Osce 11 e 10

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OSCES PASSADOS

11ª e 10ª ETAPAS


2022/2 e 2023/1
Quando tudo estiver dando errado, acostume-se
CIRURGIA
ESTAÇÃO
Homem, 55 anos, atendido no ambulatório de cirurgia do aparelho
digestivo com queixa de ter notado esforço evacuatório nos últimos 6
meses. Refere que tem a sensação de evacuação incompleta e precisa
fazer esforço para evacuar. As fezes estão fragmentadas, apesar de ter
consistência habitual. Nega ter notado sangue ou muco nas fezes. Nega
perda de peso. AP: Tabagista, sedentário. AF: HAS e DM. Ao exame:
corado, hidratado, IMC 30 kg/m2, aparelhos cardiorrespiratório e
abdominal sem alterações
TAREFA:
• Qual a hipótese diagnóstica correta?
• Quais os próximos passos na propedêutica?
• Quais os fatores de risco que este paciente apresenta para a
hipótese diagnóstica?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO/NÃO FEZ
Citou câncer colorretal 2,0 - 0
Citou toque retal 1,75 - 0
Citou colonoscopia 1,75 - 0
Citou : obesidade,
tabagismo, sedentarismo, 1,5 (3 ou mais itens) 0,75 (2 itens) 0 (1 item)
idade

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3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
Trata-se de um paciente com idade maior que 45 anos alteração do
hábito intestinal, obeso, tabagista e sedentário, que são fatores de
risco e sinal de alerta para câncer de cólon.
A realização do toque retal faz parte da propedêutica básica,
principalmente por ter sensação de evacuação incompleta, comum no
câncer do reto, e a solicitação de colonoscopia confirma o diagnóstico
tanto visualmente quanto por biópsia.
ESTAÇÃO
Homem, 23 anos, vítima de acidente automobilístico moto x carro, conduzia a
moto, admitido na sala de emergência. Na avaliação primária: A) vias aéreas
pérvias, alerta e confuso, com máscara de O2 100% a 10L/min e colar cervical B)
Campos pulmonares limpos, FR 22 irpm, SatO2 97% , C) sem alterações à ausculta
cardíaca PA: 90/60mmHg, FC: 132 bpm D) GCS 14, pupilas sem alterações
E)Inspeção abdominal demonstra uma extensa escoriação em hemiabdome
direito, do arco costal até crista ilíaca, com uma equimose em hipocôndrio direito.
Não há lesão em membros ou instabilidade pélvica.
TAREFA:
• Considerando a hipótese diagnóstica correta para a instabilidade
hemodinâmica, como confirmá-la na sala de emergência?
• Confirmada a hipótese, qual a conduta na sala de emergência?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO/NÃO FEZ
Solicitou ultrassom FAST (Focused
Assessment w ith Sonography in 2,0 - 0
Trauma)
Solicitou acesso venoso calibroso E
reposição
1,5 (2 itens) 0,75 (1 item) 0
volêmica/volume/ressucitação
volêmica
Solicitação de exames laboratoriais:
HB/Ht, gasometria arterial, lactato,
2,0 (4 ou 5 itens) 1,0 (2 ou 3 itens) 0 (1 item)
tipagem sanguínea e prova cruzada,
coagulograma
Solicitou transfusão sanguínea 1,5 - 0
DEVOLUTIVA
Trata-se de um paciente com instabilidade hemodinâmica devido a
choque hipovolêmico causado por trauma abdominal fechado. Na sala
de emergência a confirmação é feita com US FAST e a conduta é prover
acesso venoso e reposição volêmica. Solicitar exames laboratoriais e
transfusão sanguínea.
ESTAÇÃO 1
Homem, 50 anos, admitido no pronto atendimento devido a dor abdominal em
cólica, vômitos e distensão abdominal há 4 dias. Ú ltima evacuação há 5 dias e,
desde então, não elimina gases. Nega doenças de base. Refere apendicectomia há
40 anos. Ao exame físico: bom estado geral, desidratado, eupneico. Abdome
distendido, ruídos hidroaéreos aumentados, doloroso à palpação profunda sem
irritação peritoneal. Toque retal: sem fezes na ampola. Foi solicitado uma
radiografia de abdome.

TAREFA:
• Qual o diagnóstico sindrômico?
• Qual a alteração presente na radiografia de abdome?
• Qual procedimento terapêutico a ser instituído?
Radiografia de Abdome
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO
Citou ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO 2,0 0,5 ( CASO FALE SÓ ABDOME AGUDO) 0
Identificou DISTENSÃO DE ALÇAS DE 2,0 - 0
DELGADO
Citou JEJUM, DRENAGEM OU 3,0 1,0 (CASO CITE 2 OU 3 DOS ITENS) 0
DESCOMPRESÃO GÁSTRICA OU
SONDAGEM GÁSTRICA, HIDRATAÇÃO E
ANALGESIA

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3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
Trata-se de um paciente com quadro de abdome agudo obstrutivo,
causado provavelmente por bridas (antecedente de cirurgia
abdominal). A radiografia de abdome mostrando distensão
exclusivamente de alças de delgado são compatíveis com o
diagnóstico.
Nesta situação o tratamento inicial consiste em repouso alimentar,
descompressão gástrica por sondagem devido aos vômitos, hidratação
parenteral e analgesia.
ESTAÇÃO 2
Paciente 35 anos, masculino, trazido ao departamento de emergência após
ferimento por arma branca em tórax à direita, 2º espaço intercostal, linha
axilar anterior. O atendimento pré-hospitalar fez a intubação orotraqueal na
cena do trauma.

