SAE AeroDesign Manual de Boas Praticas de Seguranca 2022 Rev00
SAE AeroDesign Manual de Boas Praticas de Seguranca 2022 Rev00
SAE AeroDesign Manual de Boas Praticas de Seguranca 2022 Rev00
Revisão_00
Maio de 2022
1
Índice
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 3
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Introdução
O Manual de Boas Práticas de Segurança, o qual teve sua primeira edição em
2006, é destinado a dar sugestões de métodos e práticas aplicadas por aeromodelistas
com foco na Competição SAE BRASIL AeroDesign, e em especial à experiência
acumulada nesta competição desde 1999, e que visam melhorar o desempenho e a
segurança no projeto e operação das aeronaves projetadas para a categoria. São dicas
valiosas que ajudam, e muito, às equipes.
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Como utilizar este Manual
Desde 1999, início das competições SAE AeroDesign no Brasil, inúmeros eventos já
foram presenciados demonstrando, de forma semelhante ao que ocorre na própria
indústria aeronáutica, a necessidade de aprimorar e regulamentar os diversos aspectos
que dizem respeito a segurança durante projeto e a operação das aeronaves
participantes da Competição SAE AeroDesign.
Em 2006, como uma primeira tentativa de elaborar um auxílio ao entendimento do que
é exigido em termos de Inspeção de Segurança durante a Competição de Voo do
AeroDesign, foi desenvolvida a primeira versão deste manual, a qual mesclava
requisitos de segurança provenientes das experiências acumuladas desde a primeira
edição do SAE AeroDesign em 1999 bem como diversos item considerado como “boas
práticas de segurança”.
Com a mudança praticamente anual das regras e também devido a incrível criatividade
das equipes na busca de soluções otimizadas para os novos desafios impostos pelo
Regulamento da Competição, tais exigências de segurança foram também modificadas
gerando-se o que hoje está contido no check list de Segurança, usado no início de cada
bateria de voo.
Buscando uma melhor organização das informações contidas neste manual e uma
maior coerência entre o que é efetivamente exigido e o que pode ser considerado como
boa prática de projeto e/ou construção das aeronaves, o “Manual de Boas Práticas de
Segurança” será dividido basicamente em duas partes:
Parte I: Itens Essenciais (exigidos na Inspeção de Segurança);
Parte II: Itens adicionais (ou Boas Práticas de Segurança).
Neste novo formato a primeira parte, Itens Essenciais, tratará dos itens considerados
mais críticos e que obrigatoriamente devem ser seguidos em qualquer aeronave do
AeroDesign. Tais exigências, como já explicado acima, são fruto de acontecimentos do
passado, os quais traçaram novas diretrizes para o check list de segurança que, sendo
seguido adequadamente, minimiza os riscos provenientes de eventuais falhas.
A segunda parte (Boas Práticas de Segurança) trata dos aspectos gerais direcionados
a parte de projeto e construção das aeronaves. Alguns itens são somente diretrizes para
orientar os projetos na direção da segurança, porém podem aparecer alguns detalhes
que são considerados itens obrigatórios como, por exemplo, a proibição de parafusos
de rosca soberba para elementos estruturais.
Contamos com a colaboração de todos no sentido de aprimorar a segurança da
competição demonstrando projetos desenvolvidos com a consciência de que cada
detalhe é extremamente importante não somente para o desempenho, mas também
para a segurança de todos os participantes e presentes no AeroDesign.
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Parte I: Itens Essenciais
(Exigidos na Inspeção de Segurança)
Esta primeira parte é composta de itens que serão exigidos (ou itens
obrigatórios) a toda e qualquer aeronave projetada para participar do SAE
AeroDesign no Brasil.
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1. Check list obrigatório para inspeção de Segurança
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▪ Uso de qualquer elemento feito de chumbo (Pb). Barras de chumbo como
carga ou como lastro para ajuste de CG estão PROIBIDOS para a Competição
SAE BRASIL AeroDesign. (Se for necessário o uso de lastro, estes devem ser
de aço)
▪ Lastros de pequenas dimensões e que estejam mal fixados a aeronave. Tais
elementos são caracterizados como FOD, sendo seu uso expressamente vetado
na área onde se realiza a competição. ”Chumbos de pesca” não são autorizados
a serem usados como lastro para ajuste de CG
▪ Qualquer lastro ou peça pesada sujeita a alijamento
▪ Equipamento de rádio que não esteja protegido contra vibrações e ou
interferências
▪ Instalar a antena do receptor em contato direto com peças de fibra de carbono
ou metálicas
▪ Folgas ou elasticidade excessiva nos comandos. Esses são motivos
suficientes para o impedimento de voo
▪ Mesmo usando motores elétricos, é proibido às aeronaves de todas as
classes fazer giro de motor (testes) na tenda de inspeção de segurança. Haverá
um local apropriado para isso, conforme o documento “Procedimentos
Operacionais – SAE AeroDesign”.
