Capítulo ACT Leonir 2021
Capítulo ACT Leonir 2021
Capítulo ACT Leonir 2021
ISBN 978-65-5563-079-4
21-61669 CDD–507
ISBN: 978-65-5563-079-4
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1998.
Leonir Lorenzetti
Introdução
O
ano de 2020 foi marcado por muitas mudanças, transformações e aprendi-
zagens decorrentes da pandemia do coronavírus, evidenciando diferentes
compreensões e crenças envolvendo a Ciência, a tecnologia e a importância
do conhecimento científico. Um período marcado, por um lado, pelo negacionismo
da Ciência e, por outro, pela esperança que a Ciência produza a vacina que seja eficaz
no combate ao vírus.
O momento também demarcou os 20 anos da defesa da minha dissertação de mes-
trado, intitulada a “Alfabetização Científica nas séries iniciais”. Seguindo o mesmo
interesse de pesquisa, nos últimos anos tenho realizado várias palestras, lives, discus-
sões em disciplinas da graduação e de pós-graduação e no Grupo de Estudos e Pes-
quisa sobre a Alfabetização Científica e Tecnológica na Educação em Ciências (GE-
PACT), que coordeno. Nesses encontros fui incentivado a escrever um novo texto,
tratando os pontos seguintes. Qual o papel da Alfabetização Científica e Tecnológica
na atualidade? O que caracterizou esses 20 anos de produção sobre o tema? Quais
são os desafios para os próximos 20 anos? São questões que precisam ser enfrentadas.
A Alfabetização Científica e Tecnológica pode ser considerada como um dos
eixos emergentes da pesquisa em Educação em Ciências no Brasil, sendo apontada
como uma meta da aprendizagem e um objetivo do ensino, na medida em que almeja
ampliar os conhecimentos sobre Ciência e tecnologia, concomitantemente a uma
formação cidadã. Sua promoção ocorre em contextos formais e não formais, sendo
desenvolvida de forma processual e contínua. O enfoque almeja propiciar a discussão,
a resolução de problemas e o posicionamento crítico em relação aos assuntos que
envolvem a Ciência e a Tecnologia. Fundamenta-se na premissa de que a elevação no
nível de ACT amplia a participação pública nos assuntos que envolvem a Ciência e a
Tecnologia.
A partir dos anos 2000 houve uma produção crescente de dissertações e teses
que ampliaram as discussões sobre a temática, ganhando impulso ainda maior com a
pesquisa de Sasseron (2008), ao propor os indicadores de Alfabetização Científica. Ao
48 • alfabetização científica e tecnológica na educação em ciências
olhar para a produção brasileira é possível identificar que no período de 2000 a 2008
os trabalhos priorizam a discussão sobre os fundamentos teóricos da Alfabetização
Científica e as formas de sua promoção na Educação em Ciências, tendo como foco
as ações docentes, com ênfase no processo de ensino.
Com a publicação dos indicadores de Alfabetização Científica por Sasseron
(2008), as pesquisas passaram a enfatizar a aprendizagem dos estudantes, procurando
identificar nas interações discursivas como eles expressam o processo de compreensão
do conhecimento científico e como as ações desenvolvidas pelos professores, na escola
e nos espaços não formais, estão contribuindo para ampliar os níveis de Alfabetização
Científica dos estudantes.
Iglesia (1995, p. 07) afirma que uma das metas do movimento educativo Ciência,
Tecnologia e Sociedade (CTS) é a promoção da Alfabetização Científica e Tecnológica
de todos os cidadãos, “para que estes possam participar do processo democrático
de tomada de decisões e da resolução de problemas relacionados com a Ciência e a
tecnologia em nossa sociedade”. Percebe-se que esta afirmação remete à formação
50 • alfabetização científica e tecnológica na educação em ciências
O cidadão médio não precisa ter as capacidades que se exigem dos cientistas.
Não é preciso saber calcular a trajetória de um projétil de artilharia ou estabe-
lecer a sequência de um filamento de DNA para entender notícias de jornais;
assim como não é preciso saber projetar um avião para fazer uma viagem aé-
rea. Mas isso não altera o fato de que você vive num mundo onde os aviões
existem, e que seu mundo é diferente por causa deles. [...] Portanto, é indis-
pensável ter uma base de conhecimento para entender como tais mudanças
poderão ocorrer e quais serão as consequências, para você e para as gerações
vindouras. É preciso ser capaz de situar os novos avanços científicos e tecnoló-
gicos num contexto que lhe permita participar dos debates travados hoje em
todas as nações do mundo (Hazen; Trefil, 1995, p. 13).
Cachapuz et al. (2005) discutem ainda que os educadores devem estar preocupa-
dos em contribuir para formar cidadãos conscientes da gravidade e do caráter glo-
bal dos problemas contemporâneos, tais como degradação de ecossistemas, desma-
tamento, problemas de saúde pública, esgotamento de recursos naturais essenciais,
entre outros, possibilitando aos estudantes a tomada de consciência e preparando-os
para tomar decisões mais adequadas.
