Programação Na Quebrada
Programação Na Quebrada
Programação Na Quebrada
na Quebrada
Todo mundo pode programar
Ficha técnica
© 2020
Fundação Telefônica Vivo
Coordenação Editorial:
Mônica Mandaji
Organização e Textos:
Mônica Mandaji
Vanessa Reis
Thayna Monteiro
Dulce Angela da Silva
Revisão:
Dávius Sampaio
Vinícius Garcia Ribeiro Sampaio
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Sumário
5. Apresentação
Sequências didáticas
4
Apresentação
oportunidades de trabalho. Diante disso, é
A revolução tecnológica deve ser preciso colaborar para que existam ofertas de
direito e parte da vida de todas e todos! aprendizagens que preparem os jovens para
o mundo do trabalho contemporâneo e até
para profissões que ainda irão surgir.
Reconhecendo a importância do tema,
A Fundação Telefônica Vivo desenvolve desde 2014, a Fundação Telefônica Vivo tem
projetos que têm como base o potencial desenvolvido ações que levam a Cultura
humano e que utilizam a tecnologia como Digital, o Pensamento Computacional, a
instrumento a favor da inclusão e da Linguagem de Programação e a Robótica
cultura digital,criando oportunidades para para dentro das escolas brasileiras e para
educadores e estudantes enfrentarem os a vida dos jovens. A ideia é destacar como
desafios do mundo contemporâneo. todas as pessoas podem utilizar os conceitos
da ciência da computação em ações do nosso
Neste momento de pandemia e dia a dia.
isolamento social, ficou ainda mais
evidente a necessidade de estar cada Neste ano de 2020, a Fundação Telefônica
vez mais inserido na cultura digital. Vivo, junto com o Instituto Conhecimento
Por isso, a Fundação Telefônica Vivo para Todos – IK4T e os coletivos “Desenrola
investe na formaçãocontinuada de e não enrola” e “Periferia em movimento”
professores,apostando na fluência digital e desenvolveram uma ação chamada:
na inovação da prática pedagógica. Para os “Programação na Quebrada”que tinha por
estudantes, o foco está no desenvolvimento objetivo mostrar aos jovens que é possível
das competências digitais, para incentivar alçar voos mais altos a partir do uso do
o seu protagonismo, contribuindo para pensamento computacional, a programação e
o desenvolvimento de suas habilidadese a robótica em ações cotidianas.
abrindo caminho para novos aprendizados e A Fundação Telefônica Vivo agradece a
oportunidades. dedicação dos envolvidos e convida todos
A Ciências da Computação assim como para conhecerem o resultado deste desafio!
as Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação (TDIC) estão cada vez mais
presentes na vida de todas as pessoas e nas
5
A cultura digital é para todos!
A cultura digital aparece entre as dez A Fundação Telefônica Vivo vem desde
competências gerais definidas pela Base 2014 oportunizando que a cultura digital
Nacional Comum Curricular (BNCC), que chegue a todos os lugares do Brasil. E foi
propõe por meio da competência nº 5, que em meio ao isolamento social que foi criada
os estudantes compreendam, utilizem e a ação “Programaê! na Quebrada”que tinha
criem tecnologias digitais de forma crítica, por objetivo mostrar as crianças e jovens
significativa e ética para comunicação, acesso que é possível alçar vôos mais altos a partir
e produção de informações e conhecimentos, do uso do pensamento computacional,
resolução de problemas e realização de a programação e a robótica em ações
protagonismo e autoria. cotidianas.
A BNCC aponta o ensino de linguagens de Doze jovens dos coletivos “Desenrola e
programação, além do domínio de uso de não enrola” e “Periferia em movimento”
algoritmos e análise de dados, com o caminho aceitaram o desafio de realizar uma imersão
para aformação de uma nova geração que nos conteúdos da Fundação Telefônica Vivo,
não será composta apenas por usuários de realizar um curso de formação e produzir
tecnologia, mas por provedores de novas sequências didáticas que represente a
soluções para atender às demandas do realidade dos seus territórios, foram 40 horas
século XXI, em que as conexões e interações de vivência e o resultado você pode ver aqui
ocorrem em plataformas digitais. neste caderno!