▪ Baterias do tipo Lítio Íon Polímero (LiPO) não devem ser utilizadas nos
sistemas de controle da aeronave, nos sistemas embarcados, nem em
ferramentas de suporte, como por exemplo “starters”
▪ Alteração das células das baterias e construção de baterias pela própria
equipe
Quando uma equipe é reprovada na inspeção, e após a correção dos problemas
em sua bancada ao se apresentar em uma bateria posterior, deverá mostrar ao
fiscal de segurança a modificação ou reparo feito.
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O check list de segurança será específico para cada categoria, ou seja, será um
check list para a Classe Regular, outro para a Classe Micro e um terceiro para a
Classe Advanced.
1.1.1.1. Receptor
Requisitos para proteção do receptor
• Proteger o receptor contra impacto e umidade (ambiente externo). Para
esta proteção pode ser utilizado espuma em toda a volta do mesmo e fita
envolvendo a espuma. Para a proteção contra umidade, um saco plástico
ou uma bexiga poderá ser utilizado. Evitar lugares de grandes
trepidações como, por exemplo, perto do motor.
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Observação importante: Caso haja algum impacto, um teste com o
sistema de rádio deverá ser realizado.
O teste deverá ser feito da seguinte maneira:
1. Com o equipamento todo ligado distanciá-lo 2m ou mais do receptor.
2. Verificar se as superfícies de comando estão se movendo e que não
haja trepidação quanto ao comando ou não. Caso haja trepidação, o
conjunto deverá ser enviado para reparo.
• Verificar a existência de oxidação nos contatos dos servos, chave “on/off” e
baterias.
• Verificar se os fios dos servos e bateria estão bem presos ao receptor. Caso
algum conector apresente problema de contato, substitua o conector.
• Utilizar materiais isolantes para fixação, como, por exemplo, elásticos, fitas,
isolante, crepe, durex.
• Proteger contra possíveis danos no fio, como, por exemplo, enroscar em
superfícies de comando, bequilha, hélice etc.
• Não cortar ou emendar a antena em hipótese alguma. Em caso de quebra do
fio da antena, o mesmo deverá ser substituído por um equivalente sugerido
pelo fabricante.
• Não juntar fios de energia ou de comando com o fio da antena.
• A antena não deve apresentar marcas de cortes ou rupturas. Caso esteja
com sinais de ruptura, substitua a antena por uma nova, com fio do mesmo
comprimento e calibre.
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• A antena deve ser instalada conforme instrução do fabricante, e longe de
componentes metálicos ou em fibra de carbono, pois podem induzir
interferências na operação do equipamento de rádio.
• Não é permitida a instalação da antena por dentro de componentes
metálicos ou de fibra de carbono.
• Instale o receptor em local que possa ser facilmente acessado, para inspeção
e manutenção.
• Para receptores da faixa de frequência 2,4GHz, siga corretamente as
instruções fornecidas nos manuais, pois variam de fabricante para fabricante,
sempre evitando ao máximo proximidade da antena a outros componentes
eletrônicos e cablagem que possam gerar ruído.
1.1.1.3. Transmissor
• Veja o estado das baterias do transmissor. Garanta que elas estejam em bom
estado. É extremamente importante a verificação da existência de oxidação
(ferrugem) no contato das baterias.
• As baterias devem estar carregadas por completo para um dia de voo
(carregue suas baterias sempre na noite anterior).
• Verifique a fixação das baterias
• Verifique o estado da antena. Caso esteja quebrada, substitua-a.
• Para transmissores 2,4GHz, verificar procedimento de teste de alcance no
manual fornecido pelo fabricante e execute-o cuidadosamente.
• Como citado no Regulamento e no Procedimentos Operacionais, rádios
2,4GHz são obrigatórios para todas as Classes, ou seja, não serão
permitidos outros tipos de sistemas diferentes do 2,4GHz.
