O documento discute o planejamento operacional portuário, destacando a importância do planejamento em diferentes níveis - estratégico, tático e operacional - para assegurar a utilização adequada dos recursos e coordenação das atividades portuárias. Também descreve os principais tipos de terminais e especificações técnicas necessárias para o planejamento, como características de cargas, navios e equipamentos.
O documento discute o planejamento operacional portuário, destacando a importância do planejamento em diferentes níveis - estratégico, tático e operacional - para assegurar a utilização adequada dos recursos e coordenação das atividades portuárias. Também descreve os principais tipos de terminais e especificações técnicas necessárias para o planejamento, como características de cargas, navios e equipamentos.
O documento discute o planejamento operacional portuário, destacando a importância do planejamento em diferentes níveis - estratégico, tático e operacional - para assegurar a utilização adequada dos recursos e coordenação das atividades portuárias. Também descreve os principais tipos de terminais e especificações técnicas necessárias para o planejamento, como características de cargas, navios e equipamentos.
O documento discute o planejamento operacional portuário, destacando a importância do planejamento em diferentes níveis - estratégico, tático e operacional - para assegurar a utilização adequada dos recursos e coordenação das atividades portuárias. Também descreve os principais tipos de terminais e especificações técnicas necessárias para o planejamento, como características de cargas, navios e equipamentos.
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PLANEJAMENTO OPERACIONAL PORTUÁRIO
• O planejamento operacional é essencial para todas as actividades de
um terminal portuário, e demanda uma compreensão aprofundada e sistemática dos procedimentos operacionais. O planejamento detalhado é fundamental para o gerenciamento das operações de um terminal, e tem como princípios assegurar a utilização adequada dos recursos e a coordenação efectiva das actividades, do início ao fim da operação principal e operações secundárias, principalmente aquelas envolvendo outras entidades fora do porto. • As responsabilidades de planejamento da operação portuária são atribuídas em diferentes esferas organizacionais do porto com base na escala de tempo das actividades operacionais, por meio de um planejamento em curto, médio e longo prazo.
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1 planeamento e desenvolvimento do porto A principal tarefa e o grande desafio de um gestor da operação portuária, é realizar o planejamento integrado nos seguintes níveis: • Planejamento em nível estratégico visando investimentos em melhorias na infraestrutura para atender demandas futuras, longo prazo; • Planejamento em nível tático visando o aperfeiçoamento de um processo, como aquisição de novos equipamentos, médio prazo; • Planejamento em nível operacional visando manter o desempenho dos processos e rotinas diárias do porto, curto prazo.
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2 planeamento e desenvolvimento do porto • É fundamental para boa de gestão da operação que o planejamento seja compatível com o desempenho médio dos procedimentos operacionais de cada berço. Deste modo, para obtenção de uma coleta de dados precisa e acurada sobre o desempenho operacional, é essencial uma estrita cooperação de informações entre os gestores e as equipes que trabalham diretamente com a movimentação das cargas no navio, no cais e no pátio. É de extrema importância a apreciação desta troca de informações relatada pelos trabalhadores que vivenciam os desafios diárias da execução da operação, identificando falhas e ociosidade nos procedimentos. O processo de planejamento pode ser divido em grupos de actividades conforme as etapas de gerenciamento dos recursos operacionais.