Segundo Fourez (1994, p. 11, tradução minha), o tema Alfabetização Científica e
Tecnológica está em voga e vem sendo discutido em países Anglo-Saxões e em países
do norte da Europa. O termo, de acordo com o autor, designa “um tipo de saber,
de capacidade ou de conhecimento e de saber-ser que, em nosso mundo técnico-
científico, seria uma contraparte ao que foi alfabetização no último século”. Fourez
(1994) indica os três principais objetivos da ACT como sendo: i) a autonomia do
indivíduo (componente pessoal); ii) a comunicação com os demais (componente
alfabetização científica e tecnológica na educação em ciências 53 •
Os estudos apresentados neste capítulo sobre a ACT demonstram que não existe
uma definição consensual sobre a Alfabetização Científica. Mas, por outro lado,
observa-se que existe um consenso entre os autores pesquisados sobre a necessidade
de que a Alfabetização Científica seja meta principal da Educação em Ciências. Ca-
pacitar os educandos com conhecimentos científicos proporcionará a eles condições
54 • alfabetização científica e tecnológica na educação em ciências
A escola, através de seu corpo docente, precisa elaborar estratégias para que os
alunos possam entender e aplicar os conceitos científicos básicos nas situações diárias,
desenvolvendo hábitos de uma pessoa cientificamente instruída. As oportunidades
são integradas ao currículo e revisadas ao longo de cada ano de instrução científica. As
atividades devem ser desenvolvidas para que os alunos possam identificar e relacionar
os conteúdos científicos com o mundo natural, a sociedade e os assuntos humanos
que os perpassam.
Considerando que a AC é um processo vitalício, desenvolvido na escola e no
espaço não formal, sua promoção utilizará distintos meios. Lorenzetti e Delizoicov
(2001, p. 9) apontam para:
O uso sistemático da literatura infantil, da música, do teatro e de vídeos
educativos, reforçando a necessidade de que o professor pode, através de
escolha apropriada, ir trabalhando os significados da conceituação científica
veiculada pelos discursos contidos nestes meios de comunicação; explorar
didaticamente artigos e demais seções da revista Ciência hoje das Crianças,
articulando-os com aulas práticas; visitas a museus; zoológicos, indústrias,
estações de tratamento de águas e demais órgãos públicos; organização e
participação em saídas a campo e feiras de Ciências; uso do computador da
Internet no ambiente escolar.
Na atualidade esses recursos didáticos são utilizados, mas devem estar articulados
com metodologias de ensino, destacando o Ensino de Ciências por Investigação
(Carvalho, 2013) e os Três Momentos Pedagógicos (Delizoicov; Angotti, Pernambuco,
2011).
Exemplos de sequências didáticas que utilizam a metodologia dos Três Momentos
Pedagógicos são os trabalhos de Viecheneski e Carletto (2013), Oliveira (2015), Silva
(2018), Costa (2018) e Siemsen (2019). Entre as sequências didáticas que utilizam a
metodologia do Ensino de Ciências por Investigação contam os trabalhos de Sasseron
(2008), Castro e Motokane (2017), Santos e Briccia (2017).
As Ilhas Interdisciplinares de Racionalidade (Fourez 2004) também são apon-
tadas como promotoras da Alfabetização Científica e Tecnológica, como nos traba-
lhos de Paiva (2016), Bettanin (2003), Kinflein (2013), entre outros. Além disso, deve
destacar as potencialidades das questões sociocientíficas, conforme discutido por
Krupczak, Lorenzetti e Aires (2020).
Delizoicov e Angotti (1990) argumentam que o conhecimento não pode ser ad-
ministrado numa abordagem de simples transmissão. Ele deve ser garantido através
de uma abordagem crítica, caracterizando o empreendimento científico como uma
atividade humana, não neutra, financiado e com vinculações econômicas e políti-
cas. O conhecimento necessita ser compartilhado, vivido, para fazer sentido para os
indivíduos. Quando os alunos trabalham coletivamente e compartilham seus conhe-
cimentos, a aprendizagem pode ser mais significativa. Os estudantes começam a ver a
56 • alfabetização científica e tecnológica na educação em ciências
sala de aula como um lugar de explorar ideias, desafiar outros pensamentos e traba-
lhar para achar soluções conjuntas, exercendo de fato a sua cidadania. Nesse sentido,
defendemos que os Momentos Pedagógicos e o Ensino por Investigação estão em
sintonia os pressupostos defendidos por Delizoicov e Angotti (1990). Assim, as ativi-
dades devem promover as habilidades cognitivas como o uso da lógica, a evidência e
o conhecimento são enfatizados para construir explicações sobre fatos e fenômenos.
