Manual Geral de Manutenção R10

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COA 2003-09-0ONE-03-02

MGM - MANUAL GERAL DE MANUTENÇÃO

Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:

Rodrigo Afonso S. Silva Marcelle Yamasaki Stival Carlos Roberto Fernandes Pereira
Engenheiro da Qualidade Auditora da Qualidade Diretor de Manutenção

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0. CONTROLE DO MANUAL
0.1. Índice

0. CONTROLE DO MANUAL .................................................................................................................................... 3


0.1. Índice....................................................................................................................................................................... 3
0.2. Lista de Páginas Efetivas .................................................................................................................................... 6
0.3. Registro de Revisões ........................................................................................................................................... 7
0.4. Lista de Detentores .............................................................................................................................................. 9
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 10
1.1. Objetivo ................................................................................................................................................................ 10
1.2. Idioma ................................................................................................................................................................... 10
1.3. Elaboração e Revisão ........................................................................................................................................ 10
1.3.1. Aprovação Interna do MGM ....................................................................................................................... 11
1.3.2. Aceitação da Autoridade............................................................................................................................ 11
1.3.3. Distribuição, Atualização e Controle ....................................................................................................... 11
1.4. Políticas da Organização ................................................................................................................................... 11
1.5. Certificação .......................................................................................................................................................... 12
1.5.1. Especificações Operativas ........................................................................................................................ 12
1.5.1.1. Revisão das Especificações Operativas ............................................................................................. 12
1.5.1.2. Controle e Distribuição das Especificações Operativas .................................................................. 12
1.5.1.3. Tipo, Modelo e Número de Aeronaves ................................................................................................ 12
1.5.1.4. Certificado de Aeronavegabilidade ...................................................................................................... 13
1.5.1.5. Natureza da Operação ............................................................................................................................ 13
2. ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA......................................................................................................................... 14
2.1. Geral ...................................................................................................................................................................... 14
2.2. Sede Administrativa ........................................................................................................................................... 14
2.3. Base Principal de Manutenção ......................................................................................................................... 14
2.4. Bases Secundárias de Manutenção ................................................................................................................ 14
2.5. Estrutura das Bases de Manutenção .............................................................................................................. 14
2.6. Mudança de Razão Social e de Endereço ...................................................................................................... 15
2.7. Organograma ....................................................................................................................................................... 15
2.8. Pessoal de Direção Requerido ......................................................................................................................... 15
2.8.1. Presidente..................................................................................................................................................... 15
2.8.2. Diretor de Manutenção ............................................................................................................................... 16
2.8.2.1. Atribuições do Diretor de Manutenção................................................................................................ 16
2.8.3. Inspetor Chefe ............................................................................................................................................. 16
2.8.3.1. Atribuições do Inspetor Chefe .............................................................................................................. 16
2.9. Autoridades e Responsabilidades ................................................................................................................... 17
2.10. Plano de Delegação de Autoridades e Responsabilidades ................................................................. 17
2.11. Comunicação com Autoridades Aeronáuticas ...................................................................................... 18
2.11.1. Notificação de Interrupção Mecânica, Acidentes e Incidentes ........................................................... 18
2.12. Comunicação com Fabricantes e Fornecedores ................................................................................... 18
3. RECURSOS PARA A MANUTENÇÃO .............................................................................................................. 19
3.1. Documentação .................................................................................................................................................... 19
3.1.1. Geral .............................................................................................................................................................. 19
3.1.2. Documentos Normativos AVIANCA ......................................................................................................... 19
3.1.2.1. Procedimento (PMNT)............................................................................................................................. 19
3.1.2.2. Instrução (IMNT) ...................................................................................................................................... 19
3.1.2.3. Formulário (FMNT) .................................................................................................................................. 19
3.1.3. Documentos Técnicos AVIANCA ............................................................................................................. 19
3.1.3.1. Alerta de Manutenção (AM) ................................................................................................................... 19
3.1.3.2. Boletim Informativos de Manutenção (BIM) ....................................................................................... 20
3.1.3.3. Instrução Técnica (IT) ............................................................................................................................. 20
3.1.3.4. Ordem de Engenharia (EO) .................................................................................................................... 20
3.1.3.5. Ficha de Serviço (FS) .............................................................................................................................. 20
3.1.4. Dados Técnicos de Fabricantes ............................................................................................................... 20
3.1.5. Diretrizes de Aeronavegabilidade ............................................................................................................ 20
3.1.6. Documentos Regulatórios ......................................................................................................................... 21
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3.1.7. Controle de Documentos ........................................................................................................................... 21


3.1.8. Manuais a Bordo da Aeronave .................................................................................................................. 21
3.2. Planejamento ....................................................................................................................................................... 21
3.2.1. Programa de Manutenção .......................................................................................................................... 21
3.2.2. Planejamento da Manutenção ................................................................................................................... 22
3.3. Suprimentos Aeronáuticos ............................................................................................................................... 22
3.3.1. Geral .............................................................................................................................................................. 22
3.3.2. Aquisição ...................................................................................................................................................... 22
3.3.3. Inspeção de Recebimento ......................................................................................................................... 23
3.3.4. Classificação Interna de Produtos de Uso Aeronáutico ...................................................................... 23
3.3.5. Identificação ................................................................................................................................................. 23
3.3.6. Armazenamento e Preservação ................................................................................................................ 24
3.3.7. Controle de Peças com Vida Limite ......................................................................................................... 24
3.3.8. Produtos Perecíveis e Controle de Shelf Life ........................................................................................ 24
3.3.9. Produtos Sensíveis à Eletrostática (ESD) .............................................................................................. 24
3.3.10. Quarentena e Descarte de Produtos Unserviceable ............................................................................. 24
3.3.11. Manuseio e Transporte .............................................................................................................................. 24
3.3.11.1. Produtos Perigosos ................................................................................................................................ 25
3.3.12. Transferência ............................................................................................................................................... 25
3.3.12.1. Transferência Entre Bases .................................................................................................................... 25
3.3.12.2. Transferência Entre Aeronaves da Frota ............................................................................................ 25
3.3.13. Recertificação de Produtos Aeronáuticos .............................................................................................. 25
3.3.13.1. Recertificação de Produtos Aeronáuticos de Aeronaves Perecidas ............................................. 25
3.4. Ferramentas e Equipamentos .......................................................................................................................... 25
3.4.1. Geral .............................................................................................................................................................. 25
3.4.2. Aquisição ...................................................................................................................................................... 25
3.4.3. Controle de Calibração .............................................................................................................................. 25
3.4.4. Controle de Ferramentas e Equipamentos nas Bases de Manutenção ............................................ 26
3.4.5. Transferência de Ferramentas e Equipamentos.................................................................................... 26
3.4.6. Equivalência de Ferramentas e Equipamentos ..................................................................................... 26
3.5. Infraestrutura ....................................................................................................................................................... 26
3.6. Mão de Obra......................................................................................................................................................... 26
3.6.1. Treinamento e Qualificação ...................................................................................................................... 26
3.6.2. Programa de Treinamento ......................................................................................................................... 26
3.6.3. Arquivo de Documentação de Pessoal (Files Técnicos) ..................................................................... 27
4. MANUTENÇÃO .................................................................................................................................................... 28
4.1. Geral ...................................................................................................................................................................... 28
4.2. Manutenção Programada .................................................................................................................................. 28
4.3. Manutenção Não Programada .......................................................................................................................... 28
4.3.1. Itens de Ação Corretiva Retardada – Deferred Maintenance Items (DMI) ......................................... 29
4.3.1.1. Comunicação de DMI Aberto................................................................................................................. 29
4.3.1.2. Encerramento de DMI ............................................................................................................................. 29
4.4. Passagem de Serviço......................................................................................................................................... 29
4.5. Voo Acompanhado / Atendimento em Bases não Certificadas ................................................................. 29
4.6. Serviços de Rampa............................................................................................................................................. 30
4.7. Modificações em Aeronaves............................................................................................................................. 30
4.8. Reparos Estruturais ........................................................................................................................................... 30
4.9. Grandes Modificações e Grandes Reparos ................................................................................................... 31
4.10. Monitoramento de Motores ....................................................................................................................... 31
4.11. Manutenção Contratada ............................................................................................................................. 31
4.11.1. Manutenção de linha .................................................................................................................................. 33
4.11.1.1. Substituição de componentes .............................................................................................................. 34
4.12. Comunicação de Indisponibilidade de Aeronave .................................................................................. 34
4.13. Status Técnico da Frota ............................................................................................................................. 34
4.13.1. Restrições operacionais ............................................................................................................................ 34
4.14. Atendimento de Aeronaves em Emergências ........................................................................................ 34
4.15. Pesagem de Aeronaves ............................................................................................................................. 34
4.16. Abastecimento de Aeronaves ................................................................................................................... 35
4.16.1. Geral .............................................................................................................................................................. 35
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4.16.2. Responsabilidade do Comandante .......................................................................................................... 35


4.16.3. Qualidade do Combustível ........................................................................................................................ 35
4.16.4. Procedimentos da Manutenção no Abastecimento .............................................................................. 35
4.16.4.1. Abastecimento com Passageiros a Bordo ......................................................................................... 36
4.16.4.2. Abastecimento com Motor em Funcionamento ................................................................................. 36
4.16.4.3. Procedimentos em Caso de Vazamento / Emergência ..................................................................... 37
4.17. Operação ETOPS (Extended Range Two Engine Operations) ............................................................ 37
4.18. Operação RVSM (Reduced Vertical Separation Minimum) .................................................................. 37
4.19. Operação CAT II/III ...................................................................................................................................... 37
4.20. Operação PBN (Performance Based Navigation) .................................................................................. 37
4.21. Operações em Condições de Gelo e/ou Neve........................................................................................ 37
4.22. Traslado de Aeronaves .............................................................................................................................. 38
4.23. Operação Suplementar (Fretamento) ...................................................................................................... 38
4.24. Manutenção de Componentes em Aeronaves da Frota ....................................................................... 38
4.25. Operações de Aeronaves de Intercâmbio .............................................................................................. 38
5. SISTEMA DE INSPEÇÃO ................................................................................................................................... 39
5.1. Geral ...................................................................................................................................................................... 39
5.1.1. Testes e Inspeções em Transponders. ................................................................................................... 39
5.1.2. Itens de Inspeção Obrigatória (IIO) .......................................................................................................... 39
5.1.2.1. Definição e Identificação de IIO ............................................................................................................ 39
5.1.2.2. Organização Para Serviços de IIO ........................................................................................................ 40
5.1.2.3. Execução e Liberação de Serviços de IIO .......................................................................................... 40
5.1.2.4. Liberação de Serviços de IIO ................................................................................................................ 40
5.1.2.5. Serviços de IIO Executados em Terceiros .......................................................................................... 40
5.1.2.6. Registros de tarefas de IIO .................................................................................................................... 41
5.1.3. Inspeções Suplementares ......................................................................................................................... 42
5.2. Liberação de Aeronave para Retorno ao Serviço ......................................................................................... 43
5.2.1. Liberação de Aeronaves com Restrições Operacionais ou de Manutenção.................................... 43
5.2.2. Pessoal Autorizado a Aprovar Aeronaves para Retorno ao Serviço ................................................. 43
6. CONTROLE TÉCNICO DA MANUTENÇÃO ..................................................................................................... 44
7. REGISTROS DE MANUTENÇÃO ...................................................................................................................... 45
7.1. Geral ...................................................................................................................................................................... 45
7.2. Livro de Bordo..................................................................................................................................................... 45
7.2.1. Aircraft Flight Logbook – Parte 1 ............................................................................................................. 45
7.2.2. Aircraft Flight Logbook – Parte 2 (Technical Logbook) ....................................................................... 46
7.2.3. Cabin Maintenance Log (CML) .................................................................................................................. 46
7.3. Ordem de Engenharia (Engineering Order - EO) .......................................................................................... 46
7.4. Ficha de Serviço (FS) ......................................................................................................................................... 46
7.5. Work Order (WO)................................................................................................................................................. 47
7.6. Registro de Calibração de Ferramentas ......................................................................................................... 47
7.7. Registros de Abastecimento de Óleo ............................................................................................................. 47
7.8. Registros de Grandes Modificações/Reparos (SEGVOO 001) ................................................................... 47
7.9. Registro de Aprovação de Aeronavegabilidade (SEGVOO 003, Form 8130-3, EASA Form 1) ............. 47
8. ANÁLISE E SUPERVISÃO CONTINUADA ....................................................................................................... 48
8.1. Geral ...................................................................................................................................................................... 48
8.2. Política do SASC ................................................................................................................................................. 48
8.3. Autoridades e Responsabilidades do SASC ................................................................................................. 48
8.4. Qualificação do Pessoal do SASC ................................................................................................................... 48
8.5. Descrição e Operação do SASC ...................................................................................................................... 49
8.5.1. Avaliação do Desempenho do Programa de Inspeção e Manutenção .............................................. 49
8.5.2. Avaliação da Eficácia do Programa de Inspeção e Manutenção ........................................................ 50
8.5.3. Comunicação do SASC .............................................................................................................................. 50
8.5.4. Avaliação do SASC ..................................................................................................................................... 50
9. RELATÓRIOS À AUTORIDADE ......................................................................................................................... 51
9.1. Relatório de Dificuldade de Serviço (RDS) .................................................................................................... 51
9.2. Relatório Sumário de Interrupção Mecânica (RSIM) .................................................................................... 51
9.3. Relatório de Confiabilidade (RCON) ................................................................................................................ 51
10. DECLARAÇÂO DE CONFORMIDADE .............................................................................................................. 52
11. TERMOS E ABREVIATURAS............................................................................................................................. 54
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0.2. Lista de Páginas Efetivas

Seção Pág. Rev. Data


Capa 1 10 28/11/2017
Aprovação/Aceitação ANAC 2 10 28/11/2017
3 10 28/11/2017
4 10 28/11/2017
5 10 28/11/2017
0. CONTROLE DO MANUAL 6 10 28/11/2017
7 10 28/11/2017
8 10 28/11/2017
9 10 28/11/2017
10 10 28/11/2017
11 10 28/11/2017
1. INTRODUÇÂO
12 10 28/11/2017
13 10 28/11/2017
14 10 28/11/2017
15 10 28/11/2017
2. ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA 16 10 28/11/2017
17 10 28/11/2017
18 10 28/11/2017
19 10 28/11/2017
20 10 28/11/2017
21 10 28/11/2017
22 10 28/11/2017
3. RECURSOS PARA A MANUTENÇÃO 23 10 28/11/2017
24 10 28/11/2017
25 10 28/11/2017
26 10 28/11/2017
27 10 28/11/2017
28 10 28/11/2017
29 10 28/11/2017
30 10 28/11/2017
31 10 28/11/2017
32 10 28/11/2017
4. MANUTENÇÃO 33 10 28/11/2017
34 10 28/11/2017
35 10 28/11/2017
36 10 28/11/2017
37 10 28/11/2017
38 10 28/11/2017
39 10 28/11/2017
40 10 28/11/2017
5. SISTEMA DE INSPEÇÃO 41 10 28/11/2017
42 10 28/11/2017
43 10 28/11/2017
6. CONTROLE TÉCNICO DA MANUTENÇÃO 44 10 28/11/2017
45 10 28/11/2017
7. REGISTROS DE MANUTENÇÃO 46 10 28/11/2017
47 10 28/11/2017
48 10 28/11/2017
8. ANÁLISE E SUPERVISÃO CONTINUADA 49 10 28/11/2017
50 10 28/11/2017
9. RELATÓRIOS À AUTORIDADE 51 10 28/11/2017
52 10 28/11/2017
10. DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
53 10 28/11/2017
54 10 28/11/2017
11. TERMOS E ABREVIATURAS
55 10 28/11/2017

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0.3. Registro de Revisões


Rev. Data Pág. Descrição Revisado Por
Orig. 15/01/2003 Todas Emissão inicial Albino Bolze
Readequação à Estrutura dos processos e departamentos da
01 31/08/2006 Todas Albino Bolze
empresa.
Readequação à Estrutura dos processos e departamentos da
02 18/12/2006 Todas Albino Bolze
empresa
Reedição total do manual em função da substituição do
Responsável Técnico, da incorporação da Aeronave AIRBUS
Walter Ricardo
03 29/05/2010 Todas A319 na frota, da mudança do nome fantasia par AVIANCA e da
Gallette
implantação do sistema informatizado de controle de manutenção
denominado AMASIS.
Reedição total do manual em função da substituição do Quadro
Fernando
Técnico requerido, Gerente de Garantia da Qualidade, alterações
04 04/03/2011 Todas Meirelles G.
de processos internos e incorporação da Aeronave AIRBUS A318
Marques
a frota.
Inclusão de item referente a Operação PBN no capítulo 8 (item Rodrigo A. S.
4.01 03/08/2012 8.8
8.2.16). Item 8.2.16 anterior renumerado pra 8.2.17. Silva
Reedição total do Manual devido alterações organizacionais e Rodrigo A. S.
05 03/04/2013 Todas
readequação de processos internos. Silva
Jonathan F.
5.01 17/01/2014 34 Inclusão da lista de IIO e alterações no item 5.1.2
A.Silva
Revisão parcial:
8 - Item 1.3 alterado, definindo revisão parcial em substituição às
revisões temporárias.
15 - Item 2.10: atualização do documento referenciado.
16 - Item 2.11: incluída forma de designação para comunicação com
Rodrigo A. S.
06 26/02/2014 autoridades.
Silva
18 a 23 - Itens 3.1.4, 3.1.5, 3.1.7, 3.2.1, 3.3.4, 3.3.9, 3.4.6: atualização de
documentos referenciados.
34 a 37 - Incorporação de procedimentos para IIO antes descritos em
instrução e inclusão da aeronave A330 na lista de IIO.
45 e 46 - Atualização das referências ao MGM/documentos.
Revisão parcial:
14 - Item 2.7: Revisão dos organogramas
Rodrigo A. S.
07 03/07/2014 16 - Item 2.9: Revisão das Autoridades e Responsabilidades
Silva
28 - Inserido item 4.5. Voo acompanhado.
28 a 33 - Renumerados itens da seção 4 a partir de 4.6.
Revisão geral: Atualização de referências de documentos
normativos, revisão do SASC, capacitação de manutenção em Jonathan Francis
08 30/09/2015 Todas
componentes em bases de manutenção, inclusão do manual de de A. Silva
intercâmbio de aeronaves e correções gerais nos textos.

