Compilaçao Organica Fundamental 20212022
Compilaçao Organica Fundamental 20212022
Compilaçao Organica Fundamental 20212022
de Cabo Verde
2º Semestre 2021/2022
1
13-03-22
CONTEUDO:
2
13-03-22
Aula Prática 01 – NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA NO
LABORATORIO E ELABORAÇÃO DE RELATORIOS
1. OBJECTIVO:
Entender as normas de segurança no laboratório
Elaborar relatórios das aulas práticas
3
13-03-22
Não gastar soluções desnecessariamente
Não retornar para os frascos os restos das soluções que deles foram retirados, evitando
assim possíveis contaminações.
Se algum ácido ou qualquer outro produto químico for derramado, chame ao professor
e rapidamente, lave o local imediatamente com bastante água.
Não aqueça substâncias em recipientes fechados.
Nunca coloque vidro quente sobre superfícies frias, pois o choque término poderá
trincá-lo.
Leia sempre as instruções do protocolo da aula pratica muito antes da realização
da pratica no laboratório.
Não trabalhe sozinho no laboratório.
Use somente os tipos e quantidades de reagentes específicos no roteiro.
Utilizar sempre os equipamentos de proteção individual (EPI): vestuário de
segurança, óculos de proteção, máscaras para gases, luvas e calçados fechados.
Não pipetar produto algum com a boca.
Durante os trabalhos; cabelos soltos, pulseiras, brincos, anéis, são proibidos.
Os produtos devem ser armazenados de acordo as propriedades físicas e químicas
dos produtos químicos, afim de evitar r incêndios, explosões, emissão de gases tóxicos,
vapores, pó, radiações e combinações variadas entre eles.
Material que pode rolar (termômetros, tubos capilares, pipetas) deve ser mantido
perpendicular às bancadas.
Vidro quebrado deve ser recolhido com uma escova. Pedaços menores são retirados
com algodão seguro com uma pinça. Nunca use toalhas.
Nunca aqueça substancias voláteis ou inflamáveis diretamente na chama; use o banho-
maria.
Não prenda vidro muito fortemente com garras, pois eles se dilatam com o calor.
Ao despejar as soluções na pia, dilua ou neutralize, com grande quantidade de
água.
Todas os frascos contendo soluções preparadas, deverão ter uma etiqueta bem
legível indicando a data de preparação, quem o preparou, nome da solução e
concentração da solução.
4
13-03-22
Antes de fazer alterações no processo a ser seguido ou na quantidade ou
qualidade dos reagentes, consulte o professor.
Nunca aponte a abertura do frasco de reagentes, tubo de ensaio ou outros
contendo substancias para um colega e nem olhe pela abertura se o mesmo
contiver água quente ou reagentes.
Leia com muita atenção os rótulos dos reagentes a serem usados
É obrigação de todos conservar o material e os equipamentos em bom estado.
Não trabalha sozinho no laboratório.
Manter a limpeza e arrumação da área de trabalho.
Execute operações seguras, seja em todo trabalho, metódico, asseado, sereno,
prudente e delicado!
Em caso de acidente como queimadura, respingo de substancias comunicar
imediatamente o professor. Lavar abundantemente com água corrente em torneira, no
chuveiro de emergência se necessário e encaminhar para atendimento médico.
Normas específicas
As normas específicas ficarão a cargo dos professores das disciplinas técnicas, porque envolve
metodologia e estratégias específicas, que ficam livres para cada professor.
ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS
Capa
Nome da instituição
Nome do Curso
5
13-03-22
Título do trabalho;
Nome dos autores
Nome do docente
Local e data de realização do trabalho.
Índice
Enumeração das principais divisões e subdivisões do trabalho.
Introdução e objetivos
Contexto do tema, importância e objetivos do trabalho
Revisão Bibliográfica
Análise feita pelos autores do que foi pesquisado sobre o tema em questão. O trabalho não deve
limitar-se a aquisição e redação de fragmentos bibliográficos. Deve-se também apresentar o
mecanismo das reações, quando este for conhecido.
Parte Experimental
Relatar o que foi executado na prática, de forma impessoal (voz passiva no tempo passado).
Resultados e Discussões
Apresentar os cálculos realizados, bem como discutir os resultados obtidos.
Conclusões
Reafirmar de maneira sintética a ideia principal, respondendo ao problema inicial (objectivo).
Descrever as principais contribuições proporcionadas pelo trabalho.
Referências Bibliográficas
Possibilitam a identificação de documentos, publicações, entre outros, que foram utilizadas para
a redação do relatório.
Anexos
Tabelas, gráficos, imagens.