TAREFA:
• Como confirmar a posição do tubo traqueal?
• Qual o tratamento inicial?
• Qual o tratamento definitivo?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCOMPLETO
Citou ausculta do epigástrio, hemitórax 3,0 (3 2,0 (2 itens) 1,0 (1 item)
esquerdo, depois direito E Capnografia E Rx itens)
de tórax
Indicou curativo de 3 pontas 2,0 - 0
Indicou drenagem torácica em selo d’água 2,0 1,0 (se não disser selo d’água) 0

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3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
O aluno deverá avaliar o correto posicionamento do tubo orotraqueal através da
ausculta do epigástrio, hemitórax esquerdo, depois direito; capnografia; raio x de
tórax. Deve indicar inicialmente a realização de um curativo de 3 pontas no
ferimento torácico soprante. Em seguida, deverá indicar definitivamente a
drenagem torácica em selo d’água.
GINECOLOGIA
ESTAÇÃO 1
Mulher, 30 anos, menstruando regularmente, tem diagnóstico de
endometriose por videolaparoscopia há dez anos. Há 3 anos parou pílula de
progestágeno para tentar engravidar e não conseguiu gestação. FSH, TSH e
Prolactina estão normais, histerossalpingografia normal, hemograma
normal, urina 1 normal, urocultura negativa, CA 125 elevado, ultrassom
transvaginal normal e espermograma do parceiro normal. Nega dor pélvica.
TAREFA:
• Qual a hipótese diagnóstica correta?
• Qual tratamento deve ser proposto?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO/NÃO FEZ
Citou diagnóstico de 3,0 1,5 (se disser somente 0
infertilidade por endometriose)
endometriose
Citou tratamento 2,0 - 0
cirúrgico da doença
Citou tratamento de 2,0 - 0
reprodução assistida

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3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
Trata-se de um caso de infertilidade por endometriose, onde os fatores
masculino, tubário e ovulatório já foram descartados e devido ao
tempo de infertilidade (3 anos sem método anticoncepcional), as
únicas opções que são aceitáveis para o tratamento da infertilidade
neste caso são tratamento cirúrgico e/ou reprodução assistida
(importante oferecer os dois pois a escolha é da paciente). Ressalta-se
que qualquer tipo de tratamento clínico para endometriose impede a
mulher de ovular e portanto não deve ser proposto.
ESTAÇÃO 2
Mulher, 35 anos, nulípara, assintomática, vem à consulta para avaliação
ginecológica. Refere ciclos regulares. Nega método anticoncepcional.
Nenhum antecedente pessoal e familiar relevante. Exame clínico: nada digno
de nota. Fez ultrassonografia transvaginal sem solicitação médica e deseja
orientações sobre o laudo do exame.
TAREFA:
● Qual a hipótese diagnóstica para o cisto descrito?
● Quais orientações para a paciente?
● Em relação aos descritores ultrassonográficos (I.O.T.A) para a avaliação
de de uma massa pélvica, cite pelo menos 3 critérios de benignidade e
pelo menos 3 critérios de malignidade
LAUDO DO ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL
Ú tero em anteversoflexão, textura homogênea, com volume de
54,3 cm3. Ecografia endometrial linear, com 3,0 mm de espessura.
Ovário direito com volume de 6,3 cm3 e ovário esquerdo com
volume aumentado às custas de cisto anecóico, paredes lisas,
contornos regulares, sem fluxo ao doppler, medindo 4,5 cm de
diâmetro.
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO/NÃ
O FEZ
Citou cisto funcional OU folicular de ovário 1,5 - 0
diagnóstico de infertilidade por endometriose
Orientou que não é malignidade e a conduta deve ser 1,5 - 0
expectante
cisto unilocular, presença de papila < 7mm, presença 2,0 (3 1,0 (2 0 (1 item)
de sombra acústica posterior, cisto multilocular com itens) itens)
paredes lisas, diâmetro <10cm, doppler escore 1

lesão sólida, contornos irregulares, ascite, presença de 2,0 (3 itens) 1,0 (2 0 (1 item)
papilas, cisto sólido multilocular, diâmetro > 10 cm, itens)
doppler escore 4

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E O
3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
Trata-se de uma paciente com cisto funcional( folicular) do ovário , sendo necessário o aluno correlacionar a
data do exame realizado com o período menstrual da paciente. Terá que explicar e acalmar a paciente,
relatando ser um cisto funcional e que nada deve ser realizado. Conduta expectante.
CRITÉRIOS DE BENIGNIDADE
cisto unilocular;presença de papila < 7mm;presença de sombra acústica posterior;cisto multilocular com
paredes lisas;diâmetro < 10cm;doppler escore 1
CRITÉRIOS DE MALIGNIDADE
lesão sólida contornos irregulares;ascite;presença de papilas( 4);cisto sólido multilocular;diâmetro >
10cm;doppler escore 4
ESTAÇÃO 3
Mulher, 27 anos, comparece a consulta ginecológica queixando-se de
corrimento vaginal amarelo-esverdeado, de odor fétido, há 3 semanas.
Refere prurido vaginal associado. Tem disúria eventual e dispareunia
de penetração. O exame especular está em anexo.