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3 planeamento e desenvolvimento do porto • Com base neste conceito, a UNCTAD (1985), sugere que o planejamento operacional seja realizado em três etapas, destacando a operação do navio no porto como operação principal. O primeiro passo deste processo de planejamento é feito para preparação dos recursos anterior a chegada do navio, que inclui as actividades de alocação do berço, selecção dos equipamentos e mão-de-obra, com base na estimativa do tempo das operações utilizando indicadores de desempenho. Em seguida, o planejamento é feito para a programação das actividades operacionais que ocorrem quando o navio está atracado no berço. Por último, o processo de planejamento representa as actividades após a desatracação, saído do navio e preparação para a operação do próximo navio. • Para realização deste planejamento das operações portuárias de maneira efetiva, é fundamental o conhecimento detalhado e sistemático dos principais elementos da operação, como as particularidades de cada tipo de terminal, relacionado com os tipos de carga movimentadas, métodos de armazenagem, especificações técnicas dos equipamentos chave da operação e as informações pertinentes ao navio. (UNCTAD, 1985). L.E.P 1 Ano, doc. Capangula Aquilasse: 846687577/ disciplina: 4 planeamento e desenvolvimento do porto ESPECIFICAÇÕES DOS TIPOS DE TERMINAIS, CARGAS, EQUIPAMENTOS E NAVIOS • O gerenciamento logístico envolve muitas decisões e escolhas para realização do transporte de cargas, em que o porto representa um importante elo desta cadeia. O estudo da carga a ser transportada, como tipo e natureza, determina a forma que o processo deve ser gerenciado. Na gestão desta cadeia, é necessário um conhecimento detalhado das especificações dos equipamentos e modais de transporte. De modo que, estas especificações são importantes para que as empresa transportadoras possam selecionar qual porto ideal para realizar sua função logística no fluxo de transporte e transferência das cargas. (SILVA, 2016). • Deste modo, para fins de planejamento operacional portuário, foram apresentados neste capítulo as principais informações pertinentes as especificações técnicas e descritivas das cargas, dos navios, e dos equipamentos chave. Estes componentes influenciam diretamente no fluxo logístico, capacidade e desempenho do porto, conforme L.E.P 1 Ano, doc. Capangula Aquilasse: 846687577/ disciplina: 5 planeamento e desenvolvimento do porto • os principais tipos de terminais de cargas, como: Terminal de contentores (Container Terminal), Terminal de Carga Geral (Break Bulk Terminal), Terminal Neogranel (Neo Bulk Terminal), Terminais de Graneis Sólidos (Dry Bulk Terminals) e Terminais de Granel Liquido (Liquid Bulk Terminal). Terminais de contentores. Os terminais de contentores (TECONs) são terminais especializados para movimentação de cargas unitizadas, principalmente em contentores. A unitizarão das cargas facilita a movimentação e transporte, em que é possível adotar uma padronização dos processos operacionais, com equipamentos de movimentação e transporte com dimensões unificadas, sendo que nos terminais são utilizados os mesmos equipamentos para embarque e desembarque das cargas unitizadas.
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6 planeamento e desenvolvimento do porto • O processo de conteinerização, modificou a logística mundial do transporte de cargas e industrialização, possibilitando o acondicionamento de cargas variadas, com dimensões diferentes e produtos de alto valor agregado. Com isso, tem-se uma tendência mundial de adaptação dos meios de transporte para dimensão padrão do contentores, sendo a evolução para navios especializados em contentores cada vez maiores.
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7 planeamento e desenvolvimento do porto • Os navios full-conteiner encontram-se totalmente estabelecido no cenário mundial. Esta condição se reflete em melhor utilização do espaço dos navios, redução da estadia dos navios nos portos, redução no custo e no tempo de trânsito dos navios além de conferir uma maior segurança às cargas. • O Plano de Carga e Descarga do porto é um instrumento fundamental de planejamento da movimentação de contentores com base no Bay Plan. Este contempla alocação do berço, definição dos equipamentos, mão de obra, rotas do início ao fim da operação. No Bylan do navio são representados graficamente a secção da embarcação cobrindo o deck e o under-deck enumerando as baias (bays) linhas (rows) e colunas (thiers), especificando a posição e descrição de cada contentores.
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8 planeamento e desenvolvimento do porto Especificações das cargas unitizadas e tipos de contêiner/ contentores • Os contentores podem ser definidos como cofre de carga ou caixas metálicas para transporte unitizado de mercadorias, em que suas dimensões características são padronizadas pela ISO (International Organization of Standarization). Suas dimensões são fixas na largura e variam na altura e no comprimento, sendo classificadas em TEU (Twenty Foot Equivalent Unit) equivalentes a 20 pés de comprimento e FEU (Fouth Feet Equivalente Unit) ou 2 TEUS equivalentes a 40 pés de comprimento. (SILVA, 2016). • A capacidade volumétrica, assim como peso máximo admitido nos contentores variam entre 28.000 e 31.000 kg de carga (payload). Entretanto é importante observar que em razão da capacidade de peso dos equipamentos portuários, alguns portos têm restrição de peso liquido máximo em torno de 25 toneladas. Assim como é importante observar a carga máxima permitida nas estradas, ferrovias para evitar problemas na operação logística.