FORMATAÇÃO
São recomendadas as seguintes características:
o Papel formato A4;
o Margens de 3,0 cm na parte superior e no lado esquerdo e de 2,0 na inferior e no lado
direito;
o Espaço entre linhas de 1,5 cm;
o Fonte: Times New Roman, tamanho 12.
6
13-03-22
Exercícios
Normas de Segurança no laboratório de Química.
1.Com relação às medidas de segurança que devem ser adotadas em um laboratório químico,
assinale a opção que corresponde a procedimento correto.
b) Cabelos preferencialmente mantidos presos ou sob gorros, para evitar que entrem em
contato com material biológico ou químico durante a manipulação de materiais e uso de
equipamentos.
c) O uso de jóias não sofre restrições, uma vez que, são produzidas com materiais nobres.
a) Não é proibido fumar no laboratório, desde que o mesmo tenha sistema de exaustão.
b) Nunca pese material diretamente sobre o prato da balança. Use um Becker, vidro de
relógio ou qualquer outra vidraria adequada.
c) Não aqueça tubos de ensaio com substâncias dentro, com a boca virada para si ou para
outra pessoa.
a) um laboratório seguro não pode conter iluminação forte, ventilação e nem presença de água.
b) para o laboratório ser totalmente seguro precisa conter apenas a caixa de segurança, que traz
todos os itens necessários.
7
13-03-22
c) é necessária a presença de água, caixa de primeiros socorros, ventilação e iluminação
favoráveis.
5.Um grupo de alunos pretende preparar no laboratório 500 mL de uma solução aquosa 1 mol/L
de H2SO4, utilizando o ácido concentrado contido em um frasco cujo rótulo indica:H 2SO4 ,pureza
98%,d= 1.84 g/mL ,mM = 98 g/mol
e) Proveta.
I. O volume medido na pipeta volumétrica é menos preciso que aquele medido na pipeta
graduada.
II. A diluição de uma substância em balão volumétrico não permite seu aquecimento em
água fervente.
IV. As provetas são utilizadas, por permitirem medir diferentes volumes de forma
aproximada.
V. O volume de um titulante gasto em uma titulação utilizando uma bureta não tem a
mesma precisão que o volume de uma pipeta volumétrica.
8. Quais são os instrumentos de vidro usados para medir volume? Classifique-os em graduados
e volumétricos.
9. Desenhe o seguinte material e descreva sua utilidade: a) tubo de ensaio b) béquer c) funil d)
pisseta e) erlenmeyer f) kitassato.
10. Por que não devemos usar um béquer, para a preparação rigorosa de uma solução?
11. Qual o procedimento correto para o destino dos resíduos químicos resultantes das aulas
práticas?
OBJECTIVO
INTRODUÇÃO
A Química Orgânica se ocupa do estudo das substâncias que possuem átomos de carbono na
composição das suas moléculas. Os avanços alcançados desta ciência, são empregues na
produção, ao realizar-se em grande extensão os processos de elaboração de substâncias
naturais e diferentes sínteses orgânicas. A indústria química produz múltiplas substâncias para
outros ramos: ciências médicas, agricultura, pesca, entre outros.
Os compostos orgânicos caracterizam-se por apresentar maior complexidade e organização
estrutural que os compostos inorgânicos, o que nos leva ao estudo das suas propriedades físicas
e químicas, das estruturas, classificação, entre outras propriedades.
Para iniciar o estudo da química orgânica, vamos catalogar os principais reagentes químicos
presentes no laboratório, fazendo a leitura do rótulo.
PROCEDIMENTO
RELATORIO
Completar a tabela.
Desenvolver as seguintes questões:
1. Que entende por forças intermoleculares? Indique a hierarquia das forças.
2. Que entende por ponto de Ebulição e ponto de Fusão? Explique o comportamento
em sustâncias orgânicas e inorgânicas.
BIBLIOGRAFIA
10
13-03-22
AULA PRÁTICA- 3 HIDROCARBONETOS SATURADOS: NOMENCLATURA E
FÓRMULA ESTRUTURAL, ISOMERISMO.
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
11
13-03-22
12
13-03-22
AULA PRATICA 04 – DESTILAÇÃO SIMPLES
Objetivo
Introdução
Destilação é uma técnica geralmente usada para remover um solvente, purificar um líquido ou
para separar os componentes de uma mistura de líquidos, ou ainda separar líquidos de sólidos.
