Livro 1 - Bibliologia & Pentateuco
Livro 1 - Bibliologia & Pentateuco
Livro 1 - Bibliologia & Pentateuco
BIBLIOLOGIA &
PENTATEUCO
ISAIAS B. F. DE SOUZA
EDIÇÃO 1 - 2023
ÍNDICE
DECLARAÇÃO........................................................................004
CREMOS................................................................................005
BIBLIOLOGIA.........................................................................009
PENTATEUCO.........................................................................050
REFERÊNCIAS........................................................................148
DECLARAÇÃO
Declaração de Fé
BIBLIOLOGIA
ESTUDO SISTEMÁTICO DA BÍBLIA
1 - INTRODUÇÃO
A introdução bíblica trata do estudo introdutório e
auxilia das Sagradas Escrituras que nos leva a uma melhor
compreensão dos fatos da Bíblia. Um ponto saliente nele é
a história da Bíblia mostrando como ela chegou até nós.
Apesar de ser a Bíblia um livro divino, veio a nós por canais
humanos, manifestando a vontade de Deus através de uma
linguagem humana, para que o homem possa entendê-lo.
Por essa razão, a Bíblia faz alusão a tudo o que é terreno e
humano. Menciona países, montanhas, rios, desertos,
mares, climas, solos, estradas, plantas, produtos, minérios,
comércio, dinheiro, línguas, raças, usos, costumes, culturas,
etc. Isto é, Deus, para fazer-se compreender, vestiu a Bíblia
da nossa linguagem, bem como do nosso modo de
compreender.
O autor da Bíblia é Deus, mas os escritores foram os
homens.
5 - AS DIVISÕES DA BÍBLIA
O Cânon do Antigo Testamento, como o temos
atualmente, ficou completo desde o tempo de Esdras, após
445 a.C.. O Antigo Testamento, entre os judeus, tem as três
divisões (Lc. 24.44): LEI, PROFETAS e ESCRITOS.
9 - A BÍBLIA HEBRAICA
Nos tempos de Jesus Cristo os judeus consideravam
formado o cânon sagrado do Velho Testamento encerrado
por Esdras e Neemias e, daí por diante, ninguém mais ousou
alterá-lo. Embora mais recentemente alguns queiram
demonstrar que a formação do cânon seja posterior, o que
não tem qualquer sombra de dúvida é que ele já estava
formado nos tempos de Cristo. Os judeus dividem os vinte e
quatro livros da sua Bíblia nas seguintes partes: A Lei (Torá),
os Profetas (Nebiím) e os Escritos (Ketubim).
O Novo Testamento faz referências a esta tríplice
divisão, sendo que Jesus, Felipe e Paulo falaram da Lei e
dos Profetas, e tanto os Evangelhos como os Atos dos
Apóstolos mencionam constantemente a “Escritura” do
Velho Testamento.
A Bíblia Hebraica começa, portanto, com o livro de
Gênesis e termina com o de II Crônicas, fato que explica a
frase de Jesus em S. Lucas 11:51, quando o Mestre, para
condenar todos os crimes cometidos diante do altar,
12 - MANUSCRITOS ORIGINAIS
Apesar de que nós, muitas vezes, ouvimos falar dos
manuscritos originais, é um falto notável que, de todos esses
escritos sagrados, pelo que sabemos, não há nenhum
verdadeiramente original, nem no Velho Testamento e nem
no Novo Testamento, em existência. Em alguns casos,
quando estes preciosos documentos tornaram-se velhos,
15 - TRADUÇÕES DA BÍBLIA
B) A HÉXAPLA, DE ORÍGENES
1º - O texto hebraico.
2º - O texto grego traduzido do hebraico.
3º - A versão de Áquila.
4º- A versão de Simaco.
5º - A Septuaginta.
6º - A versão de Teodocião.
C) A VERSÃO VULGATA
No século II da era cristã, o latim substituiu o grego e
ficou por muitos anos, a linguagem diplomática da Europa.
