Catalogo Eletivas 2022-58-67

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 10

 ELETIVA: LUDICIDADE CIENTÍFICA

1° SEMESTRE
Unidade Escolar: COLÉGIO ESTADUAL MIGUEL COUTO
Autoria: Prof. Marcos De Oliveira Rocha / Prof. Carlos Henrique Faria Simões / Profa. Laiz Canuto
Tavares Perro
Título: JOGOS DIDÁTICOS NA APRENDIZAGEM DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA NO ENSINO MÉDIO:
LUDICIDADE INTEGRADA EM NOSSO FAVOR.

Justificativa:

O ensino de Ciências da Natureza e suas Tecnologias representa um desafio, principalmente, sob


os moldes tradicionais da educação. Segundo Vasconcellos (1992), sob uma perspectiva dialética, o
professor deve modificar a posição de mero transmissor do conhecimento para um comportamento de
mediador, de forma que conduza o estudante a conduzir por si só o conhecimento, incentivando-os.
Segundo Campos et al (2003), a apropriação e a aprendizagem significativa são facilitadas quando
o conteúdo toma a forma de atividade lúdica, pois essa proporciona uma maneira mais interativa e
divertida de aprendizado, além de possibilitar a proatividade dos estudantes. Dessa forma, devemos
tomar como uma atitude importante e peculiar, a retomada de decisões na sua forma relevante, em
propiciar uma nova forma metodológica na abordagem do ensino de Ciências no ambiente escolar.
A interdisciplinaridade surgiu na metade do século XX com a necessidade de superar a
fragmentação e o caráter de especialização do conhecimento. No Brasil, a preocupação em torno da
interdisciplinaridade surgiu por volta dos anos setenta. É definido como a integração entre dois ou mais
componentes curriculares ou áreas do conhecimento para um fim comum. É uma abordagem
metodológica que integra conceitos, teorias e fórmulas na tentativa de compreender o objeto de estudo
como um fenômeno sistêmico.

Objetivo Geral:

Entender as Ciências da Natureza e suas Tecnologias através da interdisciplinaridade e de forma


lúdica, contribuindo para o aprendizado delas no Ensino Médio.

Objetivos Específicos:

- Ensinar os estudantes a desenvolverem vários jogos didáticos interdisciplinares,


destinadosao ensino de Ciências da Natureza e suas Tecnologias no ensino médio:
- Avaliar a influência destes jogos didáticos para o aprendizado da microbiologia;
- Promover a interação, a diversão, o raciocínio lógico e o método investigativo dos
estudantes;
- Caracterizar as possibilidades do uso de novas metodologias de aprendizagem como os
jogos didáticos, em Ciências da Natureza e suas Tecnologias no ensino médio;
- Utilizar os jogos didáticos como recurso lúdico, de baixo custo e fácil aplicabilidade no
ensino de Ciências da Natureza e suas Tecnologias no ensino médio;
- Subsidiar a aplicação dos jogos didáticos como forma de motivar a aprendizagem em sala
de aula no ensino de Ciências no Ensino Médio.
- Propiciar à construção de vários jogos didáticos como confluência para as possibilidades de
interdisciplinaridade e transdisciplinaridade na aprendizagem da Microbiologia no Ensino
Médio.

Áreas de Conhecimentos:

- Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

Competências e Habilidades:

Competências Específicas:

1- Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas interações e relações entre
matéria e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem processos produtivos,
minimizem impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em âmbito local, regional e
global.

2- Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar
argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e
fundamentar e defender decisões éticas e responsáveis.

3- Investigar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecnológico e suas


implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para
propor soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas
e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias
digitais de informação e comunicação (TDIC).

Habilidades:

(EM13CNT102) Realizar previsões, avaliar intervenções e/ou construir protótipos de sistemas térmicos
que visem à sustentabilidade, com base na análise dos efeitos das variáveis termodinâmicas e da
composição dos sistemas naturais e tecnológicos.