• Verifique se não há partes soltas no interior do transmissor. Basta chacoalhá-
lo!
1.1.1.4. Servos
• O servo é o elemento que movimenta as superfícies de controle. Assim, sua
ligação com as mesmas deve ser feita de forma a eliminar folgas, devem
resistir às cargas esperadas de voo, e sua movimentação deve ser livre,
deixando para o servo somente os carregamentos para o controle em voo, e
não de atritos entre cabos, arames de aço ou tubos com a estrutura.
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• Fixe cada servo em um montante, seja de madeira, metal, plástico, ou
qualquer outro material, com dois (2) parafusos em cada lado, e não se
esqueça de usar os coxins de borracha que o fabricante fornece! Não fixe
diretamente na Balsa. É sempre recomendado fixá-los em montantes de
madeira densa ou outro tipo de material que não esteja susceptível a trinca
devido ao dano causado pelo parafuso. O parafuso gera um esforço no
sentido de separar as fibras, então atente-se a isso quando for escolher um
material para fixar os servos. Eles servem para isolar o mecanismo das
vibrações e tornar seu funcionamento mais confiável.
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Atenção: Os servos DEVEM ESTAR instalados em berços ou mesas de
servos de forma a garantir uma resistência estrutural e rigidez adequada
durante a transmissão dos esforços das superfícies para a asa. Soluções
em que os servos sejam instalados diretamente no núcleo de isopor da asa
(sem uma mesa adequada) ou alguma outra forma de fixação que não
garanta a transmissão correta das cargas aerodinâmicas NÃO SERÃO
ACEITAS.
• Proteja os servos da ação do exterior (umidade, óleo do motor, poeira,
vibrações).
• Faça uma trava nos links, mesmo que sejam de metal, de forma evitar que
se abram em voo, usando um pedaço de mangueira de silicone, como mostra
a figura abaixo:
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Conforme citado no Regulamento, uma vez definidos pela equipe os servos
atuadores a serem utilizados na aeronave, estes não podem ser modificados sob
nenhuma hipótese ou justificativa. Os servos deverão ser originais e exatamente
iguais ao que é especificado pelo fabricante, sendo a modificação ou remoção
de qualquer parte ou componente do servo expressamente proibido. Caso esta
regra não seja respeitada, a equipe será penalizada, conforme Regulamento.
Observações importantes:
• Verificar a existência de “Zinabre” (oxidação) nos contatos dos servos;
• Verificar a existência de algum fio desencapado ou quebradiço;
• Verificar a existência de folgas ou possíveis engrenagens quebradas.
• Verificar tabela de equivalência: peso, tamanho da aeronave X tipo de servo,
geralmente servos FP 148, S-3003, S-3004, e equivalentes, são utilizados
em aviões com motorização 0.25, 0.46, 0.61 e 0.90 em alguns casos.
• Não modificar a extensão e/ou conectores originais.
A tensão nominal dos servos deve ser compatível com a tensão da bateria. Caso
esta característica não for adequadamente observada a equipe pode ser
solicitada a trocar os servos ou corrigir o problema de outra forma.
1.1.1.5. Baterias
• As Baterias são componentes que frequentemente são retirados do modelo.
Assim, instale-as em lugar de fácil acesso, mas fixadas adequadamente à
estrutura.
• Se a bateria não pode ser bem fixada (braçadeira de nylon ou velcro) e
coberta contra intempéries, deve ser envolta em uma camada de espuma e
fita e encaixada em uma região segura da aeronave, onde não exista a
chance de se movimentar. Dê preferência aos locais distantes das regiões
mais quentes da aeronave (exemplo: Motor). Se por algum motivo a
comissão julgar que o pack de baterias não está seguro a equipe deve fixá-
la da forma indicada pelos juízes.
• Cuide da carga das baterias. Cuidado com o efeito memória. Caso o pack
contenha uma ou mais células defeituosas, substitua todo o pack. É
PROIBIDA a alteração de baterias ou troca de células defeituosas, bem
como a manufatura de uma bateria pela equipe.
• Cuide para que o fio e o conector estejam em boas condições. Caso algum
fio apresente sinais de formação de óxido (zinabre), provavelmente alguma
célula da bateria vazou. Substitua todo o pack.
• Use baterias de capacidade compatível com o sistema projetado. Verifique a
tensão do pack e a capacidade do mesmo. Verifique os requisitos para as
baterias presente no Regulamento.