TAREFAS:
Qual o achado no exame especular?
Qual a hipótese diagnóstica correta?
Quais testes complementares auxiliam no diagnóstico, e quais seus
resultados que confirmam a hipótese correta?
Qual o tratamento?
Quais as orientações além do tratamento?
Exame Especular
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO
Citou colpite OU colo em “framboesa” OU em 1,0 0 0
“morango”
Citou Tricomoníase 1,0 0 0
Citou pH vaginal > 4,5 1,0 0,5 (se errar o resultado) 0
Citou Teste das aminas positivo 1,0 0,5 (se errar o resultado) 0
Citou exame a fresco com achado de protozoário 1,0 0,5 (se errar o resultado) 0
móvel flagelado
Tratou com Metronidazol ou Tinidazol 1,0 0 0
Orientou rastrear outras ISTs e tratar o parceiro 1,0 0,5 (1 item) 0
DEVOLUTIVA
• Trata-se de uma paciente com queixa e exame físico típicos de
Tricomoníase Vaginal. O achado ao exame físico é o aspecto do colo
uterino em ”framboesa”, em “morango” ou colpite. Os testes
complementares que auxiliam no diagnóstico são: medida do pH
vaginal, que geralmente é > 4,5; o teste das aminas, que pode ser
positivo; e o exame microscópico a fresco, que pode identificar os
parasitas. O tratamento é realizado com Metronidazol ou Tinidazol. A
tricomoníase é transmitida via sexual, portanto o parceiro deve ser
tratado, e deve ser realizado o rastreio para demais ISTs. Além disso,
a orientação à paciente da importância de medidas de prevenção das
ISTs.
ESTAÇÃO 4
Mulher, 57 anos, menopausada há 7 anos, apresenta quadro de sangramento
genital recorrente há 3 meses. Portadora de diabetes mellitus e hipertensão, tem
IMC = 32. Não faz terapia hormonal.

• TAREFA:
• Qual a hipótese diagnóstica?
• Quais as causas?
• Qual exame complementar pode confirmar indiretamente a hipótese?
• Qual procedimento pode confirmar diretamente a hipótese?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO/NÃO FEZ
Citou sangramento 1,0 - 0
uterino anormal (SAU)
Citou atrofia endometrial 2,0 (2 itens) 1,0 (1 item) 0
E câncer endometrial
Citou ultrassonografia 2,0 - 0
endovaginal
Citou histeroscopia com 2,0 - 0
biópsia endometrial

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3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
• Trata-se de uma paciente obesa, diabética, menopausada com
sangramento genital. Ambos são fatores de risco e sinais de alerta
para doença endometrial nesta situação. O sangramento constante
sugere avaliação endometrial por exame de imagem para indicar a
realização de biópsia com estudo histopatológico ou definir se tratar
de atrofia.
• Na menopausa a maior causa de sangramento genital é a atrofia
endometrial, mas a avaliação da espessura endometrial é imperativa
para se afastar a possibilidade de câncer endometrial.
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
ESTAÇÃO 4
HOMEM, 65 ANOS, LEVADO À UPA PELO SAMU POR TER APRESENTADO SÍNCOPE,
ASSOCIADA A MAL-ESTAR, NÁUSEAS, SONOLÊNCIA E FEBRE AFERIDA. ESTÁ EM
TRATAMENTO PARA PÉ DIABÉTICO HÁ 10 DIAS, EM USO IRREGULAR DO ANTIBIÓ TICO VIA
ORAL. EXAME FÍSICO: REG, DESIDRATADO ++/4, DESCORADO ++/4, SONOLENTO E POUCO
COMUNICATIVO, FEBRIL AO TOQUE. MV + BILATERAL SEM RUÍDOS. FR 26 IPM, SAT 88%
EM AR AMBIENTE. RITMO CARDÍACO REGULAR, SEM SOPROS. FC 135 BPM, PA 79 X 61
MMHG. EXTREMIDADES FRIAS. A IMAGEM DA LESÃO NO PÉ ESTÁ EM ANEXO.
TAREFA:
1. QUAIS CONDUTAS IMEDIATAS?
2. QUAIS OS PARÂMETROS NA REAVALIAÇÃO?
3. QUAL O DIAGNÓ STICO?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO
Citou: 3,0 (TODOS) 1,5 (3 ITENS) 0
A) EXPANSÃO VOLÊMICA OU 30ML/KG
B) COLHER HEMOCULTURAS
C) INICIAR ATB PARA FOCO CUTÂNEO
D) COLHER LACTATO / EXAMES LABORATORIAIS
Citou 3,0 (TODOS) 1,5 (2 ITENS) 0
A) PRESSÃO ARTERIAL
B) DOSAGEM DO LACTATO
C) PERFUSÃO PERIFÉRICA
Citou 1,0 - 0
A) CHOQUE SÉPTICO
DEVOLUTIVA
PACIENTE COM FATOR DE RISCO PARA INFECÇÃO GRAVE, EM TRATAMENTO
IRREGULAR, EVOLUINDO COM QUADRO DE SEPTICEMIA E SINAIS CLÍNICOS DE
INSTABILIDADE HEMODINÂMICA (ALTERAÇÃO SNC E CARDIOPULMONAR). PELO
qSOFA PACIENTE FECHA CRITÉRIOS PARA GRAVIDADE DE SEPSE (PA SISTÓ LICA<
100; FR > 22 E ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA). PROTOCOLO DE
TRATAMENTO CONFORME Ú LTIMA ATUALIZAÇÃO DO SEPSIS 3 EM 2021.
ESTAÇÃO 6
Homem, 64 anos, hipertenso, diabético, com IAM prévio, trazido para
UPA após mal-estar em casa. Queixa-se de tontura e palpitações.
Chega trazido pelo SAMU com PA 70x50 mmHg, FC 167 bpm, Escala de
Glasgow 12. Já foram realizados monitorização, acesso venoso e ECG
que está em anexo

• TAREFA:
• Qual a hipótese diagnóstica correta?
• Qual a conduta a ser realizada? Justifique sua escolha
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO/NÃO FEZ
Diagnosticou Taquicardia 3,0 - 0
Ventricular
Conduta: citou 2,0 -
cardioversão elétrica
Justificou: instabilidade 2,0 (3 itens) 1,0 (1 ou 2 itens) 0
do paciente (hipotensão,
taquicardia e alteração do
nível de consciência)

