Nit-Seflu-007 Rev.02
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No
NIT-SEFLU-007 02
INSPEÇÃO DE BANCADAS DE ENSAIOS DE MEDIDORES DE
VOLUME DE ÁGUA APROVADA EM PÁGINA
JUL/2023 1/6
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de aplicação
3 Responsabilidade
4 Documentos de referência
5 Documentos complementares
6 Siglas
7 Termos e definições
8 Padrões, materiais e equipamentos utilizados
9 Inspeção da bancada de ensaios
10 Determinação da incerteza de medição
11 Aprovação/Reprovação
12 Emissão de laudo
13 Histórico da revisão e quadro de aprovação
1 OBJETIVO
Esta norma fixa os procedimentos que devem ser adotados na inspeção de bancadas de ensaios de
medidores de volume de água, utilizadas para realização dos ensaios de verificação metrológica. As bancadas
de ensaios de medidores de volume de água da indústria, que forem utilizadas na produção, desenvolvimento
e para outros fins diferentes da verificação metrológica, são de inspeção de carater voluntário.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta norma se aplica à Dimel/Dgtec/Seflu e à Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade – Inmetro
(RBMLQ-I).
3 RESPONSABILIDADE
4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Não se aplicam.
6 SIGLAS
7 TERMOS E DEFINIÇÕES
Instalação construída, montada e equipada de modo a se alcançar as condições de ensaio propostas para
verificações metrológicas de hidrômetros.
Bancada de ensaios que possui como padrão de trabalho uma medida materializada de volume.
Bancada de ensaios que possui como padrão de trabalho um medidor de volume padrão.
7.8 Hidrômetro
A inspeção da bancada de ensaios deve ser efetuada, em intervalos de, no máximo, 12 (doze) meses,
segundo os seguintes procedimentos:
Consiste em inspecionar a mesa da bancada de ensaios e a rede de alimentação para constatar ascondições
estabelecidas de 9.1.1 a 9.1.4.
A alimentação da bancada deve garantir que durante os ensaios a pressão de linha a jusante dos medidores
seja no mínimo 0,03 MPa (0,3 bar).
A mesa de medição deve ser fixa e sua posição em relação ao plano horizontal deve ser constatada utilizando
o nível de bolha.
Acionar o sistema, simulando um ensaio para determinação de erros, verificar a ocorrência de vazamentos
nos acoplamentos e registros.
O filtro deve ser limpo no máximo a cada 30 dias e, para tanto, o responsável pela bancada deve manter
registro da data da última limpeza efetuada e observar se o líquido escoado contém ou não impurezas
sólidas.
9.2.1 Consiste em verificar a medida com vistas a constatar seu posicionamento, estanqueidade e limpeza
do visor, bem como avaliar os erros apresentados e proceder ao ajuste da escala, quando necessário.
9.2.2 Deve-se utilizar um fio de prumo de duas geratrizes a 90º uma da outra, para verificar se a medida
9.2.5.1 Qualquer alteração, acidental ou não, efetuada na medida materializada de volume, deve ser
comunicada ao órgão metrológico da jurisdição para as providências cabíveis.
9.3.2 O IPNA deve ter previamente seu erro avaliado na sua faixa de utilização, pela RBMLQ-I, conforme
estabelece o RTM específico. Caso apresente erros fora dos máximos admissíveis estabelecido no RTM, o
IPNA será reprovado. O IPNA poderá ser utilizado caso apresente os resultados dentro dos erros máximos
admissíveis. Não é aplicável o uso da marca de verificação mesmo que o instrumento seja de modelo
aprovado pelo Inmetro.
9.3.3 Na impossibilidade de realização do ensaio pela RBMLQ-I, o IPNA deve ser calibrado por laboratório
acreditado. Os erros do certificado devem ser considerados na avaliação dos resultados das medições. A
calibração é uma alternativa ao item 8.3.2.
evidenciar que a incerteza na medição do volume não seja superior a ± 0,2% do volume indicado.
O cronômetro deve ser calibrados por laboratório acreditado e evidenciar que a incerteza não é superior a
0,1 s.
Os sensores de temperatura das bancadas devem ser calibrados por laboratório acreditado e devem
evidenciar que a incerteza na medição da temperatura da água não é superior a 1 ºC.
Os manômetros das bancadas devem ser calibrados por laboratório acreditado e devem evidenciar que a
incerteza da medição não seja superior a uma unidade de divisão da pressão.
10.1 Na apresentação dos resultados de determinação de erros deve ser expressa a incerteza expandida do
sistema utilizado nos ensaios, estando seu método de cálculo de acordo, sempre, com a versão brasileira
mais recente do ISO GUM, com probabilidade de abrangência de 95,45%.
10.2 Para a realização dos ensaios, a incerteza expandida na determinação do volume de água escoado
pelomedidor não pode exceder a 1/5 do erro máximo admissível na aprovação de modelo e não pode ser
superior a 1/3 do erro máximo admissível na verificação inicial.
11 APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO
11.1 Aprovar a bancada de ensaios que satisfaça a todas as especificações desta norma.
11.2 Reprovar a bancada de ensaios que não satisfaça uma ou mais especificações desta norma.
11.2.1 Notificar o responsável para que seja(m) sanada(s) a(s) não conformidade(s) encontrada(s).
11.2.2 Interditar ao uso a bancada reprovada até que seja(m) sanada(s) a(s) causa(s) de sua reprovação.
12 EMISSÃO DE RELATÓRIO
12.1 No caso de aprovação, emitir em duas vias relatório de exame incluindo pelo menos:
a) o nome do requerente;
b) a natureza do serviço;
c) a descrição sucinta da bancada;
d) os componentes examinados;
e) relação dos certificados de calibração dos instrumentos que compõem a bancada;
f) informar o documento/procedimento em que o laboratório se baseia para aplicar os erros informados nos
certificados de calibração para definição do erro de medição da bancada;
g) os padrões utilizados na inspeção;
h) a relação dos selos e marcas que identifiquem a inspeção;
i) o resultado do exame; e
j) a(s) assinatura(s) do(s) técnico(s) responsável(eis).
12.2 O órgão executor dos serviços deve manter uma via de todos os relatórios das inspeções efetuadas.
Quadro de aprovação
Responsabilidade Nome Atribuição
Elaborado por: Luiz Henrique Duarte Barbosa Técnico em Metrologia e Qualidade
Verificado por: Salomão Miguel Jabbour Pesquisador-Tec. em Metrologia e Qualidade
Aprovado por: Iris Trindade Chacon Chefe do Seflu