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Agradecimentos
Agradeço, também à minha família, por toda a sua dedicação e apoio, e aos meus
amigos que serviram de exemplo e motivação. Se esquecer, por toda a sua colaboração,
um agradecimento à empresa AddVolt, na qual sem eles não ia ser possível a realização
deste tipo de dissertação.
W Muito grata!
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Resumo:
As startups são um tipo de empresa que tem tido cada vez mais uma maior notoriedade
e captado a atenção de diversos stakeholders, dado o sucesso que tem alcançado e os
produtos diferenciadores que oferecem ao mercado através de uma gestão e
características diferentes das empresas tradicionais.
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Para o desenvolvimento deste estudo são utilizadas metodologias quantitativas e
qualitativa, nomeadamente um estudo de caso de uma startup portuguesa já
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internacionalizada. São apresentados ao longo da dissertação, resultados obtidos de uma
análise estatística simples para uma caracterização do mercado e da empresa em estudo,
tal como uma entrevista semiestruturada, e a comparação dessa informação com os
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Abstract:
The internationalization is a strategy assumed by the companies with the goal of grows,
cost reduction, attracting new resources, technologies and processes among other
purposes.
Startups are a type of company, that has become having more notoriety and attract the
attention of many stakeholders, because of their success that they have achieving and
for the different and innovated products that offer to the market , among the different
management and strategies developed comparing to the traditional companies.
The purpose of this dissertation is to understand how it is define the exporter activity of
startups and how the process of internationalization of startups differs from the
traditional companies.
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For the development of this study, are used a quantitative and qualitative methodology,
namely a case study of a Portuguese company, already internationalized. Are presented
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throughout of the dissertation, results from a simple statistic analyze for the
characterization of the market and the startup under study, as a semi structured
interview and a comparison of that information with the results and theories of the
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theoretical framework.
All the conclusions are based from the information and results obtained throughout the
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study and the case worked, as an example. Their internationalization was adapted
throughout the process, both at the strategy and way of actuation, taking in to account of
all their needs, on the basis of trial-error and with the catchment of important partners
for their success.
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Índice geral
1.1 Internacionalização......................................................................................... 5
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1.1.5.2 Equitiy Based ................................................................................... 19
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4.2.2. Pontos Chaves da Entrevista ................................................................. 67
Netgrafia ........................................................................................................................ 83
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Índice de Gráficos
Índice de Imagens
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Índice de Tabelas
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Tabela 11: Resultados Financeiros da AddVolt ............................................................. 51
Tabela 12: Quadro Comparativo Demográfico do Perfil Geral vs AddVolt .................. 52
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Tabela 13:Quadro Comparativo Financeiro do Perfil Geral vs AddVolt ....................... 53
Tabela 14: Quadro Resumo - Entrevista CEO AddVolt ................................................ 71
Tabela 15: Enquadramento Teórico VS Estratégia AddVolt ......................................... 73
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CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
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As startups têm vindo a ter um papel muito importante na economia em Portugal,
contribuindo para o seu crescimento e dinamismo. Apesar de estarem bastante
associadas a ideias desenvolvidas muitas das vezes em ambientes educativos, como em
Universidades, estas destacam-se sobretudo pelos produtos e/ ou serviços inovadores.
Este tipo de empresa capta cada vez mais a atenção de investidores a nível mundial,
dado a forma como são criadas e toda a sua gestão, principalmente da capacidade de
resposta e a adaptação à incerteza e ao risco. As suas características contribuem para um
rápido desenvolvimento da empresa, fugindo aos padrões da típica empresa a que o
mercado estava habituado, como por exemplo do desenvolvimento de um plano de
negócio e estudo de mercado, que tenha um resultado positivo, antes da sua criação, o
que não acontece numa startup.
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não só para atraírem novos investimentos, como também, como estratégia de
crescimento tanto a nível corporativo como económico. Desde logo, no início da sua
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criação, muitas já nascem com um pensamento e direcionadas para o mercado
estrangeiro, as chamadas Born Global.
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Mas será que a tomada de decisão de internacionalização de uma startup é igual a outro
tipo de empresa? E o processo de internacionalização e a capacidade de ultrapassar as
dificuldades serão muito diferentes? Em Portugal as startups têm uma grande atividade
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exportadora?
São estas as grandes questões que irão estar na base do desenvolvimento desta
dissertação. Pretende-se com esta perceber se as empresas do tipo startup são ou não
internacionalizadas e como é desenvolvido o processo de internacionalização de uma
startup .
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demográficos das startups existentes em Portugal, percebendo se estas tem bons
resultados económicos e se e como direcionam as suas atividades para o estrangeiro.
Por fim na última parte, são apresentadas as principais conclusões desta investigação.
Pretende-se, assim, que a informação obtida, nesta dissertação de tese, possa ser
utilizada por outras empresas ou até mesmo no desenvolvimento de estudos mais
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específicos dentro do tema.
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CAPÍTULO II – REVISÃO DE LITERATURA
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1.1 Internacionalização
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esta mesma visão no entanto acrescentam que este processo é realizado “no sentido do
contexto doméstico para mercados estrangeiros e vice-versa” ( citado em Souza &
Fenili, 2012, p. 104).
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Johanson e Mattsson (1988) e Johanson e Vahlne (1990) apresentam uma definição
mais direcionada para o fator relacional na qual caracterizam a internacionalização
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2012, p. 104).