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Rev. Data Pág. Descrição Revisado Por


Revisão Parcial:
8 - Generalização da distribuição interna da documentação através
do sistema informatizado.
9 - Alteração da revisão por página.
13 - Alteração Organograma.
15 - Atualização Matriz de Autoridades e Responsabilidades devido
inclusão da função Gerente MCC.
17 - Inclusão de informação da aplicabilidade de documentos
normativos a terceiros.
18 - Inclusão de informação da aplicabilidade de documentos
técnicos a terceiros.
22 - Retirada de inspeção de ferramentas.
23 - Inclusão de item: Controle de Peças com Vida Limite.
24 - Inclusão de referência ao PMNT 05-02-00.
27 - Adequação do texto para Gerência do MCC
28 - Exclusão de referência ao Livro de DMI e inclusão de controle
de DMI pelo sistema.
Rodrigo A. S.
09 03/11/2016 29 - Inclusão de responsabilidade pela inserção dos dados do AFL
Silva
no sistema informatizado em voos acompanhados; Adequação de
texto referente às instruções para reparo.
32 - Inclusão de procedimentos de manutenção de linha para
subcontratados.
36 - Correção de texto dos itens 4.16, 4.17 e 4.18.
38 - Correção de texto.
39 - Esclarecimento para definição de equipe de trabalho.
40/41 - Revisão da lista de IIO: exclusão aeronave F100, definição como
IIO para todos reparos estruturais. Exclusão da Nota 2, referente
a reparos menores.
44 - Revisão do item 7.2 Livro de Bordo devido novo logbook
45 - Inclusão de responsabilidade pela inserção dos dados do AFL
no sistema informatizado para serviços em terceiros; alteração
das vias do AFL para adequação ao novo formato.
46 - Exclusão do registro DMI (FMNT 02-02-00).
49 - Correção de informação: (CRO).
51 - Inclusão requisito RBAC 43.10

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Rev. Data Pág. Descrição Revisado Por


Revisão Geral
Diversas - Atualização de termo: de TLB para AFL
11 - Adequação da provisão para implantação das revisões do MGM.
15 - Atualização do Organograma.
17 - Atualização de referência a procedimento; alteração do
procedimento para delegação.
19 - Revisão da definição/finalidade do Alerta de Manutenção
20 - Revisão da definição/finalidade do Boletim Informativo de
Manutenção
24 - Detalhamento das informações de peças com vida limite
27 - Inclusão de referência ao MMNT-004 quanto à emissão dos
certificados de treinamento.
29 - Revisão das referências aos procedimentos de passagem de
serviço (4.4); inclusão de provisão para alocação de mecânico em
bases ainda não certificadas, em alternativa ao voo acompanhado
(4.5)
30 - Alteração da responsabilidade por inserir os dados do AFL no
Rodrigo A. S.
10 28/11/2017 sistema informatizado; alteração de referência para MGR- Manual
Silva
Geral de Rampa.
33 - Revisão de texto
34 - Inclusão de provisão para substituição de componentes em
manutenção de linha por terceiros; aplicação da comunicação de
indisponibilidade de aeronaves para manutenção de linha
contratadas; alteração do procedimento de comunicação de
restrições operacionais; inclusão de provisão para atendimento a
aeronaves em emergências.
35 - Inclusão de recomendações para abastecimento de aeronave e
adequações nos procedimentos de abastecimento
36 - Alteração da provisão para abastecimento com motor em
funcionamento
37 - Inclusão de provisões para Operações em Condições de Gelo
e/ou Neve
48 - Atualização de referência a procedimento
52/53 - Revisão da declaração devido inclusão/renumeração de seções
do MGM

0.4. Lista de Detentores


DETENTORES ACESSO
ANAC CD/DVD
Sistema de
Controle
Áreas da Diretoria de Manutenção e Bases
Informatizado
(GED)
Fornecedores de Serviços em Aeronaves CD/DVD

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1. INTRODUÇÃO
1.1. Objetivo
A OCEANAIR LINHAS AÉREAS S/A, atendendo pelo nome AVIANCA, estabelece por meio deste Manual as
políticas e diretrizes internas para seus processos e operações segundo o RBAC 121.
O Manual Geral de Manutenção, representado pela sigla MGM, foi elaborado de modo a assegurar:
 A gestão da qualidade e segurança nas operações de manutenção;
 A supervisão e controle das atividades de manutenção;
 O atendimento aos regulamentos aplicáveis e padrões da AVIANCA.
O MGM atende ao disposto no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), nos Regulamentos Brasileiros de
Homologação Aeronáutica (RBHA’s), nos Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil (RBAC’s), nas
Instruções de Aviação Civil (IAC’s), nas Instruções Suplementares (IS’s), ou qualquer outra legislação
aplicável emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
O MGM é consistente com as Especificações Operativas da AVIANCA publicadas pela ANAC.
O MGM é complementado por documentos normativos, conforme descrito na Seção 3.1. Documentação.
Estes documentos detalham determinadas atividades e são referenciados no MGM, onde necessário.
O MGM constitui-se no suporte normativo para a utilização e aplicação de outras publicações e programas
que são requeridos para a execução da manutenção das aeronaves da frota AVIANCA, disponíveis em suas
mais recentes revisões:
 Programas de Manutenção das frotas operadas pela AVIANCA, aprovados pela ANAC;
 Publicações e Manuais Técnicos atualizados relativos às aeronaves operadas pela AVIANCA, seus
equipamentos e componentes, em sua última revisão emitida;
 Diretrizes de Aeronavegabilidade emitidas pelas Autoridades Aeronáuticas do Brasil e dos países de
origem das aeronaves operadas, assim como dos respectivos motores que equipam estas aeronaves;
 Listas de Equipamentos Mínimos (MEL) das frotas operadas pela AVIANCA, aprovadas pela ANAC.

1.2. Idioma
O MGM é redigido em Português. Versão em Inglês pode ser disponibilizada para fornecedores ou partes
interessadas estrangeiras, se solicitado. No caso de qualquer divergência de interpretação entre as versões,
prevalecerá a versão em Português.

1.3. Elaboração e Revisão


A Diretoria de Manutenção é responsável pela elaboração do MGM e por suas revisões. A Garantia da
Qualidade é responsável pela verificação e garantia de que o MGM e suas revisões atendam aos
regulamentos aplicáveis editados pela ANAC ou autoridade regulamentadora do transporte aéreo
internacional, onde aplicável.
As revisões parciais e gerais apresentam suas alterações destacadas por uma linha vertical à esquerda do
texto. Nas revisões parciais, somente as páginas com os itens revisados e as páginas da Seção 0 – Controle
do Manual – têm seu número de revisão alterado, sendo as marcas das revisões anteriores removidas.
Todas as revisões devem ser aceitas, conforme 1.3.2 – Aceitação da Autoridade.
Este manual é revisado sempre que necessário, de acordo com as mudanças no Sistema de Gestão da
Qualidade, nos requisitos de manutenção e aeronavegabilidade, Normas e Regulamentos Aeronáuticos
aplicáveis, resultados de auditorias internas e/ou externas, alterações na Organização da companhia, ou
necessidades internas de adequação das atividades e processos.
O Manual está dividido em seções da seguinte forma:
Seção 0 – Controle do Manual
Seção 1 – Introdução
Seção 2 – Organização da Empresa
Seção 3 – Recursos para a Manutenção

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Seção 4 – Manutenção
Seção 5 – Sistema de Inspeção
Seção 6 – Controle Técnico da Manutenção
Seção 7 – Registros de Manutenção
Seção 8 – Sistema de Garantia da Qualidade
Seção 9 – Relatórios à Autoridade
Seção 10 – Declaração de Conformidade
Seção 11 – Termos e Abreviaturas

1.3.1. Aprovação Interna do MGM


A aprovação interna do MGM e de suas revisões, indicada na capa deste manual, é dada pelo Diretor de
Manutenção.

1.3.2. Aceitação da Autoridade


Após aprovação interna, as revisões do MGM são submetidas à aceitação da ANAC para posterior
implantação na empresa.
Esta sistemática é adotada para toda documentação relacionada ao MGM e operações de manutenção que
podem requerer aceitação ou aprovação da ANAC, incluindo, mas não limitado, a: MEL (Lista de
Equipamentos Mínimos), Manual RVSM, Manuais CAT II/III, Programas de Manutenção (Master) e Manual
de Intercâmbio de Aeronaves.

1.3.3. Distribuição, Atualização e Controle


Após aprovação interna e aceitação/aprovação da ANAC, conforme aplicável, o MGM é disponibilizado no
sistema de controle de documentação pela Garantia da Qualidade, e distribuído aos demais detentores em
formato eletrônico (CD) pelo Setor de Publicações Técnicas. O MGM somente é disponibilizado de forma
integral, não sendo permitida a distribuição de parte de seu conteúdo.
Cada detentor do MGM é responsável por manter sua cópia atualizada, com as revisões fornecidas por
Publicações Técnicas e em local acessível para consulta dos funcionários da área.
O controle do MGM, de suas revisões e da lista atualizada de detentores é de responsabilidade de
Publicações Técnicas, informando aos detentores do formato CD as alterações do MGM, conforme definido
na Seção 3.1. Documentação. Os detentores de acesso ao sistema de controle são notificados das
revisões através do sistema.

1.4. Políticas da Organização


A AVIANCA desenvolve e incentiva políticas da Qualidade, visando executar todas as tarefas de manutenção
a níveis de confiabilidade e desempenho satisfatórios, garantindo a aeronavegabilidade da frota através da
adoção de Normas, Procedimentos, acordos e Instruções que atendam às Legislações e Padrões
Aeronáuticos do transporte aéreo. Toda a manutenção executada nas aeronaves da frota AVIANCA e está de
acordo com as políticas e procedimentos contidos neste manual.
A AVIANCA tem como Políticas:
 Reconhecer a segurança como prioridade máxima e principal atributo de qualidade de serviço;
 Aplicar os conhecimentos da influência dos fatores humanos na gestão da manutenção;
 Encorajar seu pessoal técnico e de suporte administrativo a relatar incidentes, erros e situações que
possam degradar os níveis de segurança exigidos nos trabalhos de manutenção (através do sistema AQD,
disponibilizado a colaboradores de todos os níveis);
 Reconhecer a aderência a Procedimentos, Instruções, Ordens de Engenharia e demais documentos
técnicos de caráter normativo, visando garantir padrões da qualidade e padrões de segurança à

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manutenção e à operação das aeronaves, sendo dever e compromisso de todo o pessoal envolvido com a
atividade de manutenção zelar pela Segurança de Voo;
 Promover o comprometimento dos gestores na aplicação da regulamentação aeronáutica em vigor e
procedimentos estabelecidos;
 Promover o comprometimento de todo o pessoal técnico, de suporte administrativo e gestores com os
processos de auditoria da qualidade e das correções das não conformidades;
De acordo com esta política a AVIANCA desenvolve, por meios próprios ou através de terceiros, as
atividades de manutenção, modificações e reparos nas aeronaves, motores e componentes.
As empresas contratadas são responsáveis pelos trabalhos realizados em aeronaves, motores e
componentes, mantendo-se a AVIANCA sempre como responsável primária pela aeronavegabilidade de suas
aeronaves perante as Autoridades Aeronáuticas.
Serviços realizados por empresas contratadas devem ser executados sempre de acordo com os
procedimentos contidos no MGM e em conformidade com os Programas de Manutenção das frotas.

1.5. Certificação
A AVIANCA é detentora de um Certificado de Operador Aéreo, emitido pela ANAC, tendo para tal
comprovado a aderência de sua organização, de seus procedimentos operacionais e da configuração de suas
aeronaves aos regulamentos vigentes. A qualquer momento e lugar onde opera, a AVIANCA está disponível
para inspeções ou outra verificação considerada necessária pela autoridade, de forma a determinar a
conformidade aos regulamentos, sua certificação, Especificações Operativas e Lista de Serviços Autorizados,
quando aplicável.
A AVIANCA está autorizada a operar as aeronaves, aplicar os Programas de Manutenção e Listas de
Equipamentos Mínimos às aeronaves que constam na revisão em vigor das Especificações Operativas,
aprovadas pela ANAC.
Serviços de Manutenção a serem realizados pela AVIANCA estão limitados ao escopo de sua Certificação
como Empresa de Transporte Aéreo Regular.
Cópias do Certificado estão disponíveis na Garantia da Qualidade e nas Bases de Manutenção. Também
está disponível em formato eletrônico, no servidor de rede da AVIANCA para consulta.

1.5.1. Especificações Operativas


As Especificações Operativas documentam a frota, as operações, as bases, as rotas e as limitações de
manutenção que a AVIANCA está autorizada a operar. Cópia das Especificações Operativas estão
disponíveis em formato eletrônico, no servidor de rede da AVIANCA para consulta e nas bases de
manutenção.
1.5.1.1. Revisão das Especificações Operativas
A Diretoria de Operações da AVIANCA é o setor responsável pelas revisões das Especificações
Operativas emitidas pela ANAC.
As revisões e/ou emendas às Especificações Operativas processam-se conforme estabelecido no RBAC
119 e na IS 119-001.
1.5.1.2. Controle e Distribuição das Especificações Operativas
Ao receber a nova revisão aprovada pela ANAC a Diretoria de Operações envia cópia digitalizada ao
Setor de Publicações Técnicas, que efetua prontamente a divulgação e distribuição aos detentores.
Cada detentor, ao receber a revisão atualizada, deve segregar e enviar a revisão anterior ao Setor de
Publicações Técnicas.
A AVIANCA disponibiliza em rede, através do Diretório de Publicações Técnicas, cópia das
Especificações Operativas em vigor para consultas.
1.5.1.3. Tipo, Modelo e Número de Aeronaves
A AVIANCA opera aeronaves homologadas na categoria transporte (TPR), com motores a reação,
homologadas conforme o RBAC 25, e que cumprem os requisitos do RBAC 121.

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Todas as aeronaves da frota AVIANCA possuem matrícula brasileira e estão registradas no Registro
Aeronáutico Brasileiro (RAB) e são operadas com seus Certificados de Aeronavegabilidade e
Certificados de Matrícula válidos.
A composição da frota AVIANCA é detalhada na revisão vigente das Especificações Operativas.
1.5.1.4. Certificado de Aeronavegabilidade
A AVIANCA mantém a bordo das aeronaves de sua frota o Certificado de Aeronavegabilidade e de
Matricula emitidos pela Autoridade Aeronáutica. Cópias dos Documentos originais são arquivadas na
rede interna pela Coordenação da Garantia da Qualidade.
A emissão e revalidação do Certificado de Aeronavegabilidade são realizadas, respectivamente, através
de Vistoria Técnica Inicial (VTI) e Vistoria Técnica Especial (VTE), realizadas pela ANAC ou PCA,
conforme requerido pela IS 21.181-001. As vistorias são agendadas e acompanhadas pela Garantia da
Qualidade.
Além do certificado de aeronavegabilidade, a condição regular da aeronave é mantida através do envio
do Relatório de Condição de Aeronavegabilidade (RCA) periodicamente, conforme estabelecido no
RBHA 91.403. O controle de validade e envio do RCA é realizado pela Garantia da Qualidade.
Excepcionalmente a AVIANCA pode solicitar extensão temporária do prazo de validade do CA, nos
casos julgados necessários e jamais comprometendo a segurança da operação, desde que apresente
argumentos técnicos à apreciação da ANAC com pelo menos 30 dias antes do seu vencimento
informando a aeronave afetada e o prazo pretendido.
1.5.1.5. Natureza da Operação
A AVIANCA está homologada como empresa de transporte aéreo regular, conforme requisitos do RBAC
121, atuando como empresa doméstica, de bandeira e em operações suplementares.

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2. ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA
2.1. Geral
A OCEANAIR LINHAS AÉREAS S/A, denominada por seu nome fantasia AVIANCA, possui organização
adequada ao escopo de seu Certificado de Operador Aéreo nº 2003-09-0ONE-03-02. O dimensionamento
do seu efetivo de manutenção é compatível com o volume e escopo das operações de manutenção, de modo
a assegurar que:
 A manutenção de toda aeronave é executada de acordo com o seu respectivo Programa de Manutenção;
 Toda a manutenção é realizada de acordo com as políticas e procedimentos contidos neste manual.
A AVIANCA mantém um cadastro atualizado de representantes técnicos junto à ANAC conforme requerido
pela IS 119-001.
A descrição da operação AVIANCA, incluindo os endereços e limitações de manutenção das bases de
manutenção e operação estão descritas nas Especificações Operativas e na Lista de Serviços Autorizados,
quando aplicável.
A manutenção de aeronaves, motores e componentes aeronáuticos que não é contemplada no escopo de
homologação da AVIANCA é contratada junto a fornecedores qualificados e aprovados.

2.2. Sede Administrativa


A AVIANCA possui sede administrativa e financeira situada na cidade de São Paulo:
Endereço: Avenida Washington Luis, 7059 - Campo Belo
CEP 04627-006 - São Paulo - SP
Telefone: (11) 2176-1000

2.3. Base Principal de Manutenção


A Base Principal de Manutenção, localizada no Aeroporto de Congonhas em São Paulo, possui capacidade
de realização de manutenção corretiva e preventiva conforme previsto no Programa de Manutenção, sendo
possível a realização de serviços de manutenção em aeronaves previstas nas Especificações Operativas e
Lista de Serviços Autorizados, quando aplicável.
Endereço: Rua Tamoios, 579 - Jardim Aeroporto
CEP 04630-000 - São Paulo - SP
Telefone: (11) 3475-8200

2.4. Bases Secundárias de Manutenção


Bases de Manutenção Secundárias estão no escopo das Especificações Operativas, regidas pelo RBAC 121
conforme as limitações de manutenção autorizada, bem como na Lista de Serviços Autorizados, quando
aplicável.

2.5. Estrutura das Bases de Manutenção


As bases de manutenção estão equipadas com coletânea de manuais de manutenção e manuais operativos,
sendo os locais de realização de manutenção providos de infraestrutura adequada às Especificações
Operativas e Lista de Serviços Autorizados em vigor. Adicionalmente, os mecânicos são credenciados para
executar serviços de manutenção em componentes e aeronaves operadas pela AVIANCA.
A comunicação entre as bases de manutenção principal e secundárias é realizada via correio eletrônico,
telefone, fax, internet e rádio, conforme disponibilidade.
Malotes diários para envio de documentos entre bases são transportados nas aeronaves visando facilitar o
fluxo de documentação, podendo ainda ser utilizado outro meio de transporte se necessário.
Os serviços requeridos são gerenciados através de um sistema informatizado de planejamento e controle das
tarefas de manutenção.

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2.6. Mudança de Razão Social e de Endereço


A AVIANCA informará à ANAC, com pelo menos 90 dias de antecedência, qualquer mudança de razão social
ou endereço de suas instalações principais: Sede administrativa e Base Principal de Manutenção.

2.7. Organograma
O Organograma apresentado a seguir define as autoridades das funções gerenciais e não gerenciais
relevantes para a manutenção de aeronaves.

2.8. Pessoal de Direção Requerido


As posições dentro do sistema de gestão para operações da manutenção que afetam a segurança
operacional e a qualidade deverão ser ocupadas por pessoas de acordo com requisitos estabelecidos pela
legislação aeronáutica.
Qualquer alteração na designação de pessoas para as posições requeridas, inclusive vacância, será
notificada à ANAC no prazo máximo de 10 dias.

2.8.1. Presidente
É o responsável pela elaboração das políticas de negócios da AVIANCA, assim como pela provisão dos
recursos financeiros, de infraestrutura, humanos e materiais destinados ao adequado funcionamento da
empresa, em especial para a operação segura e eficiente da frota AVIANCA.

