista em Saúde Coletiva (PUCPR,
1996). Especialista em Gestão dos Serviços de Saúde (FEPAR, 2003).
Gestão da Clínica nas Redes Metropolitanas de Atenção à Saúde: ênfase
materno-infantil (Hospital Sírio e Libanês, 2012). Mestrada em Gestão
da Tecnologia e Inovação em Saúde (Hospital Sírio e Libanês). Diretora do
Centro de Informação em Saúde da SMS – Curitiba (2206-2012). Chefe
do Serviço de Epidemiologia, DS Pinheirinho, Curitiba.
Roberto Eduardo Bueno Cirurgião Dentista (UFPR, 1998). Doutor em Odontologia, Área de
Concentração em Saúde Coletiva (PUCPR, 2011). Cirurgião Dentista da
Prefeitura Municipal de Curitiba. Pesquisador do Grupo de Pesquisa em
Saúde Coletiva da PUCPR.
Samuel Jorge Moysés Cirurgião Dentista (PUC/PR, 1983). Doutor em Epidemiologia e Saúde
Pública (Universidade de Londres, Inglaterra, 1999). Professor titular da
PUC/PR, professor adjunto da UFPR, coordenador do Comitê de Ética em
Pesquisa da SMS Curitiba. Consultor do Ministério da Saúde do Brasil em
Vigilância em Saúde Bucal.
Simone da Graça das Chagas Lima Educadora Física (UFPR, 1987). Especialista em Treinamento Esportivo
(UFPR, 1991). Coordenadora de Promoção da Saúde,CIS/SMS (2011-
2012). Gerente do Almoxarifado Central, SMS Curitiba.
Simone Tetu Moysés Cirurgiã Dentista (PUC/PR, 1983), Mestre em Odontologia Social (UFRN,
1989). Doutora em Epidemiologia e Saúde Pública (University of London,
1999). Professora Titular da PUCPR. Coordenadora do Programa de Pós-
Graduação em Odontologia – Área de Concentração em Saúde Coletiva
(PUCPR). Coordenadora da pesquisa avaliativa do LIACC. Técnica da
Coordenação de Informação, Avaliação e Incentivo à Qualidade, DAPS,
SMS Curitiba.
Solena Ziemer Kusma Cirurgiã Dentista (PUC/PR, 2001). Doutora em Odontologia – Saúde
Coletiva (PUC/PR, 2011). Mestre em Epidemiologia e Saúde Coletiva
(Unversity College London, 2004). Professora do Curso de Medicina
(PUCPR). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Saúde Coletiva PUCPR.
Soriane Kieski Martins Enfermeira (UFPR,1989). Mestre em Enfermagem (UFPR, 2006). Especialis-
ta em Saúde Coletiva (UFPR, 2004), Enfermagem em Projetos Assistenciais
(UFPR, 2002), Gerontologia (IBPEX, 2010). Coordenadora de Enfermagem
da SMS Curitiba (2010-2012).
352
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Relatos de experiências
Eliane Lima UBS Alvorada
353
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Foto 26. Equipes de Saúde da Família UBS Alvorada (fotógrafo: Everson Bressan – SMCS, PMC)
EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) ALVORADA 1
354
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
355
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Foto 27. Equipes de Saúde da Família UBS Barigui (fotógrafo: Valdecir Galor – SMCS, PMC)
EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) BARIGUI A
356
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
357
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
358
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Foto 28. Equipes de Saúde da Família UBS Caiuá (fotógrafo: Valdecir Galor – SMCS, PMC)
EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) CAIUÁ A
359
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
360
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
361
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
362
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
363
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
364
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
365
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
366
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Foto 32. Equipes de Saúde da Família UBS Sabará (fotógrafo: Valdecir Galor – SMCS, PMC)
EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) SABARÁ A
367
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
368
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
369
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Elza Brito Usuário Suplente Asso. Ben. Cult. Rec. e Esp. Moradias
Itibere
Eunice Pereira dos Santos Usuário Titular JOCUM – Jovens com uma Missão
Gislene Ap. Morais dos Usuário Suplente Asso. Moradores Jardim Icarai
Santos
Isadora Macedo Freitas Pinto Usuário Suplente JOCUM – Jovens com uma Missão
370
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Júlio de Souza Brito Usuário Titular Ass. Ben. Cult. Rec. e Esp. Moradias
Itibere
371
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
372
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Chiley A Garcia Cardoso usuário titular Centro Comunitário Alto Bela Vista
Daniel Marques dos Santos usuário titular Asso. de Moradores Vila Concórdia
373
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Sérgio dos Santos usuário titular Asso. Mor. Vila Colombo I e II e Jd.
Independência
Sérgio Maceno dos Santos usuário suplente Asso. de Moradores Vila Concórdia
374
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Osmano Soares dos Reis usuário titular Asso. Comunit. Morad. V. Esperança
e N. Conquista
Jorge Luis Montanho dos usuário titular Escola Municipal Wenceslau Braz
Santos
375
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
376
A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas em Curitiba:
Resultados do laboratório de Inovação sobre atenção às condições crônicas na Atenção Primária em Saúde
Luiz Henrique Bueno usuário suplente Asso Moradores Bela Vista E Vila
Lorena
377
Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde
Maria Silvani Araujo Goncalves usuário titular Paróquia Santo Antônio Do Uberaba
378
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