Os tipos mais comuns de destilação são: destilação simples, destilação fracionada, destilação a
vácuo e destilação a vapor. O fracionamento do petróleo, a obtenção de álcoois e a extração de
essências são apenas alguns exemplos dos processos em que a destilação é empregada na
indústria. A destilação simples é uma técnica muito utilizada nos laboratórios na separação de
um líquido volátil de uma substância não volátil. Não é uma forma muito eficiente para separar
líquidos com diferença de pontos de ebulição próximos. A destilação simples só deve ser
empregada na purificação de líquidos em que apenas um dos componentes é volátil. É uma das
operações de uso mais comum na purificação de líquidos e consiste, basicamente, na
vaporização de um líquido por aquecimento, seguido de ebulição que implica a liberação de
moléculas individuais, seguida da condensação do vapor formado. Os materiais normalmente
utilizados para o processo de destilação simples são: balão de destilação com fundo redondo,
condensador, pérolas de vidro, conexões, mangueiras, garras e suportes universais, manta
aquecedora e a solução que se deseja destilar. A montagem do aparato se dá de forma análoga
à Figura 1. Um termómetro é utilizado para se conhecer a temperatura do que está sendo
destilado. O condensador consiste de um tubo, envolvido por uma capa de vidro oca contendo
água fria para evitar o aquecimento da água que envolve o tubo, esta é trocada continuamente,
através de uma abertura ligada a torneira e uma outra ligada ao ralo.
Nesta prática o aluno deverá aprender a realizar a destilação simples, aplicando todos os
conhecimentos adquiridos em aulas anteriores.
13
13-03-22
Materiais e reagentes
Balão de destilação
Rolha
Termómetro
Erlenmeyer
Borracha de látex
Manta térmica ou bico de Bunsen
Condensador
Tripé
Garras
Tela metálica com amianto
Solução de Cloreto de Sódio 15%
Solução de Nitrato de Prata (AgNO3)
Procedimento Experimental
Experimental I (Destilação A)
Após a destilação se faz necessário um teste para verificar se a destilação foi bem-sucedida.
Assim, deve-se testar o destilado a fim de saber se ainda existe a presença do NaCl. Para tanto
siga os passos descritos abaixo:
1. Adicione 2 mL de solução de AgNO3 (Nitrato de prata) a dois tubos de ensaio;
2. Numere-os como tubo 1 e tubo 2, respetivamente;
3. Ao tubo 1 adicione 2 mL de solução de NaCl. Observe que ocorre a formação de um
precipitado de coloração branca. O precipitado formado é o AgCl (cloreto de prata). Assim, o
tubo 1 servirá como referência para o tubo 2;
4.Adicione 2 mL do destilado ao tubo 2. Observe o que acontece.
Questões
1. Em que se baseia o princípio da destilação simples e em quê tipo de amostra pode ser
utilizado?
2. Por que a destilação simples não é usada na separação de líquidos de ponto de
ebulição relativamente próximos?
3. Qual a função das pedras de ebulição, pedra de porcelana porosa ou bolinhas de vidro
em uma destilação?
4. Se no tubo 2, após adicionar a solução AgNO 3, houver a turvação do destilado o que
pode ter ocorrido? Qual reacção explica a formação do precipitado branco de AgCl?
5. Por que no início da destilação, o balão deve estar cheio a dois terços de sua
capacidade?
6. Por que é perigoso aquecer um composto orgânico em uma aparelhagem totalmente
fechada?
7. Por que misturas azeotrópicas não podem ser separadas por destilação?
8. Qual (ais) a diferença entre a destilação simples de destilação fracionada.
15
13-03-22
Resultados/Relatório
Bibliografia
Internet: www2.ufersa.edu.br
MORRISON, Robert & BOYD, Robert (1996) – Química Orgânica - 13ª
Edição, Fundação Gulbenkian.
VOGEL, A.I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 2. ed. Rio de Janeiro Ao
Livro Técnico S. A., 1981. V. 1.
Objetivo
Introdução
Nesta pratica se destilara uma mistura de dois líquidos utilizando o processo de destilação
fraccionada.
Materiais e Reagentes
o Condensador recto
o Coluna de fraccionamento
o Balão de fundo redondo alonga
o Provetas de 100 e 50 ml
o Termómetro,
o Manta aquecedora,
o Garras
o Suportes
o Mangueira para condensador
o Pedaços de porcelana (pedras de ebulição)
o Funil
o Mistura de dois líquidos
Procedimento experimental:
17
13-03-22
7. Observe as temperaturas das substancia na Tabela 1 e compare com os resultados
obtidos.
8. Com os dados obtidos, construa um gráfico da variação da temperatura de ebulição em
função do volume da mistura destilada,
(°C)
18
13-03-22
Água 100,0 536,6
Questões:
Bibliografia.
Introdução:
19
13-03-22
substância desconhecida. Entretanto, existem casos em que não se tem qualquer antecedente
sobre o composto a ser identificado, o que torna bem mais difícil a tarefa de identificação.