(EM13CNT201) Analisar e utilizar modelos científicos, propostos em diferentes épocas e culturas para
avaliar distintas explicações sobre o surgimento e a evolução da Vida, da Terra e do Universo.

(EM13CNT301) Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos


de medição e representar e interpretar modelos explicativos, dados e/ou resultados experimentais para
construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situações-problema sob uma perspectiva
científica.

(EM13CNT302) Comunicar, para públicos variados, em diversos contextos, resultados de análises,


pesquisas e/ou experimentos – interpretando gráficos, tabelas, símbolos, códigos, sistemas de
classificação e equações, elaborando textos e utilizando diferentes mídias e tecnologias digitais de
informação e comunicação (TDIC) –, de modo a participar e/ou promover debates em torno de temas
científicos e/ou tecnológicos de relevância sociocultural e ambiental.

(EM13CNT306) Avaliar os riscos envolvidos em atividades cotidianas, aplicando conhecimentos das


Ciências da Natureza, para justificar o uso de equipamentos e comportamentos de segurança, visando à
integridade física, individual e coletiva, e socioambiental.

Metodologia:

Demonstrar aos estudantes os caminhos das Ciências para que desenvolvam e apresentem
modelos e/ou propostas de jogos com o intuito de demonstrar e divulgar os fenômenos já conhecidos
da Ciência e instigá-los a conhecer esses fenômenos de forma lúdica e prática. Com isso, realizarão seus
próprios jogos e modelos para demonstrar os fenômenos e apresentá-los à comunidade escolar.

Recursos didáticos:

Serão necessários computadores com acesso à internet para que os estudantes possam
pesquisar e projetor - tanto para as aulas quanto para possível exposição dos projetos dos estudantes.

Proposta de culminância:

A culminância da eletiva acontecerá com a exposição dos jogos desenvolvidos pelos estudantes
com as devidas orientações dos professores responsáveis pela eletiva, abordando temas referentes ao
que foi construído/discutido ao longo do semestre.

Cronograma:

Ações Fev./ Abr. Mai. Jun. Jul.


Meses Mar.
Contextualizar os estudantes e incentivá-los a procurar
X
fenômenos interessantes para serem aplicados.
Descrever fenômenos como exemplo para embasamento
X X
dos estudantes.
Propor pesquisas a fim da realização dos Projetos dos
X X
estudantes para a resolução de problemas práticos.
Reforçar que o aprendizado é tarefa do estudante e o
professor é mediador para auxiliá-lo a alcançar os seus X X X X X
objetivos.
Desenvolvimento dos Projetos e confecção de material
para a exposição na escola e para a comunidade
X X
escolar.
Apresentação e avaliação das ações ao longo do processo. X X X X X
Referências:

Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares


Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Ciências Naturais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

ALENCAR, Gabriela Maciel. et al. Utilização de Jogos Didáticos no Processo de Ensino-Aprendizagem em


Biologia. Revista Areté| Revista Amazônica de Ensino de Ciências, v. 11, n. 24, p. 216-226, 2019.

ANDRADE, Maria José Dias de. Percepções de alunos do ensino médio sobre o ensino de biologia:
contribuições para a formação docente durante o estágio supervisionado.

ANTUNES, Carlos Henrique; PILEGGI, Marcos; PAZDA, Ana Karla. Por que a visão científica da
Microbiologia não tem o mesmo foco na percepção da Microbiologia no ensino médio. Simpósio
Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 3, 2012.

BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. Editora Summus. São Paulo, 1984.

BÔAS, Rogério Custódio Vilas; JUNIOR, Antonio Fernandes Nascimento; DE SOUZA MOREIRA, Fatima
Maria. Utilização de recursos audiovisuais como estratégia de ensino de Microbiologia do Solo nos
ensinos fundamental II e Médio. Revista Práxis, v. 10, n. 19, 2018. BRASIL, MEC. Parâmetros
Curriculares Nacionais.

