Artigo Orçamento Público - Ednézio Carvalho Santiago - Turma A
Artigo Orçamento Público - Ednézio Carvalho Santiago - Turma A
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RESUMO
O Orçamento Público, a partir de sua origem, é a estratégia do Estado para direcionar
o planejamento obrigatório para todos os entes da federação. Este artigo trata do
histórico do orçamento público no Brasil e sua aplicabilidade. Como parte da análise
desta aplicabilidade, toma-se o município baiano de Conceição do Coité. Partindo do
pressuposto das ondas de aplicação do orçamento público, sendo estas: a Lei de
Responsabilidade Fiscal - Lei Complementar n. 101/2000; o Estatuto das Cidades –
Lei n. 10.527/2001; e o Orçamento Impositivo, inserido na Constituição Federal pela
Emenda Constitucional n. 86/2015, sua análise se dá com o objetivo de analisar os
efeitos delas na gestão pública. Como estratégia metodológica, foram utilizadas
revisões de literatura de livros e artigos acerca do tema. Conclui-se que os orçamentos
públicos são fundamentais para a execução do princípio da transparência pública, da
possibilidade de participação e do controle da sociedade na elaboração e execução do
orçamento anual. A modernização da gestão pública, a partir da Lei da
Responsabilidade Fiscal, permite a participação e execução do controle social sobre a
administração pública em todas suas esferas. Por outro lado, o orçamento impositivo
deu oportunidade para que os integrantes do Poder Legislativo possam realmente
efetivar suas ações, prometidas durante as campanhas eleitorais, antes restritas
apenas aos Chefes do Poder Executivo a oportunidade de realizar seu plano de
governo. Tem-se então a dualidade das leis orçamentárias, pois na prática cotidiana,
estas são consideradas “ficcionais”, uma vez que os princípios da transparência e da
participação não são respeitados.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Orçamento Público
2.1.1 Conceito
2.1.3 Espécies
2.1.4 Princípios Orçamentários
2.1.4.1 Princípio da exclusividade
Para Ostroski (2010), como nenhuma despesa pode ser realizada sem
ter dotação previamente estabelecida, havendo a necessidade de realizar
despesas não previstas ou além do limite fixado, o Chefe do Poder Executivo
pode encaminhar um novo projeto de lei, solicitando autorização para abertura
destes créditos adicionais.
A definição e regramento específicos dos créditos adicionais, bem como
extraordinários estão delineados pela Lei n. 4.320/67.
Harada (2016) diz que a LOA é o orçamento fiscal relativo aos três
poderes, no caso da União, fundos, órgãos e entidades da administração direta
e indireta, fundações instituídas e mantidas pelo poder público, além do
orçamento da seguridade social, observado o princípio da universalidade.
Ainda segundo o autor, a consciência do exercício financeiro da LOA com o
ano civil, ocorre desde o Brasil-Império e destaca a obrigatoriedade do Poder
Executivo transferir os recursos para os demais poderes e para o Ministério
Público até o dia 20 de cada mês, sob a forma de duodécimo.
3Considerações Finais
HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 25. ed. rev., atual. e ampl. São
Paulo: Atlas, 2016.