Conhecendo a estrutura de um composto orgânico é possível predizer em que tipo de solvente o
composto se dissolverá. Esta predição baseia-se na presença de certos grupos funcionais como
carboxila, hidroxila, grupo amino, entre outros, e na possibilidade de interações desses
grupamentos químicos com as moléculas do solvente. Sendo conhecida a solubilidade do
composto orgânico em determinados solventes é possível seguir o raciocínio inverso ao anterior
e prever que tipos de grupamentos funcionais estarão presentes na molécula.
Unindo os testes de solubilidade a outras técnicas (análise elementar, preparação de derivados,
espectroscopias) é possível deduzir a estrutura de um composto orgânico.
No teste de solubilidade utiliza-se substância como água, soluções ácidas, soluções básicas e
solventes orgânicos, que fornecem informações importantes sobre grupos funcionais presentes
em sua estrutura e também indicam a extensão relativa da sua cadeia carbónica
Os testes de solubilidade são feitos utilizando-se solventes como água destilada, éter dietílico,
solução de hidróxido de sódio 5%, de bicarbonato de sódio 5%, de ácido clorídrico 5% e ácido
sulfúrico concentrado. Os resultados finais dos testes definem as classes de compostos
orgânicos possíveis para o composto cuja solubilidade está sendo testada conforme apresentado
na Figura 1.
As classes de substâncias determinadas pelos testes de solubilidade correspondem aos
seguintes grupos de compostos orgânicos: S1, S2, SA, SB, A1, A2, B, N1, N2, I e MN.
20
13-03-22
Sendo:
Nesta prática, serão realizados testes de solubilidade com diferentes compostos orgânicos. Os
testes de solubilidade deverão ser realizados seguindo-se toda a sequência de testes de
solubilidade apresentados na Figura 1.
Importante:
após cada teste, deverão ser transferidas para novos tubos de ensaio para dar
prosseguimento aos testes de solubilidade.
O primeiro teste de solubilidade deve ser feito com a água destilada e a partir do
resultado, seguir a sequência adequada (Figura 1). Por exemplo, se a amostra for
solúvel em água destilada seguir para o teste com éter dietílico utilizando-se uma nova
amostra em um novo tubo de ensaio. Se o composto for solúvel em éter dietílico
verificar o pH da solução com papel de tornassol (vermelho se o pH é ácido, azul se o
pH é básico e roxo se o pH é neutro) (a mudança de cor ocorre para variações no pH de
21
13-03-22
4,5 a 8,3), classificando-o nas classes SA, SB ou S1. Caso o composto seja insolúvel
em éter dietílico será classificado como pertencente à classe S2.
ATENÇÃO! Sendo a substância solúvel em água destilada automaticamente exclui-se
a realização dos testes com solução de NaOH 5%, NaHCO3 5%, HCI 5%, H2SO4
(96%) e H3PO4 (85%).
O raciocínio inverso é válido para uma substância insolúvel em água destilada.
Materiais e reagentes:
Béquer
Suporte para tubos ensaio
Tubos de ensaio, ,
Papel de tornassol azul e vermelho
Pipetas graduadas.
Pipeta Pasteur;
Água destilada
Amostras (fornecidas pelo professor)
Solução de ácido clorídrico 5%, ácido sulfúrico concentrado (96%), ácido fosfórico
concentrado (85%), solução aquosa de bicarbonato de sódio 5%, éter dietílico, solução
aquosa de hidróxido de sódio 10% e solução aquosa de hidróxido de sódio 5%.
Procedimento
Para cada teste a ser realizado, utilizar nova amostra. De modo a otimizar os experimentos
realize todos os testes necessários com cada amostra-problema até que ela seja
definitivamente classificada.
Preparar a soluções de hidróxido de sódio 5 %, Acido Clorídrico 5% e Bicarbonato de
sódio 5% .
Rotular cada tubos de ensaio ( Exemplo ,A,B,C,D,E,F)
Colocar em cada tubo de ensaio 1,5 ml das soluções preparadas e 1ml de cada amostra
que se quer testar a solubilidade fornecida pelo o professor.
Agitar vigorosamente o tubo de ensaio por aproximadamente 3 minutos e observar se
ocorreu solubilização da amostra.
Realizar os testes propostos:
1º teste: deve ser feito com água destilada. Se a amostra for solúvel, realizar o 2º teste.
Se for insolúvel, passar diretamente para o 3º teste.
2º teste: se a substância for solúvel em água destilada faça o teste com éter dietílico.