MEC/SEF. Brasília. 1998. BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases - Lei n°
9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília:
MEC. BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos Cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar.
Santos, SP: Re-Novada, 2000.

BRUGÈRE, G. Jogo e Educação. Editora Artes Médicas. Porto alegre, 1998.

CAMPOS, L. M. L.; FELICIO, A. K. C.; BORTOLOTTO, T. M. A produção de jogos didáticos para o ensino de
ciências e biologia: uma proposta para favorecer a aprendizagem. Disponível em: Acesso em: 19 março.
2018.

CAMPOS, Luciana Maria Lunardi. et al. A produção de jogos didáticos para o ensino de ciências e
biologia: uma proposta para favorecer a aprendizagem. Caderno dos núcleos de Ensino, v. 47, p. 47-60,
2003.

CAPA, NOSSA. Alexander Fleming e a descoberta da penicilina. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina
Laboratorial, v. 45, n. 5, 2009.

CARVALHAL, M.L.C. Projeto Microbiologia para todos.

CARVALHO, Ana Amélia. et al. Aspetos a considerar na criação de jogos educativos. Carvalho, AAA; Cruz,
S.; Marques, CG; Moura, A, p. 510-518, 2016.
CASSANTI, A.C.; ARAÚJO, E.E.; URSI, S. Microbiologia democrática: estratégias de ensino-
aprendizagem e formação de professores. Enciclopédia Biosfera., n.8, p.1-23. São Paulo, 2008.

CRUZ, Kercia Pinheiro. et al. MICROBIOLOGIA NO COTIDIANO: PROPOSTA DE ENSINO POR


INVESTIGAÇÃO DE BAIXO CUSTO. Atas de Ciências da Saúde (ISSN 2448-3753), v. 7, n. 1, p. 82, 2019.

DA SILVA AUGUSTO, Thaís Gimenez; DE ANDRADE CALDEIRA, Ana Maria. Dificuldades para a
implantação de práticas interdisciplinares em escolas estaduais, apontadas por professores da área de
ciências da natureza. Investigações em Ensino de Ciências, v. 12, n. 1, p. 139-154, 2016.

DA SILVA, Karla Jayane de Freitas. et al. A utilização de jogos didáticos no ensino biologia: uma revisão
de literatura. 2016.

DE MORAIS, Fabrício Antônio; SANTOS, Luís Augusto Figueiredo; RIBEIRO, Ingridy Simone. USO DE
MAQUETE DE PAPELÃO ONDULADO COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE MICROBIOLOGIA:
Morfologia básica de bactérias. In: 10ª Jornada Científica e Tecnológica e 7º Simpósio da Pós-
Graduação do IFSULDEMINAS. 2018.

DE OLIVEIRA, Natalia Carvalhaes. et al. A produção de jogos didáticos para o ensino de biologia:
contribuições e perspectivas. Ciclo Revista, v. 1, n. 2, 2016.

DOS SANTOS, Dara Barbosa; PINTO, Ana Carolina Matias Dinelly. UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS
PARA O ENSINO EM MICROBIOLOGIA. Encontro de Extensão, Docência e Iniciação Científica (EEDIC), v. 4,
n. 1, 2019.

EISENSTEIN, Evelyn. Adolescência: definições, conceitos e critérios. Adolescência e Saúde, v. 2, n.


2, p. 6-7, 2005.

FELICETTI, Vera Lucia; MOROSINI, Marília Costa. Do compromisso ao comprometimento: o aluno e a


aprendizagem. Educar em Revista, n. 2, p. 23-43, 2010.

FERREIRA, V. Educação Física. Recreação, jogos e desportos. Rio de Janeiro: 3ª edição. Sprint, 2010

FIALHO, N. N. Jogos no Ensino de Química e Biologia. 2 ed. Curitiba: Ibpex,2011. (Coleção Metodologia
do Ensino em Biologia e Química, v.8).