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• O equipamento voltwatch que serve para medir a tensão das baterias é de
uso obrigatório na bateria que alimenta o receptor. Não é permitido voar no
SAE AeroDesign sem o uso de voltwatch. É interessante dispor de um
multímetro ou equipamento similar, como equipamento reserva, para medir a
tensão das baterias. Tenha sempre um em sua caixa de campo. Como
sugestão, para facilitar o processo de medição da tensão das células a
equipe pode optar por utilizar medidores de voltagem como o mostrado
abaixo.
Observações importantes:
Chave da bateria:
• Instale a chave de forma a facilitar a identificação da sua posição
(ligado/desligado). Faça isso de forma a evitar que a chave seja acionada
acidentalmente durante o manuseio (uma boa é instalar a chave por dentro
do modelo e, com um arame, acionar a chave através da fuselagem).
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• Verifique se os fios estão mascados ou partidos, e o estado dos conectores.
• Proteja-a dos agentes externos (água, óleo do motor, poeira).
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Serão permitidos sistemas de rádios de outros fabricantes como, por exemplo:
JR, Hitec desde que sejam equivalentes.
Qualquer rádio cuja frequência de operação seja diferente de 2,4GHz não será
permitido. Exemplo: Tecnologia 72mHz, PCM, AM e FM.
FM
PCM
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1.3. Extensões (Sistema de Comandos de Voo e Energia)
• Extensões a partir de 1 metro de comprimento devem ser evitadas. O
comprimento pode prejudicar os comandos enviados do receptor para o
servo. Deve-se evitar também extensões com muitas conexões, pois
aumentam a atenuação do sinal.
Caso haja a necessidade de extensões muito grandes, o ideal seria a
utilização de “buffer” para a amplificação do sinal transmitido para o servo.
Não será permitido nenhum tipo de solda nas extensões.
• As extensões, assim como os conectores dos servos- motores, deverão ser
as originais. Em nenhuma hipótese serão permitidas quaisquer modificações
tais como: solda direta de extensões nos circuitos internos dos servo-motores
e emendas em suas respectivas extensões
• Não será permitida a junção de fios de comandos (servo-motores) com fios
de energia.
• Não será permitida a junção de qualquer outro fio com o fio da antena.
Observações importantes:
✓ É permitido o uso de extensões comerciais de qualquer marca desde que
identificadas por código de fabricação ou marca do fabricante.
✓ Não é permitido nenhum tipo de emenda soldada ou que não faça uso
de conectores.
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✓ Os fios recomendados para a confecção das extensões de servo / energia
são do tipo AWG 24 ou AWG 26 não rígido e filamentado.
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Exemplo de instalação elétrica em uma aeronave executiva. As denominadas
cablagens (grupos de fios pré montados) são fabricadas com seus conectores
de forma regulamentada e posteriormente instalados na aeronave fazendo uso
de conectores fêmea. Não é prática da indústria aeronáutica atual usar as
cablagens montadas e soldadas dentro da aeronave, por questões de
segurança, simplicidade de manufatura e acessibilidade. Soldas em geral são
sujeitas a falhas quando submetidas a elevada vibração e por esta razão são
vetadas no SAE AeroDesign como elemento de união de fios.
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1.4.2. Instalação do Voltwatch
É obrigatório para todas as classes da competição a instalação na aeronave de
um “VoltWatch Receiver Battery Monitor” (ou medidor de tensão on board).
O “VoltWatch” é utilizado para verificação de carga da bateria sem o uso de
equipamento auxiliar, (portanto ele deve estar ligado e fixo na aeronave e ligado
sempre que a bateria estiver ligada). O seu uso tem como principal objetivo
proporcionar um aumento na segurança, bem como agilizar a verificação de
segurança eletrônica. Por isso, ele deve estar VISÍVEL, para que a carga da
bateria seja verificada imediatamente antes de decolar.
É obrigatório o uso de um “VoltWatch” comercial por questões de confiabilidade.
Exemplo de um “VoltWatch” para baterias Exemplo de um “VoltWatch” para
NiCd ou NiMH. baterias LiPO ou LiFe.
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1.5. Comandos de Voo
Teste os comandos quanto ao correto funcionamento como mostra a figura
abaixo:
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1.6. Articulações das Superfícies de Comando
Todo e qualquer sistema que for usado para as articulações das superfícies de
comando (principalmente as superfícies primárias: profundor, ailerons e leme)
DEVE ser feito de forma que mesmas articulações não se soltem sob os casos
de carregamento mais críticos, pois tais articulações devem ter sido
dimensionadas exatamente para estes casos.