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9 planeamento e desenvolvimento do porto Os tipos de contentores variam de acordo com a natureza da mercadoria e suas dimensões, com base nos equipamentos específicos para cada segmento. Dentre eles os principais modelos são: • Dry ou General Purpose, de 20’ (1 TEU) ou de 40’ (1 FEU), respectivamente, que acomoda caga seca, podendo ser isotérmico. • Open top, com teto aberto geralmente utilizado para transporte de carga pesadas com máquinas, ou que excedem as dimensões de altura padrão. • Platform, são desmontáveis quando vazios, otimizando o espaço quando são retornados sem mercadoria. • Flatrack, com teto e laterais aberto utilizados para transporte de cargas que excedem a altura e largura padrão. • Refrigerated ou Reefer são contentores com cargas aquecidas ou refrigeradas, são pintados de branco no exterior e são devidos em self sustained e insulado, que respectivamente possuem equipamento com motor próprio de refrigeração ou é suprido com ar refrigerado por um orifício alimentador. • Tank são tanques utilizados para transporte de cargas líquidas. L.E.P 1 Ano, doc. Capangula Aquilasse: 846687577/ disciplina: 10 planeamento e desenvolvimento do porto • Exemplos
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11 planeamento e desenvolvimento do porto • O serviço de peação consiste na fixação e amarração dos contentore e das cargas no convés acima do convés principal, com o objetivo de evitar movimentações e avarias ao longo do transporte, garantindo a qualidade do serviço.
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12 planeamento e desenvolvimento do porto EQUIPAMENTOS DE CAIS E PÁTIO • É importante ressaltar que boa operacionalidade nos terminais de contentores, depende da dimensão da área requerida para acomodar certa previsão de contentores desembarcados e embarcados. Assim como o desempenho dos equipamentos utilizados para transporte, empilhamento e transferências das cargas, influenciam diretamente na capacidade deste terminal. As áreas de estocagem para carga, descarga e transito interno, como áreas pulmão (buffer), permitem agilizar a movimentação e contribui para redução do tempo do navio no porto. • O sistema de equipamentos de pátio nos grandes terminais de contentores, visam maximizar os movimentos de embarque e desembarque, sendo vantajoso a utilização dos mesmos equipamentos de pátio para movimentação das cargas no sentido de importação e exportação. A selecção dos equipamentos adequados, conforme o layout do terminal, influenciam no fluxo logística optimizado de movimentação e redução dos ciclos operacionais. Deste modo os principais equipamentos utilizados nos pátios e cais de terminais de contentores são: L.E.P 1 Ano, doc. Capangula Aquilasse: 846687577/ disciplina: 13 planeamento e desenvolvimento do porto • Terminal Tracktors com semirreboque e automated guided vehicles: equipamentos de transporte e movimentação de cargas, equipados com semirreboque. Nos terminais modernos são utilizados veículos automáticos.
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14 planeamento e desenvolvimento do porto Reachstacker: equipamentos de empilhadeiras utilizadas para movimentação de contentores.
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15 planeamento e desenvolvimento do porto • Straddle Carrier: equipamento utilizado para movimentação de contentores.
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16 planeamento e desenvolvimento do porto Transteiner - Rubber Tired Gantry Cranes (RTG), pórtico movido por rodas. equipamento utilizado para movimentação de contentores.
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17 planeamento e desenvolvimento do porto Transteiner - Rail Mounted Gantry Crane (RMG): pórtico movido por trilhos, equipamento utilizado para movimentação de contentores.
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18 planeamento e desenvolvimento do porto Porteiner – Ship-to-shore (STS) Granty Crane: A capacidade dos portêineres evoluíram conforme o aumento do tamanho dos navios.
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19 planeamento e desenvolvimento do porto Mobile Harbour Crane (MHC): Equipamento de guindaste com capacidade de carregamento variável conforme o alcance da lança, (momento fletor máximo) Existem diferentes tipos e modelos recomendados de acordo com a classe de carga, utilizado no cais.
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20 planeamento e desenvolvimento do porto Terminais Break Bulk e Neo Bulk • Apesar da especialização e evolução nos processos de embalagem das mercadorias (paletização, unitização e conteinerização), no transporte e no manuseio destas cargas embaladas. O porto ainda deve manter um trecho da sua área para o atendimento eficiente e flexível, às diversas parcelas de carga que não se apresentam em quantidades tais que justifiquem investimentos em terminais com elevado grau de especialização. • A flexibilidade é a característica mais relevante destes terminais, que proporcionam o atendimento de cargas e navios com características diversas, no implica na movimentação de um mix de cargas
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21 planeamento e desenvolvimento do porto • Os terminais de carga geral fracionada (Break Bulk) requerem uma área adjacente ao cais, uma vez que a movimentação horizontal das mercadorias deve ocorrer ao longo e perpendicular a embarcação, de maneira optimizada e flexível, como por exemplo, a carga movimentada por guindastes das embarcações (paus de carga), ou pelos guindastes do porto.
