Guia ESP
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Quadro legal:
• Decreto-Lei n.º 131/2019, de 30 de agosto – Aprova o
Regulamento de Instalação e de Funcionamento de
Recipientes sob Pressão Simples e de Equipamentos sob
Pressão.
• Despacho n.º 24260/2007, de 23 de outubro, DR.IIS –
Aprova a instrução técnica complementar para gases de
petróleo liquefeitos com capacidade superior a 200 m3.
• Despacho n.º 24261/2007, de 23 de outubro, DR.IIS –
Aprova a instrução técnica complementar para
equipamentos sob pressão e conjuntos destinados à
produção ou armazenagem de gases liquefeitos
criogénicos.
• Despacho n.º 11551/2007, de 12 de junho, DR.IIS – Aprova
a instrução técnica complementar para os conjuntos
processuais dos equipamentos sob pressão.
• Despacho n.º 1859/2003 (2ªSérie), de 30 de janeiro, DR.IIS
– Aprova a instrução técnica complementar para
reservatórios de ar comprimido.
• Despacho n.º 22333/2001 (2ª série), de 30 de outubro,
DR.IIS. – Aprova a instrução técnica complementar para
reservatórios de gases de petróleo liquefeitos.
• Despacho n.º 22332/2001 (2ª série), de 30 de outubro –
Aprova a instrução técnica complementar para os
geradores de vapor e equiparados.
A segurança das pessoas e bens tem como premissa a correta instalação e manutenção das condições
operacionais de instalações e equipamentos que pela sua natureza, possam provocar danos nas
instalações, pessoas e vizinhança.
Desde há muitos anos que se entende que os Equipamentos Sob Pressão (ESP) constituem um risco
face às suas condições de funcionamento e aos fluidos que contêm. O risco é proporcional à ordem de
grandeza das pressões utilizadas e das características de perigosidade dos fluidos em serviço.
Deste modo, entendeu-se que os ESP que, pelo seu grau de perigosidade, pusessem em risco a saúde
e a segurança das pessoas e que, por este motivo, exigissem especial vigilância e cuidado na sua
instalação e funcionamento, deveriam obedecer a um conjunto de regras, as quais de encontram
atualmente transpostas no Regulamento de Instalação e de Funcionamento de Recipientes sob
Pressão Simples (RSPS) e de Equipamentos sob Pressão, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 131/2019, de
30 de agosto.
Reservatórios de ar comprimido;
Reservatórios hidropneumáticos;
Geradores de vapor;
Geradores de água sobreaquecida;
Geradores de termo fluido;
Reservatórios para GPL ou GN;
Equipamentos sob pressão criogénicos;
Reservatórios de amoníaco;
…
O Regulamento aprovado pelo Decreto-Lei n.º 131/2019, de 30 de agosto, estabelece no n.º 2 do seu
artigo 2.º, as condições de exclusão da aplicação do mencionado Regulamento, sendo os critérios de
exclusão função:
• do tipo de equipamento (geradores de vapor, de água sobreaquecida, de água quente, ou de fluido
térmico, tubagens ou outros);
• e dos valores limite estabelecidos pelo fabricante, nomeadamente pressão máxima admissível
(PS), volume (V), temperaturas mínima e máxima admissíveis (TSmin, TSmax), e ainda o diâmetro
nominal (DN).
• Para os ESP que não sejam geradores de vapor, de água sobreaquecida, de água quente, ou de
óleo térmico (alíneas b), c), e d) do nº 2 do artigo 2º do referido Regulamento), existe ainda a
distinção em função do tipo de fluido a conter (gás ou líquido), bem como o seu grau de
perigosidade: perigosos (grupo 1), ou não perigosos (grupo 2).
25 O licenciamento ao abrigo do Decreto-Lei n.º 131/2019, de 30 de agosto, aplica-se a RSPS que apresentem uma PS x Volume
superior a 3000 bar.L.
26 Inclui tubagens, acessórios de segurança, acessórios sob pressão, abrangendo os componentes ligados às partes sob
pressão, tais como flanges, tubuladuras, acoplamentos, apoios e olhais de elevação, destinados a conter um fluido líquido,
gás ou vapor.