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2.8.2. Diretor de Manutenção


É o responsável técnico pela manutenção da frota AVIANCA de forma a garantir e manter a
Aeronavegabilidade das aeronaves.
A qualificação do Diretor de Manutenção cumpre com o disposto no RBAC 119 e IS 119-001.
O Diretor de Manutenção AVIANCA atua conforme requerido pelo RBAC 119, para empresas certificadas
pelo RBAC 121.
O Diretor de Manutenção é o responsável perante a alta administração da AVIANCA, englobando o escopo
das operações regidas pelo RBAC 121. Desta forma, ele coordena o estabelecimento das diretrizes e
metas das áreas técnicas, aprova orçamentos, estabelece e delega responsabilidades para os
departamentos sob sua responsabilidade.
O Diretor de Manutenção tem sob sua responsabilidade as Gerências dos setores definidos no
organograma da Diretoria de Manutenção.
É o responsável pela condução das operações de manutenção, de acordo com as condições e restrições
estabelecidas no COA 2003-09-0ONE-03-02, assim como nas Especificações Operativas, Lista de Serviços
Autorizados e políticas da empresa.
2.8.2.1. Atribuições do Diretor de Manutenção
 Cumprir, fazer cumprir e garantir a responsabilidade primária da AVIANCA pela aeronavegabilidade e
segurança das aeronaves da frota, perante o CREA/CONFEA, as Autoridades Aeronáuticas e o
Comitê de Segurança Operacional da AVIANCA;
 Acompanhar o desempenho da manutenção e o cumprimento das metas preestabelecidas;
 Providenciar treinamento, ferramentas, equipamentos, publicações técnicas, atualizações e recursos
humanos capacitados para que áreas subordinadas à Diretoria de Manutenção atendam às
necessidades da manutenção das aeronaves da AVIANCA, incluindo suas partes e componentes,
regulamentações das autoridades aeronáuticas e às especificações dos fabricantes;
 Assegurar perante a Presidência o estabelecimento, em conjunto com as Gerências, de
procedimentos de manutenção que visem à manutenção da segurança de voo e de níveis adequados
de regularidade e pontualidade;
 Assegurar adequada implantação dos planos de ação e de ações corretivas para não conformidades
identificadas durante as auditorias executadas internamente, por autoridades aeronáuticas, por
parceiros comerciais ou por auditores independentes contratados;
 Garantir a existência de uma infraestrutura física e ambiente de trabalho, assegurando que a
manutenção é realizada em conformidade e com os requisitos do Programa de Manutenção da frota;
 Assegurar o gerenciamento dos riscos à segurança das operações de manutenção, garantindo que
todas as atividades sejam executadas de acordo com as políticas e procedimentos estabelecidos
neste manual;
 Manter pela imagem da empresa junto aos órgãos das autoridades aeronáuticas, clientes e
fabricantes com que se relaciona.
2.8.3. Inspetor Chefe
É o responsável pela qualidade da manutenção executada nas aeronaves da frota AVIANCA conforme as
Especificações Operativas e Lista de Serviços Autorizados, quando aplicável, para as tarefas de
manutenção executadas nas aeronaves, partes e componentes.
A qualificação do Inspetor Chefe atende aos requisitos dispostos no RBAC 119 e IS 119-001.
2.8.3.1. Atribuições do Inspetor Chefe
 Assistir, supervisionar e orientar todo o pessoal designado para inspeções;
 Submeter relatórios de dificuldade em serviço de acordo com o RBAC 121.703;
 Assegurar-se que as ações de manutenção tenham sido adequadamente realizadas;
 Assegurar-se do apropriado preenchimento dos formulários de inspeções e/ ou de liberação de
manutenção;
 Prover continuidade da responsabilidade de inspeção, assegurando-se da completude de cada
inspeção obrigatória na troca de turnos ou quando ocorrer mudança na designação de inspetores.

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2.9. Autoridades e Responsabilidades


As autoridades e responsabilidades estão estabelecidas na matriz abaixo:
Função

Gerente Compras Técnicas


Inspetor Chefe/Ger. Geral

Coordenador Garantia da
Coordenador Engenharia
Engenharia e Qualidade

Auditor/ Engenheiro da
Garantia da Qualidade
Gerente Geral de PCP

Gerente Treinamento

Mecânico designado
Diretor Manutenção

Gerente Geral de

Gerente MCC
Manutenção
Qualidade

Mecânico
(inspetor)
(1)
Atividade/Processo
Elaboração/Revisão Programa MNT A A/R A/R A/R R
Análise AD/SB A A/R A/R A R
Implantação AD/SB A A/R A/R A R R A/R R R
Documentação A/R A/R A/R A/R A/R A/R A/R A/R R R R R
Recebimento Aeronaves A A/R A/R A/R R R
IIO (aeronavegabilidade) A R A/R R R R A/R R R
Manutenção de aeronaves (aeronavegabilidade) A R R R R A/R R R
Qualificação de fornecedor A R A/R R A/R
Confiabilidade R A/R R A/R R R R R
Suprimentos A R A/R A/R R
Ferramentas e equipamentos A A/R A/R R R R
Aquisição materiais / serviços A R A/R R A/R R
Planejamento manutenção A A/R R R
AOG A A R R R R A/R R
Treinamento Técnico A A/R R R
Qualificação pessoal A/R A/R R R R R R R R
Análise e Supervisão Continuada (SASC) (2) A A/R R A/R R R A/R
A: A função tem autoridade sobre a atividade/processo (aprovação, autorização, desautorização)
R: A função tem responsabilidade sobre a atividade/processo (execução)
(1) O Setor de Compras Técnicas está subordinado à Diretoria Financeira e Administrativa.
(2) O Diretor de Manutenção, Inspetor Chefe/Gerente Geral de Engenharia e Qualidade, e o Coordenador de
Garantia da Qualidade têm autoridade limitada quanto ao Sistema de Auditorias, por não terem prerrogativa de
aprovação e/ou alteração dos relatórios e não conformidades emitidas, de forma a garantir a independência
dos auditores.
As demais autoridades e responsabilidades do pessoal gerencial e não gerencial são detalhadas e/ou
delegadas nos procedimentos ou programas específicos de cada atividade ou processo relacionado na matriz,
incluindo outras funções específicas, dependendo da estrutura de cada gerência, estabelecida no organograma
da Diretoria de Manutenção (item 2.7.2). A delegação se dá pela aprovação dos procedimentos pela gerência
responsável e pela Diretoria.
As responsabilidades e competências básicas de cada função estão definidas nas Descrições de Cargo,
controladas pela Gestão Humana. O processo de seleção ou alteração para preenchimento de cada função é
descrito no PR-GHU-019 – Procedimento de Atração e Seleção.

2.10. Plano de Delegação de Autoridades e Responsabilidades


Para os casos de ausência temporária do Diretor de Manutenção, Inspetor Chefe e/ou Gerentes, os
substitutos estão previamente definidos na Lista de Delegação de Substitutos (FMNT 07-01-00).
Outras funções podem ser designadas como substitutas, desde que seja emitida uma notificação para
informar aos demais membros da organização quem será, durante a sua ausência, a pessoa designada. Essa
notificação deve ser realizada via correio eletrônico (e-mail) de modo a garantir o seu recebimento por pelo
menos os seus subordinados diretos, funcionários do mesmo nível hierárquico dentro da sua Diretoria (no
caso de Gerentes) ou Presidência (no caso de Diretor) e para seu superior imediato. Estas funções mínimas
a serem comunicada são listadas na Lista de Delegação de Substitutos (FMNT 07-01-00).

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2.11. Comunicação com Autoridades Aeronáuticas


A comunicação com Autoridades Aeronáuticas fica a cargo do Diretor de Manutenção e do Inspetor Chefe
nos assuntos relacionados à manutenção das aeronaves da AVIANCA. Na ausência dos dois responsáveis,
um funcionário deve ser designado pelo Diretor de Manutenção. Neste caso, a designação é formalizada por
carta, que pode ter sua aprovação pelo Diretor através de e-mail em situações excepcionais (ausências não
programadas).

2.11.1. Notificação de Interrupção Mecânica, Acidentes e Incidentes


Em caso interrupção mecânica, incidente ou acidente aeronáutico, cabe ao MCC acionar ou passar
informações adicionais ao Departamento de Segurança de Voo (Segurança de Voo - Flight Safety) da
AVIANCA e comunicar imediatamente o Diretor de Manutenção, Inspetor Chefe, ou substituto (s) legal (is)
designado(s).
O tratamento de incidentes e acidentes aeronáuticos é gerenciado pela Diretoria de Segurança Operacional,
conforme MN-DSO-001 – Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional e documentos
complementares abaixo:
 MN-DSO-003 – Plano de Respostas a Emergências – PRE
 PR-DSO-002 – Procedimento de Comunicação e Investigação de Ocorrências Aeronáuticas

2.12. Comunicação com Fabricantes e Fornecedores


A comunicação com fabricantes dos produtos aeronáuticos / OEM referente a assuntos técnicos é restrita à
Coordenação de Engenharia.
Onde necessário, as demais comunicações com fabricantes e fornecedores é realizada de acordo com os
procedimentos de cada área, como Compras, PCP, Garantia da Qualidade, etc.

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3. RECURSOS PARA A MANUTENÇÃO


3.1. Documentação
3.1.1. Geral
A AVIANCA adota gestão centralizada das atividades de recebimento, controle, distribuição e atualização
de documentação, publicações e regulamentações emitidas por:
 Autoridades Aeronáuticas;
 Fabricantes de aeronaves, motores e componentes;
 Pela AVIANCA como emissora de publicações técnicas.
A gestão da documentação garante a manutenção da coletânea de publicações técnicas de suporte à
aeronavegabilidade continuada da frota da AVIANCA, provendo:
 Informações acessíveis, claras, legíveis e sucintas;
 Escrita em linguagem compreensível por toda manutenção;
 Apresentação em formato lógico e consistente para facilitar uso;
 Aceitação, se aplicável, pela autoridade aeronáutica (ANAC).
Toda documentação emitida pela AVIANCA considera os princípios de fatores humanos na sua
elaboração.

3.1.2. Documentos Normativos AVIANCA


A documentação gerada pela AVIANCA está estabelecida conforme definido no PMNT 01-00-00 – Sistema
de Documentação Normativa. Este procedimento estabelece a estrutura da documentação e critérios para
sua elaboração, revisão, aprovação e distribuição, assim como comunicação periódica à ANAC de sua
atualização. Os documentos normativos são categorizados em:
3.1.2.1. Procedimento (PMNT)
Documento destinado a definir responsabilidades e principais atividades através do fluxo de trabalho
de um processo envolvendo um ou mais departamentos, de forma a atender as políticas e diretrizes
expressas pelos manuais.
3.1.2.2. Instrução (IMNT)
Documento que descreve detalhadamente como uma atividade deve ser realizada visando
padronização de condutas operacionais.
3.1.2.3. Formulário (FMNT)
Documento que tem por finalidade padronizar e orientar o preenchimento de um formulário ou
etiqueta, em formato impresso ou eletrônico, para registrar os dados de entrada e/ou saída de um
processo / atividade. Um formulário preenchido com seus respectivos dados torna-se o registro da
qualidade do sistema, processo ou atividade ao qual se refere.
Procedimentos (PMNT) e instruções (IMNT) são documentos de aplicação interna somente. Formulários
(FMNT) podem ser destinados também a terceiros, sendo neste caso suas instruções de uso/preenchimento
bilíngues (português/inglês).

3.1.3. Documentos Técnicos AVIANCA


3.1.3.1. Alerta de Manutenção (AM)
Documento emitido sempre que for necessário prover informações sobre segurança, de forma rápida
aos colaboradores da Diretoria de Manutenção ou outras diretorias. Este documento tem por
finalidade atentar a problemas técnicos, alterações técnicas, e também prevenir que tendências
indesejáveis se desenvolvam.

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3.1.3.2. Boletim Informativos de Manutenção (BIM)


Documento emitido sempre que for necessário prover informações, de forma rápida, aos
colaboradores da Diretoria de Manutenção ou outras diretorias.
3.1.3.3. Instrução Técnica (IT)
Documento emitido sempre que for necessário prover informações técnicas aos colaboradores
ligados aos departamentos da Diretoria de Manutenção
3.1.3.4. Ordem de Engenharia (EO)
Documento emitido pela Coordenação de Engenharia, substanciado em dados técnicos aprovados,
com a finalidade de documentar a execução de inspeções, modificações, reparos, etc estabelecidas
através de diretrizes de aeronavegabilidade ou boletins de serviço dos fabricantes.
3.1.3.5. Ficha de Serviço (FS)
Documento emitido pela Coordenação de Engenharia, substanciado em dados técnicos aprovados.
Sua aplicabilidade é apresentada no item 7.4 deste manual.
Quando aplicável, documentos técnicos são disponibilizados a terceiros.

NOTA: Documentos anteriores à emissão da revisão 05 do MGM, especialmente Alertas de Manutenção


(AM) e Instruções Técnicas (IT), continuam válidos até sua substituição pelos documentos no padrão acima
definidos. Quando documentos no padrão antigo forem substituídos, serão incluídos no FMNT 01-01-02 –
Lista de Equivalência disponibilizada pela Garantia da Qualidade, de modo que suas referências no MGM e
outros documentos continuem válidos. Nas revisões posteriores do MGM as referências aos documentos
substituídos serão atualizadas, até a atualização de todos os documentos.

3.1.4. Dados Técnicos de Fabricantes


São Manuais, Instruções, Boletins Técnicos e outras publicações editadas pelos fabricantes de aeronaves,
motores e componentes aeronáuticos visando execução de manutenção, inspeções especiais, reparos e
modificações. Enquadram-se nesta classificação, dentre outros:
 AMM – Aircraft Maintenance Manual
 CMM – Component Maintenance Manual
 IPC – Illustrated Parts Catalog
 WM – Wiring Manual
 SRM – Structural Repair Manual
 SB – Service Bulletin
A obtenção, atualização e manutenção de dados técnicos são realizadas conforme IMNT 09-01-00 –
Aquisição, Controle, Distribuição e Retenção de Publicações Técnicas.

3.1.5. Diretrizes de Aeronavegabilidade


A Coordenação de Engenharia consulta através do Setor de Publicações Técnicas os sites das Autoridades
Aeronáuticas, responsáveis por emissão de Diretrizes de Aeronavegabilidade pertinentes ao tipo de
aeronave, motor e componentes operados pela AVIANCA. O processo de obtenção, análise, cumprimento e
registros de Diretrizes de Aeronavegabilidade são detalhados através da IMNT 09-04-00 – Obtenção e
Emissão de Documentos Técnicos e estão de acordo com o requerido pelo RBAC 39 e IS 39.001.
A AVIANCA obtém as atualizações das publicações técnicas através de contratos e/ou cadastramento,
acessando as informações de fabricantes das aeronaves e órgãos regulamentadores.
O cumprimento de diretrizes de aeronavegabilidade é efetuado através de documentação técnica. Efetuada
a execução da diretriz, os registros de manutenção retornam ao PCP e cópia é disponibilizada à
Coordenação de Engenharia para análise e validação das informações.

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Efetuada verificação dos registros, o PCP garante que a execução foi liberada pelo inspetor, atualiza o
sistema de controle registrando a execução da diretriz e arquiva os registros na pasta relativa à aeronave,
motor ou componente.

3.1.6. Documentos Regulatórios


São considerados documentos regulatórios aqueles oriundos da ANAC ou outras fontes reguladoras, tais
como: Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil (RBAC),
Instruções Suplementares (IS) e outras legislações pertinentes ao escopo da operação AVIANCA.
Os documentos regulatórios são periodicamente verificados quanto à sua atualização pela Garantia da
Qualidade. A Coordenação da Garantia da Qualidade é responsável por analisar a aplicabilidade das
regulamentações novas ou revisadas e implantar as ações necessárias, através da emissão ou revisão dos
documentos normativos internos. Os regulamentos aplicáveis são referenciados nos documentos emitidos e
distribuídos internamente (documentação normativa AVIANCA), garantindo sua comunicação às áreas e
funções pertinentes.

3.1.7. Controle de Documentos


A AVIANCA estabelece, no PMNT 01-00-00 – Sistema de Documentação Normativa, e instruções
associadas, as responsabilidades e os controles necessários para:
 Aprovar documentos quanto à sua adequação, antes da sua emissão;
 Analisar criticamente e atualizar, quando necessário, e reaprovar documentos;
 Assegurar que as alterações e a situação da revisão atual dos documentos sejam identificadas;
 Assegurar que as versões pertinentes de documentos aplicáveis estejam disponíveis nos locais de uso;
 Assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente identificáveis;
 Assegurar que documentos de origem externa aplicáveis às operações AVIANCA sejam identificados e
que sua distribuição seja controlada;
 Evitar o uso não pretendido de documentos obsoletos e aplicar identificação adequada nos casos em
que eles forem retidos por qualquer propósito;
 Backup de documentos eletrônicos;
 Assegurar que a documentação AVIANCA pertinente aos fornecedores contratados seja
disponibilizada.

Para os documentos técnicos, as IMNT 09-01-00 – Aquisição, Controle, Distribuição e Retenção de


Publicações Técnicas e IMNT 09-04-00 – Obtenção e Emissão de Documentos Técnicos estabelecem
estes controles.
Cada base de manutenção AVIANCA possui coletânea de documentos técnicos e normativos pertinentes ao
seu nível de homologação. O Setor de Publicações Técnicas elabora e mantém atualizada listagem destes
documentos, para cada base, denominada “RELATÓRIO DE CONTROLE DE PUBLICAÇÕES TÉCNICAS –
RCPT”. Este relatório é disponibilizado no sistema de controle de documentos em sua versão atualizada.

3.1.8. Manuais a Bordo da Aeronave


O controle e atualização dos manuais a bordo das aeronaves fica a cargo dos Departamentos de
Engenharia de Operações e Segurança Operacional, conforme detentor das documentações requeridas
pela Autoridade Aeronáutica.

3.2. Planejamento
3.2.1. Programa de Manutenção
A elaboração dos Programas de Manutenção das frotas da AVIANCA é de responsabilidade da
Coordenação de Engenharia.
Cada Programa de Manutenção é definido com base no respectivo MPD (Maintenance Planning Document)
do detentor de Certificado de Tipo da aeronave e customizado para a frota AVIANCA.
Os Programas de Manutenção contêm todos os requisitos aplicáveis do MPD do fabricante, conforme
requerido pela autoridade aeronáutica brasileira. Em adição a estes, os Programas de Manutenção contêm

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requisitos Aeronáuticos Brasileiros e itens que refletem a experiência operacional acumulada pela AVIANCA
como operador de transporte aéreo. O Programa de Manutenção segue a formatação e conteúdo previstos
na IS 120-001.
Eventuais extensões necessárias para ajuste da programação de parada das aeronaves são submetidas
previamente pelo Diretor de Manutenção ou Inspetor Chefe à ANAC para análise, conforme previsto em
regulamentação.
As execuções das tarefas dos Programas de Manutenção ocorrem com a observação dos princípios de
fatores humanos, atendendo às instruções técnicas contidas nos manuais de manutenção dos fabricantes.
Os programas de manutenção elaborados ou revisados são submetidos à ANAC conforme definido em
1.3.2. Aceitação da Autoridade.
A implantação do Programa de Manutenção está detalhada na IMNT 09-02-00 – Elaboração, Revisão,
Aprovação e Implantação de Programas de Manutenção.