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22 planeamento e desenvolvimento do porto • Nos terminais neograneis (Neo Bulks) as instalações necessitam de um certo grau de especialização, como nos terminais e pátios Roll-on Roll-off, exemplo, as unidades são movimentadas em pontos bem definidos, requeridos com rampas de acesso as embarcações.
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23 planeamento e desenvolvimento do porto • Os navios de carga geral têm grande flexibilidade em relação a natureza da carga transportada. A carga é carregada e descarregada por suspensão, em que neste processo podem ser utilizados equipamentos da própria embarcação (self-loading) ou equipamentos portuários.
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24 planeamento e desenvolvimento do porto • Logo, os navios RO-RO, possuem um grau de especialização para transporte de veículos (cargas rolantes), em que são equipados com rampas na parte traseira da embarcação, e grande parte destas embarcações possuem guindastes LO-LO (lift-on/lift-off), garantindo a flexibilidade.
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25 planeamento e desenvolvimento do porto Especificações das cargas fracionadas e neograneis • As cargas gerais são dispostas em embalagens, paletes, pré-lingadas, sacarias, caixotes, big bags ou não unitizadas por volumes acondicionados em diversas dimensões. A forma de unitização pode variar de acordo com os diferentes modais dentro da Logística Integrada, de modo a facilitar o manuseio. As embalagens é um componente muito importante na logística internacional, em que tem a função básica de minimizar danos, manter a integridade do produto, facilitar o transporte, identificação e agregar valor ao produto. A integridade do produto a embalagem serve como indicador de qualidade e nível de serviço das empresas exportadoras, pois possíveis danos a mercadoria ou embalagens com dimensões e design mal formatados, podem prejudicar os negócios e as relações comerciais. Pela integração do fluxo logístico, os custos com embalagem tendem a diminuir, em que variam com a finalidade para consumo, transporte ou industrial. L.E.P 1 Ano, doc. Capangula Aquilasse: 846687577/ disciplina: 26 planeamento e desenvolvimento do porto • A embalagem de consumo diferencia pelo design e estratégias de mercado. Logo a embalagem de transporte e industrial têm a finalidade essencialmente logística com a finalidade de facilitar o manuseio e identificação dos produtos no fluxo.
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27 planeamento e desenvolvimento do porto • Os paletes são estrutura de madeira ou de outro material, que servem como base para utilização de equipamentos de movimentação de forma padronizada, como as empilhadeiras. As cargas pré-lingadas são um modelo de unitização por amarração, com cintas e redes especiais que facilitem a suspenção. O Big Bag tem a finalidade de proteger e facilitar a manipulação das cargas em sacos, a granel ou caixas, podendo ser reutilizado após a desunitização.
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28 planeamento e desenvolvimento do porto Equipamentos de cais e pátio • O sistema de equipamento de cais e pátios de terminais de carga geral, visam a versatilidade de operação. Assim um maior número unidade de equipamentos para uso múltiplo é frequentemente uma melhor solução que equipamentos especializados, quando se considera a capacidade, disponibilidade, operacionalidade e manutenção. • Nos terminais de carga fracionada é ideal que os galpões de armazenagem estejam próximo do cais, para aumentar a eficiência da movimentação das cargas. Deste modo os principais equipamentos utilizados nos pátios e cais destes terminais, são adaptados a forma de manuseio e embalagem das cargas.
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29 planeamento e desenvolvimento do porto Empilhadeira (Fork Lift): equipamentos de empilhadeiras utilizadas para manuseio de cargas gerais.
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30 planeamento e desenvolvimento do porto Guindaste móvel de bordo-Telescopic Mobile Crane: equipamentos de bordo do navio, conhecido com pau de carga, utilizados para manuseio de cargas.
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31 planeamento e desenvolvimento do porto Terminais de Granel Sólido • Os terminais de graneis sólidos (Dry Bulk) são dedicados a movimentação de cargas secas em grande volume, sendo as principais cargas de origem agrícola e mineral. Destacam-se em Moçambique principalmente no porto da Beira a movimentação das seguintes commodities em granel agrícola como: grão de soja, farelo de soja, milho, trigo, açúcar e outros cereais. Granel mineral como :minério de ferro, carvão, cimento, sal, adubos e fertilizantes, alumina. ilustramos principais commodities transportas em granel.
