Catecismo Resumido
Catecismo Resumido
Catecismo Resumido
1. SINAL DA CRUZ
In nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti. Amen.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
4. GLÓRIA AO PAI
Gloria Patri et Fílio ed Spirítui Sancto, sicut erat in principio, et nunc, et sernper,
et in saécula saeculórum. Amen.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre.
Amém.
6. SALVE RAINHA
Salve, Regina, mater misericórdiae, vita, dulcédo et spes nostra, salve. Ad te
clamàmus, éxsules fílii Hevae. Ad te suspiràmus geméntes et flentes in hac
lacrimárum valle. Eia ergo, advocáta nostra, illos tuos misericórdes oculos ad nos
converte. Et Iesum, benedíctum fructus ventris tui, nobis post hoc exsílium
osténde. O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria.
Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós
bradamos, os degredados filhos de Eva; a vós suspiramos, gemendo e chorando
neste vale de lágrimas. Eia, pois advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos
a nós volvei; e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito o fruto do vosso
ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria.
9. ATO DE FÉ
Meu Deus, eu creio firmemente em tudo que vós, Verdade infalível, revelastes, e que
a santa Igreja nos propõe para crer. E creio explicitamente em Vós, único Deus
verdadeiro em três Pessoas iguais e distintas, Pai, Filho e Espírito Santo; e no Filho
encarnado e morto por nós, Jesus Cristo, o qual dará a cada um, segundo os seus
méritos, o prêmio ou o castigo eterno. Segundo esta Fé quero sempre viver. Senhor,
aumentai a minha fé.
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Meu Deus, espero da vossa bondade, pelas vossas promessas e pelos méritos de
Jesus Cristo nosso Salvador, a vida eterna e as graças necessárias para merecê-la
com as boas obras, que eu devo e quero fazer. Senhor, que eu não seja envergonhado
eternamente.
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Fórmula Catequética: 1º Amar a Deus sobre todas as coisas; 2º Não tomar seu santo nome em
vão; 3º Guardar domingos e festas; 4º Honrar pai e mãe; 5º Não matar; 6º Não pecar contra a
castidade; 7º Não furtar; 8º Não levantar falso testemunho; 9º Não cobiçar a mulher do próximo;
10º Não desejar as coisas alheias.
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16. OS CINCO PRECEITOS GERAIS DA IGREJA
1º Ouvir Missa inteira nos domingos e festas de preceito.
2º Não comer carne na sexta-feira e nos outros dias proibidos, e jejuar nos dias
prescritos.
3º Confessar-se pelo menos uma vez a cada ano, e comungar ao menos na
Páscoa.
4º Prover as necessidades da Igreja contribuindo segundo as leis ou costumes.
5º Não celebrar solenemente as núpcias nos tempos proibidos.
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7. Enterrar os mortos.
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A DOUTRINA CRISTÃ
Até a pergunta 26, o Catecismo expõe as verdades que devem ser aceitas com necessidade de
meio para a salvação. Necessidade de meio significa que sem a fé explícita nestas verdades é
absolutamente impossível ser justificado e se salvar. Necessidade de preceito significa a
necessidade de crer em certas verdades porque a Igreja assim estabeleceu. Aertnys-Damen, em
sua Theologia Moralis (Tomus I, Casale: Marietti, 1956, p. 290-291), afirmam que são certamente
objeto da necessidade de meio as seguintes verdades: [1] que Deus é o Criador de todas as coisas,
[2] e dará uma Recompensa eterna aos homens, que será castigo aos maus e prêmio aos bons (o
que corresponde às perguntas de 1 a 18 do Catecismo). E também afirma que são provavelmente
tais, as seguintes verdades: [1] que na única essência de Deus há três Pessoas coeternas, e [2] que
Jesus Cristo é a Segunda destas Pessoas, o Filho Eterno de Deus, que se encarnou, morreu e
ressuscitou dos mortos, operando assim a Redenção dos homens (o que corresponde às
perguntas de 19 a 26 do Catecismo).
"A mesma Igreja, nossa mãe, sustenta e ensina que Deus, princípio e fim de todas as
coisas, pode ser conhecido com certeza pela razão humana por meio das coisas criadas,
porque desde a criação do mundo, as coisas invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua
divindade, são visíveis por meio das criaturas (Rm 1, 20)" (Concílio Vaticano I, Dei Filius,
cap. 2).
"O fundamento da filosofia religiosa dos modernistas assenta sobre a doutrina que
chamamos agnosticismo. Por força desta doutrina, a razão humana fica inteiramente
reduzida à consideração dos fenômenos, isto é, só das coisas perceptíveis e pelo modo
como são perceptíveis; nem tem ela direito nem aptidão para transpor estes limites. E daí
segue que não é dado à razão elevar-se a Deus, nem conceder-lhe a existência, nem
mesmo por intermédio dos seres visíveis. Segue-se, portanto, que Deus não pode ser de
maneira alguma objeto direto da ciência; e também com relação à história, não pode
servir de assunto histórico. Postas estas premissas, todos percebem com clareza qual não
deve ser a sorte da teologia natural, dos motivos de credibilidade, da revelação externa.
Tudo isto os modernistas rejeitam e atribuem ao intelectualismo, que chamam ridículo
sistema, morto já há muito tempo" (São Pio X, Pascendi Domini Gregis, DH 3475).
2. Quem é Deus?
Deus é o Ser perfeitíssimo, Criador e Senhor do Céu e da Terra.
"A Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana, crê e confessa que há um só Deus vivo e
verdadeiro, Criador e Senhor do céu e da terra, onipotente, eterno, imenso,
incompreensível, infinito em inteligência, em vontade e em toda perfeição; o qual, sendo
uma substância única por natureza, absolutamente simples e imutável, deve ser
declarado distinto do mundo em realidade e pela essência, bem-aventurado em si e por
si, e inefavelmente excelso sobre tudo o que existe ou se pode conceber fora dele"
(Concílio Vaticano I, Dei Filius, cap. 1).