HUIZINGA, J. Homo Ludens: O Jogo como Elemento da Cultura. Editora Perspectiva. São Paulo, 1999.

KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.

KOLB, D.A. Experiential learning: experience as a source of learning and development. New Jersey
(E.U.A.): Prentice-Hall.1994.

LARA, Isabel Cristina Machado de. Jogando com a Matemática de 5ª a 8ª série. São Paulo. Rêspel, 2004.

MARCELINO, N. C. Lazer e Educação. Campinas, Papirus,1987.


MIRANDA, Jean Carlos; GONZAGA, Glaucia Ribeiro; COSTA, Rosa Cristina. Produção e avaliação do jogo
didático “Tapa Zoo” como ferramenta para o estudo de zoologia por alunos do ensino fundamental
regular. HOLOS, v. 4, p. 383-400, 2016.

MOREIRA, Maria Cristina Do Amaral. et al. A interdisciplinaridade em produtos educacionais de um


mestrado profissional em ensino de ciências. Enseñanza de las ciencias: revista de investigación y
experiencias didácticas, n. Extra, p. 2559-2564, 2017.

NETO, Luiz Sodré; DE MEDEIROS, Ariane Dantas. Considerações sobre contextualização e


interdisciplinaridade na abordagem da Microbiologia no novo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Revista Ciências & Ideias ISSN: 2176-1477, v. 9, n. 1, p. 88-100, 2018.

NOGUEIRA, Keysy Solange Costa; CINTRA, Elaine Pavini. A CONCEPÇÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE DE


UM GRUPO DE PROFESSORES. Revista Eletrônica Científica Ensino Interdisciplinar, v. 4, n. 10, p. 152-
164, 2018.

OLIVEIRA, Celina Couto de: COSTA, José Wilson da; MOREIRA, Mercia. Ambientes Informatizados de
Aprendizagem – Produção e Avaliação de Software Educativo. Campinas: Papirus, 2001.

OLIVEIRA, D.L. Ciências nas salas de aula. Editora Mediação. Porto Alegre, 1999.

OLIVEIRA, Murilo Alvarenga; SAUAIA, Antonio Carlos Aidar. Impressão docente para aprendizagem
vivencial: um estudo dos benefícios dos jogos de empresas. Administração: ensino e pesquisa, v. 12, n. 3,
p. 355-391, 2011.

PAIXÃO, Germana Costa. et al. Paródias no ensino de microbiologia: a música como ferramenta
pedagógica. 2017.

PANOSSO, Mariana Gomide; DE SOUZA, Silvia Regina; HAYDU, Verônica Bender. Características
atribuídas a jogos educativos: uma interpretação Analítico-Comportamental. Psicologia Escolar e
Educacional, v. 19, n. 2, p. 233-241, 2015.

PEDROSO, C.V. Jogos didáticos no ensino de biologia: uma proposta metodológica baseada em módulo
didático. IX Congresso Estadual de Educação – EDUCERE; III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia.
2009.

PRADO, I.C.; RODRIGUES, T.G.; KHOURI, S. Metodologia do ensino de microbiologia para o ensino
fundamental e médio.In: VII encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IV encontro Latino
Americano de Pós-Graduação. Universidade de Vale do Paraíba. 2004.127-129.

RAMOS, Vânia Patrícia Pires; MARQUES, João José Pereira. Dos jogos educativos à gamificação. Revista
de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, p. 319-323, 2017.

RIBEIRO, L. C. A. de. Do macro ao micro: o universo das células. São Carlos - SP Universidade Federal de
São Carlos Coautor(es) Ivã de Haro Moreno (acesso em 30/07/13).

RIO DE JANEIRO (Estado). Secretaria Estadual de Educação. Currículo Mínimo Ciências e Biologia, 2012.
RIOS, T. A. Compreender e ensinar. Por uma docência de melhor qualidade. Editora Cortez, 2003. 4 ed,
São Paulo.