Jerônimo, o homem mais sábio de seu tempo em assuntos
bíblicos, realizou uma versão em 387-405 d.C., e tinha 60
anos quando iniciou a tarefa. Esta versão ficou conhecida
como “Vulgata” significando versão popular, corrente, do
povo. Esta versão baseou-se na héxapla de Orígenes. Por
mil anos a Vulgata foi a Bíblia mais usada em quase toda a
Europa, foi também a base de inúmeras traduções para
outras línguas. Foi decretada como a Bíblia oficial da Igreja
Romana no Concílio de Trento em 1546.
G) VERSÃO ALMEIDA
João Ferreira d’Almeida foi ministro do Evangelho da
Igreja Reformada Holandesa, em Batávia, então capital da
ilha de Java, na Oceania. Batávia é agora a moderna
H) A TRADUÇÃO BRASILEIRA
16 - OS LIVROS APÓCRIFOS
Nas Bíblias de edição romana, o total é de 73, porque
esta seita, desde o Concílio de Trento, em 1546, incluiu ao
Cânon do Antigo Testamento 7 livros apócrifos, além de 4
acréscimos ou apêndices a livros canônicos, acrescentando
assim, ao todo, 11 escritos apócrifos.
A palavra “apócrifo”, significa literalmente “escondido,
oculto”, isto em referência a livros que tratavam de coisas
secretas, misteriosas, ocultas. No sentido religioso, o termo
17 - OS LIVROS PSEUDOEPIGRÁFICOS
Há ainda outros escritos espúrios relacionados tanto
com o Antigo Testamento como com o Novo Testamento.
São chamados de pseudoepigráficos. Os do Antigo
Testamento pertencem à última parte do período
interbíblico. Todos os livros dessa classe apresentam-se
como tendo sido escritos por santos de ambos os
Testamentos, daí seu título, pseudoepigráficos. São, na
maioria, de natureza Apocalíptica. Nunca foram
reconhecidos por nenhuma Igreja. Os principais do Antigo
Testamento chegam a 26.
Os referentes ao período do Novo Testamento também
nunca foram reconhecidos por ninguém como tendo
canonicidade. São cheios de histórias ridículas e até
indignas de Cristo e seus apóstolos. Os principais somam 24
livros.
Obs.: Aos nossos 39 livros canônicos do Antigo
Testamento, os católicos os chamam de “protocanônicos”.
Os 7 livros que chamamos apócrifos, os católicos os
chamam de “deuterocanônicos”, e os livros que chamamos
de pseudo-epigráficos, eles chamam de “apócrifos”.
18 - OS LIVROS PERDIDOS
19 - ABREVIAÇÕES OU REFERÊNCIAS
PENTATEUCO
INTRODUÇÃO AO PENTATEUCO
Pentateuco, no grego pentateucos, cinco livros. Esse
nome se dá à coleção dos primeiros cinco livros do Antigo
Testamento: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio.
O conjunto desses cincos livros, na Bíblia, são também
chamados de: Livro da Lei (Js. 1:7,8; Mt. 5:17); Lei de
Moisés (I Rs. 2:3; Ed.7:6; Lv. 2:22); Lei do Senhor (II Cr.
31:3; Lc. 2:23); Livro de Moisés (II Cr. 25: 3,4); Livro da Lei
de Deus/Senhor (Js. 24:26, II Cr. 17:9).
Todas essas designações do Pentateuco dão a
entender que os cincos livros eram tidos como um só
volume, como ainda se vê nos manuscritos judaicos, ainda
que citados pelos vários nomes das palavras iniciais.
O LIVRO DE GÊNESIS
O Autor
A posição bastante antiga de hebreus e cristãos é a de
que Moisés, guiado pelo Espírito de Deus, escreveu
Gênesis. O livro termina trezentos anos antes do nascimento
de Moisés. Por isso, Moisés só poderia ter recebido as
informações mediante revelação direta de Deus, e por via de
registros históricos a que tivesse acesso, que tinham sido
transmitidos por seus antepassados. (Am. 3:7). Sobre a
história da criação usada por Moisés, sem dúvida foi escrita
bem antes, talvez por Abraão, ou Noé, ou Enoque. Quem
sabe? A escrita era comum antes dos dias de Abraão.