As novas ferramentas, sistemas e
aplicativos possibilitarão que os estudantes
elevem seu nível de interação com as
tecnologias, modificando-as e tendo
liberdade e capacitação para criá-las. Vale
destacar que essa competência será essencial
para os novos profissionais que atuarão no
mundo do trabalho. Ai vem à pergunta: Será
que todas as crianças, adolescentes e jovens
do Brasil tem acesso a esta oportunidade?
6
Algoritmos
da Cidade
7
Algoritmos da Cidade
Passo a passo
Sou geográfico?
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cidade de São Paulo. Se achar mais adequado, Sou geográfico, porque é meu lugar no
realize uma leitura colaborativa, divida o mundo, porque o coração é o maior ponto
texto em quatro partes e convide voluntários fora da curva, é abalo sísmico de governos
da turma que se disponibilizem a ler em voz idiotas, é cordilheira meso-oceânica, é
alta. Pirita, é Ouro-de-Tolo, é o Quartzo que
energiza, grau mais profundo. Geográfico
“Sou geográfico porque não tem
porque é muito mais de que nome de rio
outro jeito. Não teria. Porque o
e capital de Estado. É entendimento de
entendimento dos mapas nunca evitou
tudo. Geográfico até o caroço. Geográfico
que eu me perdesse, porque nesse caos
até o talo. Pocas.”
eu me perderia. Porque a luz da lua é
indicativo de caminho, nesse caminho, eu
caminharia. Geográfico como cada sonho
de cada criança que sonharia. Imagina se
não tivesse prova de vestibular e o acesso
fosse livre? E a criança acessaria.
Passo 2
A criança estudaria. Mas eu sou
geográfico, sei que é plano do governo, Refletindo sobre o texto
sei que é sucateamento do estado e
política de medo. Sei que o espaço Após a leitura, inicie uma rodada de
é segregado e os mapas contam os conversa com a turma para que todos contem
segredos. Geográfico, como as poesias do onde moram, como chegam até a escola
Milton Santos, o fixo, o fluxo e o espaço e quanto tempo demoram. Estimule os
habitado, derivado, ‘atenção tropa’ - alunos a participarem e conversarem sobre
forças externas regulam o nosso mercado. o texto. Verifique se eles se identificaram,
Geográfico como todas as vezes que se consideram que são geográficos e o que
eu cruzei a cidade, andei pelas linhas entendem que é ser geográfico.
do trem, desci montanhas asfaltadas. Após o aprofundamento e as discussões
Que o norte magnético me apontava sobre o texto, explique que nesta aula eles
a direção mas o coração te apontava. começarão um jogo, que estará ligado ao
Pronto, ele aprontava. Geográfico como Pensamento Computacional. Ressalte para
o conceito de Rede que promovesse um a turma que o jogo promove a capacidade
zilhão de nós que é tudo isso aqui, e a criativa, crítica, bem como leva a estratégias
gente se conecta, vira um amontoado de identificar e resolver problemas por meio
de fios desencapados soltos por aí num de passos claros.
espaço inacessível dentro de um tempo
inevitável, gênesis de tudo. Questione os alunos sobre quais
9
Algoritmos da Cidade
Passo 4
Professor(a), inicie a aula resgatando as
informações que os alunos mapearam ao
retornarem da escola para casa, conforme
Apresentando a história
combinado na aula anterior.
Na sequência, apresente a história do
jogo (anexo 1), para fazer com que o aluno
Passo 3 conheça outras realidades e, a partir disso,
reescreva sua própria realidade com seu olhar
e vivência no território de referência dele.
Construindo os pilares-conceitos
do Pensamento Computacional
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pergunte se todos entenderam as ideias que
#ficaadica: foram trabalhadas e, se for o caso, retome os
conceitos antes de avançar.
Como sugestão, pode-se também
agendar com os alunos um passeio no
quarteirão da escola, ou ainda realizar
uma observação da rua pela janela da sala
e então fazer perguntas que induzam Passo 6
os alunos a olharem para os detalhes.
Do que é feita essa rua? Está calor? Tem
carros na rua? A rua está vazia? Tem casas? Meu pertencimento no território
Como são? O que ouvem? Sentem?