1) Dobradiças de Nylon
As dobradiças devem ser instaladas de forma a não se soltarem com a vibração.
Assim, deve-se colar a mesma com cola tipo CA (Cianocrilato) ou Epóxi, ou
mesmo usar pino de trava (um alfinete transpassando a dobradiça). O pino da
dobradiça deve também ter alguma trava que impeça que este saia com a
vibração (dobra ao final do pino, amassamento da extremidade).
É fundamental que a dobradiça seja instalada utilizando-se de uma estrutura
rígida para a sua fixação na aeronave. Casos anteriores em que algumas
dobradiças estavam bambas por terem sido instaladas sem o suporte estrutural
adequado foram vetados e a equipe perdeu a bateria.
Dobradiças, de qualquer espécie, NÃO PODEM SER INSTALADAS diretamente
sobre um elemento de isopor (núcleo da asa, por exemplo). Este tipo de
“solução” não poderá ser aceito no SAE AeroDesign. É imprescindível que a
dobradiça seja instalada no mínimo em um elemento de madeira.
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A figura abaixo mostra três tipos de articulações comerciais usadas em
Aeromodelismo, sendo que SOMENTE as duas primeiras são consideradas
adequadas para o SAE AeroDesign.
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1
2 3
24
as cargas precisam ser adequadamente transmitidas para a asa, o que em geral
não é possível através de fixação da fita somente sobre um núcleo de isopor.
É altamente recomendável que cada articulação seja feita com três fitas
montadas como mostrado na figura abaixo. Outras soluções poderão ser aceitas
desde que estas se mostrem estruturalmente integras, evitando que a superfície
se solte durante o voo (o que já infelizmente ocorreu no passado).
É um risco desnecessário para o público e para a aeronave.
Outra forma de usar a articulação com fita pode ser vista na figura a seguir:
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Fitas sem a presença de reforço interno, ou diferente das especificadas acima,
não serão aceitas.
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Além disso, deve-se pinar as dobradiças com alfinetes, para aumentar a
segurança. O alfinete deve estar fixado em ambos os lados, ou seja, na
superfície de controle e no cubo de balsa da asa ou estabilizador.
A equipe deve calcular e definir quantas fixações serão necessárias para
suportar os esforços aerodinâmicos com segurança. Caso o sistema de
articulação esteja subdimensionado, ou a comissão julgar como tal, a aeronave
pode não ser considerada apta para voo na bateria em que este item foi
observado.
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Mesmo não sendo recomendados, parafusos desta classe somente poderão ser
usados na fixação de pequenos elementos não estruturais tais como pequenas
carenagens ou pequenos elementos que não comprometem a integridade
estrutural, o controle ou o voo da aeronave. É recomendável que nestes casos,
uma fita seja colada por sobre a cabeça destes parafusos.
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Parte II: Boas Práticas de
Segurança
Nesta parte do documento são descritos uma série de boas práticas
voltadas para as fases de projeto e fabricação das aeronaves participantes
do AeroDesign, as quais, historicamente, quando seguidas, têm
proporcionado o desenvolvimento de aeronaves eficientes, seguras e
vencedoras.
São práticas apresentadas de forma geral e são válidas para todo projeto
desenvolvido segundo o regulamento da Competição.
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2. Itens básicos para projeto e fabricação da Aeronave
2.1. Estrutura - Introdução
A estrutura de qualquer aeronave deve ser desenvolvida para o
cumprimento da missão para qual esta será projetada. Em geral, as estruturas
aeronáuticas devem ser leves, resistentes e proporcionando proteção aos
equipamentos, bem como conforto aos tripulantes durante todo o voo.
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grandes esforços de tração, compressão e momento fletor estão presentes). Os
caminhos secundários podem ser construídos com base em materiais menos
resistentes e mais leves (regiões onde esforços de cisalhamento estão
presentes, empregar materiais mais leves, como isopor e madeira).
Para o projeto específico de uma aeronave para o AeroDesign, cabe à
equipe definir de maneira tecnicamente mais adequada e segura cada material,
bem como a concepção estrutural adotada. Isto sim é um dos principais
pontos a serem avaliados pelos juízes da Competição.