Em Ur, como em todas as cidades importantes da
Babilônia, haviam muitas bibliotecas. Sem dúvida Abraão
recebeu as tradições e registros de Sem, sobre a história da
criação, da queda do homem e do dilúvio. Sem dúvida
Abraão registrou tudo o que aconteceu com ele e com as
promessas que Deus lhe fez. Usou placas de barro, para
serem guardadas posteriormente.
A criação (Gn. 1 e 2)
O livro se inicia com estas palavras: “No princípio criou
Deus os céus e a terra”. Nestas simples palavras temos a
declaração da Bíblia quanto à origem deste universo
material. Deus fez com que todas as coisas surgissem pela
palavra do seu poder. Ele falou e o universo foi formado.
Quem era o Deus mencionado tantas vezes nos
primeiros trinta e um versículos do Gênesis? “No Princípio
era o verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus” (Jo. 1:1).
“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de
muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos
nestes últimos dias pelo Filho” (Hb. 1:1). Aqui vemos aquele
que nos redimiu por seu precioso sangue, nosso Salvador,
aparecendo como Criador desde universo. Alguém afirmou
que Deus Pai é o arquiteto, Deus Filho é o construtor, e Deus
Espírito Santo é o embelezador do universo. Sem dúvida
isso é verdade!
Podemos observar que o Deus da criação - Deus-Pai -
se revela:
(1) na Bíblia como um ser infinito, eterno, autoexistente e
como a causa primária de tudo o que existe (Sl. 90:2).
(2) como um ser pessoal que criou Adão e Eva à sua imagem
(1:27). Como eles foram criados à imagem de Deus, podiam
comunicar-se com Ele e ter comunhão de modo pessoal.
(3) como um ser moral que criou tudo bom e, portanto, sem
pecado. E que ao terminar a Sua criação, observou que era
“muito bom” (1:31).
A atividade da criação
“... criou Deus os céus e a terra” (1:1). O verbo “criar” é usado
exclusivamente em referência a uma atividade que somente
Deus pode realizar. Significa que Ele criou a matéria e a
substância, que antes nunca existiram. “A terra estava sem
forma e vazia” (1:2). A Bíblia diz que no princípio da criação
a terra estava informe, vazia e coberta por trevas. “...e o
Espírito de Deus pairava por sobre as águas” (1:2). Águas”
não significam os oceanos e mares como conhecemos hoje,
mas a condição gasosa da matéria existente antes deles.
O método que Deus usou na criação foi o poder da Sua
palavra: “E disse Deus...”. Noutras palavras, Deus falou e os
céus e a terra passaram a existir. Toda a Trindade, e não
apenas o Pai, desempenhou sua parte na criação.
O próprio Filho é a Palavra (“Verbo”) poderosa, através
de quem Deus criou todas as coisas. Semelhantemente, o
Espírito Santo desempenhou um papel ativo, como vimos
acima, é descrito como “pairando” (“se movia”) sobre a
criação, preservando-a e preparando-a para as atividades
criadoras adicionais de Deus. Moisés passa a descrever a
Queda (Gn. 3 e 4)
Deus criou o homem à sua própria imagem a fim de o
homem ter comunhão com Ele. Mas o homem separou-se
de Deus pelo pecado. Adão e Eva foram criados em estado
de inocência, mas com poder de escolha. Foram dotados de
mente clara e coração puro, com capacidade de somente
fazer o bem. Foram provados sob as circunstâncias mais
favoráveis.
Satanás, o autor do pecado, agindo por meio de uma
serpente, tentou-os a duvidar da Palavra de Deus. Eles
cederam à tentação e falharam na prova. Os resultados são
apresentados em Gênesis 3. separam-se de Deus, a terra
foi amaldiçoada, e a tristeza encheu-lhes o coração. “E porei
inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua
semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”
(Gn. 3:15).
Como consequência do pecado, Deus traria a
inimizade; mas, em sua infinita misericórdia, Deus promete
Aquele que iria redimir os homens do pecado. A semente da
mulher (Jesus) destruiria as obras do diabo. Esta é a
primeira profecia divina logo após a queda do homem.