Se for insolúvel em éter dietílico, ela pertence ao grupo S2. Se ela for solúvel em éter
22
13-03-22
dietílico, é classificada como SA, SB ou S1, dependendo do pH da sua solução aquosa,
o qual é determinado com papel de tornassol.
3º teste: se a amostra for insolúvel em água destilada testa-se a sua solubilidade em
solução aquosa de NaOH 5%. Se for solúvel nesta solução realize o 4º teste; se
insolúvel, passe para o 5º teste.
4º teste: teste a amostra em solução aquosa de NaHCO3 5%. Se for solúvel, pertence à
classe A1 e, se for insolúvel, à classe A2.
5º teste: faça o teste com solução aquosa de HCI 5%. Se a amostra for insolúvel nesse
solvente e se houver a informação (por meio de análise elementar) de que ela é neutra e
possui nitrogênio ou enxofre, ela pertencerá à classe MN. Caso seja solúvel, ela
pertence à classe B. Se for insolúvel e não houver sido classificada com MN, faça o 6º
teste.
6º teste: realize o teste com H2SO4 (96%). Se a amostra for solúvel, faça o teste com
H3PO4 (85%). Se for insolúvel, ela pertence à classe I.
Resultados e conclusões
(Reportar os resultados em solúvel ou insolúvel )
Tubos Água Éter NaOH 5% HCL5% NaHCO3 5% H2SO4 Classificação
96%
Classe
Amostra
Questões:
1. Apos a identificação das amostras cedidas pelo o professor e identificação dos grupos
funcionais, desenvolva as reações químicas correspondentes para cada caso.
23
13-03-22
Bibliografia
24
13-03-22
AULA PRATICA- 06 PRINCIPAIS TIPO DE REACÇÕES QUIMICAS
ORGANICAS.
EXERCICIOS
25
13-03-22
26
13-03-22
AULA PRATICA 07: IDENTIFICAÇÃO DE COMPOSTOS
INSATURADOS - TESTES DE SOLUBILIDADE ESPECÍFICOS.
Objectivo:
Introdução
Os compostos insaturados dão uma grande variedade de reações de adição. As reações mais
comuns dos alcenos são as adições electrófilas. Na Identificação de compostos insaturados, em
razão da pronta disponibilidade do eléctron, as ligações duplas e triplas sofrem uma série de
reacções químicas incomuns em outras classes de substâncias orgânicas. Os testes mais
utilizados para a detecção dessas ligações em amostras orgânicas são:
Teste com bromo (Br2/CCl4) – Ligações múltiplas de Alcenos e Alcinos rapidamente descoram
a solução (avermelhada) de bromo em tetracloreto de carbono, devido à formação de produtos
de adição
27
13-03-22
incolores.
Materiais e reagentes:
o Bequer de 100 ml
o Proveta
o Tubos de ensaio
o Pipeta Pasteur
o Reagente de Bayer (Solução de permanganato de potássio em meio aquoso (KMnO4) -
2%)
o Solução de Bromo em tetracloreto de carbono (CCl 4) 2%
o Agua destilada
o Amostras (de Acenos e Alcinos)
Reagente Br/CCl4
Adicione 0,2 g ou 0,2 mL do composto Bromo em 2 mL de tetracloreto de carbono.
28
13-03-22
Procedimento Teste com Br/CCl4 (Utiliza-se esse teste para confirmar o teste anterior):
Relatório
o Escreva as reações químicas para todos os testes realizados nesta prática, bem como
as fórmulas dos compostos testados.
o Destaque o que você observou durante os experimentos.
Tubos Amostra Reagente Observações
Bibliografia
29
13-03-22
AULA PRATICA 08 REAÇÕES DOS HIDROCARBONETOS INSATURADOS
EXERCICIOS
30
13-03-22
Associe as colunas em relação às reacções acima.
( ) Reacção de adição.
( ) Reacção de substituição.
( ) Reacção de eliminação.
( ) Reação de combustão.
5. . Observou-se o seguinte;
31
13-03-22
AULA PRATICA 09: IDENTIFICAÇÃO ÁLCOOIS E FENOIS – TESTE
DE SOLUBILIDADE.
Objectivo:
Introdução
Cada grupo funcional apresenta certas reações características, daí as mesmas serem utilizadas
como reações de identificação. Estas reações são testes qualitativos que permitem caracterizar
uma determinada funcionalidade observando-se uma transformação química através de
mudanças físicas provocadas por uma reação. Algumas dessas mudanças não são fáceis de
serem observadas, mas úteis num determinado instante particular. os testes de análise funcional
devem ser realizados na maioria dos casos à pressão atmosférica e num intervalo de tempo
relativamente pequeno.