Além disso, incluem as dimensões humanas da Ciência e da Tecnologia, como a his-
tória da Ciência, a natureza da Ciência e a Ciência como perspectiva pessoal e social.
A Alfabetização Científica e Tecnológica parte do pressuposto de que o Ensino
de Ciências deve oportunizar a vivência de situações pedagógicas, nas quais o edu-
cando interaja e possa adquirir determinadas habilidades e atitudes que auxiliarão na
compreensão, não só do fenômeno em estudo, mas também das relações deste co-
nhecimento com a sociedade em que vive. Assim, a formação de indivíduos críticos,
participativos, atuantes na sua comunidade é a meta do Ensino de Ciências na busca
pela Alfabetização Científica e Tecnológica.
Assim sendo, a Alfabetização Científica e Tecnológica preocupa-se com os conhe-
cimentos científicos que são vinculados ao espaço formal e não formal, mostrando
como a Educação em Ciências pode ser uma aliada do aluno na compreensão do seu
universo. Pensar e transformar o mundo que nos rodeia requer conhecimento dos
aportes científicos, tecnológicos, assim como da realidade social, econômica e política.
Desta forma, as atividades desenvolvidas devem enfatizar a possibilidade de o
educando interagir com o conhecimento, através de atividades estimuladoras em que
o aluno participe de forma ativa. As atividades desenvolvidas constituirão atividades
significativas, se planejadas adequadamente pelos professores, tendo-se clareza da sua
importância e de estratégias para favorecer o ganho cognitivo. Ou seja, as atividades
devem propiciar a construção de novos conhecimentos a partir dos conhecimentos
que os alunos já possuem, permitindo que eles entendam a Ciência e Tecnologia e
apliquem estes conhecimentos em outros contextos.
Desta forma, a Ciência e a Tecnologia são tomadas como “instrumento de com-
preensão do mundo, com toda a sua contemporaneidade, buscando a integração do
indivíduo ao processo de transformação por que passa o mundo tecnológico e a pos-
sibilidade de compreensão e intervenção nesse mundo” (Menezes et al., 1997, p. 311).
É uma necessidade cultural da nossa sociedade prover um nível básico de compreen-
são de Ciência para todo mundo, para que as pessoas possam produzir, compartilhar
e usufruir dos bens e benefícios criados e acumulados pelos seres humanos ao longo
do tempo.
A Alfabetização Científica e Tecnológica é, sem dúvida alguma, pelo menos nas
modernas sociedades, um direito humano absoluto, independentemente das condi-
ções econômicas, sociais e políticas em que um determinado grupo de indivíduos
alfabetização científica e tecnológica na educação em ciências 57 •
esteja inserido. Quanto mais as pessoas sabem sobre Ciência e Tecnologia, mais elas
percebem sua importância, utilizando-a em distintos contextos.
A melhoria da qualidade da Alfabetização Científica e Tecnológica da sociedade
está condicionada à qualidade da educação para a Ciência em todos os níveis de ensino.
Isso também se relaciona ao currículo e à maneira como os professores apresentam a
Ciência a seus educandos.
Assim sendo, as atividades desenvolvidas possibilitam o envolvimento dos alunos,
motivando-os e possibilitando-lhes oportunidades para compreender, discutir e
tomar posição em relação aos assuntos que envolvem a Ciência e a Tecnologia. As
atividades desenvolvidas deverão instrumentalizar os alunos para a compreensão dos
conceitos científicos, traduzindo-os para um vocabulário próprio, incorporando-
os à sua linguagem e, fundamentalmente, aplicando-os em seu cotidiano. Assim,
os alunos deixariam de ser meros repetidores de frases prontas encontradas nos
livros ou ditas pelo professor. Os fenômenos estudados serão compreendidos na sua
totalidade, evitando-se a apresentação de definições prontas, isoladas do contexto,
sem articulação com outros fatos e fenômenos.
Os alunos são convidados e motivados a aprender Ciências, desenvolvendo ativi-
dades significativas, evidenciando a predisposição para aprender. O aluno estudará
de forma ativa, comprometendo-se “nas tarefas das aulas de Ciências com o objetivo
de realizar compreensões científicas, como ele se esforça para integrar seu conheci-
mento pessoal com o conhecimento científico e aplicar o conhecimento científico
para descrever, explanar, predizer e controlar o mundo ao seu redor” (Lee; Anderson
apud Santos, 1997, p. 252).
Percebe-se, então, que a escola não é a única instituição capaz de promover a Al-
fabetização Científica e Tecnológica. Os meios de comunicação e informação e os
espaços não formais poderão constituir-se meios complementares à escola, possibi-
litando que as informações que a permeiam, possam constituir-se como atividades
que desenvolvam um ganho cognitivo para a educação de nossos alunos.