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32 planeamento e desenvolvimento do porto • Estes terminais se diferenciam entre terminais de embarque e desembarque. Dependendo do volume movimentado em cada instalação portuária, um ou mais berço podem se dedicados exclusivamente para movimentação de um tipo de carga granel. • Geralmente, em berço especializados em graneis sólidos é possível empregar equipamentos de alta capacidade de transferência para acelerar a operação de movimentação de carga, logo a rotatividade das embarcações. Entretanto, quando o berço é utilizado por uma diversidade de cargas, somente é possível empregar equipamentos moveis de transferência de baixa capacidade.
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33 planeamento e desenvolvimento do porto • O granel solido é transferido do equipamento carregador ou descarregador para estocagem convencionalmente por esteiras transportadoras, em que é desejável que área de estocagem esteja próxima dos berços. Dependendo do tipo de carga, a estocagem por ser enquadrada nos seguintes tipos básicos: • Pátio: estocagem a céu aberto utilizados para cargas que não sofrem com exposição à intempéries • Cobertas: utilizados para cargas que sofrem com a degradação ao serem expostas. • Silos: utilizados para a estocagem de grãos, cimento e outras cargas que devem estar protegidas das intempéries e do contato com roedores. • Geralmente, os silos possuem equipamentos eficientes de movimentação de cargas. São preferidos quando o tempo de estocagem é curto, e também, para cargas que se constituem em pó fino, por razões e controle de poeira. L.E.P 1 Ano, doc. Capangula Aquilasse: 846687577/ disciplina: 34 planeamento e desenvolvimento do porto • Os graneis sólidos de maneira geral apresentam grande variação de factor de estiva (stowage factor) em que o acondicionamento adequado é ideal para reduzir os riscos de contaminação, toxicidade, corrosividade abrasividade e combustão espontânea. A capacidade estática de armazenagem é a quantidade de carga que comporta uma unidade armazenadora de granéis. A capacidade dinâmica de armazenagem corresponde à quantidade de carga que entrou e saiu de uma unidade de armazenagem no período de um ano.
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35 planeamento e desenvolvimento do porto • os principais tipos de navios graneleiros e as dimensões típicas.
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36 planeamento e desenvolvimento do porto • Existem vários tipos de arranjos e equipamentos de movimentação de carga em granel e se diferenciam conforme o produto movimentado e tipo de cais usado. De uma maneira geral a taxa de carregamento depende do equipamento e da compatibilização com o plano de carga do navio, em que na maioria dos terminais de exportação a taxa de carregamento é maior que taxa de descarregamento nos terminais de importação.
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37 planeamento e desenvolvimento do porto Terminal convencional de exportação e importação de minérios • Considerando os terminais com grande volume de exportação, com um ou mais berços dedicados exclusivamente aos graneis sólidos (major bulks), os terminais mineraleiros situam-se geralmente próximos as jazidas e conectados ao terminal por ferrovias ou minerodutos. O fluxo de movimentação de minérios nestes terminais com grandes volumes de exportação se inicia no sistema de recepção da carga. Para o transbordo de minério via ferrovia, são utilizados viradores de vagões, em que o sistema de pera ferroviária auxilia na organização dos vagões e contribui para optimizar o processo de retorno dos vagões.
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38 planeamento e desenvolvimento do porto • O minério que chega no terminal é transportado do sistema de recepção aos pátios de estocagem via correias transportadoras, em que a produtividade é relativa a capacidade e velocidade de transporte das esteiras, onde o minério é empilhado por diferentes métodos operacionais. A formação das pilhas é relativa ao tipo e propriedades físicas de cada minério, atendendo o controlo de qualidade, assim como depende do tipo de equipamento empregado para empilhamento e posterior recuperação.