Teste de Lucas: O reativo de Lucas é uma solução de cloreto de zinco em ácido clorídrico
concentrado utilizado para a identificação de álcool primário, secundário e terciário, levando em
conta a velocidade da reação. Os álcoois com menos de seis carbonos são solúveis nesse
reagente. A formação do cloreto a partir do álcool é indicada por uma turvação da mistura. Essa
turvação aparece imediatamente se o álcool é terciário, demora cerca de cinco minutos no caso
de alcoóis secundários e nos alcoóis primários praticamente não aparece.
32
13-03-22
Testes para identificação Fenóis:
Os fenóis têm características ácidas, com valores de pKa variando conforme a natureza dos
substituintes. Os principais testes para a caracterização de fenóis se baseiam em mudanças de
cor.
Os fenóis formam complexos coloridos com íon Fe3+. A coloração pode ser azul, violeta, verde
ou vermelha. O teste do cloreto férrico pode ser efetuado em água, metanol ou diclorometano.
Entretanto, o teste não é positivo para todos os fenóis. Certos enóis também reagem
positivamente.
Materiais e reagentes:
o Bequer de 100 ml
o Proveta
o Tubos de ensaio
o Pipeta Pasteur
o Reagente de Jones
o Reagente de Lucas
o Agua destilada
o Amostras (de Alcoois e ? )
IDENTIFICAÇAO DE ALCOOIS
Preparação de Reagente de Jones
1. Pesar 5g de Trióxido de cromo (CrO3);
2. Medir com uma Proveta 5 ml de H 2SO4 concentrado;
3. Em um béquer , dissolver o CrO3 no H2SO4 medidos anteriormente;
4. Em outro bequer de 100 ml contendo 15 ml de água destilada, adiciona, COM
MUITO CUIDADO a solução de CrO3 em H2SO4.
33
13-03-22
5. Identificar e armazenar a solução preparada.
Procedimento:
1. Rotular os tubos de ensaio A,B, C,D;
2. Dissolver 2 gotas de amostras A,B, C,D a ser analisada em 10 gotas de acetona pura, e
adicionar, 5 a 6 gotas do reagente de Jones;
3. Agitar e observar os tubos de ensaio; O aparecimento imediato de um precipitado verde
confirma a presença de álcool primário ou secundário.
4. Registar e tabular os resultados obtidos e representar as reações envolvidas;
Observação: A acetona usada no teste deve ser realmente pura.
Procedimento:
IDENTIFICAÇAO DE FENOIS
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Relatório
o Escreva as reações químicas para todos os testes realizados nesta prática bem como as
fórmulas dos compostos testados. Destaque o que você observou durante os
experimentos.
o Explique qual a ordem de reatividade dos álcoois para HX?
Tubos Amostra Reagente Observações
34
13-03-22
Bibliografia
-VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 2. ed., Rio de Janeiro, Ao Livro
Técnico S.A., 1980. v.1 e 3.
-SOLOMONS, T.W. G. Química orgânica. LCT, Rio de Janeiro. 1985. v. 2.
-MORRISON, R. T.; Boyd, R. N. Química orgânica. 12. ed, Lisboa Fundação Gulbekiam. 1996.
-http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeplgAH/teste-lucas-identificacao-alcool-primario-alcool-
secundario-alcool-terciario
35
13-03-22
AULA PRATICA 10: OBTENÇÃO DE COMPOSTOS HALOGENADOS-
PREPARAÇÃO DO IODOFÓRMIO.
Objectivo
Preparação dos reagentes necessários
Obtenção de um composto halogenado
Introdução
Os halogênios possuem afinidades eletrônicas elevadas porque o elétron que chega pode
ocupar um orbital de uma camada de valência incompleta Os halogênios são tão reativos que
são encontrados naturalmente apenas como compostos. Entre as propriedades físicas mais
notáveis dos halogênios estão suas cores. No vapor elas variam de quase incolor do F2,
passando pelo amarelo-esverdeado do Cl2, e vermelho-amarronzado do Br2, ao púrpura do I2.
Materiais e reagentes
o Becker de 100 ml
o Proveta
o Tubos de ensaio
o Pipeta Pasteur
o Banho-maria
o Papel de filtro
o Iodo
o Carbonato de sódio
o Etanol
o Água destilada
Procedimento
1. Em um tubo de ensaio, dissolva 1,0 g de carbonato de sódio em 4,0 ml de água
destilada.
2. Adicione 1,3 ml de etanol, aos poucos, com agitação.
36
13-03-22
3. Adicione 0,5 g de iodo, em pequenas porções, sob agitação.
4. Aqueça em banho-maria (60-70°C) até formar um precipitado amarelo. Deixe esfriar e
filtre Figura 1. (Pesar o papel de filtro)
5. Lave o precipitado no filtro com pequenas porções de água.
6. Recristalize o material obtido em etanol.
7. Calcular a recuperação de material sólido obtido ou rendimento, pesando o papel de filtro
apos secagem, com os cristais retidos no mesmo.
