Redação - Estrutura Da Dissertação
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ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
Leia o texto:
Corrupção
A cada semana que passa, o debate político no Brasil vem se reduzindo a um único tema –
o da corrupção.
Parece que o país não tem problemas urgentes (como o crescimento da inflação e a onda
de sequestros no Rio de Janeiro), dificuldades conjunturais de organização econômica para o futuro
(como o emperramento do processo de privatização) e as velhas mazelas de sempre (a miséria, a
educação básica, a construção de moradias populares etc.)
A corrupção sem dúvida é um grande problema nacional. Roubar o Erário significa assaltar
o cidadão que paga impostos, retarda o progresso, deixa de construir as obras de que o país tanto
precisa, enriquecer uns poucos larápios enquanto se prejudica toda a população que trabalha
honestamente.
Os corruptos têm de ser denunciados, investigados, punidos. Todo e qualquer passo nesse
sentido deve ser incentivado e aplaudido.
No(s) primeiro(s) parágrafo(s), faz-se uma introdução, na qual se menciona a ideia principal
a ser depois desenvolvida.
Nos parágrafos subsequentes, ocorre o desenvolvimento das ideias apresentadas na
introdução e de argumentos para apoiá-las ou não.
No final, há uma conclusão, na qual se reafirma a ideia central, resumindo-se, às vezes, os
argumentos mais importantes apresentados no desenvolvimento.
A violência metropolitana
É de conhecimento geral, que a qualidade de vida nas regiões rurais é, em alguns aspectos,
superior à zona urbana, porque no campo inexiste a agitação das grandes metrópoles, há maiores
possibilidades de se obterem alimentos adequados e, além do mais, as pessoas dispõem de maior
tempo para estabelecer relações humanas mais profundas e duradouras.
Ninguém desconhece que o ritmo de trabalho de uma metrópole é intenso. O espírito de
concorrência, a busca de se obter uma melhor colocação profissional, enfim, a conquista de novos
espaços lança o habitante urbano em meio a um turbilhão de constantes solicitações. Esse ritmo
excessivamente intenso torna a vida bastante agitada, ao contrário do que se poderia dizer sobre
a vida dos moradores da zona rural.
Além disso, nas áreas campestres há maior quantidade de alimentos saudáveis. Em
contrapartida, o homem da cidade costuma receber gêneros alimentícios colhidos antes do tempo
de maturação, para garantir maior durabilidade durante o período de transporte e comercialização.
Ainda convém lembrar a maneira como as pessoas se relacionam nas zonas rurais. Ela
difere da convivência habitual estabelecida pelos habitantes metropolitanos. Os moradores das
grandes cidades, pelos fatores já expostos, de pouco tempo dispõem para alimentar relações
humanas mais profundas.
Por isso tudo, entendemos que a zona rural propicia a seus habitantes maiores
possibilidades de viver com tranquilidade. Só nos resta esperar que as dificuldades que afligem os
habitantes metropolitanos não venham a se agravar com o passar do tempo.
A pena de morte