3.2.2. Planejamento da Manutenção


A partir dos programas de manutenção, o planejamento é realizado considerando: a previsão das horas e
ciclos diários e tempo calendário para cada aeronave e suas partes; a alimentação dos dados no sistema;
as aprovações para realizar manutenção nas bases e nos fornecedores de serviços de manutenção; o
escopo de serviços para os quais cada base de manutenção está homologada. As eventuais limitações de
instalações, suprimentos, ferramental, equipamentos e pessoal, incluindo neste último caso fatores
humanos, são considerados de acordo com as limitações das Especificações Operativas ou Lista de
Serviços Autorizados, quando aplicável.
A AVIANCA utiliza ferramentas de programação disponíveis através de sistema de controle de manutenção,
bem como softwares auxiliares, como, por exemplo, Excel para montar pacotes de serviços e controlar sua
execução.
Este sistema associa cada tarefa de manutenção ao seu intervalo de execução e à aeronave, motor ou
componente ao qual é efetiva. Desta forma, com a atualização diária do controle de horas voadas, ciclos
executados ou tempo calendário decorrido para cada aeronave, a programação é elaborada.
A programação de manutenção, em função dos diferentes níveis de manutenção, é realizada por duas
áreas funcionais distintas, que são o PCP e o MCC, cabendo ao MCC programação de ações de
manutenção de não rotina.

3.3. Suprimentos Aeronáuticos


3.3.1. Geral
A administração do suprimento técnico na AVIANCA deve prover às bases de manutenção materiais, partes
e componentes (produtos) aeronáuticos certificados e aeronavegáveis para atender às necessidades do
sistema de manutenção da frota AVIANCA. A solicitação de aquisição dos produtos está sob
responsabilidade da Gerência de Planejamento e Controle de Produção.
A Coordenação de Almoxarifado recebe, distribui e estoca os produtos aeronáuticos, dispondo de pessoal
qualificado para a execução de seus trabalhos e também de sistemas de controle para controle de produtos
em estoque. Os produtos são segregados conforme sua condição de uso e aplicabilidade (aeronáuticos ou
não).

3.3.2. Aquisição
A aquisição de produtos aeronáuticos é planejada pela Coordenação de Planejamento de Materiais,
estabelecendo quantidades mínimas que devem estar disponíveis para execução das manutenções
programadas.
As compras, tanto planejadas quanto emergenciais (atendimento “AOG”), incluindo serviços, são realizadas
pelo Setor de Compras Técnicas, conforme estabelecido na IT CTA001 – Procedimento para Aquisição
de Materiais Aeronáuticos. O Setor de Compras Técnicas deve garantir que os produtos sejam
transportados em condições adequadas e entregues em condições de uso, de forma a assegurar as
propriedades para seu uso pretendido.

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Todos os produtos adquiridos devem ser dos fornecedores especificados pelos fabricantes de aeronaves
(OEM) ou reconhecidos pelas autoridades aeronáuticas (PMA). Fornecedores de serviços de reparo e
calibração devem estar habilitados nestas funções no sistema de controle, conforme definido na IMNT 19-
01-00 – Controle de Fornecedores.

3.3.3. Inspeção de Recebimento


O Setor de Inspeção de Recebimento da base principal é responsável por assegurar que todos os produtos
de uso aeronáutico foram submetidos a uma inspeção, verificando sua procedência, condições físicas,
preservação, validade e documentações de rastreabilidade, antes de ser disponibilizado ao estoque
aeronáutico e/ou aplicação. A aprovação do produto é evidenciada pela Etiqueta de Identificação de
Componente/Material, conforme aplicável.
Os produtos aeronáuticos inicialmente rejeitados pela inspeção de recebimento são identificados e
segregados em espaço controlados (quarentena de recebimento), impedindo que sejam estocados. Estes
produtos permanecem em quarentena até que a discrepância seja regularizada, ou até que seja decidido
pela devolução ou descarte.
Nas bases secundárias não é realizada nova inspeção no recebimento dos produtos enviados pela base
principal. As bases secundárias devem verificar o produto recebido quanto a possíveis danos causados
durante transporte e eventuais problemas de identificação. Excepcionalmente, quando o produto for
recebido diretamente na base secundária, sem realizar a inspeção na base principal, um inspetor é
deslocado ou designado para efetuar a inspeção de recebimento.
Os procedimentos detalhados estão estabelecidos no PMNT 12-00-00 – Inspeção de Recebimento.

3.3.4. Classificação Interna de Produtos de Uso Aeronáutico


Com finalidade de regrar e padronizar as atividades realizadas em caso da necessidade de movimentação
de produtos aeronáuticos entre aeronaves de sua frota e em adição ao definido pelas IS’s 43-001 e 43.9-
002, a AVIANCA classifica internamente os produtos aeronáuticos da seguinte forma:
 Componentes Controlados: Todo produto que seja serializado e possua método de controle, seja por
horas, ciclos, vida limite, tempo calendário, etc. Podem ser movimentados entre aeronaves, desde que
as informações referentes ao método de controle sejam também transferidas e que seja comprovado
que permaneçam em condições adequadas para instalação, isto é, tenham passado por no mínimo
inspeção visual ou teste ou qualquer outro método quando este estiver especificado no dado técnico
aplicável.
Exemplo: Trens de pouso, motores, computadores, entre outros.
 Componentes Não Controlados: Todo produz+to que seja serializado ou não, e que não possua
método de controle. Podem ser movimentados entre aeronaves, desde que seja comprovado que
permaneçam em condições adequadas para instalação, isto é, tenham passado por no mínimo
inspeção visual ou teste ou qualquer outro método quando este estiver especificado no dado técnico
aplicável.
Exemplo: Dutos, carenagens, painéis de acesso, entre outros.
 Consumíveis: Todo produto que depois de utilizado e uma vez removido não pode ser reinstalado,
devendo ser descartado, pois não possui condições de voltar às suas propriedades originais.
Normalmente possuem lote.
Exemplo: Tintas, resinas, adesivos, arame de freno, fluídos, selantes, rebites, entre outros.
Maiores informações acerca das autorizações e métodos de registro das movimentações estão
estabelecidas na IMNT 02-02-00 – Manutenção de Linha.

3.3.5. Identificação
Todos os produtos aeronáuticos recebidos pela AVIANCA, após passarem pelo processo de inspeção de
recebimento, devem ser identificados de acordo com o tipo de etiqueta correspondente antes de dar entrada
ao estoque da companhia. Produtos removidos de uma aeronave devem ser identificados conforme etiqueta
correspondente à sua situação.
A identificação é realizada através de formulários específicos, conforme a condição do produto e processo
aplicável:
 FMNT 12-00-01 – Etiqueta de Inspeção – Component Receiving TAG

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 FMNT 12-00-02 – Etiqueta de Inspeção – Material Receiving TAG


 FMNT 02-08-00 – Etiqueta de Material Aproveitável
 FMNT 02-08-01 – Etiqueta de Material Rejeitado
 FMNT 02-08-02 – Etiqueta de Material Reparável
 FMNT 02-08-03 – Etiqueta de Transferência/Pesquisa

3.3.6. Armazenamento e Preservação


Todos os produtos aeronáuticos que necessitam de guarda e preservação antes que sejam aplicados são
armazenados em almoxarifados adequados, providos de condições ambientais favoráveis e dispondo de
controle, em termos de quantidade, prazo de validade e identificação de número de série, para o caso de
produtos aeronáuticos controlados.
O PMNT 13-00-00 – Controle de Suprimentos descreve os procedimentos de armazenagem, manuseio e
despacho de produto aeronáutico.

3.3.7. Controle de Peças com Vida Limite


Produtos com vida limite são controlados através do Sistema Informatizado, com informações de cada
produto controlado: P/N (part number), S/N (serial number), horas, ciclos e tempo calendário, conforme
aplicável. Produtos controlados removidos para reparo ou destinados à venda devem ter seus dados
registrados no sistema transferidos para as etiquetas de identificação.

3.3.8. Produtos Perecíveis e Controle de Shelf Life


A Coordenação de Almoxarifado efetua verificações periódicas mensais quanto à validade dos produtos
com shelf life, sendo o controle de estoque realizado por sistema. Produtos com shelf life vencidos são
inutilizados e descartados, evitando que sejam aplicados inadvertidamente nas aeronaves.
O PMNT 13-00-00 – Controle de Suprimentos descreve os procedimentos para controle de produtos
aeronáuticos que possuem data de vencimento em estoque.

3.3.9. Produtos Sensíveis à Eletrostática (ESD)


O recebimento, manuseio e estocagem de produtos aeronáuticos sensíveis à descarga de eletricidade
estática (ESD) são realizados considerando os cuidados necessários para tais produtos, conforme
Electrostatic Sensitive Device Control Program - ESD adotado e práticas padrões para armazenamento
e manuseio de produtos sensíveis à estática.

3.3.10. Quarentena e Descarte de Produtos Unserviceable


Na base principal, a Inspeção de Recebimento tem a responsabilidade de administrar espaços controlados
nos quais são segregados produtos em quarentena, conforme IMNT 12-01-00 – Instrução de Quarentena.
A Coordenação de Almoxarifado tem a responsabilidade de administrar espaços controlados nos quais são
segregados produtos não aeronáuticos dos produtos aeronáuticos e produtos considerados inservíveis.
As bases secundárias devem segregar e identificar claramente os produtos em quarentena/inservíveis até o
seu envio à base principal para descarte, ou outra destinação (reparo, análise, etc.).
Os produtos descartados são inutilizados/descaracterizados de forma a prevenir a sua utilização posterior
na aplicação pretendida originalmente.

3.3.11. Manuseio e Transporte


O manuseio e transporte de produto é realizado com embalagens adequadas, assegurando proteção contra
danos externos. É responsabilidade da Coordenação de Almoxarifado embalar o produto corretamente,
utilizando “cap plug”, espumas e demais materiais que proporcionem proteção ao produto, conforme
necessário.

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Todo produto deve ser enviado identificado às bases de manutenção ou empresas que a AVIANCA contrate
serviços de manutenção e com documentos de rastreabilidade que comprovem a condição OK PARA USO,
onde aplicável.
3.3.11.1. Produtos Perigosos
Produtos perigosos recebem tratamento específico, conforme Manual de Dangerous Good (DGR),
disponível nas bases de manutenção, no Setor de Publicações Técnicas e no Almoxarifado Central. O
pessoal que manuseia estes produtos é qualificado conforme previsto em 3.6.1. Treinamento e
Qualificação deste manual.
Informações adicionais, especialmente relativas a consumíveis, podem ser obtidas das Fichas de
Informações de Segurança de Produto Químico (FISPQ) disponíveis no sistema de controle.

3.3.12. Transferência
3.3.12.1. Transferência Entre Bases
Produtos recebidos pela base principal de manutenção, após passar pelo processo de inspeção e
etiquetagem, podem ser transferidos para as bases secundárias de manutenção. O registro da
transferência é realizado através do sistema de controle.
3.3.12.2. Transferência Entre Aeronaves da Frota
Produtos em condição de uso têm sua transferência registrada em etiquetas conforme FMNT 02-08-03 –
Etiqueta de Transferência/Pesquisa e nos AFLs das aeronaves, onde aplicável.

3.3.13. Recertificação de Produtos Aeronáuticos


Produtos sem comprovação de rastreabilidade e/ou com “shelf life” expirado podem ser enviados para
recertificação nos fabricantes ou em oficinas aprovadas. Caso não se evidencie a conveniência econômica
e/ou a viabilidade técnica os produtos devem ser enviados para condenação.
3.3.13.1. Recertificação de Produtos Aeronáuticos de Aeronaves Perecidas
Produtos de aeronaves perecidas são analisados quanto à possibilidade de reaproveitamento, conforme
IMNT 02-08-00 – Utilização de Partes de Aeronaves Desativadas/Perecidas.

3.4. Ferramentas e Equipamentos


3.4.1. Geral
Ferramentas e equipamentos específicos para manutenção são adquiridos em conformidade com as
especificações técnicas fornecidas pelos fabricantes das aeronaves, motores ou componentes, nos manuais
técnicos aprovados para atender ao Programa de Manutenção. Ferramentas padronizadas são adquiridas
de acordo com as necessidades dos serviços homologados em cada base. Os processos relativos a
ferramentas são descritos no PMNT 05-02-00 – Gestão de Ferramentas.

3.4.2. Aquisição
A aquisição de ferramentas e equipamentos é de responsabilidade do Setor de Compras Técnicas,
atendendo às requisições da Ferramentaria, conforme necessidades de dotação de cada base e seus
serviços, para reposição no caso de inutilização de alguma ferramenta, ou para adequação aos serviços
solicitados em revisões das Especificações Operativas/Lista de Serviços Autorizados, quando aplicável.

3.4.3. Controle de Calibração


O Setor de Ferramentaria deve controlar a calibração das ferramentas destinadas à manutenção,
garantindo a rastreabilidade das calibrações a padrões nacionais/internacionais, incluindo os laudos de
calibração das ferramentas locadas nas diversas bases de manutenção. O controle está descrito na IMNT
05-02-05 – Ferramentas e Equipamentos Calibráveis.

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3.4.4. Controle de Ferramentas e Equipamentos nas Bases de Manutenção


Cada base de manutenção é provida com listagem das ferramentas à disposição do quadro técnico de
manutenção. Atualizações da lista de ferramentas são realizadas sempre que inseridas ou removidas
ferramentas disponibilizadas à base. A lista de ferramentas é disponibilizada no sistema de controle.
É responsabilidade do Coordenador ou Supervisor da base verificar a atualização da lista em relação aos
itens disponíveis na base. A lista deve ser impressa e apresentada sempre que requerido pela Autoridade
Aeronáutica ou auditorias.

3.4.5. Transferência de Ferramentas e Equipamentos


As bases de manutenção são dotadas com ferramentas e equipamentos de acordo com as limitações das
Especificações Operativas e Lista de Serviços Autorizados, quando aplicável.
A transferência de ferramentas ou equipamentos ocorre após a consulta de disponibilidade de outras bases
e a necessidade para que supra temporariamente sua falta.

3.4.6. Equivalência de Ferramentas e Equipamentos


Quando ferramentas ou equipamentos forem adquiridos de fontes que não sejam as recomendadas pelos
fabricantes das aeronaves, devem ser validados conforme IMNT 05-02-01 – Ferramentas e Equipamentos
Equivalentes.

3.5. Infraestrutura
A infraestrutura de cada base de manutenção AVIANCA, incluindo a base principal, é definida a partir do
requerido nos manuais de manutenção das aeronaves e documentos relacionados. Como infraestrutura
básica, as bases são providas com computadores para acesso a manuais e documentação técnica,
equipamentos para comunicação, áreas para armazenamento de produtos, áreas de escritório e arquivo.
Conforme o nível de manutenção homologado em cada base, podem estar disponíveis áreas de
estacionamento de aeronaves ou hangar.
A limitação do nível de manutenção de cada base está descrita nas Especificações Operativas e Lista de
Serviços Autorizados, quando aplicável.

3.6. Mão de Obra


3.6.1. Treinamento e Qualificação
A política de treinamento da AVIANCA visa garantir que o corpo técnico da Diretoria de Manutenção,
responsável pelas atividades de manutenção das aeronaves, detenha conhecimentos técnicos apropriados,
habilidades e treinamentos requeridos para domínio das informações sobre manutenção e inspeção,
práticas padrão, técnicas específicas e manuseio de equipamentos em uso ou sendo incorporados ao
sistema de manutenção aplicáveis às aeronaves, partes e componentes.
Esta política também contempla atualização em legislação aeronáutica aplicável à atividade de manutenção
e atualização em documentação normativa emitida pela AVIANCA.
Os requisitos de treinamento e qualificação estão definidos no PMNT 06-00-00 – Qualificação e
Autorização de Pessoal.

3.6.2. Programa de Treinamento


O programa de treinamento é estabelecido no MMNT-004 – Programa de Treinamento Técnico, visando
manutenção de níveis adequados de qualificação do pessoal.
Cabe à Gerência de Adm. e Treinamento identificar se o programa de treinamento técnico e seu conteúdo
atendem aos requisitos para a execução das atividades nas aeronaves da frota da AVIANCA.
O Programa de Treinamento Técnico da AVIANCA é focado na prestação de treinamento técnico e
normativo, mantendo o pessoal de manutenção atualizado nos procedimentos, fatores humanos e técnicos
do conhecimento.

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O Programa de Treinamento Técnico abrange o treinamento inicial e a reciclagem continuada em normas e


procedimentos internos, manuais e regulamentos aplicáveis aos serviços de manutenção.
Os tipos de treinamentos adotados pela AVIANCA são apresentados detalhadamente no MMNT-004 –
Programa de Treinamento Técnico.

3.6.3. Arquivo de Documentação de Pessoal (Files Técnicos)


Todos os registros referentes às qualificações e treinamentos realizados de cada técnico da manutenção,
incluindo o sumário histórico são mantidos pela Garantia da Qualidade na base principal. Listas de presença
são consideradas como registros de capacitação até a emissão dos respectivos certificados pela Gerência
de Treinamento, observando-se os limites previstos no MMNT-004 – Programa de Treinamento Técnico.
Os registros devem permanecer em arquivo na base principal por pelo menos cinco anos após o
desligamento dos profissionais.
Cada base secundária de manutenção deve possuir acesso às cópias dos registros de treinamento e
qualificações para seus funcionários ativos.

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4. MANUTENÇÃO
4.1. Geral
A AVIANCA é responsável primária pelos serviços executados em suas aeronaves, seus motores,
componentes e partes aeronáuticas, que sejam realizados em suas próprias instalações ou por empresas
fornecedoras de serviços. A AVIANCA tem os recursos e ambiente de trabalho adequado para as tarefas de
manutenção a serem realizadas, de acordo com as Especificações Operativas e Lista de Serviços
Autorizados, quando aplicável, em vigor.
A Gerência Geral de Manutenção deverá coordenar a disponibilidade de meios, infraestrutura, requisitos e
recursos humanos necessários para a realização de operações seguras de manutenção. A execução da
manutenção deve incluir um ambiente de trabalho adequado que esteja em conformidade com os requisitos
de segurança e EPI, incluindo a utilização de equipamentos de proteção no local de trabalho devido às
condições de temperatura, umidade, luminosidade, ventilação, limpeza, ruído ou poluição.
Serviços de manutenção que excedam os níveis de capacitação constantes nas Especificações Operativas
ou na Lista de Serviços Autorizados, quando aplicável, e no COM da AVIANCA (0406-01/ANAC) são
executados por empresas fornecedoras homologadas no Brasil ou no exterior, incluindo aeronaves, suas
partes e componentes. O processo de qualificação destes fornecedores é realizado conforme PMNT 19-00-00
– Qualificação de Fornecedores.

4.2. Manutenção Programada


Tarefas de manutenção programada são fundamentalmente as originadas pelos programas de manutenção
aprovado. Aplicam-se também as tarefas decorrentes de ordens de engenharia, incluindo atendimento as
diretrizes de aeronavegabilidade.
A programação de execução de tarefas de manutenção é realizada considerando-se o escopo de serviços
para os quais cada estação ou base de manutenção de linha está certificada. As eventuais limitações de
instalações, ferramental, equipamentos e pessoal são considerados quando programada a execução de
tarefas de manutenção.
A prática de programação procura sempre montar pacotes de serviços, dimensionados em função da
permanência da aeronave em solo e em função dos recursos disponíveis na base de manutenção.
A programação de tarefas de não rotina deve ser enviada pelo MCC ao PCP, que programa a tarefa de
acordo com a disponibilidade de recursos das bases e vencimento das tarefas.
Toda execução de tarefas programadas de manutenção, manutenção preventiva, modificações e reparos
realizados nas bases de manutenção se processa dentro do escopo aprovado nas Especificações Operativas
ou Lista de Serviços Autorizados, quando aplicável, em vigor.