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3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
Trata-se de um paciente, com comorbidades cardiovasculares,
chegando com sintomas de instabilidade evidente. Ao associar quadro
clínico e eletrocardiograma, nota-se a necessidade de diagnóstico e
conduta imediata, visto risco de morte.
ESTAÇÃO 5
Homem, 55 anos, procura a UPA da 13 de maio referindo fraqueza
importante de membros inferiores nos últimos 2 dias e redução do
volume urinário. É hipertenso, diabético e renal crônico, tendo
realizado confecção de FAV (fístula artério-venosa) há 15 dias. Está em
BEG (bom estado geral), com diminuição de força motora em membros
inferiores bilateralmente e simétrica, com sensibilidade preservada.
TAREFA:
• Qual o distúrbio hidro-eletrolítico provavelmente associado ao caso?
• Qual deve ser a conduta após a confirmação laboratorial da sua hipótese?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO/NÃO FEZ
Citou hipercalemia OU hiperpotassemia OU 1,0 - 0
aumento do potássio
Solicitou ECG 1,5 - 0
Prescreveu gluconato de cálcio EV (não é preciso 1,5 - 0
indicar dose)
Prescreveu solução polarizante EV (não é preciso 1,5 - 0
especificar doses e volume)
Prescreveu furosemida EV (não é preciso indicar 1,5 - 0
dose)

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3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
Trata-se de um paciente renal crônico, já com confecção de FAV para
início de hemodiálise. A queixa de fraqueza muscular associada remete
à alteração de potássio sérico, sendo característica a hipercalemia. Por
esse distúrbio, deve ser realizado o ECG imediatamente, que com a
alteração vista na imagem, implica na realização imediata de gluconato
de cálcio, solução polarizante e furosemida. Posteriormente, o
paciente deve ser encaminhado à hemodiálise, caso a hipercalemia
seja refratária às medidas clínicas.
ESTAÇÃO 4
• Homem, 56 anos, chega ao Pronto Socorro referindo presença de fezes
enegrecidas há 4 dias associado com mal-estar geral e cansaço. Apresenta
enxaqueca já de longa data, em uso de anti-inflamatórios não-esteroidais
diariamente. Ao exame físico: hipocorado (2+/4+), estável
hemodinamicamente (pressão arterial e frequência cardíaca normais) e, ao
toque retal, presença de sangue em dedo de luva do tipo melena.

• TAREFAS:
1) Qual a hipótese diagnóstica?
2) Qual dado do exame físico sugere essa hipótese?
3) Qual a provável etiologia?
4) Qual é o exame primordial para o diagnóstico etiológico?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO
Citou Hemorragia Digestiva Alta 1,5 - 0
Citou presença de melena no toque retal 1,5 - 0
Citou Doença Ulcerosa Péptica (Ú lcera 1,5 - 0
péptica) por AINEs
Citou Endoscopia Digestiva Alta 2,5 - 0

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3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
• Trata-se de um paciente com sinais e sintomas clássicos de sangramento
digestivo alto com alteração na coloração das fezes (melena), além de
quadro sugestivo de anemia (cansado e hipocorado ao exame físico).
Devido ser do sexo masculino e presença de melena, a hipótese principal
seria Hemorragia Digestiva Alta (HDA). Pelo fato do uso de AINEs na
anamnese, temos um dos fatores de risco para a etiologia de Doença
Ulcerosa Péptica, além dessa ser a causa mais comum. Para o auxílio no
diagnóstico etiológico de HDA, o exame de Endoscopia Digestiva Alta é
essencial.
MEDICINA DA FAMÍLIA E
COMUNIDADE
ESTAÇÃO 5
Mulher, 53 anos, vem a Unidade de Saúde da Família para consulta médica desejando
realizar exame para rastreamento de câncer de mama. Nega queixas mamárias. G0 P0
A0. Menarca aos 11 anos de idade. Menopausada há 2 anos e está em uso de Terapia
de Reposição Hormonal. IMC= 32 Kg/M².

TAREFA:
• Qual exame deve ser solicitado para esta paciente?
• Cite os fatores de risco para câncer de mama identificados neste caso clínico?
• Conforme as Diretrizes de Detecção Precoce do Câncer de Mama do Ministério da
Saúde (MS), qual faixa etária é preconizada para o rastreamento?
• Caso no retorno à consulta esta paciente apresentar uma mamografia com
classificações BI-RADS 1 ou BI-RADS 2, qual a periodicidade para realizar uma nova
mamografia de rastreamento conforme Diretrizes do MS ?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO/NÃO FEZ
Solicitou mamografia
1,0 - 0
bilateral
Identificou fatores de
risco: idade > 50 anos,
nulípara, menarca (1ª
menstruação) precoce 3,0 (4 a 5 itens) 1,5 (2 a 3 itens) 0 (1 item)
(<12 anos), obesidade E
uso de terapia de
reposição hormonal
Faixa etária: 50-69 anos 1,5 - 0
Periodicidade: 2 anos 1,5

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3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
• O rastreamento de neoplasia mamária no Sistema Ú nico de Saúde é realizado
conforme as Diretrizes de Detecção Precoce do Câncer de Mama do Ministério
da Saúde, sendo a mamografia bilateral o exame de escolha, na faixa etária de
50 a 69 anos de idade. Neste caso clínico, a paciente não apresenta critérios de
alto risco para câncer de mama, sendo preconizado a realização da mamografia
a cada dois anos.