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39 planeamento e desenvolvimento do porto • Para o carregamento nos navios são utilizados shiploaders, com carregamento radial ou linear para atender o lançamento directo de minérios nos porões conforme o plano de carregamento. Para alguns produtos, é necessária a operação de rechego para distribuir melhor a carga no porão do navio. • No caso do sistema operacional de embarque radial ou quadrante, o carregador pivota em torno de um ponto fixo apoiado na estrutura. No carregador linear (travelling) a estrutura de suporte move-se paralelamente ao costado da embarcação podendo realiza movimentos de rotação. Os berços de terminais de importação de minérios, são tipicamente associados a projetos de usinas para recebimento do carvão e do minério de ferro como as usinas siderúrgicas e termoelétricas. Geralmente os terminais de importação tem menor taxa de movimentação de carga, pois o processo operacional de descarga exige mais cuidado e controle com a produção de resíduos. L.E.P 1 Ano, doc. Capangula Aquilasse: 846687577/ disciplina: 40 planeamento e desenvolvimento do porto Equipamentos de cais e pátio
Virador de vagões acoplado com moega: equipamento utilizado para
realizar a descarga de vagões ferroviários. Podendo realizar descarga simultâneas.
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41 planeamento e desenvolvimento do porto Sistema de esteira transportadora (conveyor system): Sistema de equipamentos de transporte horizontal contínuo por rolamentos.
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42 planeamento e desenvolvimento do porto Empilhadeira (Stacker): equipamento de empilhamento de graneis por métodos variados.
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43 planeamento e desenvolvimento do porto Empilhadeira e Recuperadora (Stacker -Reclaimer): Equipamento misto com empilhadeira e recuperadora.
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44 planeamento e desenvolvimento do porto Carregador de Navios (Shiploader): equipamento utilizado para carregamento de navios no cais, com capacidade variável conforme a densidade do material e produtividade requerida de embarque.
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45 planeamento e desenvolvimento do porto Descarregador de navios com caçamba (Grab Type Shipunloader): equipamento utilizado para descarregar o minério de navios de maneira fracionada e mecanizada via caçamba
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46 planeamento e desenvolvimento do porto Descarregador de Navios contínuo (Continuous Shipunloader): equipamento utilizado para descarregar minério de navios de maneira contínua.
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47 planeamento e desenvolvimento do porto Terminal de convencionais de exportação e importação de grãos • De maneira semelhante, o fluxo de movimentação de grãos em terminais com grandes volumes de exportação se inicia no sistema de recepção da carga. Comumente as produções de grãos ocorrem sazonalmente, nos períodos de colheita tem-se o trânsito de grandes volumes destas cargas em sentido aos portos. Outra parte da produção é estocada e comercializada conforme as negociações sobre a valorização do preço destas commodities. O transportado de grão pode ser feito via ferrovias, e são utilizadas tulhas ferroviárias para o transbordo desta carga nos terminais. Porém no Brasil pela falta de integração do sistema ferroviários com as principais regiões produtoras de grãos, boa parte desta produção é escoada por rodovias, em que o transbordo desta carga é feito por tombadores de carretas para uma moega
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48 planeamento e desenvolvimento do porto L.E.P 1 Ano, doc. Capangula Aquilasse: 846687577/ disciplina: 49 planeamento e desenvolvimento do porto • Os grãos que chegam no terminal são transportados do sistema de recepção aos silos de armazenagem e estocagem via correias transportadoras, em que a produtividade é relativa a capacidade de transporte das esteiras, onde os grãos são estocados sem silos horizontais ou verticais. A estocagem é relativa ao tipo e propriedades físicas de cada granel, especificações de controle de qualidade, assim como depende do tipo de equipamento empregado para empilhamento e posterior recuperação. O sistema de recuperação da carga para embarque é feito por moegas até o cais de embarque via correia transportadora, para um ponto elevado ao longo da embarcação e descarga no porão por meio de uma série de bocais, ou tubos telescópicos com lanças nas extremidades. Sendo necessária a operação de rechego.
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50 planeamento e desenvolvimento do porto Os berços de terminais de importação e desembarque de grãos podem possuir sistemas mecânicos ou pneumáticos de descarregamento. Os equipamentos pneumáticos (sugadores) proporcionam um bom controle da poeira e possuem boa produtividade, enquanto o sistema mecânico com guindaste de caçambas é feito o tombamento diretamente na moega que alimenta a esteira ou carregamento direto em vagões ou caminhões.
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51 planeamento e desenvolvimento do porto • Os berços de terminais de importação e desembarque de grãos podem possuir sistemas mecânicos ou pneumáticos de descarregamento. Os equipamentos pneumáticos (sugadores) proporcionam um bom controle da poeira e possuem boa produtividade, enquanto o sistema mecânico com guindaste de caçambas é feito o tombamento diretamente na moega que alimenta a esteira ou carregamento direto em vagões ou caminhões.
