Aula 05 GEO015 Hidraulica Dos Solos Parte 3 ATUALIZADO
Aula 05 GEO015 Hidraulica Dos Solos Parte 3 ATUALIZADO
Aula 05 GEO015 Hidraulica Dos Solos Parte 3 ATUALIZADO
Quando o fluxo de água ocorre sempre na mesma direção, como no caso dos
permeâmetros, diz-se que o fluxo é unidimensional. Sendo uniforme a areia, a direção
do fluxo e o gradiente são constantes em qualquer ponto.
Quando as partículas de água se deslocam segundo qualquer direção, o fluxo é
tridimensional. A migração de água para um poço é um exemplo de fluxo tridimensional
de interesse para a engenharia.
Quando as partículas de água seguem caminhos curvos, mas contidos em planos
paralelos, o fluxo é bidimensional. É o caso da percolação pelas fundações de uma
barragem.
O estudo do fluxo bidimensional é muito facilitado pela representação gráfica dos
caminhos percorridos pela água e da correspondente dissipação de carga. Esta
representação é conhecida como rede de fluxo.
NA
NA
Barragem de Terra
Ensecadeira
NA NA
Talude
NA Crista Talude
Jusante
Montante
Definições
5
Rede de
Fluxo
Logo
Q k H nc
a
s e a b figuras quadradas
nd b
Q Q k H nc
nd
Determinação
7
ht ht ht
2 2 2
3-D 0
x 2
y 2
z 2
ht ht
2 2
2-D 0
x 2
z 2
ht
2
1-D 0
z 2
CASO UNIDIMENCIONAL
Ponto x h
H
A 0 H
B L 0
x
𝐻
A B 𝑎=− 𝑏=𝐻
𝐿
𝐻
L Relação Linear: ℎ 𝑥 =− ∙𝑥+𝐻
𝐿
CASO UNIDIMENCIONAL
Z
𝜕 2 ℎ𝑡 ℎ𝑡 (𝑧) = 𝑎 ∙ 𝑧 + 𝑏
3 =0
𝜕𝑧 2
15cm
3 70 0 70
𝑧 = 15 𝑐𝑚 → ℎ𝑡 15 = 0 = 𝑎 ∙ 15 + 𝑏
1 𝑧 = 55 𝑐𝑚 → ℎℎ 55 = 70 = 𝑎 ∙ 55 + 𝑏
15cm
0 ℎ𝑡 𝑧 = 1,75 ∙ 𝑧 − 26,25
9
CASO BIDIMENSIONAL
2 ht 2 ht
0
x 2 y 2
NA Max
NA Min
Impermeável
12
Condições de Contorno:
NA NA
1 2 3 4 1
NA
5 6
4 5 2 3
NA
NA NA
NA
1 4
1
6
3 NA 6 3 4
2
11
2 5
5
7 8 10 9 7 8
Impermeável Impermeável
NA 1
2 NA
Impermeável
NA
1
NA 2 M eio Sat urado - Com Percolação
Im p e r m e áv e l
Criada uma rede de elementos finitos, pode-se calcular com razoável precisão a carga
total em cada ponto. Atualmente, diversos programas de computador, empregando o
método dos elementos finitos, são disponíveis, inclusive para o traçado de redes de
materiais homogêneos.
17
Modelos Físicos
nc
1. Cálculo da Vazão Qk H Rede de fluxo
nd
3. Cálculo de Gradientes i d ht ht
Rede de fluxo
dL L
Piping
20
𝑖𝑚𝑎𝑥 𝑖𝑚𝑎𝑥
∆ℎ𝑡
𝑛𝑑
𝑖𝑚𝑎𝑥 =
𝑙𝑚í𝑛
Processos de Formação:
21
Processos de Formação:
Erosão em torno de trincas existentes na barragem. Essas rachaduras ou
fissuras permitem a formação de um fluxo concentrado, que tem origem direta
no reservatório e vai até um ponto de saída, o qual passa a erodir o solo,
causando o alargamento deste caminho de água, formando o tubo.
Processo de formação de piping por meio de alargamento das paredes das trincas.