• Os fatores de risco para câncer de mama que podemos identificar nesta


paciente são: idade maior que 50 anos, nulípara, menarca precoce (idade da
primeira menstruação menor que 12 anos), obesidade e uso de terapia de
reposição hormonal.
ESTAÇÃO 4
Mulher, 54 anos, vem a consulta médica em uma Unidade de Saúde da Família
para solicitar exames de rotina. Refere que a última consulta e os últimos exames
foram feitos há 4 anos. Sem queixas e sem doenças prévias. Casada e G2P2A0. Ao
exame: sem alterações, PA 140x90 mmHg e IMC 32.
TAREFA:
1. Cite pelo menos duas perguntas que seriam pertinentes na anamnese
2. Qual(is) exame(s) laboratorial(is) e de imagem você solicitaria em se tratando
de exames de rastreamento?
3. Além dos exames de rastreamento, o que você solicitaria a paciente para trazer
no retorno?
4. Qual(is) orientação(ões) a ser (em) feitas nesta consulta?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO
1.Questionou sobre tabagismo e/ou etilismo. 1,0 0,5 (1 item) 0
1.Questionou sobre histórico familiar de HAS, DM e/ou 1,0 0,5 (1 item) 0
eventos cardiovasculares.
2.Solicitou Glicemia de jejum, perfil lipídico e pesquisa 1,0 0,5 (1 item) 0
de sangue oculto nas fezes.
2.Solicitou Coleta de citologia oncótica/Papanicolau. 1,0 - 0
2.Solicitou Mamografia. 1,0 - 0
3.Solicitou realização de curva pressórica. 1,0 - 0
4 Orientou mudança no estilo de vida. 1,0 - 0

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3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
TRATA-SE DE UMA PACIENTE FEMININA DE 54 ANOS, CASADA COM VIDA SEXUAL
ATIVA, SEM HISTÓ RICO DE DOENÇAS PRÉVIAS EM CONSULTA DE ROTINA PARA
SOLICITAÇÃO DE EXAMES DE RASTREAMENTO. RECOMENDA-SE QUESTIONAR
SOBRE HÁBITOS DE VIDA (ETILISMO, TABAGISMO E SEDENTARISMO), BEM COMO
HISTÓ RICO FAMILIAR DE HAS, DM OU EVENTOS CARDIOVASCULARES. NESTE CASO
É RECOMENDADO RASTREAR: DISLIPIDEMIA, HAS, DIABETES MELITO, TABAGISMO,
USO DE ÁLCOOL, OBESIDADE, CÂNCER DE COLO DE Ú TERO, CÂNCER DE MAMA E
CÂNCER COLORRETAL. É NECESSÁRIO JÁ ABORDAR MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA
DEVIDO A ALTERAÇÃO PRESSÓ RICA MOMENTÂNEA E IMC AUMENTADO.
ESTAÇÃO 1
• Paciente de 53 anos, sexo masculino, portador de HAS, DM insulinodependente e
obesidade grau III, em acompanhamento irregular, chega à unidade de saúde apoiado por
dois vizinhos e acompanhado da esposa que relata dificuldade respiratória de piora
progressiva com cerca de 2h de duração. Foi iniciada após episódio de dor torácica em
aperto, irradiando para o epigastro, de forte intensidade, com duração de
aproximadamente 40min, sem fator desencadeante, de melhora ou piora identificados. É
associada à diaforese fria e náuseas. Ao exame físico, constata-se taquidispneia com
incapacidade de verbalização, cianose perioral, extremidades frias e úmidas e estertores
crepitantes em todo o campo pulmonar o que impossibilita uma adequada ausculta
cardiovascular. PA=240x120mmHg, FC=126bpm, FR=32irpm e SatO2 a.a.=78% .

• TAREFA:
• Qual a cor compatível com a classificação de risco e vulnerabilidades deste paciente, segundo o
Protocolo de Manchester modificado para a Atenção Básica?
• Qual é o tempo médio de atendimento previsto pelo referido protocolo?
• Que ações do Suporte Básico de Vida (BLS) devem ser instituídas para o caso?
• Como o médico deve proceder para solicitar regulação e transferência deste usuário?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO/NÃO FEZ
VERMELHA 1,0 - 0
Imediato (0 min) 1,0 -
Manter o paciente com 3,0 (5 itens) 1,5 (3 itens) 0 (menor que 3 itens)
cabeceira elevada a 45°,
monitorar sinais vitais e
oximetria de pulso,
oferecer O2 suplementar
e puncionar acesso
venoso calibroso
Cadastrar paciente no 2,0 (2 itens) 1,0 (1 iten) 0
CROSS e solicitar
transporte via TRUE

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3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
• Trata-se de um paciente com provável quadro de IAM complicado com
Edema Agudo de Pulmão. Por se tratar de uma emergência (classificação
VERMELHA – atendimento imediato) e considerando-se que a Atenção
Básica conta com baixa densidade tecnológica e não detém de recursos
para dar resolutividade ao caso, deve-se fornecer Suporte Básico de Vida
(BLS) através de posicionamento adequado, monitorização de sinais vitais e
oximetria de pulso, oferta de O2 suplementar e punção de acesso venoso
calibroso. Além disso, para se proceder à regulação de urgência, deve-se
cadastrar o caso no CROSS (sistema de regulação do SUS) e solicitar
transporte via TRUE (plataforma para requisição de transporte sanitário de
urgência - SAMU). Não é objetivo da questão verificar se o aluno conhece
os métodos para confirmação diagnóstica ou as medicações preconizadas
para a abordagem terapêutica.
OBSTETRÍCIA
ESTAÇÃO 5
Mulher, 25 anos, G1P0A0, do lar, sem vícios, está em trabalho de parto
espontâneo, internada na maternidade. Ao exame tocoginecológico, apresenta
dinâmica uterina de 3 contrações de 45 segundos em 10 minutos, de moderada
intensidade e colo fino, com 5 cm de dilatação, apresentação cefálica, em -2 de De
Lee, bolsa rota, líquido amniótico meconial +++/4. Durante a ausculta intermitente
dos batimentos cardíacos fetais, foi percebida FCF de 180 bpm. Foi solicitada a
cardiotocografia. Os sinais vitais da paciente são: PA 120 x 70 mmHg, FC 98 bpm

TAREFAS:
1. Qual a categoria segundo o Sistema de Monitorização Fetal Intra-parto?
2. Qual a conduta inicial?
3. Sendo a conduta inicial inefetiva, qual a conduta final?
Cardiotocografia
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO
Citou Classe II 3,0 - 0
Citou (medidas de) reanimação fetal 2,0 - 0
Indicou cesárea imediata 2,0 - 0