4.3. Manutenção Não Programada


Em adição às tarefas de manutenção programadas, a AVIANCA executa ações corretivas em sistemas,
componentes e estruturas de suas aeronaves.
É responsabilidade da Gerência Geral de Manutenção e da Gerência do MCC disponibilizar e coordenar
equipe de manutenção em linha para pesquisas de pane, ações corretivas de itens de manutenção não
programada, registrando-as no AFL da aeronave. Em caso de pesquisa de pane, o MCC deve garantir que
todas as ações sejam registradas, mantendo um histórico adequado.
Sempre que identificado um item não rotina, seja devido a panes ou execução de tarefas, deve ser aberta
uma WO no sistema, contendo informações sobre a aeronave, referências de manuais, discrepância
constatada, ações de manutenção necessárias e identificação do técnico. Para a abertura da WO, o técnico
responsável deve estar capacitado para identificação do item não programado. A tarefa que estava sendo
executada, caso aplicável, deve obrigatoriamente ser citada na WO.
Caso houver necessidade de aplicação ou substituição de algum componente ou material indisponível na
base para o encerramento do item não rotina, o MCC deve ser comunicado imediatamente, através dos
meios disponíveis na base (e-mail, telefone, rádio, etc.).
O MCC deve confirmar as informações fornecidas, assegurando a efetividade e/ou aplicabilidade do(s) itens e
solicitando envio pelo Setor de Almoxarifado. Caso não haja disponibilidade em estoque, o MCC deve

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cadastrar o produto no sistema de controle como produto necessário para solução do reporte e acionar o
Setor de Compras Técnicas.
Em situações de aeronaves retidas por problemas técnicos (aeronave fora de serviço), a Gerência Geral de
Manutenção deve disponibilizar os recursos materiais e humanos necessários para as ações corretivas. Para
tais atividades são designados técnicos qualificados e habilitados para executar as ações corretivas.

4.3.1. Itens de Ação Corretiva Retardada – Deferred Maintenance Items (DMI)


Os itens restritos pela MEL/CDL são controlados pelo MCC, através do sistema de controle, assegurando
sua correção dentro dos prazos estabelecidos. Os itens DMI´S são abertos quando uma pane é reportada e
o tempo de correção no trânsito ou diária não é suficiente, ou não há disponibilidade de materiais ou
componentes. O pessoal da manutenção deve definir corretamente que material ou componente é
necessário para a correção do item reportado e informar ao MCC.
A inclusão de um item de manutenção em DMI deve ser registrada no AFL da aeronave pelo mecânico ou
inspetor de manutenção, conforme FMNT 02-02-03 – Aircraft Logbook.
Os itens DMI abertos são controlados através do sistema informatizado. Ao término do pernoite, um
mecânico ou supervisor do turno deve emitir uma lista atualizada dos itens pendentes a partir do sistema e
disponibilizá-la junto ao AFL para consulta pela tripulação. Itens abertos durante o período de operação são
incluídos na lista a cada pernoite.
Para casos excepcionais em que a AVIANCA não consiga executar a correção de um DMI até sua data
limite, o MCC encaminhará pedido de extensão ao Inspetor Chefe e/ou Diretor de Manutenção, que
solicitará à ANAC sua aprovação. É responsabilidade do MCC encaminhar, dentro do período estabelecido
por regulamentação, toda a documentação requerida pela Autoridade Aeronáutica para substanciar a
análise de pedido de extensão.
4.3.1.1. Comunicação de DMI Aberto
O MCC deve ser comunicado imediatamente à abertura do item para a conferência da lista da MEL para
liberação da aeronave.
4.3.1.2. Encerramento de DMI
O encerramento deve ser registrado no AFL da aeronave pelo mecânico ou inspetor de manutenção. É
obrigatório registrar a entrada de manutenção no AFL, referenciando o número do AFL, página e item
que originou o DMI. O campo “AÇÃO DE MANUTENÇÃO” deverá ser preenchido registrando as ações
realizadas conforme os manuais técnicos aprovados para encerrar o DMI.
O MCC é responsável por verificar o encerramento do DMI no Sistema de Controle.
NOTA: A rastreabilidade é obtida através do AFL, identificando a página e item do reporte que deu
origem ao DMI.

4.4. Passagem de Serviço


Devido limitações de tempo de trabalho estabelecidas por legislação e também à consideração de fatores
humanos, a AVIANCA estabelece procedimentos internos para passagem de serviço, visando garantir a
continuidade, qualidade e observação de práticas seguras quando da execução de tarefas de manutenção
que envolva mais de um turno de trabalho.
A responsabilidade pela aderência aos procedimentos de passagem de serviço na AVIANCA é atribuída aos
Coordenadores e Supervisores das Bases de Manutenção, conforme IMNT 02-03-00 – Elaboração de
Handover / Passagem de Serviço. No MCC, a passagem de serviço é realizada conforme estabelecido na
IMNT 02-06-00 – Maintenance Control Center.

4.5. Voo Acompanhado / Atendimento em Bases não Certificadas


No caso de bases ainda em processo de homologação para operações de manutenção, seja própria ou
contratada, a AVIANCA adota a prática de operações de voo acompanhado por mecânico qualificado de
acordo com 3.6.1. Treinamento e Qualificação, ou alocação do mecânico na base, dependendo do tempo
de voo, de modo a respeitar as limitações de jornada de trabalho. Nestas operações, é mantido a bordo “fly
kit” com ferramentas, materiais e equipamentos para o tratamento dos itens de rotina, incluindo

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documentação relacionada a estes itens. Em caso de discrepâncias não suportadas pelos recursos
disponíveis no “fly kit” os serviços devem ser realizados conforme detalhado em seção do Manual de
Organização da Manutenção da AVIANCA (COM 0406-01/ANAC), referente a trabalhos em locais fora de
sede.
O mecânico é responsável pelas operações de solo e atendimento a eventuais panes, assim como a
liberação da aeronave, conforme item 5.2. Liberação de Aeronave para Retorno ao Serviço.
Quando houver reportes no Aircraft Logbook – Parte 2 (FMNT 02-02-03), o mecânico que acompanhou o
voo é responsável por enviar os dados do(s) AFL(s) ao MCC e inseri-los no sistema informatizado ao retornar
a uma base Avianca.

4.6. Serviços de Rampa


Os serviços de rampa são contemplados nos manuais MGO – Manual Geral de Operações e MGR –
Manual Geral de Rampa, emitidos, respectivamente, pelas Diretorias de Operações e Diretoria de Serviços.
Onde houver procedimentos aplicáveis à manutenção, as orientações são fornecidas por estas diretorias e
seus departamentos, baseadas nestes manuais.

4.7. Modificações em Aeronaves


Para as aeronaves e componentes da AVIANCA e suas partes e subconjuntos, os fabricantes desenvolvem
projetos de modificações e instruções de reparo.
As modificações em aeronaves e componentes são divulgadas através de Boletins de Serviço, cuja análise é
de responsabilidade da Coordenação de Engenharia. Para implantação destes boletins, são emitidas Ordens
de Engenharia, documentando e registrando as modificações em aeronaves e componentes das frotas.
Os procedimentos para modificações desenvolvidas internamente estão descritos no PMNT 26-00-00 –
Grandes Alterações e Grandes Reparos.
As modificações e reparos são acompanhados pela Engenharia e após a execução dos trabalhos e a
validação dos registros técnicos, os registros são encaminhados para o Setor de Arquivo Técnico do PCP.

4.8. Reparos Estruturais


Os reparos estruturais são executados utilizando os dados técnicos específicos contidos no Structural Repair
Manual (SRM) de cada modelo de aeronave.
Os reparos estruturais são acompanhados pela Engenharia e após a execução dos trabalhos e a validação
dos registros técnicos, estes são encaminhados para o Setor de Arquivo Técnico do PCP.
É de responsabilidade da Manutenção, sempre que identificados danos e discrepâncias na estrutura primária
e/ou secundária da aeronave, registrar informações detalhadas sobre o dano, incluindo fotos, dimensões e
área afetada. Essas informações devem ser enviadas à Engenharia de Estruturas, conforme estabelecido na
IMNT 10-02-00 – Reportes de Danos Estruturais.
Para reparos que não estejam descritos nas publicações técnicas do fabricante da aeronave ou que excedam
os limites estabelecidos pelo SRM, a Engenharia de Estruturas deve solicitar ou propor o reparo ao fabricante
da aeronave. Definido e autorizado o reparo, a Engenharia elabora as instruções para sua execução imediata
ou programação pelo PCP, caso o reparo não seja mandatório para liberação da aeronave. Caso o reparo
exceda as capacitações da AVIANCA, o serviço será contratado de fornecedores homologados.
Danos estruturais que não excedam as limitações estabelecidas pelo fabricante da aeronave são executados
conforme instruções do SRM, com registro através de Work Order referenciando a Task Card do SRM. Nesta
situação, não são emitidas instruções adicionais pela Engenharia.
A Engenharia de Estruturas mantém atualizados os dados de reparos estruturais incorporados a cada
aeronave da frota da AVIANCA conforme FMNT 10-00-01 – Registro de Danos e Reparos Estruturais –
Engenharia, complementado pelos documentos acima citados para cada reparo estrutural executado pela
AVIANCA.

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4.9. Grandes Modificações e Grandes Reparos


Toda grande modificação ou grande reparo incorporado a uma aeronave, motor ou componente aeronáutico
são suportados por dados técnicos dos fabricantes e aprovados pela autoridade aeronáutica, conforme
requerido na IS 21-004. A modificação ou reparo pode ser realizado pela AVIANCA ou por empresa
qualificada.
A grande modificação ou grande reparo são classificados e registrados conforme PMNT 26-00-00 – Grandes
Alterações e Grandes Reparos. A Engenharia deve garantir que os registros dos reparos ou modificações
estão em conformidade com os requisitos técnicos aprovados.
A Engenharia é responsável por obter aprovação de dado técnico junto à autoridade aeronáutica, conforme
os procedimentos definidos pela ANAC. Dados técnicos, Ordens de Engenharia e outros documentos com a
finalidade de aprovar grande modificação ou reparo em uma aeronave, motor ou componente aeronáutico
deverão ser encaminhadas a GGCP (Gerência Geral de Certificação de Produto) em conjunto com o
SEGVOO 001, preenchido conforme IS 43.9-001.

4.10. Monitoramento de Motores


O monitoramento de parâmetros de motores em voo, associado a outras ações de manutenção, tais como
inspeções boroscópicas, inspeção e substituição de filtros e inspeção de detectores de limalha, é ferramenta
básica para a manutenção dos motores da frota AVIANCA, visto estes serem mantidos sob o processo
primário de manutenção “On Condition” – O/C.
O monitoramento de parâmetros de motores em voo, conforme a IMNT 16-01-00 – Monitoramento de
Tendências dos Motores, permite avaliações e análises de tendências que induzem a programação de
ações de caráter corretivo, que podem incluir ações de manutenção de caráter preventivo e, caso requerido,
remoção do motor em questão para serviços em oficina.
O Monitoramento contínuo visa garantir que os motores da frota AVIANCA atuem dentro dos limites
operacionais previstos pelos fabricantes.

4.11. Manutenção Contratada


A AVIANCA contrata empresas qualificadas e aprovadas pela Garantia da Qualidade para execução de
serviços de manutenção em suas aeronaves, motores e componentes aeronáuticos. A qualificação de
fornecedores de serviços de manutenção é realizada conforme PMNT 19-00-00 – Qualificação de
Fornecedores.
A empresa contratada deve elaborar uma lista de pessoal designado para aceitação pela AVIANCA,
concedendo a prerrogativa para liberar a aeronave em nome da Oceanair Linhas Aéreas S.A. (AVIANCA)
mediante o preenchimento do FMNT 02-02-03 – Aircraft Logbook.
A responsabilidade assumida pelo pessoal designado através de sua assinatura fica restrita a certificar a
liberação da manutenção na aeronave realizada pela empresa contratada, confirmando que o artigo está
aeronavegável com relação ao trabalho executado.
O processo de terceirização de serviços de manutenção não isenta a AVIANCA, em nenhuma hipótese, da
responsabilidade primária sobre a aeronavegabilidade das aeronaves, dos motores e componentes
aeronáuticos que fazem parte do seu inventário.
É responsabilidade da AVIANCA:
 Garantir que a aeronave que for realizar os serviços de manutenção tenha sido adequadamente
mantida segundo as provisões do RBAC 121, estando com a manutenção em dia conforme o
programa de manutenção aprovado e conforme controle de manutenção da AVIANCA;
 Garantir que não há diretrizes de aeronavegabilidade vencidas aplicáveis à aeronave, bem como nos
componentes e motores instalados;
 Garantir que qualquer evento incomum tenha sido devidamente tratado e que não se sabe de
qualquer evento incomum que não tenha sido devidamente tratado que possa afetar a
aeronavegabilidade (Ex.: acidentes, incidentes, danos estruturais causados por ligthining strike,
ocorrência de pouso duro, etc);

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 Garantir que os critérios de controle (ciclos, horas de voo, número de pouso, etc.) são conhecidos e
controlados conforme aplicável para qualquer parte com vida de serviço limitada, e não se sabe de
qualquer condição que tenha ultrapassado esses limites.
O retorno ao serviço das aeronaves das frotas da AVIANCA deve ter a sua liberação por uma Organização de
Manutenção (MRO) aprovada pela Garantia da Qualidade, atestando a aeronavegabilidade.
A organização de manutenção contratada deve encerrar o item conforme o próprio padrão da empresa,
contendo as informações mínimas necessárias conforme definido no RBAC 43, ou conforme o padrão
estabelecido pela AVIANCA no FMNT 02-02-11 – Certificate of Release to Service.
O escopo dos serviços para manutenção é definido pelas Gerências Gerais de Manutenção e PCP e Diretor
de Manutenção, dependendo do nível de manutenção contratado. Já a definição do escopo para manutenção
em motores e componentes é de responsabilidade da Coordenação de Engenharia, ficando a cargo da
Gerência de Compras coordenar o processo de envio do produto à oficina reparadora e seu retorno.
A definição do conteúdo mínimo requerido de registros de manutenção que a empresa contratada deve
fornecer à AVIANCA é de responsabilidade da Gerência do PCP, que atuará em conjunto com a Garantia da
Qualidade e Controle de Qualidade visando o atendimento a legislação aeronáutica vigente.
As empresas terceirizadas que prestam serviços de manutenção às aeronaves da AVIANCA realizam suas
atividades mediante contrato firmado entre as partes e conforme a política estabelecida neste manual.
Os contratos são administrados pela Gerência de Compras, e devem:
A) Especificar os requisitos de manutenção e definir as tarefas a serem executadas;
B) Cumprir com os procedimentos de manutenção especificados neste MGM.
Adicionalmente, os contatos de serviços de manutenção de serviços maiores em aeronaves e motores podem
incluir, conforme necessário:
 Processo de aprovação para o contratante pelo operador e por autoridade do operador;
 Uma lista de instalações onde a manutenção poderá ser realizada;
 Contrato de manutenção que contenha as disposições técnicas pormenorizadas, incluindo referências
aos intervalos de manutenção, manuais, diretrizes de aeronavegabilidade, boletins de serviço e
operador de necessidades especiais.
 Uma “Statement of Work” clara, inequívoca e suficientemente detalhada com atribuição de
responsabilidades é necessária para garantir que não haja mal-entendido entre o operador, o
contratante e a autoridade do operador que poderia resultar em uma situação onde o trabalho, que
tem uma influência na aeronavegabilidade ou na manutenção de operador de aeronaves, não seja
executado corretamente;
 Um requisito para o terceirizado a fim de produzir um plano de qualidade adequada para o projeto;
 O uso e controle de peças e materiais;
 Processo para a aprovação de desvios de documentos de manutenção;
 A necessidade de um sistema de avaliação interna do contratante;
 Acesso por parte do pessoal do departamento de garantia de qualidade com a finalidade de avaliar a
qualidade durante os serviços;
 Uma estrutura de comunicação que notifique imediatamente o operador de eventuais defeitos
significativos;
 Um sistema de preenchimento, revisão, conservação dos registros de manutenção;
 Um sistema de calibração de ferramentas e equipamentos;
 Um sistema de produtos fornecidos ao operador;
 Um sistema de inspeção e teste, ou seja, um sistema de controle de qualidade;
 Um sistema de manuseio do produto insatisfatório;
 Um sistema de movimentação, armazenagem, embalagem e entrega;

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 Um sistema de identificação e rastreabilidade do produto;


 Um sistema de treinamento por parte do contratante do seu pessoal, bem como um sistema de
treinamento do Contratado pelo operador;
 Um sistema de liberação para serviço de uma aeronave ou componente;
 Um sistema de comunicação entre o operador e o contratante;
 Um sistema de reuniões periódicas de avaliação, a fim de ter certeza de que o serviço foi concluído
em conformidade com o contrato de manutenção, que pode incluir:
 Reunião de revisão do contrato;
 Reunião de planejamento do escopo de trabalho;
 Reunião Técnica (ADs/SBs/outros);
 Comercial e / ou Reunião de Logística;
 Reunião da Qualidade; e
 Reunião de Confiabilidade
A AVIANCA mantém constante comunicação com as organizações de manutenção terceirizadas, para fins de
monitoramento e controle do desempenho dos contratos, através dos representantes definidos para os
principais serviços.
Os técnicos de manutenção das empresas contratadas envolvidos com o atendimento das aeronaves são
qualificados nos equipamentos e recebem treinamento nos procedimentos da AVIANCA constantes neste
manual. A execução da manutenção é feita de acordo com os Programas de Manutenção, documentos
normativos e técnicos aplicáveis, conforme descrito neste manual.
4.11.1. Manutenção de linha
O atendimento de manutenção de linha por terceiros é realizado por empresas com as quais a AVIANCA
tenha contrato e sejam aprovadas pela ANAC através de sua inclusão nas Especificações Operativas. Em
caso de bases fora do território brasileiro, as empresas devem ser homologadas pela autoridade
aeronáutica local para serem passíveis de utilização.
O nível de serviço contratado é limitado aos níveis de inspeção de manutenção de linha (trânsitos,
inspeções diárias, semanais, checks menores), bem como tarefas corretivas, incluindo ações de pesquisa
de pane e posterior liberação das aeronaves para retorno ao serviço.
Para controle e atualização dos serviços realizados, as bases de manutenção de linha contratadas devem
enviar mensagem ao MCC ([email protected]) e ao Setor de Confiabilidade
([email protected]):
a) Mensagem de despacho:
Deve ser enviada sempre que houver reporte no Aircraft Logbook – Parte 2 (FMNT 02-02-03) após o
despacho, anexando cópia desta parte e do Post Flight Report (PFR).
O título da mensagem deve seguir o seguinte padrão:
Mensagem de Despacho – Aeronave XX-XXX – Voo N° XXXX

b) Handover Diário:
Deve ser enviado para informar dados sobre os trabalhos realizados durante paradas de manutenção em
níveis de diária, semanal, ou checks menores, anexando o FMNT 02-03-01 – Handover Diário.
O título da mensagem deve seguir o seguinte padrão:
Handover Diário – Aeronave XX-XXX

O retorno ao serviço deve ser realizado por pessoal designado aceito pela AVIANCA, concedendo a
prerrogativa para liberar a aeronave em nome da Oceanair Linhas Aéreas S.A. (AVIANCA) mediante o
preenchimento do FMNT 02-02-03 – Aircraft Logbook. A empresa contratada deve fornecer a lista de
pessoal para aceitação.