Inicie a discussão com a sua turma a partir
do que cada aluno sente em relação à cidade
(no seu território). Elabore perguntas como: o
#ficaadica: que a cidade significa para cada um de vocês?
vocês circulam dentro dela? frequentam mais
Como exemplo, quem está na cidade de quais espaços? o que tem na cidade que vocês
São Paulo pode usar: mais gostam? Provoque para que a turma se
1. A música “Transporte público”, de
perceba dentro desse território, entendendo
Rincon Sapiência: os trajetos que mais fazem, os lugares onde
<bit.ly/rincon-tp>
mais permanecem.
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Algoritmos da Cidade
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Você utiliza algum meio de transporte trajeto, separando cada informação de
para chegar até a escola? maneira organizada.
Qual?
Ou vem a pé? #ficaadica:
O que você encontra no caminho?
Por que ruas você passa? Cada aluno pode utilizar suas
representações com desenhos, colagem,
Tem igrejas, casas e praças no caminho? pintura, registros escritos descrevendo
detalhes do caminho etc.
Como elas são?
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Algoritmos da Cidade
14
Passo 14 foram fragmentadas) levou à construção do
mapa afetivo, de onde foi possível criar uma
estrutura de informações que representasse
a visão de mundo deles sobre os seus
Avançando de nível do jogo: territórios de referência, e esse processo é
algoritmo chamado de algoritmo, ou melhor, Algoritmo
da Cidade.
Professor(a), estamos na reta final da
nossa trilha da construção do mapa afetivo. Avançando e aprofundando as discussões
Construímos uma trilha no formato de um da percepção de que todos nós temos direito
jogo. Inicie a aula solicitando aos alunos que ao território, introduza o conceito de direito
peguem os seus mapas afetivos e observem à cidade. Proponha que os alunos reflitam
toda a construção; instigue-os a perceberem e discutam sobre que espaços públicos há
que todos os elementos em conjunto é que naquele território e se eles são acessíveis a
deram uma forma para seu mapa. Ajude todos.
os alunos a entenderem porque é possível
afirmar que eles construíram um algoritmo.
#ficaadica:
Passo 15
Passo 16
Sistematizando os conceitos
Agora vamos trabalhar o último conceito A sua geografia para o mundo
baseado no estudo do Pensamento
Computacional. Relembre os alunos de que o Professor(a), chegamos ao fim desta
passo a passo (as partes das informações que trilha, vamos compartilhar o entendimento
15
Algoritmos da Cidade
16
RINCON SAPIÊNCIA. RINCON SAPIÊNCIA manter acordada, porque a jornada é longa.
– Transporte Público (clipe). 2 abr. 2013. Quando dá sorte, consegue ir sentada no
(4m5s). Disponível em: <https://www.youtube. 637A-10. Ela gosta de se sentar à janela e
com/watch?v=giWImxdOXAU>. Acesso em: 26 prestar atenção ao caminho, de quase 1h30.
jul. 2020.
Esse trajeto que Antônia faz diariamente
é atravessado por várias inquietações e
desigualdades, que vão desde o dia em que a
cota do passe livre acaba e ela tem que pedir
Anexo - História do carona, os dias em que ela vai espremida de
jogo tão cheio que o ônibus está, os vendedores
ambulantes no meio do caminho, as casinhas
umas sobre as outras compondo a paisagem
Algoritmos da cidade da cidade que se torna cinza nessas quase 3h
diárias dentro do transporte público.
Quem sou eu no caos de SP? Ao olhar pela janela lhe vêm vários
sentimentos e memórias, acionados por
O jogo Algoritmos da Cidade nasce
perguntas como “qual sua maior lembrança
das inquietações das jornalistas Tamires e
desta rua?”, “quanto tempo leva do ponto de
Vitória, que moram em regiões periféricas
ônibus até sua casa?”,“quanto tempo espera
da cidade de São Paulo e diariamente sofrem
o ônibus?”,“ele está lotado?”,“como você se
com a circulação na cidade e os não-acessos
sente dentro dele?”,“quem você reconhece
encarados no caminho.
