TRABALHO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – 3°

BI
Escola: Aracy Gonzaga da Silva
Aluno: Maria Nicoly Lima Azevedo N°: 38
Professora: Glendha 9° E

• Ginástica Rítmica e Ginástica Artística

Nesse trabalho eu vou falar um pouco sobre a Ginástica Rítmica e a Ginástica Artística: o
que é, como surgiu, a ginástica rítmica/artística no Brasil, o criador da modalidade, as
principais competições e os principais atletas brasileiros. Vou trazer discussões sobre
aspectos culturais e sociais, assim como os benefícios do esporte fora das competições.

• O que é Ginástica Rítmica?

A ginástica rítmica é um esporte que combina movimentos corporais, música e aparelhos

portáteis. É praticada somente por mulheres, em competições individuais ou em conjunto.
A ginástica rítmica tem influência do balé, da dança e do teatro, e exige força, precisão,
criatividade e harmonia das atletas. Os aparelhos usados na ginástica rítmica são a corda, o
arco, a bola, as maças e a fita. A ginástica rítmica surgiu no século XX, na União Soviética, e
foi reconhecida como modalidade olímpica em 1984.

• Como surgiu a Ginástica Rítmica?

A origem da ginástica rítmica remonta ao início do século XX, na Rússia, como uma forma
de exercício físico para mulheres. A primeira competição internacional de ginástica rítmica
foi realizada em 1963, em Budapeste, na Hungria. A ginástica rítmica se tornou um esporte
olímpico em 1984, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. A Rússia é o país com mais destaque
na modalidade, seguida por países do leste europeu.
O crédito pela invenção da ginástica rítmica vai para o educador sueco Per Henrik Ling, que
desenvolveu um sistema de exercícios rítmicos baseados na música e na expressão corporal.
Ling foi influenciado pelo coreógrafo francês François Delsarte, que foi o primeiro a lançar
suas ideias sobre a expressão de sentimentos com movimentos corporais. A bailarina norte-
americana Isadora Duncan também contribuiu para a criação da ginástica rítmica, ao
introduzir o ensino dessa nova modalidade na União Soviética, onde estabeleceu regras
para competições.

• A Ginastica Rítmica no Brasil:

A ginástica rítmica no Brasil é um esporte que tem se destacado cada vez mais no cenário
internacional, graças ao talento e à dedicação das atletas brasileiras.
 A ginástica rítmica foi introduzida no Brasil na década de 1960, pela professora húngara
Ilona Peuker, que criou o Grupo Unido de Ginastas (GUG), a primeira equipe competitiva da
modalidade no país. A primeira campeã brasileira no individual geral foi Geísa Bernardes,
em 1971. Desde então, o Brasil tem participado de diversas competições internacionais,
como Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais, Jogos Pan-Americanos e Copa do Mundo de
Ginástica Rítmica.
O Brasil conquistou medalhas de ouro em vários Pan-Americanos, tanto no individual
quanto no conjunto. Em 2023, o Brasil ganhou a Copa do Mundo de Ginástica Rítmica,
realizada em Sofia, na Bulgária, com uma apresentação histórica do conjunto formado por
Beatriz Linhares, Deborah Medrado, Geovanna Santos, Nicole Pírcio e Vitória Guerra. Foi a
primeira vez que o Brasil venceu uma etapa da Copa do Mundo na modalidade.
O Brasil também tem se destacado nas provas individuais, com ginastas como Natália
Gaudio, que alcançou a melhor posição histórica para uma ginasta individual brasileira nos
Jogos Olímpicos de 2016, ficando em 23º lugar. Outras ginastas que representaram o Brasil
em Olimpíadas foram Rosana Favilla, Marta Schonhorst, Ana Paula Scheffer, Angélica
Kvieczynski e Bárbara Domingos.
A ginástica rítmica no Brasil é organizada pela Confederação Brasileira de Ginástica, que é
responsável por promover e regulamentar o esporte no país. A ginástica rítmica é praticada
em diversos clubes e escolas, que oferecem oportunidades para crianças e jovens se
desenvolverem nessa modalidade.

• As Principais Atletas Brasileiras e Competições:

As principais competições de ginástica rítmica são os Jogos Olímpicos, os Campeonatos