2.1.2. Reforços
Após pensar nos caminhos e na natureza dos esforços solicitantes da
estrutura, chega a hora de se verificar a necessidade de reforços. Estes são
aplicados em locais com concentração de esforços, ou forças concentradas em
determinado ponto da estrutura, onde o material básico não será suficiente para
resistir às forças e momentos. Assim, aplica-se material nas imediações, de
forma a distribuir os esforços e melhorar o comportamento local quanto à
resistência e deformação. No entanto, use somente o necessário. É comum
empregar-se material em excesso nestas regiões.
2.1.3. Uniões
Colas e Adesivos: As colas e adesivos empregados são responsáveis por
garantir a união dos componentes. Existem vários tipos de adesivos e colas,
cada um com suas vantagens e desvantagens. Desta forma, deve-se verificar
qual a mais adequada para cada tipo de união. Seguem algumas características
dos diversos adesivos:
✓ Cola branca ou amarela (para madeira): empregar nas construções de
balsa, e até mesmo com isopor. Devem ser empregadas sempre em
camadas finas, procurando nas uniões entre componentes não deixar
frestas nas regiões a colar; em outras palavras, procure facear perfeitamente
as regiões a colar, pois desta forma se garante que a cola seja aplicada em
uma fina camada, tornando mais eficiente a união. Evite usar estes adesivos
em locais onde ficarão expostos à umidade e ao óleo de escape do motor
sem proteção, pois a cola pode se desfazer; proteja os locais com a
entelagem ou verniz. Pode ser empregada na estrutura primária.
✓ Cola tipo Araldite ou resina: são adesivos que permitem a união de
materiais diferentes, como madeira e metal, fibras e madeira, e assim por
diante. Têm a vantagem de serem impermeáveis, ou seja, não são atacados
por umidade nem pelo óleo do escape. Prefira usar estes adesivos nestas
condições: união entre materiais diferentes e regiões onde estarão sujeitas
ao ataque da umidade e óleo do escape. Pode ser usada na estrutura
primária.
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✓ Cola de Cianocrilato (CA): é a famosa Super Bonder. É um tipo de
adesivo muito versátil, pelo tempo reduzido de cura e pelo fato de unir
diversos materiais. Tem o inconveniente de ser um material cristalino, ou
seja, é um material quebradiço. Desta forma, ao se fazer a união de
componentes com este tipo de adesivo, a aplicação deve ser feita em
camadas finas entre os materiais, e preferencialmente em regiões que não
estejam sujeitas a níveis de vibração elevados. Evite usar em estruturas
primárias. Usar em estruturas secundárias, chapeamentos etc.
✓ Verificar cisalhamento e tração nas uniões por parafuso, mas não esquecer
de verificar os materiais de suporte (do furo, por exemplo), quanto à
resistência aos esforços. É comum que uma união por parafuso seja desfeita
não por quebra do parafuso, mas pelo rompimento de chapas que eram
presas pelos mesmos, ou caso a rosca do próprio furo se danificar.
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✓ As arruelas servem para distribuir as tensões na região da cabeça do
parafuso e porcas. Desta forma, use-os para proteger contra apertos
excessivos, que podem deformar os componentes e comprometer a
resistência dos mesmos.
2.1.6. Entelagem
A entelagem tem duas funções principais: cobrir e dar forma à estrutura da
aeronave, e proteger e impermeabilizar a estrutura contra os agentes externos
(umidade e óleo do escape do motor). São vários os tipos de entelagens que
podem ser empregados: Monokote, (ou Oracover), filme autoadesivo, papel
de seda ou japonês, fita auto adesiva (Durex), entre outros.
Podem-se encontrar também modelos onde a entelagem é substituída pela
superfície do revestimento estrutural, e assim, ao invés de se aplicar um filme
sobre o revestimento estrutural, aplica-se tinta. Este método é muito versátil
quando muitos detalhes devem ser incorporados ao modelo (marcas de painéis
e rebites, parafusos, usado em modelos escala), mas normalmente adicionam
peso excessivo. Em modelos feitos com materiais compostos (fibra e resina),
pode-se prever que a superfície do modelo seja constituída pelo próprio material
da estrutura, e como a resina é impermeável, este tipo de construção dispensa
o uso de entelagens. Pode-se, no entanto, usar-se de corantes na resina, de
forma a dar cor à superfície do modelo, desde que esta não afete a resistência
da resina.