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52 planeamento e desenvolvimento do porto Equipamentos de cais e pátio Tulha ferroviária: equipamento utilizado para transbordo de grãos do vagão o para os silos.
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53 planeamento e desenvolvimento do porto Tombador de carreta: equipamento utilizado para transbordo de grãos de carretas para moega e silos.
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54 planeamento e desenvolvimento do porto Silos horizontais e verticais: equipamento utilizado para transbordo de grãos de carretas para moega e silos.
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55 planeamento e desenvolvimento do porto Carregador de grão (Grain Handling Shiploader): equipamento utilizado para carregamento de grãos nos navios, acoplado com bocal telescópico.
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56 planeamento e desenvolvimento do porto Descarregador de grãos pneumático (Pneumatic Grain Shipunloader) equipamento utilizado para descarregamento pneumático contínuo por meio de um sugador de grãos nos navios.
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57 planeamento e desenvolvimento do porto Descarregador de grãos mecânico contínuo (Grain shipunloader continuous): equipamento utilizado para descarregamento mecânico contínuo de grãos nos navios.
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58 planeamento e desenvolvimento do porto Terminal de Granel Líquido • No comercio mundial a maior movimentação de carga é feita em navios especializados de graneis líquidos (Liquid Bulks). Os principais produtos movimentados nos portos Brasileiros em forma de granéis líquidos de origem vegetal são: óleo de soja, produtos alimentícios e sucos, e graneis líquidos combustíveis e químicos, como: petróleo bruto, derivados de petróleo, gás natural (LNG) e industrializado (LPG) e produtos químicos.
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59 planeamento e desenvolvimento do porto • Os granéis líquidos apresentam uma característica própria no seu manuseio, uma vez que a movimentação de transbordo entre o navio e cais é feita através de tubulação, o que acarreta em altos índices de produtividade, reduzida a necessidade de mão de obra se refletindo na pouca influência desta sobre os rendimentos das operações de manuseio. • A operação de descarregamento se inicia com a preparação dos tanques de recebimento, em que cada tanque deve ser esvaziado e drenado adequadamente. Geralmente o procedimento de bombeamento de embarque do produto nos navios é feito por meio de instalações de bombeamento do terminal, e o desembarque do produto do navio para terra é feito pelas bombas do navio.
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60 planeamento e desenvolvimento do porto A área de estocagem tem a função de armazenamento e controle das variações de velocidade das operações de carga e descarga, mas também admitir a possibilidade de manter um estoque estratégico na área do terminal. Aspectos relevantes de atenção para todos os envolvidos são os quesitos de segurança e meio ambiente, uma vez que a maioria dos produtos é inflamável ou de manuseio perigoso e sempre apresenta risco de desastres ambientais, tanto no transbordo quanto na armazenagem.
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61 planeamento e desenvolvimento do porto • O gás natural liquefeito (GLN ou LNG- Liquid Natural Gas) é resfriado em condições ambientes (-162°C, Patm), por um sistema de processamento em terminais de liquefação, para transporte, onde a distribuição é feita após a regaseificação. Em alguns terminais importadores este processo de regaseificação é realiza por meio de navios especializados. Logo o gás liquefeito de petróleo (GLP) é obtido como subproduto de refino de petróleo e armazenado sob pressão moderada.
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62 planeamento e desenvolvimento do porto Equipamento de cais e de pátio Braço de movimentação de óleo (Loading Arms): equipamento utilizado para carregamento e descarregamento de granel liquido.
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63 planeamento e desenvolvimento do porto Dutos (Pipelines): equipamento utilizado para transporte de líquidos e gases.
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64 planeamento e desenvolvimento do porto Manifold: conjunto de válvulas e acessórios utilizados para direcionar o granel liquido para o duto coletor.
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65 planeamento e desenvolvimento do porto • Tanques de armazenamento de líquidos (tanks): podem ser com cobertura fixa ou flutuante.
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66 planeamento e desenvolvimento do porto • Tanques de armazenamento de gás (tanks): tanques esféricos para armazenamento de gás
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67 planeamento e desenvolvimento do porto • Navio regaiseficador LNG: Utilizado para regaiseficar gás natural.
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68 planeamento e desenvolvimento do porto Fim!!! muito obrigado pelo o tempo Acklass isctac 2020
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