Noutro ponto de vista, Ahokangas (1998) dá-nos uma definição mais direcionada para a
disponibilidade de recursos, a qual caracteriza como um processo na qual existe
desenvolvimento e acumulação de produtos com o intuito de serem utilizados e
movimentados para atividades no mercado internacional. (citado em Souza & Fenili,
2012).
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A decisão estratégica de uma empresa relativamente à internacionalização, segundo
Andersen e Buvik (2002), pode ser analisada e assentada segundo duas linhas de
pesquisa: a abordagem económica, que se fundamenta em decisões racionais tendo em
vista a maximização de lucro, a alocação de recursos, com objetivo de obter vantagem
competitiva, e a abordagem comportamental, que baseia numa análise percetiva de
atitudes, comportamentos, conhecimento e relações. (citado em Kretschmer & Garrido,
2019).
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Quando uma empresa inicia o processo de internacionalização, necessita de perceber se
tem as condições e capacidades necessárias para tal, para que consiga destacar-se das
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restantes empresas e saber como ira alcançar vantagem competitiva (Rua & Melo,
2015).
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Alguns autores como Vasconcelos e Cyrino (2000) e Trvisan (2008) afirmam que “os
paradigmas de internacionalização incorporam duas correntes de pensamento distintas:
as teorias económicas e as teorias comportamentais. No primeiro grupo encontra-se as
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Modelo de Uppsala
O Modelo de Uppsala é uma das teorias mais antigas sendo considerada uma das
pioneiras, que explica o processo de internacionalização. Este modelo sustenta que “ é
provável que uma empresa inicie as suas vendas externas via exportação e com um
comprometimento limitado diante desses mercados, normalmente próximos ao país sede
da empresa geograficamente”, é um processo que se desenvolve gradualmente e
normalmente em países próximos em que também existe uma distância psíquica menor.
(Dalmoro, 2008, pp. 62-63)
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A distância psíquica diz respeito àquilo que os meios de gestão consideram diferenças
entre mercados, ao qual estão contemplados certos fatores como a língua, o
envolvimento politico, social e legal, formas de gestão e de negócios, desenvolvimento
de infraestruturas, estruturas corporativas entre outros, que afetam a maneira como as
empresas funcionam e trabalham. (Sirimarco, Silva, & Rocha, 2020). Á medida que
uma empresa vai aumentando o seu conhecimento e o seu comprometimento com o
mercado externo, esta distância vai diminuindo, podendo assim desenvolver e arriscar o
seu processo de internacionalização para países onde há uma maior distância psíquica.
(Dalmoro, 2008).
Aprofundando esta teoria ao longo dos anos, surge o conceito de networks, ou redes,
explicando a importância dessas no processo de internacionalização, na qual este
“concentra-se nos laços cognitivos e sociais que se formam entre os atores que mantêm
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relacionamentos dos negócios, relacionamentos específicos com atores envolvidos. “
(Silva, Chagas, & Siqueira, 2012, p. 117). O relacionamento que uma empresa
desenvolve com outra é considerado uma forma mais potente de conseguir abertura para
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entrar noutros mercados. Por isto, este aperfeiçoamento da teoria, mostra que as
empresas podem começar por se internacionalizar para países onde já têm alguma rede
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Segundo Dunning (2001), o paradigma eclético, também conhecido por Teoria de OLI,
é sustentado pela análise de três fatores/vantagens que devem ser tomadas em conta na
decisão de internacionalização das empresas (citado em Souza & Fenili, 2012):
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acesso mais favorável a informações, insumos e mercados.” (Da Rosa & Rhoden, 2007,
p. 690).
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da efetivação de acordos”. (Souza & Fenili, 2012, p. 106). Ou seja, uma empresa deve
analisar se os ativos que possui são vantajosos e se podem ser aproveitados
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internamente ou vender para outras empresas. Caso a empresa pretenda desenvolver
esses ativos irá assim internalizar esses fatores, o que irá levar a uma diminuição de
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Estes fatores devem ser analisados todos juntos pois encontram-se interligados e devem
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1.1.3 Motivações para a Internacionalização
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motivações surgem da “fase de vida do produto (Vernon, 1996) das imperfeições no
mercado (Hymer, 1983) e do aumento da concorrência no país de origem (Vernon
1966)” ( citado em Leite, Moraes & Salazar, 2016, p. 533).
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No entanto Simões (1997) classifica as motivações em 5 grupos:
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As motivações Push, de impulsionamento, são aspetos que advêm do mercado
doméstico e afetam a empresa, maioritariamente numa perspetiva negativa, como “por
exemplo, alta concentração de mercado, pequenos mercados, ausência de procura,
políticas do governo “ (Kubíčková, Votoupalová, & Toulová, 2014, p. 321).
As motivações Pull, de atração, estão associadas a ações dos mercados externos que
atraem positivamente as empresas para se internacionalizarem para esses países, de
forma obterem investimento direto estrangeiro. Estas motivações partem do pressuposto
win-win, ou seja são demonstradas de forma a cada uma das partes ficarem a beneficiar,
pois as empresas têm regalias e os países melhoram os seus níveis de produtividade bem
como de competitividade. (Sekliuckiene, 2013).
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2002)
- Lucros;
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- Produto único ou vantagem tecnológica: quando uma empresa tem um produto único
capaz de dar resposta ao cliente ou utiliza alta tecnologia comparativamente aos seus
concorrentes, consegue ter uma grande vantagem competitiva;
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- Economias de escala;
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