Em construções de madeira, prefira as entelagens com filme plástico, cuidando
do peso e resistência do filme. O Monokote (ou Oracover) é muito usado por
conciliar muito bem estas duas características, mas seu preço não é dos
menores. Entelagem com papel de seda ou japonês é indicado para pequenos
modelos. Evite empregá-los nos modelos grandes.
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2.2. Alinhamento
O alinhamento dos componentes é muito importante! Portanto, observe os
cuidados mínimos, para garantir que seu modelo esteja livre de empenamentos:
• Procure uma superfície plana e desempenada para construir seus
componentes (asa, empenagens, fuselagem). Uma bancada feita utilizando
uma porta suportada por cavaletes funciona bem.
• Confira o alinhamento dos componentes durante as etapas de construção.
Uma dica é tentar projetar a aeronave pensando na melhor maneira de
montá-la, assim podem-se criar furos de alinhamento e projetar gabaritos de
montagem. Estas atitudes agilizam o processo, além de diminuir
drasticamente a probabilidade de erros na construção. Ao sinal de
empenamento, tome as ações necessárias para que a forma adequada seja
restabelecida (desempenar sob vapor de bico de chaleira para construções
de madeira, esticar novamente a entelagem para tentar remover o
empenamento, manter a estrutura fixada em uma posição contrária ao
empenamento por um período de tempo, procurando acomodar o material e
remover o empenamento).
• Verifique o ângulo de ataque entre as superfícies sustentadoras. Uma
maneira fácil de construir um medidor de incidência é mostrado nas imagens
a seguir, usando um transferidor, um medidor de nível (bolha), uma régua e
dois suportes.
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Alinhamento da Aeronave
O alinhamento frontal pode ser conferido olhando o modelo de trás. Faça ajuste
nas peças, para que fiquem alinhadas. Veja a figura:
CERTO!!
ERRADO!!!
Modelo empenado não voa bem, terá tendências de voo e só dará mais trabalho
para o piloto, além de comprometer a segurança!
Quando da montagem dos componentes (colocação da asa na fuselagem, por
exemplo), cuidar para que o alinhamento em planta e frontal seja garantido. Use
um fio preso a uma extremidade da fuselagem, para conferir o alinhamento da
asa e empenagem horizontal (veja o desenho).
As linhas devem ter o mesmo comprimento, indicando que a asa está instalada
simetricamente à linha de centro da fuselagem.
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Aeronaves que apresentarem um grau de empenamento elevado poderão
ser vetadas de participar de uma determinada bateria de voo, até ter sido
satisfatoriamente reparada.
A figura a seguir mostra uma asa torcida. Não se deve tolerar deformações deste
tipo, exceto se na asa oposta a torção for exatamente a mesma, ou seja, deve
existir obrigatoriamente uma simetria entre as asas direita e esquerda.
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2.3. Impermeabilização
Toda aeronave projetada para a competição AeroDesign deverá voar, seja sob
sol ou chuva. Desta forma, é importante que toda a estrutura e componentes
internos estejam protegidos dos agentes externos, como chuva, por exemplo.
Assim, deve-se tomar cuidados de fechar todas as frestas do modelo. No
compartimento do motor e tanque de combustível, cuidado especial deve ser
tomado, uma vez que o combustível pode atacar o material do modelo
(principalmente em se tratando de madeira). O óleo expelido do escape do motor
também é prejudicial ao material do modelo. Cubra toda a região do
compartimento do motor com cola Araldite ou verniz, de forma a
impermeabilizar contra óleo, água ou combustível. A lateral da fuselagem ou
mesmo a superfície da asa que estará sujeita ao caminho da fumaça do escape
deve ser tratada da mesma forma, mas caso estas já estiverem revestidas com
plástico (entelagem), já é o suficiente.
2.4. Folgas
As uniões entre superfícies móveis podem apresentar folgas, e estas são
prejudiciais ao bom funcionamento da aeronave. Faça o possível para eliminá-
las, principalmente se estas afetarem o comportamento das superfícies
aerodinâmicas (comandos, articulações). Lembre-se de que folgas são
elementos que facilitam o aparecimento de flutter, o que comprometerá a
integridade da aeronave e a segurança da competição.