no caminho?”, “com quem você fala?”, “o que
Antônia sai de sua casa no Jardim São Luís você observa das janelas?”... As respostas não
às 5h para ir até a Escola Estadual Fernão têm uma forma padrão, cada jogador cria
Dias, em Pinheiros. Sua aula começa às 7h, seu mapa, e o jogo começa a ser individual
e ela está animada, pois a professora de e único até o momento de compartilhar e
geografia contou que a turma iria começar perceber as semelhanças e diferenças entre
um jogo chamado Algoritmos da Cidade e os estudantes.
pediu para que a turma prestasse atenção
no caminho até a escola. A primeira coisa
que Antônia faz é pegar o fone de ouvido
e escolher o álbum AmarElo, do Emicida. Compartilhe suas
Ela adora rap. A estudante chega ao ponto reflexões e ideias em nossa
de ônibus rezando para ter aquela galera plataforma colaborativa,
vendendo café da manhã e ela conseguir acesse: <bit.ly/pcanoteaqui>
comprar um copo de café preto, para se
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Algoritmos da Cidade
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Anotações: Vitória Guilhermina
Alves Moreira
20 anos, jornalista e moradora do
Rio Pequeno, onde atua realizando
projetos de participação política.
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O que sabemos
sobre o bairro?
Usando o Pensamento Computacional
para resolver os problemas da
quebrada
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Passo a passo Na sequência, proponha uma roda de
conversa com a turma para aprofundar
e discutir sobre o bairro: as histórias
das pessoas, histórias de personagens
emblemáticas daquela região, comércio,
Meu bairro, minha história saúde, educação, bem-estar, ou seja, tudo
o que faz parte da realidade daquele local
para entender quais são os assuntos mais
Passo 1 importantes para os alunos.
Oriente a turma a se articular para
a próxima aula quanto à organização dos
Problematização grupos.
Professor(a), como estratégia de
sensibilização e mobilização, instigue a turma
a conversar sobre o bairro e/ou a região onde Cria-Ação
a escola está inserida. Fomente os alunos
a trocarem impressões e percepções sobre
o que acontece lá, as músicas que estão
tocando no momento etc. Aproveite para Passo 3
apresentar alguma música que fale sobre a
realidade daquela região. A ideia é iniciar o
levantamento do tema. Formação dos grupos
Aqui, compartilhamos a experiência da
Quebrada do Capão Redondo, na Zona Sul Professor(a), para retomar a aula anterior,
de São Paulo — lá os Racionais MC’s são comente rapidamente o aprofundamento
referência de música que apresenta a cultura realizado na roda de conversa.
local.
Na sequência, mobilize a formação dos
grupos de forma autônoma, deixando que
os alunos se organizem para isso: pode ser
por afinidade, bairro, histórias parecidas etc.
Passo 2 Com os grupos formados, oriente sobre os
materiais necessários para a pesquisa: fotos
dos bairros, levantamento de dados como
Aprofundando perfil das atividades econômicas, culturais e
sociais etc.
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O que sabemos sobre o bairro?
Passo 4
Mobilização de campo
23
#ficaadica: Passo 6
Como sugestão, professor(a), oriente os
Organizando os dados levantados
alunos(as) a levantarem dados acerca de
como os moradores vivem naquela região
Professor(a), circule pelos grupos, apoie a
e a organizarem infográficos ilustrando
quantas pessoas moram em determinada
consolidação dos dados e oriente a produção
rua, quais são as principais observações, da matéria. Veja um exemplo:
reivindicações e reclamações delas etc. "Quem mora na minha rua?"
Exemplo: quem mora na minha rua?
Adultos (28,4%) Cachorros (13,5%)
Passo 5
24
O que sabemos sobre o bairro?
25
Passo 8 Passo 10
Passo 9 #ficaadica:
26
O que sabemos sobre o bairro?
Avaliação
3. Série
Tudo que vai volta
Professor(a), reúna a turma em uma
roda de conversa em forma de feedback. 4. De 0 a 10, quanto gostou da atividade?
Sugerimos um roteiro para você realizar a
atividade. O formulário pode ser impresso ou
on-line (veja ao lado).