ROCHA, A. Fundamentos da Microbiologia. Editora Rideel, 2016. São Paulo.

RODRIGUES, C.C.; MELLO, M.L. A prática no ensino de genética e biologia molecular desenvolvimento
de recursos didáticos para o Ensino Médio. 2008.

2° SEMESTRE
Unidade Escolar: COLÉGIO ESTADUAL BUARQUE DE NAZARETH
Autoria: Prof. Edeson Dos Anjos Silva / Profa. Lourdes Bastida Braz
Título: JOGOS E EXPERIMENTAÇÕES COMO PROPOSTAS TRANSDISCIPLINARES.

Justificativa:

Possibilitar o trabalho com as relações interpessoais, visto que a escola acolhe estudantes com
identidades plurais, tornando os processos de ensino e aprendizagem mais significativos e dinâmicos. A
partir desta perspectiva, os conceitos de química, física, biologia, entre outros componentes curriculares
podem ser vivenciados na prática, pelos estudantes, tal qual se depararão no seu cotidiano, enquanto
cidadãos ativos.

Objetivos Gerais:

Desenvolver e utilizar jogos e experimentos como facilitadores do processo de ensino-


aprendizagem dos conceitos abordados em química, física e biologia, bem como movimentar os Pilares
da Educação: aprender a fazer, ser, conviver e conhecer.

Objetivos específicos:

- Criar/utilizar jogos e experimentações ampliando o raciocínio lógico;


- Possibilitar que o estudante seja protagonista no seu processo de construção do
conhecimento;
- Colaborar na elaboração de seu projeto de vida;
- Perceber que as situações vivenciadas no cotidiano são permeadas pela química, física,
biologia entre outros componentes curriculares;
- Incentivar a participação em avaliações como ENEM, vestibulares e olimpíadas.

Áreas do conhecimento:

- Ciências da Natureza e Suas Tecnologias.

Competências e Habilidades:

Competências específicas:

1. Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas interações e relações entre
matéria e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem processos produtivos,
minimizem impactossocioambientais emelhorem as condições de vida em âmbito local, regional e global.

2. Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar
argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e
fundamentar e defender decisões éticas e responsáveis.

3. Investigar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecnológico e suas


implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para
propor soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas
e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias
digitais de informação e comunicação (TDIC).

Habilidades:

(EM13CNT102) Realizar previsões, avaliar intervenções e/ou construir protótipos de sistemas térmicos
que visem à sustentabilidade, considerando sua composição e os efeitos das variáveis termodinâmicas
sobre seu funcionamento, considerando também o uso de tecnologias digitais que auxiliem no cálculo
de estimativas e no apoio à construção dos protótipos.

(EM13CNT104) Avaliar os benefícios e os riscos à saúde e ao ambiente, considerando a composição, a


toxicidade e a reatividade de diferentes materiais e produtos, como também o nível de exposição a eles,
posicionando-se criticamente e propondo soluções individuais e/ou coletivas para seus usos e descartes
responsáveis.

(EM13CNT106) Avaliar, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais, tecnologias e possíveis
soluções para as demandas que envolvem a geração, o transporte, a distribuição e o consumo de energia
elétrica, considerando a disponibilidade de recursos, a eficiência energética, a relação custo/benefício, as
características geográficas e ambientais, a produção de resíduos e os impactos socioambientais e
culturais.

(EM13CNT107) Realizar previsões qualitativas e quantitativas sobre o funcionamento de geradores,


motores elétricos e seus componentes, bobinas, transformadores, pilhas, baterias e dispositivos
eletrônicos, com base na análise dos processos de transformação e condução de energia envolvida - com
ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais -, para propor ações que visem a sustentabilidade.

(EM13CNT206) Discutir a importância da preservação e conservação da biodiversidade, considerando


parâmetros qualitativos e quantitativos, e avaliar os efeitos da ação humana e das políticas ambientais
para a garantia da sustentabilidade do planeta.