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2.5. Rigidez dos componentes estruturais
Os componentes estruturais esbeltos, como tubo de cauda, asas com alta razão
de aspecto, e mesmo fuselagens muito esguias, podem apresentar problemas
de rigidez. Isso significa que a flexibilidade destes componentes pode afetar o
comportamento em voo. Desta forma, critérios objetivos de deformação devem
ser estabelecidos para que os componentes estruturais sejam projetados com
rigidez adequada. Tenha em mente que as deformações da estrutura sob
condições esperadas de operação não devem levar a instabilidades ou perda de
comando.
Não use elásticos, pois eles são proibidos na competição. Utilize uniões com
pino e parafusos ou somente parafusos. Mas, cuidado: dimensione corretamente
os elementos (pinos e parafusos), de forma que se tenha uma resistência
adequada, aliada a baixo peso. Parafusos de aço são comuns, bem como porcas
ou roscas feitas em barras de Nylon. Apesar de não se recomendar este tipo de
fixação, verifique adequadamente as roscas feitas na própria estrutura (em
madeira, alumínio etc.), quanto à sua correta geometria e capacidade de resistir
às cargas de tração ou risco de espanar. Use parafusos auto-travantes, ou que
não se soltem pela vibração do motor. Não é recomendado o uso de parafusos
de rosca soberba para fixação destes componentes, pois a rosca feita por este
tipo de parafuso na madeira ou até no Nylon está sempre sujeita ao desgaste ou
deformação após sucessivos apertos.
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O uso de elásticos é
proibido nas aeronaves
do AeroDesign.
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fixar o trem principal). Caso seja utilizada cola, verifique da mesma forma que
para uniões empenagem-fuselagem, a compatibilidade com os agentes
externos. Veja a necessidade de reforços estruturais, para que a carga
concentrada seja distribuída para a estrutura de maneira eficiente. Mas cuidado
com o excesso de peso.
Caso decida usar rolamentos nas rodas, tenha em mente que estes
deverão ser protegidos de poeira, de forma a não se estragarem. Verifique
também o carregamento lateral máximo suportados pelo tipo de rolamento
selecionado, este deve ser compatível com as cargas laterais previstas para as
rodas e o trem de pouso da aeronave (pouso glissado).
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3. Instalação de Sistemas – Motor e Combustível
3.1. Instalação do motor e tanque de combustível.
O motor deve ser fixado em montante apropriado, ou berço ligado à estrutura do
modelo, conforme recomendações do manual do fabricante do motor. Seja qual
for o tipo de suporte, siga as orientações abaixo:
➢ Usar somente parafusos auto-travantes ou porca e contra porca, mesmo que
o montante seja de nylon, madeira ou fibra. Nunca use parafusos de rosca
soberba. Como já comentado no item 2.1.4 acima, existe um histórico de
diversos problemas ocorridos em competições anteriores devido a este tipo
de fixação.
➢ A fixação do motor deve ser feita seguindo as instruções do manual do
próprio motor. Desde o AeroDesign de 2008, não é mais permitida a
fixação do motor utilizando as roscas da parte traseira do motor
(Carter). O motor deverá ser fixado por sua base conforme instruções
do respectivo manual.
Continuando:
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➢ Prever espaço suficiente para passagem das mangueiras de silicone, e
facilitar o acesso à agulha do carburador;
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O tanque de combustível pede alguns cuidados na sua instalação:
➢ A linha média do tanque pode estar até 10mm abaixo do nível da agulha do
carburador. Caso o tanque seja instalado muito baixo, a pressurização dada
pelo escape do motor não será suficiente para alimentar o motor
adequadamente em todas as manobras.
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➢ Verifique a instalação e funcionamento do tanque. O pescador deve estar
livre, e não encostado na parede do fundo do tanque (figura acima). Use uma
mangueira bem flexível para ligar a massa e o tubo do pescador. O respiro
não deve encostar na parede superior do tanque, evitando que o mesmo seja
obstruído. No entanto, coloque-o o mais para cima possível, permitindo que
o tanque possa ser abastecido por completo.
➢ As mangueiras de silicone não podem estar furadas ou rasgadas. Verifique
seu estado antes de cada voo. Caso elas estejam com problemas, substitua-
as. Furos podem fazer com que bolhas de ar se formem na linha de
combustível, causando problemas de funcionamento do motor.
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Considerações Finais
A Comissão Técnica espera que este Manual seja de grande auxílio ao trabalho de
todos vocês. Aceitamos sempre sugestões para melhorá-lo para a Competição SAE
BRASIL AeroDesign.
Que todos consigamos fazer desta Competição algo melhor a cada ano.
Atenciosamente,
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