5. O que mais gostou na atividade?
27
Referências Compartilhe suas
reflexões e ideias em nossa
DIANA, Daniela. Texto jornalístico. Toda plataforma colaborativa,
Matéria, [S. d.]. Disponível em: <https:// acesse: <bit.ly/pcanoteaqui>
www.todamateria.com.br/texto-jornalistico/>.
Acesso em: 26 jul. 2020.
EDUCA PLAY. CONECTADOS – Criação
de Jornal Impresso. [S. d.]. (3m46s).
Disponível em: <https://www.youtube.com/ Anotações:
watch?v=h9HOXFD2zmA>. Acesso em: 26 jul.
2020.
MAGALHÃES, Gustavo. Diferentes formas
de contar histórias no Jornalismo. Fala! PUC-
Rio, 22 out. 2019. Disponível em: <https://
falauniversidades.com.br/diferentes-formas-de-
contar-historias-jornalismo/>. Acesso em: 26
jul. 2020.
NINJA DO EXCEL. Como fazer gráfico
no Excel (gráfico de pizza). 3 mar. 2016.
Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=Bv23TUDn74o>. Acesso em: 26 jul.
2020.
PAIXÃO, Patrícia. Conheça os principais
jargões da área jornalística. Formando Focas,
[S. d.]. Disponível em: <https://formandofocas.
com/category/glossario-jornalistico/>. Acesso
em: 26 jul. 2020.
SALADEAULA30. Como usar o Medium.
25 mai. 2015. Disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=K1lka2LXpeE>. Acesso
em: 26 jul. 2020.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Alunos
se unem para brincar, aprender e criar
jornal para a escola. 12 set. 2016. (1m14s).
Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=pmpgtotwCUY>. Acesso em: 26 jul.
2020.
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O que sabemos sobre o bairro?
29
Laura da Silva Mariana Rosa F.
Teixeira
19 anos, produtora cultural,
artivista, comunicadora e geógrafa 24 anos, cabeleireira, moradora
em formação. Atua em projetos e do Grajaú, extremo sul de São Paulo.
mobilização comunitária no extremo Cofundadora do Espaço Booombox.
sul da cidade, em Parelheiros.
30
Quem disse
que eu não gosto
de estudar?
31
Quem disse que eu não gosto de estudar?
32
Descolonização musical preta
Passo a passo
Anexo1(Desenvolvimento do tema).
33
Quem disse que eu não gosto de estudar?
Passo 3
“Origem da Música
Passo 4
Negra”:
<bit.ly/origem-
musicanegra> Leitura coletiva dialogada parte 2
Distribua-o aos alunos. Convide voluntários Inicie o dia retomando a atividade onde a
a realizarem a leitura, pois assim você leitura parou na aula anterior e avance nos
estimulará sua expressão oral. A proposta é demais estilos musicais. É importante refletir
realizar em conjunto com a turma a leitura, sobre como a imagem do rock — estilo
reflexões e discussões sobre cada estilo criado por uma mulher preta —foi distorcida
musical (tema). mundialmente e ganhou identidade que
remete à cara do homem branco. Destaque
É importante trazer à discussão a como a discriminação racial está ligada
reflexão de como os estilos musicais diretamente a esse processo e de como ela
estão diretamente ligados à cultura também está diretamente relacionada à
negra e de como a música em vários discriminação do funk.
momentos foi objeto de resistência
e apoio. No período da escravidão, por
exemplo, pessoas escravizadas cantavam
canções como forma de partilhar e valorizar Passo 5
sua cultura. Muitos estilos musicais
pretos tiveram origem e nasceram desse
movimento, a exemplo do Blues, assim Sistematização dos estilos musicais
como os MC’s, que escrevem letras sobre a
realidade de seus territórios, nas favelas, em Após a conclusão da leitura e das
bairros de pouco acesso ao bem comum. discussões, amplie a reflexão com a turma
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para os padrões e semelhanças entre os Explique que o jogo é uma “descolonização
gêneros musicais no processo de aceitação musical”, um tributo aos verdadeiros autores
da sociedade. Da mesma forma, discuta de cada gênero musical, e que, assim, o
semelhanças entre as sonoridades dos estilos objetivo principal do jogo é reconhecer e
musicais, como por exemplo o funk e o rap. valorizar o povo preto, a sua música, e exaltar
Organize com a turma um mural contendo suas histórias.
as impressões e percepções que os alunos
tiveram de cada estilo musical.