A Alfabetização Científica e Tecnológica poderá tornar-se uma atividade praze-
rosa, de lazer, na qual o indivíduo em diferentes locais e sob diferentes condições, na
escola e/ou fora dela, seja capaz de compreender, discutir e posicionar-se mediante
situações que envolvem o conhecimento científico.
58 • alfabetização científica e tecnológica na educação em ciências
Em sua dissertação Bocheco (2011) faz uma releitura das categorias de Shen e
propõe novas categorias, conforme Quadro 2:
alfabetização científica e tecnológica na educação em ciências 59 •
se almeja desenvolver a partir das atividades realizadas. Percebe-se que, desta forma, o
Ensino de Ciências estaria desenvolvendo habilidades cognitivas que possibilitam ao
aluno compreender a dinâmica e os significados da Ciência e, a partir disso, compre-
ender assuntos relacionados.
Deve-se ter clareza que a compreensão da Alfabetização Científica e Tecnológica
não se restringe à atividade escolar. É na escola que ela será devidamente promovida
e incorporada, sendo a principal responsável pela sua promoção, mas poderá ser
extrapolada para fora do ambiente escolar.
Segundo Soares (1998, p. 84), “as escolas são instituições às quais a sociedade
delega a responsabilidade de prover as novas gerações das habilidades, conhecimentos,
crenças, valores e atitudes consideradas essenciais à formação de todo e qualquer
cidadão”. Quando as ações educativas são desenvolvidas levando em consideração
estas características, estará desenvolvendo as categorias de Alfabetização Científica
propostas por Shen (1975) e Bybee (1995).
É o sistema escolar que estratifica e codifica o conhecimento, selecionando e de-
terminando o que deve ser ensinado. Tendo em vista o grande desenvolvimento e
vinculação dos conhecimentos, a escola não tem propiciado a sistematização de to-
dos os conhecimentos que a humanidade produziu. As pessoas deverão buscar novas
formas de adquirir os conhecimentos de que necessitam para viver nas sociedades
contemporâneas. Os espaços não formais e as tecnologias de comunicação e informa-
ção poderão melhorar o acesso às informações e ampliar o alcance do ensino.
As categorias de Bybee têm sido utilizadas por Lorenzetti (2000) ao discutir
a Alfabetização Científica nos anos iniciais; Rosa, Lorenzetti e Lambach (2017)
analisaram o nível de Alfabetização Científica e Tecnológica dos itens de Química do
Enem/2016; Costa (2018) desenvolveu e analisou uma sequência didática envolvendo
a temática crustáceos; Rosa (2018) investigou os níveis de Alfabetização Científica e
Tecnológica no ensino médio de Química propiciados pela construção de um game.
Os indicadores de Alfabetização Científica propostos por Sasseron (2008), em
sua tese, são os mais utilizados na atualidade. Os indicadores de AC têm:
a função de nos mostrar algumas destrezas que devem ser trabalhadas quando
se deseja colocar a AC em processo de construção entre os alunos. Estes indi-
cadores são algumas competências próprias das Ciências e do fazer científico:
competências comuns desenvolvidas e utilizadas para a resolução, discussão
e divulgação de problemas em quaisquer das Ciências quando se dá a busca
por relações entre o que se vê do problema investigado e as construções men-
tais que levem ao entendimento dele. Assim sendo, reforçamos nossa ideia de
que o ensino de Ciências deva ocorrer por meio de atividades abertas e investi-
gativas nas quais os alunos desempenhem o papel de pesquisadores (Sasseron;
Carvalho, 2008, p.338).
alfabetização científica e tecnológica na educação em ciências 63 •
Pizarro e Lopes Junior (2015, p, 209) destacam que os indicadores podem auxiliar
na avaliação do seu trabalho, tendo em vista que:
os indicadores nos oferecem a oportunidade de visualizar, com maior clareza,
os avanços dos alunos nas atividades propostas pelo professor, importa desta-
car que estes indicadores também demonstram o aluno como sujeito de sua
própria aprendizagem. O professor tem, através dos indicadores, pistas sobre
como aprimorar sua prática de modo que ela, efetivamente, alcance o aluno
(Pizarro; Lopes Junior, 2015, p. 209).
Os indicadores de Pizarro (2014) e Pizarro e Lopes Júnior (2015) ainda são pouco
conhecidos e utilizados na pesquisa em Educação em Ciências, mas podemos citar os
trabalhos de Oliveira (2019) que analisa a presença dos indicadores de Alfabetização
Científica nos livros didáticos que abordam o tema água, nos aos iniciais, e o estudo
em desenvolvimento de Santos (2020) que investiga a presença dos indicadores na
abordagem do conteúdo de biologia celular nos livros didáticos de biologia do Ensino
Médio.
alfabetização científica e tecnológica na educação em ciências 65 •
Considerações finais
Referências