Mundiais, os Jogos Pan-Americanos e as Copas do Mundo. Nessas competições, as ginastas
podem disputar provas individuais ou em conjunto, usando diferentes aparelhos, como
corda, arco, bola, maças e fita. A ginástica rítmica é um esporte que exige força, precisão,
criatividade e harmonia das atletas.
Os principais atletas brasileiros de ginástica rítmica são as integrantes do conjunto
nacional, que tem se destacado no cenário internacional com resultados históricos. O
conjunto brasileiro é formado por Bárbara Galvão, Deborah Medrado, Gabrielle Moraes,
Giovanna Silva, Maria Eduarda Arakaki e Nicole Pircio. Elas conquistaram a medalha de ouro
nos Jogos Pan-Americanos de 2019 em Lima, com três arcos e dois pares de maças, e
ficaram em quarto lugar na final dos cinco arcos e em quinto lugar no conjunto geral no
Campeonato Mundial de 2022 em Sofia, na Bulgária. Em 2023, elas venceram a etapa da
Copa do Mundo de Sofia, com uma apresentação histórica do conjunto.
No individual, a principal atleta brasileira é Bárbara Domingos, que foi campeã pan-
americana em 2019 com a fita e vice-campeã com as maças. Ela também foi a primeira
brasileira a disputar uma final de Copa do Mundo, ficando em quarto lugar com a fita em
2021. Outras ginastas que representaram o Brasil em competições internacionais foram
Geovanna Santos, Natália Gaudio, Angélica Kvieczynski e Ana Paula Scheffer.
• Aspectos Culturais e Sociais da Ginástica Rítmica:
A ginástica rítmica é um esporte que envolve aspectos culturais e sociais em sua origem,
desenvolvimento e prática. A ginástica rítmica surgiu como uma forma de expressão
artística, inspirada no balé, na dança e no teatro, e buscava valorizar a mulher e sua
capacidade física e criativa. A ginástica rítmica foi influenciada por diferentes correntes
pedagógicas e artísticas, como a técnica rítmica de Dalcroze, a dança livre de Isadora
Duncan e a ginástica natural de Medeau. A ginástica rítmica se tornou um esporte
reconhecido pela Federação Internacional de Ginástica em 1962, e passou a integrar os
Jogos Olímpicos em 1984. A ginástica rítmica é praticada exclusivamente por mulheres, em
competições individuais ou em conjunto, é um esporte que reflete a cultura e a sociedade
de cada país que a pratica. Cada país tem seu estilo próprio de apresentação, que pode
variar de acordo com a música, o figurino, a coreografia e a expressão das ginastas. A
ginástica rítmica também é um esporte que promove a integração social, a cooperação, a
disciplina, a autoestima e a saúde das praticantes. A ginástica rítmica é um esporte que
valoriza a beleza, a elegância, a criatividade e a arte das mulheres.

AGORA SOBRE GINÁSTICA ARTÍSTICA

• O que é Ginástica Artística?

A ginástica artística é um esporte que envolve a execução de uma série de movimentos
técnicos que exigem força, equilíbrio, flexibilidade, agilidade e coordenação. O objetivo é
realizar a melhor performance, competindo com outros atletas. A ginástica artística é
avaliada por um painel de jurados, que atribui uma nota baseada no grau de dificuldade e
na qualidade da execução dos movimentos. A ginástica artística é praticada por homens e
mulheres, mas com aparelhos e modalidades diferentes.

• Como surgiu a Ginástica Artística?

A ginástica artística surgiu como uma forma de expressão artística e preparação física na
Grécia Antiga, onde os atletas realizavam diversos movimentos e acrobacias em alguns
aparelhos. No início do século XIX, o pedagogo alemão Friedrich Ludwig Christoph Jahn
sistematizou a prática da ginástica e criou vários aparelhos que são usados até hoje, como o
cavalo com alças, as barras paralelas e horizontais e a trave. Ele é considerado o pai da
ginástica. Em 1881, foi fundada a Federação Europeia de Ginástica, que consolidou a
ginástica artística como modalidade esportiva.

• A Ginástica Artística no Brasil:

 No Brasil, a ginástica artística chegou no final do século XIX, trazida por imigrantes
europeus. O Brasil tem se destacado na modalidade, conquistando medalhas de ouro em
Olimpíadas e Pan-Americanos. O primeiro pódio e título da ginástica artística masculina
brasileira foi de Diego Hypolito, no solo, no Mundial de 2005, na Austrália. Ele também foi
campeão mundial em 2007, na Alemanha, e medalhista de prata nos Jogos Olímpicos do Rio
de Janeiro, em 2016. Outros ginastas que representaram o Brasil em Mundiais e Olimpíadas
foram Arthur Zanetti, Arthur Nory, Caio Souza, Francisco Barretto, Sérgio Sasaki e Luís Porto.
Na ginástica artística feminina, a primeira medalhista brasileira foi Daniele Hypolito, com a
prata no solo, no Mundial de 2001, na Bélgica. Ela também foi a primeira brasileira a
disputar cinco edições dos Jogos Olímpicos, de 2000 a 2016. Outras ginastas que se
destacaram foram Daiane dos Santos, campeã mundial no solo em 2003, nos Estados
Unidos, Jade Barbosa, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade, que fez história ao
conquistar duas medalhas de ouro e uma de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021,
sendo a primeira brasileira a ganhar o ouro na ginástica artística.
A ginástica artística no Brasil é organizada pela Confederação Brasileira de Ginástica, que é
responsável por promover e regulamentar o esporte no país. A ginástica artística é praticada
em diversos clubes e escolas, que oferecem oportunidades para crianças e jovens se
desenvolverem nessa modalidade. A ginástica artística é um esporte que traz benefícios
para a saúde, a coordenação motora, a concentração e a autoconfiança dos praticante,
assim como a ginástica rítmica.