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4.11.1.1. Substituição de componentes


Quando necessário substituir algum componente em atendimento de linha, a contratada deve atender ao
estabelecido na IMNT 19-02-00 – Uso de Artigos em Aeronaves Oceanair (Avianca Brazil).

4.12. Comunicação de Indisponibilidade de Aeronave


Sempre que as ações de manutenção, programadas ou não, ocasionarem indisponibilidade da aeronave
devido às discrepâncias encontradas, a comunicação ao MCC deve ser imediata, informando detalhadamente
as condições da aeronave para as ações corretivas. Esta provisão é aplicável também a bases de
manutenção de linha contratadas.
O MCC deve informar a Coordenação de Voo (CCO) para o remanejamento da operação da aeronave,
evitando ou minimizando efeitos de atrasos e cancelamentos decorrentes da indisponibilidade da aeronave.
Sempre que houver parada de aeronave por anormalidades, o MCC deve comunicar imediatamente ao
Diretor de Manutenção, Inspetor Chefe ou pessoa designado.

4.13. Status Técnico da Frota


O Status Técnico é um relatório técnico elaborado e atualizado diariamente, é utilizado pelo MCC para
transmissão de informações para Coordenação de Voo (CCO), despachantes operacionais de voo (DOV´s) e
aos departamentos da Diretoria de Manutenção com as seguintes informações:
 Status Técnico
 Atrasos Técnicos
4.13.1. Restrições operacionais
As restrições são comunicadas ao CCO e DOV a cada 6 horas conforme IMNT 02-06-00 – Maintenance
Control Center.

4.14. Atendimento de Aeronaves em Emergências


A declaração de emergência deve ser comunicada pelo CCO ao MCC. Ao confirmar que se trata de
emergência técnica, o MCC é responsável por comunicar a Base de Manutenção para o possível atendimento
da aeronave.
Quando houver possibilidade de atendimento, a Base de Manutenção deve limitar o acesso à aeronave ao
pessoal designado ao tratamento da emergência (Autoridade Aeronáutica, ANAC, Safety Avianca, Bombeiros
e outras, conforme aplicável).
As operações de rampa são restritas ao calçamento da aeronave e posicionamento de escadas de
desembarque, se possíveis e autorizadas pela Manutenção, após a confirmação da condição da aeronave
com a tripulação.
Somente após a autorização pelo Safety da Avianca a Manutenção pode liberar o acesso à aeronave para
que as demais atividades de rampa sejam executadas.

4.15. Pesagem de Aeronaves


A AVIANCA efetua a pesagem e balanceamento de suas aeronaves de acordo com configurações e os
procedimentos descritos no Manual de Peso e Balanceamento do respectivo modelo, emitido pelo fabricante
e conforme a ATA 08 – Leveling and Weighing.
O procedimento de pesagem e balanceamento é executado sempre que:
 A aeronave é submetida à pintura geral;
 A aeronave completar cinco anos após da última pesagem;
 É realizada alguma modificação, reparo ou alteração de configuração na aeronave que altere o peso e/ou
a posição do C.G. de forma significativa.

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A tarefa é executada em bases de manutenção ou MROs que dispõem de instalações adequadas e


processada pela Engenharia de Estruturas, que elabora e emite a Ficha de Peso e Balanceamento da
aeronave. Os dados devem ser verificados/aprovados por um segundo Engenheiro. A tarefa é controlada pelo
PCP, considerando os itens acima.
A distribuição da Ficha de Peso e Balanceamento é realizada pelo Setor de Publicações Técnicas às áreas
de Operações de Voo (Despacho Operacional de Voos) e Engenharia de Operações. É responsabilidade do
Setor de PCP emitir Work Order (WO) para a atualização da ficha de pesagem na aeronave.
Os registros de manutenção em componentes serão feitos no FMNT 02-02-03 – Aircraft Logbook onde
deverão ser citados os dados técnicos utilizados como referência para a realização dos serviços de
manutenção.

4.16. Abastecimento de Aeronaves


4.16.1. Geral
O Comandante deve definir a quantidade de combustível requerida para a etapa. É responsabilidade do
Mecânico de Manutenção comunicar a tripulação técnica o início e término do processo de abastecimento.
A tripulação comercial será informada pela tripulação técnica, quando aplicável.
O início e término da operação de abastecimento devem ser acompanhados por mecânico de manutenção,
supervisionando as atividades do funcionário da empresa contratada para o fornecimento do combustível.
O serviço de abastecimento somente será iniciado após estarem satisfeitas as condições mínimas de
segurança necessárias.
As empresas contratadas para abastecimento das aeronaves AVIANCA devem estar homologadas pelos
Órgãos Governamentais previstos pela regulamentação vigente do país, sendo de responsabilidade da
contratada treinar seus funcionários para a operação de abastecimento e para agir nas situações de
emergência.
O abastecimento de aeronaves da AVIANCA deve ser realizado o mais distante possível de fontes de
ignição e preferencialmente fora de hangares, de acordo com as limitações previstas no manual de
manutenção do fabricante da aeronave.

4.16.2. Responsabilidade do Comandante


É da competência do comandante a determinação da quantidade necessária de combustível total, incluindo
a quantidade que deve ser colocado por asa.

4.16.3. Qualidade do Combustível


A critério do comandante da aeronave ou do encarregado pela manutenção pode ser solicitada verificação
da qualidade do combustível fornecido, especialmente quanto à quantidade de água em suspensão.

4.16.4. Procedimentos da Manutenção no Abastecimento


O Mecânico de Manutenção responsável por acompanhar o abastecimento deve:
 Confirmar a quantidade a abastecer com a tripulação;
 Acionar a empresa de abastecimento;
 Acompanhar a aproximação do veículo de abastecimento, garantindo que a área para
estacionamento esteja livre e auxiliando quando a área estiver congestionada por outros veículos
e/ou equipamentos;
 Confirmar o tipo de combustível (JET A1) identificado no veículo abastecedor;
 Certificar que o funcionário da empresa contratada isolou a área compreendida entre o veículo e o
bocal do tanque de combustível da aeronave, evitando fluxo de pessoas próximo ao veículo e à
mangueira de abastecimento;

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 Assegurar que exista caminho livre para evacuação de tripulantes e passageiros em caso de
emergência;
 Durante procedimento de abastecimento com tripulação e passageiros a bordo, é obrigatório que a
escada ou “finger” estejam acopladas à aeronave a fim de permitir evacuação em situações de
emergência;
 Assegurar que um caminho esteja desobstruído para permitir uma rápida saída do veículo de
abastecimento em caso de emergência;
 Não operar nenhum tipo de equipamento eletrônico durante procedimento de abastecimento da
aeronave;
 Assegurar a adequada conexão da mangueira ao bocal de abastecimento;
 Assegurar que a proteção eletrostática está conectada corretamente entre o veículo e a aeronave;
 Assegurar que durante processo de abastecimento não seja conectado ou desconectado GPU à
aeronave;
 Acompanhar o abastecimento, verificando os elementos do sistema quanto à operação adequada e
sem vazamentos;
 No caso de abastecimento na chuva, assegurar que está sendo utilizada capa de proteção a fim de
evitar a contaminação do combustível;
 Verificar o correto desacoplamento do sistema de abastecimento e da proteção eletrostática;
 Verificar o fechamento dos tanques e funcionamento dos instrumentos marcadores de quantidade
de combustível;
 Verificar a quantidade de combustível abastecido conforme solicitado pelo comandante;
 Encaminhar ao comandante da aeronave a Nota Fiscal do combustível, para verificação da
quantidade abastecida; e;
 Assegurar a saída em condições seguras do veículo de abastecimento.
Nos casos de necessidade de destanqueio no interior do hangar, devem ser adotadas precauções contra
incêndio adicionais, como o posicionamento de extintores próximo ao local da operação.
Cargas podem ser embarcadas durante operações de abastecimento desde que o pessoal envolvido esteja
ciente da operação e orientado quanto aos cuidados relativos a não produção de centelhas ou chamas.
Em caso de necessidade de abastecimento sob condições meteorológicas desfavoráveis, a tripulação deve
ser consultada, confirmando que as condições são seguras para a operação. Deve ser evitado o
abastecimento sob fortes tempestades, com ocorrência de raios.
4.16.4.1. Abastecimento com Passageiros a Bordo
O abastecimento com passageiros a bordo é permitido nas aeronaves da empresa. Quando houver esta
situação, são tomadas as seguintes providências, além daquelas citadas nos itens anteriores:
 Obrigatoriamente terá um tripulante presente na cabine de comando e outro na cabine dos
passageiros (comissário) e a porta principal aberta;
 Antes do início, o comissário deve comunicar o abastecimento, recomendações de segurança e
como proceder em caso de emergência aos passageiros;
 Durante procedimento de abastecimento, o sinal luminoso de “USE O CINTO DE SEGURANÇA”
deve estar desligado;
Em caso de emergência, vazamento de combustível, etc, a tripulação procederá à evacuação dos
passageiros, orientando-os como proceder e dirigindo-os a um local seguro.
4.16.4.2. Abastecimento com Motor em Funcionamento
O abastecimento com motor em funcionamento, quando autorizado, deve ser realizado conforme as
provisões constantes do MGO – Manual Geral de Operações.

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4.16.4.3. Procedimentos em Caso de Vazamento / Emergência


O Mecânico de Manutenção responsável por acompanhar o abastecimento da aeronave deve tomar as
seguintes providências:
 Interromper imediatamente o abastecimento;
 Comunicar imediatamente a tripulação;
 Afastar passageiros e tripulantes da área próxima do local de abastecimento e evitar que objetos
que produzam faíscas sejam utilizados no local;
 Preparar os extintores de incêndio;
 Caso seja possível, afastar a aeronave do local, com os motores desligados;
 Comunicar imediatamente o sistema de emergência aeroportuária em caso de vazamento de
combustível, fogo e demais situações de emergenciais; e
 Aguardar que a área seja descontaminada para continuar o reabastecimento.

4.17. Operação ETOPS (Extended Range Two Engine Operations)


Os procedimentos de manutenção para garantir operação ETOPS (Extended Range Two Engine Operations),
quando aplicáveis ao tipo de operação adotado pela AVIANCA estão descritos no Manual de Manutenção
ETOPS aprovado.

4.18. Operação RVSM (Reduced Vertical Separation Minimum)


Os procedimentos de manutenção para garantir operação RVSM (Reduced Vertical Separation Minimum)
estão descritos no Manual de Manutenção RVSM aprovado.

4.19. Operação CAT II/III


Os procedimentos de manutenção para garantir operação CAT II/III são descritos nos Manuais de
Manutenção CAT II/III aprovados para cada modelo de aeronave.

4.20. Operação PBN (Performance Based Navigation)


As aeronaves da AVIANCA são qualificadas para operação PBN de acordo com os critérios dos manuais de
voo (AFM) aprovados para cada aeronave.
O retorno da aeronave para operação segue os procedimentos constantes no item 5.2 deste manual.
Adicionalmente, somente pessoal treinado em operações PBN, conforme MMNT-004 – Programa de
Treinamento Técnico está autorizado a executar manutenção e retornar aeronave à operação, quando as
tarefas envolverem equipamentos relacionados à operação PBN.
Restrições operacionais devidas à liberação de item MEL são comunicados a tripulação conforme item 5.2.1
deste manual.
Os demais procedimentos estão descritos no PBN Maintenance Manual disponível no sistema de controle.

4.21. Operações em Condições de Gelo e/ou Neve


Operações regulares ou suplementares de voo em bases onde é previsto o acúmulo de neve/gelo na
fuselagem da aeronave requerem, durante o tempo de solo e antes de cada decolagem, um monitoramento
com relação a este tipo de contaminação.
O acúmulo de neve e especialmente de gelo nas superfícies da aeronave é questão de segurança e os
serviços contratados devem garantir uma apropriada descontaminação e procedimentos preventivos antes de
cada decolagem. A Coordenação de Qualidade da Diretoria de Manutenção é responsável por definir os
fornecedores capacitados para prestar os serviços de deicing e anti-icing. As Operações em condições de
gelo devem seguir o estabelecido no MGO – Manual Geral de Operações.

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As rotinas específicas para a manutenção são detalhadas na IT-GEN-12-005 – Procedures for Aircraft De-
ice/Anti-ice on the Ground.

4.22. Traslado de Aeronaves


Quando necessária autorização de traslado de aeronave, a solicitação é realizada à Autoridade Aeronáutica
pelo Diretor de Manutenção ou Inspetor Chefe através do formulário apropriado, cumprindo aos requisitos na
Legislação Aeronáutica.

4.23. Operação Suplementar (Fretamento)


As operações suplementares são realizadas pela AVIANCA para destinos não atendidos em operações
regulares. Quando desta operação, deve haver a bordo mecânico qualificado, responsável pelas operações
de solo e atendimento a eventuais panes, e também deve estar disponível um “fly kit”, seguindo os processos
definidos em 4.5. Voo Acompanhado.

4.24. Manutenção de Componentes em Aeronaves da Frota


A AVIANCA poderá realizar atividades de manutenção em componentes das aeronaves de sua frota
conforme requerido pelos manuais de manutenção dos componentes (CMM’s) e outras instruções emitidas
pelo fabricante. Tais atividades somente poderão ser realizadas nas bases de manutenção que possuam
limitações iguais ou superiores a 750 FC/FH, conforme definido nas Especificações Operativas em vigor,
desde que sejam;
 Tarefas de baixa complexidade que possam ser executadas através de ações de manutenção de
linha que não requeiram extensas desmontagens e possam ser cumpridas por práticas simples,
tarefas estas restritas a itens de interiores, aparência e conforto, instalados nas aeronaves, e que não
requeiram ambiente de oficina externa; e
 Tarefas que não excedam os limites definidos na Lista de Serviços Autorizados, aprovada pelo
Diretor de Manutenção ou Inspetor Chefe.
A Lista de Serviço Autorizado será atualizada sempre que for identificada a necessidade de realização de
serviços em componentes para os quais, após análise, ficar comprovado que a empresa possui todos os
recursos requeridos até o nível de manutenção desejado. A análise, inclusão e comunicação à ANAC,
incluindo auto inclusão, são realizadas conforme previsto no PMNT 07-03-03 – Capacitação de
Manutenção em Componentes.

4.25. Operações de Aeronaves de Intercâmbio


Não obstante das políticas descritas no Manual Geral de Manutenção a AVIANCA poderá realizar, por
período não superior a 30 dias, operações de intercâmbio de aeronaves, distinguindo-se de operador primário
e secundário, sendo:
 Operador primário a empresa aérea que opera as aeronaves que fazem parte da respectiva frota
discriminada nas suas Especificações Operativas
 Operador secundário a empresa aérea autorizada a operar, em regime de intercâmbio, aeronave
pertencente à frota de outra empresa aérea reputada operador primário.
Tais operações serão conduzidas nos termos previstos em Acordo previamente firmado entre as Autoridades
Aeronáuticas dos países de origem dos operadores, primário e secundário, bem como das aeronaves
envolvidas, em conformidade ao previsto no Artigo 83 Bis da emenda a Convenção de Aviação Civil
Internacional (Convenção de Chicago) assinada em 20 de junho de 1997.
Maiores informações acerca de intercâmbio de aeronaves, quando aplicáveis ao tipo de operação adotado
pela AVIANCA, estão estabelecidos no MMNT-005 – Manual de Intercâmbio de Aeronaves.

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5. SISTEMA DE INSPEÇÃO
5.1. Geral
Todas as inspeções requeridas nos Programas de Manutenção e aplicáveis à frota AVIANCA são executadas
por pessoal autorizado a exercer função de inspeção.
O sistema de inspeção, nas suas diversas fases do processo, é periodicamente auditado pela Garantia da
Qualidade, dentro das programações de rotina de auditorias da qualidade.
O sistema de inspeção se aplica a:
 Inspeções em aeronaves (descrito em 5.2)
 Inspeções de recebimento em produtos aeronáuticos (descrito em 3.3.3)
 Inspeções obrigatórias (descrito em 5.1.2)
As inspeções em aeronaves e componentes garantem que as tarefas aplicáveis dos Programas de
Manutenção sejam executadas dentro de métodos e técnicas que garantam a qualidade, confiabilidade e
aeronavegabilidade da frota. O mesmo se aplica aos componentes aeronáuticos que são reparados e
restaurados em oficinas terceirizadas, devidamente homologadas.
O sistema básico de inspeções da AVIANCA exige a identificação e assinatura do mecânico qualificado e
habilitado que executa a tarefa de manutenção e a identificação e assinatura do mecânico autorizado, em
conformidade com o RBHA 65 ou substituto, que libera o serviço executado.
A evidência objetiva da aplicação do conceito de inspeção e liberação de serviços de manutenção deve estar
refletida nos registros de manutenção que a AVIANCA emprega, conforme descrito na Seção 7 deste
manual.
Caso a aeronave se encontre em locais onde a AVIANCA não seja homologada para realizar a manutenção,
a AVIANCA desloca os recursos humanos e materiais requeridos para a execução desta manutenção, em
caráter excepcional, desde que tal atividade seja isolada e destinada a atender uma manutenção de caráter
corretivo. Nestas situações, a liberação de serviço e de aeronave ocorre através dos mesmos procedimentos
e registros utilizados pela AVIANCA em locais onde é homologada, exceto no caso de avarias devido a
acidentes e incidentes quando são aplicadas as instruções da IS 43.13-004.

5.1.1. Testes e Inspeções em Transponders.


A AVIANCA cumpre o exposto no Apêndice F do RBAC 43 com relação aos testes e inspeções em
transponders, que são incorporados aos Programas de Manutenção pertinentes ao modelo de aeronave.

5.1.2. Itens de Inspeção Obrigatória (IIO)


A AVIANCA possui organização adequada e pessoal qualificado e autorizado para cumprimento das tarefas
de inspeção obrigatória que são executadas nas aeronaves. Tais tarefas que requerem inspeções
obrigatórias são identificadas nos serviços de manutenção, manutenção preventiva, modificações e reparos.
5.1.2.1. Definição e Identificação de IIO
A classificação de IIO é feita em conjunto entre a Engenharia, Manutenção e Confiabilidade, através da
Lista de IIO, considerando a criticidade de cada item.
A Lista de IIO é atualizada sempre que houver introdução de novos modelos de aeronaves na frota, e
caso necessário, após a verificação de dados históricos, ocorrência de erros de manutenção, incidentes
e acidentes.
As tarefas ou passos de tarefas classificadas como IIO devem ser identificados nos documentos de
manutenção na sua elaboração pela Engenharia (Ordens de Engenharia – EO, Fichas de Serviço – FS,
Programas de Manutenção, ou outras instruções específicas).
Quando itens não rotina (tarefas corretivas) forem relatados, o mecânico/inspetor deve verificar se o item
consta na Lista de IIO, garantindo o tratamento adequado.
A Lista de IIO é disponibilizada na Tabela 5.1.2 – Itens de Inspeção Obrigatória (IIO).