( Peso do material recuperado = Peso do papel de filtro com cristais – peso do papel de
filtro vazio)
Figura 1
Bibliografia
-VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 2. ed., Rio de Janeiro, Ao Livro
Técnico S.A., 1980. v.1 e 3.
-SOLOMONS, T.W. G. Química orgânica. LCT, Rio de Janeiro. 1985. v. 2.
-MORRISON, R. T.; Boyd, R. N. Química orgânica. 12. ed, Lisboa Fundação Gulbekiam. 1996.
37
13-03-22
AULA PRATICA 11: SÍNTESE DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
(ASPIRINA)
Objectivo
Preparar soluções necessárias
Obter o ácido acetilsalicílico a partir da acetilação do Ácido Salicílico
Introdução
O Ácido Acetilsalicílico (AAS), também conhecido como Aspirina, é um dos medicamentos mais
populares mundialmente, sendo produzidos anualmente milhares de toneladas. O AAS foi
desenvolvido na Alemanha há mais de cem anos por Felix Hoffmann, um pesquisador das
indústrias Bayer. Este fármaco de estrutura simples atua no corpo humano como analgésico
(alivia a dor), antipirético (reduz a febre) e antiinflamatório. Tem sido empregado também na
prevenção de problemas cardiovasculares, devido à sua ação vasodilatadora.
Nesta aula prática obteremos AAS anidrido acético e acido sulfúrico concentrado.
Materiais e reagentes
o Erlenmeyer de 250 mL
o Béquer de 500 mL
o Funil analítico
o Funil de Buchner
o Kitassato de 500 mL
o Papel de filtro
o Balança analítica
o Banho-maria
o Capela
38
13-03-22
o Solução aquosa a 50 % de Etanol;
o Água destilada
o Ácido salicílico
o Acido sulfúrico concentrado ( H2SO4)
o Anidrido acético (C4H6O3 )
o Bicarbonato de sódio
Procedimento
39
13-03-22
Questões:
1- Escreva o mecanismo da reação do processo usado na obtenção do ácido acetil
salicílico.
2- Por que se adiciona ácido sulfúrico? Como age?
3- Qual o reagente limitante usado nesta experiência? Justifique calculando o número de
moles de cada reagente.
4- Qual o rendimento da síntese de AAS obtido?
5- O ácido salicílico, quando tratado com excesso de metanol em meio ácido, forma o
salicilato de metila. Mostre como esta reação ocorre.
Bibliografia
-VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 2. ed., Rio de Janeiro, Ao Livro
Técnico S.A., 1980. v.1 e 3.
-SOLOMONS, T.W. G. Química orgânica. LCT, Rio de Janeiro. 1985. v. 2.
-MORRISON, R. T.; Boyd, R. N. Química orgânica. 12. ed, Lisboa Fundação Gulbekiam. 1996.
- http://www.ebah.com.br/content/ABAAAg9QcAA/sintese-acido-acetilsalicilico
Objectivo
Preparação de soluções
Identificação e hidrólises de o AAS (Comprimido comercial)
Materiais e reagentes
o Banho-maria
o Tubos de ensaio
o Pipetas graduada
o Pipetas Pasteur
o Enlermeyer de 100 ml
o Pisseta ou frasco lavador
o Proveta
o Comprimido de AAS
o Solução aquosa a 50 % de Etanol
o Solução aquosa a 2% de Cloreto de ferro.
o Solução de hidróxido de sódio a 10%
o Solução de ácido sulfúrico a 10%
40
13-03-22
Procedimento 1
Procedimento 2
Hidrólise básica
Questões:
1- Escreva a equação da reação de hidrólise da aspirina.
2- Qual é o sólido formado após a hidrólise da aspirina?
3- Explique o resultado do teste feito com o AAS preparado.
4- Como o AAS preparado poderia ser purificado?
Descarte de resíduos: A solução filtrada deve ser neutralizada com uma solução saturada de
bicarbonato de sódio. Após diluição pode ser descartada na pia. Os resíduos contendo resíduos
de ferro devem ser descartados em frascos de metais pesados
41
13-03-22
Bibliografia
-VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 2. ed., Rio de Janeiro, Ao Livro
Técnico S.A., 1980. v.1 e 3.
-SOLOMONS, T.W. G. Química orgânica. LCT, Rio de Janeiro. 1985. v. 2.