• As Principais Atletas Brasileiras e Competições:

As principais competições de ginástica artística são os Jogos Olímpicos, os Campeonatos

Mundiais, os Jogos Pan-Americanos e as Copas do Mundo. Nessas competições, os atletas
podem disputar provas individuais ou por equipes, usando diferentes aparelhos, como solo,
salto, barras, argolas, cavalo com alças e trave. A ginástica artística é avaliada por um painel
de jurados, que atribui uma nota baseada no grau de dificuldade e na qualidade da
execução dos movimentos.
Os principais atletas brasileiros de ginástica artística são Rebeca Andrade, Diego Hypolito,
Arthur Zanetti, Arthur Nory e Daiane dos Santos. Eles conquistaram medalhas de ouro,
prata e bronze em Olimpíadas, Mundiais e Pan-Americanos, fazendo história para o esporte
brasileiro.
Rebeca Andrade é a primeira brasileira a ganhar o ouro na ginástica artística, com duas
medalhas de ouro e uma de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. Ela foi campeã
no salto e no individual geral, e vice-campeã na trave. Ela também foi a primeira brasileira a
disputar uma final olímpica no individual geral, ficando em quinto lugar nos Jogos Olímpicos
do Rio de Janeiro, em 2016.
Diego Hypolito é o primeiro campeão mundial da ginástica artística masculina brasileira,
com dois títulos no solo, em 2005 e 2007. Ele também foi medalhista de prata nos Jogos
Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e
2011.
Arthur Zanetti é o primeiro campeão olímpico da ginástica artística masculina brasileira,
com o ouro nas argolas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Ele também foi
medalhista de prata nas argolas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e de ouro
nos Jogos Pan-Americanos de 2011 e 2015.
Arthur Nory é o primeiro medalhista olímpico da ginástica artística masculina brasileira no
individual geral, com o bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. Ele também foi
medalhista de bronze na barra fixa nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e de
ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2019.
Daiane dos Santos é a primeira campeã mundial da ginástica artística feminina brasileira,
com o ouro no solo em 2003. Ela também foi a primeira brasileira a disputar uma final
olímpica no solo, ficando em quinto lugar nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Ela é
conhecida por ter criado dois movimentos originais no solo, o duplo twist carpado e o duplo
twist esticado.

• Aspectos Culturais e Sociais da Ginástica Rítmica:

Os aspectos culturais e sociais da ginástica artística são muito importantes para entender a
origem, o desenvolvimento e a prática dessa modalidade esportiva. A ginástica artística
surgiu como uma forma de expressão artística e preparação física na Grécia Antiga, onde os
atletas realizavam diversos movimentos e acrobacias em alguns aparelhos. A ginástica
artística foi influenciada por diferentes correntes pedagógicas e artísticas, como a técnica
rítmica de Dalcroze, a dança livre de Isadora Duncan e a ginástica natural de Medeau. A
ginástica artística se tornou um esporte reconhecido pela Federação Internacional de
Ginástica em 1962, e passou a integrar os Jogos Olímpicos em 18962. A ginástica artística é
um esporte que reflete a cultura e a sociedade de cada país que a pratica. Cada país tem
seu estilo próprio de apresentação, que pode variar de acordo com a música, o figurino, a
coreografia e a expressão dos atletas. A ginástica artística também é um esporte que
promove a integração social, a cooperação, a disciplina, a autoestima e a saúde dos
praticantes. A ginástica artística é um esporte que valoriza a beleza, a elegância, a técnica e
a arte dos movimentos.

• Os Benefícios da Ginástica Rítmica e da Ginástica Artística:

Os benefícios da ginástica artística e da ginástica rítmica são muitos, tanto para quem
participa de competições quanto para quem as pratica como atividade física ou recreativa.
Alguns deles são:
- Melhoram a coordenação motora, o equilíbrio, a flexibilidade, a força, a agilidade e a
resistência dos praticantes, pois exigem movimentos técnicos e precisos que envolvem todo
o corpo.
- Desenvolvem a capacidade cognitiva, a criatividade, a expressão artística, a concentração,
a disciplina e a autoconfiança dos praticantes, pois requerem a criação e a execução de
coreografias sincronizadas com a música e os aparelhos.
- Beneficiam o sistema cardiovascular e respiratório, pois aumentam a frequência cardíaca e
a capacidade pulmonar dos praticantes, favorecendo a circulação sanguínea e a oxigenação
dos tecidos.
- Promovem a integração social, a cooperação, o respeito e a amizade entre os praticantes,
pois são modalidades que podem ser realizadas individualmente ou em grupo, estimulando
o trabalho em equipe e a convivência com a diversidade.
- Proporcionam prazer, diversão, bem-estar e qualidade de vida aos praticantes, pois são
modalidades que valorizam a beleza, a elegância, a técnica e a arte dos movimentos,
despertando o interesse e a satisfação de quem as pratica