Passo 7
Conectando o Pensamento
Computacional ao Jogo de
Tabuleiro Ori Conectando os pilares do
Pensamento Computacional
35
Quem disse que eu não gosto de estudar?
#ficaadica: Passo 8
#ficaadica:
“Dado”:
4. Algoritmo: ao longo das etapas vividas <bit.ly/dado-ori>
no jogo, finalmente descobrimos o algoritmo.
Ao seguir o passo a passo sobre as origens da
música preta, avançamos nos conhecimentos
36
Professor(a), oriente os grupos para que Passo 10
todos os participantes leiam o manual de
instruções e orientações (Anexo 3). Agora
que todos já conheceram o jogo, agende o Avaliação e feedback
torneio do Tabuleiro Ori para a próxima aula!
Ao término do torneio, organize uma
roda de conversa e realize a avaliação e a
autoavaliação. Proponha uma reflexão do
Torneio do Jogo Tabuleiro Ori processo vivido ao longo das quatro aulas.
Instigue sua turma a pensar sobre o
Passo 9 processo que viveu, o que foi discutido, as
aprendizagens, o que mais os alunos curtiram
durante o jogo etc.
#ficaadica:
Avaliação
Estimule os alunos a trocarem suas
Professor(a), chegamos ao término de mais
posições no jogo. Dessa forma, todos
uma jornada do cotidiano da sala de aula.
experimentarão os desafios de cada
posição, jogador e mediador. A proposta é que a avaliação seja realizada
pelos alunos, na perspectiva da avaliação e
autoavaliação.
Leve os alunos a pensarem sobre a trilha
que eles viveram no processo de ampliação e
apropriação dos conceitos de “descolonização
da música preta”. Reflita com eles sobre o
que aprenderam com novos conceitos e os
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Quem disse que eu não gosto de estudar?
38
VOCÊ sabia que foi uma mulher negra que
criou “Rock N’Roll”?. Portal Geledés, 24 jan.
2016. Disponível em: <https://www.geledes. “Tabuleiro do Jogo
org.br/voce-sabia-que-foi-uma-mulher-negra- Ori”:
que-criou-rock-nroll/>. Acesso em: 26 jul. <bit.ly/tabuleiro-ori>
2020.
WEBIGGY. Como o rap chegou ao Brasil.
Amino, 6 out. 2018. Disponível em: <https://
aminoapps.com/c/rapetrapamino/page/
blog/como-o-rap-chegou-ao-brasil/GEE8_ “Cards (perguntas) do
lK8mRwPB2YYW8LjQmQrlw3#:~:text=O%20 jogo”:
rap%20surgiu%20no%20Brasil%20em%20 <bit.ly/perguntas-ori>
1986%2C%20na%20cidade%20de,violento%20
e%20tipicamente%20de%20periferia>. Acesso
em: 26 jul. 2020.
Anexos
“Material de “Dado”:
Aprofundamento”: <bit.ly/dado-ori>
<bit.ly/desenv-musica>
Compartilhe suas
“Manual do Jogo - reflexões e ideias em nossa
Tabuleiro Ori”: plataforma colaborativa,
<bit.ly/manual-ori> acesse: <bit.ly/pcanoteaqui>
39
Quem disse que eu não gosto de estudar?
40
Gustavo Lira Glória Maria
20 anos. Fotógrafo, produtor 20 anos, moradora de
audiovisual e produtor cultural na Paraisópolis, jornalista, produtora
Batalha do Paraisópolis. audiovisual e cultural. Cofundadora
da Batalha do Paraisópolis
41
Quem disse que eu não gosto de estudar?
42
Matheus Araújo Mike Johnnatan
(Macrô)
23 anos, morador de
24 anos, compositor, MC de Rap, Paraisópolis, rapper, membro do
beatmaker. Morador de Cidade selo Inconvencional, produtor
Monções (Jardim Edite). cultural e cofundador da Batalha do
Paraisópolis.
43
fundacaotelefonicavivo.org.br