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5.1.2.2. Organização Para Serviços de IIO


Os serviços identificados como IIO devem ser executados preferencialmente pela mesma equipe em
cada turno, visando garantir o fluxo de informações e separação dos demais serviços. O pessoal
executando serviços de IIO deve evitar executar outros serviços em paralelo, que possam afetar a
continuidade dos serviços de IIO.
Quando a execução da tarefa for interrompida por limitações de horas de trabalho ou outro fator, o
inspetor / supervisor deve fazer a passagem do serviço descrevendo claramente em que etapa o serviço
se encontra, conforme IMNT 02-03-00 – Elaboração de Handover/Passagem de Serviço.

5.1.2.3. Execução e Liberação de Serviços de IIO


Os serviços relacionados aos IIOs devem ser executados por mecânicos com habilitação relacionada
com a tarefa (AVI, CEL ou GMP, conforme aplicável) e treinamento na aeronave. O Coordenador ou
Supervisor responsável pela base deve definir a equipe de trabalho, constituída de mecânico(s),
supervisor e inspetor.
Antes do início da tarefa, um mecânico ou o supervisor devem comunicar o inspetor para o
acompanhamento da execução.
Todos os passos das tarefas que determinam inspeção devem ser acompanhados pelo supervisor e
liberados pelo inspetor.

5.1.2.4. Liberação de Serviços de IIO


Nenhuma aeronave deve ser liberada para retorno ao serviço com algum IIO pendente. Desta forma, o
inspetor deve assegurar que todas as tarefas foram completamente realizadas, com a utilização dos
materiais, ferramentas e equipamentos adequados. Os registros de manutenção destas tarefas devem
evidenciar a completude dos serviços executados.
Somente uma pessoa qualificada e designada como Inspetor para IIO pode liberar tarefas destes itens,
autorizando o retorno ao serviço. Os requisitos de qualificação são estabelecidos no PMNT 06-00-00 –
Qualificação e Autorização de Pessoal. O pessoal é designado através do FMNT 06-02-00 – Lista de
Pessoal Autorizado/Designado.
Qualquer decisão contrária à definida pelo Inspetor em relação a um item IIO só poderá ser tomada pelo
Inspetor Chefe ou Diretor de Manutenção.
No caso da tarefa IIO ser executada por um Inspetor, este não tem autoridade para liberar a tarefa. Outro
Inspetor deve proceder com a inspeção e liberação do item executado.
Quando identificada alguma tarefa IIO executada de forma inadequada, a reinspeção deve ser realizada
por inspetor diferente do anterior. Caso identificado algum ponto discrepante, o inspetor tem a autoridade
para solicitar a reexecução da tarefa nos passos que considere necessários para a correção, podendo
incluir toda a tarefa.

5.1.2.5. Serviços de IIO Executados em Terceiros


Para execução de serviços programados em terceiros, o PCP deve informar na documentação enviada
as tarefas IIO.
A Garantia da Qualidade deve obter a lista de pessoal qualificado e designado para execução dos
serviços, incluindo para IIO. A lista de pessoal qualificado e designado deve ser aceita pela AVIANCA
através do FMNT 06-04-02 – Aceitação da Lista de Pessoal Qualificado/Designado de Terceiros.
Quando terceiros não possuírem uma Lista de Pessoal Qualificado/Designado, ou quando a mesma não
tiver um modelo aceitável, a Garantia da Qualidade deve elaborar a lista de pessoal qualificado e
designado baseando-se nas informações referentes aos treinamentos ministrados aos colaboradores da
empresa terceirizada.

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5.1.2.6. Registros de tarefas de IIO


O registro de inspeção de tarefas classificadas como IIO deve ser realizado conforme previsto na
instrução de preenchimento do formulário aplicável, (WO, AFL, etc.).

Tabela 5.1.2 – Itens de Inspeção Obrigatória (IIO)


AIRCRAFT REQUIRED INSPECTION ITEMS (RII)
AIRCRAFT

A-318
A-319
A-320
A-330
ATA ITEM DESCRIPITON

TIME LIMITS / MAINTENANCE CHECKS


Unscheduled Maintenance Checks (Special Inspections) Special or unusual
conditions checks established in the applicable A.M.M. (Inspection after lightning
5 1 strike; Hard / Overweight Landing; Bird Strike; FODs outside manufacturers’ manuals X X X X
Limits, etc.), including air turn backs and / or emergencies, in-flight shutdowns and
rejected take-offs.
AIR CONDITIONING
21 1 Installation of Out Flow Valves X X X X
AUTO FLIGHT
22 1 Installation of CAT II/III components X X X X
ELECTRICAL POWER
1 Installation of IDG X X X X
2 Installation of Main Batteries X X X X
24
3 Installation of APU Generator X X X X
4 Installation of APU Battery X
EMERGENCY EQUIPMENT
1 Final installation of pilot and copilot seats. X X X X
25
2 Evacuation slides automatically deployed. Life raft/scape slide final installation. X X X X
FIRE PROTECTION
Installation of components that may cause malfunctions of the system:
Engine, APU, Cargo, Lavatories extinguisher bottles.
1 Engine and APU Thermo-sensitive loops. X X X X
26
Avionics and Cargo Compartment, Lavatories Smoke Detectors.
Fire Extinguishing Bottles of Engines, APU and Cargo Compartment.
2 Flow metering fire extinguishing system. X
FLIGHT CONTROLS
1 Installation / Rigging of any flight control surface X X X X
2 Complete System Rigging X X X X
3 Control Cable installation / Rigging X X X X
27 4 Control Rod Installation / Rigging X X X X
5 Feel Computers / Feel Units Installation / Rigging X X X X
Flight Control Primary Actuators (Hydraulic, Electrical or Mechanical) Installation /
6 X X X X
Rigging
FUEL
1 Maintenance Task Related to CDCCLs/ALIs and SFAR 88 X X X X
28
2 Installation of tank units. Inspections prior to closing of access panel. X X X X
LANDING GEAR
1 Landing Gear Installation / Rigging. (MLG or NLG) X X X X
2 Control System Rigging. X X X X
Installation / Rigging of any Component or Actuator that affects Extension, Retraction
3 X X X X
or Locking.
32 Retraction / Extension checks following repairs that affects Extension, Retraction or
4 X
Locking, and Shortening Mechanism (A330 only).
Extension checks of the Emergency Extension System, including Shortening
5 X
Mechanism (A330 only).
6 Installation or Repair on Emergency Extension wiring and electrical actuators. X

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AIRCRAFT REQUIRED INSPECTION ITEMS (RII)


AIRCRAFT

A-318
A-319
A-320
A-330
ATA ITEM DESCRIPITON

NAVIGATION
1 Pitot and Static System Including leak tests. X X X X
34 2 Pitot and Static covers removal (See note 1) X X X X
3 Installation of CAT II/III components. X X X X
APU
49 1 Installation of APU. X X X X
STANDARD PRACTICES AND STRUCTURES-GENERAL
Repair / alteration, or primary structure installation. This item includes doors,
51 1 X X X X
fuselage, nacelles, pylons, stabilizers and Wings.
DOORS
52 1 Repair / alteration, or primary structure installation. X X X X
FUSELAGE
53 1 Repair / alteration, or primary structure installation. X X X X
WINDOWS
1 Installation of Cockpit Windows and windshield X X X X
56
2 Installation of Cabin Structural Window X X X X
WINGS
57 1 Repair / alteration, or primary structure installation. X X X X
POWER PLANT
1 Engine Installation X X X X
2 Fan blades installation X X X X
71
3 Accessory Drive Gear Box Installation X X X X
4 Fuel Metering Unit Installation X X X X
THRUST REVERSER
1 Thrust Reverser - Installation / Rigging X X X X
78
2 Installation of hydraulic actuators - Reversers X X X X
OIL
79 1 Installation of Oil Pressure Transmitter X X X X
STARTING
80 1 Installation of Pneumatic Starter X X X X
NOTE 1: Pitot static cover removals must be handled and inspected as RII (IIO) item by an Inspector during "letter"
inspections / maintenance checks. In line maintenance operations, it is required to issue a work order in the
logbook requiring the removal of the covers but it is not required to be identified as RII (IIO) nor is required that an
inspector inspects the removal.

5.1.3. Inspeções Suplementares


As inspeções em estruturas críticas à fadiga são identificadas nos programas de manutenção das
aeronaves.
Inspeções em reparos executados nestas estruturas são contempladas nos SRM das aeronaves. Caso
necessário algum reparo não definido nos SRM, a Engenharia deve consultar o fabricante, que definirá o
reparo e inspeções associadas.
As inspeções necessárias devido aos reparos executados ou previamente existentes são incorporadas ao
programa de manutenção da frota AVIANCA, que é submetido à aprovação da autoridade aeronáutica.

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5.2. Liberação de Aeronave para Retorno ao Serviço


Após execução de manutenção, manutenção preventiva, modificações e/ou reparos, as aeronaves passam
por um processo de liberação, através do preenchimento do Aircraft Logbook, detalhado no FMNT 02-02-03 –
Aircraft Logbook.
A liberação de aeronave para retorno ao serviço atesta que:
 A aeronave encontra-se aeronavegável, considerando as informações de controle de manutenção
disponíveis para o mecânico de manutenção aeronáutico autorizado que está procedendo à liberação;
 Não há qualquer condição conhecida que torne a aeronave não aeronavegável;
 As tarefas de manutenção na aeronave foram executadas de acordo com os requisitos deste Manual;
 As tarefas de manutenção foram executadas utilizando-se dados técnicos aprovados, manuais do
fabricante e ferramentas e equipamentos adequados e aferidos, conforme requerido;
 O pessoal executante está qualificado e habilitado para executar as tarefas de manutenção;
 Os itens de inspeção obrigatória (IIO) foram executados e inspecionados por pessoal qualificado e
autorizado;
 A liberação é efetuada por pessoal autorizado conforme item 5.2.2 deste manual.
É responsabilidade do inspetor / mecânico designado garantir que todos os itens acima referenciados são
atendidos ao realizar a inspeção / liberação da aeronave, incluindo IIO, onde aplicável.

5.2.1. Liberação de Aeronaves com Restrições Operacionais ou de Manutenção


A liberação de aeronaves com restrições operacionais ou que tenham que ser submetidas a procedimentos
de manutenção adicionais para continuidade em operação é baseada no conteúdo da MEL aplicável ao tipo
de aeronave e no conteúdo da Lista de Desvio de Configuração (CDL), editada pelo fabricante da aeronave.
Os procedimentos de manutenção, indicados pela abreviação “(M)”, eventualmente aplicáveis a uma
restrição, quando não disponíveis no próprio texto da MEL, são referenciados em seu conteúdo e estão
disponibilizados nos manuais de manutenção das aeronaves (AMM).
No ato de liberação da aeronave, deve ser indicada claramente no AFL a condição de liberação com
restrições e informadas as Gerências Geral de Manutenção e do MCC, conforme definido em 4.3.1. deste
manual.

5.2.2. Pessoal Autorizado a Aprovar Aeronaves para Retorno ao Serviço


O responsável por autorizar o retorno ao serviço das aeronaves AVIANCA após a realização de serviços de
manutenção e/ou inspeções são Mecânicos de Manutenção Aeronáutica ou Inspetores cujas habilitações
estejam de acordo com o RBHA 65 ou substituto, e atendam ao estabelecido nos RBAC 43 (43.7) e RBAC
145 (145.155 e 145.157). O PMNT 06-00-00 – Qualificação e Autorização de Pessoal estabelece os
procedimentos para o atendimento a estes requisitos.
O pessoal autorizado à aprovação para o retorno ao serviço é designado através da Lista de Pessoal
Qualificado/Designado, emitido e controlado conforme IMNT 06-02-00 – Lista de Pessoal
Qualificado/Designado. O pessoal para IIO também é designado pelo mesmo documento.

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6. CONTROLE TÉCNICO DA MANUTENÇÃO


As ações de manutenção de rotina (constantes dos Programas de Manutenção) e as ações que resultam em
modificações / inspeções especiais em aeronaves, motores e componentes das frotas (aplicáveis através de
Ordens de Engenharia e Fichas de Serviço) são controladas pelo PCP.
Este controle abrange a organização e disponibilização dos registros de execução de manutenção visando
demonstrar o correto cumprimento dos Programas de Manutenção e das ações de caráter mandatório.
O PCP disponibiliza aos departamentos envolvidos diretamente com a manutenção das aeronaves e às
Autoridades Aeronáuticas, sempre que requerido, os seguintes registros:
 Tempo total em serviço da aeronave, motores e componentes com vida limite (horas, ciclos e tempo
calendário, conforme apropriado);
 Tempo em serviço da aeronave, motores e componentes controlados desde última revisão ou inspeção
(horas, ciclos e tempo calendário, conforme apropriado);
 Status atualizado de cumprimento com informações mandatórias de aeronavegabilidade (diretrizes,
boletins, etc.);
 Documentação com detalhes de alterações e reparos;
 Status da aeronave relativo ao cumprimento do Programa de Manutenção;
 Registros de manutenção detalhados que demonstrem que todos os requisitos de liberação da
manutenção foram atendidos.
Os registros acima podem ser disponibilizados através do Sistema de Controle, bem como softwares
auxiliares, como, por exemplo, Excel ou em meio físico, conforme definido na Seção 7. Registros de
Manutenção deste Manual.

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7. REGISTROS DE MANUTENÇÃO
7.1. Geral
Atividades de manutenção, em seus diferentes níveis, aplicadas a aeronaves, motores e componentes da
frota, executadas pela AVIANCA como operador ou oficina, ou por fornecedores de serviços qualificados, são
documentadas, registradas e mantidas em arquivo conforme requerido no RBAC 121 sendo denominados
“registros de manutenção”.
Os registros de manutenção dividem-se em três grupos:
 Registros de manutenção permanentes
 Registros de manutenção informatizados
 Registros de manutenção temporários
Registros de manutenção permanentes são todos documentos que contenham dados para comprovar a
aeronavegabilidade, conforme RBAC 121.380 (a) (2). Estes registros são mantidos fisicamente no Setor de
Arquivo Técnico do PCP durante um ano e então, são digitalizados e enviados para guarda externa, os
registros são mantidos permanentemente até a desativação da aeronave, motor ou componente, sua venda
ou retorno ao proprietário / arrendador. Estes registros são arquivados em suas vias originais (em papel) e
registram informações relativas a tempo e ciclos totais atualizados de célula, motor e APU, tarefas
programadas pelo PCP, execução de checks de manutenção, reparos estruturais, modificações, assim como
aplicação de ações mandatórias.
Registros de manutenção informatizados são mantidos no Sistema. Referem-se a diversas atividades de
controle de manutenção, normalmente classificados como registros secundários. O fornecedor do Sistema é
responsável pela manutenção e backup destes registros.
Registros de manutenção temporários são documentos que após o período de armazenamento, podem ser
descartados de acordo com o prazo estabelecido no RBAC 121.380.
A IMNT 04-03-00 – Arquivamento de Registros de Manutenção apresenta os processos para assegurar o
controle dos registros, incluindo: identificação; legibilidade; armazenamento; retenção e recuperação;
proteção e segurança; disposição, transferência, supressão (registros eletrônicos) e arquivo. Quando
utilizados registros eletrônicos em rede, a área de TI deve manter seu backup.
Os registros de manutenção devem conter a identificação do executante e inspetor de manutenção. Em
situações que a AVIANCA contrate profissional terceirizado ou empresa homologada para executar
modificação em suas aeronaves sob contrato, os registros de manutenção deverão identificar claramente as
informações da contratada, dados técnicos utilizados para elaborar/aprovar a modificação perante a
Autoridade Aeronáutica, assim como identificar os técnicos envolvidos na execução e aprovação dos
serviços, conforme aplicável.
Todos os registros gerados pela manutenção AVIANCA devem ser preenchidos na língua Inglesa.

7.2. Livro de Bordo


A AVIANCA utiliza livros de registros a bordo de cada uma de suas aeronaves, para registro de informações
sobre a tripulação, horas de voo, irregularidades de funcionamento observadas em cada voo e registro das
ações corretivas tomadas ou adiamento de correção das mesmas.
Os livros utilizados consistem de duas partes: AIRCRAFT FLIGHT LOGBOOK e CABIN MAINTENANCE
LOG.

7.2.1. Aircraft Flight Logbook – Parte 1


Livro de registro destinado à anotação de dados relativos a aspectos operacionais. Detalhes de
preenchimento são referenciados no MGO – Manual Geral de Operações, visto não se tratar
especificamente de registro de manutenção.

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7.2.2. Aircraft Flight Logbook – Parte 2 (Technical Logbook)


O Aircraft Logbook – Parte 2 (Technical Logbook) é utilizado para registro de discrepâncias identificadas
pela tripulação técnica e onde a manutenção registra as ações corretivas, além de registrar a condição de
liberação da aeronave. O Aircraft Logbook, previsto no RBAC 121.701, está a bordo da aeronave em local
de fácil acesso aos tripulantes técnicos. Os registros constantes no AFL são inseridos no sistema de
controle pelo mecânico da base. Quando os serviços são realizados em bases de manutenção contratadas,
sem acesso ao sistema de controle, o MCC deve inserir os dados do(s) AFL(s) no sistema, enviados
conforme 4.11.1.
Todas as ações de manutenção devem ser registradas no AFL das respectivas aeronaves.
O Aircraft Logbook – Parte 2 (Technical Logbook) é composto por 3 (três) vias:
 A primeira via permanece no Aircraft Flight Logbook (Via Branca), contendo a relação de discrepâncias
efetuadas pelo comandante da aeronave ou pela Manutenção. Esta via não é destacável e permanece
na aeronave até que o Aircraft FLight Logbook seja substituído. Os Aircraft Flight Logbooks
substituídos são mantidos pelo Arquivo Técnico de maneira permanente;
 A segunda via da Parte 2 (Technical Logbook) (Via Azul) fica de posse da Base de manutenção. Esta
via deve ser arquivada por período de 3 meses. Após este prazo, pode ser destruída; e
 A terceira via (Via Amarela) segue para o PCP para que sejam registradas as anotações
correspondentes à aeronave, sendo descartada ao recebimento da via original (via branca) após
conferência.
As instruções de preenchimento do Aircraft Flight Logbook – Parte 2 (Technical Logbook) estão detalhadas
no FMNT 02-02-03 – Aircraft Flight Logbook.

7.2.3. Cabin Maintenance Log (CML)


É conduzido a bordo da aeronave em local de fácil acesso a comissários, sendo destinado ao registro de
discrepâncias encontradas na cabine de passageiros.
Os itens relacionados à segurança, equipamentos de emergência ou algum outro requisito específico, se
reportados neste livro, devem ser transcritos para o AFL pelo MMA, para tratamento adequado, seja através
de liberação MEL (conforme 4.3.1. Itens de Ação Corretiva Retardada – Deferred Maintenance Items (DMI))
ou pela correção do item reportado. Os demais itens reportados neste livro, que não constem na MEL, são
considerados itens de conveniência de passageiros que não afetam aeronavegabilidade, sendo tratados
conforme 4.3. Manutenção Não Programada.
Detalhes de preenchimento encontram-se no Manual de Comissários de Voo – MCSV e no FMNT 02-02-15
Cabin Maintenance Log.

