Relatório Aula 5
Relatório Aula 5
Relatório Aula 5
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL
FORTALEZA
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 04
2 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................. 04
3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ................................. 07
4 CONCLUSÕES ................................................................................................. 08
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 09
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAIS E MÉTODOS
• Balança;
• Termômetro;
• Cronômetro;
• Densímetro;
• Proveta de vidro com capacidade de 1000 cm³;
• Béquer de 250 cm³;
• Dispersor;
• Copo dispersor;
• Água destilada;
• Bisnaga;
• Hexametafosfato de sódio;
• Fonte de calor (fogão);
• Estufa;
• Peneiras com aberturas de 1,20, 0,60, 0,42, 0,25, 0,15 e 0,075 milímetros.
Os procedimentos realizados foram:
Primeiramente, foram pesados 100 gramas da fração do solo que passou pela peneira
número 10, de abertura 2,00 mm. Dessa amostra, retira-se a umidade calculada na prática
passada para calcular a massa de solo seco.
Em um recipiente, foram diluídos 45,7 gramas de hexametafosfato de sódio, um agente
defloculante, em 1 litro de solução. Essa solução defloculante será utilizada para impedir a
formação de conglomerados de solo, quando este for disperso na água. Para estabilização do
pH desse defloculante entre 7 e 8, se necessário, pode-se adicionar bicarbonato de sódio.
Com o auxílio de uma proveta, transferiu-se o material pesado ao béquer de 250 cm³,
junto de 125 cm³ da solução diluída de defloculante, agitando o béquer até que o material fique
disperso e deixando-o descansar por 12 horas.
Após o descanso, a amostra com solução foi colocada no copo dispersor, com a ajuda
da bisnaga com água destilada para retirar a amostra presa nas paredes do béquer, adicionando
um pouco mais de água destilada para preencher até uma altura em que falte 2 “dedos” até a
borda. Após isso, agitou-se a amostra no dispersor durante 5 minutos. A norma recomenda a
ação do aparelho dispersor por 15 minutos, entretanto, pelo tempo curto de aula, optou-se por
utilizar durante apenas 5.
Após a dispersão, a amostra foi transferida para a proveta de 1000 cm³, com auxílio da
bisnaga com água destilada para retirada do material aderido às paredes. Fora isso, foi
adicionado mais água destilada até preencher o volume de 1000 cm³. A proveta foi, então,
agitada, para manter as partículas em suspensão.
Imediatamente após a agitação, a proveta foi apoiada na mesa, o densímetro foi
cuidadosamente mergulhado, para evitar grandes agitações, e o cronômetro foi iniciado. As
leituras iniciais do densímetro foram realizadas nos tempos de 30 segundos, 1 minuto e 2
minutos, tendo ele sido retirado depois disso. Nos tempos subsequentes, 4, 8 e 15 minutos, o
densímetro foi novamente mergulhado e a leitura foi realizada. A norma também recomenda
uma leitura aos 30 minutos, entretanto, ela não foi realizada também devido ao curto tempo de
aula.
Com todas as medidas de densidades realizadas, verteu-se a proveta na peneira de 0,075
mm, e o material retido passou pelo processo de peneiramento fino assim como a amostra da
prática passada: seca em estufa, à temperatura entre 105°C e 110°C e passando pelas peneiras
de 1,20, 0,60, 0,42, 0,25, 0,15 e 0,075 mm, sendo anotadas as massas retidas em cada uma
delas.
Com todas as medidas de densidade, pela sedimentação, e das massas retidas, pelo
peneiramento, serão realizados os cálculos para análise da granulometria e elaboração do
gráfico de percentuais de frações de solo. Primeiramente, o cálculo da massa seca total,
utilizando a massa pesada na balança e a umidade calculada na prática passada, por meio da
Equação 1:
𝑀
𝑀𝑠 = 1+𝑤 (1)
1800∗ 𝜂∗𝑎
𝑑 = √(𝜌 (2)
𝑔 −𝜌𝑑 )∗𝑡
100
90
80
Porcentagem que passa
70
60
50
40
30
20
10
0
0,01 0,1 1 10
Diâmetro das Partículas (mm)
4 CONCLUSÕES
Com a análise da granulometria dessa amostra de solo pelos dois ensaios, ficou
perceptível que grande parte de sua fração é de material mais grosso, areias grossas e
pedregulhos. Os resultados da sedimentação indicaram uma pequena fração de partículas finas,
cerca de 10%.
No gráfico final, é possível observar um grande “salto” na porcentagem que passa
justamente no ponto onde se encerra o peneiramento fino e começa a análise por sedimentação.
Isso pode ser indício de alguma fonte de erro durante a análise, podendo destacar possíveis
erros de leitura do densímetro, por conta de sua precisão. As condições de agitação e alteração
de temperaturas que não foram levadas em consideração também podem ser fatores que alteram
os resultados.
Portanto, para obter resultados confiáveis, é fundamental seguir os protocolos
recomendados pela NBR, com uma abordagem cuidadosa e atento às fontes de erro.
REFERÊNCIAS