EXCELENTE BOM SATISFATÓRIO RUIM SOFRÍVEL


3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA

O caso em questão é uma categoria II (taquicardia fetal), e


está indicado como medida inicial, a reanimação fetal intra-
útero. Após realizar as manobras de reanimação fetal intra-
útero (o aluno NÃO precisa detalhar: hidratação, decúbito
lateral esquerdo, oxigenoterapia, infusão IV de glicose e
etc), NÃO houve alteração do padrão da monitorização, ou
seja, permanece em Categoria II. Então, deve ser indicada
resolução imediata via alta (cesárea), por sofrimento fetal.
ESTAÇÃO 4
Primigesta, 18 anos, raça negra, com idade gestacional de 38 semanas e 3 dias. Vem
à consulta de pré-natal do Projeto Nascer, com queixa de diminuição da
movimentação fetal nas últimas 36 horas. Paciente é tabagista e apresentou
elevação da pressão arterial na última consulta (PA = 147 x 91 mmHg) há 3 dias, que
está sendo investigada. Ao exame físico, movimentação fetal ausente, PA = 130 x 92
mmHg, CTG (cardiotocografia) com feto hipoativo, PBF (perfil biofísico fetal) 4/8
(MBV (maior bolsão vertical) = 1,8 cm) e Doppler com IP (índice de pulsatilidade) da
artéria cerebral média abaixo do percentil 5 e IP (índice de pulsatilidade) da artéria
umbilical acima do percentil 95.

TAREFA:
• Quais são os fatores de risco que a paciente apresenta?
• Qual a hipótese diagnóstica correta? Justifique a sua resposta com os dados do caso clínico
• Qual sua conduta neste caso?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO/NÃO FEZ
Citou idade, primigesta, 1,0 (3 ou 4 itens) 0,5 (2 itens) 0 (1 item)
negra, tabagista
Citou hipertensão 1,0 (2 itens) 0,5 (1 item) 0
gestacional, pré eclâmpsia

Citou oligodramnia 1,0 - 0


Citou centralização fetal 1,0 - 0
Citou sofrimento fetal 1,5 - 0
agudo
Indicou interrupção da 1,5 - 0
gestação

EXCELENTE BOM SATISFATÓRIO RUIM SOFRÍVEL


3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
• Trata-se de uma adolescente, primigesta, negra e tabagista (fatores
de risco para hipertensão gestacional - pré-eclâmpsia e sofrimento
fetal) que refere diminuição da movimentação após elevação da
pressão arterial no termo da gestação e que tem todos os exames de
avaliação da vitalidade fetal comprometidos. Não há porque esperar
mais tempo, uma vez que o feto é maduro e está em sofrimento.
CLÍNICA MÉDICA
ESTAÇÃO 1
• HOMEM, 45 ANOS, VEM AO SEU CONSULTÓ RIO REFERINDO QUE, 20 DIAS APÓ S RETORNAR DE
UMA PESCARIA NA REGIÃO AMAZÔ NICA, PASSOU A APRESENTAR FEBRE, INDISPOSIÇÃO,
INAPETÊNCIA E DOR NAS PANTURRILHAS, COM COLORAÇÃO ALARANJADA NA PELE.

• TAREFA:
• Qual a hipótese diagnóstica correta?
• Qual a causa da coloração alaranjada da pele?
• Quais os meios de transmissão da doença?
• Quais as possíveis complicações da doença?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO
Citou leptospirose? 2,0 - 0
Citou vasculite e icterícia? 1,5 (2 itens) 0,75 (1 item) 0
Citou urina de roedores (ratos)? 1,5 - 0

Citou síndrome de W eil OU lesão renal-hepática- 2,0 - 0


pulmonar

EXCELENTE BOM SATISFATÓRIO RUIM SOFRÍVEL


3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
• Trata-se de um caso de Leptospirose, pois o paciente esteve em
ambiente com umidade, onde pode ter entrado em contato com
urina de roedores silvestres pela falta do uso de botas (EPI) ou com
objetos contaminados com urina ressecada destes animais. Na
evolução da infecção pode ocorrer mialgia (dor nas panturrilhas), vai
acontecer uma vasculite (lesão causada pela fase de leptospiremia)
que associada a icterícia (lesão imune do tecido hepático onde vão se
localizar as leptospiras) dará a cor alaranjada da pele, e nas formas
mais graves pode ocorrer falência renal e hepática, acompanhada de
sangramento pulmonar (síndrome de W eil) e óbito.
ESTAÇÃO 2
Mulher, 25 anos, refere picos febris de 40°C há 12 horas. Temporariamente, a febre cedeu após
uso de paracetamol. Porém, retorna e agora é acompanhada de calafrios, piora do estado geral e
cefaléia holocraniana. Há 3 horas, notou o aparecimento de lesões “avermelhadas” em tronco e
membros superiores. Nega tosse, coriza, vômitos, diarréia e alterações de consciência. Exame físico:
PA 130 x 65 mmHg, FC 110 bpm, FR= 22 ipm, sinais de Brudzinky e Kernig positivos. Foi submetida à
coleta de líquor: Glicose: 10 mg/dl Proteina: 210mg/dl Gram: diplococos gram negativo e
Tomografia de Crânio que teve resultado normal.
• TAREFA:
• Qual o diagnóstico correto?
• Qual a etiologia correta?
• Qual o tratamento imediato?
• Qual a medida de proteção para a população em contato?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO
Citou meningite bacteriana? 2,0 - 0
Citou meningogoco OU Neisseria 1,5 - 0
meningitidis?
Citou Iniciar ceftriaxone OU ampicilina OU 2,0 1,0 (se falar só 0
penicilina cristalina OU antibioticoterapia? antibioticoterapia)