7.3. Ordem de Engenharia (Engineering Order - EO)


Ordens de Engenharia são emitidas pela Coordenação de Engenharia para servir de registro para a
incorporação de modificações, inspeções, reparos, etc. em produtos aeronáuticos da frota AVIANCA. As
Ordens de Engenharia se referem a ações previstas em dados técnicos aprovados.
O modelo de Ordem de Engenharia e instruções para preenchimento são apresentados no FMNT 09-00-02 -
Engineering Order – EO.

7.4. Ficha de Serviço (FS)


Fichas de Serviços são emitidas pela Coordenação de Engenharia, substanciada em dados técnicos
aprovados e tem por finalidade a execução de trabalhos que não envolvem ações de alta complexidade e não
pode ser utilizado para execução de serviços complexos, como modificações e incorporação de ADs e SBs.
O modelo de Ficha de Serviço e instruções para preenchimento são apresentados no FMNT 09-00-03 –
Ficha de Serviço – FS.

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7.5. Work Order (WO)


Work Orders são emitidas e controladas com a finalidade de registrar a execução de tarefas de manutenção
requeridas pelo Programa de Manutenção da Aeronave, Fichas de Serviço, Ordens de Engenharia, Itens de
não rotina, Remoção/Instalação de componentes, levantamentos físicos, inspeções especiais em aeronaves,
motores e componentes da frota AVIANCA.
As instruções de preenchimento da WO estão especificadas no FMNT 02-02-09 – Work Order.

7.6. Registro de Calibração de Ferramentas


Todas as ferramentas de precisão, dispositivos de medida e equipamentos de teste que necessitam de
calibração são registrados e controlados pela Ferramentaria.
Os dados de controle de calibração de ferramentas e instrumentos de medição incluem:
 Data de calibração;
 Identificação do executante;
 Data limite da próxima calibração;
 Certificado de calibração para os itens calibrados em fornecedor qualificado e rastreável;
 Detalhes de ajustes, reparos, verificação de faixa de trabalho e histórico da ferramenta;
 P/N e S/N do padrão utilizado na calibração.

7.7. Registros de Abastecimento de Óleo


Todo abastecimento de óleo (motores, APU, Sistema Hidráulico, IDG) é registrado pela Manutenção no AFL.

7.8. Registros de Grandes Modificações/Reparos (SEGVOO 001)


O registro de grande modificação ou grande reparo é realizado em formulário SEGVOO 001, conforme
requerido na IS 21-004, e mantido pelo Arquivo Técnico do PCP.

7.9. Registro de Aprovação de Aeronavegabilidade (SEGVOO 003, Form 8130-3, EASA Form 1)
Os registros de aprovação de aeronavegabilidade de componentes (SEGVOO 003, Form 8130-3, EASA
Form 1) são arquivados pela Inspeção de Recebimento ou Arquivo Técnico, conforme tipo de item
controlado. Os registros devem atender ao requerido pela IS 43.9-002.

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8. ANÁLISE E SUPERVISÃO CONTINUADA


8.1. Geral
Os departamentos de Garantia da Qualidade e de Confiabilidade atuam no acompanhamento e análise
continuada da execução e eficácia dos programas de inspeção e de manutenção, manutenção preventiva,
modificações e reparos. Os processos de auditoria, avaliação de fornecedores e confiabilidade, administrados
por estes departamentos, constituem-se no Sistema de Análise e Supervisão Continuada – SASC.

8.2. Política do SASC


A AVIANCA desenvolve e incentiva políticas da Qualidade, visando executar todas as tarefas de manutenção
a níveis de Confiabilidade e desempenho satisfatórios, garantindo a aeronavegabilidade da frota através da
adoção de Normas, Procedimentos e Instruções que atendam às Legislações e Padrões Aeronáuticos do
transporte aéreo.
A AVIANCA se compromete a:
 Garantir a existência de uma infraestrutura física e ambiente de trabalho que satisfaça os requisitos do
sistema de gerenciamento de manutenção para garantir que as atividades de manutenção sejam
realizadas dentro dos níveis de segurança operacional.
 Promover o comprometimento de todo o pessoal técnico, de suporte administrativo e gestores com os
processos gerenciamento do Sistema de Analise e Supervisão Continuada.
 Encorajar aos funcionários a relatar incidentes, erros e situações que possam degradar os níveis de
segurança exigidos nos trabalhos de manutenção e sugerir correções para aperfeiçoar o sistema.

8.3. Autoridades e Responsabilidades do SASC


As autoridades e responsabilidades primárias do SASC são estabelecidas na Seção 2.9. Autoridades e
Responsabilidades deste manual.
As funções do SASC são delegadas pelo Diretor de Manutenção e/ou Inspetor Chefe através da aprovação
dos procedimentos ou programas relacionados aos processos de auditoria, avaliação de fornecedores e
confiabilidade.
O Gerente Geral de Engenharia e Qualidade/Inspetor Chefe é o responsável por:
 Designar pessoal para efetuar as atividades do SASC garantindo a objetividade dos procedimentos;
 Garantir que as atividades e procedimentos descritos nesta Seção sejam realizados adequadamente;
 Gerenciar e implantar o sistema SASC dentro da Diretoria de Manutenção;
 Gerenciar o programa de auditorias nos provedores de serviços para manutenção terceirizados;
 Monitorar e avaliar a eficácia do sistema SASC, sugerir a melhoria dos processos quando aplicável.

8.4. Qualificação do Pessoal do SASC


Os Engenheiros, Auditores e Analistas do SASC deverão cumprir com os requisitos e experiência
determinada nas descrições de cargos, conforme critérios estabelecidos para preenchimento de cada função
determinados no PR-GHU-019 – Procedimento de Atração e Seleção. Os treinamentos e qualificações
necessários para cada função são determinados no PMNT 06-00-00 Qualificação e Autorização de
Pessoal.

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8.5. Descrição e Operação do SASC


O SASC AVIANCA é representado do diagrama abaixo, com detalhamento de suas atividades nos subitens
seguintes.

Sistema de
auditorias/avaliação Programa de
de fornecedores confiabilidade


8.5.1. Avaliação do Desempenho do Programa de Inspeção e Manutenção
A avaliação do desempenho é realizada através do sistema de auditorias, desenvolvido e gerenciado pela
Garantia da Qualidade. O processo é composto por verificações de amostragem das variadas atividades da
Diretoria de Manutenção para verificar a sua conformidade junto aos requisitos aplicáveis.
O Sistema de Auditorias é descrito no PMNT 14-00-00 – Auditoria da Qualidade e instruções relacionadas,
incluindo emissão e tratamento de não conformidades e registros.

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O processo de auditorias inclui avaliações em fornecedores, conforme estabelecido no PMNT 19-00-00 –


Qualificação de Fornecedores.

8.5.2. Avaliação da Eficácia do Programa de Inspeção e Manutenção


Esta avaliação é realizada conforme Programa de Confiabilidade AVIANCA, desenvolvido pela Gerência de
Qualidade, definindo processos de coleta, análise e tratamento de dados.
O escopo do Programa de Confiabilidade é acompanhar o desempenho das frotas da AVIANCA, de seus
motores e sistemas, conforme sistema de ATA. Este desempenho é expresso em indicadores de
confiabilidade.
Os indicadores de confiabilidade são utilizados pela AVIANCA para o desenvolvimento dos Programas de
Manutenção, melhorias de processos de manutenção, análise de eventos e estabelecimento de planos de ação
corretiva para situações que afetam a segurança das operações de voo.
A publicação e divulgação destes índices e indicadores de confiabilidade, de relatórios e alertas de
confiabilidade são realizados de forma sistêmica pela Confiabilidade.
A estruturação e procedimentos aplicáveis estão detalhados no MMNT-003 – Programa (Manual) de
Confiabilidade.

8.5.3. Comunicação do SASC


Informações, análises e resultados do SASC são efetuados ou transmitidos periodicamente nas reuniões CAS.
Os pontos avaliados podem conter um resumo operacional geral e por frotas, análises de interrupções
técnicas, análises de sistemas ou componentes, monitoramento de motores / APU e o resultado do programa
de auditorias. Nesta reunião são efetuados o acompanhamento sistêmico das não conformidades e das
tendências.
Os dados apresentados estão baseados nos relatórios emitidos mensalmente pela Confiabilidade através dos
FMNT 16-00-03 Apresentação – Montly Reliability Report e FMNT 16-00-04 Apresentação – Sumário de
Interrupção Mecânica e os relatórios emitidos periodicamente pela Garantia da Qualidade através do FMNT
14-03-01 Relatório de Auditoria.

8.5.4. Avaliação do SASC


Uma vez a cada ano os dados do SASC são tratados na Comissão de Revisão Operacional (CRO), conforme
definido no MN-DSO-001 – Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional, avaliando as
necessidades de mudanças, recursos e atendimento às metas do Sistema de Gerenciamento da Segurança
Operacional da AVIANCA.

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9. RELATÓRIOS À AUTORIDADE
9.1. Relatório de Dificuldade de Serviço (RDS)
Relatórios de Dificuldades de Serviço, em atendimento aos requisitos prescritos no RBAC 121.703, são
enviados à Gerência Geral de Certificação de Produtos Aeronáuticos (GGCP), via endereço eletrônico da
Autoridade Aeronáutica no prazo e condições previstas pela regulamentação, incluindo o envio de
informações suplementares.
Os procedimentos de elaboração, envio e registros das informações de dificuldades em serviço são
detalhados na IMNT 02-05-00 – Ocorrências em Serviço.

9.2. Relatório Sumário de Interrupção Mecânica (RSIM)


Relatório elaborado mensalmente, contendo de forma sintetizada todas as Interrupções Mecânicas
registradas pela Confiabilidade, através das informações registradas no AFL de cada aeronave, em
atendimento aos requisitos prescritos no RBAC 121.705 e remetidos à ANAC dentro dos 10 primeiros dias
úteis de cada mês. Adicionalmente, estes relatórios, que podem afetar a aeronavegabilidade continuada, são
apresentados para informações aos fabricantes.
Caracterizam-se interrupções mecânicas as ocorrências apresentadas no RBAC 121.705 que não requerem
relatório conforme o item 8.5. deste manual.
A responsabilidade pelo envio do RSIM está a cargo do Diretor de Manutenção ou do Inspetor Chefe.

9.3. Relatório de Confiabilidade (RCON)


São elaborados e emitidos mensalmente pela Confiabilidade, contendo de forma sintetizada os requisitos
estabelecidos no MMNT-003 – Manual de Confiabilidade e inclui os resultados de indicadores relacionados
com a confiabilidade da frota, a confiabilidade de sistemas e componentes.
Os dados técnicos apresentados são analisados em reuniões estabelecidas conforme estabelecido no
MMNT-003 – Manual de Confiabilidade.
A responsabilidade pelo envio do RCON está a cargo do Diretor de Manutenção ou do Inspetor Chefe.

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10. DECLARAÇÂO DE CONFORMIDADE


O atendimento aos requisitos dos regulamentos ANAC (RBAC, RBHA, IAC e IS) são demonstrados conforme
tabela abaixo:
RBAC/RBHA/IAC/IS MGM e/ou documento normativo relacionado
RBAC 21.181 MGM 1.5.1.4
RBAC 39 MGM 3.1.5 / IMNT 09-04-00
RBAC 43.1 MGM 4.1
RBAC 43.3 (a), (b) MGM 3.6.1 / PMNT 06-00-00 / IMNT 06-02-00
RBAC 43.3 (f) MGM 1.5 / MGM 2.1
RBAC 43.5 MGM 4.8 / 5.2 / 7.2.2 / 7.9
RBAC 43.7 (a) MGM 5.2.2 / PMNT 06-00-00 / IMNT 06-02-00
RBAC 43.7 (e) MGM 1.5 / 2.1 / 4.22 / 5.2.2 / PMNT 06-00-00 / IMNT 06-02-00
RBAC 43.7 (i) MGM 4.9
RBAC 43.9 (b), (d) MGM 4.7 / 4.8 / 4.9 / 7
RBAC 43.10 MGM 3.3.7
RBAC 43.13 (a) a (d) MGM 3.1 / 3.2 / 3.3 / 3.4 / 3.3.12
RBAC 43 (Apêndices A e B) MGM 4.1 / 4.2 / 4.3 / 4.5 / 4.7 / 4.8 / 4.9 / 4.24 / 7.9
RBAC 43 (Apêndice F) MGM 5.1.1
RBHA 65.101 MGM 3.6 / PMNT 06-00-00 / IMNT 06-02-00
RBAC 119.43 MGM 1.5.1
RBAC 119.47 MGM 2.1 / 2.2 / 2.3 / 2.6
RBAC 119.49 MGM 1.5.1
RBAC 119.51 MGM 1.5.1
RBAC 119.54 MGM 4.25
RBAC 119.59 (a), (b), (c) e (e) MGM 1.5
RBAC 119.65 MGM 2.8 / 2.10
RBAC 119.67 MGM 2.8.2 / 2.8.3
RBAC 121.105 (DOMÉST/BAND) MGM 3
RBAC 121.123 (SUPLEMENTAR) MGM 4.23
RBAC 121.135 (a) MGM 0.1 / 0.2 / 1.1
RBAC 121.135 (b) (1) MGM 1.4
RBAC 121.135 (b) (2) MGM 2.8 / 2.9
RBAC 121.135 (b) (16) (145.151 a 145.165) MGM 3.6
RBAC 121.135 (b) (17) MGM 4
RBAC 121.135 (b) (18) MGM 6
RBAC 121.135 (b) (19) MGM 4.16
RBAC 121.135 (b) (20) (145.155 / 145.157) MGM 2.9 / 5.2
RBAC 121.135 (d) MGM 0.4 / 3.1
RBAC 121.137 MGM 0.4 / 3.1
RBAC 121.139 (SUPLEMENTAR) MGM 4.23
RBAC 121.362 (145.103 / 145.109) MGM 3 / 4.24
RBAC 121.363 MGM 3.2 / 4.1 / 4.24
RBAC 121.365 (a), (b) e (c) MGM 2 / 3 / 4 / 5
RBAC 121.367 MGM 3.2
RBAC 121.369 (a) MGM 2.7 / PMNT 19-00-00 / IMNT 19-01-00
RBAC 121.369 (b) (1) MGM 4.2 / 4.3 / 4.24
RBAC 121.369 (b) (2) a (9) MGM 5.1.2
RBAC 121.371 MGM 3.6.1 / 5.1.2
RBAC 121.373 MGM 8
RBAC 121.375 MGM 3.6.2 / MMNT-004
RBAC 121.377 MGM 4.4
RBAC 121.378 MGM 3.6.1

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RBAC/RBHA/IAC/IS MGM e/ou documento normativo relacionado


RBAC 121.379 MGM 2.9 / 5.2
RBAC 121.380 MGM 7 / IMNT 04-03-00
RBAC 121.380a MGM 7 / IMNT 04-03-00
RBAC 121.629 MGM 4.21 / IT GEN-12-005
RBAC 121.701 (a), (c) e (d) MGM 7.2
RBAC 121.703 MGM 9.1 / IMNT 02-05-00
RBAC 121.705 MGM 9.2
RBAC 121.707 MGM 4.9
RBAC 121.709 MGM 5.2
RBAC 121.1109 MGM 5.1.3
RBAC 129.13 MGM 4.25
RBAC 129.31 MGM 4.25
IAC 3151 (Cap. 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e MGM 7.2 / 7.2.1 / 7.2.2 / 7.2.3
17).
IAC 3507 MGM 4.3.1 / 7.6
IAC 3508 MGM 4.18
IS 21-004 MGM 4.9
IS 21.181-001 MGM 1.5.1.4
IS 39-001 MGM 3.1.5 / IMNT 09-04-00
IS 43-001 MGM 3.3
IS 43.9-002 MGM 7.10
IS 91-001 MGM 4.20 / PBN Maintenance Manual
IS 119-001 (7) MGM 1.5.1.1
IS 120-001 MGM 3.2.1
IS 120-079A MGM 8 / PMNT 14-00-00 / MMNT-003
IS 145.109-001 MGM 3.1

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11. TERMOS E ABREVIATURAS


TERMO DESCRIÇÃO
ACARS Aircraft Communications Addressing and Reporting System
AD Airworthiness Directive / Diretriz de Aeronavegabilidade
AFL Aircraftl Logbook
AM Alerta de Manutenção
AMM Aircraft Maintenance Manual / Manual de Manutenção de Aeronaves
ANAC Agência Nacional de Aviação Civil
AOG Aircraft on Ground / Aeronave no Solo
APRS Autorização Para Retorno à Serviço
APU Auxiliary Power Unit / Unidade Auxiliar de Energia
ART Anotação de Responsabilidade Técnica
BIM Boletim Informativo de Manutenção
CBA Código Brasileiro de Aeronáutica
CCO Centro de Controle Operacional
CDL Configuration Deviation List
CHE Certificado de Homologação de Empresa
CHT Certificado de Habilitação Técninca
CMM Component Maintenance Manual
COA Certificado de Operador Aéreo
CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
CTM Controle Técnico de Manutenção
DA Diretriz de Aeronavegabilidade / Airworthiness Directive
DGR Dangerous Good
DMI Deferred Maintenance Item (Item de Manutenção Postergada)
EASA European Aviation Safety Agency / Agência Europeia para a Segurança da Aviação
EO Engineering Order / Ordem de Engenharia
ESD Electrostatic Discharge / Descarga Eletrostática
ETOPS Extended Twin Engine Operations
FC Flight Cicle / Ciclo de voo
FH Flight Hour / Hora de voo
FMNT Formulário
FS Ficha de Serviço
GMP Grupo Motopropulsor
HT Hard Time
IAC Instrução de Aviação Civil
ICAO Organização Internacional da Aviação Civil
IIO Itens de Inspeção Obrigatória
IMNT Instrução
IPC Illustrated Parts Catalog
IS Instrução Suplementar
IT Instrução Técnica
MCC Maintenance Control Center
MEL Minimum Equipment List
MGM Manual Geral de Manutenção

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TERMO DESCRIÇÃO
MGO Manual Geral de Operações
MGR Manual Geral de Rampa
MMA Mecânico de Manutenção Aeronáutica
MMEL Master Minimum Equipment List
MPD Maintenance Planning Document
NSCA Norma de Sistema do Comando da Aeronáutica
OE Ordem de Engenharia / Engineering Order
OEM Original Equipment Manufacturer / Fabricante de Equipamento Original
PBN Performance Based Navigation
PCA Profissional Credenciado em Aeronavegabilidade
PCP Planejamento e Controle de Produção
PM Programa de Manutenção
PMNT Procedimento
PO Purchase Order
PTT Programa de Treinamento Técnico
RBAC Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil
RBHA Regulamentos Brasileiros de Homologação Aeronáutica
RCA Relatório de Condição de Aeronavegabilidade
RO Repair Order
RVSM Reduced Vertical Separation Minimum
SASC Sistema de Análise e Supervisão Continuada
SB Service Bulletin
SRM Structural Repair Manual
SO Service Order
TCI Time Controlled Item
VTE Vistoria Técnica Especial
VTI Vistoria Técnica Inicial
WM Wiring Manual
WO Work Order / Ordem de Serviço

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