-MORRISON, R. T.; Boyd, R. N. Química orgânica. 12. ed, Lisboa Fundação Gulbekiam. 1996.
- http://www.ebah.com.br/content/ABAAAg9QcAA/sintese-acido-acetilsalicilico
Objectivo
Obter o sabão através da reação de saponificação, entre um ácido graxo (glicerídeo) e
uma base forte (NaOH).
Introdução
A fabricação de sabão é, sem dúvida, uma das atividades industriais mais antigas de nossa
civilização. Sua origem remonta a um período anterior ao século XXV a.C.. Nesses mais de 4500
anos de existência, a indústria saboeira evoluiu acumulando enorme experiência prática, além de
estudos teóricos desenvolvidos por pesquisadores .
Tradicionalmente o sabão de uso doméstico era obtido a partir de restos de óleos e gorduras e
hidróxido de sódio. A mistura era posteriormente aquecida em lume brando durante um tempo
que dependia da quantidade de reagentes. Por fim, o sabão separava-se por “salgação” da
mistura, aparecendo como um sólido a boiar, que se devia lavar para eliminar o excesso de
soda.
Fundamentação teórica
Saponificação: é basicamente a interacção (ou reação química) que ocorre entre um ácido
graxo existente em óleos ou gorduras com uma base forte com aquecimento. O sabão é um sal
de ácido carboxílico e por possuir uma longa cadeia carbônica em sua estrutura molecular, ele é
capaz de se solubilizar tanto em meios polares quanto em meios apolares. Além disso, o sabão
é um tensoativo, ou seja, reduz a tensão superficial da água fazendo com que ela "molhe
42
13-03-22
melhor" as superfícies. A reação básica de saponificação pode ser representada pela seguinte
equação:
Éster de ácido graxo + Base forte → Álcool + Sal de ácido graxo (sabão)
Nesta aula pratica Obteremos o sabão através da reacção de saponificação, entre um ácido
graxo (glicerídeo) e uma base forte (NaOH ).
Materiais e reagentes
o Balança
o Becker de 250 ml
o Proveta de 100 ml
o Vidro de relógio
o Termómetro
o Placa de aquecimento
o Suporte universal e garras
o Agitador magnético
o Tubo de ensaio
o Suporte para tubos de ensaio
o Formas
o Óleo alimentar ou azeite
o Hidróxido de sódio 40%
o Cloreto de sódio
o Água
o Corante alimentar ou sumo pacotinho
o Perfume
Procedimento
Questões
Bibliografia
VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 2. ed., Rio de Janeiro, Ao Livro
Técnico S.A., 1980. v.1 e 3.
SOLOMONS, T.W. G. Química orgânica. LCT, Rio de Janeiro. 1985. v. 2.
MORRISON, R. T.; Boyd, R. N. Química orgânica. 12. ed, Lisboa Fundação Gulbekiam. 1996.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe-tcAA/relatorio-ii-saponificacao
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/15491/Preparacao%20de%20um%
20sabonete.pdf
44
13-03-22
AULA PRATICA:PREPARAÇÃO DE UM AROMATIZANTE: ACETATO
DE ISOAMILA. (SUPLEMENTAR)
Objectivo
Obter um aromatizante
Introdução
Ésteres são compostos amplamente distribuídos na natureza. Os ésteres simples tendem a ter
um odor agradável, estando geralmente associados com as propriedades organolépticas (aroma
e sabor) de frutos e flores. Muitos ésteres voláteis possuem odores fortes e agradáveis.
Nesta aula pratica será sintetizado o acetato de isoamila (acetato de 3-metilbutila). Este
composto tem um forte odor de banana quando concentrado. ATENÇÃO!: o acetato de isoamila
e o maior componente do feromônio de ataque da abelha. Portanto, e recomendo lavar bem as
mãos e evitar o contacto com abelhas após a realização desta prática.
Materiais e reagentes
Pipetas
Balão de fundo redondo de 50 ml
Barra de agitação
Ácido acético glacial
Álcool isoamílico
Ácido sulfúrico concentrado
Bicarbonato de sódio
Sistema de refluxo
Capela
45
13-03-22
Procedimento
Questões
Bibliografia
-VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 2. ed., Rio de Janeiro, Ao Livro
Técnico S.A., 1980. v.1 e 3.
-SOLOMONS, T.W. G. Química orgânica. LCT, Rio de Janeiro. 1985. v. 2.
-MORRISON, R. T.; Boyd, R. N. Química orgânica. 12. ed, Lisboa Fundação Gulbekiam. 1996.
- http://www.ebah.com.br/content/ABAAAg9QcAA/sintese-acido-acetilsalicilico
46
13-03-22