O LIVRO DE ÊXODO
O Autor
Dois pontos relacionados com este livro têm causado
controvérsias: a data do êxodo e a autoria do livro. Duas
datas diferentes são propostas:
a) uma primeira data que deriva de I Reis 6:1, onde está
escrito que o êxodo ocorreu 480 anos antes do quarto ano
do reinado de Salomão. Esta declaração estabelece a data
do êxodo em 1445 a.C. Em Juízes 11:26, Jefté afirma que
Israel ocupara sua própria terra há 300 anos, o que permite
datar a conquista de Canaã em aproximadamente 1400 a.C.
Por isso, essa cronologia do êxodo ficaria entre 1445 – 1405
a.C.
b) os críticos liberais da Bíblia propõem uma data
posterior, para o êxodo, em cerca de 1290 a.C., com base
em suposições a respeito dos governantes egípcios, bem
como uma data arqueológica do século XIII a.C. sobre a
destruição de cidades cananeias durante a conquista de
Canaã.
Há também discordância no tocante à autoria deste
livro. Intérpretes modernos geralmente consideram o livro
como uma obra conjunta, preparada por vários escritores.
Por outro lado, a tradução judaica desde os tempos de Josué
(Js. 8:31-35), bem como o testemunho de Jesus (Mc. 12:26),
do cristianismo primitivo, e dos eruditos conservadores
contemporâneos, atribuem a Moisés a origem do livro.
A escravidão (Ex. 1)
O livro de Gênesis é a história de uma família. O livro
do Êxodo é a história de uma nação. Os filhos de Jacó
haviam conquistado grande favor por causa do seu irmão
José. Depois que José morreu e uma nova dinastia
ascendeu ao trono do Egito, a riqueza e o grande número
dos filhos de Israel os fizeram objeto de desconfiança. Lendo
os versículos 8 a 14, podemos ver que o poderio do povo
hebreu aumentou muito e isso amedrontava os egípcios. As
alegrias e direitos do povo hebreu então terminam.
Faraó decreta três decretos e leis. O primeiro
sujeitando os hebreus a trabalhos forçados (v.12). O
segundo que os recém-nascidos hebreus homens deveriam
ser mortos (vv.15,16) mas, as parteiras temeram a Deus e
não fizeram como o rei do Egito ordenou (v.17). O terceiro
decreto, que todos os meninos recém-nascidos, filhos de
estrangeiras fossem atirados no rio (v.22).
As dez pragas:
1) As águas do Nilo converteram-se em sangue (Ex. 7:14-
21).
2) As rãs (Ex. 8:1-1).
3) Os piolhos (Ex. 8:16-19).
4) As moscas (Ex. 8:20-28).
5) A peste nos animais (Ex. 9:1-7).
6) As úlceras (Ex. 9:8-12).
7) Saraiva nas plantações (Ex. 9:22-35).
8) Dos gafanhotos (Ex. 10:1-20).
9) Trevas (Ex. 10:21-29).
Os Dez Mandamentos:
Primeiro: “Não terás outros deuses diante de mim” (20:3)
Segundo: “Não farás para ti imagem de escultura...” (20:4)
Terceiro: “Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em
vão...” (20:7)
Quarto: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar”
(20:8)
Quinto: “Honra teu pai e tua mãe...” (20:12)
Sexto: “Não matarás” (20:13)
Sétimo: “Não adulterarás” (20:14)
Oitavo: “Não furtarás” (20:15)
Nono: “Não dirás falso testemunho” (20:16)
O TABERNÁCULO
O LIVRO DE LEVÍTICO
O Autor
Levítico é o terceiro livro de Moisés. Mais de cinquenta
vezes, o livro declara que seu conteúdo encerra as palavras
e a revelação que Deus deu diretamente a Moisés para
Israel, as quais Moisés, a seguir, reduziu à forma escrita.
No Novo Testamento, Jesus fez referência a um trecho
de Levítico e o atribui a Moisés (Mc. 1:44). O apóstolo Paulo
refere-se ao trecho deste livro ao afirmar: “Moisés
descreve... dizendo...” (Rm. 10:5). Entretanto, os críticos
atribuem Levítico a um escritor sacerdotal de época muito
posterior, rejeitando assim, a autenticidade do testemunho
bíblico. Este livro data de 1445-1405 a.C.