Citou profilaxia aos contactantes íntimos 1,5 0,75 (se falar só 0


com rifampicina OU ciprofloxacino profilaxia)

EXCELENTE BOM SATISFATÓRIO RUIM SOFRÍVEL


3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
• Trata-se de um caso Meningite causada por N. meningitidis. O aluno
deve reconhecê-lo pelos sinais e sintomas, bem como, pela análise do
líquor que tem diminuição da glicose e diplococos gram negativo. O
tratamento com antibióticos deve ser feito para a paciente. A
profilaxia com antibióticos deve ser feita para os contactantes
íntimos.
ESTAÇÃO 1
Homem, 75 anos, hipertenso, tabagista e diabético. Em uso irregular de
formoterol inalatório. Relata falta de ar há 1 ano ao caminhar 1 quadra
e tosse matinal há meses, porém, se apresenta ao pronto socorro por
piora da dispnéia há 2 dias. Não sabe relatar sobre episódios de febre
ou mudança no padrão da tosse. Saturação: 87% em ar ambiente.
Frequência respiratória: 23 IRPM. Ao exame: Leve esforço respiratório,
com estertores crepitantes em bases bilateralmente.

TAREFA:
1. Qual o diagnóstico sindrômico?
2. Cite 4 diagnósticos etiológicos.
3. Qual a conduta imediata mais adequada?
4. Como essa conduta deve ser feita?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO/NÃO FEZ

Citou insuficiência 1,0 - 0


respiratória aguda OU
distúrbio respiratório agudo
OUsíndrome do desconforto
respiratório agudo
DPOC exacerbado/ TEP 4,0 (4 ou 5 itens) 2,0 (2 ou 3 itens) 0 (1 item)
(tromboembolismo
pulmonar) / insuficiência
cardíaca descompensada /
pneumonia
Citou oferecer oxigênio 1,0 - 0
suplementar
Citou cateter nasal OU 1,0 -
máscara de venturi

EXCELENTE BOM SATISFATÓRIO RUIM SOFRÍVEL


3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
Trata-se de um paciente com DPOC inadequadamente tratado que
interna por insuficiência respiratória aguda. O diagnóstico definitivo
não é possível de ser realizado pelas informações fornecidas no
entanto o aluno deve reconhecer a síndrome respiratória aguda,
relatar os diagnósticos diferenciais, que vão guiar a investigação e
tratar imediatamente a dessaturação com cateter nasal ou venturi.
ESTAÇÃO 2
Homem, 64 anos, negro, encaminhado por dor óssea na região lombar.
Traz exames: Hb 9g/dL, VCM 90 fL, VHS 130mm, Rouleaux, Cálcio
6,5mg/dL (normal de 4,7 a 5,2mg/dL)

TAREFA:
• Quais exames (coleta de sangue periférico) devem ser solicitados
inicialmente?
• Frente a alteração do cálcio, qual a intervenção para prevenir danos renais e
neurológicos?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO/NÃO FEZ
Solicitou Eletroforese de 3,0 (2 itens) 1,5 (1 item) 0
Proteínas E Imunofixação
Solicitou função renal OU 3,0 (2 itens) 1,5(1 item) 0
uréia E creatinina
Prescreveu Bisfosfonato 1,0 - 0
OU Pamidronato OU
ácido zoledrônico

EXCELENTE BOM SATISFATÓRIO RUIM SOFRÍVEL


3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
Mieloma Múltiplo

• Quais exames devem ser solicitados inicialmente (coleta de sangue


periférico)?
Eletroforese de Proteínas (EP) e Imunofixação (IF) devem ser
solicitados para confirmação do diagnóstico. Creatinina, uréia e Cálcio
iônico para avaliar complicações.
• Frente a alteração do cálcio, qual a intervenção para prevenir danos
renais e neurológicos?
Este exame é o Cálcio iônico. Os bisfosfonatos comumente usados
neste contexto são o Pamidronato ou o ácido zoledrônico.
ESTAÇÃO 3
Mulher, 56 anos, refere dor ao caminhar, subir e descer escadas, há cerca
de 1 ano. Já usou antiinflamatórios não-esteroidais e analgésicos, sem
melhora. Peso: 86 kg;altura: 1,54m;IMC: 36,3. Traz radiografias (anexo).

TAREFAS:
1 - Qual a hipótese diagnóstica?
2 - Descreva pelo menos 3 alterações na radiografia
3 - Cite pelo menos 2 medidas para o tratamento não-farmacológico
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO/NÃO FEZ

Diagnosticou osteoartrose (gonartrose) 1,0 - 0


Descreveu redução dos espaços mediais 2,0 - 0
bilateralmente
Descreveu osteófitos em platôs tibiais 1,0 - 0
Descreveu osteófitos em côndilo femoral e tibial 1,0 - 0
medialmente
Recomendou perda de peso 1,0 - 0

Recomendou alongamento OU hidroginástica 1,0

EXCELENTE BOM SATISFATÓRI RUIM SOFRÍVEL


O
3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
O aluno deverá identificar a doença : Osteoartrose (gonartrose) e
alterações radiográficas presentes.
A imagem sobre a mesa consiste em: osteoartrose em joelhos
(gonartrose), mostrando redução dos espaços articulares mediais,
osteófitos em platôs tibiais e no côndilo femoral medial e tibial medial.
A conduta não farmacológica consiste em orientar a paciente sobre a
perda de peso, realização de hidroginástica e alongamento.
PSIQUIATRIA
ESTAÇÃO 6
Homem, 18 anos, vem à consulta trazido pela mãe e irmã de 21 anos.
Mãe relata que, há 2 semanas, paciente abandonou a escola porque
achava ser perseguido pelos professores e ouvia vozes falando que seus
colegas queriam matá-lo. Tem tido dificuldade para dormir e acorda
assustado achando que a polícia vem prendê-lo. A piora da concentração
em sala de aula aumentou e fez com que abandonasse os estudos.
Afastou-se dos amigos. Durante a consulta está desatento e anda pela
sala olhando para o teto, como se ouvisse vozes dirigidas a ele.
TAREFA:
• Qual a hipótese diagnóstica?
• Qual classe de psicotrópicos deve ser prescrita?
• Qual terapia de apoio deve ser indicada?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO/NÃO FEZ
Citou Esquizofrenia E/OU 3,0 - 0
Psicose
Citou Neuroléptico E/OU 2,0 - 0
Anti-Psicótico
Citou Psicoterapia 2,0 - 0