Fonte: Perini (2009)
22
Processos de Formação:
Erosão devido ao carreamento de finos. Ocorre geralmente quando os
materiais utilizados são mal graduados, permitindo que solos finos escapem
por uma matriz granular. Esta lavagem de finos, pode desestabilizar
internamente o solo e permitir a formação do tubo.
1.Cálculo da Vazão
Referencial
1
2
1 12
3
11
2
3 4 4 5 6 7 8 9 10
n 𝑛𝑐 = 4
Qk H c 4 𝑚3
nd 𝐻 = 6𝑚 → 𝑄 = 𝑘. 6. = 2 𝑘 ( /𝑚)
𝑛𝑑 = 12 12 𝑠
8 km
Referencial
𝒌 = 𝟏𝟎−𝟔 𝒎/𝒔
ℎ𝑡𝑚𝑎𝑥 = 6 m ℎ𝑡𝑚í𝑛 = 0 m
A
Referencial
𝒉𝒕 = 𝟑 𝒎
ℎ𝑡𝑚𝑎𝑥 = 6 m ℎ𝑡𝑚í𝑛 = 0 m
Referencial
ℎ𝑡 = 3 m
𝑝𝑃 = 13 ∙ 10 ℎ𝑒𝑃 = −10 𝑚
∆ℎ𝑡 6−0
𝑝𝑃 = 130 𝑘𝑃𝑎 ∆ℎ𝑡𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎 = = = 0,5
27 ℎ𝑡𝑃 = 3,0 𝑚 𝑛𝑑 12
3. Cálculo de Gradientes
𝑛𝑐 = 4 𝑛𝑑 = 12
B
Referencial L
∆ℎ𝑡𝐵
Gradiente no ponto B: 𝑖=
∆𝐿𝐵 ∆𝐿𝐵 ≈ 1,8 𝑚
0,5
𝑖= ∆ℎ𝑡 6−0
1,8 ∆ℎ𝑡𝐵 = = = 0,5
𝑛𝑑 12
28 𝑖 ≅ 0,28
Exemplo 2
29
1.Cálculo da Vazão
𝑛𝑐 = 4 𝑛𝑑 = 8
2 1
1 3 8
𝒌 = 𝟏𝟎−𝟒 𝒎/𝒔
4
2 7
3 4 5 6
𝑛𝑐 4
𝑄 = 𝑘. ∆𝐻. = 10−4 ∙ 25 − 5 ∙ = 10−3 𝑚3 /𝑠 /𝑚
𝑛𝑑 8
𝒌 = 𝟏𝟎−𝟒 𝒎/𝒔
Referência
∆ℎ𝑡 25 − 5
∆ℎ𝑡𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎 = = = 2,5
𝑛𝑑 8
𝑝𝐵 = 30 ∙ 10 ℎ𝑒𝐵 ≈ −20 𝑚
𝑝𝐵 = 300 𝑘𝑃𝑎 ℎ𝑡𝐵 = 25 − 6 × 2,5 = 10 𝑚
31
2. Cálculo de Pressões
𝑛𝑐 = 4 𝑛𝑑 = 8
Referência
∆ℎ𝑡 25 − 5
∆ℎ𝑡𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎 = = = 2,5
𝑛𝑑 8
𝑝𝐴 = 11,25 ∙ 10 ℎ𝑒𝐴 ≈ −5 𝑚
𝑝𝐴 = 112,5 𝑘𝑃𝑎 1
ℎ𝑡𝐴 = 5 + × 2,5 = 6,25 𝑚
32 2
3. Cálculo de Gradientes
𝑛𝑐 = 4 𝑛𝑑 = 12
Referência
L
∆ℎ𝑡𝐴
Gradiente em A: 𝑖𝐴 =
∆𝐿𝐴 ∆𝐿𝐴 ≈ 10𝑚
2,5
𝑖𝐴 = ∆ℎ𝑡 25 − 5
10 ∆ℎ𝑡𝐴 = = = 2,5
𝑛𝑑 8
33 𝑖𝐴 ≅ 0,25