Ele foi escrito para instruir os israelitas e seus
mediadores sacerdotais, acerca do seu acesso a Deus por
meio do sangue expiatório e para expor o padrão divino da
vida santa que deve ter o povo escolhido de Deus. Ele inicia
apresentando cinco ofertas. Deus com isso quer ensinar a
realidade do pecado e que ele espera um sacrifício todos os
dias por eles. A seguir fazemos uma correlação das ofertas
com Jesus através de uma palavra chave:
1. O Holocausto – Submissão de Cristo a favor do mundo
(Lv. 1).
2. Oferta de Manjares – Serviço de Cristo na vida (Lv. 2).
3. Oferta Pacífica – Serenidade de Cristo na vida (Lv. 3).
O Holocausto (Lv. 1)
O termo hebraico traduzido por “holocausto” significa
“aquilo que sobe” para Deus. O sacrifício era totalmente
queimado, o que significava que a total consagração do
crente a Deus é essencial à adoração verdadeira. Além de
ser um sacrifício de consagração por parte do ofertante, o
sacrifício do holocausto constituía-se ainda em: oferta de
expiação, sacrifício oferecido pelos já salvos e sacrifício
perpétuo.
Esse sacrifício tinha um ritual que envolvia os seguintes
elementos e ações:
1. A oferta de um animal sem defeito (Lv. 1:3).
2. O ofertante trazia pessoalmente o animal à tenda (Lv. 1:3).
3. O ofertante punha as mãos sobre o animal (Lv. 1:4).
4. O ofertante matava o animal (Lv. 1:5).
O LIVRO DE NÚMEROS
O autor
A autoria de Números é historicamente atribuída a
Moisés:
(1º) Pelo Pentateuco judaico e o Samaritano.
(2º) Pela tradição judaica.
(3º) Por Jesus e pelos escritores do NT.
(4º) Pelos escritores antigos (cristãos).
(5º) Pelos estudiosos conservadores contemporâneos.
(6º) Pelas evidências internas do próprio livro. Moisés, sem
dúvida, escreveu um diário durante as peregrinações no
deserto, e mais tarde dispôs o conteúdo em forma de
narrativa, pouco antes de sua morte.
Este livro foi escrito por volta do ano 1405 a.C.
O LIVRO DE DEUTERONÔMIO
O Autor
Este livro foi escrito por Moisés e entregue a Israel
como um documento do Concerto, para ser lido por extenso
por todo o povo, a cada sete anos. É provável que Moisés
tenha escrito o livro pouco antes da sua morte, pois cobre
um período de dois meses, incluindo os trinta dias de luto
por ele. Foi escrito por volta de 1405 a.C.
As Bênçãos
Bendito serás tu na cidade e bendito serás no campo.
Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o
fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas
ovelhas.
Bendito o teu cesto e a tua amassadeira.
Bendito serás ao entrares e bendito ao saíres.
O Senhor fará que sejam derrotados os teus inimigos.
O Senhor determinará que a bênção esteja em teu
celeiro.
O Senhor te constituirá para Si em povo santo.
O Senhor te dará abundância de bens.
O Senhor te abrirá o Seu bom tesouro, o céu.
O Senhor te porá por cabeça, e não por cauda.
As Maldições
Maldito o homem que fizer uma imagem de escultura,
ou de fundição.
Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe.
Maldito aquele que mudar os marcos do seu próximo.
Maldito aquele que fizer o cego errar o caminho.
Maldito aquele que perverter o direito do estrangeiro,
do órfão e da viúva.
Maldito aquele que se deitar com a madrasta, porque
profanaria o leito de seu pai.
Maldito aquele que se ajuntar com animal.
Maldito aquele que se deitar com sua irmã, filha de seu
pai, ou filha de sua mãe.
Maldito aquele que se deitar com sua sogra.
Maldito aquele que ferir ao seu próximo em oculto.
Maldito aquele que aceitar suborno para matar pessoa
inocente.
Maldito aquele que não confirmar as palavras desta Lei,
não as cumprindo.
Todas estas bênçãos prometidas seriam dadas em
decorrência da obediência à Lei, caso contrário, seriam
mudadas em maldição. Os versículos 47 a 49 do capítulo 28
fala que Israel serviria aos inimigos que o Senhor enviaria
contra eles e que colocariam sobre o seu pescoço um jugo
de ferro.
REFERÊNCIAS