EXCELENTE BOM SATISFATÓRIO RUIM SOFRÍVEL


3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
Trata-se de jovem estudante de 18 anos que dispara gatilho para a
instalação de um Episódio Esquizofrênico com Delírios de Perseguição
e Alucinações Auditivas. O aluno precisa reconhecer que os sintomas
psicóticos, de inicio agudo, prejudicam gravemente sua concentração
em sala de aula. A Insônia que o deixa acordado, com medo de ser
preso pela polícia, perturba o sono dos familiares, que precisam
trabalhar no dia seguinte. Delírios de Perseguição e Alucinações em
jovem são típicos de um primeiro Surto de Esquizofrenia. O tratamento
de primeira escolha deve ser um Neuroléptico, também conhecido
como Anti Psicótico. Nas primeiras semanas de tratamento com anti
psicótico é recomendável acompanhamento médico psiquiátrico com
Psicoterapia de Apoio ao paciente e familiares.
ESTAÇÃO 5
Você é o médico que está atendendo em uma UBS de um município de
100.000 habitantes. Atende uma mulher de 37 anos, trazida pelos familiares.
A paciente não aceita entrar sozinha e conversa pouco. Os familiares relatam
que há cerca de 1 mês a paciente está mais isolada, vai ao trabalho mas não
consegue permanecer o período todo, não aceita ir para encontros com
amigos (algo que antes gostava muito), tem se alimentado pouco e por vezes
com crises de choro. Negam quadro de agitação, alteração do sono, episódios
semelhantes prévios, comorbidades clínicas ou uso de substâncias psicoativas.
Acreditam que o quadro tenha relação com grave dificuldade financeira que o
paciente tem enfrentado.

• TAREFA:
1) Qual a hipótese diagnóstica correta?
2) Qual o questionamento importante a ser feito neste caso?
3) Qual instrumento ambulatorial da rede pública deve ser utilizado?
4) Caso fosse iniciar o tratamento medicamentoso, quais seriam as opções
disponíveis e mais seguras para este caso?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO
“Transtorno depressivo maior, episódio único” 2,0 1,0 (se disser: Depressão) 0
OU “Episódio Depressivo Maior”
Se o paciente apresenta pensamentos de 1,0 0 0
morte/ideação suicida
CAPS II (Centro de Atenção Psicossocial II) 2,0 1,0 (se disser: CAPS OU 0
Ambulatório)
Fluoxetina e Sertralina 2,0 1,0 (se disser apenas um 0
deles)

EXCELENTE BOM SATISFATÓRIO RUIM SOFRÍVEL


3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
Trata-se de um paciente com quadro típico de Episódio depressivo
maior e faz-se necessário investigar sobre pensamentos de
morte/ideação suicida, dado importante para planejamento do
cuidado. O CAPS II (disponível tendo em vista a quantidade de
habitantes do município) é o principal recurso ambulatorial público
para tratamento e seguimento. O início do tratamento do episódio
único, disponível na rede e mais seguro caso ocorra tentativa de
suicidio, é feito com os inibidores seletivos da receptação de
serotonina, neste caso Sertralina e Fluoxetina.
ESTAÇÃO 6
• Professora, 27 anos, procura atendimento após fracasso recente de
relacionamento amoroso. Desde então, tem tido dificuldade para
dormir e quase sempre acorda às 3h da manhã. Não tem apetite e
perdeu 3 kg. A sua concentração em sala de aula piorou, perdeu o
interesse pelos alunos e tem frequentes crises de choro durante o
dia. Afastou-se dos amigos e colegas recentemente.
• TAREFA:
• Qual a hipótese diagnóstica correta?
• Qual classe de psicotrópicos deve ser administrada?
• Qual o tratamento não-farmacológico?
CHECKLIST
ITENS CORRETO PARCIAL INCORRETO
Citou Episódio Depressivo Maior (não 3,0 - 0
considerar apenas “Depressão” e
“Depressão Maior” como correto. Tem que
dizer Episódio)
Citou Antidepressivo (considerar correto se 2,0 - 0
disser Inibidor da Recaptação da Serotonina
OU Tricíclico)
Citou Psicoterapia 2,0 - 0

EXCELENTE BOM SATISFATÓRIO RUIM SOFRÍVEL


3,0 2,0 1,5 1,0 0,0
DEVOLUTIVA
• Trata-se de uma paciente jovem insucesso amoroso recente que
dispara gatilho para a instalação de um Episódio Depressivo Maior. O
aluno precisa reconhecer que os sintomas de perda de peso, insônia
terminal, perda do interesse nos alunos e dificuldade de
concentração os quais são típicos de Depressão Maior. O tratamento
de primeira escolha deve ser um antidepressivo, de preferência um
Inibidor Seletivo de Recaptação de Serotonina. Os Tricíclicos também
podem ser indicados. Considerando a idade e o nível intelectual da
paciente, a Psicoterapia pode ser associada à Psicofarmacoterapia.
OSCES DO CICLO CLÍNICO
QUE ENTRAM NOS NOSSOS TEMAS
2022-2 e 2023-1
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
CLÍNICA MÉDICA
GINECOLOGIA
PSIQUIATRIA
CIRURGIA

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