(EM13CNT207) Identificar, analisar e discutir vulnerabilidades vinculadas às vivências e aos desafios


contemporâneos aos quais as juventudes estão expostas, considerando os aspectos físico, psicoemocional
e social, a fim de desenvolver e divulgar ações de prevenção e de promoção da saúde e do bem-estar.

(EM13CNT301) Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos


de medição e representar e interpretar modelos explicativos, dados e/ou resultados experimentais para
construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situações-problema sob uma perspectiva
científica.
(EM13CNT303) Interpretar textos de divulgação científica que tratem de temáticas das Ciências da
Natureza, disponíveis em diferentes mídias, considerando a apresentação dos dados, tanto na forma de
textos como em equações, gráficos e/ou tabelas, a consistência dos argumentos e a coerência das
conclusões, visando construirestratégias de seleção de fontes confiáveis de informações.

(EM13CNT309) Analisar questões socioambientais, políticas e econômicas relativas à dependência do


mundo atual em relação aos recursos não renováveis e discutir a necessidade de introdução de
alternativas e novas tecnologias energéticas e de materiais, comparando diferentes tipos de motores e
processos de produção de novos materiais.

Metodologia:

Para que os objetivos sejam alcançados, utilizaremos alguns passos metodológico-pedagógicos,


como apresentação da proposta do projeto, mencionando a sua importância para seu desenvolvimento
escolar. Para tanto, no momento de socialização das regras, serão abordadas as relações interpessoais,
enfatizando a importância do respeito às regras/normas dos jogos e a importância do trabalho em
equipe, com equidade, para a confecção dos jogos e experimentos. Evidenciando no dia a dia a empatia
e relevância das regras de convivência quando situações adversas atravessam o caminho. Por isso, é de
extrema importância levar o estudante a perceber que a escola é uma extensão das situações
vivenciadas cotidianamente. Assim, a química, física e a biologia contribuem, muitas vezes, sem que eles
saibam, para a conquista de seus projetos de vida, ou seja, para a formação de cidadãos protagonistas.
Por fim, o partilhamento das novas vivências ocorrerá por meio de oficinas dentro da escola.

Recursos didáticos:

Jogos, vídeos e variados materiais para produção de experimentos.

Proposta de Culminância:

A culminância se dará com a apresentação e exposição dos jogos e experimentos desenvolvidos,


visando o protagonismo dos estudantes, respeitando suas potencialidades e individualidades.
Outrossim, evidenciar que o aprendizado torna-se mais significativo e prazeroso com essas práticas.
Ressalta-se que a culminância não deve ser concebida como um produto final, mas um meio que
permite a reflexão do processo de ensino e aprendizagem vivenciados durante toda trajetória.

Cronograma:

Ações Ago. Set. Out. Nov. Dez.


Meses
Apresentação do projeto. X
Pesquisa/jogos/experimentos/conteúdos. X X
Teorias na construção de jogos e experimentos. X X
Mão na massa na contrução de jogos e experimentos. X X X
Conectando com o Projeto de Vida. X X X
Culminância. X
Avaliação das ações ao longo do processo X X X X X
Referências:

BRASIL, PCN+ Ensino médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares
Nacionais – Ciências da natureza, Matemática e suas Tecnologias. Ministério da Educação (MEC),
Secretaria de Educação Média e Tecnológicas, Brasília, MEC/Semtec, 2002.

Cunha, M. B. Jogos no ensino de química: Considerações Teóricas para a sua utilização em sala de aula,
v. 34, n° 2, 2012.

Pozo, J. I. Teorias Cognitivas da aprendizagem, 3ª edição, Porto Alegre, Artes Médicas, 1998. Base
Nacional Comum Curricular. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site
_110518.pdf >. Acesso em 06 jun. de 2021.

Você também pode gostar